medcurso Flashcards
qual o critério de monitoramento de eficácia da reposição volêmica (retorno fisiológico) no cenário de trauma?
monitoramento de diurese:
0,5 ml/kg/hr
crianças: 1 ml/kg/hr
no cenário de trauma, considerando falha da intubação, o que deve ser feito?
deve-se considerar uso de vias aéreas temporárias (combitubo ou máscara laringea) e seguir para crico caso se encaixe melhor no cenário
questão especificava médico recem formado, indicando combitubo - polemico
como devem ser definidas as prioridades de atendimento no cenário de trauma de multiplas vítimas?
existem vários scores, mas deve-se considerar as prioridades visto o ABCDE do trauma, iniciando pelo paciente com risco de via aéres, depois com hipotenção etc.
deve-se avaliar tambem se possui estrutura para tratar todos os pacientes, devendo priorizar os com maior chance de sobrevida em caso de não haver recurso para todos.
paciente com hipofonese de bulha em cenário de trauma, qual a principal hipótese diagnóstica e conduta?
qual conduta?
tamponamento cardíaco
melhor conduta = toracotomia (se questão esclarecer possuir preparo para tal) ou pericardiocentese de 15 a 20ml se não possuir estrutura.
exame: E-FAST
indicação de transfusão maciça em cenário de trauma? O que fazer?
refratariedade a infusão de riger lactato
ou classe 4 de perda volêmica (FC > 140 + hipotensão)
1g de ácido tramexamico + tranfusão
+ conter hemorragia se presente
qual exame realizar se paciente com hematúria em cenário de trauma?
uretrografia retrógrada
o que fazer na suspeita de contusão pulmonar no trauma?
SUPORTE!
conduta contusão pulmonar:
analgesia + O2 + monitoramento de oximetria e gasometria
pode considerar IOT com ventilação mecânica se hipoxemia.
alta hospitalar apenas se parâmetros estáveis e espirometria com capacidade vital forçada >2500 ml
questões tantam confundir com opções de tratamento como drenagem
lesão hepática no cenário de trauma. qual a conduta?
suporte! trauma hepático não sofre intervenção no trauma
ENCAMINHAR PARA EMBOLIZAÇÃO para reduzir hemorragia
paciente com quadro de pneumotórax hipertensivo no cenário de truma, apresentando hipotensão e taquicardia. qual a conduta?
toracocentese de alívio - punção do espaço pleural (provisória) e renagem em selo d’água (definitiva)
reposição volêmica não seria efetiva.
se drenagem não for bem sucedida deve-se revisar técnica e caso esteja bem feita, deve-se condiderar lesão de grande via aérea - lesão de brônquio fonte –> colocar segundo dreno.
radiologia de trauma de aorta:
derrame pleural apical
alargamento de mediastino
aumento do espaço aórtico
clínica: divergencia pressórica entre MMII (diminuido) e MMSS (mantido)
qual a contraindicação de intubação nasotraqueal no cenário de trauma?
traumas de face, como sinal do guaxinim ou fraturas ósseas dos seios nasais - dificilmente é indicada!
em caso de sangue na cavidade oral, deve-se considerar também a drenagem desse sangue, além da IOT (nem sempre é IOT, se atentar a gravidade do sangramento)
conduta em tórax instável (mais de duas costelas quebradas em mais de pois locais):
suporte: analgesia + O2 + fisioterapia respiratória.
o problema do tórax instável é a dor ao respirar.
indicações de toracotomia direita no cenário de derrame pleural por trauma
drenagem de 1500ml ou mais de sangue imediatamente
150-200ml/hora de sangue drenado por 2 a 4 horas consecutivas
instabilidade hemodinâmica persistente
onde deve ser feita a punção no cenário de pneumotóras traumático ?
quinto espaço intercostal direito, entre as linhas axilares média e anterior
qual é a proteinúria considerada nefrótica?
urina 24h: > 3,5 g em adulto ou 40-50 mg/kg/dia em criança
ou
relação prot/Cr > 3 em adulto e 2 em criança.
qual a clínica da síndrome nefrótica?
proteinúria nefrótica (24h: > 3,5g/dia adulto ou 50 mg/kg/dia cça // relação prot/Cr > 2 (criança) ou > 3 (adulto).
hipoalbuminemia (excressão urinária)
edema principalmente de tecidos moles, como periocular (sem hipertensão)
hiperlipidemia
urina espumosa
principais diferenças entre nifrítica e nefrótica na prova
faixa da proteinúria
hematúria é obrigatória na nefritica
cilindro mais prevalente na nefrótica = graxos / gorduroso
cilindro na nefrítica = hematico
principais complicações da sd. nefrótica:
trombose da veia renal
clínica:
dor lombar → por sobrecarga de volume no rim (sangue entra e não sai)
hematúria/piora da proteinúria
assimetria renal
pode haver varicocele (edema escrotal) esquerda (veia testicular esquerda drena na renal esquerda)
massa palpável
etiologia da trombose de veia renal:
glomerulopatia membranosa (principal)
glomerulonefrite membranoproliferativa
amiloidose (é um grupo de doenças raras, causadas pelo depósito de proteínas insolúveis no corpo. Ao contrário das proteínas normais do nosso corpo, que são capazes de se degradarem, essas proteínas insolúveis se depositam nos órgãos e tecidos, causando danos.)
