Nervos Cranianos Flashcards
1º Par
- N. Olfativo
- nervo sensitivo sensorial
- é uma emanação do Telencéfalo
- ORIGEM: (1ºN) os recetores olfativos são as células bipolares da Mucosa Olfativa (que se encontra na porção postero-superior das paredes lateral e septal da cavidade nasal)
- TRAJETO:
.o 1ºN emite fibras que se reúnem para formam uma Rede Plexiforme;
.dessa rede partem os Filetes Olfativos, que vão atravessar a Lâmina Crivosa do Etmóide;
.entrando na cavidade craniana anterior até ao Bolbo Olfativo, onde se encontra o 2ºN que são as células mitrais do Bolbo;
.das células mitrais partem os axónios que formam o Trato Olfativo;
. o Trato Olfativo vai originar as Estrias Laterais e as Mediais. - CLÍNICA:
.anósmia: ausência de olfato (constipação ou fratura da Lâmina Crivosa)
.hipósmia: diminuição do olfato (sinusite)
.cacósmia: alteração do sentido do olfato
.parósmia: troca do sentido do olfato por outro
2º Par
- N. Ótico
- nervo sensitivo sensorial
- é uma emanação do Diencéfalo
- ORIGEM: os recetores visuais são os cones e os bastonetes; encontrando-se o 1ºN nas células bipolares da Retina, de onde partem os axónios até ao 2ºN que se encontra nas células ganglionares da Retina; os axónios do 2ºN convergem no Disco Ótico para formarem o N. Ótico.
- TRAJETO:
.percorre a cavidade orbitária em direção ao Canal Ótico, atravessando-o passando interiormente ao Anel Tendinoso, juntamente com a A. Oftálmica
.junta-se com o N. Ótico oposto, formando o Quiasma Ótico
.no Quiasma Ótico, o N. Ótico vai dividir-se em 3 tipos de fibras:
..F. TEMPORAIS (campo visão nasal):
não cruzam na linha média, dirigindo-se
logo para os Tratos Óticos
..F. NASAIS (campo visão temporal): cruzam na linha média
..F. MACULADAS (zona de > focagem -> Fóvea Central) 50% cruzam
.as fibras de cada lado reúnem-se para formar os Tratos Óticos e daí:
..80% segue para o Tálamo (3ºN)
..20% segue para os Colículos Superiores para integrar o Reflexo Motor
.o 3ºN encontra-se no Tálamo, a nível dos Corpos Geniculados Laterais, de onde partem axónios que veicula, as Radiações Talâmicas
.o 4ºN encontra-se no Córtex Cerebral, a nível do Sulco Calcarino, no Lobo Occipital - CLÍNICA:
.secção N. Ótico: cegueira
.secção Quiasma Ótico: hemienópsia bitemporal (perda dos campos externos, por secção das fibras nasais)
.secção Trato Ótico: hemienópsia lat. homónima (perda dos campos do lado contrário ao Trato Lesionado, por secção das fibras temporais homolaterais e das fibras nasais contralaterais)
3º Par
- N. Oculomotor
- nervo motor, com fibras parasimpáticas
ORIGEM REAL:
- as fibras motoras têm origem no Núcleo Prinicipal do Oculomotor, a nível do Colículo Superior, ao lado do Aqueduto Cerebral;
- as fibras parassimpáticas têm origem no Núcleo Acessório, a nível do pavimento do Aqueduto Cerebral, junto do Colículo Superior.
ORIGEM APARENTE: Fossa Interpeduncular, no Mesencéfalo
TRAJETO:
- as fibras partem da Fossa Interpeduncular, percorrem a face lateral do Seio Cavernoso e entram na Cavidade Orbitária através da Fissura Orbitária Superior, interiormente ao Anel Tendinoso Comum;
- aqui, originam 2 ramos: o ramo superior e o ramo inferior
.o Ramo Superior vai inervar o Elevador Pálpebra Superior e o Reto Superior
.o Ramo Inferior vai inervar o Reto Inferior, Reto Medial e o Oblíquo Inferior.
- as fibras parassimpáticas vão veicular o ramo inferior e dirigir-se para o Gg. Ciliar que vai enviar ramos nervosos, chamados de Ciliares Curtos, para o M. Ciliar e para o M. Esfíncter da Pupila.
CLÍNICA:
- Estrabismo Divergente: a função do Reto Medial é a rotação medial do olho; se ele não for inervado o olho fica constantemente em rotação lateral.
- Ptose Palpebral: sem a inervação do Elevador Pálpebra Superior, a palpebra cai.
