Neoplasias Cutâneas Flashcards

1
Q

Qual o tipo de tumor de pele mais frequente?

A

Carcinoma basocelular (40%).

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2
Q

Quais os fatores predisponentes para tumores não-melanoma?

A

● Cor da pele (mais frequente em pele clara);
● A relação de homens para mulheres no basocelular é de 1,5:1. No espino celular, de 2 :
1,5;
● Regiões mais afetadas: cabeça e pescoço;
● Fatores genéticos;
● Ferimentos crônicos;
● Pacientes com imunossupressão, em particular transplantados de órgãos, têm incidência maior de alguns tumores cutâneos.

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3
Q

Quais os fatores predisponentes para tumores melanoma?

A

● Fatores genéticos;
● História familiar;
● Radiação UV, em particular queimadura solar na infância, ou queimaduras esporádicas;
O bronzeamento não é fator predisponente para o melanoma, mas a queimadura solar - principalmente em crianças;
● Presença de nevos melanocíticos em números excessivos, de nevos gigantes, nevos atípicos;
● Tipos de pele: pessoas de pele tipo I e II;
● Residência em determinadas faixas da Terra. No Brasil, a incidência de melanoma é grande no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina -> população de pele muito clara em área subequatorial. Outro país de destaque para isso é a Austrália, que teve
colonização inglesa e está na faixa subequatorial.
● Defeitos na reparação do DNA -> ex.: xeroderma pigmentoso;
● Imunossupressão.

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4
Q

Qual o principal tipo de radiação solar indutora de câncer de pele?

A

UVB.

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5
Q

Qual o fator da pele branca é indicador de mais predisposição ao câncer de pele?

A

Efélides, nevos, actinossenescência (envelhecimento cutâneo), ceratose actínica, corno cutâneo, queimadura solar, xeroderma pigmentoso, leucoplasia ou leucoplaquia, radiodermite, úlceras crônicas/úlcera de Marjolin, epidermodisplasia verruciforme, papulose bowenoide.

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6
Q

Qual o comportamento do carcinoma basocelular?

A

Apresenta um comportamento benigno, principalmente sendo um processo de
destruição local, raramente gera metástase. A maioria origina-se da epiderme aos folículos pilosos.

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7
Q

Qual o tratamento para CBC?

A

A maioria dos tratamentos são conservadores, sendo a retirada da lesão suficiente para resolver o quadro.

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8
Q

Qual a radiação que induz o CBC e suas formas clínicas?

A

São induzidos fundamentalmente pela RUV B. Manifesta-se de várias formas clínicas, com duas características comuns: telangiectasias e aspecto perláceo na borda. Apresenta crescimento lento, normalmente as pessoas são assintomáticas, mas pode haver evolução com uma destruição local - inclusive ulceração e sangramento.

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9
Q

Qual a etiopatogenia do CBC?

A

● Pele clara e exposição solar crônica (a radiação UV tem efeito cumulativo);
● Substâncias químicas: alcatrão e arsênico. A ingestão dessas substâncias é muito incomum atualmente;
● Síndromes hereditárias, como por ex. a Síndrome do Nevo Basocelular (similar ao nevo, mas na verdade é um carcinoma basocelular). A síndrome genética tem muitas alterações, não só cutâneas, mas também oculares, dentárias, até neurológicas;
● Mutação no gene sonic hedgehog em 30% dos basocelulares esporádicos e na maioria dos presentes da síndrome de Gorlin-Goltz; Síndrome do Nevo celular. Lesões papulosas que fazem diagnóstico diferencial com verrugas planas, vulgares, cistos. Essa síndrome favorece a grande quantidade de tumores.

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10
Q

Qual a clínica do CBC?

A

Os tumores basocelulares ocorrem principalmente a partir dos 40 anos, em áreas de fotoexposição, sendo a face a área mais frequente (90%), além da superfície extensora dos MMSS. Nos homens, pode comprometer tronco e orelhas e nas mulheres as pernas. A lesão mais característica é a pérola, que consiste numa pápula translúcida e brilhante amarelo-palha, presente como lesão inicial ou localizada nas bordas de quase todas as formas clínicas. Crescimento centrífugo e lento e presença
de telangiectasias na superfície.

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11
Q

Quais as forma clínicas do CBC?

A

● Nodular ou nódulo-ulcerativo (pode ulcerar pelo próprio crescimento da lesão);
● Superficial ou pagetoide;
● Esclerodermiforme ou morfeaforme;
● Outros: terebrante, pigmentada, plano-cicatricial, cístico e fibroepitelioma de Pinkus.

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12
Q

Como se fazer o diagnóstico de CBC?

A

Histopatológico.

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13
Q

Qual a origem e etiopatogenia do carcinoma epidermoide?

A

● Não se origina nas células basais, mas nas células de camadas superiores da epiderme, de células da camada espinhosa da pele;
● Corresponde a 22% dos tumores malignos cutâneos;
● Etiopatogenia: UVB e ceratoses actínicas;
● Tumor cutâneo mais comum em pacientes
transplantados;
● Segundo mais frequente dos tumores malignos de pele. Mais agressivo que o carcinoma basocelular, podendo originar metástases;
● Pode ocorrer em áreas de mucosa e submucosa. Nos lábios, é mais frequente no lábio inferior (maior fotoexposição);
● Pode se apresentar de forma variada, muitas vezes com lesão ulcerada, com erosão;
● Não tem o aspecto de perolação e telangiectasia;
● Mais comum no sexo masculino e indivíduos acima dos 50 anos.

