NEF 1 - Introdução à Nefrologia & As Doenças Glomerulares Flashcards

1
Q

O parênquima renal é constituído por quais camadas?

A

Cortex & Medula

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2
Q

Componentes do nefron

A

Tufo glomerular com o sistema tubular, composto pelo túbulo contorcido proximal, alça de Henle, túbulo
contorcido distal e finalmente o túbulo coletor

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3
Q

Folhetos da cápsula de Bowman

A

Visceral & Parietal

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4
Q

Taxa de Filtração Glomerular (TFG) normal

A

Aproximadamente 80-120 ml/min de filtrado

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5
Q

Os mecanismos básicos da autorregulação da Taxa de Filtração Glomerular

A

(1) Vasoconstrição da arteríola eferente
(2) Vasodilatação da arteríola aferente
(3) Feedback tubuloglomerular
(4) Retenção hidrossalina e natriurese

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6
Q

A função principal da ADH

A

O hormônio antidiurético atua nos rins promovendo a reabsorção de água.

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7
Q

Causas de insuficiência renal com rim de tamanho normal ou aumentado

A

1) Diabetes Mellitus
2) Doença Policística
3) Amiloidose
4) Anemia Falciforme
5) Esclerodermia
6) Nefropatia Obstrutiva
7) Nefropatia pelo HIV

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8
Q

Causas de necrose de papila

A

1) Diabetes Mellitus
2) Obstrução
3) Anemia Falciforme
4) Nefropatia Analgésica
5) Pielonefrite Grave

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9
Q

A presença de deformidade calicial quase sempre indica o que?

A

Pielonefrite crônica

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10
Q

As síndromes glomerulares principais

A

1) Glomerulonefrite aguda/síndrome nefrítica
2) Glomerulonefrite rapidamente progressiva
3) Síndrome nefrótica
4) Alterações urinárias assintomáticas
5) Doenças glomerulares trombóticas

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11
Q

Características/sintomas da síndrome nefrítica

A

1) Hematúria
2) Proteinúria (menor que 3,5 g em 24h),
3) Oligúria
4) Edema
5) Hipertensão arterial

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12
Q

Causas de síndrome nefrítica

A

1) Sindrome pos-infecciosa
1.1) Pós-estreptocócica
1.2) Não pós-estreptocócica
Bacterianas: endocardite, abscessos, shunt VP infectado, doença pneumocócica, sepse.
Virais: hepatite B, hepatite C, mononucleose infecciosa, caxumba, sarampo, varicela.
Parasitárias: malária falciparum, toxoplasmose.
2) Causada por doenças multissistemicas (Lúpus eritematoso sistêmico. Púrpura de Henoch-Schönlein.
Crioglobulinemia. Poliarterite microscópica. Granulomatose de Wegener. Síndrome de Goodpasture. Tumores.)
3. Primárias do glomerulo

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13
Q

Doenças que podem levar a glomerulonefrite pós-estreptocócica

A

Piodermite estreptocócica, como impetigo crostoso ou erisipela ou faringoamigdalite

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14
Q

O período de incubação de glomerulonefrite pós-estreptocócica

A

Quando a via é a orofaringe, costuma ficar entre 7-21 dias (média: 10 dias), enquanto para a via cutânea fica entre 15-28 dias (média: 21 dias).

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15
Q

O mecanismo fisiopatogênico da GNPE

A

A deposição de imunocomplexos nos glomérulos do paciente, o que ativa a cascata do complemento resultando em inflamação local

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16
Q

Manifestações clínicas da GNPE

A

A maioria dos portadores de GNPE é assintomática. Os pacientes sintomáticos em geral apresentam os sinais e sintomas clássicos de uma síndrome nefrítica (oliguria o mais chamativo)

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17
Q

Algoritmo diagnóstico da GNPE

A

1) Questionar o paciente sobre faringite ou piodermite
recente.
2) Verificar se o período de incubação é compatível.
3) Documentar a infecção estreptocócica através do
laboratório.
4) Demonstrar uma queda transitória típica de complemento, com um retorno ao normal em no máximo oito semanas, a contar dos primeiros sinais de nefropatia.

