medcurso Flashcards

1
Q

qual o critério de monitoramento de eficácia da reposição volêmica (retorno fisiológico) no cenário de trauma?

A

monitoramento de diurese:
0,5 ml/kg/hr
crianças: 1 ml/kg/hr

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2
Q

no cenário de trauma, considerando falha da intubação, o que deve ser feito?

A

deve-se considerar uso de vias aéreas temporárias (combitubo ou máscara laringea) e seguir para crico caso se encaixe melhor no cenário

questão especificava médico recem formado, indicando combitubo - polemico

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3
Q

como devem ser definidas as prioridades de atendimento no cenário de trauma de multiplas vítimas?

A

existem vários scores, mas deve-se considerar as prioridades visto o ABCDE do trauma, iniciando pelo paciente com risco de via aéres, depois com hipotenção etc.

deve-se avaliar tambem se possui estrutura para tratar todos os pacientes, devendo priorizar os com maior chance de sobrevida em caso de não haver recurso para todos.

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4
Q

paciente com hipofonese de bulha em cenário de trauma, qual a principal hipótese diagnóstica e conduta?

qual conduta?

A

tamponamento cardíaco

melhor conduta = toracotomia (se questão esclarecer possuir preparo para tal) ou pericardiocentese de 15 a 20ml se não possuir estrutura.

exame: E-FAST

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5
Q

indicação de transfusão maciça em cenário de trauma? O que fazer?

A

refratariedade a infusão de riger lactato
ou classe 4 de perda volêmica (FC > 140 + hipotensão)

1g de ácido tramexamico + tranfusão
+ conter hemorragia se presente

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6
Q

qual exame realizar se paciente com hematúria em cenário de trauma?

A

uretrografia retrógrada

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7
Q

o que fazer na suspeita de contusão pulmonar no trauma?

A

SUPORTE!

conduta contusão pulmonar:
analgesia + O2 + monitoramento de oximetria e gasometria
pode considerar IOT com ventilação mecânica se hipoxemia.

alta hospitalar apenas se parâmetros estáveis e espirometria com capacidade vital forçada >2500 ml

questões tantam confundir com opções de tratamento como drenagem

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8
Q

lesão hepática no cenário de trauma. qual a conduta?

A

suporte! trauma hepático não sofre intervenção no trauma

ENCAMINHAR PARA EMBOLIZAÇÃO para reduzir hemorragia

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9
Q

paciente com quadro de pneumotórax hipertensivo no cenário de truma, apresentando hipotensão e taquicardia. qual a conduta?

A

toracocentese de alívio - punção do espaço pleural (provisória) e renagem em selo d’água (definitiva)

reposição volêmica não seria efetiva.

se drenagem não for bem sucedida deve-se revisar técnica e caso esteja bem feita, deve-se condiderar lesão de grande via aérea - lesão de brônquio fonte –> colocar segundo dreno.

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10
Q

radiologia de trauma de aorta:

A

derrame pleural apical
alargamento de mediastino
aumento do espaço aórtico

clínica: divergencia pressórica entre MMII (diminuido) e MMSS (mantido)

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11
Q

qual a contraindicação de intubação nasotraqueal no cenário de trauma?

A

traumas de face, como sinal do guaxinim ou fraturas ósseas dos seios nasais - dificilmente é indicada!

em caso de sangue na cavidade oral, deve-se considerar também a drenagem desse sangue, além da IOT (nem sempre é IOT, se atentar a gravidade do sangramento)

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12
Q

conduta em tórax instável (mais de duas costelas quebradas em mais de pois locais):

A

suporte: analgesia + O2 + fisioterapia respiratória.

o problema do tórax instável é a dor ao respirar.

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13
Q

indicações de toracotomia direita no cenário de derrame pleural por trauma

A

drenagem de 1500ml ou mais de sangue imediatamente

150-200ml/hora de sangue drenado por 2 a 4 horas consecutivas
instabilidade hemodinâmica persistente

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14
Q

onde deve ser feita a punção no cenário de pneumotóras traumático ?

A

quinto espaço intercostal direito, entre as linhas axilares média e anterior

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15
Q

qual é a proteinúria considerada nefrótica?

A

urina 24h: > 3,5 g em adulto ou 40-50 mg/kg/dia em criança

ou

relação prot/Cr > 3 em adulto e 2 em criança.

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16
Q

qual a clínica da síndrome nefrótica?

A

proteinúria nefrótica (24h: > 3,5g/dia adulto ou 50 mg/kg/dia cça // relação prot/Cr > 2 (criança) ou > 3 (adulto).
hipoalbuminemia (excressão urinária)
edema principalmente de tecidos moles, como periocular (sem hipertensão)
hiperlipidemia
urina espumosa

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17
Q

principais diferenças entre nifrítica e nefrótica na prova

A

faixa da proteinúria
hematúria é obrigatória na nefritica
cilindro mais prevalente na nefrótica = graxos / gorduroso
cilindro na nefrítica = hematico

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18
Q

principais complicações da sd. nefrótica:

A

trombose da veia renal
clínica:
dor lombar → por sobrecarga de volume no rim (sangue entra e não sai)
hematúria/piora da proteinúria
assimetria renal
pode haver varicocele (edema escrotal) esquerda (veia testicular esquerda drena na renal esquerda)
massa palpável
etiologia da trombose de veia renal:
glomerulopatia membranosa (principal)
glomerulonefrite membranoproliferativa
amiloidose (é um grupo de doenças raras, causadas pelo depósito de proteínas insolúveis no corpo. Ao contrário das proteínas normais do nosso corpo, que são capazes de se degradarem, essas proteínas insolúveis se depositam nos órgãos e tecidos, causando danos.)
tratamento:
anticoagulação: heparina deve ser iniciada em dose mais alta, pela perda do fator antitrombina III

infecção: pois ocorre consumo de imunoglobulinas (principalmente IgG) por acúmulo renal.
peritonite bacteriana espontânea → geralmente pneumococo
dor abdominal intensa e dolorosa a descompressão brusca.
segunda mais comum = E. coli.

aterogênese acelerada:
pelo aumento de lipídios circulantes.

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19
Q

como esta o volume intravascular no paciente com edema por sd. nefrótica?

A

volume reduzido, pois com perda de proteínas na urina a pressão oncótica do vaso despenca, perdendo volume para o terceiro espaço.

ATENÇÃO!! sd. nefrótica NÃO cursa com hipertensão, uma vez que o volume vascular esta reduzido, diferentemente da nefrítica, que o volume do vaso esta aumentado, aumentando a pressão.

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20
Q

quais as características da sd. nefrótica por lesão mínima?

A

proteinúria seletiva –> albumina (logo hipoalbuminúria sérica)

muito mais prevalente em crianças

associações: linfoma de hodgkin e AINES (terminados em ENO) ou primária → algumas questões falam sobre infecção anterior tratada com AINES

clínica:
síndrome nefrótica clássica (períodos de atividade-remissão)
complemento normal (complemento = C3 e C4)

diagnóstico: boa resposta a corticoide ou biópsia

indicação de biópsia:
refratárias ao tratamento
extremos de idade - da infância (< 1 ano ou > 10 anos)
hematúria macroscópica
hipocomplementenemia
HAS grave
insuficiência renal

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21
Q

quais as características da glomeruloesclerose focal e segmentar (GEFS) –> epidemiologia, associação, clínica, diagnóstico e tratamento.

A

epidemiologia: principal causa de síndrome nefrótica em adultos

associação: diversas: HAS, HIV, anemia, falciforme
regra a exceção → quando o que a questão der não for específico de nenhuma outra síndrome nefrótica, considera glomerulonefrose focal / segmentar

clínica:
qualquer nível de proteinúria (geralmente na faixa nefrótica)
HAS, hematúria microscópica, disfunção renal
complemento normal (complemento = C3 e C4)
diagnóstico: microscopía óptica
aumento do volume renal.

tratamento:
corticoterapia (remissão em até 70% dos casos)- prednisona
nefroproteção (se proteinúria) → IECA ou BRA (ou ambos)

secundárias geralmente associadas a GEFS:

secundária:
HAS: hipertrofia da camada média + espessamento da íntima → isquemia → GEFS
nefropatia por HIV → colapso do tufo glomerular → GEFS (colapsante)
refluxo vesico ureteral (pielonefrite) → GEFS
amiloidose renal → depósito de fibrilas amiloides em tecidos
coloração por vermelho do congo (proteína amiloide) - questão
risco de trombose de veia renal
rins aumentados
disfunção tubular

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22
Q

qual a sd. nefrótica mais associada ao LES?

A

glomerulonefrite proliferativa mesangial

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23
Q

qual a associação mais prevalente com a sd. nefrótica de glomerulopatia membranosa?

qual a complicação?

qual o diagnóstico?

A

associações: → mais importante para prova (secundária)
neoplasia oculta - pode ser um sinal inicial de neoplasia
lupus
hepatite B
drogas: sal de ouro, D-penicilamina, IECA (captopril) - lesão direta, AINES

clínica: proteinúria + complemento normal (complemento = C3 e C4)
é a mais associada a trombose de veia renal
evolução variável.

diagnóstico:
exceção à regra (regra = microscopia óptica) : não precisa de biópsia caso tenha ANTI-PLA2R positivo

histologia com acúmulo de IgG e C3 em depósito subepitelial e espessamento de membrana basal.

tratamento:
nefroproteção com IECA ou BRA
avaliação de anticoagulação profilática (baixo risco de sangramento e albumina < 2-3 g/dl) - heparina de baixo peso molecular
avaliar imunossupressão (risco benefício

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24
Q

qual a característica na sd. nefrótica por glomerulonefrite membranoproliferativa (mesangiocapilar)

associação

como diferenciar da nefrítica considerando que pode ter proteinúria em valor nefrítico?

tratamento

A

diagnóstico: microscopia óptica (MB descolada do endotélio → duplo contorno)

associação: hepatite C (principal); endocardite bacteriana

clínica:
síndrome nefrótica (30-40%) e ou nefrítica (25%) → pode aparecer como ambas na prova

trombose de veia renal

infecção respiratória alta prévia (50%) → diagnóstico diferencial de GNPE → precisa de biopsia

OU hipocomplementemia (baixo por mais de 8 semanas → na GNPE é menos de 8 semanas) (complemento = C3 e C4) mesangioCAIpilar

