Micoses Profundas Flashcards

1
Q

Micoses endêmicas

A

• Paracoco
• Histo
• Cocci
• Cripto
Fungos que naturalmente habitam o
solo.
grande variação de incidência regional
acometem centenas de milhares de
indivíduos em regiões tropicais
A verdadeira incidência é
desconhecida

prevalência na américa latina é
baseada em inquéritos realizados
através de testes cutâneos:
• Paracoccidioidomicose: 1.0 →
80%
• Histoplasmose: 5 → 80%
• Coccidioidomicose: 0,3 → 90%

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2
Q

Transmissão - via resp

A

Infecção pulmonar primária
frequentemente assintomática. Pode
causar sintomas respiratórios
inespecíficos e autolimitados.
Potencial para disseminação
linfohematogênica para qualquer
órgão ou tecido.
Estabelece infecção latente com
potencial de reativação.
Diagnóstico definitivo requer
isolamento do microrganismo em cultura, identificação histológica ou
testes sorológicos.
Retardo no diagnóstico: alta morbidade e mortalidade

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3
Q

Paracoccidiomicose

A

Sinonímia: antigamente conhecida
como blastomicose sul-americana ou
moléstia de Lutz-Splendore e Almeida
Doença sistêmica causada pelo fungo
dimórfico Paracoccidioides brasiliensis
Métodos moleculares identificaram
três espécies de Paracoccidioides: S1
(Brasil, Argentina, Paraguai, Peru e
Venezuela); PS2 (P. lutzii: Brasil e
Venezuela); PS3 (Colombia)
Forma de apresentação
predominante: crônica do adulto
Importante problema
de Saúde Pública.

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4
Q

Paracoccidiomicose agente etiológico

A

Paracoccidioides brasiliensis
Crescimento lento a 25° C
Patognomônico: Brotamentos
múltiplos em aspecto de
“roda de leme”.

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5
Q

Paracoccidiomicose fontes de infecção e transmissão

A

Não ocorre transmissão inter-humana
nem de animal para homem ou vice-
versa
Modo de transmissão: inalação do
fungo. Contaminação por meio de
ferimentos cutâneos e mucosas é
extremamente rara
Período de
incubação: 30 dias a anos.
Tatus são reservatórios da PCM.

Fatores de risco; Profissões ou atividades relacionadas
ao manejo do solo.

Distribuição geográfica

América Central: casos autóctones na
Costa Rica, Guatemala e Honduras
América do Norte: casos autóctones
no México
No Brasil: Regiões Sudeste, Sul e
Centro-Oeste. Maior número de casos
registrados em São Paulo.
Amazônia: área de baixa
endemicidade
Nordeste: PCM esporádica
Micose sistêmica mais prevalente na
América do Sul
/80% dos casos no Brasil (1ª causa de
morte entre as micoses sistêmicas -
Prado et al., 2009)
Risco epidemiológico: associado a
atividades agrícolas em
clima alta umidade.

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6
Q

Paracoccidiomicose epidemiologia

A

8° causa de mortalidade por doença
infecciosa predominantemente
crônica entre as doenças infecciosas e
parasitárias.
micose sistêmica mais importante
todos os casos diagnosticados fora da
América Latina residiram ou viajaram
para áreas endêmicas anteriormente.

Infecção: Adquirida nas duas
primeiras décadas de vida (pico de
incidência: 10-20 anos)
1 – 2% desenvolvem doença
(reativação).

