NC II Flashcards

1
Q

Tipos de fotorreceptores (2)

A

Cones e bastonetes

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2
Q

Transmissão dos impulsos nervosos pela retina (3)

A

Fotorreceptores -> camada nuclear interna (células bipolares) -> células ganglionares

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3
Q

Funções dos bastonetes (4)

A
  • Respondem a baixa intensidade de luz
  • Visão noturna
  • Visão periférica
  • Percepção de movimento.
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4
Q

Características da mácula (4)

A
  • Temporal ao disco óptico
  • Composta por cones
  • Responsável pelos 15° centrais da visão
  • Cor mais escura
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5
Q

Características do disco óptico (4)

A
  • Elipse vertical
  • Cor rosa a branco-amarelado
  • Inserção perpendicular na retina

Disco inclinado: borda temporal com coroide ou esclera e borda nasal elevada

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6
Q

Quais impulsos os axônios do nervo óptico transmitem, além dos impulsos visuais?

A

Os axônios do nervo óptico também transmitem impulsos relacionados à acomodação e respostas reflexas à luz e outros estímulos.

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7
Q

Quanto das fibras do nervo óptico vêm da mácula?

A

90%

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8
Q

O que é o feixe papilomacular (FPM) e onde ele se localiza?

A

O feixe papilomacular é o conjunto de todos os axônios dá mácula, que vão da hemimácula nasal para a parte temporal do disco óptico.

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9
Q

O que são os arcos superior e inferior da retina?

A

Fibras da hemirretina e da hemimácula temporais, que formam um arco ao redor da mácula e entram no disco óptico

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10
Q

O que é a correlação retinotópica no sistema aferente visual?

A

A correlação retinotópica significa que cada ponto da retina tem uma representação específica em todo o sistema visual, incluindo o nervo óptico, quiasma, trato, radiações e córtex.

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11
Q

Porções do nervo óptico (4)

A
  • Intraocular (1mm)
  • Intraorbitária (25mm)
  • Intracanalicular (9mm)
  • Intracraniana (12 a 16mm)
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12
Q

Onde ocorre a mielinização dos axônios do nervo óptico?

A

A mielinização ocorre na extremidade posterior da cabeça do nervo óptico, após os axônios passarem pelos orifícios na lâmina cribriforme.

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13
Q

Como são chamadas as meninges que envolvem o nervo óptico?

A

Bainhas vaginais

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14
Q

O que é o espaço intervaginal?

A

É o espaço entre a dura-máter e a pia-máter, dividido pela aracnoide em um espaço subdural pequeno e um espaço subaracnóideo maior.

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15
Q

Quais estruturas ficam próximas ao nervo óptico no ápice da órbita? (3)

A
  • Artéria oftálmica
  • Gânglio e os nervos ciliares
  • Nervos para MOE
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16
Q

O que é um “meningioma impossível”?

A

Lesões pequenas que comprimem a porção intracanalicular do nervo óptico antes de serem visualizadas com clareza nos exames de imagem

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17
Q

Estruturas que acompanham o nervo óptico pelo canal óptico? (2)

A
  • Artéria oftálmica
  • Feixes do plexo carotídeo simpático
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18
Q

Posicionamento do quiasma óptico (3)

A
  • 80%: diretamente sobre a sela túrcica a 10mm
  • 10%: sobre o tubérculo da sela
  • 10%: sobre o dorso da sela
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19
Q

Distribuição das fibras temporais

A

Vão para o trato óptico ipsilateral

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20
Q

Distribuição das fibras nasais

A

Vão para o trato óptico contralateral

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21
Q

Formação do joelho de Willbrand e alteração clínica relacionada

A
  • Fibras nasais inferiores que penetram o nervo óptico contralateral antes de retornar
  • Escotoma juncional
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22
Q

Distribuição das fibras em suas decussações no quiasma (3)

A
  • Fibras inferiores decussam anteroinferiormente
  • Fibras superiores decussam posterosuperiormente
  • Fibras maculares decussam entre as duas
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23
Q

RAs do quiasma. Laterais (2)?