tratamento: nefroproteção (IECA E BRA), se grave, imunossupressão

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25
qual a associação de cada uma das causas de sd. nefrótica? lesão mínima proliferativa mesangial membranosa mesangiocapilar focal segmentar
doença por lesão mínima: linfoma de hodgkin e AINES (terminados em ENO) - crianças glomerulonefrite proliferativa mesangial: lúpus glomerulopatia membranosa: neoplasia oculta; lúpus; hepatite B; drogas: sair de ouro, D-penicilina, IECA (captopril), AINES glomerulonefrite membranoproliferativa (mesangiocapilar): hepatite C, endocardite bacteriana. glomeruloesclerose focal e segmentar (GEFS): regra a exceção → quando o que a questão der não for específico de nenhuma outra síndrome nefrótica, considera glomerulonefrose focal / segmentar → como uso de drogas injetáveis. (adultos)
26
qual a tríade da síndrome hemolítico-urêmica (SHU)? por que pode ser confundida com GNPE?
clínica: ( tríade da síndrome hemolítico-urêmica) insuficiência renal aguda plaquetopenia - por consumo (sinônimo de trombocitopenia) → risco de sangramento anemia hemolítica microangiopática (hemácias fragmentadas por passagem pelos glomérulos obstruídos → pressão gera lesão) esquizócitos (patognomônico) outros sintomas da infecção bacteriana não renais: diarreia Pode ser confundida com GNPE pois é desencadeada por infecção bacteriana (principalmente E. coli), mas pode ser por IVAS ou pyogenes ASLO ASGO E. coli produz verotoxina que causa lesão renal --> shiga toxina diferente da GNPE não deve ser tratada com ATB pois a morte das bactérias aumentam a produção de shiga, aumentando a patogenia da doença.
27
o que é o mal de Alport?
defeito genético ligado ao cromossomo X (mais prevalente em meninos) que cursa com defeito do colágeno tipo IV, gerando defeito na membrana basal. quadro clínico: casos semelhantes na família hematúria microscópica que pode evoluir para macroscópica em alguns momentos proteinúria → risco de falência renal outros sistemas dependentes do colágeno IV: surdez neurossensorial alterações oculares patognomônico → lenticone anterior (20-30%) diagnóstico: teste genético +/- biópsia tratamento: IECA (nefroproteção) + suporte (como aparelhos auditivos) se DRC pode considerar transplante
28
qual o valor de referencia da albumina sérica?
3,5 - 5,2 (ou 5,5)
29
qual o anticorpo presente na glomerulopatia membranosa (nefrótica)
anti-PLA2R
30
Melhor exame para diagnosticar as glomerulopatias
biópsia renal (mas busca-se outros meios menos invasivos - que não são o padrão ouro)
31
qual a tríade da síndrome nefrítica?
oligúria edema hipertensão - proteinúria pode estar presente mas não é obrigatória - o que causa o edema é a olugúria, não a proteinúria.
32
tríade clássica da sd. nefrótica?
proteinúria edema (anasarca) hipoalbuminúria sérica
33
cenário de trauma perfurativo em 7° espaço intercostal (transição toracoabdominal) com toracotomia exploratória sem evidencia de lesão de diafragma. como deve proceguir a investigação de lesão de orgão abdominal?
se diafragma não esta lesado, deve-se descartar lesão abdominal, considerando restrita ao tórax
34
trauma de pelve em livro aberto. qual o marco anatômico para amarrar o lençol?
amarrar a pelve em nível do trocanter maior do fêmu
35
em cenário de trauma, após o ABCDE do trauma, qual sistema é o primeiro a ser abordado após estabilização do paciente?
neuro - sempre considerar TCE como lesão mais grave depois aborta tórax depois abdome depois ortopedico * a não ser que exista hernia diafragmática, com presença de visceras na cavidade toracica. Nesse caso, deve-se fazer primeiro abordagem abdominal e posterior toracica.
36
o que é o sinal de battle?
chamado de sinal do guaxinim, indica lesão de base do crânio
37
qual a limitação do FAST?
é um exame pouco sensível para lesões de visceras ocas
38
qual a limitação da TC no canário de trauma?
exame pouco efetivo para visualização de lesão diafragmática, sendo uma indicação de laparotomia quando lesão por arma branca na transição toraco abdominal (entre 6° e 7° EIC)
39
questão de trauma fala que reanimação inicial ou cuidados iniciais ja foram realizados, o que isso indica e o que a questão espera que seja feito?
indica que o ABCDE ja foi realizado, considerando condutas como drenagem torácica e amarração da pelve, logo espera-se que seja sinalizada conduta mais avançada, como lararotomia, toracotomia e tamponamento cirurgico extraperitonel seguido de estabilização cirurgica da pelve.
40
paciente hipotenso em cenário de trauma, o que indica?
choque hipovolêmico ate que se prove o contrário. logo deve-se evitar pensar em condutas ligadas aestruturas menos significativas, como uretra, devendo manter uma conduta mais intensa como laparotomia, toracotomia ou tamponamento cirurgico extraperitonel.
41
no cenário de trauma o conceito de hipotensão permissiva é indicado para controle de hemorragias. qual a contraindicação da hipotensão permissiva?
TCE grave, pois é preciso manter uma pressão vascular suficiente para boa perfusão do parenquima isso inclui todos os traumas de TCE - epidural, subdural etc.
42
qual a indicação da hidantoína do cenário de trauma?
hidantoína é um anticonvulsvante, sendo indicada quando paciente em convusão ou que tenha convulsivado. não é indicado como associação de relaxante no cenário de TCE (como seria o tiopental)
43
como é o cálculo da pressão de perfusão do SNC?
pressão arterial média - (menos) PIA logo, uma PIA muito elevado significa baixa perfusão do SNC, uma vez que essa pressão (decorrente de extravasamento de outros liquidos) impede que o sangue chegue ao parênquima.
44
qual a conduta do paciente com TCE + hipertensão?
esse paciente possui baixa perfusão cerebral, visto PIA elevada, logo deve-se proceder com administração de soro hipertonico ou nitroprussiato, para murchar o parenquima e permitir maior perfusão (conduta sobre hipertensão fica secundária, uma vez que a perfusão do parenquima é a prioridade)
45
o que é hipercapnia?
excesso de CO2 no sangue, devendo ser evitada principalmente no cenário de TCE, para garantir boa suplementação de O2 ao parenquima
46
existe hiperventilação prifilática no cenário de TCE?
não. ha indicação de hiperventilação temporária (leve) para controle da PIA, mas não como profilaxia, apenas quando quadro já instaurado
47
o que é a síndrome compartimental abdominal, como é seu diagnóstico e qual o valor de referencia?
definição: SCA = PIA > 21 mmHg + disfunção orgânica é medida por meio de SVD
48
qual a descrição da TC de cranio do hematoma subdural e do epidural
subdural (linquiça) - concavo convexo epidural (esfera) - biconvexo
49
paciente com trauma por arma branca em dorso baixo e estável hemodinamicamente. qual a conduta?
realizar TC para descartar lesão de órgãos
50
qual a indicação de exploração digital em trauma por arma branca? e não indicação
lesão em parede ANTERIOR do abdome e COM DUVIDA SOBRE LESÃO TER PENETRADO A CAVIDADE OU NÃO. nesse caso, caso negativa, pode ser indicativa de alta precose sem mais exames não indicação = lesão em porção POSTERIOR do abdome, pois diminui sensibilidade, devendo ser realizada TC.
51
qual a função do túbulo insterticial?
reabsorção de filtrados (princiaplmente água e sódio) urina tendo a ter maior concentração de sódio (>40) e hipodensidade (<1015) mesmo com oligúria
52
quais as principais etiologias da nefrite intersticial aguda (NIA)
ALERGICA! mineumonico DROGAS Diuréticos Rifampicina Omeprazol Grandes ATBs AINE Sulfas (e derivados)
53
qual o quadro clínico da nefrite instersticial aguda (NIA) ?
oligúria, com hipodensidade e aumento de sódio (podendo apresentar proteinúria e hemácias) ASSOCIADA a quadro alérgico: clínica: → condição renal / alteração de urina somado a quadro alérgico IRA oligúria febre → mais característico dessas inflamações, do que das glomerulares dor lombar (por aumento do volume renal) proteinúria + manifestações alérgicas rash cutâneo eosinofilia eosinofilúria (Hansel) aumento de IgE
54
qual o tratamento da insuria intersticial aguda?
suporte - tubulo tende a regenerar em 7 dias suspenção do agente causador (mineumônico DROGAS) se inflamação persistir = corticoide (não é utilizado em primeiro momento)
55
existe profilaxia para necrose tubular renal?
sim! com diminuição da exposição a agentes causadores contraste hipo-osmolar hiper-hidratação quando diagnóstico de rabdomiolise
56
qual o quadro típico da estenose de artéria renal ?
paciente com HAS que inicia IECA ou BRA e abre quadro de injúria renal
57
o que a ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona faz com os padrões laboratoriais?
hipocalemia --> aldosterona para aumentar a PA faz reabsorção de sódio, pela bomba de sódio-potássio, jogando potássio fora. alcalose matabolica --> também como conseguencia da reabsorção de sódio e perda de H+ e K+ função renal preservada (por compensação) - o que se perde com uso de IECA ou BRA para ininição do sistema RAA (além do aumento da pressão)
58
quais são as etiologias da estenose de artéria renal e os perfil epidemiológico de cada uma?
HAS em pacientes fora da epidemiologia típica (< 35 e > 55 anos) aterosclerótica (placa de aterona) - proximo a arteria renal --> pacientes com elevado risco cardiovascular (fisiopatologia similar ao IAM) --> homens > 55 anos displasia fibromuscular --> condição genética - mulheres < 30 anos.
59
qual o tratamento da esclerose de artéria renal?
se causa de fibromuscular --> stent de artéria renal se aterosclerose --> IECA ou BRA ( o que acaba levando a injúria renal do rim afetado) - por isso, caso seja bilateral, deve-se optar também pelo stent.
60
qual o padrão ouro para diagnóstico de esclerose da arteria renal?
angiografia mas por ser mais invasiva são mais utilizados TC ou RM ou (principalmente) eco-doppler
61
qual síndrome é mimetizada pela intoxicação por furosemida e quais são os sintomas / padrões laboratoriais?
síndrome de Bartter (genética) clínica: poliúria, hipocalemia alcalose metabólica (pois ocorre correção por parte da aldosterona, perdendo H e K) doença na alça de henle
62
qual síndrome é mimetizada pela intoxicação por tiazidicos e quais são os sintomas / padrões laboratoriais?
perde a capacidade de reabsorver sódio, logo, ocorre uma compensação na reabsorção de cálcio. clínica: gera hipocalciúria após ação da aldosterona → hipocalemia + alcalose por causa desconhecida, perde magnésio também causas: síndrome de Gitelman
63
qual a clínica típica da rabdomiólise?
clínica: mialgia fraqueza muscular urina escura (mioglobinúria) → células musculares pode apresentar agitação / desorientação psicomotora.
64
qual o padrão laboratorial típico da rabdomiólise?
laboratorial: mioglobinúria / hemoglobinúria: EAS não possui teste direto de mioglobinúria, apenas de proteína M, que está presente tanto na mioglobina quando na hemoglobina, sendo um resultado falso positivo de hemoglobinúria) SEM PRESENÇA DE HEMÁCIAS !!! sempre comparar a contagem de hemoglobina e de hamácias!!!!!!! elevação de enzimas musculares no plasma: CPK (creatinofosfoquinase) aldolase TGO LDH distúrbios hidroeletrolíticos: hipercalemia → liberação do potássio presente nos miócitos afetados aumento do ácido úrico hiperfosfatemia hipocalcemia → fósforo em excesso cria ligação com cálcio, quelando ele. distúrbio ácido base: acidose metabólica
65
quais as principais causas de rabdomiólise?
traumáticas: colisões esmagamento queimadura imobilização prolongada relacionadas ao exercícios: exercício extenuantes hipertermia agitação psicomotora crise epiléptica não relacionadas a trauma e exercício: drogas (estatina, colchicina, ciprofibratos) toxinas (álcool, cascavel) infecções hipocalemia (potássio é vasodilatador, quando hipocalemia, ocorre prejuízo ao suprimento sanguíneo, podendo levar a prejuízos isquêmicos)
66
quais os fatores de risco para lesão renal induzida por contraste?
