Nódulo e CA de tireóide Flashcards

1
Q

Quais os tumores de tireóide bem diferenciados?

A
  • Carcinoma papilífero
  • Carcinoma folicular
  • Carcinoma de células de Hurthle
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Q

Quais os tumores pouco diferenciados da tireóide?

A
  • Carcinoma medular de tireóide
  • Carcinoma anaplásico
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3
Q

Qual o fator de risco ligado o linfoma de tireóide?

A

Tireoidite de Hashimoto (60x)

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4
Q

Características que sugerem um nódulo tireoidiano maligno

A
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5
Q

Diarréia + nódulo tireoidiano

A

Carcinoma medular de tireóide

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6
Q

Qual o tumor maligno mais comum da tireóide?

A

Carcinoma papilífero

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7
Q

Epidemiologia do carcinoma papilífero

A
  • Mulheres (2:1)
  • 20-40 anos
  • Prognóstico excelente
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8
Q

Tall cells

A

Tumor papilífero, comum em idosos, mais agressivo que o tradicional

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9
Q

Características patológicas do carcinoma papilífero

A
  • Grãos de café (núcleos aumentados com aspecto fissurado)
  • Vidro fosco (cromatina hipodensa)
  • Corpos de psamoma (grupamento de células calcificadas)
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10
Q

Diagnóstico de Carcinoma papilífero

A

PAAF

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11
Q

Principal fator de risco para carcinoma papilífero

A
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12
Q

O carcinoma papilífero normalmente invade linfonodos regionais, não sendo um indicador de mal prognóstico, observado até mesmo em microcarcinomas (<1cm) V ou F?

A

Verdadeiro

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13
Q

Quais os sítios de metástase mais comuns no carcinoma papilífero?

A
  1. Pulmão
  2. Ossos
  3. SNC
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14
Q

Quadro clínico do carcinoma papilífero

A

Eutireoidiano, com massa de crescimento lento, indolor em região cervical, associado a linfonodomegalia ipslateral
Obs:. Tumores avançados podem cursar com rouquidão e disfagia

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15
Q

Diagnóstico de carcinoma papilífero

A
  1. USG: evidencia se é cístico ou sólido
  2. USG com doppler: avalia a vascularização do nódulo; Classificação CHAMMAS
  3. PAAF: fecha o diagnóstico
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16
Q

Fatores que predispõe mal prognóstico no carcinoma papilífero (6)

A
  1. > 40 anos
  2. Sexo masculino
  3. Presença de metastase
  4. Extensão: extratireoidiana ou invasão capsular
  5. Tamanho > 4cm
  6. Pouco diferenciado
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17
Q

Tratamento carcinoma papilífero

A
  • > 1 cm ou < + extensão extratireoidiana ou exposição à radiação = Tireoidectomia total
  • Microcarcinoma (<1cm): Lobectomia + istmectomia
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18
Q

Principal complicação da radioablação

A
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19
Q

Tratamento carcinoma papilífero

A
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20
Q

Qual tumor de tireóide não tem diagnóstico confirmado com PAAF?

A

Carcinoma folicular

21
Q

Qual o principal fator de risco para carcinoma folicular?

A

Carência de iodo

22
Q

Principal forma de disseminação do carcinoma folicular

A

Hematogênica

23
Q

Principal forma de disseminação do carcinoma papilífero

A

Linfática

24
Q

Epidemiologia do carcinoma folicular

A
  • Mulheres >50 anos
25
Q

Diagnóstico de carcinoma folicular

A

Analise histopatológica da peça cirurgica

26
Q

Qual é a forma mais agressiva do carcinoma folicular?

