Nomenclatura De Navio Flashcards

1
Q

PROA

A

É a extremidade anterior do navio no sentido de sua marcha normal. Quase sempre tem a forma exterior adequada para mais facilmente fender o mar

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2
Q

POPA

A

É a extremidade posterior do navio. Quase sempre, tem a forma exterior adequada para facilitar a passagem dos filetes líquidos que vão encher o vazio produzido pelo navio em seu movimento, a fim de tornar mais eficiente a ação do Leme e do hélice.

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3
Q

MEIA NAU

A

Parte do casco compreendida entre proa e popa. As palavras proa, popa e meia nau não definem uma parte determinada do casco, e sim uma região cujo tamanho é indefinido. Em seu significado original, o termo meia nau referia-se à parte do casco próxima do plano diametral, isto eh, equidistante dos lados do navio.

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4
Q

CASCO

A

É o corpo do navio sem mastreacao, ou aparelhos acessorios, ou qualquer outro arranjo. Normalmente, o casco não possui uma forma geométrica definida, e a principal característica de sua forma é ter uma plano de simetria (plano diametral) que se imagina passar pelo eixo da quilha. Da forma adequada do casco dependem as qualidades náuticas de um navio: resistência mínima a propulsão, mobilidade e estabilidade de plataforma.

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5
Q

BORDOS

A

São as duas partes simétricas em que o casco é dividido pelo plano diametral. Boreste (BE) é a parte a direita e Bombordo (BB) é a parte a esquerda, supondo-se o observador situado no plano diametral e olhando para a proa, em Portugal se diz estibordo ao invés de BE.

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6
Q

A VANTE E A RÉ

A

Diz se que qualquer coisa é de vante ou está a vante (AV), quando está na proa; e que é de ré ou está a ré (AR), quando está na popa. Se um objeto está mais para a proa do que outro, diz se que está por ante-a-vante (AAV);3: se está mais para a popa, diz se por ante-a-ré (AAR)

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7
Q

LINHA DAGUA (somente navios de guerra)

A

Faixa pintada de proa a popa cuja aresta inferior é a linha de flutuação leve

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8
Q

OBRAS VIVAS / OBRAS MORTAS (OV/OM)

A

Parte do casco abaixo/acima do plano de flutuação em plena carga.

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9
Q

CARENA

A

É o invólucro do casco nas obras vivas.

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10
Q

COSTADO

A

Invólucro do casco acima da linha dagua. Durante a construção, é o revestimento do casco acima do bojo.

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11
Q

BOJO

A

Contorno de transição entre a parte quase horizontal (ou fundo) e a parte quase vertical da carena.

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12
Q

BOCHECHAS OU AMURAS

A

Partes curvas do costado junto à roda de proa. Amura também é uma direção qualquer entre a proa e o traves.

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13
Q

ALHETAS

A

Partes curvas do costado junto à popa, de ambos os bordos.

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14
Q

DELGADOS

A

Partes da carena mais afinadas de ambos bordos da roda de proa e do cadaste.

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15
Q

BALANÇO DE PROA/POPA

A

Parte da proa/popa por ante-a-vante/ ante-a ré da quilha.

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16
Q

CORPO DE PROA/POPA

A

Metade do navio por ante-a vante/ ante-a ré da meia nau.

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17
Q

QUILHA

A

Peça disposta em todo o comprimento do casco no plano diametral e na parte mais baixa do navio. Constitui a espinha dorsal e é a parte mais importante do navio, qualquer que seja o seu tipo; nas focagens e nos encalhes, por exemplo, é a quilha que suporta os maiores esforços.

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18
Q

FORRO EXTERIOR

A

Revestimento do casco no costado e na carena.

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19
Q

BORDA

A

Limite superior do costado, que pode terminar no convés ou elevar-se um pouco, constituindo a borda-falsa.

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20
Q

BORDA FALSA

A

É de chapa mais leve que o costado. Possui saídas d’água com portinholas e serve para proteção.

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21
Q

SAÍDAS DAGUA

A

Aberturas na borda com grade ficou portinhola que escoam grandes massas. Não confundir com embornal.

