MED 2022 Flashcards
Vacina tríplice viral
- Indicações (idade)
- Esquema completo por faixa etária
É indicada de 1 ano até 59 anos
Precisa comprovar:
- 1 a 29 anos: 2 doses
- Profissionais da saúde: 2 doses
- 30 a 59 anos: 1 dose
SBP - Suplementação
- Ferro
- > 37semanas com peso adequado (AIG): olhar se tem fatores de risco, mas a dose sempre é 1mg/kg/dia
Com fatores de risco: 3 meses a 2 anos
Sem fatores de risco: 6 meses a 2 anos
- PMT ou baixo peso: 30 dias até 2 anos
< 2.500g: 2mg/kg/dia
< 1.500g: 3mg/kg/dia
< 1.000g: 4mg/kg/dia
—> O que varia é o primeiro ano! No segundo ano: 1mg/kg/dia para todos
- Vitamina D: iniciar com 1 semana até 2 anos
- De 1 semana até 1 ano: 400UI/dia
- No 2o ano: 600UI/dia
Infecções congênitas
- Quando transmitem para o RN?
- Conceitos chaves de cada uma?
- Sífilis / 2. Toxoplasmose (tríade de __) / 3. CMV (diagnóstico?) / 4. Rubéola / 5. Varicela
- Sífilis - pode transmitir a qualquer momento da gestação. Lembrar da pseudoparalisia de Parrot.
- Toxoplasmose - transmite se infecção aguda ou imunodeprimidas com reativação. Tríade de Sabin: calcificações difusas (todo o parênquima) + Coriorretinite + hidrocefalia
- CMV: pode transmitir na fase aguda ou reinfecção ou reativação (único!)
“Cê me vê, mas não me ouve” - Surdez neurossensorial + calcificações periventriculares (circunda meu ventrículo) + microcefalia.
- Lembrar que o diagnostico é feito na urina/saliva até 3 semanas de vida. - Rubéola: para ter a síndrome da rubeola congênita tem que ter adquirido a infecção no 1oT
- Catarata congênita + cardiopatias congênitas (PCA e estenose pulmonar) + Surdez
“Ele não te vê, não te ouve, isso corta o seu coração” - Varicela: para ter a síndrome da varicela congênita tem que ter adquirido na 1a metade.
- Lesões cicatriciais + hipoplasia de membros + doença neurológica.
Puberdade precoce central x periférica
- GnRH/ Causas / __ sexual / TTO + avaliação
Puberdade precoce central:
- GnRH dependente (puberdade verdadeira)
- Causas: mais comum na menina (idiopático) / no menino: tumor SNC - hemartoma hipotalâmico
- Sempre é ISOssexual (é uma puberdade verdadeira!!!)
- TTO: análogo do GnRH
Puberdade precoce periférica
- GnRH independente (pseudo-puberdade)
- Causas: doença da gônada ou da adrenal (hiperplasia adrenal congênita/ tumor de ovário ou testiculo)
- Pode ser ISO ou HETEROssexual
- CD: solicitar USG pélvica e de abdome
AVALIAÇÃO:
1. RX de mão e punho para ver se realmente existe avanço da idade óssea
2. Se IO = IC = IE = variante benigna / Se IO > IE > IC = pedir LH e FSH (se for isossexual)
3. Se LH/FSH > 1 = puberdade precoce central —> em meninos, mandatório RM de crânio
- Se houver sinais de virilização: pedir androgenios adrenais (HAC?). Os sinais de virilização no homem pode ser aumentos dos pelos com testiculo pequeno (eixo não foi ativado) / nas meninas uma puberdade heterossexual.
IG corrigida - cálculo
Subtrair de 40 a IG que a criança nasceu. O resultado retirar da idade atual
Ex: nasceu com 28s de IG e hoje tem 9 meses
40-28 = 12 semanas (3 meses)
IGC = 9-3 = 6 meses
DNPM - MOTOR
- RN
- 1 mês
- 2 meses
- 3 meses
- 4 meses
- 7 meses
- 10 meses
- 12 meses
RN - postura tônico clonica cervical
1 mês - eleva o queixo
2 meses - eleva a cabeça
3 meses - eleva o tronco
4 meses - SUSTENTA A CABEÇA NA LINHA MÉDIA + PERDE A POSIÇÃO TNC - CABEÇA CENTRALIZADA NA LINHA MÉDIA
7 meses - rola sobre seu eixo e senta-se com apoio
10 meses - senta sozinho sem apoio / engatinha
12 meses - levanta sozinho + anda com uma das mãos apoiadas
HIV - profilaxia da transmissão vertical
- No pré natal (esquema)
- No parto (CV > 1.000 ou desconhecida / CV < 1.000 / CV indetectável) - quando avaliar?
- No puerpério (RN AT / < 37s / < 34s) - começar em
Pré Natal - mesmo esquema da população geral (3TC + TDF + DTG) —> sempre genotipar!
No parto - avaliar com base na CV materna com 34 semanas de IG
- CV > 1.000 ou ? —> programar cesárea para 38 semanas + AZT EV
- CV < 1.000 —> parto por indicação obstétrica + AZT EV
- CV indetectável —> parto por indicação obstétrica (não precisa de profilaxia)
No puerpério: no mínimo AZT - começar no máximo em 48h (depois não tem beneficio)
- RN a termo: AZT + 3TC + RAL por 28 dias
- RN < 37 semanas + AZT + 3TC (28 dias) + NVP (14 dias)
- RN < 34 semanas: AZT 28 dias
Varicela - profilaxia pós contato
Vacinação de bloqueio até ___
Imunoglobulina - indicações (5)
Vacina pré exposição (diferenças PNI e SBP)
Vacinação de bloqueio até 5 dias (apenas para não vacinados ou que nunca tiveram varicela)
- Para > 9 meses sem contraindicações
- MS só oferece para hospitalizados e creches (mas é possível pagar)
IGHAVZ - até o 4o dia
- Indicações (5)
- Grávidas suscetíveis
- Imunodeprimidos
- RN PMT (< 28 semanas = sempre / ≥ 28 semanas = se a mãe não teve varicela)
- RN de mãe que apresentou varicela de 5 dias antes até 2 dias depois d parto.
- < 9 meses hospitalizados
—> A IGHAVZ é oferecida pelo CRIE apenas para essa população e não tem como pagar.
Vacinação
- PNI: 15 meses + 4 anos
- SBP: 12 meses + 2 dose entre 15m-4 anos.
Circulação fetal - função e quando fecha
- Ducto venoso
- Forame oval
- Canal arterial
- Ducto venoso
- Conecta a artéria umbilical a VCI (circulação placentária com fetal)
- Fecha poucas horas após o clampeamento do cordão - Forame oval:
- Conecta o AD com o AE
- Fecha completamente aos 3 meses - Canal arterial (ou ducto arterial)
- Conecta aorta com artéria pulmonar
- Fechamento funcional com 12h/ Fechamento total com 2-3 semanas
- O aumento da PaO2 e diminuição das prostaglandinas ajudam a fechar o CA
Cardiopatias congênitas cianóticas - quais são?
5 TS
- Tetralogia de Fallot
- Transposição de grandes vasos
Tetralogia de Fallot
- Cardiopatia congênita ___
- Componentes
- Tem __ pulmonar
- RX / ECG
- TTO crise hipercinética (5)
Cardiopatia congênita cianótica
- Componentes: CIV + estenose pulmonar + Dextroposição da aorta + hipertrofia de VD
- Tem hipofluxo pulmonar
- RX: sinal do tamanco holandês / da bota
- ECG: hipertrofia de VD
- TTO crise hipercinética: primeira coisa é colocar na posição genupeitoral —> se não der certo, tentar betabloqueadores, morfina, dar oxigênio, volume.
Transposição de grandes vasos
- Cardiopatia congênita ___ mais comum no __
- Cursa com ___pulmonar
- RX
- TTO
Cardiopatia congênita cianótica mais comum do RN - cianose progressiva
- Cursa com hiperfluxo pulmonar (aorta saindo do VD)
- RX: sinal do ovo deitado
- TTO: manter canal arterial aberto com prostaglandinas até fazer a Cirurgia de Jatan nas primeiras 3 semanas.
Cardiopatia congênita acianótica por aumento de pressão
- Leva a ___
- Tipos (3)
Leva a hipertrofia
- Tipos:
- Coarctação de aorta - mais comum: abaixo da emergencia da subclávia esquerda
- Diferença de pulso e saturação em MMSS e MMII
- Pode ser grave (vista no RN) ou o estreitamento pode ser leve e só se manifestar com intolerância ao exercício na vida adulta.
- Associada com: Sd. De Marfan/ Sd. De turner / Valvula aortica bicuspide - Estenose aortica - mais grave
- Estenose pulmonar - mais bem tolerada
Cardiopatias congênitas que dependentes do canal arterial patente (3)
- Transposição de grandes vasos
- Coarctação de aorta
- Atresia tricúspide
Cardiopatias congênitas acianóticas por aumento de volume
- Levam a __
- Causas (3)
- Clínica
- Complicação comum
Levam a dilatação. Ocorrem devido a um shunt E —> D
Clínica geral: ICC (por aumento do volume)
- CIV - mais comum! Todo mundo vê - CIV (cê vê)
- Sopro holossistólico em BEE inferior após a 1a semana de vida
- Hiperfonese de B2
- 80% fecha sozinho - CIA
- Desdobramento fixo de B2
- Mais comum: tipo ostium secundum - PCA - faz PIIIIUI - sopro em maquinária
- P de PMT e associado a Rubéola congênita
- Sopro em maquinaria + PA divergente
- Indometacina/Ibuprofeno
Complicação comum: Síndrome de EISENMENGER (exclusiva das acianoticas)
- Ocorre por inversão do shunt devido a hipertensao pulmonar - CD paliativa.
Hipertermia Maligna
- Antídoto?
- Fármacos desencadeadores? 2
Dantrolene sódico
- Succinil-colina e Halotano
Fraqueza Muscular
Marcos lesão do NMS x NMI x placa motora x musculo
NMS - força reduzida / hiperreflexia / espástico / hipotrofia / Babinski positivo
NMI - força reduzida/ hipo ou arreflexia/ flácido/ atrofia / miofasciculações
Placa motora - fraqueza varia com o movimento
Muscular - aumento CPK + levantar miopático
Tuberculose
Sistema de pontuação para < 10 anos
“CHILD”
Clínica (sintomas ≥ 2 semanas) - 15
História de contato nos últimos 2 anos - 10
Imagem (RX alterado por ≥ 2 semanas) - 15
Latente (PT ≥ 10mm) - 10
Destruição (percentil < 10) - 5
≥ 30 = pode tratar (critério médico)
≥ 40 = TRATAR!
Aleitamento materno
- Se mãe ausente: manter o leite por __h na geladeira ou __ no freezer
Na impossibilidade de leite materno:
- Ideal: ___ - diluição:
- Se não pode: ___ - diluição
- Se mãe ausente: manter o leite por 12h na geladeira ou 15d no freezer
Na impossibilidade de leite materno:
- Ideal: fórmula infantil - diluição: 1 medida : 30mL de água
- Se não pode: leite de vaca - diluição < 4 meses: 2 pts de leite: 1 de água + oleo / > 4m: não diluir e já pode introduzir alimentação complementar
Aleitamento Materno
Leite Materno x Leite de Vaca - diferenças
O leite materno tem mais:
- Lipídeos (colesterol e LC-PUFA)
- Lactose - deixa o pH intestinal mais alto: facilita absorção de cálcio
O leite materno tem menos:
- Proteínas - a principal é a alfa-lactoalbumina (do leite de vaca é a caseína e beta-lactoalbumina)
- Eletrólitos (sódio)
Ambos tem pouco ferro, mas a biodisponibilidade do LM é maior.
Fatores protetores LM:
- IgA
- Lisozima
- Lactoferrina
- Fator bífido
- Lactoperoxidase
OBS: isso é pro leite maduro (≥ 2 semanas). O colostro (3o ao 5o dia) tem mais proteínas, eletrólitos e vitamina A. Sempre pensar que o leite “mais tardio” tem mais gordura —> leite maduro, leite do final da mamada e leite do final do dia (pra criança ir dormir)
Hipotensão na Pediatria
RN
Lactentes
> 2 anos
RN: < 60
Lactentes: < 70
> 2 anos: < 70 + 2x idade
Síndrome de Barter x Síndrome de Gitelman
- Local do defeito
- Excreção urinaria de cálcio
- Nível sérico de Mg
- Produção de prostaglandina E2 renal
- Sintomas neuromusculares
Acidoses Tubulares Renais
- Tipo 1 ou (___): acometimento do (__). Problema: / Potássio?
ATR 1 ou DISTAL ocorre no Tubulo Coletor
- Problema: carreador de hidrogênio (1 da tabela periódica = tipo a)
- Potássio: HIPOCALEMIA (aldosterona age no TCD, como não consegue excretar H para reabsorver Na, ela joga fora o K toda hora).
Acidoses Tubulares Renais
Tipo 2 ou (__) - Problema está no (__) e ocorre (__)
- Potássio?
A ATR do tipo 2 ou PROXIMAL está no TCP
- Causa: bicarbonatúria (2 = B é a 2a letra do alfabeto)
- Potássio: HIPOCALEMIA. Se estou perdendo bicarbonato na urina, alguém positivo tem que ir junto pra urina ficar “neutra”, e esse alguém é o potássio!
Falha generalizada no TCP e principal causa
Síndrome de FANCONI
- Principal causa: Mieloma Múltiplo
Distúrbio Alça de Henle
- Causas (2)
- Problema no __
- Marcas (3)
A função da Alça de Henle é concentrar a medula. Sua porção ascendente é impermeável a água, com isso apenas solutos passam pra medula (fica concentrada). Isso é feito para que, ao chegar no Tubulo Coletor, o ADH consiga atuar (a ação do ADH é abrir canais de água, e a água passa do meio menos concentrado para o mais concentrado —> se a medula está concentrada, a água é reabsorvida e a urina fica concentrada).
- Distúrbio no carreador Na:K:2Cl —> o que acontece? O Na não consegue ser reabsorvido e continua seguindo seu caminho até chegar no Tubulo Coletor, onde irá atuar a aldosterona (vai reabsorver esse sódio em excesso e excretar K e H).
- Causas: Síndrome de Barter e Furosemida (Lasix) —> Bart e Lisa dos Simpsons
- Marcas: Poliúria + Hipocalemia + Alcalose
—> Explicação: se a alça não agiu, não concentrou a medula, e o ADH não atua: urina fica super diluída (poliúria). Quem vai resolver o excesso de sódio é a aldosterona (vai excretar potássio no lugar - hipocalemia e vai excretar hidrogênio - alcalose)
Distúrbio do TCD
- Problema __
- Causas (2)
- Marcas (3)
O TCD tem a função de reabsorver Na OU Cálcio.
- Problema: carreador de sódio
- Causas: Síndrome de Gitelman e Tiazidicos (GT)
- Marcas: Hipocalciúria + Hipocalemia + Alcalose
—> Se não reabsorver sódio, compensa reabsorvendo muito cálcio: sai menos cálcio na urina (hipocalciúria). Se não reabsorve sódio, chega muito sódio pra aldosterona reabsorver (vai trocar ele por potássio - hipocalemia e hidrogênio - alcalose)
Acidoses Tubulares Renais
ATR tipo 4 atua no __
- Causa:
- Potássio?
