Medicina de família e comunidade Flashcards
Quais as habilidades de ouvir e aprender do metodo centrado na pessoa?
- Usar comunicação não verbal útil (Manter a cabeça no mesmo nível; Prestar atenção; Remover barreiras; Dedicar tempo).
- Fazer perguntas abertas.
- Usar respostas e gestos que demonstrem interesse.
- Devolver com suas palavras o que o paciente diz.
- Empatia - mostrar que entende como paciente se sente.
- Evitar palavras que soem como julgamento
Qual a diferença entre uma crise acidental e vital de um ciclo de vida familiar?
As crises vitais são aquelas que são esperadas quando uma família está vivenciando determinado estágio. or exemplo, quando os filhos saem de casa, no estágio 5, é esperada a síndrome do ninho vazio caso a mãe tenha se dedicado por anos a eles, abdicando de si mesma e de outros aspectos como vida profissional.
A crise acidental é aquela que ninguém espera, mas que inesperadamente acaba acontecendo e desestrutura a família, ainda que temporariamente. São consideradas crises acidentais o adoecimento ou a morte inesperada de algum membro mais jovem da família, o divórcio, o desemprego, a violência, dentre outros agravos, incluindo o uso de substâncias ilícitas.
Qual a simbologia do genograma para diferenciar caso-indice, homem e mulher e se está vivo ou falecido?
Qual a simbologia do genograma para diferenciar separação, união, divórcio e casamento?
Qual a simbologia do genograma para diferenciar gemeos vitelinos, univitelino, gestação, aborto, natimorto e filhos biológicos ou adotivos?
O que é a recusa terapêutica?
É o direito que o paciente tem de negar a oferta de um determinado tratamento, já que a autonomia é um princípio bioético que deve ser respeitado. Diante de um paciente que não deseja aderir ao tratamento, o médico deve informar as consequências (isto é, os prejuízos à saúde) que essa recusa pode trazer. Se mesmo assim o paciente mantiver sua decisão, o médico deve respeitar a recusa, propondo outro tratamento.
Em que situações o médico não deve aceitar a recusa terapêutica?
Em situações de urgência e emergência que caracterizarem iminente perigo de morte, o médico deve adotar todas as medidas necessárias e reconhecidas para preservar a vida do paciente, independentemente da recusa terapêutica
Em situações de risco relevante à saúde, o médico não deve aceitar a recusa terapêutica de paciente menor de idade ou de adulto que não esteja no pleno uso de suas faculdades mentais, independentemente de estarem representados ou assistidos por terceiros.
Qual a diferença entre intervenção multidisciplinar e interdisciplinar?
- intervenção multidisciplinar – nesse tipo de intervenção, as diferentes categorias profissionais (nutrição, fisioterapia, enfermagem, medicina…) abordarão o problema sob a ótica de cada um, sem que haja integração entre elas. É aquele paciente que é acompanhado por uma equipe multidisciplinar, mas não necessariamente as condutas de cada profissional estão integradas entre si.
- intervenção interdisciplinar – já nesse tipo de intervenção, as diferentes categorias se unem em prol de um objetivo em comum, integrando as condutas. É o que acontece, por exemplo, no Projeto Terapêutico Singular, em que toda a equipe pactua os objetivos e metas do tratamento de forma conjunta com o paciente.
Quais os componentes do metodo clinico centrado na pessoa?
Como ocorre a terapia comunitária?
A terapia comunitária se relaciona ao acolhimento de pessoas que apresentam uma dificuldade em comum, promovendo uma roda de discussão e acolhimento humanizado. Os profissionais, facilitadores, inserem ações de promoção e prevenção na discussão, focando as pessoas, e não as doenças. Favorece a longitudinalidade.
Por que a Abordagem familiar é importante?
A compreensão da abordagem familiar sistêmica contribui no plano de prevenção, investigação clínica e do tratamento de casos simples e complexos. O médico interagir com toda a família, especialmente quando um problema de uma pessoa possa influenciar ou fazer parte do contexto familiar (exemplo: uso de drogas). A única contraindicação é quando existir risco de violência a alguém, seja ao usuário do serviço de saúde, ou ao próprio familiar, ou mesmo ao médico.