A

Seios cavernosos e sifões carotídeos

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24
Q

RAs do quiasma. Anterossuperiores (2)?

A

ACA e ACoA

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25
RAs do quiasma. Posterossuperiores (2)?
Hipotálamo e III ventrículo
26
RAs do quiasma. Superior (1)?
Polígono de Willis
27
RAs do quiasma. Inferiores (2)?
Sela túrcica e seios esfenoidais
28
Qual a proporção de axônios do trato óptico originados da retina nasal contralateral e da retina temporal ipsilateral?
55% da retina nasal contralateral e 45% da retina temporal ipsilateral
29
Qual a porcentagem de aferentes visuais e aferentes pupilares nos tratos ópticos?
Aproximadamente 80% aferentes visuais e 20% aferentes pupilares
30
Para onde os tratos ópticos se estendem e onde a maioria das fibras termina?
Estendem-se do quiasma óptico ao corpo geniculado lateral (CGL)
31
Como se altera a organização das fibras no trato óptico?
Há uma rotação interna gradual: as fibras da retina superior assumem posição medial, e as da retina inferior ficam laterais.
32
Onde as fibras aferentes da pupila saem do trato óptico e para onde se dirigem?
Saem imediatamente antes do corpo geniculado lateral e entram na área pré-tectal do mesencéfalo.
33
Onde os aferentes visuais fazem sinapse e para onde seguem?
Fazem sinapse no corpo geniculado lateral em neurônios de segunda ordem, que dão origem à via geniculocalcarina (radiações ópticas).
34
Quais são os dois tipos principais de neurônios no corpo geniculado lateral e suas funções?
* Neurônios magnocelulares: processam movimento e profundidade. * Neurônios parvocelulares: mediam forma, padrão e cor.
35
Como as radiações ópticas se organizam ao sair do CGL? (4)
* Passam pelo porção retrolenticular da cápsula interna * Fibras retinianas superiores seguem superiores. * Fibras retinianas inferiores seguem inferiores. * Fibras da visão central ocupam posição intermediária.
36
O que é a alça de Meyer e qual seu trajeto?
Uma alça formada pelas fibras inferiores da retina, que passam anteriormente no lobo temporal, estendendo-se acima do corno inferior do ventrículo antes de se dirigir ao lobo occipital.
37
Qual o trajeto das fibras superiores da retina?
Passam diretamente pelo lobo parietal, lateralmente ao corno posterior dos ventrículos laterais
38
Quais são as funções das radiações ópticas ventrais e dorsais?
* Radiações ventrais: reconhecimento de objetos visuais. * Radiações dorsais: processamento de informações espaciais e reconhecimento de movimento.
39
Onde terminam as fibras inferiores e superiores da retina no córtex visual primário?
* Fibras inferiores da retina: terminam no lábio inferior do sulco calcarino (giro lingual). * Fibras superiores da retina: terminam no lábio superior do sulco calcarino (cúneo).
40
Onde terminam as fibras que transportam impulsos visuais das porções periféricas da retina?
No terço anterior ou na metade do córtex visual do lobo occipital, em zonas concêntricas.
41
Onde terminam as fibras maculares no córtex visual?
Na porção posterior do córtex calcarino.
42
Qual porcentagem do córtex visual é ocupada pelos 10 a 15° centrais do campo visual (mácula?)
Cerca de 50 a 60%.
43
Irrigação do trato óptico (2)
* Artéria coróidea anterior (ACI) * Artérias perfurantes do tálamo (ACP)
44
Irrigação do CGL (2)
* Artéria coróidea anterior (ACI) * Ramos talamogeniculados da ACP
45
Para onde seguem as fibras do reflexo fotomotor pupilar após saírem do trato óptico?
Para os núcleos pré-tectais, localizados imediatamente rostrais ao colículo superior
46
Para onde os axônios dos núcleos pré-tectais enviam sinais no reflexo fotomotor?