A AT4 atua no tubulo coletor
- Causa: hipoaldosteronismo
- Potássio: hipercalemia (se tem pouca aldosterona, vai ficar muito potássio)
Nefrite Intersticial Aguda (NIA)
- Causas (5)
- Tétrade
NIA - causas medicamentosas a SAABER
- Sulfas
- AINES
- Anticonvulsivantes
- Beta-lactâmicos (principal)
- Rifampicina
Tétrade:
- IRA oligúrica + dor lombar + febre + rash
- Lembrar de Eosinofilúria!!!
Necrose de Papila
- Clínica
- Exame
- Causas
- Clínica: parece um calculo renal (dor lombar + febre + hematuria)
- Exame: urografia excretora - achado: sombras em anel
- Causas - Necrose de papila é PHODA
Pielonefrite
Hemoglobinopatias (Anemia falciforme)
Obstrução do trato urinário
Diabetes
Analgésicos (abuso de)
Síndrome Nefrótica que tem queda do complemento
Mesangiocapilar “MesangioCAIpilar”
Síndrome Nefrótica - tipos e associações
- Lesão Mínima: Linfoma de Hodgkin e AINES
- GEFS: “o resto”
- Nefropatia membranosa: Neoplasias / Hepatite B / Captopril / Sais de Ouro / D-Penicilamina
- Mesangiocapilar: Hepatite C
Síndrome Nefrótica
Trombose de veia renal - causas (3)
- GN Membranosa (principal!!!!)
- GN MesangioCapilar
- Amiloidose
“As 2 ultimas + amiloidose”
GNPE
- Período de incubação
- Anticorpos para cada
Faringoamigdalite: 1-3 semanas —> ASLO (“Amigdala”)
Piodermite: 2-6 semanas —> Anti-DNAse (“Derme”)
GNPE - evolução natural da doença
- Oligúria
- Queda do C3
- Hematúria microscópica
- Proteinúria leve
- Oligúria: até 7 dias
- Queda de C3: até 8 semanas
- Hematúria microscópica: até 2 anos
- Proteinúria leve: até 5 anos
GNPE - indicação de biopsia
- Por > 4 semanas (4)
- Por > 8 semanas (1)
Se por > 4 semanas tiver:
1. Hematúria macro
2. Hipertensão
3. Proteinúria nefrótica
4. Função renal alterada
Se por > 8 semana tiver queda do complemento
—> Tem que fazer biopsia para diferenciar da GN mesangiocapilar (síndrome nefrótica que cursa com hematuria + queda do complemento)
GNPE - biopsia
- Achado MO
- Achado ME
- MO: lesão proliferativa difusa
- ME: GIBA ou HUMPS (depósitos subepiteliais de Imunocomplexos) —> patognomônico
GNPE - tratamento
Restrição hidrossalina + Furosemida + Vasodilatadores (hidralazina)
- Antibiótico apenas para erradicar a cepa de S. Pyogenes nefritogenico da comunidade —> Penicilina Cristalina
GNRP
- Biópsia com:
- Imunofluorescencia (3)
Biópsia mostra crescentes em > 50% dos glomérulos
Imunofluorescência:
- Tipo 1: padrão linear - anti-MB (Goodpasture)
- Tipo 2: padrão granular - LES
- Tipo 3: não agente - Vasculites pauci-imunes
Necrose Tubular Aguda - causas
Mnemônico “CARAI”
- Contraste iodado
- Aminoglicosídeos
- Rabdomiólise
- Anfotericina B
- Isquemia (choque)
Nefrologia
- Causas de Eosinofilúria (2)
- Ateroembolismo (História de exame)
- NIA (historia de uso de medicamento - SAABER)
Nefrologia - Ateroembolismo
- Sinal patognomônico?
- Biopsia - achado
Placas de colesterol na retina —> placa de HOLLENHORST
- Biopsia: fissuras biconvexas
Fases do Ensaio Clínico
Fase pré clínica: em animais
Fase clínica: humanos
- Fase 1: segurança - poucos indivíduos saudáveis voluntários
- Fase 2: dose - teste na população alvo (doente)
- Fase 3: ensaio clinico - compara a droga com placebo
- Fase 4: vigilância pós comercialização
Preventiva
Estudo x Análise
- Transversal
- Caso-Controle
- Coorte
- Ensaio Clínico
Transversal = prevalência (razão de prevalência)
Caso-ContROle = NÃO TEM - OR (razão de chances)
CooRRte = incidência - RR (IE/INE)
Ensaio Clínico = incidência - RR/ RRR/ RAR/ NNT
Ensaio Clínico - fórmulas
- RR
- RRR
- RAR
- NNT
- NNH (número necessário p/ causar dano)
- Risco atribuível na população
- Risco atribuível ao fator
- RR = Inc expostos / Inc não expostos
- RRR = 1-RR
- RAR = Maior - menor
- NNT = 1/RAR
- NNH = 1 / RT - RC (Rt = número de danos ocorridos no grupo tratado/ Rc = número de danos ocorridos no grupo controle)
- RAP = Inc na população - Inc nos não expostos / Inc na população
- RAF = Incidência nos expostos - incidência nos não expostos
Eficácia x Efetividade x Eficiência
Eficácia = efeitos em condição ideal (RRR)
Efetividade = efeitos em condição real (RAR)
Eficiência = custo-beneficio (NNT)
USP 2022: efetividade da vacina contra COVID = 63%. O que isso significa? Efetividade = RAR, se é 63% significa que a incidência de COVID é 63% menor nas pessoas vacinadas do que nas não vacinadas
- RAR = incidência nos expostos - incidência não expostos
DM prévio a gestação
- Única complicação microvascular que piora
Retinopatia diabética
Eutanásia x Ortotanásia x Distanásia x Mistanásia
Eutánasia: provocar a morte a pedido do paciente.
- Proibido no Brasil. “Eu = eu peço” - se não pede é assassinato.
Ortotanásia: morte boa, sem sofrimento (prevenção quaternária) - Pode no Brasil. Existe o documento “diretivas antecipadas de vontade” —> se tem o documento a pessoa não pode se opor a não ressuscitar etc. Diferente da doação de órgãos que a familia decide.
Distanásia: morte ruim, com sofrimento e obstinação terapêutica (ficar mantendo o paciente vivo a qualquer custo)
Mistanásia: morte MIserável e evitável (ex: ficar na fila do SUS pra cirugia e morrer) —> se tivesse $ não teria morrido.
Tumores Hepáticos Benignos
Hemangioma: + comum
- TC: captação periférica centrípeta
- CD: acompanhar
HNF: 2o + comum
- TC: cicatriz central (lesão em estrela)
- CD: acompanhar
Adenoma: relação com ACO!!!
- Pode complicar com ruptura e CA
- TC: hipercaptação heterogenea (sem washout)
- < 5cm: suspender ACO / > 5cm: cirurgia
Hemostasia secundária
- Via intrínseca
Alterações e valor de referencia
Fatores
Causas
Via intrínseca
- Alargamento do PTTa (VR < 30s) “PTTrinta”
- 8 - 9 - 11
- Hemofilias A, B e C e Drogas (ex: HNF)
Hemostasia secundaria
- Via extrínseca
Alterações e VR
Fatores
Causas
- Alargamento do TAP (RNI) — “TAPorfora”
VR: RNI ≤ 1,5 / TAP ≤ 10s (TAP é TOP, nota 10) - Fator: 7
- Causas: Relacionados a vitamina K (2, 7, 9 e 10) — ex: colestase e má absorção e CUMARÍNICOS (antagonistas da vitamina K)
Hemostasia secundaria
- Via comum
Alteração
Fatores (4)
Causas (3)
- Alteração: TAP (RNI) e PTTa alargados
- Fatores (VIIXI): 5, 2 (protrombina), 10, 1 (fibrinogênio)
- Causas: NOAC / doença hepática / CIVD
Tromboembolismo Pulmonar (TEP) - escore de Wells
Mnemônico: EMBOLIA
- Evento prévio de TVP/TEP — 1,5
- Malignidade (1 ponto)
- Batata inchada (clínica de TVP) — 3 pontos
- Outra causa (sem outra) — 3 pontos
- Lung blending (hemoptise) — 1 ponto
- Imobilização ou cirurgia recente — 1,5
- Alta FC > 100bpm — 1,5
Alta probabilidade: > 4
Baixa probabilidade: ≤ 4
Sepse - quick SOFA
≥ 2:
- Fr ≥ 22
- PAS ≤ 100
- ECG < 15
Ventilação mecânica
- VCV x PCV
Cicla por:
Limite:
VCV: Cicla por volume e é limitado por fluxo
PCV: Cicla por tempo (1-1,2 s) e é limitado a pressão
SDRA
1. Ventilação protetora - parâmetros
Baixo volume corrente: ≤ 6ml/kg predito
Driving pressure ≤ 15
Pressão de platô ≤ 30
PEEP supra fisiológica ≥ 5 (normalmente 10) — suficiente pra manter SatO2 > 90%
SDRA
- Parâmetros de ventilação inicial
FiO2 = 100%
Fr = 12-16 irpm
PEEP = 5
tudo fisiológico
Diverticulite Complicada
- HINCHEY
Acalásia
- Classificação de Mascarenhas
1 — < 4cm
2 — 4-7 cm
3 — 7-10cm
4 — > 10 cm (dolicomegaesôfago)
Acalasia
- Classificação de Resende
1 - Calibre normal
2 - Pequena a moderada dilatação + ondas terciárias
3 - Grande aumento de calibre
4 - Dolicomegaesofago (tortuoso)
Hérnia de Hiato - classificação
Tipo 1 ou por deslizamento: JEG e cárdia herniam para mediastino POSTERIOR + fundo gástrico normal
Tipo 2 ou por rolamento ou paraesofágica: JEG normal + fundo gástrico herniado
Tipo 3 ou mista: JEG e fundo herniados
Tipo 4: herniação de outros órgãos
- Cai saber que a do tipo 1 não precisa operar! As demais sim pelo risco de encarceramento.
SDRA - critérios de Berlim
Mnemônico SDRA
- Sete dias de duração (menos que)
- Descartar outras causas (choque cardiogênico e hipovolêmico)
- Radiografia mostrando opacidade bilateral (excluindo nódulo, atelectasia e derrame)
- Alteração na relação PaO2/FiO2 (< 300 = leve / < 200 = moderada / < 100 = grave)
Hipertermia Maligna
- Fármacos desencadeadores
- Antídoto?
- Succinilcolina e halotanos (anestésicos voláteis)
- DANTROLENE sódico
Retinopatia hipertensiva - graus
Grau 1 - estreitamento arteriolar
Grau 2 - cruzamento AV patológico
Grau 3 - Manchas algodonosas / hemorragias em chama de vela
Grau 4 - Papiledema
Sendo: 1 e 2 crônicos
3 e 4 agudos (emergencia hipertensiva
HAS
- Melhor combinação de drogas para prevenção primária e secundária de paciente com AVEi
IECA + diurético tiazidico
O que é um teste PRECISO?
É a capacidade de um teste de DAR SEMPRE O MESMO RESULTADO, independente de certo ou errado e de quantas vezes for repetido, DESDE QUE FEITO NA MESMA AMOSTRA.
Ex: um pesquisador está testando a quantidade de impurezas em uma amostra. Ele repetiu o teste 100x, obtendo sempre o resultado de 7%. Acontece que o verdadeiro percentual é de 18%. Qual a característica? O TESTE É PRECISO - deu sempre o mesmo resultado na mesma amostra, mesmo errando
O que é um teste CONFIÁVEL?
- Capacidade de um teste de dar sempre o mesmo resultado, independente de certo ou errado, de quantas vezes for repetido e de onde for feito.
- Ou seja, mesmo em amostras diferentes o teste será o mesmo.
Ex: um teste realizado na Universidade K é repetido na Universidade N. Resultados quase idênticos são obtidos em cada instituição — esse teste é confiável
- O teste tem o mesmo resultado, independente de certo ou errado, em amostras diferentes.
“Qual a probabilidade de um teste + indicar que um paciente tem a doença?”
- O que essa pergunta quer saber? Qual a formula?
VPP: verdadeiro-positivo entre os positivos do TESTE
- Fórmula: a / a+b ou VP / VP + FP
Razão de verossimilhança
Sensibilidade sempre em cima!!
Positiva = S/1-E
Negativa: 1-S/E
Tumores ovarianos
- Investigação de massa anexial é feita com __
- Achados de malignidade (8)
USG TV com Doppler
Mnemônico SUSPEITA:
- Sólida (principal)
- USG com baixa resistencia < 0,4 (alto fluxo)
- Septada
- Projeção papilar (> 4)
- Espessamento da parede
- Irregular
- Tamanho > 8cm
- Antes ou após menacme / Ascite
Síndrome da Fragilidade - Critérios
≥ 3 critérios: 5Fs
- Fadiga (autorreferida)
- Fatless (perda de peso ≥ 5% no último ano)
- Fraqueza - mensurar pela preensão palmar
- Atividade Física (baixo gasto calórico semanal)
- Função motora (marcha lentificada)
Vacina Pneumo-23
- Esquema preconizado?
- Quem recebe?
Esquema: 1 dose e reforço em 5 anos
Quem recebe: asilos / idosos institucionalizados / casos de repouso.
Vacinas preconizadas a partir dos 60 anos? 6
- Influenza
- Pneumo-23
- Febre Amarela
- dT
- Hepatite B
- Herpes Zoster
Rastreio CA de pulmão
- Indicações (3)
Os 3 seguintes devem estar presentes:
1. Idade ≥ 50 anos
2. Carga ≥ 20 maços/ano
3. Tabagismo ativo ou interrompido nos últimos 15 anos
Cirurgias em que a antibioticoprofilaxia está classicamente não indicada? 2
Colecistectomia VL e hernioplastia SEM tela
Coeficiente de Mortalidade Materna
- Causas
Hipertensão > hemorragia > infecção
Coeficiente de Mortalidade Infantil
- Perinatal
Natimortos (> 22sem) + < 7 dias / numero de nascidos vivos (vivos + mortos)
Coeficiente de Mortalidade Infantil
- Natimortos
Natimortos (> 22 semanas) / numero de nascidos (vivos + mortos)
Qual o coeficiente de mortalidade infantil no Brasil em 2021?
12 para cada 1.000 NV
Coeficiente de Mortalidade Infantil
- Causas: neonatal precoce
- Causas: neonatal tardio
Neonatal precoce (< 7 dias)
- 1o: afecções perinatais > malformações congênitas
Neonatal tardio (> 7 dias):
- Inverte: malformações congênitas > afecções perinatais
Coeficiente de Mortalidade Geral
- Causas
Circulatórias > Neoplasias > Respiratórias > Externas
“Cir-Ca-Resp-Cex”
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
- 3 dimensões e como calcular
- Renda — PIB per capitã
- Educação — anos de escola
- Saúde — expectativa de vida ao nascer (número médio de anos de vida esperados para um RN). No Brasil hoje a EVN é de 75 anos
Índice de Vulnerabilidade Social
- 3 componentes
- Escala vai de __ a __
Componentes:
- IVS Infraestrutura Urbana
- IVS Capital Humano
- IVS Renda e trabalho
Cada indicador tem o mesmo peso e vai de uma escala de 0 a 1.
