MORFOLOGIA Flashcards
O emprego de adjetivos no grau superlativo absoluto, como “mais emocionantes”, “mais antiautopromocionais”, “tão frágil e precário”, produz o efeito de exaltação da superioridade dos atributos técnico e criativo de Oscar Niemeyer em relação a outros brasileiros notáveis.
O primeiro caso (mais emocionantes) é exemplo de adjetivo no grau comparativo de superioridade. O autor observa haver poucos depoimentos mais emocionantes do que o de Niemeyer. Logo, estão sendo comparados esses poucos depoimentos com o de Niemeyer. No segundo caso, há o grau superlativo relativo, o qual ocorre quando há uma intenção de se expor que um elemento é o maior, o menor, o mais ou o menos qualificado entre todos os demais. O terceiro caso é de de adjetivo no grau superlativo absoluto, que acontece quando uma característica é extremamente intensificada, mas sem que haja qualquer tipo de cotejo. O emprego do advérbio “tão” intensifica o sentido dos adjetivos “frágil” e “precário”, todavia não realiza uma comparação com outros elementos.
Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto, julgue o próximo item. Seria mantida a correção gramatical do texto caso a expressão “mais que” (l.10) fosse substituída por mais do que.
Assertiva CORRETA. Questão bem simples, gente! No grau comparativo de superioridade, podemos utilizar “mais do que” ou “mais que”. A preposição “do” (de+o) é totalmente facultativa e seu acréscimo ou supressão não acarretam prejuízo semântico nem gramatical. para ele pode não ter sido mais que um fato banal… AMBAS para ele pode não ter sido mais do que um fato banal… CORRETAS
Modos verbais
Modo Indicativo: indica certeza, fato real (situação factual)
Modo Subjuntivo: indica probabilidade, dúvida, hipótese. Modo Imperativo: indica ordem, súplica, pedido.
As formas verbais “surgiu” e “ganhou”, ambas nas linhas 1 e 2, poderiam, sem prejuízo dos sentidos do texto, ser substituídas por surgira e ganhara, respectivamente, pois indicam ações anteriores àquelas referidas no primeiro período do texto.
Pedi ao antropólogo Eduardo Viveiros de Castro que falasse sobre a ideia que o projetou. A síntese da metafísica dos povos “exóticos” surgiu em 1996 e ganhou o nome de “perspectivismo ameríndio”.
A assertiva está CERTA.
Essa questão trata dos sentidos dos tempos e modos verbais.
O modo Indicativo, em geral, expressa ação que provavelmente ocorrerá, com reais possibilidades.
O modo Subjuntivo é aquele que classicamente expressa probabilidade, possibilidade, dúvida.
O modo Imperativo expressa conselho, ordem, pedido.
Já entre os tempos verbais, temos:
Presente: fato atual, que ocorre no momento em que falamos. (em regra)
Pretérito perfeito: ação ocorrida em momento anterior ao da fala.
Pretérito imperfeito: ação passada contínua, que ocorria em momento anterior ao da fala.
Pretérito mais-que-perfeito: fato passado que ocorreu antes de outro fato passado.
Futuro do presente: fato futuro certo ou muito provável.
Futuro do pretérito: ação esperada no passado, probabilidade passada, mas que não ocorreu.
A assertiva afirma que as formas verbais “surgiu” e “ganhou” poderiam ser substituídas por “surgira” e “ganhara” sem prejuízo dos sentidos do texto, já que indicam ações anteriores àquelas referidas no primeiro período do texto. O trecho:
“Pedi ao antropólogo Eduardo Viveiros de Castro que falasse sobre a ideia que o projetou. A síntese da metafísica dos povos “exóticos” surgiu em 1996 e ganhou o nome de ‘perspectivismo ameríndio’.”
As formas verbais “surgiu” e “ganhou” estão no pretérito perfeito do indicativo, expressando um fato iniciado e concluído no tempo passado.
As formas verbais “surgira” e “ganhara” fazem parte do pretérito mais-que-perfeito, que indica um fato passado que ocorreu ANTES de outro fato passado. Na ordem cronológica, usamos esse tempo verbal para indicar que o fato X ocorreu ANTES do fato Y, mas que ambos ocorreram no tempo passado.
