Neuro Teórico__Nervos cranianos Toni Flashcards
1
Q
Onde é que as fibras aferentes olfativas se cruzam?
A
Na comissura anterior para o bolbo olfativocontralateral, apesar de a maioria não se cruzar.
2
Q
Classifica os neurónios dos recetores olfativos primários.
A
Bipolares
3
Q
Descreve o mecanismo de transdução de sinal do bolbo olfativo.
A
1-moléculas odoríferas ligam-se aos recetores e despolarizam-nos; <br></br>2-transdução do sinal pelos neurónios dos glomérulos do bolbo olfativo; <br></br>3-sinapses com células mitrais e tufosas (algumas inibitórias para acentuar o contraste); <br></br>4-axónios das células mitrais e tufosas dirigem-se para o córtex olfativo primário
4
Q
Onde termina a estria olfativa lateral? E a medial?
A
Giro semilunar. Banda diagonal de Broca.
5
Q
Enumera as estruturas do lobo olfativo que fazem parte do paleocórtex.
A
Bolbo olfativo, área retrobulbar, tubérculo olfativo e área pré-piriforme.
6
Q
Enumera as estruturas que fazem parte do córtex olfativo primário.
A
Córtex piriforme, Córtex periamigdaloide e parte anterior do giro parahipocampal.
7
Q
Enumera as aferências do córtex olfativo primário.
A
Circunvolução olfativa lateral
8
Q
Enumera as eferências do córtex olfativo primário.
A
Córtex orbitofrontal, núcleo MD do tálamo, hipotálamo, amígdala e formação do hipocampo.
9
Q
Que estrutura é coberta pela circunvolução olfativa lateral?
A
Estria olfativa lateral
10
Q
Que estruturas formam a região pré-piriforme do córtex?
A
Circunvolução olfativa lateral e Circunvolução parahipocampal
11
Q
Que estruturas formam a área periamigdaloide?
A
Estria olfativa lateral e circunvolução semilunar
12
Q
Que estruturas formam o córtex piriforme?
A
Região pré-piriforme, região periamigdaloide, área entorrinal e uncus.
13
Q
Enumera as eferências do bolbo olfativo.
A
Córtex olfativo primário, núcleo olfativo anterior, tubérculo olfativo e córtex da ínsula e da amígdala.
14
Q
Que estrutura forma o córtex olfativo secundário?
A
Quadrante postero-lateral do córtex orbitofrontal
15
Q
Enumera as aferências do córtex olfativo secundário.
A
Córtex olfativo primário e núcleo DM do tálamo.
16
Q
Qual é a função do córtex olfativo secundário?
A
Formação de memórias emocionais e percepção subjectiva do cheiro.
17
Q
Qual é o nervo responsável pela detecção de químicos irritantes a partir do cheiro?
A
Maxilar
18
Q
O que é uma anosmia? E uma hiposmia?
A
Perda total e parcial do olfacto, respectivamente.
19
Q
Enumera as aferências do bolbo olfativo.
A
Locus ceruleus, núcleos de rafe, banda diagonal de Broca, núcleo olfativo anterior e área olfativa do córtex cerebral.
20
Q
O que é uma ageusia?
A
Perda total do paladar.
21
Q
Quantas camadas tem o bolbo olfativo?
A
6
22
Q
Quais são os sintomas de uma convulsão uncinada? Qual é a estrutura afetada?
A
Deteção de cheiros e paladares que não são reais (como num sonho) e reflexos motores, como o da mastigação. Córtex piriforme e uncus.
23
Q
Quais são os núcleos das fibras aferentes somáticas gerais do nervo trigémio?
A
Núcleo principal sensitivo do trigémio, núcleo espinhal do trigémio e núcleo mesencefálico do trigémio
24
Q
Qual é a função do núcleo principal sensitivo do nervo trigémio?
A
Tato discriminatório, vibração e proprioceção da cabeça.
25
Qual é a função do núcleo espinhal do trigémio?
Dor e temperatura da cabeça
26
Qual é a função do núcleo mesencefálico do trigémio?
Proprioceção dos músculos da mastigação
27
Qual é a função do núcleo motor do trigémio? A que modalidade está associado?
Controlo dos músculos da mastigação e tensor do tímpano. Eferente visceral especial.
28
Onde é a origem aparente do trigémio?
Superfície anterolareral da ponte.
29
Onde estão os neurónios sensitivos do gânglio trigeminal? Classifica-os.
Caverna trigeminal de Meckel. Unipolares.
30
Por que buraco passa o nervo oftálmico?
Fissura orbitária superior
31
Por que buraco passa o nervo maxilar?