- 0 = condição ideal / 1 = pior situação
Síndrome do Intestino Irritável
- Critérios ROMA IV
A. Excluir Doença Orgânica
B. Dor abdominal recorrente, pelo menos um dia por semana nos últimos 3 meses associada com 2 ou mais dos seguintes:
- Relação com a defecação
- Mudança na frequência da defecação
- Mudança na consistência das fezes
— Os sintomas devem ter começado a pelo menos 6 meses.
Câncer de Pulmão Não Pequenas Células
- Epidermoide
Localização:
Diagnóstico:
Síndromes paraneoplásicas: 3
Localização: central (mais associado ao tabagismo e é o que mais cavita)
Diagnóstico: citologia de escarro / biópsia por broncoscopia / USG EDA (melhor)
Síndromes paraneoplásicas:
1. Síndrome de Horner (ptose, miose)
2. Síndrome de Pancoast (dor no ombro, lesão nervo ulnar)
3. Hipercalcemia (PTH-like) — EPTHermoide
Também é o que MAIS CAVIDADE (EPITHERMOLE), mole = cavita
Câncer de Pulmão Não Pequenas Células
- Adenocarcinoma (mais comum!!!!)
Localização
Diagnóstico
Associação (2)
Localização: periférica
Diagnóstico: punção transtorácica ou Bx cirúrgica (melhor)
Associação:
- Derrame pleural (ADERRAMEcarcinoma)
- Osteoartropatia hipertrófica (baqueteamento digital + periostite hipertrofica nas extremidades + artrite periférica assimétrica)
Câncer de Pulmão Pequenas Células (Oat Cell)
- Localização
- Diagnóstico
- Associação (4)
- Localização: central. Tem origem de células neuroendócrinas.
- Diagnóstico: citologia do escarro ou Bx por broncoscopia ou USG EDA (melhor)
- Associação: é o mais relacionado com síndromes paraneoplásicas!!!
1. Síndrome da Veia Cava Superior
2. Síndrome de Cushing (ACTH ectopico) - OACTH-Cells
3. SIADH
4. Síndrome de Eaton-Lambert
Câncer de Pulmão Não Pequenas Células
- Tumor irressecável?
T4: > 7cm ou invade estruturas irressecáveis como coração, traqueia e esofago
N3: linfonodos contralaterais ou supraclaviculares
M1: metástases a distância
SUS
Leis Orgânicas de Saúde
- Quais são? O que estabelecem?
Lei 8.080: objetivos e atribuições do SUS (princípios / competências / descentralização)
Lei 8.142: participação popular e gastos com transferência regular e automática + estabeleceu os conselhos e conferências
Conselhos e Conferências de Saúde
- Divisão
- Características
Divisão dos Conselhos e Conferências:
- 50% usuários do SUS
- 50% o “resto”: 25% profissionais da saúde + 12,5% prestadores de serviços + 12,5% representantes do governo
Conselho de Saúde
- Frequência
- Objetivos
- Frequência: mensal
- Atuam na formulação de estratégias e no controle da execução de saúde — fiscalizam GASTOS e EXECUÇÃO de saúde
- Caráter permanente e deliberativo (existem sempre, ninguém precisa convocar e mandam)
Conferências de Saúde
- Frequência
- Caráter
- Objetivos
- Quem convoca?
- Ocorrem de 4 em 4 anos
- Caráter CONSULTIVO
- Avalia a situação de saúde e propõe diretrizes
- Convocadas pelo Poder Executivo (em caráter excepcional os Conselhos podem convocar)
Lei 8.080
- Atribuições esfera Nacional (3) /Estadual (2)/ Municipal (1). Quem é o gestor de cada?
Nacional:
- Definir, criar e formular políticas e normas. Também executa a vigilância de portos, aeroportos e fronteiras.
- Gestor: Ministério da Saúde
Estados:
- Coordenar e controlar — coordena as ações e, em caráter complementar, executa ações e serviços junto com o município
- Gestor: Secretarias Estaduais de Saúde
Município
- Executar
- Gestor: Secretarias Municipais de Saúde
Princípios do SUS
- Éticos/doutrinários (3)
- Operacionais/organizacionais (6)
Éticos/doutrinários = vogais
- Universalização: acesso
- Integralidade: prevenção + cura + reabilitação
- Equidade: situações desiguais merecem tratamento desigual
Operacionais/organizacionais
“Dois Ratos Roeram o Perfume de Carolina Herrera”
- Descentralização: com municipalização (forma ascendente do poder local até o federal). Divisão dos poderes.
- Regionalização: municipalização / distritos
- Resolubilidade: resolver os problemas
- Participação social: por meio de conselhos e conferencias
- Complementariedade: contratar o privado
- Hierarquização: organizar em níveis de complexidade crescente
Decreto 7.508 - Regionalização
- Regiões de saúde devem conter no mínimo (6)
- Atenção Primária
- Urgencia e Emergencia
- Atenção psicossocial
- Atenção ambulatorial especializada
- Atenção hospitalar
- Vigilância em saúde
Financiamento do SUS
- EC 29
- EC 95
EC 29 do ano 2.000: dispõe sobre os valores mínimos a serem aplicados (tripártide: união + estados + municípios)
- Municípios: 15% (“mun1CINCO”)
- Estados: 12%
- União: valor aplicado ao ano anterior ajustado pelo PIB
EC 95 do ano de 2.016: mudou a união
- Municípios: 15%
- Estados: 12%
- União: $ do ano anterior + correção pelo IPCA (inflação segundo IBGE)
Atenção Primária
- Atributos essenciais (4)
- Derivados (3)
Atributos essenciais ou nucleares - PLINcípios PLINCipais
- Primeiro contato/acessibilidade: a UBS é a porta de entrada preferencial ao serviço de saúde
- Longitudinalidade
- Integralidade
- Coordenação do cuidado (referência + contrarreferência)
Derivados:
1. Competência cultural
2. Enfoque familiar
3. Orientação comunitária
PNAB - Princípios e Diretrizes da Atenção Básica (9)
CCRRALOPT
- Coordenação do cuidado
- Cuidado centrado na pessoa
- Resolubilidade
- Regionalização e hierarquização
- Adscrição da clientela
- Longitudinalidade
- Ordenação da rede
- Participação da comunidade
- Territorialização
Atenção Básica - Territorialização
- Território (4 subtipos, explique)
Território: espaço delimitado político-administrativamente por ação de um grupo social.
- Território-distrito: delimitação político-administrativa
- Território-área: delimitação da área de abrangência da UBS. Exemplo: se a UBS abrange 4 bairros.
- Território-microárea: delimitada com a lógica da homogeneidade socioeconômica e sanitária (corresponde ao território de responsabilidade do ACS) — se tenho 6 ACS, são 6 microáreas.
- Território-moradia: lugar de residência da família
Estratégia de Saúde da Família
- Deve cobrir __ % da população cadastrada
- Máximo de __ pessoas por ACS
- Máximo de equipes: população / ___
- 100%
- 750 pessoas por ACS
- Máximo de equipes: população / 2.000 (cada eSF é responsável por 2.000 a 3.500 pessoas, considerando o grau de vulnerabilidade)
Atenção Primária - MCCP componentes
MCCP:
- Explorando a doença e a experiencia da pessoa (SIFE - Sentimentos/ Ideias/ eFeitos / Expectativas)
- Entendendo a pessoa como um todo
- Elaborando um projeto comum de manejo entre médico e paciente (não é entre familiares)
- Fortalecendo a relação médico-pessoa
Financiamento da Atenção Básica
- Programa previne Brasil
- Fim do PAB (levava em conta apenas o número de habitantes — feria a equidade)
Pilares: CPI da atenção básica
1. Capitação ponderada
2. Pagamento por desempenho
3. Incentivo por ações estratégicas
NOB
- 91
- 93
- 96
NOAS
NOB 91: “A lei sem noção”
- Atuou no fluxo contrário a descentralização
NOB 93: municipalização (3 virado = M)
- Comissão Intergestora bipartide (Estadual): Estados + municípios (CONASEMS)
- Comissão Intergestora tripártide (Nacional): Federal (MS) + CONASS (Estado) + CONASEMS
NOB 96: Gestão plena (6 = G)
- Poder pleno do município, que pode optar pela forma de gestão plena da Atenção Básica (município responsável pela AB) ou do Sistema Municipal (município responsável por toda AB + média e alta complexidade)
- Criou o PAB (Piso de Atenção Básica): fixo (proporcional ao número de habitantes + vulnerabilidade) / variável de acordo com os serviços oferecidos
NOAS: “ROAS” — Criou a regionalização organizada
- Poder ao estado para organizar seu território em regiões, visando a descentralização plena
- Plano Diretor de Regionalização
CA de mama - tratamento
- Cirurgia conservadora (4 CI)
Sempre deve ser associada a RT adjuvante!
Ideal: tumor < 20% da mama, pequeno, concêntrico e não multicentrico.
- Contraindicações:
1. Microcalcificações extensas e difusas
2. Relação tumor/mama > 20% (na prova: > 4cm)
3. Impossibilidade de RT pós operatória
4. Gravidez
— Na prova um tumor > 4cm impede a cirurgia conservadora. Tem que fazer QT neoadjuvante pra reduzir o tamanho.
CA de mama - pesquisa de Linfonodo Sentinela (BLS)
- Indicação
- O que fazer se BLS +?
- Complicação clássica do esvaziamento axilar
- Se CA invasor e axila clinicamente NEGATIVA
- Se BLS + ou T avançado: esvaziamento axilar completo
- Escapula alada por lesão do nervo torácico longo, que inerva o músculo serrátil anterior
—> Obs: apenas 2 linfonodos positivos pode evitar esvaziamento radical
CA de Mama
- Indicações RT adjuvante (3) - objetivo?
- Indicações QT adjuvante (6) - objetivo?
RT adjuvante - diminui taxas de recidiva
1. Após cirurgia conservadora
2. Tumores > 4cm
3. Na presença de ≥ 4 linfonodos axilares acometidos
QT adjuvante - auxilia no controle regional e controle de metástases a distancia
É indicada na presença de fatores de mau prognóstico:
1. Idade < 35 anos
2. Tumores > 1cm
3. Linfonodo positivo (≥ N1)
4. Expressão de HER 2
5. Receptores hormonais negativos
6. Metástases
—> Sempre QT primeiro e depois RT (a QT deixa as celulas ávidas ao radiofármaco)
CA de ovário de origem epitelial (3)
- CRESCIMENTO ___
- Marcador
- Achados
Origem epitelial tem crescimento LENTO
1. Adenocarcinoma seroso (+ comum)
- Marcador: CA 15
- Típica da pós menopausa
- Achado bx: corpos psamomatosos
- Adenocarcinoma mucinoso
- Marcador: CA 19-9
- Achado: pseudomixoma - Células claras (pior prognóstico)
CA de ovário origem germinativa
- Crescimento __
- Marcadores e tipos (5)
Possuem crescimento rápido — dor pélvica subaguda por conta da distensão da capsula / hemorragia / necrose
- Disgerminoma (+ comum)
- Marcador: LDH
- Infância (pedir cariotipo) - Teratoma imaturo
- Tecidos pouco diferenciados (diferente do maduro) - Tumor de seio endodérmico
- Marcador: AFP - Carcinoma embrionário
- Marcador: AFP + hCG - Coriocarcinoma
- Marcador: hCG
Demências - Hidrocefalia Normobárica
1. Tríade
2. TC
3. Diagnóstico
4. TTO
- Incontinência urinaria + demência + ataxia de marcha
- Dilatação ventricular SEM atrofia
- Diagnóstico: clínica + TC/RM + TAP test (PL repetida)
- TTO: DVP (é uma causa reversível!!!)
Demências
- Corpúsculos de Lewy (tríade/ diagnóstico/ TTO)
- Frontotermporal ou (X)
- Doença de Creutzfeldt-Jakob ou (X)
Corpúsculos de LeVI
- Alucinações visuais + demencia + flutuação do nível de consciência. Pode ter alteração do sono REM.
- Diagnóstico: Corpúsculos de Lewy PÁS + não restritos a substancia negra (ddx Parkinson)
- Tratamento: anti-psicóticos (podem piorar o quadro no inicio)
Doença de Pick
- Alteração no comportamento (disnibição sexual). Pode evoluir com sintomas Parkisonianos com memória poupada.
- Diagnóstico: atrofia frontotemporal
Doença da Vaca Louca:
- Demencia rapidamente progressiva + MIOCLONIA
- O mais comum é ser esporádico (e não pela carne)
Citologia ASC-US: conduta?
Repetir a citologia
- < 25 anos: em 3 anos
- 25-29 anos: em 1 ano
- ≥ 30 anos: em 6 meses
LSIL - conduta?
Repetir citologia
- < 25 anos: em 3 anos
- ≥ 30 anos: em 6 meses
AGUS - conduta?
Colposcopia avaliando canal cervical por escavado ou curetagem + USG TV se > 35 anos
Laceração perineal - Classificação e conduta
1o grau: pega apenas PELE e TECIDO SC
2o grau: pega FÁSCIA E MUSCULATURA DO PERÍNEO, sem lesar esfíncter anal
—> CD: anestesia local ou bloqueio do nervo pudendo + reparo por planos anatômicos
3o grau: envolve a CAMADA MUSCULAR DO ESFÍNCTER ANAL
4o grau: envolve esfíncter anal INTERNO + EXTERNO e MUCOSA RETAL
—> CD: ATB em DU + anestesia geral e bloqueio bilateral do nervo pudendo + iniciar o reparo com aproximação da mucosa retal
Cardiotocografia (CTG)
- Quais os 4 parâmetros avaliados?
- BCF
- Variabilidade
- Aceleração
- Desacelerações
Cardiotocografia (CTG)
- Linha de base BCF é:
- Variabilidade: o que é?
- Aceleração: o que é? Qual o conceito de feto ativo?
- Desacelerações: tipos?
- Linha de base: BCF de 110-160bpm
- Variabilidade: diferença entra o maior e menor BCF
> 25: aumentada ou saltatória
6-25: moderada (ideal)
≤ 5: mínima (pode ser sono, drogas)
0: ausente - Aceleração: aumento de 15bpm por 15 segundos.
Fato ativo: 2 acelerações em 20 minutos - Desacelerações:
DIP 1 ou cefálica ou precoce: compressão do polo cefálico (normal)
DIP 2 ou tardia: tudo mal! DIP após a contração
DIP 3 ou variável ou umbilical: compressão do cordão. Preocupar se: recuperação lenta / sem retorno a linha de base / bifásica (W)
Cardiotocografia (CTG) - classificação e conduta
- Categorias (3)
Categoria 1 (normal):
- Linha de base entre 110-160bpm
- Variabilidade normal (6-25)
- Sem DIP 2 ou 3
- Aceleração pode estar presente ou ausente!!!
—> CD: Acompanhar
Categoria 2 (indeterminado)
—> CD: Complementar com PBF, nova CTG ou Doppler.
Categoria 3 (anormal):
- Sem variabilidade
- DIP 2 ou 3 recorrente
- Bradicardia
—> CD: O2 + DLE + suspender ocitocina + corrigir queda de PA. Se não melhorar: parto pela via mais rápida
Cariótipo?
- Síndrome de Rokitansky
- Síndrome de Morris
- Síndrome de Turner
- Síndrome de Kallmann
- SD. Rokitansky: não possui alteração! 46 XX
- SD. Morris: 46XY (por insensibilidade androgênica a genitalia externa fica feminina)
- SD. Turner: 45 X0
- Sd. Kallmann: mais comum em mulheres, mas também pode ocorrer em homens (não muda cariótipo)
Índice de Bishop - parâmetros (5)
Pontuação?
