Módulo 1 - Criminalística Flashcards

1
Q

1- Conceito de Criminalística

A

É um sistema que organiza conhecimentos oriundos de diversas ciências, denominadas ciências forenses

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2
Q

2 - Postulados da CRA (3)

A

ICIA

1) O conteúdo de um laudo pericial pericial criminalístico é INVARIANTE com relação ao perito que o produziu
2) As CONCLUSÕES de uma perícia criminalística são INDEPENDENTE dos meios utilizados para alcançá-las
3) A perícia criminalística é independente do tempo ATEMPORAIS

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3
Q

3- Conceitue corpo de delito

A

Corresponde ao conjunto de vestígios que o crime deixa no mundo. Tudo aquilo que podemos VER e OBSERVAR das marcas deixadas pelo fato criminoso é sensível, pois pode ser recuperado e analisado.

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4
Q

4 - Conceituar local do crime e preservação

A

Local do crime é a PORÇÃO DO ESPAÇO compreendida num raio que tendo por origem o ponto na qual é constatado o fato, se estenda de modo a abranger todos os lugares, em que, aparente, necessária ou presumivelmente, hajam sido praticados pelo criminoso, ou criminosos, os ATOS MATERIAIS, PRELIMINARES OU POSTERIORES, a CONSUMAÇÃO DO DELITO e com este diretamente relacionados.

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5
Q

4- Conceito de preservação do local do crime

A

Conjunto de ações que visa garantir a integridade e a idoneidade dos vestígios constituintes no local do crime, então sob responsabilidade dos profissionais da segurança pública.

INTEGRIDADE + IDONIEDADE

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6
Q

Art. 6 do CPP (NOÇÕES BÁSICAS DE LEGISLAÇÃO)

Conhecimento da prática da Infração Penal

A

(TODOS SÃO VERBOS)

Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

I - DIRIGIR ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)

II - aPREENDER os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais; (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)

III - COLHER todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;

IV - OUVIR o ofendido;

V - OUVIR o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura;

VI - PROCEDER a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;

VII - DETERMINAR, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;

VIII - ORDENAR a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;

IX - AVERIGUAR a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter.

X - COLHER informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

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7
Q

Art.169 cpp (da alteração do estado das coisas)

A

DAS PERÍCIAS EM GERAL
Art. 169
- Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a AUTORIDADE PROVIDENCIARÁ IMEDIATAMENTE PARA QUE NÃO SE ALTERE O ESTADO DAS COISAS ATÉ A CHEGADA DOS PERITOS, que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos.

Parágrafo único - OS PERITOS REGISTRARÃO, NO LAUDO, AS ALTERAÇÕES DO ESTADO DAS COISAS E DISCUTIRÃO, NO RELATÓRIO, AS CONSEQÜÊNCIAS DESSAS ALTERAÇÕES NA DINÂMICA DOS FATOS.

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8
Q

O que o policial deve fazer ao chegar no local do crime: 4

A

1 Priorizar o ATENDIMENTO aos feridos

2Tomar todas as providências para que o local seja ISOLADO ou preservado até a liberação dos peritos

3 Assegurar que não sejam RETIRADOS da posição encontrada a arma e instrumentos do crime

4 Em caso de acidente de transito os veículos só devem ser retirados se estiverem atrapalhando o tráfego de outros veículos

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9
Q

Natureza da área do local do crime 3

A

Interno: É aquele coberto, podendo ou não ter sua área confinada por paredes

Externo: Fora das habitações e está sujeito À influência do tempo

Virtual: Não há relação direta entre o espaço físico e a presença dos vestígios. Ex Crimes cibernéticos

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10
Q

Região de ocorrência do crime

A

Imediato: área de maior concentração dos vestígios

Mediato: Adjacências do local onde ocorreu o fato

Relacionado Refere-se à mesma ocorrência mas estão em locais diferentes - Ex. Falsificação, um local se prepara o objeto falsificado e no outro ele é negociado

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11
Q

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

PRESERVAÇÃO DE LOCAL DE CRIME

A
  1. Definir se o local de crime necessita de preservação;
  2. Avaliar os sinais vitais da vítima;
  3. Definir o perímetro a ser isolado;
  4. Acionar a Polícia Civil nos casos estipulados no art. 17 da Portaria 85/GABS/SSP/2019
    (Homicídio doloso consumado e tentado; Latrocínio consumado e tentado; Tráfico de
    substâncias entorpecentes; Roubo a banco; Sequestro ou Cárcere privado; Extorsão, Crimes
    praticados por organizações criminosas ou associações criminosas)
  5. Acionar o Instituto Geral de Perícias;
  6. Impedir o acesso da imprensa, de pessoas e de familiares no perímetro isolado;
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12
Q

