N09 - Epilepsia Flashcards

1
Q

Incidência de epilepsia é maior em quais faixas etárias?

A

Crianças e idosos

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Q

Qual a principal causa de crise epilépticas em pacientes idosos?

A

AVC

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3
Q

Qual a chance se apresentar ao menos 1 crise epiléptica na vida?

A

9%

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4
Q

Qual a chance de uma pessoa ter diagnóstico de epilepsia em qualquer momento da vida?

A

3%

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5
Q

Quantos porcento da população apresenta epilepsia ativa?

A

0,8%

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6
Q

O que é uma crise epileptica

A

Ocorrência transitória de sinais ou sintomas decorrentes de atividade neuronal anormal, síncrona ou excessiva no cérebro.

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7
Q

O que é epilepsia?

A

DOENÇA CEREBRAL caracterizada por predisposição persistente a apresentar crises epilépticas:

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8
Q

Quais os critérios para se ter epilepsia?

A

UMA das seguintes:
[1] Pelo menos DUAS crises não provocadas em intervalo > 24h
[2] UMA crise não provocada e uma chance de nova crise estimada em pelo menos 60%
[3] Diagnóstico de uma síndrome epiléptica

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9
Q

Quanto à etiologia, divide-se as crises epilépticas em…

A

[1] Sintomáticas

[2] Idiopáticas

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10
Q

O que é uma crise epilepsia SINTOMÁTICA?

A

Secundária à uma doença estrutural

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11
Q

O que é uma crise epiléptica IDIOPÁTICA?

A

Etiologia não é descoberta

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12
Q

Qual tipo de crise epiléptica (quanto à ETIOLOGIA) tem maior chance de recorrência?

A

A crise epiléptica SINTOMÁTICA

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13
Q

O que é síndrome epiléptica?

A
Síndrome com características típicas, incluindo
[1] História
[2] Idade de início
[3] Tipos de crises
[4] Progressão
[5] Base genética
[6] Achados de EEG
[7] Achados de Neuroimagem
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14
Q

Por que uma crise epiléptica ocorre?

A

Desequilíbrio entre INIBIÇÃO x EXCITAÇÃO neuronal no cérebro

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15
Q

A geração de uma crise envolve quais mecanismos fisiopatológicos?

A

[1] Neurotransm. inibitórios (ex. GABA)
[2] Neurotransm. excitatórios (ex. Glutamato)
[3] Receptores/canais iônicos (Cl, K, Ca)
[4] Circuitos tálamo-corticais

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16
Q

A base genética é mais comum em…

A

[1] Crises de início generalizado

[2] Se parentes com epilepsia (principalmente quando manifestada < 35a)

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17
Q

É mais fácil um Homem ou uma Mulher epilépticos terem filhos com epilepsia?

A

Mulher! A mulher com epilepsia tem 2x mais chance de seu filho ter a doença do que um homem com epilepsia.

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18
Q

Qual o roteiro diante de uma pessoa que se apresenta com uma crise epiléptica?

A

[1] Definir o/os tipos de CRISE EPILÉPTICA (F/G/D)
[2] Se epilepsia, definir o tipos de EPILEPSIA (F/G/GF/D)
[3] Definir a SÍNDROME EPILÉPTICA
[4] ETIOLOGIA
[5] COMORBIDADES

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19
Q

Se crise de início FOCAL, quais características temos que avaliar?

A

[1] Consciência (comprometida ou não?)
[2] Sintomas (Motores/não-motores)
[3] Evolução (evolui para tônico-clônico bilateral?)

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20
Q

Se crise de início GENERALIZADO, quais características temos que avaliar?

A

[1] Sintomas (motor/não motor)

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21
Q

Se crise de início DESCONHECIDO, quais características temos que avaliar?

A

[1] Sintomas (motor/não motor)

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22
Q

Se paciente com crises epilépticas + Manchas café com leite ou neurofibromas, qual o diagnóstico?