- Altura da apresentação fetal (DeLee)
- Dilatação cervical (cm)
- Apagamento cervical (em %)
- Consistência do colo uterino (firme, médio ou amolecido)
- Posição do colo uterino (posterior, central, anterior)
Cada um pontua de 0 a 3
- ≥ 9: colo maduro e favorável a indução com ocitocina
- Entre 7 e 8: intermediário
- ≤ 6: desfavorável
Cálculo período fértil no ciclo irregular
Ciclo mais curto - 18
Ciclo mais longo - 11
Acidose Metabólica com AG aumentado
- Principais causas?
“SALUD”
- Salicilato (AAS)
- Álcool (metanol, etilenoglicol)
- Lactato (choque, doença hepatica)
- Uremia
- Diabetes (CAD)
Acidose Metabólica com AG aumentado
- Indicações de HCO3? 3
- Intoxicação (alcalinizar a urina facilita a eliminação do ácido)
- Uremia com pH < 7,2
- CAD com pH < 6,9
Hiponatremia
- Indicação para repor sódio
- Como fazer?
Indicação:
- HipoNa aguda (< 48h) e sintomática
- Com Salina Hipertônica (NaCl 3%)
Fórmula: déficit de sódio
- Máximo de variação de sódio em 24h?
- Qual o risco de corrigir a HipoNa muito rápido?
Déficit de sódio = 0,6 (H) ou 0,5 (M) x Peso x Variação de sódio
- Variação de sódio: deve ser de 8-12mEq em 24h.
- Boa parte pode ser feita nas 1as 3h = aumento de 3mEq em 3h.
Risco de desmielinização osmótica.
Hipernatremia
- Cálculo do déficit de água
- Quanto pode cair em 24h?
- Risco de qual complicação?
Déficit de água:
0,5 (H) ou 0,4 (M) x {Na atual - Na desejado} - 1
- Pode cair em até 10mEq em 24h
- Risco: edema cerebral
Cirurgia - hérnias
- Lichtenstein:
Usada para corrigir hérnias __
Tela de __
Fixada onde? - McVay
Para hérnias ___
Utiliza o ___ - Shouldice
Para ___
- Lichtenstein: usada para hérnias inguinais.
- Tela de POLIPROPILENO (macroporosa, inabsorvivel). É tension free.
- Ligamento inguinal ou tendão conjunto - McVay: hérnias femorais
- SEM TELA. Usa o Ligamento de Cooper (pectíneo) - Shouldice:
Imbricação dos músculos em 4 camadas
- Escolha se necrose/ contaminação (não pode usar tela!)
Injúria Renal Aguda - KDIGO
Defina a fase ativa do trabalho de parto
Presença de pelo menos 2 contrações com duração superior a 20 segundos a cada 10 minutos, suficientes para promover a dilatação do colo (> 3-5 cm)
Menor diâmetro do cabeça fetal?
- Qual deflexão?
Suboccipitobregmático
- Cefálica fletida (mede 9,5 cm)
Obstetrícia - deflexão. Ponto de referência
- Fletida
- Defletidas 1o, 2o e 3o grau.
Fletida: lambda — suboccipitobregmático (9,5 cm)
Defletida de 1o grau: bregma — occipitofrontal (12)
Defletida de 2o grau: glabela — occipitomentoniano (13,5)
Defletida de 3o grau: mento — submentobregmático (9,5 cm)
Sífilis Congênita
Mãe adequadamente tratada - definição (5 critérios)
— Lembrar de falar queda nas diluições
- Feito com Penicilina Benzatina
- Adequado para a fase (em doses e intervalos)
- Inicio do tratamento até 30 dias antes do parto
- Avaliação quanto ao risco de reinfecção
- Documentação da queda dos títulos do VDRL:
- Pelo menos 2 diluições em 3 meses ou
- 4 diluições em 6 meses
Sífilis Congênita
- RN de mãe inadequadamente tratada: fluxograma
- Notificar sífilis congênita
- Solicitar todos os exames: VDRL, hemograma, RX de ossos longos, LCR, perfil hepático e eletrólitos, RX de tórax, avaliação oftalmológica e audiológica
- Tratar TODOS!
— LCR alterado (neurosífilis - VDRL + ou proteína > 150 ou celularidade > 25): Penicilina Cristalina EV 10 dias (Potássica)
— LCR normal + qualquer outra alteração: Penicilina Cristalina EV por 10 dias OU Penicilina Procaína IM por 10 dias (preferência podes-me pode ir de alta)
— TUDO NORMAL (inclusive VDRL negativo): Penicilina Benzatina em DU
Obs: na indisponibilidade de Penicilina Cristalina pra. Neurossifilis —> segunda escolha é a Procaína. Se não tiver, Ceftriaxone (10 a 14 dias, CI se aumento de bilirrubina)
Sífilis Congênita - mãe adequadamente tratada.
- Fluxograma
- Solicitar VDRL de sangue periférico em todos os casos.
- Se VDRL ≥ materno em 2 diluições: notificar sífilis congênita + solicitar todos os exames + tratar com Penicilina Cristalina (se Neurossífilis) ou Procaína
- Se RN com VDRL < materno ou negativo: olhar o exame físico.
—> Assintomático: acompanhar
—> Sintomático: checar o VDRL. Se VDRL +, é sífilis congênita. Se VDRL -, procure outra causa.
Paracoccidioidomicose
- TBC ___
- Quadro clínico
- Radiografia
- Diagnóstico
- Tratamento
TBC rural
Quadro Clínico:
- Agudo: Mononucleose like
- Crônico: sintomas respiratórios + lesões cutâneas pleomórficas + estomatite moriforme (palato)
Raio X: “em asa de morcego”
Bx: roda de leme
Tratamento: duração de 6-24 meses
- Itraconazol (escolha) ou Sulfametoxazol-TMP
- Graves: Anfo B
Histoplasmose
- TBC ___
- Quadro Clínico
- RX de tórax
- Diagnóstico
- Tratamento
TBC das cavernas (e galinheiros)
Quadro clínico
- Mais comum em pneumopatas
- Agudo: sindrome gripal
- Crônico: tosse arrastada + febre baixa (na forma definidora de AIDS há pancitopenia + hepatoespleno + lesões cutâneas)
RX: igual TBC
Diagnóstico: cultura do escarro / bx / sorologia
TTO: Itraconazol ou Variconazol por 12 meses ou Anfo B (graves)
Criptococose
- Quadro clínico (3 formas)
- Diagnóstico
- Tratamento
Doença do pombo!
- Forma pulmonar: pode ter nódulos únicos ou múltiplos (maioria assintomático)
- Forma extrapulmonar (SNC): mais comum!! Meningoencefalite subaguda e crônica
- Forma disseminada: envolve vários órgãos (retina, miocardite, hepatite)
Diagnóstico: todos devem receber PL!!!
- Achados ao LCR: LMN / aumento de pteinas. / diminuição discreta da glicose
TTO:
- Fluconazol (leve)
- Doença disseminada ou acomete SNC: Anfo B + Fluconazol
Aspergilose
- Fatores de risco
- Diagnóstico (2)
- Complicação da TBC primária
- Tratamento
Fator de risco: imunossupressão!! É a micose mais comum em imunodeprimidos.
Diagnóstico:
- Exames bioquímicos: galactomanana
- Coleta de material pela broncoscopia para cultura e dosagem de galactomanana
Complicação: Aspergiloma
- Sintoma mais comum: hemoptise.
- TC: sinal da lua crescente
Tratamento:
- Formas leves é expectante
- Formas graves: ressecção cirúrgica +/- angioembolização da artéria brônquica
—> Não adianta dar anti-fúngico porque não penetra na caverna.
Fios cirúrgicos absorvíveis ORGÂNICOS (2)
- CATEGUTE simples: perde tensão em 7-10 dias
- CATEGUTE cromado: perde em 15-21 dias
—> Evitar em aponeurose
São feitos da mucosa intestinal de ovino e bovino
Fios absorvíveis SINTÉTICOS (4)
- Poliglactina (VICRYL): perde tensão em 4 semanas (evitar em aponeurose)
- Ácido poliglicólico (Dexon): idem
- POLIDIOXANONA (PDS): força tensil duradoura
- Poligliconato (Mason): fio absorvível com maior força, sendo inclusive indicado para aponeurose
Fios inabsorvíveis ORGÂNICOS (2)
Seda e algodão
- Ambos MULTIfilamentares, baixo custo, com biodegradação em torno de 2 anos.
Fios inabsorvíveis SINTÉTICOS (3)
- Poliamida (Nylon): pode ser multi ou monofilamentar. Praticamente INERTE (mínima reação tecidual). Muito usado.
- Polipropileno (PROLENE): pode ser multi ou monofilamentar. Força tensil IMUTÁVEL ao longo dos anos.
- Poliéster (Dácron): multifilamentar. Tirando o fio de aço, é o mais forte de todos.
“Nylon de forma INadvertida SINTetizou Polipropileno e poliéster”
Trauma contuso
- Cirúrgico?
- Não cirúrgico - abordagem
Cirúrgico: peritonite, retro ou pneumoperitoneo (ou lesão óbvia - ex: sangue no toque retal)
Não cirúrgico:
Trauma Penetrante
- Cirúrgico
- Não cirúrgico - abordagem
- Cirúrgico: choque, peritonite, evisceração
- Não cirúrgico:
Bactérias ESBL
- Tratamento?
ESBL: beta-lactamases de espectro estendido
- CD: Carbapenêmicos (Ertapenem etc)
CIUR
- Alterações ao Doppler e Conduta
Artéria uterina: incisura bilateral presente com > 26 semanas (indica alto risco de CIUR pois significa alta resistencia)
Artéria umbilical:
- Aumento da resistência
- Diástole 0: conduta pedir ducto venoso (como o coração do feto está?)
- Diástole reversa: parto
Artéria Cerebral Média:
S/D umbilical / S/D cerebral ≥ 1 ou IP ≥ 1 indica centralização
- < 34s: ducto venoso
- > 34s: parto
Ducto venoso:
- Onda A negativa ou IP ≥ 1,5 = parto.
Acidentes ofídicos
- BOTRÓPICO
Exemplo e descrição da cobra.
Manifestações Clínicas (2)
É o acidente ofídico mais comum no Brasil e que causa mais sequelas.
Exemplo: Jararaca (Bothrops jararaca) —> possuem manchas em formato de “Joystick” e cauda lisa.
Clínica
- Ação proteolítica — manifestações LOCAIS EXUBERANTES PRECOCES com dor, edema, sangramento, bolhas, necrose, risco de SÍNDROME COMPARTIMENTAL.
- Ação coagulante + hemorrágica: GENGIVORRAVIA, EPISTAXE, HEMATÊMESE, HEMATÚRIA.
- Exame de escolha para acompanhar a evolução: tempo de coagulação!
ÚNICO OFÍDICO QUE NÃO CAUSA SINTOMAS NEUROLÓGICOS!!!
Acidentes ofídicos — CROTÁLICO
- Exemplo e descrição da cobra
- Manifestações clínicas (4)
É o acidente ofídico MAIS LETAL.
Exemplo: Cascavel (Cortalus durissus)
- Encontrado em campos abertos e áreas secas.
- Manchas em formato de diamante e cauda em chocalho.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
- Manifestações locais pouco evidentes (sensação apenas de formigamento, as vezes nem achamos o ponto de inoculação)
- Ação miotoxica: RABDOMIÓLISE + IRA aguda por NTA
- Ação neurotóxica: a neurotoxina age na região pré-sinaptica impedindo a liberação de Ach e causando bloqueio neuromuscular — FÁSCIE MIASTÊNICA (ptose palpebral + flacidez dos músculos da face + oftalmoplegia), diplopia. Pode ocorrer insuficiência respiratória por paralisia dos músculos.
- Ação coagulante (pouco intensa)
Acidentes ofídicos — LAQUÉTICO
- Exemplo e detalhes da cobra
- Clínica (3)
Exemplos: SURUCUCU (Lachesis muta)
- Só é encontrada na região NORTE do país (áreas de floresta)
Clínica: locais + hiperestimulação vagal (é uma mistura da crotálica e botrópica)
- Ação proteolítica: manifestações locais exuberantes
- Ação coagulante e hemorrágica
- Sintomas neurológicos: quadro de estimulação vagal, que cursa com hipotensão, bradicardia, tontura, turvação visual…
Acidentes ofídicos — ELAPÍDICO
- Exemplo e características
- Clínica (2)
- TTO específico
Exemplo: Coral verdadeira (Micrurus corallinos)
- Diferente das outras cobras, não possui fosseta loreal nem incisivos bem desenvolvidos
—> Sempre é considerada grave!!
Clínica: fácies miastênica
- Locais: frustas
- Ação neurotóxica: possui neurotoxina de ação pré e pós sináptica, que impedem ação da Ach
TTO: Além do soro, há beneficio no uso de ATROPINA + ANTICOLINESTERÁSICOS (NEOSTIGMINA) que prologam a vida média da Ach.
Acidente brotrópico:
- CD de acordo com gravidade
Leve (sem nada, apenas história): 4 ampolas
Moderado (sintomas locais): 8 ampolas
Grave (local + sistêmico): 12 ampolas.
—> No acidente brotrópico costuma ser necessária fasciotomia e desbridamento pela síndrome compartimental.
HDA
- EDA: em quantas horas?
Em 24 horas se não varicoso
Em 12 horas se varicoso (alto risco de ressangramento)
Preventiva - Estudos Epidemiológicos
Estudo Ecológico
- Erro:
- Série temporal
Agregado / Observacional / Transversal
- Pega dados secundários, que já existem (você pode fazer hoje acessando dados do IBGE). Gera suspeitas, mas não confirma.
- Erro: falácia ecológica (tentar individualizar algo que foi olhado de maneira agregada).
SÉRIE TEMPORAL:
- Estudo ecológico feito ano após ano (não é acompanhando. Pega dados de 2010 e depois de 2012, e compara).
Preventiva - Estudos Epidemiológicos
- INQUÉRITO ou SECCIONAL ou TRANSVERSAL
Problema?
Individuado / Observacional / Transversal
- Ótimo pra ver a PREVALÊNCIA (avalia de pessoa a pessoa).
- Problema: avalio o desfecho e fator no mesmo momento (“quem veio antes?”) — conceito de CAUSALIDADE REVERSA
Preventiva - Estudos Epidemiológicos
COORTE
—> Coorte retrospectiva ou histórica
Individuado / Observacional / Longitudinal
- Longitudinal não significa que acompanhou, mas sim que o fator e o desfecho foram analisados em momentos diferentes!
- Parte do FR para a doença.
- Consegue DEFINIR O RISCO, porque teve acompanhamento!
COORTE HISTÓRICA:
- Ir no arquivo de um hospital e comparar pessoas que fumava em 1990 com pessoas que não fumavam em 1990 e ir acompanhando por anotações o surgimento de CA de esôfago.
Preventiva - Estudos Epidemiológicos
CASO CONTROLE
- Viés
Individuado / Observacional / Longitudinal
- Parte da doença e procura o FR no passado!
- NÃO DEFINE O RISCO! APENAS ESTIMA! Porque partiu da doença!