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18
Q

Exame laboratorial para diagnóstico da GNPE

A

A dosagem quantitativa de anticorpos antiexoenzimas é o método mais sensível. Na GNPE pós-faringoamigdalite o anticorpo mais encontrado é o ASLO ou ASO (em 80-90% dos casos), seguido pelo anti-DNAse B (em 75% dos casos). No impetigo, o melhor anticorpo (o mais sensível) passa ser o anti-DNAseB, detectado em 60-70% dos casos, seguido pelo anti-hialuronidase. A queda do complemento (C3 e CH50) constitui achado laboratorial obrigatório para o diagnóstico, porém é importante reconhecer que
se trata de uma alteração inespecífica.

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19
Q

Indicações clássicas de biópsia renal na suspeita de GNPE.

A

1) Anúria ou oligúria “importante” por mais de 72h.
2) C3 baixo que não melhora em até oito semanas.
3) Proteinúria > 50 mg/kg/24h (faixa nefrótica na criança) por mais de quatro semanas.
4) Hipertensão arterial ou hematúria macroscópica por mais de seis semanas.
5) Azotemia “acentuada” ou “prolongada”.

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20
Q

Os principais diagnósticos diferenciais da GNPE

A

1) Outras glomerulonefrites pós-infecciosas (ex.: endocardite bacteriana subaguda),
2) Glomerulonefrite lúpica,
3) Glomerulonefrite membrano proliferativa (GNMP)

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21
Q

O tratamento da GNPE

A

Repouso e Restrição Hidrossalina (fundamental).
Diuréticos de Alça.
Vasodilatadores (para a hipertensão, se necessário).
Diálise (se necessário).

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22
Q

História natural da GNPE: o tempo máximo esperado para a reversão de oligúria: HAS e hematúria macroscópica: Hipocomplementenemia: Hematúria microscópica: Proteinúria subnefrótica.

A

1) Oligúria: até 7 dias;
2) HAS e hematúria macroscópica: até 6 semanas;
3) Hipocomplementenemia: até 8 semanas;
4) Hematúria microscópica: até 1-2 anos;
5) Proteinúria subnefrótica: até 2-5 anos

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23
Q

Doenças multissistêmicas e doenças primárias dos rins que podem determinar um quadro de glomerulonefrite aguda

A
MULTISSISTÊMICAS
1- Lúpus eritematoso sistêmico.
2- Púrpura de Henoch-Schönlein.
3- Poliarterite microscópica.
4- Granulomatose de Wegener.
5- Crioglobulinemia mista essencial.
6- Doença de Goodpasture.
PRIMÁRIAS
1- Doença de Berger.
2- GN membranoproliferativa (ou mesangiocapilar).
3- GN por imunocomplexos idiopática.
4- GN pauci-imune.
5- GN antimembrana basal glomerular.
6- GN fibrilar/imunotactoide.
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24
Q

O que é Glomerulonefrite Rapidamente Progressiva (GNRP)?

A

Glomerulonefrite Rapidamente Progressiva (GNRP) é quando um paciente que desenvolve síndrome nefrítica, independentemente da causa, evolui para falência renal de curso acelerado e fulminante, (com necessidade de diálise), de forma que, sem tratamento precoce, acaba caminhando inexoravelmente para o
estado de “rim terminal” em semanas ou meses. Em outras palavras: a GNRP não tratada evolui em muito pouco tempo para esclerose de quase todos os glomérulos, além de fibrose tubulointersticial generalizada, um estado de plena falência irreversível dos rins, tornando necessária a diálise ou o transplante renal para que o paciente sobreviva.

25
Q

O quadro clínico da GNRP

A

A oligúria costuma ser marcante, por vezes evoluindo para anúria. Em muitos casos, os únicos sintomas do
paciente são os da “síndrome urêmica”, identificados quando a taxa de filtração glomerular torna-se inferior
a 20% do normal, com elevação da creatinina além de 5 mg/dl

26
Q

Exame padrão-ouro para o diagnóstico e classificação da GNRP

A

A Biópsia Renal.
Três exames sorológicos também auxiliam na classificação da GNRP: Anticorpo anti-MBG elevado (Tipo I) ; C3, CH50 (complemento sérico) reduzido (Tipo II) ; ANCA positivo (Tipo III)

27
Q

Tipos de GNRP

A

Tipo I - Depósitos de Anticorpo Anti-MBG (menos comum)
Tipo II - Depósitos de Imunocomplexos
Tipo III - Pauci-imunes (pouco ou nenhum depósito)

28
Q

Síndrome de Goodpasture: o que é?