fatores de risco: DRC prévia associada a DM mieloma dose e tipo de contraste (iônicos e hiperosmolares - são os piores) devem ser considerados principalmente em questões que ja descrevem uma DRC PRÉVIA - caso não, baixas chances de desenvolver quadro renal por contraste e praticamente impossível levar à ANÚRIA
67
qual o exame padrão ouro para diagnóstico de estenose de artéria renal / hipertensão renovascular?
diagnóstico: USG Doppler (assimetria e ↓ fluxo) angio TC ou RM arteriografia renal → padrão ouro menos realizada por ser mais invasiva
68
O início do desenvolvimento folicular indicar dois momentos. quais são?
inicio da formação de foliculos intrauterinos ou início da maturação dos oócitos
68
a maturação do folículo primordial e sua atresia pode ser interrompida por algum método?
não! a perda de foliculos ao longo da vida da mulher é constante, independente de gestação ou uso de métodos contraceptivos.
68
sobre a teoria das duas células. qual hormonio da hipófise estimula qual camada do folículo?
teca - FSH granulosa - LH embora no pico do LH ele acabe por estimular também a teca para induzir a ovulação.
69
sobre a teoria das duas células. qual hormonio é produzido por qual camada do foliculo?
teca - androgenio a partir do colesterol da corrente sanguínea granulosa - estrogenio a partir dos androgenios corpo lúteo - progesterona
70
o que é o índice Swaroop & Uemura ?
é o cálculo de mortalidade proporcional em uma população que ocorre em indivíduos acima de 50 anos, sendo dividido em 4 categorias: classificação: 1° nível = >/= 75% 2° nível = 50 - 74% 3° nível = 25 - 49% 4° nível =
71
qual a indicação de solicitação de teste de avidez na sorologia de toxoplasmose na gestação? e qual a conduta sobre os resultados?
solicita-se avidez quando IgM & IgG são positivos em uma gestante com menos de 16 semanas. caso < 30% considera-se infecção recente, devendo iniciar esquema triplice, caso > 60% considera infecção antes da gestação. na solicitação da avidez deve-se iniciar espiramicina até ter o resultado (profilaxia de transmissão)
72
qual a terapia medicamentosa indicada quando PCR do liquido amniotico positivo para toxoplasmose?
sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico
73
quando é indicada profilaxia para strep B no parto e quando não é?
com rastreio e swab positivo em gestação atual grupos que não faz rastreio e já faz profilaxia diretamente: sepse neonatal em gestação anterior bacteriúria atual por GBS atual = durante a gestação, mesmo que já tenha sido tratada não precisam de profilaxia: cesária eletiva swab negativo há menos de 5 semanas sem swab e sem fatores de risco cultura positiva apenas em gestação anterior
74
qual o valor normal do sódio sérico?
135-145
75
qual a fórmula de cálculo da osmolaridade sérica?
Na x 2 + glicose / 18 + ureia / 6 caso ureia seja dada em BUN (nitrogênio da ureia sanguínea) , divide-se por 2,8 ao invés de 6.
76
qual o valor de referência para potássio?
3,5 - 5,5 mEq/L
77
o que causa alcalose respiratória?
hiperventilação
78
o que causa acidose respiratória?
hipoventilação
79
qual VR de pCO2?
35-45
80
qual o VR de bicerbonato (HC03)?
22-26
81
qual o VR do BB ecf (total de bases) - para cálculo de alcalose/acidose? e qual o VR do BE ecf (base excess) - para calcular resposta renal - doença agudo ou cronica?
BE = 48 BB entre -3 e + 3 dentro do VR = aguda (menos de 48h) fora do VR = crônica (mais de 48h)
82
qual a formula para determinar o valor ideal do pCO2 na alcalose metabolica?
bicarbonato (HC03) + 15
83
qual a formula para determinar o valor ideal do pCO2 na acidose metabolica?
bicarbonato (HC03) x 1,5 + 8 (podendo variar +/- 2)
84
qual a formula do pH?
pH = HCO3 / CO2 ou seja, pH inversamente proporcional ao CO2 e proporcional ao HCO3
85
qual a formula do anion gap? e qual o VR?
Na = Cl + HCO3 + AG logo, AG = Na - Cl - HCO3 - sódio menos cloro menos bicarbonato VR = 10 ( +/- 2)
86
qual o tratamento da alcalose metabólica por vômitos?
hidratação + KCl
87
qual tipo de distúrbio ácido base a diarréia pode causar e por que?
acidose metabólica por perda de bicarbonato
88
qual tipo de distúrbio ácido base o vômito pode causar e por que?
alcalose metabólica por perda de HCl (acido cloridrico)
89
quais são as 2 grandes causas da alcalose metabólica e seus subtópicos?
1 - perda digestiva alta - HCl (vômitos) 2 - hiperaldosteronismo (aldosterona reabsorve Na jogago H+ ou K+ fora --> H+ é acido - sua perda gera alcalose) 2.a - secundário ao uso de tiazidicos ou furosemida (a ação desses farmacos acaba por ativar o SRAA)
90
qual a causa e o tratamento da supra de onda T no ECG (T em tenda)?
hipercalemia - gluconato de cálcio o gluconato de cálcio não reduz o valor sérico do potássio, apenas reduz seu efeito cardíaco, por competição de receptor --> proteção de membrana
91
qual a indicação de reposição de potássio em pacientes com hipocalemia?
se ainda não houver alteração no eletro: reposição oral → xarope KCL 6% - 15 ml 3x ao dia (não há uma fórmula, deve ir repondo e refazendo o exame se intolerância oral ou alteração no ECG ou potássio < 3: IV (1 g KCL = 13 mEq - infundir 10 - 20 mEq ou mmol/hora ) potássio venoso pode cursar com flebite (inflamação da veia) ou arritmia (pela velocidade de infusão) - por isso deve-se optar por acesso central mesmo sem fórmula, não se deve infundir mais de 20 mEq por hr, para não causar hipercalemia evitar reposição com soro glicosado = pois promove liberação de insulina, que tira o K+ do plasma e envia intracelular. se persistir baixo - checar Mg
92
quais são as principais causas de hipocalemia?
hiperprodução de hemácias (recuperação medular) --> a formação de novas hemácias exige um estoque de potássio, pois é um ion intracelular, reduzindo a porção sérica --> pode ocorrer no pós QT, na reposição de B12 em caso de anemia megaloblástica etc uso de antifúngico anfotericina B perda de secreção do trato gastro-inestinal baixo hiperhidratação doença renal vômitos --> perda de HCl causa alcalose que consome K+ alcalose metabólica diureticos (como furosemida, HCTZ) hiperaldosteronismo: - CA de pulmão de pequenas células que produz ADH - ISRS
93
qual causa de confusão mental em paciente pós operatório sem sinais de infecção ou instabilidade hemodinâmica? qual hormônio se eleva de maneira fisiológica, mas que em excesso pode causar essa condição?
hiponatremia por SIADH - síndrome da secreção inadequada do hormônio ADH : o ADH em excesso (muitas vezes por iatrogenia de hiperhidratação) causa hiponatremia normovolêmica, pois a aldosterona causa hipervolemia, mas a sobrecarga cardíaca leva a produção de peptídeo natriurético atrial (ANP) - fazendo o rim jogar água e sódio fora. → aumento de sódio na urina → hiponatremia sérica → que pode cursar com rebaixamento central. condição muito prevalente no pós operatório (15-30% dos pacientes) mesmo que sem sintomas.
94
quais são as principais causas de SIADH?
causas: doenças do SNC TCE + hiponatremia → SIADH (normovolêmico) caso o paciente esteja hipovolêmico → sd. cerebral perdedora de sal. medicamentos sertralina anticonvulsivantes (carbamazepina, oxcarbazepina) doenças pulmonares legionella (infecção) → pneumonia com hiponatremia old cell (pequenas células) → tumor com ação neuroendócrina HIV cirurgias → trauma
95
diminuição do ácido urico sérico em prova. no que pensar? qual o VR
SIADH VR mulher: 2,4 - 5,7 VR homem: 3,4 - 7,0
96
quais são as causas de hipercalemia? qual o VR?
causas: liberação: - acidose metabólica - destruição muscular - e de células ricas em potássio - hemólise, rabdomiólise retenção: - hipoaldosteronismo → falência adrenal por qualquer motivo ou inibição medicamentosa. - IECA, BRA, espironolactona, heparina insuficiência renal. VR: 3,5 - 5,5
97
quando e como repor sódio em paciente com hiponatremia?
hiponatremia aguda ( < 48 horas) e sintomática aguda pois ainda não houve adaptação numeral, podendo fazer reposição sem causar dano aos neurônios. repor com NaCl 3% → elevar a natremia em até 10 mEq/L em 24 hrs LIMITE * NÃO É 9% !!!! pode fazer em bolos de 100 ml em 10 min até 2 a 3 x OU 0,6 (homem) ou 0,5 (mulher) x peso x ΔNa (se < 10) ou 10 (se > 10) (variação do sódio - diferença entre a meta e o valor atual → limite de 10) ex: paciente homem, 70 kgs, sódio de 120 e meta de 140 → 0,6 x 70 x 20 = 840
98
qual quadro pode causar pseudo-hiponatremia?
hiperlipidemis / dislipidemia valor sérico elevado de lipides no sangue causa um falseamento do valor de sódio nos exames
99
quais são as causas de hipernatremia?
hiponatremia hipo osmolar: (mais comum) causas: excesso de água iatrogênica → excesso de aplicação de soro polidipsia primária → distúrbio psiquiátrico que paciente ingere muita água potomania → excesso de consumo de bebidas alcoólicas excesso de ADH - pode ocorrer com paciente: hipervolêmico hipovolêmico normovolêmico hiponatremia hipovolêmica: causas: vômitos, diuréticos tiazídicos, hemorragia estado hipovolêmico estimula sistemas de compensação → S.R.A.A + ADH ecstasy pode causar hiponatremia por excesso de produção de ADH ou pela indução ao hiperconsumo de água hiponatremia hipervolêmica: causas: ICC, cirrose, doença renal hiponatremia do edemaciado, ascítico (doenças crônicas) concentração do volume no terceiro espaço → baixo volume circulante efetivo (VCE)! mesmo com excesso de líquido, o VCE é baixo, estimulando os sistemas de compensação (S.R.A.A e ADH) sd. perdedora de sódio: ddx de siadh, mas apresenta hipovolemia hiponatremia de paciente normovolêmico: causa: distúrbio neuroendócrinos SIADH → síndrome da secreção inadequada do hormônio ADH → causa mais comum dentre as normovolemicas. leva a reabsorção inadequada de água, desequilibrando a osmolaridade pode ocorrer também por hiperestimulação dos receptores de ADH → dosagem sérica de ADH com valores adequados, mas mesmo assim receptores ficam hiperestimulados nesse caso chama-se de SIAD endócrinas: tireoide e suprarrenal podem secretar ADH de forma inadequada em quadros patológicos (secundária)
100
qual o valor de correção do sódio em relação a glicose sérica?
redução de 1,6 mEq/L de sódio a cada aumento de 100 mg/dl de glicose ou aumento de 1,6 mEq/L de sódio a cada redução de 100 mg/dl de glicose isso ocorre pois a glicose suga a água do meio intracelular para o extracelular, causando diluição do sódio sérico --> importante no cenário de cetoacidose - valores de glicose urinários não são importantes APENAS SÉRICO
101
qual é um importante efeito colateral dos beta-agonistas (salbutamol, terbutalina...) em relação a um ion
causa redução do nível sérico de potássio
102
qual o mecanismo de ação e principal efeito colateral da furosemida?
bloqueio dos transportadores NaK2Cl na alça de Henle hipocalemia
103
como é o ECG da hipercalemia?
onda T alta, apiculada e simétrica, redução da amplitude da onda P e alargamento do intervalo PR e do complexo QRS
104
qual o VR da osmolaridade sanguínea?
285-295
105
qual a fórmula da osmolaridade sanguínea?
osmolaridade = (2 x Na) + (glicose / 18) + (ureia / 6) podendo ser descodiderado o valor da ureia se a questão não der --> chama osmolaridade efetiva
106
o que é gap osmótico e o que significa se ele esta > 10?
gap osmótico: quando a osmolaridade medida (laboratório) é diferente da osmolaridade calculada (fórmula) → significa que algum soluto está “sobrando” → investigar se gap > 10 MOSM/L = intoxicação exógena
107
qual a função do ADH? qual seu antagonista e qual seu análogo?
reabsorção de água sem reabsorção conjunta de sódio seu excesso causa hiponatremia normovolêmica por diluição normovolêmica e não hipervolumica por que com aumento do volume é liberado peptídeo natriurético atrial (ANP) - fazendo o rim jogar água e sódio fora. → aumento de sódio na urina → hiponatremia sérica em falta pode causar hipernatremia hipovolêmica antagonista: vaptanos analogo: desmopressina
108
qual o risco de rápida correção da hiponatremia ?
síndrome de desmielinização osmótica - mielinólise pontínea (letargia, tetraparesia, disartria)
109
quais as classificações do recem nascido pelo peso? com valores