Vejamos, agora, o sentido da frase:
- Houve o pedido ao antropólogo para que ele falasse sobre uma ideia sua.
- Essa ideia surgiu em 1996 e recebeu o nome de “perspectivismo ameríndio”.
Em ordem cronológica, temos o seguinte:
1º: Antropólogo “cria” a ideia em 1996 e dá a ela o nome de “perspectivismo ameríndio”.
2ª Após a criação dessa ideia, o autor pede que o antropólogo fale sobre ela.
O pedido, obviamente, só poderia ocorrer DEPOIS do surgimento da ideia, então esse surgimento é o nosso FATO X, que surge ANTES do pedido (FATO Y), mas ambos os fatos estão no tempo passado (anterior ao que se fala).
Assim, como as formas verbais destacadas dizem respeito ao FATO X (anterior ao FATO Y, que também está no passado), estaria correto o uso do pretérito mais-que-perfeito. Teríamos o seguinte:
Pedi ao antropólogo Eduardo Viveiros de Castro que falasse sobre a ideia que o projetou. A síntese da metafísica dos povos “exóticos” surgira em 1996 e ganhara o nome de “perspectivismo ameríndio”.
No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item.
O presente foi empregado nas formas verbais “atinge”, “marca”, “exige” e “passa” para indicar uma ação habitual, iniciada no passado e que se estende ao momento em que o texto foi escrito.
Assertiva INCORRETA.
Vejamos os trechos:
Para a surpresa de muitas pessoas, acostumadas a ver em nosso país tantas leis que não saem do papel, a LRF, logo nos primeiros anos, atinge boa parte de seus objetivos… (sentido de presente histórico)
O regulamento marca avanços também no controle de gastos em fins de gestão e em relação ao novo papel que as leis de diretrizes orçamentárias passaram a desempenhar. (sentido de presente histórico)
Não obstante todos os avanços, o momento exige cautela e reflexões. (sentido de presente atual)
Como toda debutante, a LRF passa por alguns importantes conflitos existenciais. (sentido de presente histórico)
Em nenhum dos casos de emprego desses verbos destacados temos “ação habitual iniciada no passado e que se estende até o momento escrito”. Na verdade, na maioria das ocorrências (todas no presente do Indicativo), temos o chamado “presente histórico”: fato passado mencionado “como se fosse presente”, proporcionando maior proximidade entre o fato e o receptor da mensagem, conferindo maior atualidade a esses eventos passados.
No trecho “Não obstante todos os avanços, o momento exige cautela e reflexões”, temos o presente do Indicativo empregado para indicar fato atual.
Na oração ‘como lhes aprouver’, foi empregada uma forma flexionada do verbo aprazer, cujo radical é o mesmo que o do adjetivo aprazível, de uso corrente na atualidade.
Realmente, a forma aprouver consiste em uma flexão do verbo aprazer. Trata-se do Futuro do Subjuntivo:
Além disso, as palavras aprazer (verbo) e aprazível (adjetivo) são cognatas, isto é, compartilham o mesmo radical: -praz-. Cabe dizer que o radical -prouv- está presente apenas nas formas irregulares do verbo em questão.
No que se refere aos aspectos linguísticos do texto, julgue o próximo item.
O uso do modo subjuntivo em “que assegure direitos e promova a paz” indica que a ideia expressa nessas orações é uma possibilidade.
A assertiva está CORRETA.
O modo subjuntivo é tipicamente empregado para expressar possibilidade, desejo, suposição, hipótese.
- Presente: pode indicar desejo, conselho, possibilidade, suposição.
Exemplo: É preciso que estudes todo o capítulo. (conselho)
Exemplo: É possível que você passe na prova. (possibilidade)
Exemplo: Desejo que você seja feliz. (desejo)
- Pretérito Imperfeito: expressa hipótese, condição, desejos. Pode ainda formar orações subordinadas condicionais com o verbo da oração principal no futuro do pretérito.
