minificha geologia Flashcards

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1
Q

Etnografia

A

(do grego έθνος, ethno - nação, povo + γράφειν, graphein - escrever) – estudo das sociedades humanas primitivas

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Q

Lascagem

A

método de talhar a pedra característico do Paleolítico. Normalmente feito a partir de sílex, de forma a conseguir vários gumes

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3
Q

Polimento

A

– método de talhar a pedra do Neolítico. Feito friccionando duas pedras de forma a criar uma superfície lisa.

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4
Q

Tempo dos seres vivos fossilizados na Lourinhã

A

mesozoico

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5
Q

Paleontologia

A

(do grego palaiós, antigo + óntos, ser + lógos, estudo) – é a ciência natural que estuda a vida do passado da Terra e o seu desenvolvimento ao longo do tempo geológico, bem como os processos de integração da informação biológica no registo geológico, isto é, a formação dos fósseis, de forma a reconstruir paleoambientes

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6
Q

Fóssil

A

(palavra derivado do termo latino fossilis que significa “desenterrado” ou “extraído da terra”) – é um resto de um ser vivo ou vestígio da sua atividade.

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7
Q

Holótipo

A

É um fóssil, imagemou documento que define quais as características de uma determinada espécie.

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8
Q

Mesozóico

A

Mesozóico (do grego μεσο, meso - no meio, intermédio + ζῷον, zóico – vida) – é a era que sucede ao Paleozóico e precede o Cenozóico, entre os 251 e 65 milhões de anos.

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9
Q

quais os 2 tipos de fosseis que existem?

A

Os fósseis podem ser de dois tipos: somatofósseis (resto do ser vivo) ou icnofósseis (vestígios da sua atividade). No caso de ser um resto de um ser vivo nunca temos 100% do corpo do ser vivo. Temos no máximo 1 metade e já é excelente. Assim, co-se o que se tem com outros espécimes já descobertos para averiguar que fóssil é. Se houver disparidade suficiente anuncia-se a descoberta de uma nova espécie, como o estegossauro (do grego stego, espinhos + sauro, lagarto) que vimos. Esse espécime, por exemplo, utilizava as suas placas para regular a sua temperatura e para acasalar (1ª fase do acasalamento – atrair a atenção do parceiro).

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10
Q

nha

A

No começo do Triássico, a Pangeia ainda se encontrava junta e a península ibérica e o continente americano (possivelmente na zona canadiana da Terra Nova) encontravam-se juntos, percebendo-se assim a razão pela qual são encontrados muitos fósseis na Lourinhã que já foram descobertos na América e vice-versa.
Contudo, com o movimento dinâmico das placas tectónicas, ocorreu a separação da Pangeia por volta do Cretácico separando-nos também da América, criando muitas novas espécies que se adaptaram aos novos ambientes,

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11
Q

Diferenças entre dinossauros e reptéis

A

os últimos têm sangue frio, adaptações para se locomoverem na água, corpo mais junto ao chão e os membros perpendiculares.

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12
Q

Origem e diferenças entre dinossauros e aves

A

: As aves evoluíram a partir de dinossauros de médio porte, alguns já com penas, que já apresentavam nas patas um formato idêntico às das aves. No entanto, só as aves evoluíram para voar. Não fazer confusão com pterodáctéis e archaeopteryx que eram dinossauros que já voavam mas, no entanto, não estão relacionados com as aves.

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13
Q

Origem dos mamíferos

A

Os humanos evoluíram a partir de mamíferos de pequenos porte que proliferaram após a grande extinção há 65 M.a.

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14
Q

ovos

A

Os dinossauros e mesmo estes mamíferos no princípio punham ovos. Na Lourinhã foram encontrados os dois maiores ninhos fósseis de sempre. O maior era na verdade um ninho comunitário, ou seja partilhado por progenitoras, que provavelmente foi submerso ou cobrido por sedimentos e assado com as pressões criadas pela compactação na sedimentogénese e as pressões e forças criadas na diagénese.
Estes ovos tinham que obedecer a algumas condições:
• Ter uma densidade razoável, se não o bebé não conseguiria sair e mesmo para não ser um peso excessivo para a progenitora (em algumas espécies inclusive, tinha que ser o progenitor a abrir os ovos).
• Não ocupar muito espaço, para que a ninhada pudesse ser grande, visto que a taxa de sobrevivência dos bebés não era grande.
• Não dar muito nas vistas para que predadores não viessem comer os ovos.