A

Neurofibromatose

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23
Q

O que é a Paralisia de Todd?

A
[1] Hemiparesia/hemiplegia
[2] proporcionada ou desproporcionada
[3] após crise MOTORA, geralmente Focal
[4] que costuma alterar a FALA e a VISÃO
[5] com DURAÇÃO média 15h (30min-36h) e
[6] Resolução COMPLETA
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24
Q

Qual é a FREQUÊNCIA da Paralisia de Todd?

A

Ocorre em até 13% das crises epilépticas

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25
Q

Qual doença a Paralisia de Todd pode simular na emergência?

A

AVC

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26
Q

Qual o exame mais utilizado na epilepsia?

A

Eletroencefalograma (EEG)

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27
Q

O que é o vídeo EEG?

A

Monitorização contínua e sincronizada to traçado do EEG e do video do paciente

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28
Q

Indicações do video EEG

A

[1] Diagnóstico diferencial de eventos paroxísticos
[2] Caracterização clínica e eletrográfica de crises epilépticas
[3] Quantificação de crises
[4] Detecção de crises subclínicas (dur o sono
[5] Avaliação pré-cirúrgica da epilepsia
[6] Paciente persistentemente sintomático com EEGs normais

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29
Q

Qual o método de neuroimagem de primeira escola para indivíduos com epilepsia?

A

RNM

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30
Q

RNM é especialmente importante quando…

A

[1] Evidência de início focal pela anamnese

[2] Epilepsia refratária ao tratamento de 1ª linha

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31
Q

Qual estrutura sempre devemos visualizar na RNM de paciente com crise epiléptica?

A

Hipocampos (esclerose temporal mesial) alt de tamanha e sinal

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32
Q

Esclerose temporal mesial se caracteriza por…

A

[1] Epilepsias temporais refratárias ao tratamento

[2] RNM Hipocampo: redução e hipersinal em T2

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33
Q

Alterações comuns da RNM na epilepsia

A

[1] Neurocisticercose
[2] Malformação arteriovenosa
[3] Esclerose temporal mesial

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34
Q

Em que consiste o Spect Cerebral?

A

[1] Método de neuroimagem funcional que busca [2] alteração do fluxo sanguíneo cerebral regional
[3] através da administração de substância radioativa e [4] mapeamento dela no encéfalo

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35
Q

Como é o spect cerebral no período ICTAL?

A

AUMENTO DO FLUXO sanguíneo na região do foco epileptogênico

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36
Q

Como é o spect cerebral no período pós-crise ou interictal?

A

HIPOPERFUSÃO na região do foco epileptogênico

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37
Q

Quais os principais diagnósticos diferenciais de crise epiléptica?

A
DDAAVECS
[1] D istúrbios do sono
[2] D istúrbios do movimento
[3] A VC
[4] A taques de panico
[5] V ertigem paroxística
[6] E nxaqueca
[7] C rises psicogênicas (pseudo-crises)
[8] S íncope
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38
Q

As crises psicogênicas (pseudo-crises) são mais comuns em quais pacientes?

A

Aqueles com EPILEPSIA!!!

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39
Q

O que é uma síncope vaso-vagal?

A

[1] Hipofluxo cerebral transitório, levando à [2] perda súbita e breve da consciência com [3] perda do tônus, e [4] recuperação completa a seguir

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40
Q

Como se dividem as crises epilépticas?

A

[1] De início focal
[2] De início generalizado
[3] De início desconhecido

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41
Q

Qual é a epilepsia “símbolo” das epilepsias de início focal?

A

Epilepsia do lobo temporal

42
Q

Características comuns das crises epilépticas do lobo temporal

A

[1] Olhar parado, irresponsividade e automatismos orais e gestuais, seguidos de estereotipias
[2] Aura epigástrica, medo, alucinações, deja vu, sensações olfatórias e gustativas
[3] Disfasias ictais e pós-ictais

43
Q

Quantos porcento das Crises Epilépticas do Lobo Temporal são refratárias ao tratamento?