baixo peso: < 2.500 g (1500 a 2499 g) muito baixo peso: < 1500 g (1000 a 1499 g) extremo baixo peso: < 1000 g
110
quais as classificações do recem nascido pela IG ? com valores
pré-termo: < 37 semanas pré-termo tardio: 34 - 36 semanas e 6 dias pré-termo extremo: < 28 semanas a termo: 37 - 41 semanas e 6 dias pós termo: ≥ 42 semanas
111
qual a classificação do RN pela relação entre IG e peso ao nascer? com valores
peso de nascimento x idade gestacional: PIG: pequeno para idade gestacional → abaixo do percentil 10 (na curva) risco de hipoglicemia → pouco tecido adiposo AIG: adequado para idade gestacional GIG: gigante para idade gestacional risco de hipoglicemia (muita insulina - mãe com resistência insulínica)
112
quais os steps de reanimação neonatal e qual o parâmetro que define as indicações?
nos primeiros 30 segundos: prover calor + secar + posicionar + aspirar via aérea se necessário medir sinais vitais: se FC < 100; apneia; respiração irregular → ventilação com pressão positiva VPP (30seg) se mantém FC < 100 após 30 seg → checar técnica +/- mudar para máscara laríngea se mantém FC < 100 após mascara laríngea → IOT se FC < 60 após IOT → massagem cardíaca externa (MCE) - (60 seg) - técnica dos polegares - 3 compressões para 1 ventilação se mantém FC < 60 após MCE → adrenalina / epinefrina parâmetro = FC é a mais utilizada, mas estabelece condua se saturação < 70% também (saturação alvo no primeiro minuto de vida = entre 70 e 80) obs: só iniciar compressão se IOT estabelecida e O2 em 100% (vai aumentando O2, se em 100% não tiver efeito, inicia compressão)
113
qual a classificação dos RN por peso?
baixo peso: < 2.500 g (1500 a 2499 g) muito baixo peso: < 1500 g (1000 a 1499 g) extremo baixo peso: < 1000 g
114
qual a classificação dos RN por IG?
pré-termo: < 37 semanas pré-termo tardio: 34 - 36 semanas e 6 dias pré-termo moderado: < 34 semanas > 28 semanas pré-termo extremo: < 28 semanas a termo: 37 - 41 semanas e 6 dias pós termo: ≥ 42 semanas
115
qual o critério para definir clampear o cordão antes de um minuto?
clampeamento do cordão: imediato: má vitalidade (após 2 estímulos no dorso) a diretriz não específica se caso houver melhora após estímulos deve-se mudar conduta, mas no geral os estímulos são uma medida inicial de induzir inspiração, não sendo suficiente para controle do quadro. boa vitalidade: >/= 34 semanas → no mínimo 60 segundos para clampear o cordão < 34 semanas → no mínimo 30 segundos para clampear o cordão
116
qual o critério para definir se RN pode ficar no colo na mãe ou não?
perguntas iniciais: gestação >/= 34 semanas respiração ou choro presente? tônus muscular em flexão? questão: questões colocam distratores ligados a análise de cor (cianose ou icterícia) → mas não fazem parte dos parâmetros da análise inicial conduta sobre a análise inicial: sim para as 3 perguntas → recém nascido pode permanecer em colo materno qualquer não → mesa de reanimação
117
qual a conduta de reanimação neonatal em RN com mecônio?
RN BANHADO EM MECÔNIO: anteriormente era uma conduta diferente dos demais → desde 2016 a conduta passou a ser a mesma com poucas alterações: IOT → para aspiração se ventilação por > 30 seg sem melhora → IOT para aspiração obstrução traqueal por mecônio realiza IOT e liga ao vácuo → reavalia após aspiração caso mesmo aspirando não melhore os parâmetros → IOT para ventilação
118
a sd. do desconforto respiratório do RN corresponde a qual doença?
DOENÇA DA MEMBRANO HIALINA (sinônimos) falta de surfactante
119
quais são os FR, a clínica (tempo), a descrição radiográfica, tratamento e a profilaxia para DOENÇA DA MEMBRANO HIALINA?
FR: prematuridade é o principal < 34 semanas história de asfixia (no momento do parto) mãe diabética → insulina inibe o surfactante sexo masculino (maturidade biológica mais lenta) clínica: taquipneia e sinais de desconforto respiratório surgem após o nascimento (logo após) imagem: infiltrado reticulogranular fino e difuso (vidro moído) → hipotransparência heterogênea causado pelo contraste entre os alvéolos colapsados e os insuflados tratamento: suporte - uso de CPAP e avaliar indicação de surfactante profilaxia = corticoide antes do parto se pre termo
120
quando a icterícia neonatal é considerada fisiológica?
- início após 24 horas de vida (a partir do segundo dia) - duração menor de duas semanas - até a zona 2 (não atinge zona , que seria a partir do umbigo
121
icterício no neonato associado a acolia e colúria. quais as HD e qual a mais provável?
icterícia com sinais de colestase HD mais provável = atresia de vias biliares (mais frequente) DDx = colangite esclerosante (menos provável pela prevalência - marcar apenas se não tiver atresia nas alternativas)
122
quando tratar sifilis congênita com penicinila benzatina?
a penicilina benzaina é a medicação de escolha quando mãe não foi tratada de forma adequada, mas RN não apresenta sinal nenhum de infecção: sem alteração do exame físico e VDLR negativo.
123
quando tratar sifilis congênita com penicinila cristalina?
se mãe não tiver sido tratada de forma adequada + alteração do liquor ou impossibibidade de realizar o liquor ou se mãe tratada de maneira correta, mas titulação no VDLR estiver maior que o da mãe em duas titulações + alteração do liquor se nessas situações não tiver alteração do liquor, pode ser tratado tanto com a cristalina quanto com a procaína
124
quando nãe é necessário tratar RN de mãe com sifilis na gestação?
quando mãe tratada de forma adeuqada (3 doses de 2.400.000 ui pelo menos 30 dias antes do parto) + RN com titulação de VDLR no máximo uma diluição maior que o da mãe + ausência de alterações no exame físico.
125
qual o sinônimo de taquipnéia transitória do RN?
sd. do pulmão úmido / encharcado / afogado
126
quais os fatores de risco e a história natural da taquipnéia transitória do RN?
FR: parto cesário eletivo (sem trabalho de parto); mãe asmática ou DM história natural: presente desde o nacimento ou com início ainda na primeira hora (tempo de fadiga do pulmão) e que dura até 72 horas descrição da radiografia: estrias radiopacas no hilo congestão hilar aumento da trama vascular cissuras espessadas, derrame (cisurite) cardiomegalia hiperaeração ou hiperinsuflação
127
o que é a síndrome de reiter:
tríade composta por: * artrite * uretrite * conjuntivite agente infeccioso associado = clamídia
128
qual a definição de artrite idiopática juvenil (idade)? qual sua conplicação mais preocupante?
artrite crônica iniciada antes dos 16 anos (
129
qual sua complicação mais preocupante da artrite idiopática juvenil? qual o marcador que quando positivo aumenta consideravelmente seu risco?
uveite anterior (pode manifestar como sensibilidade a luz e olho seco) FAN
130
Quais são as 3 formas de apresentação da artrite idiopática juvenil?
oligoarticular mais comum (50-60%) meninas <6 anos acomete de 1 - 4 articulações se FAN positivo → risco de uveíte → encaminhar para o oftalmo é a inflamação na frente do trato uveal, incluindo a íris. risco de cegueira poliarticular: > 4 articulações pode ter FR (fator reumatoide) positivo se FAN + → encaminhar ao oftalmo (mais raro que na oligoarticular) sistêmica (still) antrite febre elevada com pico matinal e alívio posterior rash (costuma piorar com a febre) adeno/hepatoespleno obs: mesmo com fator inflamatório sistêmico o VHS não fica elevado doença com manifestações que confundem com outras patologias
131
qual o nome da ferramenta / gráfico utilizado para definição do padrão epidemiológico de uma localidade, logo definir de aquele número de casos é ou não uma epidemia? qual o nome do limite de casos não considerados epidemia e o número / cálculo feito para condifera-lo valor de referência?
diagrama de controle limiar epidêmico (limite superior) definido cndiferando uma variação de +/- 1,96 (faixa endêmica)
132
quais são os critérios para inclusão de doenças na lista de notificação compulsória?
Magnitude: doenças com elevada frequência, que afetam grandes contingentes populacionais, que se traduzem pela incidência, prevalência, mortalidade, anos potenciais de vida perdidos. Potencial de disseminação: expresso pela transmissibilidade da doença, possibilidade de sua disseminação por vetores e demais fontes de infecção, colocando sob risco outros indivíduos ou coletividades. Transcendência: definido por um conjunto de características apresentadas por doenças e agravos, de acordo com sua apresentação clínica e epidemiológica, sendo as mais importantes a severidade, a relevância social e a relevância econômica. Vulnerabilidade: referente à disponibilidade de instrumentos específicos de prevenção e controle, permitindo a atuação concreta e efetiva dos serviços de saúde com relação a indivíduos ou coletividades. Compromissos internacionais: firmados pelo governo brasileiro, no âmbito de organismos internacionais como a OPAS/OMS. Regulamento Sanitário Internacional. Epidemias, surtos e agravos inusitados.
132
o que seria o critério de magnitude para inclusão de doenças na lista de notificação compulsória?
Magnitude: doenças com elevada frequência, que afetam grandes contingentes populacionais, que se traduzem pela incidência, prevalência, mortalidade, anos potenciais de vida perdidos.
132
o que seria o critério de Potencial de disseminação para inclusão de doenças na lista de notificação compulsória?
Potencial de disseminação: expresso pela transmissibilidade da doença, possibilidade de sua disseminação por vetores e demais fontes de infecção, colocando sob risco outros indivíduos ou coletividades.
133
o que seria o critério de Transcendência para inclusão de doenças na lista de notificação compulsória?
Transcendência: definido por um conjunto de características apresentadas por doenças e agravos, de acordo com sua apresentação clínica e epidemiológica, sendo as mais importantes a severidade, a relevância social e a relevância econômica.
134
o que seria o critério de Vulnerabilidade para inclusão de doenças na lista de notificação compulsória?
Vulnerabilidade: referente à disponibilidade de instrumentos específicos de prevenção e controle, permitindo a atuação concreta e efetiva dos serviços de saúde com relação a indivíduos ou coletividades.
135
o que seria o critério de Compromissos internacionais para inclusão de doenças na lista de notificação compulsória?
Compromissos internacionais: firmados pelo governo brasileiro, no âmbito de organismos internacionais como a OPAS/OMS.
136
o que é o near miss materno?
NEAR MISS MATERNO: mulher que quase morreu, mas sobreviveu a uma complicação grave que ocorreu durante a gestação ou parto ou até 42 dias de puerpério razão de incidência de NEAR MISS: n° de near miss x 100 / n° nascidos vivos relação near miss / morte materna: n° de near miss / n° de óbitos maternos índice de morbidade (não é de mortalidade pois mulher não morreu)
137
como é calclado o indice de razão de dependência?
razão de dependência: n° de pessoas com idade entre 0-14 anos + >/= 60 anos x 100 / n° pessoas entre 15 - 59 anos
138
como é calclado o indice de envelhecimento?
ìndice de envelhecimento: n° de pessoas com idade >/= 60 anos x 100 / população com idade < 15 anos
139
como é calculado a proporção de idosos na população?
proporção de idosos na população: n° de pessoas com idade >/= 60 anos x 100 / população total
140
como é calculado a razão por sexo na população?
razão por sexo: número de residentes sexo masculinos x 100 / n° de residentes mulheres no Brasil é de 97 homens para 100 mulheres
141
como é calculado a taxa de fecundidade total da população?
taxa de fecundidade total: n° de nascidos vivos em certa área e período x 1000 / mulheres entre 15-49 anos da área e período
142
como é calculado a taxa bruta de natalidade na população?
taxa bruta de natalidade: n° de nascidos vivos x 1000 / população total
143
do que são compostas a dupla carga e a tripla carga na transição epidemiológica?
dupla carga: transmissíveis → infecto não transmissíveis → circulatórias + neoplasias + externas triplas carga: transmissíveis não transmissíveis externas
144