Para os núcleos de Edinger-Westphal
47
Como ocorre a mediação do reflexo fotomotor direto e consensual?
* Reflexo direto: fibras projetam-se para o núcleo pré-tectal ipsilateral. * Reflexo consensual: fibras cruzam pela comissura posterior para atingir o núcleo pré-tectal contralateral.
48
Onde fazem sinapse as fibras que controlam os reflexos visuais somáticos, como a rotação da cabeça e dos olhos?
No colículo superior
49
O que acontece após as fibras fazerem sinapse no colículo superior para reflexos visuais somáticos?
As fibras do trato tetoespinal descem para os núcleos caudais do tronco encefálico para executar a resposta reflexa.
50
Para onde vão as fibras que conduzem impulsos relacionados aos reflexos visuopalpebrais, como o piscar em resposta à luz?
Para os núcleos faciais
51
Quais são os aspectos avaliados no exame do nervo óptico? (5)
Acuidade visual, campos visuais, visão de cores, reflexo fotomotor, fundoscopia
52
O que deve ser verificado antes do exame do nervo óptico?
Anormalidades oculares locais, como irritação conjuntival, cicatrizes ou opacidade da córnea, corpos estranhos, fotofobia, prótese ocular, icterícia, evidência de irite, alterações dismórficas (p. ex., dobras epicantais)
53
O que pode indicar um arco senil unilateral?
Doença carotídea ipsilateral
54
Qual achado ocular é típico da Doença de Wilson?
Anel de Kayser-Fleischer
55
O que são nódulos de Lisch?
Hamartomas pigmentados na íris, sugestivos de NF1.
56
Quais achados oculares são típicos da fístula carótido-cavernosa?
Proptose, quemose e vasos conjuntivais tortuosos em “saca-rolhas”.
57
Turvação da córnea pode ocorrer em qual doença metabólica?
Mucopolissacaridose
58
Qual condição autoimune pode causar ceratoconjuntivite seca?
Síndrome de Sjögren
59
O que pode causar deslocamento do cristalino?
Síndrome de Marfan, homocistinúria, síndrome de Ehlers-Danlos
60
Quais doenças estão associadas à esclera azul?
Síndrome de Ehlers-Danlos, osteogênese imperfeita, síndrome de Marfan
61
Pinguécula pigmentada. HD?
Doença de Gaucher
62
Cuidados para testar a acuidade visual (3)
* Testar cada olho individualmente * Testar com a melhor correção óptica possível * Tabela de Snellen ou cartões para perto
63
A acuidade de perto é mais ou menos precisa que a de longe?
Menos precisa
64
Qual método pode estimar acuidade em lactentes?
Piscamento à ameaça ou luz forte.
65
Como determinar a acuidade visual do paciente?
A acuidade é a linha na qual mais da metade dos caracteres são lidos com precisão
66
Quais são os níveis abaixo de 20/800?
CD (contagem de dedos), MM (movimento da mão), PL (percepção de luz), APL (ausência de percepção de luz)
67
Como excluir erros de refração?
Teste do pinhole
68
Condições em que a visão melhora com o pinhole?
Erros de refração
69
Condições em que a visão não melhora com o pinhole? (2)
Maculopatias, neuropatia óptica
70
Condições em que visão piora com o pinhole? (3)
Opacidades dos meios (ex. catarata, hemorragia vítrea, opacidade corneana)
71
O que é ambliopia?
Visão prejudicada em decorrência de um processo orgânico quando não há lesão demonstrável
72
Causas de ambliopia (5)
Por supressão, alcoólica, tóxica, traumática e urêmica
73
O que é ambliopia por supressão?
Deficiência visual de um olho, decorrente do uso preferencial do olho oposto em pacientes com estrabismo congênito
74
O que é amaurose?
Cegueira sem doença ocular primária ou perda de visão secundária a doença do nervo óptico ou do cérebro ## Footnote Teoricamente, é cegueira de qualquer tipo
75
Como avaliar visão de cores? (3)