A

30%

44
Q

Qual característica das Crises Epilépticas do Lobo Temporal tem valor de localização?

A

Disfasia!
Se disfasia ICTAL + PÓS-ICTAL = Hemisfério dominante
Se disfasia ICTAL = Hemisfério NÃO-dominante

45
Q

Quais as etiologias mais comuns da Epilepsia do Lobo Temporal?

A

[1] Esclerose temporal mesial (+comum)
[2] Tumores
[3] Displasias corticais
[4] Cavernoma

46
Q

Qual a lesão mais comum em pacientes com epilepsia temporal refratária?

A

Esclerose Temporal Mesial (hipocampal)

47
Q

Qualo tipo mais comum de crise epiléptica de início generalizado?

A

Crises tônico-clônicas

48
Q

Como é o início da crise generalizada tônico-clônica?

A

Início SÚBITO sem fase pré-ictal

49
Q

Como é a fase TÔNICA da crise tônico-clônica generalizada?

A

[1] Dura 10-20s
[2] Contratura muscular generalizada
[3] +FC e + PA
[4] Midríase

50
Q

Como é a fase CLÔNICA da crise tônico-clônica generalizada?

A

[1] Contrações musculares com períodos de relaxamento intermitentes
[2] Aumento gradual dos períodos de relaxamento

51
Q

Como é a fase PÓS-ICTAL da crise tônico-clônica generalizada?

A
[1] Irresponsividade e flacidez muscular
[2] +Salivação e estridor
[3] Incontinência vesical ou intestinal
[4] Confusão mental e recuperação gradual da consciência
[5] Cefaleia, mialgia e fadiga
52
Q

Como é o início de uma crise de ausência?

A

Início SÚBITO e BRUSCO, sem fase pré-ictal

53
Q

Como é a fase ICTAL da crise de AUSÊNCIA

A

[1] Breve (segundos)
[2] Devaneio
[3] Automatismos sutis (piscar olhos)
[4] SEM perda de controle postural

54
Q

Como é a fase PÓS-ICTAL da crise de AUSÊNCIA?

A

[1] Retomada súbita da consciência
[2] SEM confusão mental
[3] A criança não percebe o evento

55
Q

Outros aspectos importantes da crise de ausência (idade e cogniçao)

A

[1] Iniciam entre 4-14a, desaparecendo por volta dos 18a

[2] Desenvolvimento e inteligência normais

56
Q

Como se dividem as Síndromes Epilépticas?

A

[1] Epilepsias com crises de início focal (Idiopáticas x Sintomáticas)
[2] Epilepsias com crises generalizadas desde o início
[3] Epilepsias com crises de início desconhecido

57
Q

Quais os objetivos do tratamento da epilepsia?

A

[1] AUMENTAR a ativ sináptica inibitória

[2] DIMINUIR a ativ sináptica excitatória

58
Q

Quais as formas de tratamento das crises epilépticas?

A

[1] Drogas anti-epilépticas (DAE)
[2] Tratamento não-medicamentoso
[3] Cirurgia
[4] Estimulação vagal

59
Q

Quantos % dos pacientes precisam de só UMA droga para controlar bem as crises?

A

65%

35% precisam de 2 ou mais drogas

60
Q

Quantos % dos pacientes precisam de DUAS drogas para controlar bem as crises?

A

10%

25% precisam de 3 ou mais drogas

61
Q

Quantos % dos pacientes são candidatos cirúrgicos?

A

15-20%

62
Q

Quais fatores AUMENTAM o risco de recorrência da crise epiléptica?

A
FESHENEPS
[1] F ocal, início da crise
[2] E xame neurológico anormal
[3] S ono contém crises
[4] H ist. Familiar de epilepsia
[5] E tiologia conhecida
[6] N euroimagem anormal
[7] E EG anormal (epileptogênico)
[8] P aralisia de Todd
[9] S tatus Epilepticus como primeira forma de manifestação
63
Q

Quais fatores DIMINUEM o risco de recorrência da crise epiléptica?