Buraco redondo
32
Por que buraco passa o nervo mandibular?
Buraco oval
33
Descreve o trajecto das fibras sensitivas do nervo trigémio.
1-Caverna de Meckel; 2-Ângulo cerebelo-pôntico superior; 3-superfície lateral da ponte; 4-divisão das fibras em 3: para o núcleo sensitivo principal (dorsomediais), para o núcleo espinhal do trigémio (descendentes) e para o núcleo mesencefálico (ascendentes)
34
Qual é o único reflexo supra-espinhal monossináptico? A que núcleo está relacionado?
Reflexo masseterino. Núcleo mesencefálico do trigémio.
35
Enumera as relações do núcleo sensitivo principal do trigémio.
Medial: núcleo motor do trigémio; Lateral: pedúnculo cerebeloso médio; Inferior: núcleo espinhal do trigémio
36
Onde se localiza o corpo celular do 1º neurónio associado à articulação temporo-mandibular? Porque é que isto é considerado uma excepção?
Núcleo mesencefálico do trigémio. Porque o corpo celular do 1º neurónio sensitivo do trigémio encontra-se quase sempre no gânglio do trigémio.
37
Como se designa o feixe eferente da porção ventral do núcleo sensitivo principal do trigémio? Para onde se dirige?
Lemnisco trigeminal ou feixe trigémio-talâmico ventral. Núcleo VPM do tálamo contralateral.
38
Como se designa o feixe eferente da porção dorsal do núcleo sensitivo principal do trigémio? Para onde se dirige?
Feixe trigeminotalâmico dorsal. Núcleo VPM do tálamo ipsilateral.
39
Que estruturas da medula espinhal são contínuas com o núcleo e o feixe espinhal do trigémio?
Substância gelatinosa e feixe dorso-lateral de Lissauer, respectivamente
40
Qual é a função do núcleo caudal do trigémio?
Dor e temperatura
41
Descreve o trajecto das fibras eferentes sensitivas do gânglio trigeminal a partir do núcleo espinhal do trigémio.
1-porção caudal ou porção oral/interpolar do núcleo espinhal do trigémio 2-feixe trigemino-talâmico posterior (caudal) ou ventral (oral/interpolar); 3-núcleo VPM contralateral; 4-giro pós-central
42
Descreve a organização somatotópica do núcleo espinhal do trigémio. Descreve também a do núcleo sensitivo principal.
De anterior para posterior: fibras oftálmicas, maxilares e mandibulares. É a mesma nos 2.
43
Porque é que as fibras A delta e C do trato espinhal do trigémio são consideradas uma exceção?
Porque são as únicas fibras sensitivas descendentes no tronco cerebral.
44
Qual é a função do núcleo mesencefálico do trigémio?
Propioceção inconsciente dos músculos da mastigação, palato duro, gengivas e dentes.
45
Classifica os neurónios do núcleo mesencefálico do trigémio.
Pseudounipolares.
46
Porque é que o núcleo mesencefálico do trigémio é considerado uma exceção?
Porque é o único núcleo do SNC com neurónios pseudo-unipolares.
47
Porque é que o reflexo messeteriano é considerado uma exceção?
Porque é o único reflexo monossináptico cranial à medula espinhal.
48
Classifica as fibras do prolongamento periférico do núcleo mesencefálico do trigémio.
Ia
49
Para que estruturas se dirigem os prolongamentos centrais do núcleo mesencefálico do trigémio? A que função estão associados?
Núcleo rubro, núcleo motor do trigémio, cerebelo e formação reticular. Reflexo masseterino.
50
Onde se localiza o núcleo motor do trigémio?
Porção superior do tegmento da ponte.
51
Enumera as 5 aferências do núcleo motor do trigémio.
Córtex cerebral, núcleo mesencefalico do trigémio, núcleo rubro, formação reticular e fascículo longitudinal medial.
52
Por que ramo percorrem as fibras eferentes do núcleo motor do trigémio?
Mandibular
53
Onde se encontram os corpos celulares dos neurónios de primeira ordem da medula espinhal? E do trigémio?
Gânglio espinhal. Gânglio trigeminal e núcleo mesencefálico.
54
Onde se encontram os corpos celulares dos neurónios de segunda ordem relacionados com propioceção tato discriminativo e vibração da medula espinhal? E do trigémio?
Núcleos grácil e cuneiforme. Núcleo sensitivo principal.
55
Onde se encontram os corpos celulares dos neurónios de segunda ordem relacionados com dor e temperatura da medula espinhal? E do trigémio?
Corno posterior. Núcleo espinhal do trigémio.
56
Quais são as vias ascendentes relacionadas com propioceção tato discriminativo e vibração da medula espinhal? E do trigémio?