A

Carcinoma das células de Hurthle

  • Abundância em células oxifílicas (oncócitos)
27
Q

Diferenças entre o carcinoma folicular e o carcinoma de células de Hurthle

A
  • O carcinoma das células de Hutrhle não capta bem ¹³¹I
  • Seu acometimento costuma ser bilateral e multiplo
  • Envia metastase pra linfonodos regionais com frequencia
28
Q

Tratamento do carcinoma folicular

A
  • Unilobar <2cm = tireoidectomia parcial
  • Se o histopatológico for adenoma = conduta expectante; Se vier maligno = reopera (tireoidectomia total)
  • >2 cm = tireoidectomia total
29
Q

Qual o carcinoma ligado a NEM? (Neoplasia endócrina múltipla)

A

Carninoma medular de tireoide (CMT)

30
Q

Hormonio produzido pelo CMT

A

Calcitonina

31
Q

Quais patologias entram no rastreio quando há suspeita de CMT?

A
  • NEM (estudo genético)
  • Feocromocitoma (dosar catecolamina urina)
  • Hiperparatireoidismo (dosar cálcio sérico)
32
Q

Qual mutação associada com CMT?

A

Proto-oncogene RET

33
Q

Quais as etiologias de CMT?

A
  • 80% esporádico
  • 20% familiar: CMT familiar isolado + NEM 2A e 2B
34
Q

Diagnóstico CMT

A

QC: massa cervical + calcitonina
PAAF

35
Q

Tratamento de CMT

A

Tireoidectomia total
Obs: Não é sensível a radioterapia, ablação ou terapia supressiva com T4

36
Q

Sítio de metástase mais comum do CMT

A

Fígado

37
Q

Acompanhamento pós-cirurgico do CMT

A
  • Calcitonina >100 pg/ml = possivel tecido tireoidiano residual
  • Calcitonina > 1000 pg/ml = metástase à distância
38
Q

Qual o tumor tireoidiano mais agressivo?

A

Carcinoma anaplásico ou indiferenciado

39
Q

Qual a teoria da fisiopatogênese do carcinoma anaplásico?

A

Ser foco de uma desdiferenciação de um tumor mais bem diferenciado, como o papilífero ou folicular

40
Q

QC do carcinoma aplásico

A
  • Disfagia
  • Disfonia
  • Dispnéia
41
Q

Tratamento do carcinoma anaplásico

A
  • Traqueostomia imediatamente após o diagnóstico com a PAAF, para prevenir asfixia pela invasao traqueal
  • RQT
42
Q

Qual o principal fator de risco para Linfoma de tireoide?

A

Tireoidite de Hashimoto

43
Q

Qual a etiolgia do linfoma de tireoide mais comum?

A
  • Não Hodgkin: tipo B de grandes células; MALT é pouco comum
44
Q

Tratamento de linfoma tireoideano

A

CHOP + Radioterapia + Cirurgia

(Obs: Cirurgia principalmente para o MALT)

45
Q

Classificação de BATHESDA

A
  1. Insatisfatório = Repetir PAAF
  2. Benigno = Seguimento clínico + USG a cada 6-18 meses
  3. Atipia de significado indeterminado = Repetir PAAF
  4. Tumor folicular = analise genética ou cirurgica
  5. Suspeito para malignidade = genetica ou cirurgia
  6. Maligno = cirurgia
46
Q

Classificação de Chammas

A
  1. Sem vascularização
  2. Vascularização periférica
  3. Vascularização periférica > ou = central
  4. Central > periférica
  5. Apenas central
47
Q

Achados que falam a favor de malignidade

A
  • Nódulo misto> sólido> cístico
  • Hipoecóico
  • Contornos imprecisos
  • Calcificações FINAS
    Em casca de ovo = calcificações grosseiras = BENIGNAS
  • Vascularização intranodular = CHAMMAS IV e V
48
Q

Diagnóstico histológico do carcinoma folicular

A
  • Invasão da cápsula tumoral
  • Invasão dos vasos sanguíneos e ou linfáticos
49
Q

Indicações de PAAF

A
  1. Nódulos associados a linfadenopatia suspeita
  2. Nódulos com caracteristicas malignas a USG, de qualquer tamanho
  3. Nódulos >1cm
  4. Nódulos espongiformes >2cm