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7
Q

Paracoccidiomicose

A

Evolução para doença: 30-50 anos
(reativação de foco endógeno latente)
9 homens: 1 mulher (17-ß-estradiol)
Grupos mais expostos: Lavrador e
jardineiro (contato direto com o solo)
Fatores associados: Alcoolismo,
tabagismo e desnutrição

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8
Q

Paracoccidiomicose fisiopatologia

A

FISIOPATOLOGIA
A infecção ocorre por inalação de
conídeos produzidos pela fase micelial
do paracoco
Propágulos -> alvéolos ->
transformação em células
leveduriforme
Infecções por traumatismo em pele e
mucosa são raras (apenas sinal de
entrada), com infecção frustra.
Mascar gramíneas ou higiene anal com
vegetais não implicam risco

Resposta imune;

A resposta imune celular
(geralmente Th 1) controla a
infecção por citocinas que ativam
macrófagos e linfócitos T CD4+ e CD8+
(IL 2, 12, INF-γ) -> formação de
granulomas compactos - células
epitelióides, células gigantes, fungos
no citoplasma
Th1 inibe a replicação do fungo;
formas quiescentes podem persistir
no granuloma. Deficiência de Th 1 -> evolução para
doença (gravidade proporcional à
imunodepressão)
Nas formas mais graves há
predomínio de Th 2 (IL 4, IL 5, IL 10,
TGF-β) -> ativação de linfócitos B,
hipergamaglobulinemia e altos títulos
de Ac específicos (proporcional à
gravidade e disseminação da doença)
-> granuloma frouxo - necrose e
supuração, maior quantidade de
fungos - ↓↓↓ T CD4
Progressão da forma da doença
depende:
• Da virulência do inóculo
• Da quantidade de inóculo inalado
• Da qualidade da defesa do
hospedeiro

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9
Q

Paracoccidiomicose evolução

A

COMPLEXO PRIMÁRIO
Geralmente involui espontaneamente,
pode haver fungemia com focos
metastáticos - Cicatrizes se tornam
estéreis ou permanecem com o fungo
quiescente - Em raros casos: sinais e
sintomas a partir da lesão inicial ->
forma aguda ou subaguda (juvenil) -
Se assemelha ao da primoinfecção
tuberculosa
Progressão para a doença (pulmonar
ou outros órgãos)
• Mais comum em homens ->
estrogênio nas mulheres
• Quebra do equilíbrio patógeno-
hospedeiro
• Forma crônica
• Pessoas com mais de 30-40 anos

• Fatores de risco: tabagismo,
alcoolismo, deficiência
nutricional e imunodepressão;
reinfecção no retorno para área
endêmica; fatores genéticos
(HLA)
Tempo entre infecção primária e
forma crônica pode ultrapassar 40
anos
DISSEMINAÇÃO
• Hematogênica: mucosas oral,
anal, retal, intestinal e cutânea
• Linfática: adenomegalias hilar e
mediastinal

CURA
• Raramente espontâneas
• falta de tratamento com
antifúngicos sistêmicos →
evolução com grandes
disseminação e óbito.
•“Cicatrização” das lesões → fibrose

Pulmonares;
Lesões para-hilares, ápice, bases e
periferia pulmonares relativamente
preservados. Padrão RX em “asa de borboleta”;
lesões miliares, nodulares e cavitações
são observadas

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10
Q

Paracoccidiomicose evolução

A

Tegumento cutâneo e mucoso; Mucosas: lesões pápulo-erosivas, com
pontilhado hemorrágico (estomatite
moriforme). Podem ser ulcerações
extensas ou úlcerovegetantes em
gengivas, língua, palato mole e
mucosas labial, nasal, faríngea e
laríngea. Com tratamento -> fibrose e severas deformidades

Pele: lesões polimorfas (pápulas,
ulcerações, lesões verrucosas e
infiltrativas); também há granulomas,
pode haver necrose, supurações e
abscessos.

Linfonodo;

Lesões frequentes (formas juvenis
agudas e subagudas) - 2 padrões:
granulomas compactos com poucos
fungos, e forma supurativa com necrose (amolecimento, aderência e fistulização purulenta com fungos)

Suprarenais;
Comprometimento ambas as
glândulas -> insuficiência crônica
(Addison).