- Dificuldade de Focagem: sem a inervação do m. Ciliar, não temos Reflexo de Acomodação, logo a focagem não será feita.
- Midríase: sem a inervação no m. Esfíncter da Pupila, este não contrairá a pupila, permanecendo constantemente dilatado
4º Par
- N. Troclear
- nervo motor (m. Oblíquo Superior)
- é o único par craniano que cruza a linha média logo após a sua origem e o único que tem uma origem aparente posterior
ORIGEM REAL: Colículo Inferior, à frente do Aqueduto Cerebral
ORIGEM APARENTE: de cada lado do Véu Medular Superior
TRAJETO:
- percorre lateralmente o Seio Cavernoso, entrando na Cavidade Orbitária através da Fissura Orbitária Superior, exteriormente ao Anel Tendinoso Comum;
- dirige-se para o m. Oblíquo Superior, inervando-o.
CLÍNICA:
- desvio ocular para cima e para dentro, devido à não inervação do m. Oblíquo Superior; o que leva a uma possível Diplopia
- dificuldade em descer escadas
5º Par
- N. Trigémio
- constituído por 3 ramos: N. Oftálmico; N. Maxilar e N. Mandibular
- os nervos Oftálmico e Maxilar são sensitivos, enquanto o N. Mandibular é misto
- a nível de inervação cutânea, cada um dos ramos inerva porções diferentes: o Oftálmico inerva a região que vai da sutura coronal até às comissuras palpebrais; o Maxilar inerva a região que vai das comissuras palpebrais até às comissuras labiais; e o Mandibular inerva a região abaixo das comissuras labiais com a exceção do ângulo mandibula
ORIGEM REAL:
- Fibras Motoras: Eminência Medial, triângulo sup. do IV Ventrículo;
- Fibras Sensitivas: Gânglio Trigeminal (1ºN); Núcleos Mesencefálico, Principal e Espinhal (2ºN)
ORIGEM APARENTE: junção da Ponte com os Pedúnculos Cerebelosos Médios
TRAJETO: do Gânglio Trigeminal partem as 3 divisões do N. Trigémio:
- OFTÁLMICO—————————————————————-
..parte do Gg. Trigeminal, onde emite o seu ramo Meníngeo Recorrente (que se dirige para a Tenda do Cerebelo); caminha lateralmente à A. Carótida Interna, percorrendo o Seio Cavernoso e dirige-se para a Cavidade Orbitária, penetrando nesta através da Fissura Orbitária Superior e dando os seus ramos terminais: N. Nasociliar, Lacrimal e Frontal;
..N. Nasociliar entra na Cavidade Orbitária, passando interiormente ao Anel Tendinoso Comum, e emite os seus colaterais: N. Etmoidais Anterior e Posterior, N. Infratroclear, N. Ciliares Curtos (p/ m. Ciliar e Esfíncter Pupila) e N. Ciliares Longos e ainda um ramo para o Gg. Ciliar;
..N. Lacrimal entra na Cav. Orbitária passando externamente ao Anel e dirige-se para a glândula lacrimal inervando-a, sendo que antes de a atingir emite um Ramo Comunicante com o N. Zigomático.
..N Frontal entra na Cav. Orb. passando externamente ao Anel e emite os seus ramos terminais: N. Subratroclear e N. Supraorbitário
- MAXILAR——————————————————————–
..parte do Gg. Trigeminal, emitindo de imediato o ramo Meningeo e depois sai da Cavidade Craniana pelo Forâmen Redondo, emitindo os seus outros colaterais: N. Zigomático (que emite um ramo COmunicante com o N. Lacrimal) e o Gg. Pterigopalatino;
..o Gg. Pterigopalatino emite o N. Grande Palatino e N. Pequeno Palatino; N. Nasopalatino; ramos Orbitários e ramos Faríngeos; e N. Nasais Laterais Posteriores Superior e Inferior.
..o seu ramo terminal: N. Infraorbitário emite os N. Alveolares Speriores Mediais, Anteriores e Posteriores e de seguida penetra no Forâmen Infraorbitário e emite os N. Palpebrais Inferiores, os N. Nasais Externos e Internos e o N. Labiais Superiores;
- MANDIBULAR————————————————————–
..parte do Gg. Trigeminal, saindo da Cavidade Craniana pelo Forâmen Oval, emitindo logo um ramo colateral: o N. Meníngeo Recorrente (ramo que volta a entrar na Cavidade Craniana pelo Forâmen Espinhoso);
..emite também o ramos para o m. Masséter, m. Pterigodeus Lateral e Medial, m. Temporais Profundos
..emite também o N. Auriculotemporal e o N. Bucal
..vai emitir também os seus ramos terminais: o N. Alveolar Inferior e o N. Lingual
..o N. Alveolar Inferior vai percorrer o Canal Mentoneano, dando os ramos Dentários Inferiores e ramos p/ m. Milo-Hidoideu e o N. Mentoneano que penetra no Forâmen Mentoneano.