Lemnisco medial. Lemnisco trigeminal.
57
Quais são as vias ascendentes relacionadas com dor e temperatura da medula espinhal? E do trigémio?
Trato espinho-talâmico. Trato trigemino-talâmico.
58
Quais são os núcleos talâmicos relacionados com a medula espinhal? E com o trigémio?
VPL contralateral. VPM contralateral.
59
Onde se encontram os axónios dos neurónios de primeira ordem relacionados com a propioceção, tato fino e vibração da medula espinhal? E do trigémio?
Fascículos grácil e cuneiforme. Ramos oftálmico, maxilar e mandibular.
60
Onde se encontram os axónios dos neurónios de primeira ordem relacionados com a dor e temperatura da medula espinhal? E do trigémio?
Trato de Lissauer. Trato espinhal do trigémio.
61
Enumera as estruturas inervadas pela divisão oftálmica do nervo trigémio.
Território da cabeça superior à fenda palpebral, dorso do nariz e pele do escalpe (até á sutura lomboide).
62
Onde é que o ramo oftálmico termina? Enumera os seus ramos terminais.
Fissura orbitária superior. Lacrimal, frontal e nasociliar.
63
Onde termina o nervo lacrimal? Com que outro nervo comunica?
Glândula lacrimal. Zigomático-temporal.
64
De que estruturas vem a informação exterocetiva do nervo lacrimal?
Pálpebras, glândula lacrimal e metade lateral da conjuntiva.
65
Em que nervos se divide o nervo frontal? Que estruturas são inervadas por cada um?
Supraorbital (couro cabeludo) e supratroclear (pálpebras, lago carunculo-lacrimal, lago lacrimal e conjuntiva).
66
Que estruturas são inervadas pelo nervo nasociliar?
Fossa craniana anterior e teto e superfície dorsal do nariz.
67
Que ramos são originados pelo nervo nasociliar?
Etmoidal anterior e posterior, infra-troclear e ciliares longos.
68
Que estruturas são inervadas pelo nervo etmoidal anterior?
Parte anterior da mucosa do septo nasal e da parede da cavidade nasal (ramos nasais internos) e pele do nariz (ramos nasais externos).
69
Que estruturas são inervadas pelo nervo etmoidal posterior?
Seio esfenoidal e células aéreas etmoidais.
70
Que estruturas são inervadas pelo nervo infra-troclear?
Pálpebras, a conjuntiva, o saco lacrimal, a carúncula lacrimal e o local do nariz superior ao epicanto medial do olho.
71
Que estruturas são inervadas pelo nervo maxilar?
Fossas nasais, cavidade oral e superfície do osso zigomático.
72
Através de que estrutura o nervo maxilar entra na fossa orbitária?
Fissura orbitária inferior.
73
Que ramos colaterais origina o nervo maxilar na fossa pterigopalatina?
Ramo ganglionar, nervo zigomático, nervo alveolar superior posterior e ramos comunicantes para o gânglio pterigopalatino.
74
De onde surgem os ramos cutâneos do nervo infraorbitário? Enumera-os.
Fissura orbitária inferior. Palpebrais, nasais e labiais superiores.
75
Qual é a função do nervo zigomático-temporal? Com que nervo comunica?
Inervação da pele da região póstero-lateral dos olhos. Nervo lacrimal.
76
Qual é a origem do nervo infraorbitário? Quais são os seus nervos colaterais (não terminais)?
Continuação do nervo maxilar, após este passar o buraco infraorbitário. Alveolar superior médio e alveolar superior anterior.
77
De onde derivam as fibras da raíz sensitiva do gânglio pterigopalatino? Que nervos formam?
Ramos esfenopalatinos do nervo maxilar. Nervos palatinos.
78
De que estrutura e através de que nervo vem a informação da raíz simpática do gânglio pterigopalatino?
Gânglio cervical superior, através do nervo do canal pterigoide.
79
Que estruturas são inervadas pelas fibras pós-ganglionares da raíz motora/parassimpática do gânglio pterigopalatino?
Mucosa nasal, palato mole, gengivas, amígdalas e úvula.
80
Que estruturas são inervadas pelas fibras sercetomotoras dos nervos palatinos?
Glândulas nasais e palatinas.
81
Que estruturas são inervadas pelo nervo palatino maior?
Palato duro e parede lateral das fossas nasais.
82
Que estruturas são inervadas pelos nervos palatinos menores?
Úvula e palato mole.
83
Por que buraco é que os ramos faríngeos saem da fossa pterigopalatina? Que estrutura inervam?
Canal palatovaginal. Mucosa da nasofaringe posteriormente ao tubo faringotimpânico.