A
[1] Causa idiopática
[2] Crise generalizada
[3] Ausência de HF
[4] EEG normal
[5] Imagem normal
[6] Exame neurológico normal
64
Q

Como escolher a DAE?

A
  • Tipo de crise
  • Síndrome epiléptica
  • Perfil farmacocinético
  • Interações/comorbidades
  • Eficácia
  • Eventos adversos esperados
  • Custo
65
Q

Princípios basicos do tratamento com DAE

A

a) Iniciar com única droga
b) Titular a dose levemente até atingir a dose eficaz ou efeitos adversos
c) Nunca retirar/suspender abruptamente, exceto em situações raras como reações idiossincráticas (alérgicas)
d) Monitorar e reavaliar frequentemente efeitos adversos ou neurotóxicos

66
Q

As DAE são separadas em quais grupos?

A

[1] DAEs tradicionais

[2] Novas DAEs

67
Q

Quais as drogas de escolha para Crise de Início FOCAL?

A

1º Carbamazepina
2º Oxcarbazepina
3º Lamotrigina
4º Valproato de sódio

68
Q

Quais as drogas de escolha para Crise de Início GENERALIZADO (tônico-clônicas)?

A

1º Valproato de sodio
2º Lamotrigina
3º Topiramato

69
Q

Quais drogas podem piorar as Crises de Início GENERALIZADO (tônico-clônicas)?

A

Carbamazepina, Oxcarbazepina e Fenitoína

70
Q

Quais as drogas de escolha para Crise de Início GENERALIZADO (ausência)?

A

1º Etossuximida

2º Valproato de sódio

71
Q

Quais as drogas de escolha para Crise de Início GENERALIZADO (mioclônicas)?

A

1º Valproato de sódio

2º Lamotrigina

72
Q

Quais as drogas de escolha para Crises de Início Desconhecido?

A

1º Valproato de sódio
2º Topiramato
3º Levitiracetam

73
Q

Quando suspender o tratamento?

A

[1] Livre de crises por > 2a
{2] Presença de fatores favoráveis (< 15 crises, 1 droga, exames normais, sem HF, sem tentativa prévia de retirada malsucedida)
[3] Considerar outros riscos relativos (gravidez, dirigir)

74
Q

Em que consiste o tratamento não-medicamentoso?

A
[1] Dieta cetogênica
[2] Regime de sono adequado
[3] Evitar bebidas alcoólicas, estimulantes, etc
[4] Evitar precipitantes conhecidos
[5] Reduzir/gerenciar o estresse
75
Q

Quais as indicações do tratamento cirúrgico?

A

[1] Intratabilidade
[2] Esclerose mesial temporal
[3] Distúrbios de migração neuronal
[4] Heterotopia

76
Q

Quais os procedimentos cirúrgicos mais utilizados para epilepsia?

A

[1] Ressecção anteromedial temporal (Epilepsia do L. Temporal)
[2] Calosotomia (síndromes generalizadas)
[3] Amigdaloparahipocampectomia

77
Q

O que é o Status Epilepticus

A

Crise epiléptica prolongada ou crises epilépticas seguidas sem recuperação da consciência entre as crises

78
Q

Quais as drogas de escolha para o tratamento inicial do Status Epilepticus?

A

Diazepan IV ou Midazolan IV

79
Q

Epidemiologia das Crises Febris

A

[1] + comum em Homens entre 6m e 5anos
[2] 50% das consultas por epilepsia em <5anos
[3] HF
[4] 80% são generalizadas
[5] Maioria desaparece sem sequelas antes dos 5anos

80
Q

Quais os fatores de risco para Crise Epiléptica Febril

A
[1] APARECIMENTO PRECOCE
[2] Crises focais
[3] Duração > 30min
[4] Alterações cerebrais prévias
[5] HF
81
Q

Como é o tratamento da Crise Epiléptica Febril?