Susceptível a erros:
- Viés de memória
Preventiva - Estudos Epidemiológicos
- ENSAIO CLÍNICO
Interferências (efeitos)
Individuado / Intervencionista / Longitudinal
- Efeito hawthorne e efeito placebo.
Preventiva - Estudos Epidemiológicos
- ENSAIO CLÍNICO
Como minimizar o viés de:
- Intervenção
- Aferição
- Seleção e confusão
- Viés de intervenção: estudo controlado!
- Viés de aferição (informação): variáveis medidas de formas diferentes entre os grupos — mascaramento dos pacientes
- Viés de seleção: população escolhida não é representativa da população exposta ao risco. — randomização
- Viés de confundimento: fatores que confundem e estão presentes em ambos os grupos. — randomização
Um estudo com poucos erros aleatorios é considerado (X)
Um estudo com poucos erros sistemáticos é considerado (Y)
X: PRECISO ou CONFIÁVEL (é preciso confiar nos Amigos)
Y: ACURADO ou válido
Profilaxia da raiva
—> Atualização: o que mudou?
Não existe profilaxia com 2 doses mais!
Pneumocistose
- Conceito matador
- Agente
- Quadro clínico
- RX de tórax
- Diagnóstico
- TTO
- Profilaxia primária
É uma doença definidora de AIDS: paciente HIV + com dispneia progressiva e ausculta normal.
- Agente: Pneumocystis jirovecii —> fungo que atrapalha a troca gasosa (HIPOXEMIA)
- Quadro clínico: tosse seca + DISPNEIA ARRASTADA COM AUSCULTA NORMAL.
- RX de tórax: infiltrado bilateral peri-hilar que poupa o ápice SEM ADENOPATIA HILAR OU DERRAME PLEURAL
- Diagnóstico: aumento do LDH falava a favor
Isolamento do fungo por escarro ou lavado (não cresce em cultura!) - TTO: SMX + TMP por 21 dias + corticoide se PaO2 ≤ 70 ou SatO2 ≤ 92%
- Profilaxia primária: SMT + TMP se CD4 < 200 ou candida oral ou febre
Pneumocistose
- Indicação de profilaxia primária?
- Indicação de adicionar corticoide ao TTO?
Profilaxia primária:
- CD4 < 200 ou candida oral ou febre
Corticoide:
- PaO2 ≤ 70 ou Sat < 92%
História do SUS
- CAPS: criados no período (X)
- IAPS:
- INPS
- INAMPS
- SUS foi criado graças a um movimento, que é a (X) — que culminou na (X).
CAPS (República Velha, Lei Eloy Chaves) — IAPS (Era Vargas) — INPS (Ditadura Militar - década de 70) — INAMPS (tentou salvar INPS).
O SUS só foi criado graças a REFORMA SANITÁRIA (movimento civil), que evoluiu e culminou na VIII Conferência Nacional de Saúde (1986). Em 1988 veio a Constituição, com a real criação do SUS.
A constituição não explicou o funcionamento do SUS: leis orgânicas de saúde.
Derrame Pleural Complicado - critérios (5)
- Conduta?
Pelo menos 1:
- pH < 7,2
- Glicose < 40
- LDH > 1.000
- Bacterioscopia positiva
- Pus (empiema)
Conduta: antibiótico + drenagem em selo d’água (= toracostomia = pleuroscopia)
PAC - Tratamento empírico no ambulatório
Paciente hígido:
- Amoxicilina OU Macrolídeo OU Doxiciclina
Paciente com comorbidades / uso de ATB nos últimos 3 meses / regiões de alta prevalência de pneumococo resistente a Macrolideos:
- Macrolídeo + Beta-lactâmico (Amoxicilina, Amox-Clav) OU Fluoroquinolonas respiratórias
PAC - Tratamento empírico na ENFERMARIA
Macrolídeo + Beta-lactamico (Ceftriaxona)
OU
Fluoroquinolona respiratória
PAC - Tratamento empírico na UTI
- Mínimo recomendado
- Se risco de MRSA
- Se risco de MDR (Pseudomonas)
Mínimo recomendado:
- Betalactamico + Azitromicina (Macrolídeo) OU
- Betalactamico + Fluoroquinolona
—> Ex de beta-lactâmicos: Cefotaxima / Ceftriaxone / Ampi-Sulbactam / Ceftazidima / Ceftarolina
—> Alérgicos a Penicilina: Aztreonam + Fluoroquinolona
Se risco de MRSA: adicionar Vancomicina ou Linezolida
Se risco de MDR:
- Cobrir Pseudomonas: Pipe-tazo ou Cefepime ou Imipenem ou Meropenem +++ Quinolona respiratória
Pneumonia - Derrame Pleural
Critérios de LIGHT
Pelo menos 1 indica exsudato (culpa da PNM):
- Proteína pleural/sérica > 0,5
- LDH pleural/sérico > 0,6
- LDH pleural > 2/3 LS do soro (> 200)
—> Pegadinha clássica: apenas dois parâmetros são usados: LDH e proteína. Glicose não entra!
Derrame pleural - conduta
- Simples ou não complicado:
- Complicado (3 fases)
Simples ou não complicado (é estéril): manter ATB
Complicado (lembrar 5 critérios) — 3 fases, sendo que em todas será necessária drenagem em selo d’água:
1. Fase aguda ou exsudativa: ATB + drenagem em selo d’água
2. Fase subaguda ou fibrinopurulenta: são criadas traves de fibrose: ATB + VATS ou quebra química com fibrinolíticos (tPA / DNAse pleural / adicionar um novo dreno). Depois que as traves estiverem quebradas, prosseguir com a drenagem em selo d’água.
3. Fase crônica ou de organização: “decorticação pulmonar” — ATB + pleurostomia + decorticação
PAC - CURB65
Confusão mental
Ureia ≥ 43
Respiração (FR ≥ 30)
Baixa PA (PAs ≤ 90 ou PAD ≤ 60)
65 anos ou mais
0-1: ambulatorial
≥ 2 pontos: hospital
≥ 3 pontos: UTI
Se não tem ureia: CRB-65. ≥ 1 = internação
PAC - IDSA/ATS
Critérios maiores (2)
Critérios menores (6)
1 maior ou 3 menores = UTI
Critérios maiores: óbvio que vai pra UTI
- VM
- Choque séptico
Critérios menores:
1. C/U/R/B (por isso que se ≥ 3 no CURB-65 já é UTI, porque já preenche 3 critérios do IDSA)
2. TAx < 36
3. Relação P/F ≤ 250
4. Acometimento multilobar
5. Leucócitos < 4.000
6. Plaquetas < 100.000
PAC - Agentes típicos (5)
- Pneumococo (diplococo gram positivo)
— Mais comum! Exceto em: RN (GBS), DPOC (H. Influenzae), Fibrose Cística (Pseudomonas) - H. Influenzae (Cocobacilo gram negativo)
- Klebsiella (bastonete gram negativo)
— Pensar se: etilista, diabético
— Pode dar PNM do lobo pesado - S. Aureus (cocos gram positivos em cachos)
- Pseudomonas (bacilo gram negativo)
— Pensar se doença de base pulmonar
PAC - agentes atípicos (3)
- Mycoplasma Pneumoniae
— Síndrome gripal que não melhora em > 5 anos + manifestações extra-pulmonares - Chlamydophila Pneumoniae
— Quadro leve de tosse e febre + sintomas de VAS (faringite, laringite, sinusite) - Legionella
— Bactéria atipica que gera quadro típico.
— Associada a Sinal de Faget, SIADH, sintomas GI, aumento de transaminases…
“Um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos”.
- Trecho retirado da Lei 8.080 que define (X)
A vigilância epidemiológica
“Conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou previnir riscos a saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interessa da saúde, abrangendo o controle dos bens de consumo e da prestação de serviços”
— Trecho retirado da Lei 8080 que define:
A vigilância sanitária
Em um território com 17.000 habitantes, quantas eSF no mínimo terei que ter?
A população adscrita numa eAB deve ir de 2.000 a 3.500 pessoas. Então 17.000 / 3.500 = 4,85 = no mínimo 5 eAB
Descreva o SOAP para uma paciente com queixa de frequência urinaria aumentada, urgência e disuria. Possui URC positiva e no EF dor leve na palpacao do hipogástrio. O médico inicia Fosfomicina 3g DU.
S: Subjetivo — frequência urinária aumentada, urgência e disúria (é o que o paciente relata)
O: Objetivo — dor em hipogástrio e URC positiva (são os dados do exame físico + resultados de exame)
A: Avaliação — é a hipótese diagnóstica
—> Caso não haja elementos para elaborar uma HD, podem ser reproduzidos os sinais/sintomas mais pertinentes na linha de raciocínio. Nada pode ser interrogado!
P: Plano — Antibiótico.
—> Deve conter também exames solicitados, orientações, encaminhamentos e pendências.
Sentinela de risco
- Quais os niveis de risco familiar de acordo com a pontuação?
0 a 4: sem risco
5 a 6: risco menor (R1)
7 a 8: risco médio (R2)
≥ 9: risco máximo (R3)
Classificação de CHILD-PUGH
BEATA
- Bilirrubina
- Encefalopatia
- Ascite
- TAP (RNI)
- Albumina
De 5 a 6 pontos: CHILD A (sobrevida 100-85%)
De 7 a 9 pontos: CHILD B (sobrevida de 80-60%)
≥ 10 pontos: CHILD C (sobrevida de 45-35%)
—> Sobrevidas em 1 e 2 anos.
Dengue
- Sinais de alarme (8)
- Dor abdominal intensa (referida ou a palpação) e contínua
- Vômitos persistentes
- Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico)
- Hipotensão postural e/ou lipotimia
- Hepatomegalia > 2cm
- Letargia e/ou irritabilidade
- Aumento progressivo do Ht
- Sangramento de mucosa
—> Paciente com sinal de alarme é grupo C
Dengue - “dengue grave”
Classificados no grupo D
- Choque hipovolêmico (3P)
- Diminuição da PA
- Pulso fino e rápido (filiforme)
- Periférica: extremidades frias, TEC > 2s +
- Oligúria (< 1,5ml/kg/h)
Falência orgânica
- Encefalite
- Miocardite
- Hepatite
Sangramento grave:
- TGI ou SNC
Dengue - TTO conforme grupos
Grupo A (“dengue e mais nada”):
- Ambulatorial: vai pra casa e ingere 60ml/kg/d de água sendo 1/3 SRO + 2/3 líquidos livres.
Grupo B (meio termo): entram direto aqui os < 2 anos ou > 50 anos, prova do laço positiva, grávidas, comorbidades, risco social
- Pedir hemograma para avaliar Ht (Ht normal: grupo A/ Ht aumentado: grupo C)
Grupo C (“pelo menos 1 sinal de alarme”)
- Leito de enfermaria: 20ml/kg em 2h (pode repetir até 3x). Se não melhorar após 3 tentativas: grupo D
Grupo D (sinal de gravidade)
- Internar em UTI: 20ml/kg em 20 minutos. Se não melhorar pode tentar Nora / albumina (medida salvadora)
Dislipidemia
- Formula de Friedwald
LDL = CT - HDL - Tg/5
—> Confiável apenas se Tg < 400
DPOC
- Estadiamento
— Olhar VEF1
1. DPOC leve: ≥ 80%
2. DPOC moderada: ≥ 50%
3. DPOC grave: ≥ 30%
4. DPOC muito grave: < 30%
DPOC grupos A-D e TTO
Grupo A: qualquer broncodilatador (LABA ou LAMA)
Grupo B: LABA ou LAMA + reabilitação respiratória
Grupo C: LAMA (Tiotrópio) + reabilitação respiratória
“Grupo C dou antiColinérgico”
Grupo D: LABA + LAMA + reabilitação respiratória + corticoide inalatório se eos > 300
DPOC descompensada
- Sinais cardinais (3)
- Tratamento
- Indicações de ATB
Sinais cardinais:
1. Piora da dispneia
2. Aumento da quantidade de secreção
3. Secreção purulenta
TTO: “ABCD”
- Antibiótico se: 1. 3 sintomas cardinais / 2. 2 sintomas sendo um alteração do escarro / 2. Necessidade de VM
- Broncodilatadores inalatorios de curta duração
- Corticoide VO
- Dar O2: alvo 88-92%
Fibrilação Atrial
CHADS-VASC
Congestive heart failure (IC) - 1 pontos
Hipertensão - 1 ponto
Age (≥ 75 anos) - 2 pontos
Diabetes - 1 ponto
Stroke (AVE ou AIT prévio, TVP) - 2 pontos
Vasc: doença vascular - 1 ponto
Age: ≥ 65 anos - 1 ponto
Sexo feminino - 1 ponto
Cálculo osmolaridade plasmática
2x Na + Gli/18 + Ur/6
- VR: 285-295
Clearance de creatinina (Cockroft-Gault)
(140 - idade) x peso / Cr x 72
- Se mulher: x 0,85
Melanoma
- Classificação de Clark
Nível 1: in situ (intraepidérmico)
Nível 2: derme papilar superior
Nível 3: derme papilar
Nível 4: derme reticular
Nível 5: hipoderme
Melanoma - Índice de Breslow
Espessura do tumor
≤ 1mm
> 1-2mm
> 2-4mm
> 4mm
Insuficiência cardíaca - KILLIP
Killip 1 (sem IVE): sem estertores ou B3
Killip 2 (IVE leve a moderada): estertores pulmonares e/ou B3
Killip 3 (EAP): estertores além da metade dos hemitórax, franca dispenia e ortopneia
Killip 4 (choque cardiogênico): PAs < 90, sinais de hipoperfusão, sinais de congestão pulmonar
Hemorragia subaracnoide
- Escala de FISHER
1: sem sangue, diagnóstico pela PL
2: laminas verticais < 1mm
3: coleção de sangue > 3mm ou lâminas > 1mm
4: hemoventrículo
Fratura de femur
- Tempo para operar
Fratura de colo de fêmur: primeiras 12h
Fratura intertrocantérica: primeiras 48h
IOT em sequencia rápida
“Qual você FES?”
- Fentanil (analgesia)
- Etomidato (hipnótico com estabilidade CV) — mas causa dor, por isso o Fentanil vem antes.
- Succinilcolina (bloqueador neuromuscular) - é despolarizante. EC: rabdomiolise (CI se hiperK) e hipertermia maligna
Melhor hipnótico na IOT em contexto de choque?
- Vantagens?
- EC?
Quetamina
— Causa também sedoanalgesia, vasoconstrição e broncodilatação (por isso é melhor no choque)
— EC: não usar em hipertensos (faz vasoconstrição) / taquicardia / efeitos psicotrópicos
Bloqueadores neuromusculares
- Despolarizantes x Não despolarizantes
Despolarizantes: Succinilcolina
- EC: rabdomiólise (hiperK) / hipertermia maligna
- Inicio de ação em 20seg, e duração média em dose única de 8-10 minutos
— Bloqueiam de forma irreversível os receptores da Ach. Num primeiro momento o paciente contrai (isso gera a rabdomiólise). Depois, relaxa — não tem antídoto porque é irreversível (mas é rápido)
Não despolarizantes:
- Competem com o receptor da Ach, por isso tem antídoto: Neostigmina + Atropina (dou mais Ach para ganhar a competição). A Atropina é pra freiar a bradicardia que a Neostigmina dá!
- Exemplos: Rocurônio (antídoto especifico: Sugammadex) / Vecurônio etc
Vacina BCG — efeitos adversos não esperados (3)
— Conduta?