Definição de DELIMITAÇÃO do local do crime

A

Ato de SEPARAR determinada área das demais, fixando limites físicos

Restringir o acesso ao local do crime com fita de demarcação para preservar o local dos vestígios

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13
Q

Definição de ISOLAMENTO do local do crime

A

Ato de RETIRAR TODAS AS PESSOAS DO LOCAL até a chegada da perícia

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14
Q

Definição de GUARNECIMENTO do local do crime

A

CUSTÓDIA do local pelos agentes de segurança pública

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15
Q

Definição de preservação do local do crime

A

Conjunto de ações que visa garantir a integridade e a idoneidade dos vestífios constituintes do local do crime, então sob responsabilidade dos profissionais da segurança pública.

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16
Q

Definição de VESTÍGIO, EVIDÊNCIA E INDÍCIO

A

VESTÍGIO: Todo objeto ou material bruto constatado ou recolhido no local do crime para análise posterior

EVIDÊNCIA: Corresponde ao vestígio que após analisado, tem constatado, de forma técnica e científica, a relação com o crime

INDÍICO é uma expressão jurídica que significa cada uma das informações PERICIAIS OU NÃO relacionadas ao crime.

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17
Q

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA DE ENCONTRO DE
CADÁVER/CONSTATAÇÃO DE ÓBITO

A
  1. Tomar ciência de como se deram os fatos para identificar se é morte natural ou violenta;
  2. Orientar a familiar quanto a formalização do óbito no caso de morte natural;
  3. Acionar a Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias para os casos de morte violenta.
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18
Q

Objetivo da Criminalística

A

Individualizar e identificar os vestígios materiais relacionados aos delitos em geral

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19
Q

Princípios fundamentais da CRA

A

2D + OIA

Descrição
Documentação

Observação
Interpretação
Análise

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20
Q

O que significa observação

A

Todo contado deixa uma marca

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21
Q

O que significa Análise

A

A análise pericial sempre deve seguir o método científico

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22
Q

Interpretação

A

Dois objetos podem ser indistinguíveis, mas nunca serão idênticos:

É feita em três graus: Genérica, Específica e Individual

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23
Q

Descrição

A

O Resultado de um exame pericial é constante e deve ser exposto em linguagem ética e juridicamente perfeita

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24
Q

Documentação

A

Cadeia de custódia da prova:
Toda prova deve ser documentada desde seu nascimento no local do crime até sua análise e descrição final, de forma a se estabelecer um histórico fiel e completo da sua origem

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25
Q

órgãos integrantes do SSP - Secretaria de segurança pública (4)

A

PM
PC
CBM
IGP

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26
Q

Órgãos do IGP (4)

A

IC - Faz 155 tipos de exames periciais

IML - Realiza perícias em vivos/mortos

IAF: Inst. Análise forense - Transforma vestígios em provas materiais (prova técnica)

II - Instituto de identificação:

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27
Q

Tipos de ambientes:

Ambiente Idôneo, preservado ou não violado

A

São mantidos intactos desde a ocorrência dos fatos

28
Q

Tipos de ambientes:

Inidôneo, Não Preservado ou Violado

A

Os vestífgios foram alterados e o ambiente é considerado contaminado. A alteração pode ser
Adição
Subtração
Substituição.

29
Q

Etapas da Cadeia de custódia 10

A

RIFICA TREPADE

Reconhecimento
Isolamento
FIxação
Coleta
Acondicionamento
Transporte
REcebimento
Processamento
Armazenamento
DEscarte
30
Q

Quais são os prejuízos da quebra da cadeia de custódia?

A

Ocorre a ineficácia da prova

31
Q

O que são vestigios entomológicos 4

A

Estuda os insetos

Ovos,
larvas,
pupas e
insetos adultos

32
Q

O que são vestígios biológicos

A
Sangue, 
sêmen, 
muco, 
DNA de Contato, 
cabelo e pelos, 
ossos, 
dentes, 
urinas e 
fezes e 
unhas
33
Q

Vestígios morfológicos

A
Pegadas e marcas de calçados
Marcas de pneumáticos
Impressões digitais
Marcas produzidas por ferramentas
Marcas de mordida
Impressões Labiais
34
Q

Vestígios químicos

A
Precursores
Entorpecentes
Diluentes
Combistíveis
Medicamentos
Agrotóxicos
Bebidas
Venenos
Outros toxicantes
35
Q

Vestígios físicos

A
Armas branas
Armas de fogo
Projéteis 
Estojos
Instrumentos de crimes
Vestuário
Vidro
Objetos diversos
36
Q