84
Por que buraco é que o nervo nasopalatino sai da fossa pterigopalatina? Que estrutura inerva?
Buraco esfenopalatino. Parede medial das fossas nasais e palato duro.
85
Por que buraco é que o nervo mandibular sai da fossa craniana?
Buraco oval
86
Enumera as estruturas que são inervadas pela porção sensitiva do nervo mandibular.
Dentes, gengivas, 2/3 anteriores da língua, pavimento da cavidade oral e pele da região temporal, da região da fossa infra-temporal e de parte da orelha.
87
Enumera as estruturas inervadas pela porção motora do nervo mandibular.
Músculos da mastigação, ventre anterior do digástrico, tensor do tímpano e tensor do véu do paladar.
88
Onde é que as fibras motoras e sensitivas do nervo mandibular se unem?
Fossa infratemporal
89
Que músculos são inervados pelos ramos do nervo mandibular que saem da fossa infratemporal?
Tensor do tímpano, tensor do véu do paladar e pterigoideu medial.
90
Que músculos são inervados pelos ramos do tronco anterior do nervo mandibular? Que estrutura é inervada pelos ramos sensitivos desse tronco?
Pterigoideu lateral e masséter. Bochecha e vestíbulo da cavidade oral.
91
Que músculos são inervados pelos ramos do tronco posterior do nervo mandibular?
Milo-hioideu e ventre anterior do digástrico.
92
Que gânglio comunica com o nervo mandibular? Através de que nervo?
Gânglio óptico. Nervo petroso menor.
93
Por que canal passa o nervo alveolar inferior? Em que ramos se divide?
Canal mandibular. Ramo motor para o milo-hioideu e ventre anterior do digástrico, ramo mentoniano e ramo incisivo.
94
Enumera as funções do nervo lingual.
Informação sensitiva dos 2/3 anteriores da língua, gengivas e pavimento da boca e mandíbula. Informação gostativa dos 2/3 anteriores da língua. Eferentes parassimpáticos para as glândulas submandibular e sublingual.
95
Que nervo estabelece conexão com o nervo lingual? A partir de que nervo?
Facial. Corda do tímpano.
96
Qual é o vaso que é mais provável de causar nevralgia do trigémio?
Artéria cerebelosa superior
97
Quais são as 4 opções de tratamento da nevralgia do trigémio?
Injeção de substâncias fenólicas diretamente no gânglio. Colocação de material inerte a separar o nervo do vaso que o comprime. Corte do feixe trigeminal espinhal caudalmente ao óbex. Canulação do buraco oval.
98
O que acontece em caso de corte do feixe trigeminal espinhal caudalmente ao óbex?
Perda da sensação dolorosa e de temperatura da hemiface, sem perda da sensibilidade tátil e do reflexo corneano.
99
Quais são os 3 riscos de uma canulação do buraco oval?
Hematoma no lobo temporal por punção do seio cavernoso no buraco emissário esfenoidal. Hemorragia por perfuração da carótida interna. Cegueira por perfuração das fissuras orbitárias.
100
Como se avalia a função motora no exame neurológico do trigémio?
Palpa-se o masséter quando pedimos ao doente para fechar a boca com força. Pedimos ao doente para abrir e fechar a boca. Pedimos ao doente para fazer retração, movimentos de lateralidade e protusão da mandíbula.
101
Qual é o núcleo das fibras eferentes viscerais especiais do nervo facial?
Núcleo motor facial
102
Qual é o núcleo das fibras eferentes viscerais gerais do nervo facial?
Núcleo salivar superior
103
Qual é o núcleo das fibras aferentes viscerais especiais do nervo facial?
Núcleo do trato solitário
104
Qual é o núcleo das fibras aferentes somáticas gerais do nervo facial?
Núcleo sensitivo principal do trigémio e núcleo espinhal do trigémio.
105
Qual é a função das fibras eferentes viscerais especiais do nervo facial?
Inervação motora dos músculos da expressão facial.
106
Qual é a função das fibras eferentes viscerais gerais do nervo facial?
Inervação parassimpática das glândulas lacrimais, sublinguais e submandibulares.
107
Qual é a função das fibras aferentes viscerais especiais do nervo facial?
Paladar dos 2/3 anteriores da língua.
108
Qual é a função das fibras aferentes somáticas gerais do nervo facial?
Tato descriminativo, dor e temperatura do ouvido externo.
109
De onde vêm as fibras eferentes viscerais especiais do nervo facial? São ipsilaterias, contralaterais ou bilaterais?
- Parte superior da cara: córtex motor primário contralateral através do feixe cortico-bulbar;
- Parte inferior da cara: circunvulução cingulada bilateral através do feixe cortico-bulbar.