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15
Q

de onde provem o maior poder evolutivo dos mamiferos em realação aos dinossauros

A

Os mamíferos tendo uma pequena esperança média de vida possuíam um maior poder evolutivo, pois em pouco tempo completavam-se mais gerações podendo as espécies, através da seleção natural, ganhar características que lhes favoreciam. Neste sentido, eventualmente, os mamíferos desenvolveram uma placenta em vez de um ovo (animais vivíparos) desenvolvendo uma maior ligação cria-mãe ou o desenvolvimento de visão noturna pelo facto de não saírem da toca de dia para evitarem ser comidos.

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16
Q

boi

A

Ter em atenção
Em estratigrafia, um fóssil de idade ou fóssil característico é um grupo taxonómico, geralmente género ou espécie, utilizado para a definição de biozonas na datação relativa de formações geológicas

17
Q

refere a importância dos fosseis de facies

A

Designado também por fóssil de paleoambientes, constitui um fóssil de um ser que viveu em condições ambientais muito restritas.
Os fósseis de fácies são muito importantes por permitirem reconstruir os ambientes em que, no passado, as rochas onde se encontram foram geradas. Informam sobre as condições ambientais e as variações climáticas do meio através dos tempos geológicos. Os antigos mares, como os atuais, tiveram lagunas litorais, recifes de coral, grandes fossas, da mesma maneira que no continente existiram cursos de água, lagos, desertos, etc

18
Q

1º Spot

A

Na praia do Caniçal e do Paimogo, a maior parte dos fósseis datam do Jurássico Superior. Nessa altura, a Península Ibérica ainda estaria ligada à América. Junto da praia em que nós nos encontrávamos haveria uma cordilheira que uniria os dois continentes cuja única lembrança desses tempos são as ilhas Berlengas. Esta zona seria um estuário onde vários rios, que correriam na direção NW, se juntariam para desaguar no oceano Atlântico que entretanto se formava, mas que ainda era um mar fechado. Evidência deste paleoambiente marítimo são os depósitos de sal-gema em Rio Maior, os calcários e os fósseis de espécies marítimas. Aqui os sedimentos eram, alternadamente, sedimentos mais finos (quando havia pouca chuva, ou seja, o caudal do rio não era forte) ou mais grossos (quando chovia muito, tornando o caudal do rio forte e capaz de arrastar consigo grandes sedimentos). Os primeiros formariam a argilite e os segundo arenitos.
Observámos uma intrusão magmática, que formou um granito ósseo, e aproveitámos para refletir nos métodos de datação da Terra: relativa e absoluta.
A datação relativa não nos permite saber a idade verdadeira da rocha mas sim compará-la com outras, daí ser relativa.
Dos vários métodos utilizados para fazer este tipo de datação destacam-se:
• Princípio da Sobreposição dos Estratos
• Princípio da Horizontalidade
• Princípio da Interseção (quando há a intrusão de um filão magmático)
• Princípio de Inclusão (Um fragmento incorporado num outro é mais antigo do que este. Por exemplo: nas rochas magmáticas é comum encontrar fragmentos de outras rochas, nomeadamente xenólitos, que foram incorporados aquando da consolidação do magma que originou as rochas onde estão inseridos)
• Fóssil de idade (ex. Amonites)
• Fóssil de fácies ou de ambiente (ex. Corais)
Contudo para uma avaliação mais precisa há a datação absoluta ou radiométrica, que consiste na medição das quantidades relativas de isótopos instáveis com decaimento radioativo/semivida constante. Porém é um método muito dispendioso.
Nota: O C14 só é utilizado na antropologia pela sua curta semivida. Nos restantes fósseis utiliza-se o potássio ou o urânio.