quais são as 3 principais causas de morte por faixa etária e geral no Brasil?
principais causas de morte por população geral no Brasil: 1 - aparelho circulatório 2 - neoplasia 3 - respiratório 4 - causas externas principais causas de morte de mulheres no Brasil: 1 - aparelho circulatório 2 - neoplasia 3 - respiratório 4 - endócrino / metabólicas 5 - externas principais causas de morte em homens no Brasil: 1 - aparelho circulatório 2 - neoplasia 3 - externas principais causas de morte em menores de um ano no Brasil: 1 - afecções perinatais 2 - malformações congênitas 3 - respiratórias 1-4 anos → infecto parasitárias 5 - 14 anos → causas externas 15 - 24 anos → causas externas no geral, de 1 a 49 anos → causas externas anos potenciais de vida perdidos → maior causa = externas (por abranger maior número de jovens
145
qual a fórmula para calcular morte materna?
{ número de óbitos de mulheres na gestação, parto e puerpério (até 42 dias) / número de nascidos vivos } x 100.000
146
como é calculado o índice de mortalidade infantil e quais são suas subcategorias de acordo com a idade?
(número de óbitos de menores de 1 ano / total de nascidos vivos) x 1000 subdivisão: 0 - < 7 dias = neonatal precoce = mais influenciado por fatores patológicos 7 - < 28 dias = neonatal tardio = mais influenciado por fatores patológicos 28 - < 365 dias = pós-neonatal = mais influenciada por fatores socioambientais, como saneamento, acesso a vacinação etc 22 semanas de gestação - 7 dias de vida = perinatal = mais influenciado por fatores patológicos * perinatal é a única que considera os natimortos - importante !!!!! * maioria das mortes ocorre no perinatal * mais de 50% das mortes do primeiros anos de vida acontecem no neonatal precoce * MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL ATUALMENTE = 12,5
147
o que é e como se calcula o ÍNDICE DE SWAROOP-UEMURA ? quais são os níveis de estratificação?
ÍNDICE DE SWAROOP-UEMURA → proporção de óbitos em indivíduos a partir dos 50 anos ( n° de óbitos em >/= de 50 anos ----------------------------------------------------- x 100 mortalidade geral da população ) índice de swaroop-uemura do Brasil atualmente é de 80% classificação: 1° nível = >/= 75% 2° nível = 50 - 74% 3° nível = 25 - 49% 4° nível =
148
o que são as curvas de nelson moraes? quais são as faixas etárias de estratificação e quais são as classificações dos tipos e as letras correspondentes?
CURVAS DE NELSON MORAES: proporção de óbitos em 5 faixas etárias < 1 ano 1 - 4 anos 5 - 19 anos 20 - 49 anos >/= 50 anos tipo 1 = curva em N → menores de um ano e jovens → muito baixo tipo 2 = curva em J invertido (L) → mortalidade infantil → nível de saúde baixo tipo 3 = curva em U ou V → regular tipo 4 = curva em J → excelente Nelson Lambe Um jiló
149
quais são as divisões/classificações das causas de óbito materno? e por tempo?
obstétricas e não obstétricas: não obstétricas = morte por causa externa obstétrica = causa não externa obstétrica direta = evitáveis / causadas pela gestação (hipertensivas, infecciosas, hemorrágicas, abortamento, insuficiência renal por hemorragia) obstétrica indireta = inevitáveis / existentes independente da gestação, podendo ser agravada pela gestação tardio: entre 42 dias e 1 ano pós-parto
150
O que o indicador "anos de vida perdidos ajustados por incapacidade" mede?
DALY: anos de vida perdidos (por morte ou por incapacidade) mortalidade (YLL): morrendo precocemente morbidade (YLD ): vivendo incapacidade
151
nefrolitíase: qual a melhor classe de medicamento para analgesia?
AINE
152
nefrolitíase e conduta em cálculos < 10 mm
153
qual o procedimento de escolha para intervenção em nefrolitíase > 10 mm? diferentes métodos, contraindicações e indicações de cada um.
> 10mm → intervenção urológica litotripsia extracorpórea → ondas de choque que quebram cálculo * contraindicações: - gestantes - aneurisma - cálculo no ureter (risco de atingir vasos) * indicações: - pelve / ureter proximal - < 20 mm nefrolitotripsia percutânea → inserção de cateter percutâneo até pelve renal para quebra do cálculo * indicações: -cálculo na pelve ou ureter proximal (andar superior) - > 20 mm ureterolitotripsia: * indicações: - ureter médio / distal - contraindicação da litotripsia
154
quais as principais composições dos cálculos e quais as características delas?
composição dos cálculos: * sais de cálcio: * mais frequentes * mais comum → oxalato de cálcio * FR → hipercalciúria idiopática estruvita (fosfato de amônio magnesiano): * cálculo muito grande → coraliforme * FR → bactérias produtoras de urease / pH > 7 * amônia + fosfato + magnésio ácido úrico: (5 - 10%) * se puro → radiotransparente (não é visto na radiografia, precisa de RNM) * FR → hiperuricosúria / pH < 5
155
qual deve ser a conduta em caso de nefrolitíase complicada (obstrução - hidronefrose e/ou infecção) ?
tratamento inicial complicado (quadro agudo complicado): * complicado = obstrução / infecção * conduta = desobstrução --> stent ureteral duplo J → padrão ouro fenestrado, permite a passagem de urina --> nefrostomia percutânea → quando não possui infraestrutura ou verba para o duplo J * se infecção: ATB
156
quais são medidas de profilaxia em caso de nefrolitíase recorrente de acordo com cada tipo de cálculo?
tratamento crônico - prevenção: * hidratação: >/= 2,5L /dia → “o suficiente para formar 2L de urina / dia) cálculo de sais de cálcio: * NÃO RESTRINGIR CÁLCIO - cálcio da alimentação vem em formato de oxalato de cálcio, que não acumula no corpo, em sua ausência o corpo compensa com reabsorção óssea, sendo o cálcio ósseo mais acumulatico * restringir sódio e proteínas * menor quantidade de sódio leva a reabsorção de cálcio no rim, diminuindo a quantidade de cálcio na urina → menos cálculos * proteína aumenta acidez sanguínea, que aumenta reabsorção de cálcio * utilizar tiazídicos → diminui cálcio na urina * alcalinizar urina * citrato de potássio - eritrocit mais indicado no de ácido úrico, mas também pode ser utilizado nos sais de cálcio cálculo de estruvita: * ATB * refratários → ácido acetohidroxâmico cálculo de ácido úrico: * restringir ingestão de purinas (proteínas) * alcalinizar urina * citrato de potássio - eritrocit * refratários → alopurinol
157
quais são os fármacos de escolha para tratamento de HPB?
tratamento inicial - clínico: * alfa-bloqueador: para diminuir contração prostática primeira opção de tratamento → para todos com >/= 8 pontos doxazosina, tansulosina efeitos adversos: ejaculação retrógrada → quase 100% dos pacientes * inibidor de 5-alfa-redutase: anti-ação androgênica indicado quando próstata >/= 40g / cm3 ação demora de 4 a 6 meses finasterida efeito adverso: perda/diminuição da libido * anticolinérgicos: inibe contração e consequente hipertrofia da bexiga oxibutinina, solifenacina efeito adverso: boca seca * tadalafila: A tadalafila inibe a enzima fosfodiesterase tipo 5 (PDE5), o que aumenta os níveis de óxido nítrico e GMPc. Isso causa relaxamento da musculatura lisa da próstata, bexiga e uretra, facilitando o fluxo urinário. além de ação em caso de disfunção erétil caso seja um sintoma associado
158
qual a indicação e as possibilidades cirúrgicas em caso de HPB?
tratamento cirúrgico: indicações: * refratário após 4 semanas do uso de alfa-bloqueador * paciente com complicações: insuficiência renal (por retenção urinária) ITU recorrente hematúria recorrente retenção urinária se quadro agudo → cateter vesical de demora 10 ml de xilocaína e espera 4 min antes de passar o cateter cálculo vesical cirurgias: se < 80 cm3: * Ressecção Transuretral da Próstata (RTU) de próstata → cirurgia minimamente invasiva não é indicada se > 80g, mesmo sendo uma cirurgia menos invasiva, pois para cirurgia são aplicados litros de líquido de solução hipotônico para permitir a melhor visualização dos vasos e diminuir o risco de atingi-los, pela quantidade de líquido (algumas cirurgias usam até 8 litros) e pela característica hipotônica, o tempo dessa cirurgia é limitado a 90 minutos → risco de hiponatremia dilucional) cirurgias de próstatas maiores que isso levariam mais tempo. * Vaporização a laser (muito mais caro) se > 80 gramas: * prostatectomia simples * enucleação a laser (muito mais caro)
159
qual poderia ser uma etiologia endócrina para justificar nefrolitíase de repetição?
hiperparatireoidismo --> causa reabsorão óssea de cálcio, aumentando seu valor sérico e consequentemente sua excreção urinária, favorecendo a formação de cálculos de oxalato de cálcio. outra etiologia que favorece a formação de cálculos de oxalato de cálcio seria a hipercalciúria idiopática, mas, para que seja cogitada, os valores séricos de cálcio devem estar normais, alterando aoenas na urina, sendo diferente do hiperpara
160
quais são os parâmetros para classificação de risco de D'amico para CA de próstata?
A mesma agrupa os pacientes em três categorias de risco - baixo, intermediário e alto — com base em três critérios clínicos: vale o critério que estratificar maior risco. PSA (antígeno prostático específico): Baixo risco: PSA < 10 ng/ml; Risco intermediário: PSA 10-20 ng/ml; Alto risco: PSA > 20 ng/ml; Grau do tumor (pontuação de Gleason): Baixo risco: Gleason ≤ 6; Risco intermediário: Gleason 7; Alto risco: Gleason 8-10. Estádio clínico do tumor (baseado no exame físico ou achados de imagem): Baixo risco: T1-T2a; Risco intermediário: T2b; Alto risco: T2c ou superior. O tratamento e o acompanhamento do câncer de próstata variam significativamente com base na categoria de risco. Pacientes com baixo risco podem ser candidatos à vigilância ativa, enquanto aqueles com alto risco geralmente requerem tratamentos mais agressivos, como cirurgia, radioterapia e/ou terapia hormonal. A estratificação de risco é crucial para personalizar o tratamento e otimizar os resultados dos pacientes.
161
como é calculado o score de gleason sobre CA de próstata?
cálculo do GLEASON → soma dos 2 tipos histológicos mais comuns na biópsia ex: das 10 lâminas apresentadas pelo paciente, 4 tiveram gleason 4, 4 tiveram gleason 3 e 2 tiveram gleason 2 → 4 + 3 = GLEASON de 7 lembrando que gleason avalia do nível 1 a 5, sendo 1 diferenciado e 5 indiiferenciado (mais grave)
162
quais são os critérios de internação por queimadura?
2° grau > 10% SCQ 3° grau a qualquer % se queimadura de extremidades e articulações face, olhos e períneo / genitália queimadura elétrica ou química grave (quase todas são graves) lesão por inalação comorbidades
163
no tratamento inicial de queimados, qual a diurese alvo para pacientes após queimadura normal? e para queimadura eletrica?
diurese queimadura normal = 0,5 ml/kg/h diurese queimadura elétrica = 1 - 1,5 ml/kg/hr (pelo riso de rabdomiólise) * manter diurese até urina clarear, depois voltar para 0,5.
164
quais são as indicações de intubação no cenário de paciente vítima de queimadura?
critérios devem ser avaliados com bom sendo, não sendo, por exemplo, uma pequena lesão em face suficiente para indicar intubação se não estiver associada a a outros sinais. (1) sinais de obstrução da via aérea, como rouquidão, estridor, uso de musculatura acessória ou retração esternal; (2) superficie corporal queimada > 40-50%; (3) queimaduras faciais profundas e extensas; ** (4) queimaduras no interior da boca; (5) edema significativo ou risco para edema; (6) dificuldade na deglutição; (7) sinais de comprometimento respiratório, como incapacidade de clarear secreções, fadiga respiratória ou oxigenação/ventilação insuficientes; (8) rebaixamento do sensório; (9) transferência de grande queimado com equipe de transporte não treinada para acesso imediato à via aérea; (10) hipoxemia e hipercarbia.
165
qual a fórmula para calcular quantidade de infusão de ringer lactato em paciente vítima de queimadura?
fórmulas: valor total das primeiras 24 horas. parkland = 4ml x superfície corporal queimada (SCQ) x peso ATLS = 2 ml x SCQ x peso distribuição: 1 / 2 em 8h - horas a partir da queimadura, não da internação 1 / 2 nas 16h subsequentes
166