SNC;
Meningite crônica granbulomatosa,
geralmente basal, que lembra
tuberculose.

Outros órgãos;
Granulomas em quase todos os órgãos
(principalmente nas formas
disseminadas): fígado, baço, intestino,
apêndice cecal, ossos, pâncreas,
testículos, ovários, útero, peritônio,
tireóide
Intestino -> síndrome de má-absorção
por linfangectasia intestinal

Lesões peseudo tumorais
• Simula neoplasia
• Tamanho variável, geralmente
grande e único no órgão afetado
• Expansivo e compressivo;
cápsula fibrosa circundante
• Crescimento localizado,
circunscrito e não tende a
infiltrar
• Muitas vezes ressecados
cirurgicamente como neoplasias

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11
Q

Paracoccidiomicose clinica

A

FORMA AGUDA OU SUBAGUDA (3-
5%)
• Após disseminação
linfohematogênica
• Rápida evolução, 4 a 12 semanas
após instalação da doença
• Linfonodomegalia >
Manifestações digestivas >
Hepatoesplenomegalia > Ósteo-
articular > Pele
• Manifestações extra-pulmonares
• Fistulização gânglios
• Adenomegalias podem confluir –
obstruções
• Lesões cutâneas múltiplas e
pleomórficas
• Comprometimento ósteo-
articular (simulando
osteomielite)
FORMA CRÔNICA DO ADULTO
(>90%)
• Progressão mais lenta e
silenciosa
• Reativação de focos quiescentes
• Reinfecção exógena
• Forma crônica unifocal e
multifocal
• Lesões de pele pleomórficas
• Úlceras em mucosa da
nasofaringe: odinofagia, disfagia,
disfonia, etc..
• Lesões na laringe: edema –
obstrução respiratória –
traqueostomia;
• Manifestações pulmonares:
tosse, dispnéia, expectoração
mucopurulenta;
• Úlcera em pele e /ou mucosa:
diferenciar de carcinoma
espinocelular, histoplasmose,
leishmaniose e tuberculose.
• Pulmões: infiltrado interscial ou
intersticio-alveolar em campos
médios
• Adrenais: graus variáveis de
disfunção
• SNC: pseudotumoral ou lesão
meníngea
• Doenças associadas: tuberculose
(15-20%)

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12
Q

Paracoccidiomicose sequelas

A

• Resultam da reparação cicatricial
• Disfonia, DPOC
• Cicatrizes atróficas
• Insuficiências adrenal
• Síndrome disabsortiva
• Crise convulsiva

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13
Q

Paracoccidiomicose diagnostico

A

Exames inespecífico;

• Hemograma: eosinofilia
• Hipoalbuminemia
• Hipergamaglobulinemia
• Vhs e pcr elevados

Exames de imagem;
- raio x
• Inventário ósseo
• Tomografia computadorizada
• Cintilografia de corpo inteiro

Exame direto;

• Raspado de lesão de pele ou
mucosa
• PAF de gânglio
• Biópsia de pele/mucosa
• Lesões ricas em fungos
• Método rápido e barato

Cultura;
• Meio de Sabouraud-glicose a 2%
ou meio antibiótico
• Crescimento lento (15 a 30 dias)

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14
Q

Paracoccidiomicose diagnostico

A

Histopatologia;
Coloração Gomori-Groccott (nitrato
de prata metenamina) ou ácido
peiódico de Schiff (PAS)
Numerosos granulomas com células
gigantes do tipo Langhans e/ou tipo
corpo estanho com presença de
elementos parasitários de diversos
tamanhos, com brotamentos simples
ou múltiplos.
As gemulações múltiplas, em aspecto
de roda-de-leme são consideradas
patognomônicas.

