Neoplasia Pulmonar Flashcards

1
Q

Verdadeiro ou falso:

  1. Neoplasia de pulmão é a principal causa de morte relacionada ao câncer
  2. Câncer de pulmão tem elevada incidência e mortalidade
  3. Todo câncer de pulmão é causado por tabagismo
A

Verdadeiro - 1,7 mortes por ano

Verdadeiro - 14% câncer diagnosticados e 30% da mortalidade

Falso - 25% não é atribuível ao cigarro

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2
Q
  1. Adenocarcinoma
  2. CA escamoso
  3. CA pequenas células

( ) Tipo mais comum
( ) Pior prognóstico com metástases precoces
( ) Periférico
( ) Mais associado à sd da VCS e sd paraneoplásica
( ) Mais comum cavitar
( ) Mais comum em não tabagistas

A
  1. Adenocarcinoma
  2. CA escamoso
  3. CA pequenas células

( 1 ) Tipo mais comum
( 3 ) Pior prognóstico com metástases precoces
( 1 ) Periférico
( 3 ) Mais associado à sd da VCS e sd paraneoplásica
( 2 ) Mais comum cavitar
( 1 ) Mais comum em não tabagistas

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3
Q

Nódulos apresentam diâmetro de até…

A

3 cm, acima disso é massa

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4
Q

Cite os principais fatores de risco do CA de pulmão (pelo menos 5)

A

TABAGISMO
Exposição ocupacional (asbesto, urânio, radônio, crômio, arsênico)
Poluição indoor e outdoor
Fibrose pulmonar e DPOC

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5
Q

Além do CA de pulmão, a exposição ao asbesto pode provocar…

A

Asbestose, placas pleurais, derrame pleural e mesotelioma

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6
Q

Cite sintomas que o paciente com CA de pulmão pode apresentar (pelo menos 5)

A

Tosse, perda ponderal, dispneia, hemoptise, dor torácica e rouquidão

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7
Q

Verdadeiro ou falso: a presença de sintomas no CA de pulmão é um indicador de mau prognóstico

A

Verdadeiro

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8
Q

O que são síndromes paraneoplásicas?

A

Sinais e sintomas não relacionados aos efeitos físicos do tumor primário ou de metástases

Causadas pela secreção tumoral de peptídeos ou hormônios ou reações imunes

Manifestações neuro, endocrino, dermato, reumato, hemato, oftalmo e renal

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9
Q

As síndromes paraneoplásicas podem acontecer antes do diagnóstico do câncer? Quais as 2 mais comuns no CA de pulmão? (especifique o tipo histológico associado)

A

Frequentemente precedem o diagnóstico

Hipercalcemia (CA escamoso) e síndrome de secreção inapropriada de hormônio antidiurético (CA pequenas células)

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10
Q

Síndrome de Pancoast

a) Localização dos tumores
b) Sintoma do acometimento do plexo braquial
c) Outros sintomas (acometimento raízes C8 a T1)
d) Síndromes que podem estar associadas
e) Mais comum em CPPC ou CPNPC?

A

a) Sulco superior, acima da primeira costela
b) Dor no braço e ombro ipsilateral
c) Dor, fraqueza e parestesia da metade medial 4º e 5º dedos, mão, braço e antebraço
d) Horner (anidrose, ptose palpebral e miose) e Harlequim (hiperidrose contralateral)
e) CPNPC

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11
Q

Qual teste de SCREENING mostrou redução de mortalidade no CA de pulmão e qual a população sugerida para aplicação?

A

TC de tórax em baixa dose

Ex-tabagistas (< 15 anos)
Tabagistas (> 30 maços-ano)
com idade de 55 a 74 anos

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12
Q

Nódulo solitário SÓLIDO:

a) Quando não acompanha
b) Quando acompanha
c) Como acompanha
d) Por quanto tempo acompanha

A

a) < 6mm sem fatores de risco (tabagismo, histórico familiar, radiação, asbesto…)
b) > 8mm
c) TC 3 meses ou PET-CT ou biópsia
d) 2 anos (se não cresceu = alta)

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13
Q

Nódulo solitário SUBSÓLIDO:

a) Característica da imagem
b) Tempo de acompanhamento
c) Tipo histológico mais comum

A

a) Vidro fosco
b) 5 anos
c) Adenocarcinomas pouco agressivos de crescimento lento

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14
Q

Fatores de risco para CA de pulmão em nódulos: V ou F

Idade avançada
Sexo feminino
Histórico familiar
Enfisema
Nódulo em vidro fosco
Localização inferior
Muitos nódulos
Espiculação
A
V
V
V
V
F -  nódulo parcialmente sólido (halo VF e centro sólido)
F - superior
F - poucos
V
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15
Q

Verdadeiro ou falso: massas com calcificações periféricas são sinal de benignidade

A

Falso. Calcificação é sinal de benignidade se central ou difusa, periférica gera dúvidas

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16
Q

Hamartoma:

a) Benigno ou maligno
b) Características de imagem
c) Sinal radiológico

A

a) Benigno
b) Áreas de calcificação, áreas de gordura e superfície lisa
c) Calcificação em pipoca

17
Q

Como é a imagem em vidro fosco?

A

Aumenta a densidade do parênquima, mas é possível ver estruturas vasculares através da imagem

18
Q

Tumores lepídicos têm crescimento rápido ou lento?

A

Lento

19
Q

Em termos gerais como é feito o diagnóstico de CA de pulmão?

A

Biópsia (transbronquica ou transtorácica) e avaliação dos LN mediastinais por US endoscópico ou endobrônquico - eventualmente mediastinoscopia

20
Q

O FDG-PET pode indicar ressecção sublobar se não demonstrar metástase mediastinal: como é feito o exame?