110
De onde vêm as fibras eferentes viscerais gerais do nervo facial?
hipotálamo
111
De onde vêm as fibras aferentes somáticas gerais do nervo facial? São ipsilaterias, contralaterais ou bilaterais?
Núcleo VPM contralateral, através do lemnisco trigeminal.
112
De onde vêm as fibras aferentes viscerais especiais do nervo facial? São ipsilaterias, contralaterais ou bilaterais?
Ínsula ipsilateral.
113
Onde se encontra o 1º neurónio das fibras aferentes somáticas gerais do nervo facial? Como se chama o nervo que o conecta ao seu respetivo núcleo?
Gânglio geniculado. Nervo intremédio.
114
Qual é a origem aparente do nervo facial?
Porção lateral do sulco bulbo-protuberacial, imediatamente acima da oliva.
115
Qual é o núcleo circunscrito pelos neurónios motores do nervo facial? Que estrutura formam?
Núcleo abducente. Colículo do facial.
116
Enumera as 3 porções do nervo facial.
Cisternal/intracraniana, intra-temporal, extratemporal.
117
Enumera as 4 porções da porção intratemporal do nervo facial.
Meática, labiríntica, timpânica, mastoideia.
118
Onde é que as 2 raízes do nervo facial se juntam?
No meato acústico interno.
119
Onde é que o nervo facial perfura as meninges e forma o nervo para o estapédio?
Canal do facial, posteriormente à eminência piramidal da parede posterior da cavidade timpânica.
120
Entre que estruturas se encontra a porção labiríntica do nervo facial? Que nervo se origina nessa porção?
Meato acústico interno e gânglio geniculado. Nervo petroso maior.
121
Descreve a disposição do núcleo motor facial em relação ao núcleo abducente.
Caudal, ventral e lateral.
122
O que acontece em caso de lesões do neurónio motor superior do nervo facial? E do inferior?
Paralisia contralateral da metade inferior da face. Paralisia ispilateral da face (de Bell).
123
Descreve o trajeto das fibras eferentes viscerais gerais do nervo facial até às glândulas salivares.
- Núcleo salivar superior;
- Meato acústico interno;
- Gânglio geniculado;
- Canal facial;
- Corda do tímpano;
- Fissura petrotimpânica;
- Nervo lingual;
- Gânglio submandibular;
- Glândulas sublingual e submandibular.
124
Descreve o trajeto das fibras eferentes viscerais gerais do nervo facial até à glândula lacrimal.
- Núcleo salivar superior;
- Meato acústico interno;
- Gânglio geniculado;
- Nervo petroso maior;
- Buraco lácero;
- Nervo do canal pterigoideu;
- Gânglio pterigopalatino;
- Ramo comunicante para o nervo lacrimal;
- Glândula lacrimal.
125
Descreve o trajeto das fibras aferentes viscerais especiais do nervo facial.
- 2/3 anteriores da língua;
- Nervo lingual;
- Fissura petrotimpânica;
- Corda do tímpano;
- Canal facial;
- Gânglio geniculado;
- Meato acústico interno;
- Núcleo do trato solitário.
126
Descreve o trajeto das fibras eferentes viscerais especiais do nervo facial até à sua divisão em 5 ramos.
- Núcleo motor facial;
- Meato acústico interno;
- Canal facial (onde emite um ramo para o músculo estapédio);
- Buraco estilomastoideu (de onde saem os ramos musculares);
- Glândula parótida;
- Divisão em tronco superior (temporo-facial) e inferior (cervico-facial);
- Divisão em ramos temporal, zigomático, bucal, marginal mandibular e cervical.
127
Enumera os 5 músculos inervados pelo ramo temporal do facial.
Ventre anterior do occipitofrontal, orbicular dos olhos, corrugador e auriculares anterior e superior.
128
Identifica o músculo inervado pelo ramo zigomático do facial.
Orbicular dos olhos.
129
Enumera os 7 músculos inervados pelo ramo bucal do facial.
Zigomático maior e menor, elevador do lábio superior, elevador do ângulo da boca, músculos nasais, bucinador, orbicular da boca.
130
Enumera os 2 músculos inervados pelo ramo marginal da mandíbula do facial.
Músculos do lábio inferior e mento.
131
Identifica o músculo inervado pelo ramo cervical do facial. Com que nervo comunica?
Platima. Nervo cervical cutâneo transverso.
132
Enumera os 3 ramos musculares não terminais das fibras eferentes viscerais especiais do nervo facial que saem diretamente no buraco estilomastoideu.