Microvestígios

A

Podem ser minerais e biológicos

37
Q

Tanatologia, o que é

A

Parte da biomedicina que estuda a morte e os problrmas médicos a ela relacionados

38
Q

Função da tanatologia

A
Identificação de caáver
Mecanismo da morte
Causa mortis
Diagnóstico diferencial médico legal
Se morte é por
Acidente
Suicídio
Homicídio
Morte Natural
39
Q

Morte violenta definição

A

Fator claramente tipificado - Trânsito, suicídio, homicidio

40
Q

PErinescopia

A

Exame do cadaver no local do crime

41
Q

Necropsia

A

Causa da morte

42
Q

Pontos observados na perinescopia NO LOCAL DO CRIME

A
1 Posição do cadaver
2 Condição das roupas
3 Pertences
4 Ferimentos
5 Presença de vísceras, v^´omito, semem, fezes etc
43
Q

O que são fenômenos abioticos imediatos

A
Acontecem logo em seguida da morte
Cessação da respiração
Circulação sanguínea
Inconsciência
Insensibilidade 
Abolição do tônus muscular
Palidez, inércia
Relaxamento dos esfíncteres
Pupilas dilatadas
44
Q

Fenomenos abióticos consecutivos

A
Acontecem após a morte
Desidratação
Resfriamento
Livores/hipnostáses (nivor mortis)
Manchas de posição (inicial transcorridas 2 a 3 horas) após  o óbito
Rigidez
45
Q

Fenomenos abióticos tardios destrutivos

A

Destrutivos: Autólise/Putrefação/maceração

46
Q

Fenomenos abióticos tardios destrutivos

A
Mumificação
Saponificação
Calcificação
Corificação
Congelação
Fossilização
47
Q

Conceito de traumatologia forense

A

Estuda trauma, lesões e instrumentos e ações vunterantes

48
Q

Trauma

A

Produto da ação que possuiu energia de causar lesão

49
Q

LEsão

A

Dano do tecido

50
Q

Tipos de energias vulnerantes 7

A
Mecânica
Física
Química
Físico-Química
Biodinâmica
Mista
51
Q

Energias de ordem mecânica

A
Condundentes
Cortante
Perfurantes
Corto-perfurantes
Pérfuro-cortantes
pérfuro contundentes
52
Q

Energia contundente mecÂnica

A

Pedra, porrete, mastão, martelo

53
Q

Energias cortantes

A

faca, navalha, bisturi

54
Q

Energia perfurantes

A

estiletes, pregos, agulhas

55
Q

Energias corto contundentes

A

Foice, machado

56
Q

Energia Lácero contundente

A

Automóvel, caminhão, trem

57
Q

Energia pérfuro contundente

A

projétil de arma de fogo

58
Q

Energia de rubefaão

A

tapão de mão aberta

59
Q

Energia de Equimose

A

Congestão de grande intensidade mas preserva a integridade e elasticidade da pele

60
Q

Energia de hematoma

A

Pele resiste pela elasticidade mas os vasos podem romper (resultando no roxo)

61
Q

Energia de escoriação

A

Arranhados, deixando a epiderme descoberta

62
Q

Efeitos causados pelo projetil

A

Orla de contusão - rompimento da derme e epiderme

Orla equimótica - Zona hemorrágica por ruptura dos vasos

Orla de Enxugo - zona de cor escuta pois o projétil se limpa na pele

Zona de Tatuagem - Impregnação de pólvora na pele

Zona de esfumaçamento - Fuligem de pólvura ao redor do orifício de entrada

Zona de chamuscamento - Queimadura da pele em razão dos gases superaquecidos

63
Q

Sinais do tiro

A

Sinal de romanessi - Superfície escoriada

camara de mina de hoffman - Tiro encostado em placa óssea

Sinal de Benassi - Fumaça no plano ósseo do orifício de entrada

Sinal de werkgaertnet Lesão de queimadura

Sinal do funil de bonet Diferença Entrada menor, saída maior

64
Q

Traumatologia Energia de ordem elétrica

A

Natural (fulguração / fulminação)

Articicial Eletroplessão - Eletrocussão

65
Q

Traumatologia Energia de ordem química

A

Causídicos (acidos e bases)

Venenos (gas sarin, agrotóxicos, abuso de drogas (overdose)

66
Q

Energia de ordem físico químicaTraumatologia

A
Asfixia (pode ser por)
Enforcamento
Estrangulamento
Esganadura (força bruta)
Afogamento
Soterramento
Sufocação (força bruta)
Confinamento
Gases irrespiráveis