- Ulceração > 1cm por > 12 semanas
- Abcesso subcutâneo sem sinais flogísticos (abcesso FRIO)
- Linfadenite regional supurada
— Conduta?
Notificar e tratar com Isoniazida até regressão completa da lesão + manter acompanhamento por 3 meses após suspender a medicação
Vacina VORH
- Idade limite
- Contraindicações (3)
Idade limite:
- 1a dose: até 3m15 dias
- 2a dose: até 7m29d
Contraindicações
- Imunodeprimidos
- Mal formação intestinal não corrigida
- Invaginação prévia
** Não dar em ambiente hospitalar pois pode ser eliminada nas fezes
Vacina da Febre Amarela
- Indicação
- Contraindicações específicas (4)
Indicação: dos 9 meses aos 59 anos em todos os estados.
Contraindicações:
1. Anafilaxia a ovo
2. < 6 meses
3. Gestantes (exceto em contexto de surto)
4. HIV se CD4 < 200
** Mulheres amamentando crianças com < 6 meses: suspender o aleitamento por 10 dias.
Hanseníase
Quadro cutâneo
Acometimento neurológico
BAAR
Mitsuda
—> Como está cada um desses na forma indeterminada / tuberculoide / dimorfa / Virchowiana
A reação intradérmica de Mitsuda equivale ao PPD da TBC. Ou seja, não faz diagnóstico — apenas avalia a presença de imunidade celular contra o M. Leprae. Por isso é positiva no polo tuberculoide!
Já o BAAR indica quantos MO eu tenho naquela região. Ele vai ser positivo na Virchowiana porque essas pessoas não tem imunidade celular contra o bacilo (que é o que “mata”ele), ou seja, terei muitos MO para serem encontrados ao BAAR.
Ertapenem
- Pode ser usado para Pseudomonas? E para ESBL?
Para Pseudomonas NÃO! Os outros cabapenemicos podem.
Mas para ESBL SIM!
Insuficiência Venosa Crônica
- Classificação quanto a clínica
Dica para memorizar:
- Decore o C3 (veias varicosas + edema) e vai tirando. C2 é só veia, C1 só telangiectasia, C0 é nada.
- Decore o C6 (úlcera ativa) - antes da ativa vem a cicatrizada (C5), antes a lipodermatoesclerose (C4B) e antes a hiperpigmentação ou eczema (C4A)
Aneurisma de Aorta Abdominal (AAA) - seguimento USG
Dilatação:
< 3: repetir a cada 5 anos
< 3,5: repetir a cada 3 anos
< 4,5: repetir a cada 12 meses
< 5,5: repetir a cada 6 meses
≥ 5,5: cirurgia eletiva
Aneurisma de Aorta Abdominal (AAA)
- Indicações de cirugia eletiva (5)
- Diâmetro transverso ≥ 5,5
- Crescimento considerável (> 0,5 cm em 6 meses ou > 1cm em 1 ano)
- Aneurisma sintomático
- Presença de complicações: infecção, embolização periferica
- Aneurisma secular
Fístula peri-anal
Regra de Goodsall-Salmon
Orifício externo anterior: trajeto retilíneo e entra na cripta mais próxima
Orifício externo posterior: trajeto curvilíneo e entra na linha média posterior
— Fístulas longas (> 3-5 cm) sempre é curvilíneo (e entra na linha média posterior)
Doença de Hirschsprung
“RN com Sd de Down e atraso na eliminação de mecônio”
— É a causa mais frequente de obstrução intestinal baixa em neonatos
- Ocorre por ausência de células ganglionares no cólon
- Investigar com enema contrastado (dilatação da porção não acometida, ou seja, com invervação preservada) + manometria retal (ausência do reflexo inibitório anorretal)
- Confirma: bx retal
Crises Febril Simples - defina (3)
Crises tônico clônicas generalizadas
Duram até 15 minutos
Não recorrem em 24h
Hemorragia pós parto — conduta
Mnemônico: “MORREU”
Massagem uterina + Manobra de Hamilton
Ocitocina EV + Ácido tranexamico (a qualquer momento)
- Outros uterotônicos: Ergotamina IM (CI se HÁS) / Misoprostol retal
Ráfia de B-Lynch
Ráfia vascular (artérias uterinas ou hipogástricas)
Embolização
Último caso: histerectomia
Doença Trofoblástica Gestacional
Mola Completa x Parcial
- Material genético?
- Risco de malignização?
- CI absoluta ao..
- CD: acompanhamento
Mola completa:
- Material genético: 46XX
- Risco de 20%
Mola parcial
- Material genético: 69XXY
- Risco de 5%
MOLA É CONTRAINDICAÇÃO ABSOLUTA AO USO DE MISOPROSTOL (pode dar embolia pulmonar)
Conduta:
- Esvaziamento uterino com vácuo-aspiração + biópsia (Se > 40 anos com prole definida: histerectomia)
Acompanhamento: beta-HCG seriado
- Semanal até 3 negativos — mensal — 6 meses negativo — cura
Doença Trofoblástica Gestacional
- Critérios de malignização (4)
- 2 semanas em ascensão (3 dias - 1, 7 e 14)
- 3 semanas em platô (4 dias: 1, 7, 14 e 21)
- beta-HCG positivo por 6 meses
- Metástases (principal pulmonar — doença estágio 3)
Doença Inflamatória Pélvica
MONIF - conduta
MONIF 1 (DIP não complicada) — ambulatorial
- Critérios de internação em MONIF 1: emergências cirúrgicas / GRAVIDEZ / ausência de melhora após 72h / NÁUSEAS, VÔMITOS OU FEBRE > 39 / HIV positivo ou IS / Intolerância ou baixa adesão ao TTO
MONIF > 1 — hospitalar
- MONIF 2: peritonite
- MONIF 3: oclusão tubária ou ATO integro
- MONIF 4: ATO > 10cm ou roto, com secreção purulenta na cavidade
Doença Inflamatória Pélvica
- Drogas no TTO ambulatorial x internação
- Tempo de TTO
AMBULATORIAL: por 14 dias
- Ceftriaxona IM 500mg
- Metronidazol 400-500mg 12 em 12h VO
- Doxiciclina 100mg 12 em 12h VO
INTERNAÇÃO:
- Ceftriaxona 1g EV
- Metronidazol 400mg EV 12/12h
- Doxiciclina 100mg 12 em 12h VO
— Suspender uso parenteral após 24h sem sintomas, passando para via oral.
Opção: Clinda + Genta
Antídotos
- Paracetamol
- Benzodiazepínicos
- Opioides
- Metanol
- ADT
- Betabloqueadores
- CUMARÍNICOS
- N-Acetilcisteína
- Flumazenil
- Naloxona
- Etanol
- Bicarbonato de sódio
- GLUCAGON
- Vitamina K
CRITÉRIOS DE CAUSALIDADE DE HILL (9)
- SEQUÊNCIA CRONOLÓGICA (TEMPORALIDADE): mais importante! O FR deve vir antes do desfecho.
- Força de associação (incidência maior nos expostos) — medida pelo RR (melhor estudo: Coorte)
- Relação dose resposta ou gradiente biológico (quanto mais aumenta a dose, pior)
- Consistência da associação (diferentes estudos falam a mesma coisa)
- Plausibilidade da associação
- Analogia com outras situações
- Especificidade da associação: se eu tirar o FR, o desfecho some.
- Coerência
- Evidencia experimental
AVE hemorrágico — hemorragia subaracnoide
1. Causa e artéria
2. Tríade
3. Diagnóstico
4. Complicações
5. Tratamento (neuroproteção e meta da PA)
- Ruptura de aneurisma sacular no Polígono de Wills
- Principal artéria: comunicante anterior
- Se houver par craniano acometido: comunicante posterior - Cefaleia pior da vida + redução do nivel de consciência + rigidez de nuca (tardio)
- TC sem contraste.
- Se normal: pedir LCR (xantelasma)
- Após confirmar com TC: angiografia / angioTC - Ressangramento (1-7 dias) / Vasoespasmo (3-14d) / Hidrocefalia / Hiponatremia
- Intervenção precoce (até 3o dia ou > 14 dias)
- Nimodipina 60mg de 4 em 4h por 14-21 dias
- PAS < 160
Crise Febril
- Fatores de risco para recorrência (4)
- < 1 ano
- < 24h de febre
3, Crise com febre baixa - História familiar de crise febril
Crise Febril
- Fatores de risco para Epilepsia (3)
- HF de epilepsia
- Crises atípicas (complexas)
- Alteração neurológica
Miastenia Gravis
- Conceito matador:
- Anticorpos (2)
- Pensar se (2)
- Relação com o movimento
- Tratamento
- TTO crise miastênica
É um distúrbio da placa motora PÓS SINÁPTICA
- Mulher jovem com fraqueza + fadiga + alterações visuais
- Anti acetilcolina (Anti-MUSK e Anti-AChR)
- Forma ocular (paralisia músculos extrínsecos — diplopia) + timoma
- Piora com o movimento
- Anticolinesterásicos / Timectomia
- Imunoglobulina ou Plasmaférese
Esclerose Múltipla
- Conceito chave
- Fisiopatologia
- Clínica (2 sinais importantes!)
- Diagnóstico
- Diagnóstico diferencial
“Mulher jovem com quadro neurológico em surto remissão”
- Doença desmielinizante do SNC (NMS)
- Clínica: NEURITE ÓPTICA + sintomas sensitivos + sindrome do NMS
—> Sinais de Lhemitte (choque) e Urhtoff (piora com calor) - Diagnóstico: RM
- DDX: Neuromielite óptica (neurite óptica + mielite transversa) — anticorpo anti-aquaporina 4
Ciclo Menstrual
- GnRH liberação
Primeira fase: alta frequência e baixa amplitude: estimulo para aumentar o FSH
Segunda fase: baixa frequência e alta amplitude: estimulo para aumentar o LH
Ciclo menstrual - ovulação
- Ocorre (X) horas após inicio do aumento do LH e (Y) horas após seu pico máximo.
32-36h após inicio do aumento
10-12h após pico máximo
Fistulas vaginais
- Vesicovaginal x ureterovaginal
— Como diferenciar pela clínica?
— E pelo algodão?
VESICOVAGINAL
- Perda contínua de urina e duradoura
- CORA O ALGODÃO
URETEROVAGINAL
- Perda contínua de urina com micção preservada!!!
- NÃO CORA O ALGODÃO
Componentes do diafragma pélvico
- Músculo levantador do ânus (ileococcígea + Pubococcígea + Puborretal)
- Músculo isquiococcigeo
— Obs: no tratamento da incontinência de esforço é indicado exercícios perineais (Kegek) que executam o PUBO-COCCÍGEO
Profilaxia TEV Pós operatória
- 3 cirurgias nas quais é recomendado manter profilaxia no pós operatório / por quanto tempo?
- Artoplastia total de joelho (maior risco)
- Artoplastia total de quadril
- Grandes cirurgias oncológicas abdominais ou pélvicas
— Estender a profilaxia por 4-6 semanas
IBS ideal numa Anestesia Geral
IBS: escala usada para monitorar a profundidade da anestesia
Ideal: entre 40 a 60
— ≥ 60 (sedação): chance de despertar
Índice de risco cardíaco revisado (IRCR) — Índice de Lee
- Parâmetros (6)
- Quando pode liberar cirugia?
- Coronariopatia
- Insuficiência cardíaca
- DRC com Cr > 2
- DM insulinodependente
- Doença cerebrovascular (AVC ou AIT)
- Grande cirurgia (torácica, abdominal ou vascular)
— Se < 2 fatores: liberar cirurgia
— Se ≥ 2 fatores: avaliar capacidade funcional (METS)
Testes para:
- Sindrome do manguito rotador
- Síndrome do Túnel do Carpo
- Tendinite de De Quervain
- Teste de impacto de Neer
- Manobras de Tinel e Phanel
- Manobra de Finkelstein
Alterações organismo materno — respiratórias (4)
- DHE?
- Hiperventilação sem aumentar a FR
- Volume corrente aumenta (relação ventilação/minuto)
- Volume residual diminui
- Aumento do tempo expiratório
- Na gestante existe uma sensação de “dispneia fisiológica” justamente porque ela hiperventila. A hiperventilação leva a um aumento do volume corrente (entra mais ar), mas o volume residual diminui (o útero está comprimindo o diafragma).
- Pela hiperventilação, mais CO2 é eliminado (diminui PaO2) e gera uma alcalose respiratória. Para compensar, o rim aumenta a excreção de bicarbonato — DHE: ALCALOSE RESPIRATÓRIA COMPENSADA.
- Para proteger a criança de uma acidose, o tempo expiratório aumenta.
Modificações do organismo materno
- Hemodinâmicas
O DC aumenta em cerca de (X) e atinge seu máximo com (X)
Fc (X)
PA (X) — principalmente a (PA__)
Aumento do DC em 40-50%, máximo em torno de 24 semanas (2o trimestre). Isso ocorre pela diminuição da RVP (a placenta é uma fistula)
Fc aumenta em 10-15bpm
PA diminui, principalmente a PAD (10 a 15mmHg), principalmente no 2o trimestre.
Pré Natal
- DPP (Regra de Nagele)
+ 7 no dia / + 9 no mês (ou -3)
Pré Natal
- IG (Regra de McDonald)
IG = Fundo uterino x 8 / 7
Pré Natal
- Ganho de peso esperado
Baixo peso (IMC < 18) — + 12,5 a 18kg
Peso adequado (IMC < 25) — + 11 a 16kg
Sobrepeso (IMC < 30) — + 7 a 11,5 kg
Obesidade (IMC ≥ 30) — + 5 a 9kg
Pré Natal — Ultrassonografia
- Primeiro trimestre e segundo trimestre
— Qual é melhor se tiver que escolher um?
— Com qual IG realizar?
USG de 1o trimestre (11-14 semanas)
- Avalia IG
- Avalia TN / osso nasal / ducto venoso
——- Obs: TN normal é < 2,5 (< p95): varia com IG e CCN
USG de 2o trimestre (20-24 semanas)
- “Morfológico”
- Se tiver que escolher um, escolher esse.
Segundo o MS se disponível o USG deve ser feito, mas NÃO REDUZ MORTALIDADE.
Avaliação Inicial da Gravidez
— Sinais de certeza (3)
— Ausculta BCF, qual período e método?
- Sinal de Puzos (rechaço fetal): após 14 semanas
- Movimentação fetal (percebida pelo médico): após 18-20 semanas (útero na cicatriz umbilical)
- Ausculta
— Sonar: 10/12 semanas
— Pinard (copinho): 18/20 semanas (aparece junto com a movimentação fetal)
Dissecção de Aorta
- Classificação de Stanford e DeBaker
Stanford - A: ascendente / B: amBas
DeBaker: 1: pega ela Inteira (I): ascendente + descendente / 2: apenas ascendente / 3: apenas descendente
IAM - critérios de reperfusão após trombolítico (4)
— Conduta?