* Placas coloridas * Placas pseudoisocromáticas (Ishihara, Hardy-Ritter-Rand) * Cores de objetos ## Footnote HRR pode ser melhor para avaliar neuropatias ópticas
76
Quais são sinais característicos de neuropatia óptica ipsilateral? (3)
Perda monocular de acuidade visual, déficit na visão de cores e defeito pupilar aferente (DPA)
77
Qual deficiência de cor é mais comum nas doenças adquiridas do nervo óptico?
Deficiência entre vermelho e verde
78
Deterioração da visão de cores com leve redução da acuidade visual sugere que tipo de lesão?
Neuropatia óptica
79
Déficit de cor associado à perda grave de acuidade visual?
Maculopatia
80
Qual é a primeira cor cuja percepção costuma ser perdida na neuropatia óptica?
Vermelho
81
Como é testada a dessaturação do vermelho?
* Avaliação da percepção de cor em todos os quadrantes e na região central do CV; * Normalmente, a cor parece mais desbotada na periferia do que na região central do CV; * A reversão desse padrão sugere comprometimento da visão central
82
O que é o fenômeno de pós-imagens com fuga de cores?
Série de imagens e cores percebidas após incidência de luz forte nos olhos.
83
Como o comprometimento da visão de cores afeta o fenômeno de fuga de cores?
Pode torná-lo reduzido ou ausente
84
Achado semiológico de mesmo significado da dessaturação do vermelho?
DPAR
85
O que é hemeralopia?
Cegueira diurna, onde a visão é melhor em pouca luz do que em muita
86
Em quais condições pode ocorrer hemeralopia? (2)
Escotoma central, catarata inicial
87
O que é nictalopia?
Cegueira noturna, com dificuldade de visão em baixa iluminação
88
Quais condições podem causar nictalopia? (4)
Retinite pigmentosa, alcoolismo crônico, Neuropatia Óptica Hereditária de Leber e xeroftalmia por deficiência de vitamina A
89
Quais são os limites aproximados do campo visual normal?
90–100° temporalmente, 60° nasalmente, 50–60° superiormente e 60–75° inferiormente
90
Quais quadrantes têm o campo visual mais amplo?
Inferior e temporal
91
Por que o campo visual temporal é mais expansivo que o nasal?
Porque a retina nasal se estende mais perifericamente que a retina temporal
92
Teste de rastreio simples do CV (2)
* Fletir o dedo indicador posicionado em um quadrante, primeiro alternadamente, depois juntos; * Realizar o teste em cada quadrante
93
Técnicas monoculares (3)
* Avaliar nitidez das mãos * Contar dedos rapidamente * Introduzir objetos no CV
94
Técnicas para pacientes não-cooperativos (3)
* Objetos atrativos * Luz intensa difusa * Reflexo de ameaça
95
Testes de campo central (3)
* Identificar defeitos no rosto do examinador * Tela de Amsler ou papel quadriculado * Teste com alvo cinético vermelho
96
Lesões que respeitam o meridiano horizontal (3)
* Lesões de CFN, disco e nervo óptico * Lesões de vasos retinianos * Lesões de margens do sulco calcarino
97
Lesões que respeitam o meridiano vertical (2)
* Lesões do quiasma * Lesões retroquiasmáticas
98
O que é escotoma?
Área de visão prejudicada no campo visual, com visão circundante normal
99
O que é um escotoma positivo?
Sensação de escuridão, mancha escura ou bloqueio da visão, como se algo estivesse na frente
100
O escotoma positivo geralmente indica lesão em que estruturas?
Mácula ou coroide da retina
101
Quais causas comuns estão associadas a escotomas positivos?
Opacidades dos meios, exsudatos ou hemorragias na retina
102
O que é um escotoma negativo?
Ausência de visão, como se parte do campo estivesse “apagada”
103
O escotoma negativo sugere lesão em qual estrutura?
Nervo óptico (mas pode ocorrer em lesões mais posteriores)
104
O que é o ponto de Mariotte?
Escotoma correspondente à cabeça do nervo óptico, sem bastonetes ou cones (ponto cego fisiológico)
105