A

A síndrome de Goodpasture (um tipo da GNRP) um subtipo de síndrome de hipertensão pulmonar-renal, é uma síndrome autoimune de hemorragia alveolar e glomerulonefrite causada por anticorpos antimembrana basal glomerular (anti-GBM) circulantes.

29
Q

Diagnóstico da Síndrome de Goodpasture

A

A pesquisa do anti-MBG no soro; ANCA positivo (pode indicar a coexistência de uma vasculite sistêmica); biópsia renal (padrão-ouro)

30
Q

Tratamento da Síndrome de Goodpasture

A

Plasmaférese (troca de plasma) diária ou em dias
alternados, até a negativação do anti-MBG no soro; Prednisona (1 mg/kg/dia); um imunossupressor, que pode ser a ciclofosfamida (2 mg/kg/dia) ou a
azatioprina (1-2 mg/kg/dia), sendo esta última usada principalmente após a remissão, na terapia de manutenção.

31
Q

A função principal da Aldosterona

A

A aldosterona é um hormônio esteróide segregado pelo córtex supra-renal. A função da aldosterona no metabolismo é controlar o sódio e o potássio, regulando o volume de fluidos. A aldosterona atua para diminuir a excreção de sódio e aumentar a excreção de potássio no rim, glândulas sudoríparas e glândulas salivares.

32
Q

O que é a síndrome nefrótica?

A

O conjunto de sinais, sintomas e achados laboratoriais que se desenvolvem quando, por alguma razão, ocorre aumento patologicamente exagerado da permeabilidade dos glomérulos às proteínas, levando à proteinúria maciça.

33
Q

Características da síndrome nefrótica

A
1) Proteinúria > 3,5 g/24h (adulto) ou > 50 mg/kg/24h
(criança)
2) Hipoalbuminemia
3) Edema
4) Hiperlipidemia / lipidúria
34
Q

Os mecanismos básicos que determinam a seletividade dos glomerulos

A

(1) As fendas de filtração

(2) A carga negativa da membrana basal.

35
Q

Principais proteínas perdidas na síndrome nefrótica e suas repercussões

A

1) Albumina (principal) – Edema
2) Antitrombina III – Hipercoagulabilidade (trombose venosa)
3) Globulina de ligação de tiroxina – Altera exames de função tireoideana
4) Proteína fixadora de colecalciferol – Hiperparatireoidismo Secundário
5) Transferrina – Anemia hipo-micro (resistente à reposição de ferro).
6) Imunoglobulinas – Maior suscetibilidade às infecções.

36
Q

O que é a teoria do underfilling?

A

Síndrome nefrótica –> Hipoalbuminemia –> Redução da pressão oncótica no plasma –> Perda de líquido para o interstício –> Hipovolemia ativa o sistema renina-angiotensina –> Edema

37
Q

O que é a teoria do overfilling?

A

Síndrome nefrótica –> Retenção primária de sódio –> Hipervolemia e aumento da PA –> Edema

38
Q

Por que o paciente com a síndrome nefrótica desenvolve hipercolesterolemia?

A

O mecanismo da hipercolesterolemia é o aumento da síntese hepática de lipoproteínas, estimulada pela queda da pressão oncótica induzida pela hipoalbuminemia. A hiperlipidemia nefrótica resulta no aumento da filtração glomerular de lipídios, provocando lipidúria.