Sorologia;
Auxílio diagnóstico e avaliação da
resposta ao tratamento
• Métodos de imunodifusão dupla
(ID),contraimunoeletroforese
(CIE), imunofluorescência
indireta (IFI), ensaio imunoenzimático (ELISA) e
imunoblot (IB)
• Métodos de imunodifusão dupla
em gel Agar: principal método de
diagnóstico sorológico devido ao
baixo custo, alta especificidade
(>90%) e alta sensibilidade
(>80%)
• Anticorpos contra P. braziliensis

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15
Q

Paracoccidiomicose diagnóstico diferencial

A

• Tuberculose
• Esporotricose
• Histoplasmose
• Leishmaniose
• Cromomicose
• Sífilis
• Sarcoidose
• Hanseníase
• Actinomicose

TUBERCULOSE CUTÂNEA

ESPOROTRICOSE

LEISHMANIOSE
Mucosa:
• Destruição ulcerativa
progressiva da mucosa naso-
orofaringe e dos tecidos
circundantes
• Destruição da cartilagem
• Desfiguração da face

SÍFILIS;
• Linfonodos
epitroclear
• Roséolas/
cancro
• História de
exposição

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16
Q

Paracoccidiomicose tto

A

Objetivo principal;
Permitir o controle das manifestações
clínicas da micose e evitar as recaídas.
Tratamento de longa duração

Tratamento e acompanhamento até a
obtenção dos critérios de cura.
Suporte as complicações clínicas
Terapêutica antifúngica específica:
• Sulfamídicos (sulfametazol-
timetropim): vo/ev
• Azólicos (intraconazol)
• Anfoterina b

Forma leve e moderada;
• Intraconazol → Dificuldade de
dispinobilidade – 200mg/dia –
única tomada
• Sulfametoxazol – Trimetropim: 3
comprimidos – 12/12h

Forma grave
CRITÉRIOS:
• perda ponderal > 10%
• dificuldade de deglutição
• insuficiência respiratória
• sinais e sintomas neurológicos
• comprometimento adrenal
Internação hospitalar Forma grave:
SFM-TMP EV 2 ampolas – 8/8h
Anfotericina B 1mg/Kg/dia
Voriconazol

TTO gravidez;
Alto risco de óbito fetal e materno
Anfotericina B - não há relatos de
efeito teratogenico SMT-TMP -
seguro após as 4 primeiras semanas -
deve ser suspenso uma semana antes
do parto p/ evitar kernicterus. Os
azólicos – teratogênicos

17
Q

TTO nas alterações hepaticas

A

Enzimas hepatocelulares > 4 vezes o
limite normal
• Azólicos – evitar - Fluconazol tem
menor hepatoxicidade
• Sulfas – usadas com cautela:
hepatotoxicidade.
• Anfotericina B desoxicolato -
menos restrições (preparações
lipídicas revelam certo grau de
hepatoxicidade).

Tempo de TTO;

• Varia com a droga utilizada e com
a forma clínica
• Itraconazol: 6 a 18 meses
• SMT – TMP: 2 a 5 anos

Acompanhamento apos TTO;

Impossibilidade de erradicação do
P.brasiliensis - Risco de reativação
Após a interrupção do tratamento:
orientação do paciente para os sinais
de reativação

18
Q

Histoplamose

A

Definição;

Histoplasma capsulatum
Comum na América Central e América
do Norte;
EUA: endêmico no Vale de Ohio e no
Vale do Rio Mississippi;
América do Sul , Asia e Africa Risco epidemiológico: exposição ao
solo contendo excretas de aves e
morcegos
Corrente de ar pode carregar os
conídeos por milhas, expondo
indivíduos que nunca tiveram contato
direto com áreas de risco.

> 90% pacientes permanecem
assintomáticos ou com sintomas
discretos e auto-limitados.
Manifestações clínicas influenciadas
pela intensidade da exposição, idade,
status imunológico, presença de
doença pulmonar crônica:
• Doença pulmonar aguda
• Doença cavitária
• Doença disseminada com
frequente envlvimento da
adrenal
• Doença crônica progressiva
Antigenemia, antigenúria e sorologia
positiva: forte evidência de
histoplasmose em atividade
MORTALIDADE
EUA: 5% para crianças e 8% em
adultos.
RISCO E PREVENÇÃO
• Evitar exposição ao morcego.