- Redução do Supra ST ≥ 50%
- Melhora da dor
- Pico esperado dos marcadores de necrose deslocado precocemente
- Arritmias de reperfusão (RIVA)
—> Conduta:
- Preencheu critério: CAT em até 24h
- Não preencheu (deu errado): Angioplastia de resgate
Cardiologia — Parede Anterior
- Derivações no ECG
- Artéria culpada
V1-V4
Descendente anterior (DA)
Cardiologia — Parede Laterall
- Derivações no ECG
- Artéria culpada
V5 + V6 (parede lateral baixa)
D1 e aVL (parede lateral alta)
- Circunflexa (Cx)
Cardiologia — Parede Anterior Extensa
- Derivações no ECG
- Artéria culpada
V1-V6 + D1 + aVL
- Tronco da coronária esquerda (TCE) ou DA + Cx
—> Só lembrar: anterior extensa é lateral + anterior. Quem irriga a lateral é a Cx, quem irriga a anterior é a DA. Ou pegou as duas ou foi antes (no tronco que origina as duas)
Cardiologia — Parede Inferior
- Derivações no ECG
- Artéria culpada
- D2 + D3 + aVF
- Quem irriga a parede inferior é a descendente posterior, que pode vir da CD ou da Cx.
- Em 70% dos casos é a coronária direita. A CD também irriga o VD (lembrar de pedir V3R e V4R).
- Em 30% dos casos é Cx — irriga também a parede lateral.
IAM - Dupla antiagregação plaquetária
- Classes
AAS: inibidor da COX 1
Clopidogrel: inibidor receptor P2Y12 da ADP
Profilaxia secundária da Febre Reumática
- Para quem?
- Com o que?
- A cada quanto tempo?
DHE e AB
- Vômitos
- Diarreia
Vômitos: alcalose metabolica com hipocalemia
- Perde HCl - perde H - alcalose metabólica.
- Alcalose metabólica faz o rim pegar H+ pra ele, jogando fora K — hipocalemia
Diarreia: acidose metabólica com hiponatremia e hipocalemia
- Perde HCO3 nas fezes — acidose metabolica
- Hipovolemia leva a ativação do SRAA: hipocalemia, mas também estimula o ADH: hiponatremia
Leishmaniose visceral ou Calazar
- Agente/ vetor / reservatório
- Quadro clínico
- Laboratório
- Diagnóstico (parasitologico e sorológico e reação de Montenegro)
Cai todo ano na SCMBH!
- O agente é a Leishmania Chagasi (parasita intracelular obrigatório) pelo vetor Lutzomyia longipalis (mosquito-palha). Reservatório: cães.
- Quadro clínico: “febrão com um bação por um tempão”
— Tem baixa patogenicidade, a maioria não adoece! Quem adoece está com a imunidade CELULAR prejudicada (principal FR: desnutrição) - Laboratório:
— Invasão da relação albumina:globulina (hipergamaglobulinemia POLICLONAL. Explicação: a imunidade humoral tenta defender o organismo aumentando a produção de anticorpos (globulinas). Ao mesmo tempo, a albumina está baixa (pela desnutrição)
— Pancitopenia (parasita fica no macrófago e acompanha ele pelo sistema reticuloendotelial — inclusiva MO) - Diagnóstico:
PARASITOLÓGICO: Aspirado de MO (preferência) ou punção esplenica (maior sensibilidade, mas maior risco de sangramento). Vemos formas amastigotas dentro do macrófago. Se aspirado de MO negativo não exclui: pedir punção esplenica.
SOROLÓGICO: Imunofluorescencia ou ELISA rK39 (avalia grau de doença). Problema: não distingue entre infecção nova ou recidiva.
MONTENEGRO: busca imunidade celular. Ou seja, se positiva é sinal de bom prognostico!
Leishmaniose visceral ou Calazar
- Tratamento (indicações para AnfoB)
- Acompanhamento
Tratamento:
1a escolha: Glucantime (anticorpo pentavalente)
— EC: aumenta iQT (predispõe Torsades).
— Ambulatorial por 20-30 dias
2a escolha: Anfotericina B para casos graves (Gs e Is)
- Graves (desnutridos)
- Gestantes
- Imunossuprimidos
- Insuficiências
- IDADE < 1 ANO OU > 50 ANOS
- Intolerantes
Acompanhamento: é uma doença crônica - reavaliar com 3, 6 e 12 meses. Ou seja, demora 1 ano para dizer que está CURADO.
— Suspeita de recidiva: mielograma (rK39 não adianta!!!!)
— Tratar com a mesma droga inicial por maior período.
PBF - ordem dos parâmetros que se alteram na hipoxia (5)
- Cardiotocografia (BCF)
- Movimentos respiratórios
- Movimentos corporais
- Tônus fetal
- Líquido amniótico (é uma alteração CRÔNICA)
—> Os parâmetros que surgem primeiro são os mais resistentes a hipoxia, e os que surgem por último os mais sensíveis. O 1o parametro é o tônus (mais resistente) e o último o controle da Fc a partir do SNC (CTG).
Defina Oligodramnio e Polidrâmnio pelo:
- ILA
- Maior bolsão
Oligo:
- ILA < 5 cm ou
- Maior bolsão < 2 cm
— Cuidado com as pegadinhas em mm!!!
Poli:
- ILA > 24 cm
- Maior bolsão ≥ 8cm
Leucemia Mieloide Aguda
- Quadro Clínico com especificidades
Quadro clínico geral: anemia, leucopenia e plaquetopenia (pancitopenia)
Quadro clínico específico:
- Cloromas
- Subtipo M3 (Promielocítica Aguda): CIVD — melhor prognostico porque tem TTO (ATRA)
- Hiperplasia gengival (M4 e M5)
Leucemia Mieloide Aguda
- Diagnóstico (4)
≥ 20 % de blastos na MO
- Bastonetes de Auer
- CD 34-33-13-14
- Citogenética: t (8,21), t(15,17), inv (16)
Leucemia Mieloide Aguda
- Tratamento M3
- Complicação
QT / transplante
- Subtipo M3: ATRA
- Síndrome retinoide (é derivado da vitamina A): 10 dias após o TTO com sintomas respiratórios
Leucemia Linfoide Aguda (LLC)
- Quadro clínico geral
- Quadro clínico especifico
- Geral: pancitopenia na criança
- Específico: dor óssea / adenomegalia / pode esconder no SNC e testiculo
Leucemia Linfoide Aguda (LLA)
- Diagnóstico (linfócitos B e D)
≥ 20% blastos na MO
- Linfócito B: CD 10, 19, 20, 22 (Bom de bola é camisa 10) -
- Linfócito T: CD 2, 3, 5, 7
Leucemia Mieloide Crônica
- Laboratório
“Infecção letal” — leucocitose granulocítica com desvio para esquerda
- Eosinofilia e BASOFILIA
- Fosfatase leucocitária BAIXA (diferente da infecção!)
Leucemia Mieloide Crônica
- Clínica
- Diagnóstico
- TTO
Clínica: anemia + esplenomegalia + síndrome da leucostase
Diagnóstico: cromossomo Philadelphia - t (9,22) — gene BRC-ABL
Tratamento: Imatinibe (inibidor da tirosina quinase)
— O gene BRC-ABL ativa a tirosina quinase, que hiperestimulado os granulócitos levando a “infecção letal”. Tratar todos.
Leucemia Linfoide Crônica (LLC)
- Clínica
- Diagnóstico
- Tratamento - indicações
Clínica:
- Adenomegalia + esplenomegalia + INFECÇÕES DE REPETIÇÃO por bactérias encapsuladas
Diagnóstico:
- ≥ 5.000 linfócitos B CD5, CD19, CD20, CD23 — não precisa ir na MO!!
Tratar apenas os sintomáticos (QT)
- RAI 3 (anemia) / RAI 4 (plaquetopenia) / BINET C (anemia ou plaquetopenia)
Neutropenia Febril
- Definição
- Tratamento (baixo x alto risco)
- Indicações para iniciar Vancomicina (4)
- Anti-fungico se?
< 500 neutrofilos + febre (pico isolado ≥ 38,3 ou ≥ 38 mantido por 1h)
TTO:
- Baixo risco (MASCC ≥ 21 pontos): domiciliar com Amoxicilina com Clavulanato + Cipro oral, após 1a dose no hospital e observação por no mínimo 4h.
- Alto risco:
Internar + ATB anti-Pseudomonas (CEFEPIME)
Se risco de MRSA/ infecção cateter/ MUCOSITE (S. Viridans) / infeccao de pele ou partes moles (S. Epidermis) — adicionar Vancomicina
Se mantiver febre por 4-7 dias: anti-fúngico
Linfonodomegalia - indicações de biopsia
- Clássicas (5)
- Na pediatria (5)
Clássicas:
1. ≥ 2cm sem sinais flogisticos
2. Supraclavicular ou escalenico
3. Persistência por > 4-6 semanas
4. Ausência de redução com mais de 2 semanas de ATB
5. Sintomas B (neoplasia?)
Na Ped:
1. Generalizada (em ≥ 2 cadeias)
2. > 1cm em RN sem sinais infecciosos
3. Febre por > 1 semana
4. Epitroclear > 0,5 cm
5. Inguinal > 1,5 cm
Linfoma de Hodgkin
- Achado na biópsia
- Clínica
- Comportamento
- Prurido?
- Classificação (4)
- Célula de RS (olhos de coruja) com pano de fundo reacional
- Febre de Pel-Ebsein (irregular) + dor após ingerir bebida alcoólica
- Centralizado (mediastino)
- Prurido intratável
- Esclerose Nodular > Celularidade mista (HIV>) > rico em linfócitos (melhor) > depleção linfocitária
Linfoma Não Hodgkin
- Clínica
- Localização
- Subtipos
- Mais comum ter sintomas B
- É periférico, dissemina por via hematogenica
- Linfoma agressivo (difuso de grandes células B) > Linfoma indolente (folicular) > Linfoma altamente agressivo (pré-T e Burkkit)
Linfomas - Estadiamento (4) Ann-Arbor e CD
Doença Localizada:
- Estágio 1: 1 cadeia ou estrutura linfoide
- Estágio 2: ≥ 2 cadeias do mesmo lado do diafragma
—> CD: QT + RT
Doença avançada:
- Estágio 3: ambos os lados do diafragma
- Estágio 4: extranodal (metástase)
—> CD: apenas QT
Linfoma - Sintomas B (3)
- Febre
- Sudorese noturna
- Perda ponderal > 10% em 6 meses
Causas de IRA com K baixo
É “MALA”
- Maligna hipertensão
- Aminoglicosídeos (NTA)
- Leptospirose
- Anfotericina B
Síndromes Febris Ictéricas
- Quais (3)
- Causas da icterícia em cada
- Marcas
- Hemograma
- Bioquimica
Febre Amarela
- Causa: hepatite (F de Fígado)
- Marca: sinal de Faget / ecoturismo
- Hemograma: leucopenia (é viral)
- Bioquímica: aumento de BD e transaminases
Leptospirose
- Causa: colestase
- Marcas: sufusão + mialgia de panturrilha + história de enchente
- Hemograma: leucocitose (bactéria)
- Bioquimica: Aumento de BD / FA / GGT
Malária
- Causa: hemólise
- Marcas: crise febril / Amazônia (99%)
- Hemograma: anemia
- Bioquímica: aumento de BI / LDH
Alteração pele neonatal
1. Vernix caseoso
Material esbranquiçado mais comumente encontrado entre 34-36 semanas
Alteração pele neonatal
- Eritema tóxico
Alteração pele neonatal
- Melanose pustular
Alteração pele neonatal
- manchas salmão
Nome da fratura
Órgãos internos afetados
Fratura de chance
Mesentério
- Nome do exame
- Estruturas
Colangiografia intra-operatória
1. Colédoco
2. Ducto cístico
3. Ducto hepático comum
4 e 5 Ductos direito e esquerdo
6. Duodeno
Vasa prévia - indicação de cesárea
Falar clínica
- Estenose hipertrofica de piloro
- Queda na atividade da glicuroniltransferase hepática
A EHP é doença de etiologia desconhecida que predomina no sexo masculino, afetando de 1:300 a 1:900 nascidos
vivos.
Trata-se de uma das causas mais frequentes de indicação cirúrgica no período neonatal.
Em geral não está presente ao nascimento, iniciando suas manifestações entre a segunda e a oitava semanas de vida.
—> O quadro é caracterizado por vômitos não biliosos progressivos, em jato, constituído de leite não digerido ou parcialmente coagulado. É comum a criança ficar desidratada e perder peso, podendo apresentar alcalose metabólica hipocalêmica e hipoclorêmica pelos vômitos.
Cerca de 5% dos casos cursam com hiperbilirrubinemia INDIRETA e icterícia leve. O mecanismo é a queda na atividade da enzima glicuroniltransferase hepática devido ao déficit calórico pela baixa ingesta alimentar.
O diagnóstico é clínico, e com frequência ao exame abdominal pode-se palpar ou mesmo visualizar a chamada “oliva pilórica” (piloro espessado) no quadrante epigástrico ou quadrante superior direito.
A ultrassonografia corrobora o diagnóstico clínico, e o tratamento é feito pela cirurgia de Fredet-Ramstedt (pilorotomia extramucosa).
Complicação na imagem
Doença de PAGET
A doença de Paget é uma doença metabólica do osso de etiologia desconhecida que predomina em idosos. E caracterizada pelo surgimento espontâneo de focos de turn over ósseo acelerado, que culmina em alterações morfoestruturais do osso que predispòem a fraturas.
O diagnóstico é estabelecido por exames de imagem (cintilografia óssea mostrando áreas de hipercaptação focal; exames radiográficos mostrando alterações morfoestruturais) associado a exames laboratoriais (fosfatase alcalina e hidoxiprolina urinária elevadas: marcadores de turn over ósseo aumentado).
O paciente pode ser assintomático ou referir dores ósseas. No caso em tela é interessante ressaltar que as alterações morfoestruturais do fêmur proximal esquerdo geraram uma das principais
complicações da doença: a “coxopatia pagética” (osteoartrite de quadril secundária ao estresse mecânico gerado pelas alterações estruturais ósseas - pode-se observar redução do espaço articular na coxofemoral esquerda, com formação de osteófitos e erosão óssea subcondral).
O tratamento é feito com bisfosfonados.
Doença de Marchiafava-Bignami
A doença de Marchiafava-Bignami consiste numa rara complicação neuropsiquiátrica do alcoolismo crônico, afetando mais comumente pacientes que também se encontram severamente desnutridos. Acredita-se que seu mecanismo etiopatogênico seja a deficiência de todas as oito vitaminas do complexo B.
Ocorre lesão desmielinizante no corpo caloso (no caso, evidenciada por uma hipoatenuação difusa no esplênio - parte posterior do corpo caloso).
Clinicamente o paciente apresenta déficit
cognitivo, disartria e espasticidade que dificulta a marcha. A evolução pode ser para o coma seguido de morte ou, nos sobreviventes, uma síndrome de desconexão inter-hemisférica (apraxia, hemialexia, demência) com ou sem
epilepsia.
O tratamento consiste em reposição das vitaminas do complexo B.
Sinal de Bandl - sinal da ampulheta
Rotura uterina iminente
Principal diferença entre enxerto e retalho
Retalhos levam consigo vascularização própria
Triângulo de Hesselbach - limites (3)
- Borda lateral do reto abdominal
- VEI
- Ligamento inguinal (tendão conjunto)
Estenose Mitral
- Características do sopro (4)
- ECG
- RX de tórax (4)
- Tratamento
Estenose: valva que não abre direito. Mitral deve abrir na diástole.