dentre os fatores imunológicos liberados em resposta ao trauma, qual os efeitos sistêmicos dos: ↑ IL-1, IL-2, TNF-alfa (fator de necrose tumoral)
interleucina 1 e 2 → tremor → ↑ temperatura TNF-alfa → anorexia
167
como ficam os hormônios no período de resposta ao trauma?
resposta endócrino/metabólica ao trauma: hormônios contra-insulínicos ↑ cortisol (principal): glicogênese + permita ação das catecolaminas ↑ catecolaminas: bronco e pupilo dilatação ino/cronotropismo + vasoconstrição + atonia intestinal ↑ aldosterona: retenção de Na e água para controle da temperatura (mais água no corpo pelo aumento da temperatura por aumento do metabolismo) (sai K+ e H+) ↑ ADH: retenção de água ↑ GH: lipólise ↑ glucagon: hiperglicemia ↓ insulina ↓ testosterona ↓ T3 e T4
168
em pacientes com queimaduras elétricas, além da reposição volêmica, quais outras medicações podem ser utilizadas para evitar rabdomiólise?
diurético manitol (diurético osmótico eliminado pelos rins) bicarbonato de sódio, para evitar acidificação sérica e renal.
169
quais as indicações de baordagem cirúrgica em caso de nefrolitíase?
O cálculo é maior que 10 mm A dor é refratária à analgesia Há sepse urinária (ou ITU associada) A obstrução é em rim único O paciente está anúrico (obstrução bilateral)
170
como são descritas as queimaduras de terceiro grau?
As queimaduras de terceiro grau são aquelas queimaduras que avançam por toda a derme, chegando ao subcutâneo. São caracterizadas por uma pele endurecida com aspecto de couro que também pode apresentar-se translúcida ou mosqueada com aspecto de cera. Como toda a pele foi queimada, a região se torna INDOLOR e SECA (exatamente como é descrito no enunciado), sem vascularização ao exame de pressão digital. Do ponto de vista estético, como não restam epiderme e derme locais, a reepitelização é feita a partir das margens da queimadura ou de enxertia com aspecto estético muito ruim. O ATL chama esta queimadura de ESPESSURA TOTAL
171
como são caracterizadas as queimaduras de segundo grau de acordo com a acamada dermica acometida?
2° grau: derme - ex: bolhas (flictenas) superficial: papilar, eritema, dor intensa profunda: reticular, rósea, dor moderada
171
como diferenciar os 3 tipos de esclerodermias?
* cutânea difusa → antitopoisomerase I (anti-scl-70) órgãos internos + pele central exemplo: fibrose em derme mamária alveolite com fibrose intersticial crise renal se acomete pulmão ou rim –. sempre difusa, independente do acometimento dérmico * cutânea limitada → anticentrômero → anti-centro órgãos internos + pele das extremidades (MMSS, MMII e cabeça e pescoço) hipertensão pulmonar (sem alveolite) CREST - Calcinose, Raynaud, Esofagopatia, Sclerodactyly, Teleangiectasias para ser considerada sd. CREST precisa de pelo menos 2 das 5 manifestações e ser LIMITADA em prova: descrição das lesões + pirose (esofago) → provavelmente não vão listar o CREST, mas sim descrevê-lo * visceral difícil de ser detectada e confirmada → pouco cobrada em prova - atinge apenas órgãos
172
qual a doença reumatológica mais associada a sd. de Reynaud?
esclerose sistêmica
173
qual a conduta não farmacológica e a farmacológica para controle do fenômeno de Reynaud?
não farmacológica: evitar fatores precipitantes (tabagismo, frio...) farmacológico: nifedipino opções: iPDE5, nitroglicerina (patch)
174
qual o anticorpo mais específico para LES?
anti-SM
175
qual o anticorpo específico na doença mista do tecido conjuntivo?
anti-RNP M7 = mistura de consoantes (mista de tecidos) quando em títulos elevados é quase que patognomônico
176
quais doenças são mais associadas ao anti-RO. quais são suas peculiaridades?
anti-RO (SS-A): marcador de condições específicas: * Sjogren; * lúpus neonatal anti-RO consegue atravessar a barreira placentária e causar uma lesão ao sistema nervoso cardíaco fetal → feto nasce com cardiopatia - BAVT (mais comum) M7: neonatal = RO-RO-RO (papai noel) * geralmente associado a pacientes FAN negativo 95 - 98% dos pacientes com lúpus são FAN + logo, se é FAN negativo e tem lúpus, têm RO + associado a fotossensibilidade maior reatividade ao sol lúpus cutâneo subagudo
177
quais anti-corpos reumatológicos mais associados a trombose?
antifosfolipídio: a presença desses indica risco de trombose: anticoagulante lúpico * nome paradoxal por achado laboratorial → causa coagulação em vivo e alarga PTTa in vitro * questão: paciente com LES, clínica de trombose, mas apresenta aos exames laboratoriais: plaqueta baixa e alargamento de TTP/PTT → LES com anticoagulante lúpico + (pró-trombótico) anti-B2glicoproteina 1 anticardiolipina
178
qual o anticorpo mais sensível a LES?
FAN
179
qual anti-corpo do LES é mais associado a nifríte lupica e serve como marcador de atividade da doença?
anti-DNA
180
qual anti-corpo mais relacionado a sd. de djogren?
anti-LA anti-RO também, mas menos específico
181
quais são as estruturas mais afetadas pela esclerodermia?
pele, esôfago, rins, pulmão pele: esclerodactilia → mão em garra fáceis esclerodermias (microstomia, nariz fino) telangiectasias: dilatação vascular calcinose: acúmulo de cálcio no subcutâneo fenômeno de Raynaud: esôfago: lesão da musculatura lisa do esofago disfagia refluxo rins: marcado pelo vasoespasmo renal (isquemia) → ativa SRAA → hipertensão crise renal esclerodérmica IRA oligúrica (isquemia renal) HAS grave → isquemia renal ativa o sistema renina-angiotensina-aldosterona anemia hemolítica microangiopática deve-se tratar com IECA (inibe sistema RAA) → PRIL pulmões alveolite com fibrose (deve-se rastrear para tratar enquanto ainda é alveolite) → doença intersticial alveolite → vidro fosco intersticial → em favo de mel hipertensão pulmonar principal causa de morte por esclerodermia
182
qual o risco do uso crônico de hidroxicloroquina e qual exame deve ser realizado como monitoramento?
retinopatia capimetria visual automática
183
quais são os critérios diagnósticos de LES e qual a regra de pontuação?
critério: FAN positivo + 10 pontos em sintomas dentre os sintomas de uma mesma classe, quando mais de um presente, considera-se apenas a pontuação do de maior valor. dividido em classes de sintomas: constitucionais, de pele, hematológicos, renais... o único sintoma que isoladamente (somado ao FAN) fecharia o diagnóstico (sozinho vale 10 pontos) é a nefrite lúpica classe III e IV III - proliferativa focal → 10 pontos diagnósticos IV - proliferativa difusa → 10 pontos diagnósticos mais comum e mais grave pode evoluir rapidamente para sd nefrítica → glomerulonefrite rapidamente progressiva (GNRP) obrigatório apresentar hematúria → se na prova EAS sem hematúria, mesmo proliferativa difusa sendo o mais comum, marcar membranosa. V - membranosa → 8 pontos pode ser primeiro sinal do lúpus proteinúria sd. “nefrótica” → presença de lipidúria se nefrótica pura na prova (lipidúria e/ou sem hematúria) → membranosa
184
qual a medicação de escolha para tratamento de doença renal (hipertensão renal) decorrente de esclerodermia?
IECA - captopril
185
qual o padrão nuclear de FAN mais associado a LES?
padrão nuclear pontilado grosso associado ao anti-corpo anti-SM (o mais específico para LES)
186
qual o tratamento de escolha para SAAF (sindrome do anticorpo antifosfolipideo)
anticoagulação se trombose: varfarina varfarina (antagonista da vitamina K) (marevan - comercial) + heparina até INR chegar entre 2 e 3 posterior a isso prescrição de varfarina crônica (resto da vida).
187
quando deve-se investigar SAAF (sindrome do anticorpo antifosfolipideo)? e como são os exames?
trombose (arterial ou venosa) - em qualquer lugar (AVC isquêmico, TEP, TVP) * contanto que não seja explcado por um evento mais específico, como trauma recente * condições como uso de ACO ou viagens de avião não são suficientes para justificar um evento trombótico sem investigação de SAAF. morbidade gestacional * ≥ 3 abortos < 10 sem gestação * aborto > 12 semanas * prematuridade ≤ 34 sem exame: dosagem de anticorpos: anticardiolipina IgM/IgG anti-B2 glicoproteína I IgM/IgG anticoagulante lúpico (trombose com PTTa alagado) * os critérios laboratoriais podem ser falsos positivos em eventos trombóticos, pois naturalmente ficam aumentados nesse quadro → por isso, para fechar diagnóstico é necessário repetir o exame 12 sem depois e o resultado se manter positivo
188
qual a clínica e perfil epidemiológico da tromboangeíte obliterante e qual o tratamento?
homem jovem, tabagista com necrose de extremidades (nariz, dedos, pênis) principal FR: tabagismo tratamento - cessar tabagismo
189
quais são as vasculites que acometem grandes vasos?
arterite temporal arterite de Takayasu
190
silicose é uma doença ocupacional que é FR para qual doença?
tuberculose
191
qual o padrão de fibrose da silicose ao exame de imagem e qual a outra descrição típica associada?
fibrose nodular → + linfonodos peri mediastinais em casca de ovo (calcificação dos linfonodos da região - típico da silicose)
192
qual o padrão de fibrose da abestose ao exame de imagem e qual a outra descrição típica associada?
fibrose difusa + calcificação pleural + placa pleural M7: a asbestose odeia a pleura
193
o que é considerado óbito sem assitência médica em contexto de preenchimento de DO?
óbito de paciente sem a presença do médico na ocasião da morte e sem histórico de acompanhamento médico, em caso de doença crônica. ex: morte domiciliar sem médico presente de paciente oncológico que fazia acompahamento no PSF - não é considerado óbito sem assistência médico, sendo papél do médico do PSF preencher a DO (após ocntatar ao exame físico que não houveram sinais de violência)
194
asbestose é uma doença ocupacional que é FR para qual doença?
* mesotelioma (CA de mesotélio - tecido que reveste os órgãos - extremamente raro e agressivo) → na prova, sempre associado a asbestose * CA de pulmão
195
quais as classificações dos acidentes de trabalho?
típico - qualquer ocorrência que ocorre durante a ocupação (agressão, prensa de membro em maquinário etc) de trajeto → fora do ambiente de trabalho, mas em locomoção por motivo de trabalho ida e volta de casa para o trabalho acidente de avião em viagem a trabalho (indo ou voltando para a cidade destino) * caso acidente ocorra à um médico do SAMU em trajeto de ambulância → acidente típico - não é de trajeto, pois estava exercendo função laboral.
196
o que é o benzenismo? quais seus sintomas, seu causador e suas complicações?
BENZENISMO definição: intoxicação por benzeno ocupações: setor siderúrgico, refinaria de petróleo, solventes com benzeno sintomas: fadiga, palidez, sangramentos, alterações hematológicas (LMA, LMC, LH… - leucemias e anemias) diagnóstico: HCO + hemograma + FE deve-se realizar hemograma com contagem de reticulócitos anualmente
197
qual a dose e período de suplementação de ferro para RN a termo AIG (>/= 2500g) sem FR para deficiência de ferro?
1 mg/kg/dia dos 6 meses até 2 anos de idade MS: possui conduta diferente (quase não cai em prova) → suplementação a partir de 6 meses com 2 ciclos trimestrais - suplementa no 6° 7° e 8° mês, não suplementa no 9°, 10° e 11° mês e volta a suplementar no 12°, 13° e 14°.
198
qual a dose e período de suplementação de ferro para RN a termo AIG (>/= 2500g) com FR para deficiência de ferro?
1 mg/kg/dia dos 3 meses até 2 anos de idade MS: possui conduta diferente (quase não cai em prova) → suplementação a partir de 6 meses com 2 ciclos trimestrais - suplementa no 6° 7° e 8° mês, não suplementa no 9°, 10° e 11° mês e volta a suplementar no 12°, 13° e 14°.
199
qual a dose e período de suplementação de ferro para RN a termo com peso < 2500g?
2 mg/kg/dia dos 30 dias até 1 ano de idade + 1 mg/kg/dia doa 12 meses até 2 anos de idade
200
qual a dose e período de suplementação de ferro para RN pré-termo com peso > 2500g?
2 mg/kg/dia dos 30 dias até 1 ano de idade + 1 mg/kg/dia doa 12 meses até 2 anos de idade
201
qual a dose e período de suplementação de ferro para RN pré-termo com peso < 2500g ?