19
Q

2º Spot

A

A nossa costa está a ser constantemente renovada, quer pela formação de nova litosfera ou pela sua destruição, por agentes meteorizadores como o vento, a água, o sol ou mesmo animais e erosão. Na nossa costa temos 2 tipos diferentes de arribas: as fósseis (não necessariamente por conterem fósseis) e as vivas. A distinção deve-se à quantidade de erosão que a arriba sofre, sendo que as vivas são as mais facilmente erodidas. A erosão nas arribas ocorre naturalmente mas pode ser catalisada por grandes tempestades e outras catástrofes. Por exemplo: quando chove muito a argilite fica sem apoio e mole e cai/é destruída e consequentemente os estratos de arenito por cima também. Por esta mesma razão, tenta-se fazer trabalho de campo assim que uma tempestade acontece. As arribas vivas podem ser boas por exporem coisas de interesse que de outro modo não estariam acessíveis aos investigadores, mas podem também arrastar para o mar objetos de valor inestimável, podendo-se assim constatar que tem dois reversos da medalha.
Pode-se fazer a analogia entre as arribas e fósseis e o bolo-rei e a fava. As arribas fósseis permitem-nos ainda ver logo o “bolo cortado” sendo mais fácil procurar por fósseis do que se fosse num campo normal.

20
Q

3º Spot

A

3º Spot
A lista a seguir cita alguns exemplos de processos de fossilização:
• criopreservação (mamutes preservados em gelo);
• dessecação (dinossauros mumificados);
• inclusão em ambâr (insetos em resina);
• conservação de parte dura (ossos e conchas);
• permineralização (lenhos e ossos);
• incrustação (ossos e conchas em cavernas);
• recristalização (conchas);
• incarbonização ou destilação (restos vegetais);
• substituição (por silicificação, piritização, limonitização ou carbonatização);
• moldagem (vestígios).
Há diversos métodos de um fóssil ser conservado.
Nota: A contramoldagem acontece na Lourinhã quando sedimentos finos que virão a formar uma argilite se juntam, e depois algo deixa um vestígio da sua atividade como uma pegada. Em seguida, a depressão causada é preenchida com sedimentos mais grossos. Quando a rocha é submetida à erosão só a pegada se aguenta formando um contramolde.
A forma e a orientação e a posição em que os sedimentos e/ou os fósseis foram depositados permitindo inferir nas características desse mesmo paleoambiente, do curso dos rios desse tempo e as características do estuário.

21
Q

4spot

A

4º Spot
No quarto sítio, observámos carvão vegetal (ou seja madeira queimada) incrustada na rocha. Isto permite-nos concluir que nessa altura, houve um incêndio.
Além disso, soubemos que, se uma rocha parece mais cinzenta, há mais probabilidades de conter matéria orgânica. Quando ela parece mais vermelha pode indicar a presença de óxidos de ferro. Se a rocha for densa há mais hipóteses de conter fósseis.

22
Q

5spot

A

5º Spot
Já no último sítio… Um fóssil desde a sua descoberta só é retirado pelo menos 2 a 3 anos depois e começar a ser estudado depois de 5. Por essa altura, o fóssil pode até ser erodido, mas devido a problemas de logística.

23
Q

Para haverem fósseis em abundância, é preciso estarem reunidas algumas condições:

A
  1. Presença de seres vivos, sendo que só cerca de 3% é fossilizado.
  2. Bom sítio para eles viverem (A Lourinhã no Jurássico Superior era um deserto, em que os rios e o estuário que ali se situava, funcionava literalmente como um oásis.)
  3. Com a existência de água, os produtores (plantas) trazem herbívoros que por sua vez trazem carnívoros, formando assim uma teia alimentar completa e grande.
  4. Condições de fossilização boas, especialmente para mineralização, pois este é o método principal de fossilização.
  5. É preciso estar no local certo à hora certa, neste caso nós neste momento temos acesso a camadas de sedimentos antigas que poderiam não ser acessíveis se houvesse, por exemplo, um avanço ou recuo das águas.
  6. A presença de arribas vivas, principalmente, ou mesmo fósseis que permitem o avistamento ou afloramento de fósseis com mais facilidade.
  7. Querer procurar fósseis porque de outra forma pode-nos escapar coisas facilmente observáveis que podem ter valor
  8. Ter os recursos necessários para recolher, analisar e estudar os fósseis, como é o caso da Lourinhã. Contudo, ele pedem a voluntários para se juntarem a eles no Verão.
  9. O mais importante é ter o fator SORTE!!!