39
Q

Principais complicações da síndrome nefrótica

A

(1) Fenômenos tromboembólicos (trombose de veia renal, TEP)

(2) Infecções

40
Q

Quando devemos suspeitar de Trombose da Veia Renal em pacientes com a síndrome nefrótica

A

(a) Dor nos flancos ou na virilha;
(b) Varicocele do lado esquerdo – lembrar que a veia testicular esquerda drena diretamente na veia renal;
(c) Hematúria macroscópica;
(d) Aumento significativo da proteinúria;
(e) Redução inexplicada do débito urinário;
(f) Edema renal, com assimetria do tamanho e/ou função dos rins

41
Q

Classificação da síndrome nefrótica

A

1) Glomeruloesclerose focal e segmentar
2) Glomerulopatia membranosa
3) Doença por lesão mínima (DLM)
4) Glomerulonefrite membranoproliferativa
5) Glomerulonefrite proliferativa mesangial

42
Q

Principais causas de síndrome nefrótica secundária a doenças sistêmicas

A

Diabetes mellitus (glomeruloesclerose diabética) e a amiloidose (glomerulopatia amiloide)

43
Q

Principal doença associada a Doença por lesão mínima (DLM)

A

O linfoma de Hodgkin

44
Q

Manifestações clínicas de DLM

A

Os pacientes geralmente abrem um quadro de síndrome nefrótica clássica, com todos os seus sinais e sintomas. Podem desenvolver isquemia. A proteinúria costuma ser seletiva (mais albumina) e não há consumo de complemento.

45
Q

Tratamento de DLM

A

Corticoides + imunossupressores (SN). Em
adultos, um dos mais utilizados consiste em prednisona 1 mg/kg/dia (máx. 80 mg/dia), uso diário, por oito semanas consecutivas. Em crianças, a dose inicial de prednisona é 60 mg/m2/dia (máx. 60 mg/dia), por 4-
6 semanas. Nos respondedores a dose é reduzida para 40 mg/m2/dia, em dias alternados e por quatro semanas, progredindo-se o “desmame” nos meses subsequentes. Nos pacientes recidivantes
frequentes, devemos associar imunossupressores, sendo a ciclofosfamida (2 mg/kg/ dia) a droga de
escolha ou ciclosporina. O levamisol (um anti-helmíntico com propriedades imunomoduladoras) também pode ser empregado no tratamento “poupador de corticoide” da DLM. A principal indicação é a doença recidivante frequente.

46
Q

Quando a biópsia renal e indicada em crianças com DLM?

A

A biópsia está indicada nos casos não responsivos, naqueles com recidivas muito frequentes e nos
pacientes com menos de um ou mais de oito anos de idade. Casos com caracteres “atípicos”, como hematúria macroscópica, hipocomplementemia, hipertensão arterial e insuficiência renal progressiva também devem ser submetidos à biópsia renal antes de iniciar o tratamento.

47
Q

O que é Glomeruloesclerose Focal e Segmentar

A

Um padrão de lesão glomerular que se caracteriza pelo surgimento de esclerose com colapso capilar em menos de 50% dos glomérulos renais (lesão focal)
e em parte das alças de cada glomérulo acometido (lesão segmentar)

48
Q

Principais causas secundárias de GEFS

A
  • Nefropatia por IgA
  • Vasculite necrosante
  • Nefroesclerose hipertensiva (isquemia glomerular)
  • Cirurgia (retirada de mais de 50-75% da massa renal)
  • Anemia falciforme (isquemia glomerular)
  • Obesidade mórbida
  • Pré-eclâmpsia grave
  • Infecção pelo HIV
  • Uso de heroína
  • Associada a neoplasias (principalmente linfoma)
49
Q

Manifestações clínicas de GEFS

A

A GEFSi se apresenta com síndrome nefrótica franca em 2/3 dos casos ou então com proteinúria subnefrótica, sem edema, sem hipoalbuminemia, associada à hipertensão arterial, hematúria microscópica, piúria e disfunção renal leve, no 1/3 restante. A forma idiopática da GEFS (GEFSi) tende a ter um início abrupto e a maior parte das formas secundárias, entretanto, tem início insidioso,

50
Q

Tratamento de GEFS

A

A base terapêutica da GEFSi é a corticoterapia. Utiliza-se prednisona 1 mg/kg/dia, diariamente – ou 2 mg/kg/dia, em dias alternados – por 3-4 meses, seguindo-se redução paulatina da dose nos 3-6 meses subsequentes, caso haja resposta (melhora da proteinúria). Para aqueles que recidivam, indica-se a ciclosporina (2-4 mg/kg/dia divididos em duas doses diárias), por 12-24 meses, com “desmame” gradual a partir deste período. Para os pacientes que não respondem após quatro meses de corticoterapia em altas doses recomenda-se reduzir a dose de corticoide (até 15 mg/dia) e associar ciclosporina na dose padrão. IECA e BRA servem como protetores renais em pacientes com proteinúria