Nervo auricular posterior, ramo para o ventre posterior do digástrico, ramo para o estilo-hioideu.
133
Descreve o trajeto das fibras do reflexo corneano.
- Ramos ciliares longos do nervo nasociliar;
- Ramo oftálmico do trigémio;
- Gânglio trigeminal;
- Núcleo espinhal do trigémio;
- Formação reticular;
- Núcleos motores do facial;
- Ramos temporais e zigomáticos do nervo facial.
134
O que acontece ao reflexo corneano se o doente tiver paralisia facial periférica?
Não apresenta reflexo direto (ipsilateral), mas sim reflexo consensual (contralateral).
135
O que acontece numa paralisia facial causada por uma lesão no feixe cortico-bulbar?
Paralisia da metade inferior da face contralateral, com desvio da comissura labial para o lado onde o feixe foi lesado.
136
O que acontece numa paralisia facial causada por uma lesão no tronco principal do nervo facial?
Paralisia de toda a metade ispilateral da cara, lágrimas de crocodilo e aumento da sensibilidade auditiva.
137
O que acontece numa paralisia facial causada por uma lesão depois do gânglio geniculado?
Mesmos sintomas da paralisia de Bell, só que não afetando a glândula lacrimal.
138
O que acontece numa paralisia facial causada por uma lesão ao nível do buraco estilomastoideu?
Apenas perda de motricidade.
139
O que acontece numa paralisia facial causada por uma lesão antes do nervo lingual se juntar à corda do tímpano?
Manutenção da sensibilidade gustativa, da secreção salivar e da motricidade. Perda da sensibilidade exterocetiva dos 2/3 anteriores da língua.
140
O que acontece numa paralisia facial causada por uma lesão no nervo lingual após receber fibras da corda do tímpano?
Perda de secreção salivar, paladar e sensibiliade exterocetiva da língua.
141
Qual é a origem aparente do nervo glossofaríngeo?
3-4 radículas que emergem do sulco postero-lateral do bolbo raquidiano, entre a oliva e o pedúnculo cerebeloso inferior, cranialmente ao nervo vago.
142
Quais são os núcleos das fibras aferentes somáticas gerais do nervo glossofaríngeo?
Núcleo espinhal do trigémio e núcleo sensitivo principal do trigémio.
143
Quais são os núcleos das fibras eferentes viscerais gerais do nervo glossofaríngeo?
Núcleo salivar inferior e núcleo ambíguo.
144
Qual é o núcleo das fibras aferentes viscerais gerais do nervo glossofaríngeo?
Porção medial do núcleo do trato solitário.
145
Qual é o núcleo das fibras aferentes viscerais especiais do nervo glossofaríngeo?
Porção rostral do núcleo do trato solitário.
146
Qual é o núcleo das fibras eferentes viscerais especiais do nervo glossofaríngeo?
Núcleo ambíguo.
147
Qual é a função das fibras aferentes somáticas gerais do IX associadas ao núcleo espinhal do trigémio? Por onde vai o seu 2º neurónio?
Dor e temperatura do 1/3 posterior da língua, amígdalas, farínge, ouvido externo e superfície interior da membrana timpânica. Trato trigeminotalâmico anterior contralateral até ao núcleo VPM.
148
Qual é a função das fibras aferentes somáticas gerais do IX associadas ao núcleo sensitivo principal do trigémio? Por onde vai o seu 2º neurónio?
Tato discriminativo do 1/3 posterior da língua, amígdalas, faringe, superfície interna do tímpano e ouvido externo. Lemnisco trigeminal contralateral até ao núcleo VPM.
149
Qual é a função das fibras eferentes viscerais gerais do IX associadas ao núcleo salivatório inferior? De onde vem o seu 1º neurónio?
Estimulação da glândula parótida. Hipotálamo e sistema olfativo.
150
Qual é a função das fibras eferentes viscerais gerais do IX associadas ao núcleo ambíguo? De onde vem o seu 1º neurónio?
Vasodilatação do seio carotídeo. Núcleo do trato solitário.
151
Qual é a função das fibras eferentes viscerais especiais do IX? De onde vem o seu 1º neurónio?
Inervação do músculo estilofaríngeo. Feixe corticobulbar bilateral.
152
Qual é a função das fibras aferentes viscerais gerais do IX? Para onde vai o seu 2º neurónio?
Sensações de vómito provenientes dos quimio e barorrecetores do seio carotídeo. Núcleo ambíguo.
153
Qual é a função das fibras aferentes viscerais especiais do IX? Para onde vai o seu 2º neurónio?
Paladar do 1/3 posterior da língua. Ínsula ipsilateral.
154
Em que buraco é que o nervo IX sai do crânio?