19
Q

Criptococose

A

Micose sistêmica com significante
morbi-mortalidade
Principal micose oportunista
adquirida na comunidade Muito importante nas regiões
tropicais e subtropicais
Alta mortalidade principalmente nos
países em desenvolvimento
Acomete pacientes imunodeprimidos
e hospedeiros normais.

Epidemiologia

PRÉ AIDS
• 1264 casos comprovados 1965-77 (12 anos)1
• 1 a 2 casos por 1 milhão de
habitantes nos EUA
• 0,9% por 100.000 pessoas HIV negativas2
AIDS
• 17 a 66 casos por 1.000 pacientes
com Aids
• Brasil – 4% dos pacientes
• África – 15 a 30% dos pacientes

20
Q

Cryptococcus

A

Cinco sorogrupos e quatro genótipos
moleculares

C. neoformans VNI - VNIV
• C. neoformans var. neoformans
sorotipo D
• C. neoformans var. grubii
sorotipo A
• Híbrido AD
C. gatti sorotipo B e C
• VGI
• VGII
• VGIII
• VGIV
C. NEOFORMANS
• Excretas pombos
• Distribuição mundial
• Aids
− CD4 < 100 cels/mm³
− Ausência de ARV
• Últimos 25 anos – 80% associado
à aids
• Pacientes imunodeprimidos
− Tumores sólidos
− Transplantados de órgãos
sólidos
C. GATTII
• Eucalyptus
• Clima tropical e subtropical
• Pacientes – não HIV
• 44% dos casos em pessoas
aparentemente
imunocompetentes
• Lesões granulomatosas
“criptococcoma”
• Altas taxas de sequelas e
mortalidade

21
Q

Cryptococcus infecção

A

Infecção começa com a inalação do
fungo
• Infecção primária nos pulmões
− Localizada e assintomática
o Linfadenite pulmonar
granulomatosa
o Pneumonite difusa com
linfadenite
− Dissemina para outros órgãos
via hematogênica
o Sistema nervoso central
o Próstata – reservatório do
fungo para as recaídas
• Acomete principalmente
pacientes imunodeprimidos
• Considerada infecção fúngica
oportunista

22
Q

Cryptococcus forma clinica

A

LOCALIZADA
• Pulmonar ou outro órgão
SISTEMA NERVOSO CENTRAL –
sempre sistêmica
• Meningite
• Meningite + massas
intracerebrais
QUALQUER OUTRO ÓRGÃO
• Pele
• Rins
• Próstata

23
Q

Neurocriptococose

A

C. neoformans ou C. gattii
PACIENTE HIV (+)
• Apresentação clínica
− Disseminada – SNC meningite
• Diagnóstico precoce do HIV
• Diagnóstico precoce da doença
criptocócica
− Sinais e sintomas
− Pesquisa do antígeno
criptocócico no sangue ou LCR
PACIENTE HIV (-)
• Apresentação clínica
− Localizada: pulmão
− Disseminada: SNC
o Meningite ou meningite+
pseudo tumoral
− Sinais e sintomas
− Pesquisa do antígeno
criptocócico no sangue ou LCR

24
Q

Neurocriptococose TTO

A

FASES:
• Indução
• Consolidação e manutenção
GRAVIDADE DA DOENÇA
• Localizada ou disseminada (SNC)
PACIENTE
• Hospedeiro não imunodeprimido
• Imunodeprimido não HIV
− Transplantado de órgãos
sólidos
• HIV/aids
CRYPTOCOCCUS
• C. gatti

Controle de pressão intracraniana =
Punção LCR
Tão importante quanti tratamento
anti-fúngico