O aumento do ponto cego está relacionado a quais condições?
Papiledema e neuropatia óptica
106
O que é um escotoma central?
Defeito visual que envolve o ponto de fixação visual
107
Causas de escotoma central (2)
Maculopatias, neuropatias ópticas
108
O que é um escotoma paracentral?
Defeito visual próximo ao ponto de fixação visual
109
Causas de escotoma paracentral (2)
Maculopatias, neuropatias ópticas
110
O que é um escotoma cecocentral?
Defeito visual que se estende do ponto cego até o ponto de fixação
111
Causa principal de escotoma cecocentral?
Neuropatia óptica
112
O que indica um escotoma envolvendo o ponto cego?
Neuropatia óptica
113
O que é um escotoma arqueado?
Defeito em meia-lua a partir do ponto cego, associado a dano nas fibras da camada de fibras nervosas (CFN)
114
Qual a causa mais comum do escotoma arqueado?
Neuropatia óptica, especialmente por glaucoma
115
O que é um degrau nasal?
Escotoma na parte nasal superior ou inferior do campo visual que respeita o meridiano horizontal
116
Degrau nasal é sugestivo de qual etiologia?
Glaucoma
117
O que caracteriza o escotoma juncional?
Escotoma central/paracentral/cecocentral em um olho e defeito temporal superior no olho oposto
118
Escotoma juncional. Epônimo?
Síndrome de Traquair
119
Qual estrutura está envolvida na formação do escotoma juncional?
Joelho de Wilbrand
120
O escotoma juncional geralmente é causado por lesão em qual região?
Nervo óptico próximo ao quiasma
121
Que tipo de escotoma pode surgir por lesão no polo occipital?
Escotomas hemianópicos homônimos contralaterais
122
A compressão do quiasma óptico pode inicialmente causar qual defeito visual?
Escotomas paracentrais heterônimos bitemporais
123
Que tipos de lesões do nervo óptico podem causar escotomas e contração do campo visual?
Glioma e drusas
124
O que são drusas?
Depósitos focais de material extracelular que se depositam entre as camadas da retina
125
O que é um escotoma peripapilar?
Aumento do ponto cego fisiológico
126
O que é um escotoma de Seidel?
Escotoma paracentral em crescente com a concavidade voltada para a mácula, que surge a partir da mácula
127
O que é um escotoma de Bjerrum?
Escotoma paracentral que parte do ponto cego fisiológico e se curva em direção ao ponto de fixação visual
128
O que é hemianopsia?
É a perda da visão em metade do campo visual (CV) de cada olho, sem cruzar o meridiano vertical
129
O que caracteriza a hemianopsia homônima?
Perda visual nas metades correspondentes de cada olho
130
Que tipo de lesão causa hemianopsia homônima?
Lesões retroquiasmáticas
131
Quais fibras são afetadas na hemianopsia homônima?
Fibras temporais da retina ipsilateral e nasais da retina contralateral
132
O que é hemianopsia heterônima?
Perda visual nas metades opostas de cada olho
133
O que define uma hemianopsia congruente?
Defeitos com forma semelhante em ambos os olhos, sugerindo lesão mais posterior
134
Onde ocorre a hemianopsia mais incongruente?
No trato óptico e corpo geniculado lateral
135
Quadrantopsia superior (pie in the sky). Estrutura lesada?
Alça de Meyer no lobo temporal
136
Quadrantopsia inferior (pie on the floor). Estrutura lesada?
Lobo parietal
137
O que é hemianopsia poupadora de mácula?
Preservação da visão ao redor do ponto de fixação, geralmente por lesão no lobo occipital
138
O que é extinção visual?
Supressão hemianópica do estímulo visual no hemicampo envolvido quando estímulos simultâneos bilaterais são administrados.
139
Extinção visual sugere qual sítio de lesão?
Lobo occipito-parietal não dominante
140
O que é hemiacromatopsia?
Perda da visão para cores em metade do campo visual
141