peso < 2500 g = 2 mg/kg/dia de ferro dos 30 dias até 12 meses, sendo mantida dose de 1 mg/kg/dia entre 12 meses e 2 anos. peso < 1500 g = 3 mg/kg/dia de ferro peso < 1000 g = 4 mg/kg/dia de ferro
202
qual a dose e período de suplementação de ferro para RN pré-termo com peso < 1500g ?
peso < 1500 g = 3 mg/kg/dia de ferro dos 30 dias até 12 meses, sendo mantida dose de 1 mg/kg/dia entre 12 meses e 2 anos. peso < 2500 g = 2 mg/kg/dia de ferro peso < 1000 g = 4 mg/kg/dia de ferro
203
qual a dose e período de suplementação de ferro para RN pré-termo com peso < 1000g ?
peso < 1000 g = 4 mg/kg/dia de ferro dos 30 dias até 12 meses, sendo mantida dose de 1 mg/kg/dia entre 12 meses e 2 anos. peso < 1500 g = 3 mg/kg/dia de ferro peso < 2500 g = 2 mg/kg/dia de ferro
204
qual a indicação de dose de suplementação de ferro para RN pré-termo de acordo com peso?
peso < 2500 g = 2 mg/kg/dia de ferro peso < 1500 g = 3 mg/kg/dia de ferro peso < 1000 g = 4 mg/kg/dia de ferro dos 30 dias até 12 meses, sendo mantida dose de 1 mg/kg/dia entre 12 meses e 2 anos.
205
qual a dose de suplementação de vitamina D indicada na pediatria e a idade de cada uma?
deve ser iniciada a partir da primeira semana de vida até os 18 anos (atualização 2025). 1° ano = 400 ui / dia > 1 ano até 18 anos = 600 - 1200 ui / dia
206
qual o tempo fisiológico para ocorrer a apojadura (descida do leite no pós-parto)
4 dias se na questão descrever mamas como cheias, volumosas, rígidas etc --> deve-se considerar que apojadura já ocorreu (geralmente resposta nesse caso de RN<4 dias, mas com essa descrição de mama seria corrigir pegadura).
207
qual a substância prebiótica presente no leite materno?
oligossacarídeos do leite humano prebiótico = induz/alimenta flora banigna do TGI humano probioticos = flora em si (floratil etc)
208
como são as manifestações articulares da artrite reumatóide?
articulares: poliartrite simétrica: principalmente pequenas articulações (raramente acomete grandes articulações) principalmente mão - pé e punho → inflamação com sinais flogísticos, como rubor mas não deve ser descartada se acometimento de outras articulações, como joelho rigidez matinal > 1hr em prova: geralmente sintomas >/= 6 semanas artrite reumatoide poupa as interfalangeanas distais questão de prova: se falar que tem acometimento das interfalangeanas distais → descartar artrite reumatoide idiopática se falar que poupa interfalangeanas distais → artrite reumatoide idiopática atenção → poupa da inflamação, mas não da deformidade!!! desvio ulnar / pescoço de cisne / abotoadura algumas questões colocam desvio radial como distrator punho em dorso de camelo / sd. túnel do carpo manifestação de articulação central mais comum: artrite em C1 e C2 que pode evoluir para subluxação atlantoaxial que pode evoluir para comprometimento neurológico por compressão de medula. hiper-reflexia de membros
209
em alguns casos (10%) a artrite reumatóide pode apresentar acometimento de articulações centrais. qual a mais comum e qual é a menifestação?
manifestação de articulação central mais comum: artrite em C1 e C2 que pode evoluir para subluxação atlantoaxial que pode evoluir para comprometimento neurológico por compressão de medula: hiper-reflexia de membros
210
quais são as manifestações extra-articulares da artrite reumatóide?
extra-articulares: dermatológicas: nódulos subcutâneos vasculites oftalmológicas: síndrome de Sjogren → “seca” (mais comum) episclerite escleromalácia perfurante pulmonar: derrame pleural exsudato / glicose < 25 (tende a zero) → característico da AR - glicemia baixa no líquido pleural nódulos reumatoides síndrome de Caplan → quando paciente possui a tríade: pneumoconiose (ataque de carvão) + AR + nódulos pulmonares síndrome de Felty: AR com ataque maior ao baço (raro) neutropenia cardíacas: pericardite aterosclerose acelerada → mais caem resumo: mulheres jovens com dores em pequenas articulações com sinais flogísticos, rigidez matinal, poupa falanges distais. Associado a deformidades das articulações, nódulos cutâneos e em alguns casos pode comprometer cervical. principais agravos: pericardite ; síndrome de Sjogren → “seca” ; síndrome de Caplan.
211
quais são as menifestações extra-articulares da espondilite anquilosante?
extra-articulares: uveíte anterior (oftalmo) → mais comum (30%) * pode manifestar como sensibilidade a luz e olho seco insuficiencia aórtica doença inflamatória intestinal (muito associada a doença de Crohn ou síndrome do intestino irritável) * doença celiaca NÃO - pegadinha de prova
211
qual o tratamento da artrite reumatóide?
tratamento: não há cura → remissão droga sintomática AINE + corticoide (dose baixa → anti-inflamatória → sem efeito imunológico) estágio não sintomático: DARMD (droga anti-reumática modificadora de doença) DARMD: convencionais: metotrexate → padrão ouro → sempre usado, se refratário associa outras drogas, mas não suspende ele. uso 1x semana → 7,5mg deve-se repor ácido fólico para evitar anemia megaloblástica leflunomida hidroxicloroquina exige monitoramento com oftalmo por possibilidade de toxicidade retiniana sulfassalazina biológicas: tem efeito mais intenso na imunidade → atenção para doenças oportunistas, como foco latente de tuberculose ou hepatite B aparentemente controladas (podem descontrolar) utilizadas quando refratário aos convencionais (mais agressivas) risco de reativar doenças latentes diversas: inflaximabe; adalimumabe; etanercept → inibidores de TNF alfa rituximabe → anti-CD20
212
artrite reativa: descreva a fisiopatologia, manifestação articular e extraarticular, agentes causadores e tratamento
ARTRITE REATIVA: reação cruzada infecção à distância → 1 a 4 semanas anteriormente * diarreia: Shigella (ou outras) * uretrite: Chlamydia trachomatis (única) quadro de artrite: * oligo/monoartrite * assimétrica * grandes articulações * joelho/tornozelo manifestações sistêmicas: * ceratoderma blenorrágico * balanite circinada * dactilite (dedo em salsicha) síndrome de Reiter: tríade: * artrite * uretrite (logo só pode ser C. trachomatis) * conjuntivite diagnóstico: clínico → artrite + infecção recente ou atual tratamento: AINE +/- corticoide ATB se infecção ativa
213
qual a clínica típica da espondilite anquilosante?
quadro clínico: homem 3:1 média de 23 anos início com dor lombar → sacroileíte característica inflamatória em prova - dor lombar de característica inflamatória + rigidez matinal inicialmente paciente não possui limitações de movimento, pois coluna sacral não é muito móvel em humanos teste de Schober → avalia mobilidade da coluna ] faz a marcação de 10cm com paciente ereto e quando inclinado para frente (mãos nos pés) espera-se que marcação meça 15 cm → caso não = comprometimento de mobilidade lombar.
214
qual tratamento da espondilite anquilosante e qual medicação nunca deve ser usada?
tratamento: AINE (mais usado e geralmente segura o caso) anti-TNF (infliximabe, atanercept…) se refratário → biológicos metrotexate → não é indicado → mais eficiente em artrites de pequenas articulações obs: corticoide nunca deve ser usado → compromete a saúde óssea do paciente
215
qual o perfil laboratorial da artrite reumatóide? anticorpos e marcadores inflamatórios?
fator reumatóide + anti-CPP + PCR e VHS aumentados embora possam ocorrer casoso de AR com anticorpos negativos e sem marcadores inflamatórios.
216
qual o tratamento da artrite reumatóide e qual a droga considerada modificadora de doença?
tratamento: não há cura → remissão droga sintomática AINE + corticoide (dose baixa → anti-inflamatória → sem efeito imunológico) estágio não sintomático: DARMD (droga anti-reumática modificadora de doença) DARMD: convencionais: metotrexate → padrão ouro → sempre usado, se refratário associa outras drogas, mas não suspende ele. uso 1x semana → 7,5mg deve-se repor ácido fólico para evitar anemia megaloblástica leflunomida hidroxicloroquina exige monitoramento com oftalmo por possibilidade de toxicidade retiniana sulfassalazina biológicas: tem efeito mais intenso na imunidade → atenção para doenças oportunistas, como foco latente de tuberculose ou hepatite B aparentemente controladas (podem descontrolar) utilizadas quando refratário aos convencionais (mais agressivas) risco de reativar doenças latentes diversas: inflaximabe; adalimumabe; etanercept → inibidores de TNF alfa rituximabe → anti-CD20
217
quais são os sintomas da febre reumática?
manifestações clínicas: inespecíficas: (febre reumática pode ser diagnóstico diferencial de várias doenças) febre sintomas constitucionais marcadores inflamatórios específico: - artrite: (60-80%) - poliartrite - migratória - assimétrica (sem padrão) - grandes articulações - dura de 2 a 4 semanas - não deixa sequelas (deformações) cardite: (50-60%): - panardite (endo, mio e pericárdio) - endocardite → lesão valvar sempre presente, as não valvares podem surgir associadas, mas não sozinha (não pode ter pericardite sem lesão valvar por ex) 1° mais acometida = mitral insuficiência mitral → regurgitação valvar → SOPRO IRRADIADO PARA AXILA (importante) inflamação aguda das comissuras labiais mitrais que se dano crônico → gera estenose mitral 2° = aórtica pode deixar sequelas → valvulopatia adquirida mais prevalente no adulto (brasil) marcador de lesão ativa cardíaca por FR = nódulos de aschoff (vistos na histologia da necropsia) → indicativos de doença ativa, geralmente em pacientes reinfectados. ausculta: - primeiro episódio: murmúrio de insuficiência mitral, - fase crônica (dano): murmúrio de estenose mitral → quando sobrevém a fusão das comissuras labiais mitrais). - murmúrio/sopro de Carey-Coombs → em alguns pacientes a inflamação aguda dos folhetos mitrais é tão intensa que o padrão encontrado na fase inicial é de franca estenose "funcional", e o sopro nestes casos é claramente diastólico, recebendo a nomenclatura de "sopro de Carey Coombs" M7: a febre reumática lambe a articulação (temporário) e morte o coração (sequela) - eritema marginatum (1%) ou marginado não coça não incomoda pode ser migratório praticamente sempre associada a cardite cardite existe sem eritema marginatum, mas ele não existe sem a cardite - nódulos subcutâneos (< 1%) indolores associados a cardite principalmente em tendão extensor também não existe sem a valvopatia - coreia de sydenham (20%) → sydenham = específica da FR espectro oposto da rigidez parkinsoniana 1 - 6 meses após a FR aguda movimentos bruscos e fora de propósito mais comum em meninas labilidade emocional (instabilidade) como é uma manifestação tardia, pode acontecer de forma isolada (causa mais comum de coreia na infância) → diagnóstico clínico não deixa sequelas
217
qual a fisiopatologia da Febre reumática e o agente causador?
infecção de orofaringe pelo *estreptococo beta-hemolítico do grupo A (S. pyogenes)* reação auto-imune cruzada cruzamento de anticorpos específicos → logo, demora tempo para ser produzido 1 - 5 semanas após infecção de orofaringe *apenas orofaringe, não vale piodermite como na GNPE NÃO É UMA CARDITE BACTERIANA - É POR REAÇÃO IMUNOLÓGICA CRUZADA a profilaxia da lesão valvar não visa combater a infecção, visa evitar novas, pois seriam produzidos novos anticorpos que poderiam agredir o coração novamente
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como é feito o diagnóstico da febre reumática? cite os critérios maiores e menores
diagnóstico: critério obrigatório + 2 critérios maiores ou 1 maior e 2 menores critérios de Jones modificados (2015) critérios maiores: - artrite - cardite - sydenham - eritema marginado - nódulos subcutâneos critérios menores - artralgia (sem artrite) - febre - alargamento de PR (ECG) - aumento de VHS ou da PCR critérios obrigatórios - história de infecção de orofaringe: sorologia (ex ASLO) ou cultura ou teste rápido - infecção faríngea Estreptocócica recente) ASLO → marcador de infecção pyogenes recente, não deixa cicatriz sorológica logo, sua presença é muito importante após um tempo fica negativa, podendo estar ausente na coreia isolada mais cobrada em prova exceção à regra: coreia isolada - febre reumática