Buraco jugular (numa bainha de dura mater separada)
155
Onde se encontram os corpos dos neurónios pseudo-unipolares do nervo glossofaríngeo? Que informação processam?
Gânglio inferior. Informação gostativa e táctil do 1/3 posterior da língua e sensibilidade geral do palato mole e orofarínge.
156
De que nervos vêm as aferências da parte rostral do núcleo do trato solitário?
Corda do tímpano e petroso maior.
157
De que nervos vêm as aferências da parte medial do núcleo do trato solitário?
Ramos linguais do glossofaríngeo.
158
De que nervos vêm as aferências da parte caudal do núcleo do trato solitário?
Ramo laríngeo superior do nervo vago.
159
Descreve o trajeto das fibras do núcleo salivar inferior.
- Ramo timpânico do IX;
- Plexo timpânico;
- Nervo petroso menor;
- Gânglio óptico;
- Nervo auriculotemporal;
- Glândula parótida.
160
Enumera os 7 ramos do nervo glossofaríngeo.
Nervo timpânico, ramo comunicante para o ouvido externo, ramo para o m.estilofaríngeo, ramo para o seio carotídeo, ramo para o plexo faríngeo, ramos linguais e ramos amigdaloides.
161
Qual é a origem aparente do nervo vago?
8-10 radículas do sulco postero-lateral do bolbo raquidiano, entre o glossofaríngeo e a raíz cranial do acessório, posteriormente à oliva.
162
Qual é o núcleo das fibras aferentes somáticas gerais do vago?
Núcleo espinhal do trigémio.
163
Qual é o núcleo das fibras aferentes viscerais gerais do vago?
Núcleo do trato solitário.
164
Qual é o núcleo das fibras eferentes viscerais especiais do vago?
Núcleo ambíguo.
165
Quais são os núcleos das fibras eferentes viscerais gerais/parassimpáticas do vago?
Núcleo motor dorsal do vago e núcleo ambíguo.
166
Qual é a função das fibras aferentes somáticas gerais do vago? Para onde vai o seu 2º neurónio?
Informação sensitiva das meninges posteriores, concha, faringe e laringe. Núcleo VPM contralateral, através do trato trigemino-talâmico anterior.
167
Qual é a função das fibras aferentes viscerais gerais do vago? Para onde vai o seu 2º neurónio?
Informação dos recetores de estiramento do arco aórtico e informação sensitiva da traqueia, laringe, esófago e vísceras torácicas e abdominais. Formação reticular e hipotálamo.
168
Qual é a função das fibras eferentes viscerais especiais do vago? De onde vem o seu 1º neurónio?
Músculos da farínge, intrínsecos da larínge e cricotiroideu. Córtex bilateral (fibras cortico-bulbares).
169
Qual é a função das fibras eferentes viscerais gerais associadas ao núcleo dorsal motor do vago? De onde vem o seu 1º neurónio?
Inervação simpática do músculo liso e glândulas da farínge, laringe e vísceras abdomianais e torácicas, aumentando a FC, atividade secretomotora e o peristaltismo. Hipotálamo, sistema olfativo e formação reticular.
170
Qual é a função das fibras eferentes viscerais gerais do vago associadas ao núcleo ambíguo? De onde vem o seu 1º neurónio?
Inervação parassimpática do músculo cardíaco, diminuindo a FC. Hipotálamo e formação reticular.
171
Descreve o trajeto dos ramos meníngeos do nervo vago.
Originam-se no gânglio superior, passam pelo buraco jugular e distribuem-se pela dura mater da fossa craniana posterior.
172
Por que buraco é que o nervo vago sai do crânio?
Buraco jugular.
173
Enumera os 2 ramos emitidos do gânglio superior/jugular do nervo vago.
Meníngeo e auricular.
174
Enumera os 4 ramos e 5 plexos emitidos pelo gânglio inferior/nodoso do nervo vago.
Ramos faríngeos, ramos carotídeos, nervo laríngeo superior, nervo laríngeo recorrente. Plexos cardíaco, pulmonar, esofágico, celíaco e mesentérico superior.
175
O que acontece em caso de lesão do nervo laríngeo recorrente?
Paralisia das pregas vocais (o doente fica sem palavras para agradecer ao médico)
176
Que regiões ficam a doer na nevralgia do glossofaríngeo?
Começa na porção posterior da língua e irradia-se para as paredes da farínge e para o ouvido.
177
Que nervo se pretende avaliar com o teste de elevação do palato mole (lingua para fora e dizer ahh)? O que sinal patológico se procura nesse teste?
Vago. Úvula move-se para o lado não lesionado em caso de lesão.
