memoria a longo prazo no quotidiano Flashcards

1
Q

validade ecologica

A

os resultados do estudo em laboratorio podem generalizar-se a situacoes reais do dia-a-dia?

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2
Q

Como e deve estudar a memoria de acordo com a validade ecologica?

A

Em situacoes do dia-a-dia onde as pessoas usam a MLP

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3
Q

Quais os riscos de studar a memoria em meio natural?

A

Limitacoes a validade interna do estudo; nao ha certeza de se poder controlar todos os fatores que podem estar a interferir com os resultados

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4
Q

Processos mnesicos do quotidiano

A

Memoria autobiografica
Memoria episodica
Memoriaprospetiva
Testemunho ocular

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5
Q

Memoria autobiografica

A

Memoria para acontecimentos especificos relevantes para o individuo; contem experiencias especificas (episodios) e memorias de factos pessoais (factos)
Relaciona-se com os nossos objetivos de vida, os acontecimentos pessoais mais significativos, as experiencias emocionais mais marcantes
pode referir-se a periodos de anos e decadas
lida com memorias mais complexas

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6
Q

Memoria episodica

A

relaciona-se com factos mais triviais que ocorreram num determinado tempo e lugar
geralmente refere-se a um horizonte temporal na ordem das horas ou semanas (depois e esquecida)

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7
Q

metodos de estudo da memoria autobiografica

A

diarios
evocacao com pista

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8
Q

distribuicao das memorias autobiograficas

A

5 anos- amnesia infanil
20 anos- pico de reminiscencia
50 anos- efeito de recencia

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9
Q

pico de reminiscencia

A

periodo onde e mais facil evocar memorias autobiograficas

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10
Q

Memorias para acontecimentos excecionais

A

eito de autorreferencia
memorias flashbulb- memorias produzidas por acontecimentos muito importantes, dramaticos e surpresas publicas ex: 11 de setembro

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11
Q

Memorias falsas- falso testemunho

A

Informacao pre-acontecimento: memoria reconstrutiva, erros originados em expetativas e esquemas
Durante o acontecimento: foco na arma, efeito da ansiedade e caracteristicas da testemunha
Informacao pos-acontecimento: efeito das perguntas

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12
Q

Informacao pre-acontecimento

A

memoria de um acontecimento pode ser influenciada por uma informacao anterior ( interferencia proativa)

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13
Q

teoria dos esquemas (Bartlett)

A

Ao recuperarmos uma memoria incompleta, reconstruimos as lacunas da memoria com base no esquema associado a situaco

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14
Q

esquemas

A

espelham experiencias anteriores
definem assunçoes sobre o que “geralmente acontece”refletem estereótipos e crenças sobre crime e criminosos
refletem esteriotipos e crecas sobre crimes e criminosos
o seu efeito pode ocorrer tanto na fase de aquisicao como de recuperacao
as distocoes ocorrem sem a testemunha se dar conta

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15
Q

vies de confirmacao

A

tendemos apenas a recordar apenas a parte da informacao que confirma as nossas expectativas e crencas

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16
Q

Efeito da informacao durante o acontecimento(weapon focus effect)

A

as descricoes de um portador de arma num teste eram mais precisas quando o episódio ocorria num cenario onde a presenca de uma arma era expectavel

17
Q

Efeito da informacao durante o acontecimento

A

a ansiedade e o stress no momento prejudicam a meoria de testemunhos oculares

18
Q

Informacao pos acontecimento

A

apresentou se um video de dois carros a acidentarem-se
a estimativa de velocidade feita pelos participantes variou de acordo com o verbo utilizado na pergunta

19
Q

os resultados sugerem que (Loftus e Palmer)

A

a memória é facilmente distorcida pela forma como se questiona a testemunha (leading questions)
e a propria memória que é alterada (adicionando detalhes falsos)
a informacao adquirida apos o acontecimento pode fundir-se com a memoria original, causando uma recuperacao imprecisa

20
Q

Como pode a informacao pos-acontecimentos afetar a memoria do testemunho

A

Hipotese 1,2,3 e 4

21
Q

Hipotese 1

A

Há alteração na memória!!
Para Loftus, o questionamento pos-acontecimento pode alterar de forma permanente a representação mnesica do incidente: a memória previamente formada e realmente reescrita