N. Oftálmico
- primeira divisão do 5º Par Craniano, o N. Trigémio
- nervo sensitivo
ORIGEM: Gânglio Trigeminal
TRAJETO
- parte do Gg. Trigeminal, onde emite o seu ramo Meníngeo (que se dirige para a Tenda do Cerebelo); caminha lateralmente à A. Carótida Interna, percorrendo o Seio Cavernoso e dirige-se para a Cavidade Orbitária, penetrando nesta através da Fissura Orbitária Superior e dando os seus ramos terminais: N. Nasociliar, Lacrimal e Frontal;
- N. Nasociliar entra na Cavidade Orbitária, passando interiormente ao Anel Tendinoso Comum, e emite os seus colaterais: N. Etmoidais Anterior e Posterior, N. Infratroclear, N. Ciliares Curtos (p/ m. Ciliar e Esfíncter Pupila) e N. Ciliares Longos e ainda um ramo para o Gg. Ciliar;
N. Maxilar
- segunda divisão do 5º Par Craniano, o N. Trigémio
- nervo sensitivo
ORIGEM: Gânglio Trigeminal
TRAJETO
- parte do Gg. Trigeminal, emitindo de imediato o ramo Meningeo e depois sai da Cavidade Craniana pelo Forâmen Redondo, emitindo os seus outros colaterais: N. Zigomático (que emite um ramo Comunicante com o N. Lacrimal) e o Gg. Pterigopalatino;
- o Gg. Pterigopalatino emite o N. Grande Palatino e N. Pequeno Palatino; N. Nasopalatino; ramos Orbitários e ramos Faríngeos; e N. Nasais Laterais Posterior Superior e Posterior Inferior.
- o seu ramo terminal: N. Infraorbitário emite os N. Alveolares Speriores Mediais, Supeiores Anteriores e Superiores Posteriores e de seguida penetra no Forâmen Infraorbitário e emite os N. Palpebrais Inferiores, os N. Nasais Externos e Internos e o N. Labiais Superiores;
N. Mandibular
- terceira divisão do 5º Par, N. Trigeminal
- nervo misto: tem uma raiz motora e uma sensitiva
ORIGEM:
- Fibras Motoras: eminência medial do triângulo superior do IV Ventrículo
- Fibras Sensitivas: Gânglio Trigeminal
TRAJETO
- parte do Gg. Trigeminal, saindo da Cavidade Craniana pelo Forâmen Oval, emitindo logo um ramo colateral: o N. Meníngeo (ramo que volta a entrar na Cavidade Craniana pelo Forâmen Espinhoso);
- emite também ramos para o m. Masséter, m. Pterigodeus Lateral e Medial e Ramos temporais Profundos para o m. Temporal
- emite também o N. Auriculotemporal e o N. Bucal
- vai emitir também os seus ramos terminais: o N. Alveolar Inferior e o N. Lingual
- o N. Alveolar Inferior vai percorrer o Canal Mandibular, dando os ramos Dentários Inferiores e ramos p/ m. Milo-Hidoideu e o N. Mentoneano . que penetra no Forâmen Mentoneano.
6º Par
- N. Abducens
- nervo motor
ORIGEM REAL: Colículo Facial, Ponte
ORIGEM APARENTE: Sulco Medulo-Pôntico (porç/ medial)
TRAJETO: entra na Cavidade Orbitária através da Fissura Orbitária Superior, interiormente ao Anel Tendinoso Comum, dirigindo-se para o m. Reto Lateral inervando-o.