51
Q

Proteinúria X IECA

A

Os inibidores da ECA são drogas capazes de reduzir em até 40% a proteinúria desses pacientes, reduzindo assim a progressão para falência renal crônica. O IECA reduz a pressão de filtração glomerular, diminuindo a
proteinúria e o efeito “esclerosante” da hiperfiltração.
Os Bloqueadores dos Receptores de Angiotensina II (BRA) apresentam efeito semelhante ao IECA na proteinúria, servindo como alternativa nos casos de intolerância aos IECA. Lembre-se que: O aumento da concentração de proteínas no lúmen tubular provoca lesão tubulointersticial, por lesar o epitélio, provocando a liberação de citocinas inflamatórias e fibrosantes

52
Q

O que é Glomeruloesclerose Proliferativa

Mesangial

A

De qualquer forma, a GPM caracteriza-se, como o nome revela, pela proliferação celular no mesângio dos glomérulos, e representa cerca de 5-10% de todas as causas de síndrome nefrótica idiopática. hipercelularidade. Na forma idiopática, a proliferação mesangial está associada a depósitos esparsos de IgM e C3, ao contrário das glomerulites mesangiais
secundárias (LES, pós-infecciosas), em que predominam os depósitos de IgG e C3.

53
Q

O que é Glomerulopatia Membranosa

A

No Brasil, a Glomerulopatia Membranosa idiopática (GMi) atualmente é a segunda forma mais comum de síndrome nefrótica primária em adultos. A alteração histopatológica que caracteriza esta condição é o
espessamento da Membrana Basal Glomerular

54
Q

Exames obrigatórios para avaliação de todo paciente recém diagnosticado para Glomerulopatia Membranosa

A
  • FAN, complemento sérico.
  • Anti-DNA.
  • HBsAg, anti-HCV, VDRL.
  • RX tórax, US abdominal, sangue oculto nas fezes. > 50 anos: mamografia, colonoscopia.
  • Área endêmica: pesquisar esquistossomose, malária, etc
55
Q

Os subgrupos de GNMP

A

GNMP tipo I: com presença de imunodepósitos subendoteliais paramesangiais de IgG e C3;

GNMP tipo II: depósitos intensamente eletrondensos no interior da membrana basal (constituídos apenas por complemento isolado, sem imunoglobulina);

GNMP tipo III: presença de imunodepósitos subepiteliais se “comunicando” com imunodepósitos subendoteliais através de roturas na MBG (visíveis à microscopia eletrônica).

56
Q

As principais glomerulopatias que costumam se apresentar com hematúria assintomática ou oligossintomática

A

(1) Doença de Berger;
(2) Doença do adelgaçamento da membrana basal glomerular;
(3) Mal de Alport (“nefrite hereditária”).

57
Q

O que é Doença de Berger?

A

Nefropatia por IgA é a deposição de imunocomplexos de IgA nos glomérulos, que se manifesta como hematúria, proteinúria e, em geral, insuficiência renal lentamente progressiva. Mais comum em homens asiaticos.

58
Q

O que é Síndrome hemolítico-urêmica (SHU)?

A

A síndrome hemolítico-urêmica (SHU) é uma doença aguda fulminante caracterizados por trombocitopenia, anemia hemolítica microangiopática e lesão renal aguda. A SHU costuma ocorrer em crianças após uma infecção, geralmente por bactérias produtoras de toxinas Shiga (p. ex., Escherichia coli O157:H7), mas também pode ocorrer em adultos. Na maioria das vezes o quadro se inicia em cerca de três dias após um episódio de gastroenterite invasiva, com diarreia sanguinolenta.

59
Q

Triade classica da Síndrome hemolítico-urêmica (SHU)

A

1- Insuficiência renal aguda oligúrica;
2- Trombocitopenia;
3- Anemia hemolítica microangiopática.