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22
Q

AMURADA

A

Parte interna dos costados. O termo é mais comumente usado para se referir a parte interna da borda falsa.

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23
Q

RODA DE PROA OU RODA

A

Peça robusta que é o prolongamento quase vertical da quilha, formando o extremo de vante do navio. Tem um rebaixo chamado “alefriz” no qual é cravado o topo do chapeamento exterior.

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24
Q

ALEFRIZ

A

Nome dado aos entalhes laterais praticados na quilha, roda de proa, cadaste ou painel de proa; servem para receber as tábuas de resbordo e os topes de todas as outras que constituem o forro da embarcação na proa e na popa.

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25
Q

BICO DE PROA

A

Parte externa da proa

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26
Q

TALHA-MAR

A

Aresta externa da proa, ou peça que constitui essa aresta, colocada externamente a roda de proa. Serve para dar apoio ao gurupés e para dar elegância. Também pode ser as peças de madeira que sobressaem na roda de proa ( navios de madeira), ou prolongamento da roda de proa ( navios de aço).

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27
Q

FIGURA DE PROA

A

Emblema ou busto no extremo superior da roda de proa.

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28
Q

PAINEL DE POPA OU PAINEL

A

Parte do costado na popa entre as alhetas.

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29
Q

GRINALDA

A

Parte superior do painel de popa

30
Q

ALMEIDA

A

Parte curva do costado na popa, logo abaixo do painel.

31
Q

CADASTE

A

Peça semelhante à roda de proa que constitui o extremo de ré do navio. Também possui alefriz. Os navios de 1 só hélice possuem cadaste interior e cadaste exterior.

32
Q

CLARA DO HÉLICE

A

Espaço onde trabalha o hélice dos navios de um só. Limitados pelos cadastes interior e exterior, abobada e soleira.

33
Q

CALCANHAR

A

Parte saliente(no fundo de alguns navios) formada pelo pé do cadastes parte extrema posterior da quilha. É comum nos navios de Leme compensado ( melhora a estabilidade)

34
Q

SUPERESTRUTURA

A

Construção sobre o convés principal que se estende ou não de um bordo ao outro, cuja abertura é, em geral, ainda um convés.

35
Q

CASTELO DE PROA E TOMBADILHO

A

Superestruturas nas extremidades a vante e a ré, acompanhada de elevação de borda.

36
Q

SUPERESTRUTURA CENTRAL

A

É a superestrutura a meia nau. Também chamada incorretamente de espardeque.

37
Q

POÇO

A

Espaço entre a superestrutura central e o castelo do tombadilho. É limitado lateralmente pelas amuradas.

38
Q

BOSSO DO EIXO

A

Saliência na carena em torno do eixo.

39
Q

FUNDO DO NAVIO

A

Parte do casco da quilha ao bojo. Fundo chato= fundo de prato.

40
Q

DUPLO FUNDO

A

Constituído do forro exterior e do forro interior do fundo. É divido em compartimentos estanques que podem ser usados como tanques.

41
Q

DUPLO FUNDO PARCIAL

A

É o que não ocupa todo o compartimento do fundo da carena.

42
Q

ESTRUTURA DO CASCO

A

Consta da ossada (ou esqueleto) e do forro exterior (chapeamento). A é constituída pelas vigas longitudinais e transversais, e pelos reforços locais. A continuidade das peças é muito importante, principalmente a das vigas longitudinais.

43
Q

FORRO EXTERIOR

A

Revestimento do casco no costado e na carena

44
Q

CHAPEAMENTO EXTERIOR DO CASCO

A

A função principal é impermeabilizar, mas também é parte importante da estrutura para a resistência aos esforços longitudinais. As fiadas mais importantes são: a da cinta, a do bojo e a do resbordo. * AS CHAPAS DISPOSTAS NA MESMA FILEIRA DE CHAPEAMENTO CONSTITUEM UMA FIADA DE CHAPAS.

45
Q

RESBORDO

A

A primeira fiada de chapas do forro exterior do fundo, de ambos os lados da quilha.