tratamento:
anticoagulação: heparina deve ser iniciada em dose mais alta, pela perda do fator antitrombina III
infecção: pois ocorre consumo de imunoglobulinas (principalmente IgG) por acúmulo renal.
peritonite bacteriana espontânea → geralmente pneumococo
dor abdominal intensa e dolorosa a descompressão brusca.
segunda mais comum = E. coli.
aterogênese acelerada:
pelo aumento de lipídios circulantes.
como esta o volume intravascular no paciente com edema por sd. nefrótica?
volume reduzido, pois com perda de proteínas na urina a pressão oncótica do vaso despenca, perdendo volume para o terceiro espaço.
ATENÇÃO!! sd. nefrótica NÃO cursa com hipertensão, uma vez que o volume vascular esta reduzido, diferentemente da nefrítica, que o volume do vaso esta aumentado, aumentando a pressão.
quais as características da sd. nefrótica por lesão mínima?
proteinúria seletiva –> albumina (logo hipoalbuminúria sérica)
muito mais prevalente em crianças
associações: linfoma de hodgkin e AINES (terminados em ENO) ou primária → algumas questões falam sobre infecção anterior tratada com AINES
clínica:
síndrome nefrótica clássica (períodos de atividade-remissão)
complemento normal (complemento = C3 e C4)
diagnóstico: boa resposta a corticoide ou biópsia
indicação de biópsia:
refratárias ao tratamento
extremos de idade - da infância (< 1 ano ou > 10 anos)
hematúria macroscópica
hipocomplementenemia
HAS grave
insuficiência renal
quais as características da glomeruloesclerose focal e segmentar (GEFS) –> epidemiologia, associação, clínica, diagnóstico e tratamento.
epidemiologia: principal causa de síndrome nefrótica em adultos
associação: diversas: HAS, HIV, anemia, falciforme
regra a exceção → quando o que a questão der não for específico de nenhuma outra síndrome nefrótica, considera glomerulonefrose focal / segmentar
clínica:
qualquer nível de proteinúria (geralmente na faixa nefrótica)
HAS, hematúria microscópica, disfunção renal
complemento normal (complemento = C3 e C4)
diagnóstico: microscopía óptica
aumento do volume renal.
tratamento:
corticoterapia (remissão em até 70% dos casos)- prednisona
nefroproteção (se proteinúria) → IECA ou BRA (ou ambos)
secundárias geralmente associadas a GEFS:
secundária:
HAS: hipertrofia da camada média + espessamento da íntima → isquemia → GEFS
nefropatia por HIV → colapso do tufo glomerular → GEFS (colapsante)
refluxo vesico ureteral (pielonefrite) → GEFS
amiloidose renal → depósito de fibrilas amiloides em tecidos
coloração por vermelho do congo (proteína amiloide) - questão
risco de trombose de veia renal
rins aumentados
disfunção tubular
qual a sd. nefrótica mais associada ao LES?
glomerulonefrite proliferativa mesangial
qual a associação mais prevalente com a sd. nefrótica de glomerulopatia membranosa?
qual a complicação?
qual o diagnóstico?
associações: → mais importante para prova (secundária)
neoplasia oculta - pode ser um sinal inicial de neoplasia
lupus
hepatite B
drogas: sal de ouro, D-penicilamina, IECA (captopril) - lesão direta, AINES
clínica: proteinúria + complemento normal (complemento = C3 e C4)
é a mais associada a trombose de veia renal
evolução variável.
diagnóstico:
exceção à regra (regra = microscopia óptica) : não precisa de biópsia caso tenha ANTI-PLA2R positivo
histologia com acúmulo de IgG e C3 em depósito subepitelial e espessamento de membrana basal.
tratamento:
nefroproteção com IECA ou BRA
avaliação de anticoagulação profilática (baixo risco de sangramento e albumina < 2-3 g/dl) - heparina de baixo peso molecular
avaliar imunossupressão (risco benefício
qual a característica na sd. nefrótica por glomerulonefrite membranoproliferativa (mesangiocapilar)
associação
como diferenciar da nefrítica considerando que pode ter proteinúria em valor nefrítico?
tratamento
diagnóstico: microscopia óptica (MB descolada do endotélio → duplo contorno)
associação: hepatite C (principal); endocardite bacteriana
clínica:
síndrome nefrótica (30-40%) e ou nefrítica (25%) → pode aparecer como ambas na prova
trombose de veia renal
infecção respiratória alta prévia (50%) → diagnóstico diferencial de GNPE → precisa de biopsia
OU hipocomplementemia (baixo por mais de 8 semanas → na GNPE é menos de 8 semanas) (complemento = C3 e C4) mesangioCAIpilar
tratamento: nefroproteção (IECA E BRA), se grave, imunossupressão