22
Q

Hipotese 2

A

Perda de acesso a memoria original
A posicao de Loftus e considerada exagerada.
Ha evidencias de que a memoria original permanece na MLP. usando um teste implicito, foi possivel mostrar que a informacao pos-acontecimento nao destruiu o registo mnesico original (Dodson e Resiberg) apenas dificulta o acesso

23
Q

Hipotese 3

A

Aceitar a desinformacao!
nesta perspetiva, Loftusatenuou a sua explicacao original: as pessoas “aceitam” a (des)informacao apresentada depois do acontecimento passam a considera-la como parte da memoria do acontecimento (blended explanation)
A (des)informacao e mais facilmente aceitese se referir aspetos do acontecimento que nao ficaram registados na memoria original (vacant slot explanation)

24
Q

Hipotese 4

A

Confusao nas fontes da inforacao!!
O questionamento pos-acontecimento cria uma segundamemoria sobre o acontecimento
Mais tarde, ambas as memorias irao ser ativadas, ficando disponiveis diferentes fontes de informacao sobre o acontecimento. (Johnson)
As confusoes de fonte sao mais comuns quando as duas memorias partilham semelhancas

25
Q

Confusao nas fontes de informacao (Jacoby)

A

O contacto previo com o ome e o seu emparelhamento com outros nomes famosos criam um falso sentimento de familiaridade, sem que consigamos facilmente perceber a sua origem.
Neste caso a memoria evocada e atribuida a uma fonte errada

26
Q

Porque razao ocorrem tantos erros na identificacao de faces?

A

As faces utilizadas no reconhecimento nao coincidem com as caras no momento do incidente- aumenta a probabilidade de erro
Numa situacao de line up, a pessoa pode sentir-se na obrigacao de escolher uma, mais ainda se lhe foi dito que esta la o culpado
Solucao possivel: devera ser dito que a face pode ou nao estar presente e mostrar uma cara de cada vez, de forma a evitar que a testemunha se sinta forcada a escolher

27
Q

Erros no conhecimento de faces

A

Transferencia inconsciente- tendencia a escolher erradamente uma face familiar como pertencendo a pessoa responsavel
Verbal overshadowing- reducao do reconhecimento de faces que ocorre quando as testemunhas providenciam descricoes verbais das faces antes do reconhecimento
Efeito da outra raca- tendencia que faces do mesmo grupo etnico sejam mais bem identificadas

28
Q

Entrevista cognitiva

A

Abordagem tradicional
Abordagem atual (entrevista cognitiva)

29
Q

Abordagem tradicional

A

Questões fechadas- “De que cor era o carro?”
Sao pedidas respostas curtas e objetivas
A narrativa da testemunha é interrompida com perguntas
Perguntas feitas de forma inflexível, com uma ordem predeterminada, e nao toma em consideração o que e dito antes

30
Q

Abordagem atual

A

Questoes abertas
Recriacao mental do contexto do acontecimento
Explorar diferentes percursos mentais da memoria
Maximizar detalhes

31
Q

Entrevista cognitiva

A

Relatar tudo: deixar a testemunha dizer toda a informacao mesmo que fragmentada pela ordem que quiser
Recriação mental do mesmo contexto original: procura maximizar a sobreposição do contexto externo e interno do momento vivido com o contexto do momento de recuperação
Alterar a ordem: para estabelecer percursos mnesicos alternativos
Mudar a perspetiva: deixar testemunha contar os detalhes de varias perspetivas

32
Q

Memoria Prospetiva

A

Recordar aquilo que se tem para fazer (componente retrospetiva)
Monitorizacao dessa intencao (componente prospetiva)

33
Q

Para Ellis e Freeman, a memoria prospetiva envolve as seguintes fases

A

Codificacao: arquivamos informacao sobre que ações necessitam de ser desenvolvidas e a intencao de agir
Retenção: assim que surge a oportunidade, a intencao e recuperada da memoria a longo termo
Execucao: quando a intencao e recuperada, e necessario agir
Avaliacao: o resultado dos estadios precedentes e avaliado; se a memoria prospetiva falhar e a acao nao tiver sido feita, entao existe um replaneamento

34
Q

Memoria prospetiva baseada no tempo

A

mais dificil pois nao ha pistas- depende do relogio interno
Ex: entregar o livro amanha ao Pedro

35
Q

Memoria prospetiva aseada em acontecimentos

A

Mais facil devido a presenca de pistas externas
Ex: Se vir o Pedro, nao esquecer de lhe dar o livro