46
Q

CINTA, CINTURA OU CINTADO

A

Intersecção do convés resistente com o costado. Fica quase sempre na altura do convés principal, por normalmente ser este o convés resistente. A fiada de chapas do costado na altura da conta também recebe esses 3 nomes. É continua de proa a popa, tem a mesma largura em todo o comprimento do navio, e suas chapas tem maior espessura.

47
Q

Vigas e chapas longitudinais

A

Junto com o chapeamento exterior do casco e o chapeamento do convés resistente, contribuem para a resistência aos esforços longitudinais .

48
Q

QUILHA

A

É a peça mais importante, que suporta os maiores esforços.

49
Q

SOBREQUILHA

A

Peça semelhante a quilha, assentada sobre as cavernas.

50
Q

LONGARINAS OU LONGITUDINAIS

A

Peças colocadas de proa a popa, na parte interna das cavernas, ligando-as entre si.

51
Q

SICORDA

A

Peças de proa a popa num convés ou coberta, ligando os vais entre si.

52
Q

TRINCANIZ

A

Fiadas de chapas mais próximas dos costados; em cada convés, normalmente de maior espessura.

53
Q

Vigas e chapas transversais

A

Junto com as anteparas estruturais, resistem aos esforços transversais.

54
Q

CAVERNAS

A

Peças curvas fixadas na quilha 3 perpendiculares a esta. Espaçamento é o intervalo entre duas cavernas contíguas. Gigante : é uma caverna reforçada. CAVERNA mestra : a caverna situada na seção mestra.

55
Q

BALIZAS

A

São os braços das cavernas acima do bojo.

56
Q

HASTILHAS

A

Chapas verticais em casa caverna, que aumenta a altura destas do fundo ao bojo.

57
Q

VAUS

A

Vigas de bombordo e boreste em cada caverna que sustentam os conveses e cobertas e atracam as balizas das cavernas.

58
Q

CAMBOTAS

A

São as cavernas que armam a popa, determinando a configuração da Almeida.

59
Q

BUCARDAS

A

Peças horizontais que contornam por dentro do bico de proa ou a popa.

60
Q

VAUS INTERMEDIÁRIOS

A

São de menores dimensões que os vaus, e colocados entre estes para ajudar a suportar o pavimento onde o espaçamento dos vaus é maior que o usual

61
Q

Vaus secos

A

São os vaus do porão,mais espaçados que os outros e que não recebem assoalho.

62
Q

LATAS

A

Vaus que não são contínuos de bb a bê. São colocados na altura de uma enora ou de uma escotilha. Ligam entre si os chaços das escotilhas e as cavernas.

63
Q

PÉS DE CARNEIRO

A

Coluna que suporta os vaus quando o espaço entre as anteparas é grande, ou para distribuir um esforço local.

64
Q

BOSSO DO EIXO

A

Saliência na carena em torno do eixo.

65
Q

TÚNEL DO EIXO

A

Alojam o eixo desde a praça de máquinas até a bucha do eixo. É estanque e cabe um homem dentro.

66
Q

RECESSO DO TÚNEL

A

Parte de um tunel de seção ampliada. Ex. Os recessos do tunel do eixo, que geralmente têm maior altura junto à praça de máquinas e a bucha do eixo.

67
Q

TUBO TELESCÓPICO DO EIXO

A

Por onde o eixo atravessa o casco. Nele são colocados o engaxetamento e a bucha do eixo.

68
Q

TUNEL DE ESCOTILHA OU TUNEL VERTICAL

A

Espaço vertical que comunica escotilhas que se superpõem. É também o espaço vertical limitado pelas anteparas que comunicam as escotilhas de dois conveses não adjacentes (ex. Espaço entre a praça de máquinas e o convés principal)

69
Q

ANTEPARA DE COLISÃO A VANTE/ A RÉ

A

É a primeira antepara transversal estanque a partir de vante/ré.

70
Q

ANTEPARA TRANSVERSAL

A

Pode ou não se estender de um bordo ao outro