A

É administrada uma glicose marcada, que será captada por tecidos com metabolismo aumentado, como neoplasias

Falso + inflamação/Tb
Falso - adenocarcinoma de crescimento lipídico

21
Q

Como escolher entre biópsia transbrônquica e transtorácica?

A

Transbrônquica se acometimento das vias aéreas centrais (endoscópica)

Transtorácica se acometimento periférico (subcutâneo)

22
Q

Screening para metástases cerebrais: exame e possível indicação

A

Ressonância magnética

Considerar em pacientes com terapia de intenção curativa

23
Q

Qual parâmetro do estadiamento TNM indica que o paciente não será submetido à cirurgia?

A

N2

24
Q

PET-CT com LN mediastinais negativos: quando opera e quando precisa de confirmação tecidual?

A

N0 e periférico e até 3cm = cirurgia

N1 ou central e > 3cm = biópsia (se - opera)

25
Q

PET-CT com LN mediastinais positivos (N2), realizada confimação tecidual: qual a conduta se for negativa e se for positiva?

A
Negativa = mediastinoscopia (- cx e + QT/RT)
Positiva = QT/RT
26
Q

Tratamento cirúrgico estadios 1 e 2

a) Qual o tratamento preferencial nesses estágios?
b) Lobectomia ou segmentectomia?
c) Múltiplos primários: terapia curativa ou paliativa?
d) Como é feita a ressecção linfonodal?

A

a) Cirurgia por vídeo
b) Lobectomia se T1, segmentectomia se lesão com imagem em VF pura ou adenocarcinoma
c) Curativa
d) Avaliar pelo menos 6 estações, 3 mediastinais, incluindo a subcarinal

27
Q

QT em estadios 1 e 2

a) Quando recomendar a neoadjuvante?
b) Indicações adjuvante?
c) Terapia guiada por testes moleculares é usada?

A

a) Se precisar de ressecções menos extensas
b) Tumor ressecado de estadios 2 ou 3
c) Não

28
Q

RT primária em estadios 1 e 2

a) Recomendação RT estereotáxica (- sessões, + intensidade)
b) Recomendação RT radical convencional
c) Efeitos da toxicidade tardia
d) Recorrência em estadio 1 pode operar?

A

a) Comorbidades ou outras razões de inoperabilidade em periféricos estadio 1
b) Inoperáveis > 5cm ou centrais
c) Fratura de arco costal, dispneia e taquicardia ventricular
d) Sim

29
Q

Ablação por radiofrequência em estadios 1 e 2: indicação

A

Estadio 1 com forte contra indicação de cirurgia e RT estereotáxica (nível de evidência baixo)

30
Q

Recomendação RT pós operatória em estadios 1 e 2

A

Ressecções com margens positivas ou acometimento de parede torácica (aumenta sobrevida)

31
Q

Sobre o estadio 3 localmente avançado: V ou F

( ) É necessário avaliar metástases extra-cranianas com PET-CT
( ) Ressonância magnética de crânio deve ser solicitada
( ) QT com platina aumenta a sobrevida

A

V
V
V

Sobre as duas primeiras, é necessário procurar metástases à distância, pois isso indicaria estadio 4 e mudança na conduta

32
Q

Situações de lesão de estadio 3 ressecável (4)

A
  • Estação nodal N2 única (confirmação benignidade outras)
  • Nódulo satélite no mesmo lobo não é considerado metástase (T4N0)
  • Após QT e RT para diminuir estadio nodal
  • Pancoast (tto escolha: QT e RT, depois cx)
33
Q

Tratamento sistêmico de estadio 3 ressecável com intenção curativa deve ser feita com?

A

Cisplatina (terapia neo adjuvante com anti PD-L1 - imunoterapia - está sendo estudada)

34
Q

V ou F sobre lesões irressecáveis:

( ) Irressecabilidade é determinada por uma equipe multidisciplinar, quando resseção de margens livres não é possível mesmo após terapia de indução
( ) O tratamento sistêmico padrão é QT seguida de RT
( ) Irradiação craniana profilática em CPNPC
( ) Terapia adjuvante com anti PD-L1 melhorou sobrevida

A

V
F - padrão é terapia concomitante, idosos ou portadores de comorbidades podem considerar terapia sequencial
F
V

35
Q

Condutas gerais em CA de pulmão, V ou F:

( ) Estadio 1 = cx + seguimento
( ) Estadio 2 = cx + QT adjuvante
( ) Estadio 3 N1 = Estadio 2
( ) Estadio 3 N2 ressecável = cx + QT ou QT + cx
( ) Estadio 3 N2 irressecável = QT/RT
( ) Estadio 3 N3 irressecável = QT/RT
( ) Estadio 4 CPNPC escamoso = QT ou imunoterapia
( ) Estadio 4 CPNPC não escamoso = QT ou imunoterapia (se mutação tentar terapia alvo)
( ) CPPC doença limitada = QT/RT + PCI
( ) CPPC extensa = QT + PCI

A

Todas verdadeiras

CPPC extensa não faz RT pq não cabe em 1 campo de RT (1 hemitórax)

36
Q

O seguimento do CA de pulmão deve monitorar (4)

A

Complicações do tratamento
Tratamento de comorbidades
Detectar recidiva
Detectar segundos primários

37
Q

A readmissão precoce após cirurgia é uma condição de maior mortalidade, as principais causas são: (4)

A

Insuficiência respiratória
Pneumonia
Pneumotórax
Complicações cardíacas

38
Q

Como deve ser feito o seguimento após a cirurgia?

A

Por 2 anos: consultas semestrais e TC anual

Depois consultas e TC anuais

39
Q

Verdadeiro ou falso: nos primeiros 2 anos a recorrência é mais local, 3º e 4º metástases à distância e após 5 anos rara

A

Verdadeiro