A

[1] Baixar a febre (meios físicos ou farmacológicos)
[2] Diazepam por via RETAL
[3] Trat profilático em alguns casos

82
Q

Quais complicações a epilepsia pode trazer à gestante

A

[1] Frequencia das crises aumentam 25-33%
[2] Risco de DPP aumenta 2-3x
[3] Risco de sangramento vaginal aumenta 15-25%

83
Q

Qual a conduta para a mulher epiléptica ANTES de engravidar?

A

[1] ACO com pelo menos 50mg de estrógeno
[2] Método de barreira associado
[3] Discutir os riscos da gestação para a mãe e o feto
[4] Ác. fólico VO

84
Q

Qual a conduta para a GESTANTE epiléptica?

A
[1] Não usar valproato
[2] MONOTERAPIA
[3] Evitar politerapia (teratogênica)
[4] Ác. fólico e Vit. K no último mês da gestação
[5] Discutir os riscos da gestação
[6] Encorajar a amamentação
[7] Incentivar cooperação da família
85
Q

O que significa SUDEP?

A

(Sudden Unexpected Death in Epilepsy)
Morte repentina inesperada e não traumática em pessoa com epilepsia sem prova pós-morte de causa estrutural ou toxicológica.

86
Q

Como classifica o SUDEP quanto a probabilidade?

A

Definido: COM autópsia, sem outra causa
Provável: SEM autópsia, sem outra causa
Possível: causa alternativa de morte, falta dados clínicos

87
Q

Qual o principal fator de risco para SUDEP?

A

Persistência de crises generalizadas tônico-clônicas

88
Q

O risco de SUDEP é maior em crianças ou adultos?

A

ADULTOS (1,2/1.000pacientes/ano)

Crianças (0,22/1.000pacientes/ano)

89
Q

Paciente com epilepsia pode dirigir?

A

Sim, em situações específicas

90
Q

Candidato a dirigir, em uso de DAE, precisa…

A

[1] UM ano sem crise convulsiva
[2] Parecer favorável do médico assistente
[3] Plena aderência ao tratamento

91
Q

Candidato a dirigir, em esquema de RETIRADA de DAE, precisa…

A

[1] DOIS anos sem crise convulsiva
[2] Parecer favorável do médico assistente
[3] Não ser portador de epilepsia mioclônica-juvenil
[4] Retirada da medicação em no mínimo seis meses

92
Q

O que é crise convulsiva?

A

Crise epiléptica tônico-clônica generalizada

93
Q

Quais os tipos de ETIOLOGIAS das crises epilépticas?

A
[1] Estrutural
[2] Genética
[3] Infecciosa
[4] Metabólica
[5] Imunológica
[6] Desconhecida
94
Q

Paciente com diagnóstico prévio de epilepsia em tratamento, apresenta crise epiléptica. Qual a principal hipótese?

A

Não tomou a medicação!

95
Q

Paciente com crise epiléptica na emergência faz neuro imagem?

A

Sim! TC sem contraste

96
Q

Em qual situação a neuroimagem não é necessária na investigação da crise epiléptica na emergência?

A

Quando o paciente é sabidamente EPILÉPTICO e não tomou a medicação

97
Q

Paciente de CONSULTÓRIO com história de crise epiléptica faz neuroimagem?

A

Sempre! RNM sem e com gadolínio

98
Q

Qual o quadro típico da crise de Ausência?

A
[1] Início súbito
[2] SEM AURA
[3] Perda da consciência
[4] Mantém tônus postural
[5] Dura segundos
[6] Recuperação súbita
99
Q

O que é o movimento versivo

A

A cabeça e os olhos giram para o lado OPOSTO da lesão

100
Q

É causa de demência em jovens

A

Status epilepticus

101
Q

O que são crises epilépticas reentrantes?

A

Crises sucessivas COM recuperação da consciência entre elas

102
Q

Quais são as DAE de amplo espectro?

A

[1] Valproato de sódio
[2] Topiramato
[3] Lamotrigina