Exemplo: Não queria que ela fizesse confusão (desejo)
Exemplo: Duvidaram que ela se casasse de vermelho. (possibilidade)
Exemplo: Se as crianças pudessem, brincariam a tarde toda. (formação de oração subordinada condicional com verbo “brincariam”- futuro do pretérito- na oração principal)
- Futuro: indica fato futuro possível, provável.
Exemplo: Quando fores à feira, compra umas batatas. (futuro possível)
Exemplo: Se João estudar, será aprovado. (hipótese, probabilidade)
Voltemos à questão:
…por meio do envolvimento da sociedade na formulação de uma política que assegure direitos e promova a paz.
O verbo “assegure” está no presente do Subjuntivo, assim, transmite sentido de possibilidade, como indica o enunciado. Assertiva CORRETA!!
No destaque do texto, o emprego das formas verbais no pretérito imperfeito do indicativo indica que as ações do tenente Souza eram habituais. Tais hábitos acabam por caracterizar o personagem.
A assertiva está CERTA.
Ela diz o seguinte:
→ No destaque do texto, o emprego das formas verbais no pretérito imperfeito do indicativo indica que as ações do tenente Souza eram habituais. Tais hábitos acabam por caracterizar o personagem.
Vejamos o trecho: “Apontava à lua com o dedo, deixava-se ficar deitado quando passava um enterro, não se benzia ouvindo o canto da mortalha, dormia sem camisa, ria-se do trovão! Alardeava o ardente desejo de encontrar um curupira, um lobisomem ou uma feiticeira. Ficava impassível vendo cair uma estrela, e achava graça ao canto agoureiro do acauã, que tantas desgraças ocasiona. Enfim, ao encontrar um agouro, sorria e passava tranquilamente sem tirar da boca o seu cachimbo de verdadeira espuma do mar.”
O pretérito imperfeito do indicativo expressa uma ação passada contínua, que ocorria em momento anterior ao da fala. Esse tempo verbal é empregado para referir-se a ações habituais, que ocorriam com frequência. Esses hábitos, de fato, caracterizam o tenente Antônio de Souza, portanto a assertiva está CORRETA.
No terceiro período, “for” e “vir” são formas flexionadas no modo subjuntivo dos verbos de movimento ir e vir, empregadas em um jogo de palavras que aproxima o campo semântico do movimento com o campo semântico do transporte.
A afirmativa está ERRADA.
Ela diz o seguinte:
→ No terceiro período, “for” e “vir” são formas flexionadas no modo subjuntivo dos verbos de movimento ir e vir, empregadas em um jogo de palavras que aproxima o campo semântico do movimento com o campo semântico do transporte.
Trecho: “Se você for vítima ou vir alguém sendo assediado, ligue 190 e denuncie.”
A forma verbal “for” representa a 3ª pessoa do singular do verbo “SER” no futuro do subjuntivo.
A forma verbal “vir” representa a 3ª pessoa do singular do verbo “VER” no futuro do subjuntivo.
Assim, não estamos diante dos verbos “ir” e “vir”, não há essa ideia de movimento.
O tom memorialista do primeiro parágrafo manifesta-se pelo uso predominante de formas verbais que denotam o início de determinadas ações, das quais são exemplos “Jantava” e “almoçava”, e “Vivia”.
Trecho: “Jantava, uns dias; em outros, almoçava unicamente; e houve muitos que nem uma coisa ou outra fiz. […] Vivia pobremente, curtindo misérias e lendo, entre duas refeições afastadas, as suas obras prediletas e enchendo a cidade com os longos passos de homem de grandes pernas.”
Essas formas verbais destacadas fazem parte do pretérito imperfeito do modo indicativo. Elas expressam ações contínuas ou habituais no passado. Assim, não existe essa ideia de início das ações.
A afirmativa está ERRADA.
A correção gramatical e os sentidos do primeiro período do segundo parágrafo seriam preservados caso as formas verbais flexionadas no futuro do pretérito do indicativo e no modo subjuntivo fossem alteradas para o presente do modo indicativo, da seguinte forma: A linguagem ideal é aquela em que cada palavra designa apenas uma coisa, corresponde a uma só ideia ou conceito, tem um só sentido.