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qual o tratamento e a profilaxia primária e secundária da febre reumática?
tratamento: fase aguda: erradicação do S. Pyogenes penicilina G benzatina IM dose única objetivo de evitar contaminação comunitária - artrite: AINE (naproxeno ou AAS) - cardite: corticoide - coreia (extrapiramidal - dopaminérgico) : antipsicóticos de 1° geração → geram efeitos parkinsonianos → haloperidol, risperidona (sintomático, não trata) + corticoide (trata) profilaxia: primária: até 9 dias de infecção penicilina G benzatina IM dose única secundária: penicilina G benzatina IM 21/21 dias sem cardite: até 21 anos ou após 5 anos da infecção → deve-se escolher a idade maior com cardite leve curada ou insuficiência mitral leve: até 25 anos (mínimo 10 anos após o último surto) lesão valvar residual moderada ou grave: até 40 anos ou toda a vida valva protética = vida toda
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qual o tratamento da gota aguda e tratamento de manutenção?
tratamento: 1° - em crise de artrite gotosa: AINE (contraindicado se DRN com taxa de filtração < 30) - primeira escolha * em prova ficar atento, pois qualquer alteração renal já não usam AINE segunda linha: (mas muito usados): - colchicina → inibe movimentação de leucócitos - corticoide → escolha principalmente se DRC * não pode alterar o ácido úrico nesse momento!!! → se toma remédio, mantém, se não toma, mantém. * 2° - profilaxia das crises → deve-se prevenir as crises antes de iniciar tratamento direcionado ao ácido úrico, pois se tratar e causar alteração do volume sérico → leva a nova crise - colchicina (3 a 6 meses): 1 cp 12/12h - avaliar fatores secundários (álcool, dieta, uso de diuréticos (tiazídicos)…) - trocar as medicações de risco (tiazídicos) por losartana ou amlodipina (BCC) 3° - redução da uricemia indicação: - >/= 2 crises no ano - ou presença de tofo ou alteração radiológica - redução da síntese (inibidores de xantina oxidase) medicações: alopurinol, febuxostate aumento da eliminação (uricosúricos) probenecida pouco usado → risco renal resumo: AINE (até fim da crise) → colchicina por 15 dias → colchicina + alopurinol por 6 meses → alopurinol sozinho crônico
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como é o diagnóstico da gota?
diagnóstico: 1° → descartar artrite séptica marcadores de infecção - leucocitose etc pois é mais grave → destroi articulação feita pela análise do líquido sinovial 2° → análise de líquido sinovial (punção articular) - padrão ouro na gota: forte birrefringência negativa dentro dos leucócitos * características do líquido sinovial: - Aparência translucente e opaca (turva); - Cor amarela leitosa; - Viscosidade baixa; - Leucócitos: 2.000-50.000/mm*; - Predomínio de polimorfonucleares (> 50%); - Culturas negativas; - Proteínas aumentadas (3-5 mg/di); - Glicose reduzida (25-60 mg/di). outros exames de imagem: (ainda não validadas) USG: duplo contorno na superfície da cartilagem articular TC de dupla energia: depósitos de urato na prática: diagnóstico clínico → exames difíceis. por isso faz a prova terapêutica mas em prova, se perguntar como é o diagnóstico ou afirmar que a análise do líquido é essencial para o diagnóstico = correto.
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qual a indicação de redução da uricemia em pacientes com gota?
redução da uricemia indicação: - >/= 2 crises no ano - ou presença de tofo ou alteração radiológica - redução da síntese (inibidores de xantina oxidase) medicações: alopurinol, febuxostate aumento da eliminação (uricosúricos) probenecida pouco usado → risco renal
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quais são as fases da gota (história da doença crônica)?
1- hiperuricemia assintomática: inicia assim, mas isso não é um diagnóstico - geralmente paciente fica por muitos anos sem apresentar sintomas - pacientes podem ter hiperuricemia por toda a vida sem desenvolver gota - deve-se orientar MEV nessa fase, para prevenção - desenvolve-se gota geralmente após anos de danos metabólicos (doenças por estilo de vida) 2- artrite gotosa aguda: - essa crise geralmente tem como fator desencadeante uma grande variação do valor sérico de ácido úrico. - por isso, pode acontecer com ácido úrico sérico normal - monoartrite - início súbito / duração de 3 a 10 dias autolimitada - articulações envolvidas: grande artelho → articulações mais frias (maior chance de cristalizar) = mais longes do coração metatarsos (podagra) tornozelos calcanhares joelhos a artrite é causado por processo inflamatório por excesso de cristais → sobrecarga dos leucócitos 3- GOTA intercrítica: - período assintomático intercalado com períodos de crise - com o tempo (e o acúmulo de ácido úrico) as crises tendem a ficar menos espaçadas e à acometer mais articulações → torna-se poliartrite 4- GOTA tofosa crônica - acúmulo e cristais + tecidos granulomatoso (cartilagens, tendões, partes moles, rins) - poliartrite crônica e simétrica (pseudo artrite rematóide) obs: nefrolitíase frequentemente associada ao quadro
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quais são as características do líquido sinovial da GOTA?
características do líquido sinovial: forte birrefringência negativa Aparência translucente e opaca (turva); Cor amarela leitosa; Viscosidade baixa; Leucócitos: 2.000-50.000/mm*; Predomínio de polimorfonucleares (> 50%); Culturas negativas; Proteínas aumentadas (3-5 mg/di); Glicose reduzida (25-60 mg/di).
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quais são as contraindicações para uso de AINEs? muito cobrado nas questões de gota (se usa AINE ou colchicina)
Algumas razões para evitar AINE incluem uma taxa de filtração glomerular < 60, hipercalemia, úlcera duodenal ou gástrica, hipertensão mal controlada, insuficiência cardíaca moderada a grave ou descompensada, cirrose, interação medicamentosa não modificável (por exemplo, anticoagulação), alergia ou intolerância conhecida
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o que é cada uma das definições dentro da estática fetal: situação, apresentação, atitude, altura?
SITUAÇÃO: relação do maior eixo do feto com o maior eixo do útero pode ser transversal ou longitudinal APRESENTAÇÃO: cefálica ou pélvica e suas variações: ATITUDE: relação das partes fetais entre si - grau de flexão POSIÇÃO: → onde está o dorso fetal (direita e esquerda materna) desrita no momento do parto (OET, OAD etc) ALTURA: PLANOS DE DE LEE
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quais são os períodos do parto?
PRIMEIRO PERÍODO: contrações uterinas regulares (2-3 contrações a cada 10min) dilatação cervical de 4 cm progressiva SEGUNDO PERÍODO: dilatação total até expulsão total do feto contrações uterinas máximas (5 - 10 por minuto) - duração: primigesta: até 2 horas e meia (3 horas se analgesia) multíparas: até 1 horas (2 horas se analgesia) TERCEIRO PERÍODO: deslocamento e expulsão da placenta prolongado se duração maior que 30 min QUARTO PERÍODO DE PARTO: período de maior risco de hemorragia materna final do secundamento até 1 hora após o parto duração máxima de 30 min hemostasia do sítio de inserção placentário miotamponagem (ligaduras vivas) trombotamponagem indiferença miouterina contração uterina fixa → após saída da placenta espera-se 1 hora para concluir que trabalho de parto acabou
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o que, no contexto de parto, fase ativa prolongada e fase ativa parada/parada secundária de dilatação e suas principais causas?
FASE ATIVA PROLONGADA: dilatação cervical menor que 1 cm/hr por mais de 2 horas geralmente causada por falta de motor (contração) → ocitocina FASE ATIVA PARADA / PARADA SECUNDÁRIA DA DILATAÇÃO: dilatação mantida por ao menos 2 horas causas: deve-se avaliar as contrações: se contrações boas e ativas → desproporção céfalo pélvica → indicação de cesárea se contrações diminuídas → problema motor → ocitocina venosa
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o que, no contexto de parto, período pélvico prolongado e parada secundária de descida e suas principais causas?
PERÍODO PÉLVICO PROLONGADO: descida lenta no período expulsivo primigesta: até 2 horas e meia (3 horas se analgesia) multíparas: até 1 horas (2 horas se analgesia) * período expulsivo = após dilatação total * marcado pela descida do feto ☮ no partograma * ☮ segue os números de -3 a +4 e vulva à direita da tabela → correspondentes aos planos DeLee * não segue a proporção de linhas, o importante é em até 3 horas estar na vulga - se parada em DeLee negativo = cesária - se parada em DeLee positivo = fórceps PARADA SECUNDÁRIA DA DESCIDA: altura igual após 1 hora do período expulsivo * sem dilatação total, não considera-se decida
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o que é parto taquitócico e qual seu risco?
PARTO TAQUITÓCICO (precipitado): parto com tempo de duração
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o que é assinclitismo posterior / anterior e sinclitismo?
assinclitísmo posterior (Litzmann): quando parietal inferior exteriorisa primeiro (primeiro exemplo da imagem) sutura sagital mais próxima do púbis assinclitísmo anterior (Nagele): quando parietal superior exteriorisa primeiro (terceiro exemplo da imagem) sutura sagital mais próxima do cóccix sinclitismo: decídua simétrica
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quais são as medicações para tocólise, suas indicações e contraindicações? qual o objetivo da tocólise?
beta agonista: salbutamol, terbutalina - taquicardia, tremores, náuseas, risco de edema agudo de pulmão… - pelos colaterais significativos, deixou de ser a primeira escolha - contraindicado em pacientes cardiopatas indometacina: - risco de fechamento do canal arterial se > 32 semanas (hipertensão pulmonar) - não se usa após 32a semana nifedipina: - primeira escolha para alguns autores - não se usa se hipotensão ou ICC sulfato de magnésio: - apenas para neuroproteção se parto 24-32 semanas - não usado como tocolítico - usado em qualquer parto entre 24 semanas e 31 semanas + 6 dias, independente da causa antagonista do receptor de ocitocina: - mais caro → menos efeitos colaterais - atosiban - considerado primeira escolha quando disponível (não é a realidade do SUS) objetivo da tocólise: atrasar o trabalho de parto em 48 horas para permitir corticoterapia
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qual a conduta quando infecção intrauterina (corioamnionite) durante gestação?
conduta: sempre parto + ATB - parto vaginal (a não ser que tenha sofrimento fetal agudo) - não deve-se fazer cesária pelo risco de expandir a infecção para o peritônio)
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após quanto tempo após saída do feto por parto vaginal é considerado placenta retida?
30 min espera-se que a placenta saia entre 10 e 20min após saída do bebe.
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quais os critérios para definir parto prematuro?
contrações uterinas regulares antes de 37 semanas + dilatação e/ou apagamento cervical atenção com questões que descrevem situações de contrações de treinamento (curtas, irregulares e sem alteração do colo)
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qual o exame diagnóstico para amniorrexe prematura?
AMNIORREXE PREMATURA: definição: ruptura da bolsa antes do processo de trabalho de parto (contrações e dilatação) não tem relação com a idade gestacional diagnóstico: exame especular (padrão ouro) em caso de dúvida diagnóstica pode solicitar outros,
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o colo curto é um FR para parto prematuro. Qual o parâmetro utilizado para definir colo curto e qual a conduta tomada?
ultrassonografia do colo uterino 18 a 24 semanas transdutor transvaginal risco se colo uterino < 25mm (algumas literaturas < 20mm) se colo curto (< 20-25mm) OU história de parto prematuro progesterona vagina entre 16a semana até 36a semana se colo curto & história de parto prematuro progesterona + cerclagem