CLÍNICA: estrabismo convergente
7º Par
- N. Facial
- nervo misto
- tem fibras sensitivas para MÃE, concha e tímpano; motoras para os m. da Expressão Facial e para o m. Estapédico; secretoras de Saliva, Lágrimas e Muco Nasal; e sensoriais do gosto dos 2/3 anteriores da Língua
ORIGEM REAL:
- Motoras: Colículo Facial, triângulo superior do pavimento do IV Ventriculo
- Sensitivas: (1ºN) Gânglio Geniculado; (2ºN) Núcleo do Trigémio
- Secretoras: Núcleo Salivar Superior, na Fóvea Superior
- Sensoriais: (1ºN) Gânglio Geniculado; (2ºN) Núcleo do Trato Solitário
ORIGEM APARENTE: Sulco Medulo-Pôntico
TRAJETO
- sai da cavidade craniana pelo quadrante antero-superior do Meato Acústico Interno e percorre as três porções do Rochedo (labiríntica, timpânica e Mastoideia), emitindo:
- o N. Grande Petroso
- um ramo p/ m. Estapédico,
- a Corda do Tímpano
- e um ramo meatico;
- sai pelo Forâmen Stilo-Mastoideu emitindo o N. Auricular Posterior, um ramo p/ o ventro posterior do m. Digástrico e um ramo p/ o m. Stilo-Hioideu
- emite como terminais: ramo Temporal, ramo Zigomático, ramo Bucal, ramo Mandibular e ramo Cervical.
.
Corda do Tímpano (trajeto): Th 120
- sai do n facial (porção mastoideia)
-percorre a cav timpanica
-sai pela fissura petrotimpanica
-junta-se ao n.lingual
.
VIA SECRETORA
- as fibras secretoras do N. Facial vão veicular dois nervos: o N. Grande Petroso e a Corda do Tímpano;
- as que veiculam o N. Grande Petroso vão unir-se a fibras que vêm do N. Petroso Profundo e originar o N. do Canal Pterigoide que passará no Canal Pterigoide e se dirigirá para o Gânglio Pterigopalatino, emitindo fibras para a Mucosa Nasal e para a Glândula Lacrimal;
- as fibras que veiculam a Corda do Tímpano dirigem-se ao Gânglio Submandibular que irá inervar as glândulas Submandibular e Sublingual.
CLÍNICA
- Lesão Periférica: paralisia hemiface
- Lesão Central : paralisia da hemiface inferior
8º Par
- N. Vestibulococlear
- nervo sensorial
- constituído por dois ramos: N. Vestibular e N. Coclear
ORIGEM APARENTE: Sulco Medulo-Pôntico
N. COCLEAR: (1ºN) Gânglio Coclear; (2ºN) núcleos cocleares anterior e posterior (porç/ sup. MA)
N. VESTIBULAR: (1ºN) Gânglio Vestibular; (2ºN) núcleos vestibulares sup. e lat. (Ponte); e inf. e med. (MA)
9º Par
- N. Glossofaríngeo
- nervo misto
- Fibras Motoras p/ m. Estilofaríngeo;
- Fibras Sensitivas p/ Mucosa Nasofaríngea e Orofaríngea, p/ a Tuba Auditiva e p/ 1/3 post. Língua;
- Fibras Sensoriais p/ o gosto do 1/3 post. Língua;
- Fibras Secretoras p/ Glândula Parótida, produzind saliva;
- Fibras Sensitivo-Sensorias que controlam a TA, através das fibras que vão até ao Seio e Corpo Carotídeos;
ORIGEM REAL:
- Fibras Motoras: porção sup. Núcleo Ambíguo
- Fibras Sensitivas: (1ºN) Gânglio Inf. IX; (2ºN) Núcleo Espinhal (V);
- Fibras Sensoriais: (1ºN) Gg. Inf. IX; (2ºN) porção sup. Núcleo do Trato Solitário;
- Fibras Secretoras: Núcleo Salivar Inf. (Fóvea Inf. no Pavimento do IV Ventrículo)
- FIbras Sensitivo-Sensoriais: (1ºN) Gg. Inf. IX; (2ºN) porção média do Núcleo do Trato Solitário.