178
Qual é o nervo e o núcleo da via aferente do reflexo do vómito? E os da via eferente?
Glossofaríngeo (núcleo do trato solitário). Vago núcleo (ambíguo).
179
Descreve o processo de deglutição.
- Estimulação de aferências viscerais gerais do terço posterior da língua e da orofarínge;
- Ativação dos neurónios do gânglio inferior do glossofaríngeo;
- Sinapse com os 2/3 caudais do núcleo do trato solitário;
- Sinapse com o núcleo ambíguo através da formação reticular;
- Ativação de fibras eferentes viscerais especiais para os músculos da farínge dependentes do vago;
- Movimentos peristálticos.
180
Qual é a origem aparente da raíz espinhal do nervo acessório? E a real?
Primeiros 5 segmentos medulares cervicais, que emergem através do buraco magno. Núcleo espinhal do acessório.
181
Qual é a origem aparente da raíz craniana do nervo acessório? E a origem real?
Sulco postero-lateral do bolbo, posteriormente à oliva e inferiormente ao vago. Porção caudal do núcleo ambíguo.
182
Qual é a função das fibras da raíz espinhal do nervo acessório? Classifica-as. De onde vem o seu 1º neurónio?
Inervação do esternocleidomastoideu e do trapézio. Eferentes viscerais especiais. Córtex ipsilateral (ECM) e contralateral (trapézio).
183
O que acontece em caso de lesão cortico-espinhal do acessório?
Fraqueza do trapézio contralateral e do ECM ipsilateral.
184
O que acontece em caso de lesão periférica do acessório?
Queda do ombro para o lado afetado (fibras que vão para o trapézio) e dificuldade em levantar o membro superior acima de 90º, esta paralisia nunca é completa porque o trapézio também recebe aferências de C3 e C4. Dificuldade em virar a cabeça para o lado oposto e em realizar flexão ipsilateral do pescoço (ECM).
185
Qual é a origem aparente do nervo hipoglosso? E a real?
8-12 radículos no sulco ântero-lateral do bolbo, entre a pirâmide e a oliva. Núcleo do hipoglosso
186
Qual é a função do nervo hipoglosso? Classifica as suas fibras. De onde vem o seu 1º neurónio?
Inervação dos músculos da língua. Eferentes somáticas gerais. Córtex bilaeral de todos os músculos menos o genioglosso, que é contralateral.
187
Que nervos estabelecem comunicação com o nervo hipoglosso?
Tronco simpático, nervo vago, nervo lingual, nervo glossofaríngeo, plexo faríngeo, C1 e C2.
188
Qual é o músculo da língua que não é inervado pelo hipoglosso? Que nervo emite eferências para este músculo?
Palatoglosso. Vago.
189
O que acontece em casos de lesão periférica do hipoglosso?
Em protusão a língua desloca-se para o lado paralisado e em retração a língua eleva-se para o lado paralisado.
190
O que acontece em caso de lesão central do hipoglosso?
Desvio da língua para o lado não afetado.
191
Onde se encontra o primeiro neurónio da informação proveniente das papilas fungiformes e foliadas anteriores? Em que núcleo é processada?
Gânglio geniculado. Núcleo do trato solitário.
192
Qual papila é inervada pela corda do tímpano?
Circunvalada.
193
Onde se encontra o 1º neurónio da informação gostativa proveniente do 1/3 posterior da língua?
Gânglio inferior do nervo glossofaríngeo.
194
Onde se encontra o 1º neurónio da informação gostativa da epiglote, laringe e parte faríngea extrema da língua?
Gânglio inferior do vago
195
Qual é o fascículo dos neurónios de 2ª ordem da via gustativa? Onde vão fazer sinapse?
Fascículo tegmentar central. Núcleo VPM ipsilateral.
196
Onde se encontra a área gustativa central?
Parte inferior e anterior da circunvolução pós-central e ínsula
197
Descreve o trajeto do reflexo do espirro.
- Excitação dos terminais nervosos da mucosa nasal por substâncias químicas/físicas irritantes;
- Nervos etmoidais e maxilares;
- Núcleos sensitivo e espinhal do trigémio;
- Centro respiratório da formação reticular e núcleo amíguo;
- Núcleo do nervo frénico;
- Músculos intercostais.
198
Descreve o trajeto do reflexo da tosse.
- Irritação da mucosa da traqueia pu da laringe;
- Ramos laríngeos do vago;
- Gânglio inferior do vago;
- Núcleo do trato solitário;
- Centro respiratório da formação reticular e núcleo ambíguo;
- Músculos da faringe, laringe, intercostais, diafragma e do abdómen.
199
Classifica os neurónios da via gustativa.
Unipolares