Qual a principal causa de hemianopsia bitemporal?
Adenoma hipofisário
142
Lesões infraquiasmáticas afetam quais quadrantes primeiro?
Quadrantes superiores
143
Lesões supraquiasmáticas afetam quais quadrantes primeiro?
Quadrantes inferiores
144
Hemianopsia binasal pode ser causada pelo quê?
Doença bilateral na parte lateral do quiasma ou neuropatia óptica bilateral
145
O que é um defeito altitudinal?
Perda da metade superior ou inferior do campo visual
146
Quais causas comuns de defeito altitudinal?
Oclusão da artéria central da retina e NOIA
147
Achado precoce de defeitos de campo bitemporais
Dessaturação bitemporal do vermelho
148
O que é constrição do campo visual?
Estreitamento do campo visual periférico
149
Constrição do campo mais comum?
Constrição concêntrica simétrica (visão em funil)
150
Causas de constrição simétrica (3)
Atrofia óptica por papiledema ou glaucoma tardio, retinite pigmentosa, não orgânicas
151
Constrição característica de causas não orgânicas
Visão em túnel
152
O que é visão em funil?
O campo de visão é expandido progressivamente conforme os objetos de teste ficam mais distantes do olho
153
O que é visão em túnel?
Largura do campo visual mantém-se igual independentemente da distância ao olho
154
O que é campo de visão estrelado?
Campo com contorno irregular,pode ser visto na não organicidade, na fadiga e na perda de atenção.
155
Características gerais das lesões maculares (acuidade, visão de cores, campo visual, função pupilar, aparência do disco óptico)
* Acuidade: Bastante diminuída * Visão de cores: Diminuída * Campo visual: Escotoma central * Função pupilar: Possível DPA leve * Aparência do disco: Normal
156
Características gerais da neuropatia óptica retrobulbar
* Acuidade: Diminuída * Visão de cores: diminuída * Campo visual: escotoma central/paracentral/cecocentral * Função pupilar: DPA * Aparência do disco: Normal
157
Características gerais da papilopatia
* Acuidade: Diminuída * Visão de cores: Diminuída * Campo visual: Escotoma central/paracentral/cecocentral * Função pupilar: DPA * Aparência do disco: Edema
158
Características gerais da porção pré-quiasmática do nervo óptico
* Acuidade: Diminuída * Visão de cores: Diminuída * Campo visual: Escotoma juncional * Função pupilar: DPA * Aparência do disco: Normal
159
Características gerais da lesão quiasmática
* Acuidade: Normal * Visão de cores: Normal * Campo visual: Hemianopsia heterônima bitemporal * Função pupilar: Normal * Aparência do disco: Normal
160
Características gerais da lesão de trato óptico
* Acuidade: Normal * Visão de cores: Normal * Campo visual: Hemianopsia homônima incongruente contralateral * Função pupilar: DPA leve no olho contralateral * Aparência do disco: Normal
161
Características gerais da lesão de CGL
* Acuidade: Normal * Visão de cores: Normal * Campo visual: Hemianopsia homônima incongruente contralateral * Função pupilar: Normal * Aparência do disco: Normal
162
Características gerais da lesão de radiações ópticas inferiores
* Acuidade: Normal * Visão de cores: Normal * Campo visual: Quadrantopsia superior contralateral (pie in the sky) * Função pupilar: Normal * Aparência do disco: Normal
163
Características gerais da lesão de radiações ópticas superiores
* Acuidade: Normal * Visão de cores: Normal * Campo visual: Quadrantopsia inferior contralateral (pie on the floor) * Função pupilar: Normal * Aparência do disco: Normal
164
Características gerais da lesão de córtex calcarino
* Acuidade: Normal (geralmente poupadoras de mácula) * Visão de cores: Normal * Campo visual: Hemianopsia homônima congruente contralateral * Função pupilar: Normal * Aparência do disco: Normal
165