Gabarito: ERRADO
As trocas dessas formas verbais sugeridas pela questão são estas:
A linguagem ideal seria/é aquela em que cada palavra designasse/designa apenas uma coisa, correspondesse/correspondea uma só ideia ou conceito, tivesse/tem um só sentido. Como tal não ocorre em nenhuma língua conhecida, as palavras são, por natureza, enganosas, porque polissêmicas ou plurivalentes.
Gramaticalmente, tais substituições, neste parágrafo não causariam erro; porém, em relação ao parágrafo anterior causam incoerência, e isso promove irregularidade de articulação ou correlação verbal entre o primeiro e o segundo parágrafos.
Isso ocorre porque o primeiro parágrafo apresenta o conceito de linguagem existente; o segundo parágrafo apresenta uma linguagem ideal hipotética, que contrapõe o conteúdo do parágrafo anterior. Como este conceito é hipotético e se contrapõe ao parágrafo anterior, não há relação de sentido coerente substituir as formas verbais hipotéticas (futuro do pretérito do indicativo e pretérito imperfeito do subjuntivo) pelas formas verbais de certeza (presente do modo indicativo).
Julgue o item, a seguir, com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1AAA, no qual a autora Matilde Campilho aborda a descoberta, em 1953, da estrutura da molécula do DNA, correalizada pelos cientistas James Watson e Francis Crick.
A forma verbal “termine”, que denota uma ação incerta ou irreal, foi empregada para indicar que a carta que Crick escreveu a seu filho, na realidade, não se encerra com as palavras ‘Muito amor, papai`
A alternativa está INCORRETA.
Gente, no contexto inserido, o verbo “termine”, no presente do Subjuntivo, foi utilizado para deixar o desfecho da carta “Muito amor, papai” no campo da hipótese, e não para indicar que, na realidade, a carta escrita por Crick não termina com essas palavras. Muito cuidado!! Vejamos o texto: “Não sou de choro fácil a não ser quando descubro qualquer coisa muito interessante sobre ácido desoxirribonucleico. Ou quando acho uma carta que fale sobre a descoberta de um novo modelo para a estrutura do ácido desoxirribonucleico, uma carta que termine com “Muito amor, papai”.
Pela leitura, fica claro que a intenção de uso desse verbo no Subjuntivo é deixar a descoberta da carta e o modo como ela termina (Muito amor, papai) no campo das possibilidades, e não afirmar categoricamente que a carta não é encerrada com essas palavras.
Vamos usar outra frase para solidificar nossa compreensão: “Não sou de choro fácil, a não ser quando encontro uma pessoa que me ame.”
Gente, na frase acima, usei o verbo “ame” no mesmo tempo e modo verbal de “termine”, não foi? Pois é! Por acaso, na frase acima, há a intenção de dizer que eu não acharei ou não posso achar pessoa que me ame? Não! Há apenas intenção de deixar esse fato no campo das probabilidades, o que é muito diferente! Então o verbo “termine” NÃO foi usado PARA indicar que a carta que Crick escreveu a seu filho, na realidade, não se encerra com as palavras ‘Muito amor, papai’, mas para deixar esse fato no campo das probabilidades.
A alternativa está INCORRETA.
A correção gramatical do texto seria mantida caso a forma verbal “compreenderá” fosse substituída por compreende, embora o sentido original do período em que ela ocorre fosse alterado: no original, o emprego do futuro revela uma expectativa de Dupin em relação a seu interlocutor; com o emprego do presente, essa expectativa seria transformada em fato consumado.
Afirmativa CERTA.
Ela diz o seguinte:
→ A correção gramatical do texto seria mantida caso a forma verbal “compreenderá” fosse substituída por compreende, embora o sentido original do período em que ela ocorre fosse alterado: no original, o emprego do futuro revela uma expectativa de Dupin em relação a seu interlocutor; com o emprego do presente, essa expectativa seria transformada em fato consumado.