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14
Q

Qual a clínica do carcinoma espinocelular?

A

lesões ulceradas, ulcerovegetantes, vegetações verrucosas ou condilomatosas, infiltrações e menos frequentemente nódulos. As metástases são mais precoces e agressivas em lesões localizadas em mucosas ou em pele modificada por cicatrizes de queimaduras e nas bordas de úlceras crônicas. As lesões cutâneas relacionadas ao dano
actínico crônico (ceratoses actínicas) raramente geram metástases.Diagnóstico diferencial com as doenças PLECT: paracoccidioidomicose, leishmaniose, esporotricose,cromomicose e tuberculose. O tratamento não deve ser restrito ao tumor. Deve-se tratar o tumor e as lesões de ceratose actínica. Mais comum na face (terço inferior), orelhas, lábio inferior, mucosa oral e genital e dorso das mãos. Existe uma forma verrucosa que é muito frequente nas regiões plantares. Clinicamente surge com a infiltração de lesão pré-cancerosa como a ceratose actínica, evoluindo para pápula e nódulo eritematoso que se torna ulcerado, com sangramento fácil e
bordas infiltradas. Outras formas de apresentação clínica são: formas vegetantes e verrucosas.

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15
Q

Como fazer o diagnóstico de CEC?

A

Histopatológico.

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16
Q

Qual o tratamento para o CBC e o CEC?

A

Depende do tamanho e localização das lesões, sendo até 1 cm é indicada a curetagem ou eletrocoagulação da base e margens. Já, para lesões maiores que 1 cm, excisão cirúrgica e avaliação histopatológica das margens de segurança. Entre outras terapias secundárias.

17
Q

Qual a definição de melanoma?

A

Tumor maligno originário dos melanócitos, principalmente localizados na pele, mas também
olhos, mucosas, leptomeninges e outros lugares. Coloração escura, contorno irregular, assimetria das margens da lesão, variação de cor.
Segundo alguns autores, 50% originam-se de
nevos pré-existentes, especialmente de nevos juncionais. Os nevos podem ser epidérmicos, dérmicos e juncionais (ficam na junção epiderme-derme).

18
Q

Quais os fatores predisponentes para o surgimento de melanomas?

A

Fatores predisponentes: genética fototipo baixo, efélides, numerosos nevos (principalmente
atípicos/displásicos), nevos melanocíticos gigantes, queimadura solar intermitente, bronzeamento artificial, fototerapia com UVB.15-20% dos pacientes com melanoma possuem história familiar.

19
Q

Qual a etiopatogenia dos melanomas?

A

Alteração genética, xeroderma pigmentoso, albinismo, imunodeficiências adquiridas ou congênitas e imunossupressão, metástase local, linfática ou hemática.

20
Q

Quais os tipos de melanomas?

A

O melanoma extensivo superficial é a forma mais
frequente, respondendo até por 70% dos casos. A lesão tem crescimento horizontal.
O melanoma nodular tem o crescimento mais vertical do que horizontal, respondendo por 15% dos casos (forma mais agressiva).
Melanoma acral: extremidades. 10% dos casos.
Melanoma lentigo maligno: 5% dos casos. Pacientes mais idosos, em face, lesões semelhantes a manchas.

21
Q

Qual a regra ABCDE?

A

● A: assimetria. Lesões malignas geralmente são
assimétricas, enquanto lesões benignas costumam ser simétricas.
● B: bordas irregulares. Lesões benignas apresentam bordas regulares.
● C: coloração variável. Lesões de melanoma tendem a ter mais de uma coloração. Lesão benigna: cor uniforme.
● D: diâmetro. Diâmetros > 5-6mm são suspeitas de malignidade.
● E: evolução. Mudança de aparência, de crescimento.
Indicadores de malignização: sensação de prurido, alterações de pigmentação, crescimento assimétrico, inflamação, ulceração, sangramento espontâneo, derrame de pigmento. Unha: sinal de Hutchinson.
➔ Sinal do “Patinho Feio”: nevo diferente dos demais.

22
Q

Como é feito o diagnóstico de melanoma?

A

É essencialmente clínico e confirmado com histopatológico (pesquisa de linfonodo sentinela).

23
Q

Como é feita a classificação dos melanomas?

A

➔ Classificação histopatológica: importantíssima. De todas, o Índice de Breslow é o mais utilizado e tem uma relação importante com a sobrevida. Medida das lesões na microscopia com calibração milimétrica. O Índice de Clark é de acordo com a presença de células tumorais. O padrão de crescimento do tumor pode ser horizontal ou vertical, com o vertical apresentando um sinal de gravidade maior por chegarem mais facilmente ao sistema vascular linfático.

24
Q

Qual o tratamento para os melanomas?

A

Cirúrgico, esvaziamento ganglionar e outras, como quimioterapia, imunoterapia, radioterapia e terapia hormonal com tamoxifeno.