ORIGEM APARENTE: Sulco Postero-Lateral MA
TRAJETO:
- sai da cavidade craniana pelo Forâmen Jugular (com o n. Vago, o n. Acessório, a a. Meníngea Posterior, a v. Jugular Interna e o Seio Petroso Inferior) formando 2 gânglios: 1 superior e 1 inferior;
- entre cada um deles emite o seu primeiro colateral: o N. Timpânico, que atravessa o Canalículo do N. Timpânico, dando ramos p/ a Janela Coclear e ramos p/ a Janela Vestibular; ramos p/ Plexo Timpânico e ramos p/ a Tuba Auditiva e o N. Pequeno Petroso e ramos Carotico-Timpânicos;
- continuando o seu percurso emite ramos Tonsilares; ramos Faríngeos; ramos p/ Seio e Corpo Carotídeos e ramos p/ m. Estilofaríngeo;
- como terminal emite ramos p/ Língua, responsáveis pelo gosto e sensibilidade do 1/3 post. Língua
FIBRAS SECRETORAS
- as fibras secretoras partem do Núcleo Salivar Inf. em direção ao N. Timpânico, veiculando os ramos do Plexo Timpânico, até ao N. Pequeno Petroso;
- daí, as fibras dirigem-se para o Gânglio Ótico, que emite fibras que se juntam a fibras do N. Auriculo-Temporal (colateral do N. Mandibular), que vão até à Parótida;
CLÍNICA
- desvio da úvula
- palato mole descaído: Sinal da Cortina
10º Par
- N. Vago
- nervos misto
- Fibras Motoras p/ Laringe e Faringe
- Fibras Sensitivas p/ mucosa Laringe e Faringe e MAE
- Fibras Sensoriais p/ Epiglote
- Fibras Secretoras p/ Glândulas Toraco-Abdominais
ORIGEM REAL:
- Fibras Motoras: núcleo Ambíguo (porção média)
- Fibras Secretoras: núcleo Dorsal do Vago
- Fibras Sensitivas: (1ºN) Gg. Inf. Vago; (2ºN) núcleo Espinhal do Trigémio
- Fibras Sensoriais: (1ºN) Gg. Inf. Vago; (2ºN) porção sup. Núcleo Trato Solitário
ORIGEM APARENTE: Sulco Postero-Lateral (ME)
TRAJETO: sai da Cavidade Craniana pelo Forâmen Jugular
COLATERAIS:
- CERVICAL
- r. meníngeo recorrente
- r. auricular do Vago
- r. faríngeos
- r. seio carotídeo
- r. cardíacos sup. e inf.
- N. Laríngeo Superior (emite ramo superior que perfura a membrana tirohioideia e inerva a mucosa da Faringe e Laringe; e um ramo inferior que inerva o m. Cricotiroideu)
- N. Laríngeo Recorrente Dto (que contorna a A. Subclávia Dta) - TORÁCICO
- r. traqueais
- r. cardíaco-torácicos
- r. brônquicos
- r. esofágicos
- N. Laríngeo Recorrente Esq (que contorna o Arco Aórtico)
TERMINAIS: Tronco Vagal Anterior (X Esq) e Tronco Vagal Posterior (X Dto)
CLÍNICA
- desvio da úvula p/ lado não lesionado
- palato mole descaído - Sinal da Cortina
- disfonia
11º Par
- N. Acessório
- nervo motor
ORIGEM REAL
- Raíz Craniana: núcleo Ambíguo (porção inf.), MA
- Raíz Espinhal: núcleo Espinhal do Acessório (lateralmente às raízes espinhais de C1-C5), ME
ORIGEM APARENTE
- Raíz Craniana: Sulco Postero-Lateral, MA
- Raíz Espinhal: lateralmente às raízes de C1-C5, ascendendo lateralmente à ME
TRAJETO
- Raíz Craniana: sair da Cavidade Craniana pelo Forâmen Jugular, juntando-se à raíz espinhal
- Raíz Espinhal: ascender até ao Forâmen Magno atravessando-o e dirigindo-se ao Forâmen Jugular atravessando-o também; e junta-se à raiz craniana
- após a junção, o N. divide-se em ramos: 1 ramo interno e 1 ramo externo
- o ramo interno é constituído pelas fibras que vieram do núleo ambíguo e estas vão unir-se às fibras do N. Vago procedendo à inervação do musculos da Laringe (com exceção do m. Cricotiroideu)
- o ramo externo é constituído pelas fibras da raíz espinhal, que se vao diringir para os m. ECM e Trapézio inervando-os
CLÍNICA
- afetar os músculos Trapézio e ECM, impedindo a rotação do pescoço e a elevação do ombro;
- o doente aparente ter um descaimento do ombro
12º Par
- N. Hipoglosso
- nervo motor
ORIGEM REAL: núcleo do Hipoglosso, trígono do Hipoglosso (triângulo inf. pavimento do IV ventrículo)
ORIGEM APARENTE: Sulco Colateral Anterior (MA)
TRAJETO: sai da Cavidade Craniana pelo Canal do Hipoglosso
COLATERAIS:
- ramo meníngeo
- ramo superior da Ansa Cervical
- ramo p/ m. Tirohioideu
- ramo p/ m. Estiloglosso
- ramo p/ m. Hioglosso
TERMINAIS
- ramos para os músculos da língua com exceção do m. Platoglosso
- r. p/ o m. Genihioideu
CLÍNICA
- Lesão Unilateral: a língua desvia-se para o lado afetado
- Lesão Bilateral: atrofia dos m. Língua, o doente não move a Língua