Trecho: “Você compreenderá, agora, o que eu queria dizer ao afirmar que, se a carta roubada tivesse sido escondida dentro do raio de investigação do nosso delegado — ou, em outras palavras, se o princípio inspirador estivesse compreendido nos princípios do delegado —, sua descoberta seria uma questão inteiramente fora de dúvida.”
O uso do verbo no futuro do presente indica que Dupin espera que o interlocutor entenda o que ele quis dizer antes. O futuro do pretérito revela essa expectativa, algo que ainda irá acontecer, mas que ainda não se concretizou.
Se fosse empregado o presente do indicativo “compreende”, Dupin estaria afirmando com certeza que o narrador entende o que foi dito antes.
Não haveria erro gramatical, mas haveria mudança de sentido, assim como diz a questão.
Delicioso e nutritivo, o bacalhau pode ser saboreado assado, grelhado, ensopado, na brasa ou em forma de bolinhos… São muitas as opções para que você possa consumi-lo o ano todo! Venha experimentar essa iguaria! Vindo de fornecedores selecionados de Portugal e da Noruega, salgado ou dessalgado, o bacalhau pode ser encontrado em nossas lojas pelos menores preços.
Acerca das propriedades linguísticas do texto precedente, julgue o item a seguir.
O termo “Vindo” corresponde ao gerúndio do verbo vir e, no texto, indica um prolongamento da ação de que trata a última oração do texto.
O termo “Vindo” corresponde ao gerúndio do verbo vir e, no texto, indica um prolongamento da ação de que trata a última oração do texto.
Delicioso e nutritivo, o bacalhau pode ser saboreado assado, grelhado, ensopado, na brasa ou em forma de bolinhos… São muitas as opções para que você possa consumi-lo o ano todo! Venha experimentar essa iguaria! Vindo de fornecedores selecionados de Portugal e da Noruega, salgado ou dessalgado, o bacalhau pode ser encontrado em nossas lojas pelos menores preços.
De fato, “vindo” é o gerúndio do verbo vir, mas também é o particípio. No caso da questão, estamos diante do particípio. Observem, por exemplo, que podemos fazer a substituição por outros verbos e ainda manter o sentido da frase:
- Vindo de fornecedores selecionados de Portugal e da Noruega, salgado ou dessalgado, o bacalhau pode ser encontrado em nossas lojas pelos menores preços.
- Fabricado por fornecedores selecionados de Portugal e da Noruega, salgado ou dessalgado, o bacalhau pode ser encontrado em nossas lojas pelos menores preços
- Produzido por fornecedores selecionados de Portugal e da Noruega, salgado ou dessalgado, o bacalhau pode ser encontrado em nossas lojas pelos menores preços
Ademais, o verbo não significa ação prolongada. Observem que, no texto, o que é dito é o seguinte:
Vindo de fornecedores selecionados de Portugal e da Noruega, (…) o bacalhau pode ser encontrado em nossas lojas pelos menores preços. = O bacalhau vem de fornecedores selecionados de Portugal e da Noruega e pode ser encontrado em nossas lojas pelos menores preços.
Notaram que não há prolongamento de ação? O texto apenas afirma a procedência do bacalhau.
Portanto, a questão está errada.
A propósito do texto acima e considerando a abrangência do tema nele tratado, julgue o item que se segue.
Pelo emprego do subjuntivo em “estivesse”, estaria de acordo com a norma culta escrita a substituição de “tinha de apelar” por teria de apelar.
Questão sobre correlação verbal.
No trecho “Quem ESTIVESSE insatisfeito com o resultado do julgamento (…) TINHA DE APELAR (…)”, a forma verbal “estivesse” está conjugada no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo, modo que exprime ideia hipotética.
A fim de que haja uma relação harmônica, o verbo “ter”, da locução “tinha de apelar”, deve ser conjugado no Futuro do Pretérito do Indicativo, mantendo a relação de hipótese com o verbo “estar”.
Sendo assim, a nova redação seria “Quem ESTIVESSE insatisfeito com o resultado do julgamento (…) TERIA DE APELAR (…)”.
Portanto, o item está certo.