SOPRO: diastolico
1. Em ruflar (musical)
2. Estalido de abertura
3. Reforço pré sistólico: logo antes da sístole o átrio vai contrair
4. Hiperfonese de B1: B1 corresponde ao fechamento da mitral. Se ela está doente, vai fazer ainda mais barulho.
ECG: sobrecarga do AE
1. Onda P alargada (> 100ms em D2)
2. Índice de Morris em V1 (área negativa > 1mm)
RX de tórax: decorrentes do aumento do AE
1. Sinal do duplo contorno
2. Sinal da bailarina (distorce brônquio)
3. Deslocamento do esôfago
4. 4o arco
TRATAMENTO
- Controle da Fc (taquicardia piora dispneia, porque tem menos tempo pro AE encher - volta mais sangue pro pulmão)
- Cirurgia se estenose grave (área < 1,5) ou escore de Block > 8
Estenose Aórtica
1. Tríade
2. Exame físico (1)
3. ECG
4. Sopro (3)
5. TTO
- Síncope + angina + dispneia — estenose aórtica é SAD
- Pulso parvus e tardia
- Sobrecarga de VE: padrão de strain (inversão assimétrica da onda T) + V5 e V6 enormes
- — Sopro MESOSSISTÓLICO EM DIAMANTE
— B4 (sobrecarga de pressão)
— Fenômeno de Gallavardin: valva mitral com sopro sistolico também por reverberação - Evitar betabloqueador (reduz força de contração)
- Cirurgia ou TAVI (TAVI = alto risco cirurgico). Lembrar que aórtica não tem como fazer plastia!
Insuficiência Mitral
1. ECG
2. RX
3. Sopro (3)
4. TTO
- ECG: sobrecarga de AE (onda P alargada / indice de Morris) + sobrecarga de VE (strain)
- RX: aumento do AE: duplo contorno / bailarina / deslocamento do esôfago
- Sopro HOLOSSISTÓLICO + mais intenso com manobra de Handgrip e Valsalva que irradia pra axila + B3 (sobrecarga de volume)
- Tratar a ICC + “mitral é mole de mexer” - reparo com Mitraclip ou troca valvar
— Estenose Mitral poupa VE! Insuficiência não!
Insuficiência aórtica
1. Quadro clínico
2. ECG
3. Sopro (3)
4. TTO (clinico / cirúrgico)
- “Tudo pulsa” - pulso em martelo d’água, sinal de Quincke (leito ungueal), Sinal de Musset (cabeça), sinal de Müller (uvula) + sintomas pioram com BRADICARDIA (diástole dura mais — angina noturna)
- Hipertrofia de VE / padrão de strain
- Sopro PROTODIASTÓLICO com B3
- Sopro de Austin-Flint: estenose mitral funcional (mitral está aberta na diástole - quando o sangue volta da aorta pro ventrículo, bate no aparelho mitral impedindo sua abertura e dando o sopro de estenose mitral) - Vasodilatadores perifericos para sintomáticos (diminuem a RVP, facilitando esvaziamento do VE)
- Cirurgia com troca valvar (aorta não faz angioplastia) — grave se fração regurgitante ≥ 50%
Tratamento HIV
- Esquema preferencial
- Se DRC
Esquema preferencial
- TDF + 3TC + DTG
Se DRC (TFG < 60): trocar o TDF ou Abacavir (ABC) ou AZT (Zidovudina)
- ABC + 3TC + DTG
— ABC pode dar hipersensibilidade, principalmente se HLAB 5701 (ideal testar esse antígeno)
Trombocitopenia induzida por heparina
- fisiopatologia?
Anticorpo anti-complexo heparina-fator 4 plaquetário (PF4).
(torna as plaquetas mais trombogênicas)
Púrpura Trombocitopênica Imune
(PTI)
- Quando indicar corticoesteroides? 2
Sangramento ativo
OU
Plaquetas < 20-30.000 (10.000 para crianças).
— Porque lembrar que nas crianças o quadro costuma ser limitado e brando, então posso tolerar mais.
CIVD
Laboratório? (5)
- Hemólise:
- Plaquetopenia;
- Aumento TAP:
- Aumento PTTa:
- Queda Fibrinogênio (consumo).
Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT)
Pêntade clínica?
PENTA
1. Plaquetopenia;
2. Esquizócitos (marcador de hemólise);
3. Neurológicas (cefaleia, acuidade visual, sonolência);
4. Temperatura elevada;
5. Azotemia leve.
O complexo protrombínico é composto por… (4)
Fatores 2, 7, 9 e 10.
(fatores dependentes de vitamina K)
Doença de Von Willebrand
Diagnóstico?
Avaliar atividade do fator de Von
Willebrand:
1 Avaliação quantitativa (mais cara e confiável);
2. Avaliação qualitativa - Ristocetina (mais barata).
PTT diagnóstico diferencial? Diferenças?
- Clínica
- Causa
- Faixa etária
- Pródromos
- Tratamento
Bronquiolite Viral Aguda (BVA)
- Indicações de internação (4)
Sinais de gravidade
Comorbidades
< 3 meses
PMT < 32 semanas
Bronquiolite Viral Aguda (BVA)
- Tratamento (3)
- Oxigenioterapia se SatO2 < 90% com CNAF
- HV com solução salina isotônica (134 mEq sódio)
- NBZ com salina hipertônica (NaCl 3%) - diminui tempo de internação
Bronquiolite Viral Aguda (BVA)
- Prevenção
- Indicações MS (2) SBP (1)
Não existe vacina para VSR - o principal é lavar as mãos (o homem é a única fonte de infecção)
Profilaxia passiva: PALIVIZUMABE (anticorpo monoclonal anti-VSR)
- Pelo MS:
Durante o 1o ano de vida:
- RN PMT com < 28 semanas
Durante os 2 primeiros anos de vida:
- Portadores de cardiopatia congênita com repercussão hemodinâmica importante ou doença pulmonar crônica da prematuridade
Pela SBP: adiciona além dessas:
- PMT < 32 semanas nos 6 primeiros meses
Dermatologia - conceitos chave
1. Pênfigo Foliáceo
2. Pênfigo vulgar
3. Penfigoide bolhoso
4. Dermatite herpetiforme
- Pênfigo foliáceo: acomete parte mais superficial - poupa mucosa (“uma folhinha”)
- Pênfigo vulgar: ainda intra-epidérmico, mas mais baixo — mucosa comum (acomete camada mais profunda)
- Penfigoide bolhoso: auto-imune em idoso, junção dermo-epidérmica (mais baixa), área flexora (virilha). Por isso são bolhas maiores e mais tensas.
- Dermatite herpetiforme: bolhas e vesículas agrupadas e face extensora
Anemia Hemolítica Autoimune
- IgG
Anticorpos (X)
Destruição ocorre onde?
Causas (5 — 3 drogas)
Tratamento (3)
IgG = anticorpos quentes (Q = G)
- Destruição ocorre no BAÇO
- Causas:
1. Idiopática (principal)
2. LES
3. Linfoma / LLC
4. HIV
5. Drogas: Penicilina / Sulfa / Metildopa
- Tratamento: CORTICOIDE
Se não melhorar Esplenectomia
Se não quiser operar: Rituximabe (anti-CD20)
Anemia Hemolítica Autoimune
IgM - anticorpos (X)
Destruição ocorre onde?
Causas (4)
Tratamento (2)
IgM: anticorpos quentes (M de Mulher)
Destruição é INTRAVASCULAR
Causas:
1. Idiopática
2. Mycoplasma
3. Mononucleose
4. Mieloma Múltiplo (são os 3 M do IgM)
Tratamento:
- Evitar exposição ao frio
- Rituximabe (anti-CD20)
- Plasmaférese
—> Não adianta esplenectomia / corticoide aqui!! A hemólise é no vaso, e não no baço. E é por ativação do complemento.
Achados na Hematoscopia - correlação
1. Microesferócito (2)
2. Macro-ovalócito (1)
3. Eliptócito (2)
4. Estomatócito (2)
5. Equinócito (hemácia crenada) (2)
6. Acantócito (2)
- Microesferócito — Esferocitose hereditária / anemia hemolitica autoimune
- Macro-ovalócito — Anemia megaloblástica
- Eliptócito — Eliptocitose hereditária / anemia ferropriva
- Estomatócito — Estomatocitose hereditaria / hepatopatias
- Equinócito (hemácia crenada) - artefato / insuficiência renal crônica
- Acantócito (hemácia espiculada) - insuficiência hepática / abetalipoproteinemia
Achados na hematoscopia
1. Dacrócito (hemácia em _ ) (2)
2. Codócito/Leptócito (hemácia em _ ) (3)
3. Drepanócito (hemácia em _ ) (1)
4. Hemácia em forma de cigarro ou lápis (1)
5. Esquizócitos (fragmento de hemácia) (1)
6. Queratócito (esquizócitos em forma de capacete) (1)
Achados na hematoscopia
1. Dacriócito (hemácia em LAGRÍMA): eritropoiese extramedular (mielofibrose, metaplasia mieloide agnogênica)
- Codócito/Leptócito (hemácia em ALVO): hemoglobinopatias, hepatopatia, esplenectomia
- Drepanócito (hemácia em foice ): anemia falciforme e variantes
- Hemácia em forma de cigarro ou lápis: anemia ferropriva grave
- Esquizócitos (fragmento de hemácia): anemia hemolítica microangiopática
- Queratócito (esquizócitos em forma de capacete): anemia hemolítica microangiopática
Achados hematoscopia:
- Hemácia mordida (2)
- Pontilhado basofílico (2)
- Hemácias empilhadas (Rouleaux) (2)
- Leucoeritroblastose (1)
- Neutrofilos plurissegmentados
- Hemácia mordida — deficiencia de G6PD / hemólise
- Pontilhado basofílico — Saturnismo / eritropoiese ineficaz
- Hemácias empalhadas — mieloma múltiplo e outras paraproteinemias
- Leucoeritroblastose — invasão medular (por neoplasia ou doença infecciosa)
- Neutrófilos plurissegmentados — deficiencia de B12
Achados hematoscopia
- Corpúsculos de Holley-Jolly (3)
- Corpúsculos de Pappenheimer (2)
- Corpúsculos de Heinz (3)
- Anéis de Cabot (1)
- Pontilhado basofílico (1)
Achados hematoscopia
- Corpúsculos de Holley-Jolly: situações de HIPOESPLENISMO: esplenectomia / anemia falciforme / doença celíaca (15%)
- Corpúsculos de Pappenheimer: anemia sideroblástica / hemoglobinopatias
- Corpúsculos de Heinz: hemoglobinopatias / deficiencia G6PD
- Anéis de Cabot: anemias hemolíticas
- Pontilhado basofílico: intoxicação por CHUMBO
Anemia com hipercromia
- CHCM >
- HD
- Diagnóstico?
CHCM > 35
- Esferocitose hereditária!
- Teste da fragilidade osmótica
RDW - VR
10 a 14%
Como diferenciar anemia ferropriva da beta-talassemia?
Pelo RDW
- Aumentado na ferropriva
- Normal na talassemia
Explicação: na talassemia o defeito é em todas as Hb, na ferropriva uma vai com ferro, outra sem
Anemias
- Aumento de LDH + BI + redução da haptoglobina — 2 causas, como diferenciar?
- Anemia hemolitica
- Anemia megaloblástica (a hemácia grande formada é entendida como errada e é destruída na medula)
— Para diferenciar: reticulocitos (aumentados na anemia hemolítica)
Vitamina B12
- Onde é absorvida?
No íleo terminal…
- Mas sua absorção depende do fator intrínseco, produzido pelas células parietais do estômago
Quando não hereditária, a anemia sideroblástica pode ser adquirida por… (3)
ABC
- Álcool
- B6 deficiente
- Chumbo (intoxicação)
Anemia Falciforme - terapia transfusional
- Como devem ser as hemácias? Objetivo?
- Hemotransfusão simples (2)
- Exsanguineotransfusão (3)
- Hipertransfusão crônica - objetivo
- Prevenção primária
Hemácias devem ser FENOTIPADAS e FILTRADAS para leucocitos (leucodepletadas) geralmente objetivando baixar a HbS para < 30%
Hemotransfusão simples:
- Crises anêmicas
- Crises algicas refratarias
Exanguineotransfusão (transfusão de troca):
- Fase aguda do AVE
- STA grave
- Priapismo refratário
Hipertransfusão crônica:
- Após eventos graves para previnir recorrência
- Objetivo: reduzir HbS < 30% nos primeiros 2 anos e < 50% a partir de então
Prevenção primária: medir o fluxo da ACM (pacientes entre 2-16 anos a cada 12-18 meses) e iniciar transfusões crônicas naqueles com alta velocidade de fluxo ao Doppler (> 200cm/s)
Alteração a hematoscopia:
- Anemia falciforme?
- Esferocitose?
- Mielofibrose?
- Anemia microangiopática?
- Estomatocitose hereditária?
- Anemia megaloblástica?
- Insuficiencia hepatica?
- Mieloma múltiplo?
- Drepanócitos
- Esferócitos
- Dacriocitos
- Esquizócitos
- Estomatócitos
- Megaovalócitos
- Acantócitos
- Hemácias empilhada (Rouleaux)
Quais as respostas esperadas após início do TTO da anemia ferropriva?
Primeiro evento: aumento dos reticulocitos — inicia por volta de 4-5 dias e atinge pico entre 7-10 dias
Depois: aumento da Hb que começa por volta de 7-10 dias (junto com o pico de reticulócitos) e normaliza com 6 semanas
Testes estatísticos
- 2 variáveis categóricas?
Categórica = qualitativa
- Qui-quadrado
- Fisher
Testes estatísticos
- 2 variáveis numéricas
Numéricas = quantitativas
- Coeficiente de Pearson
Testes estatísticos
- 1 numérica + 1 categórica
T-student
Medidas de dispersão
- Variância
- Desvio padrão
- Coeficiente de variação
Variância: o quão distante cada valor está na média
- Média dos quadrados dos desvios (calcula os desvios — eleva ao quadrado — faz a média)
- Quanto menor, mais próximos os valores estão da média.
Desvio padrão: raiz quadrada da variância
Coeficiente de variação: fórmula
- Cv = 100 x S/X sendo que S é o desvio padrão e X é a média dos dados.
- Quanto menor seu valor, mais homogêneos são os dados (é considerado baixo ≤ 25%)
Testes diagnósticos múltiplos
- Em série
- Em paralelo
Em série: testes consecutivos
- Especificidade alta (VPP alto)
- Sensibilidade baixa (VNP baixo)
Em paralelo: todos ao mesmo tempo
- Sensibilidade alta e VPN alto
- Especificidade baixa e VPP baixo
— Nos testes em paralelo, se qualquer um der positivo você fecha o diagnóstico. No em série, todos tem que ir dando positivo (por isso é mais especifico).
Espermograma - valores normais
- Volume
- Concentração
- Motilidade
- Morfologia (2)
Volume: > 1,5 mL
Concentração: > 20 milhões/mL
Motilidade: A + B devem somar > 32%
Morfologia:
- > 30% formas ovais (MS)
- > 4% (Krüger)
Baixa concentração: oligozoospermia
Baixa motilidade: astenozoospermia
Morfologia anormal: teratozoospermia
Amenorreia - Síndrome de Morris
- Cariótipo?
- Gonadas?
- Traço marcante? 3
- Compartimento / primária ou secundária?
Morris = androgênio morreu — também chamada de síndrome da insensibilidade androgênica completa / pseudo-hermafroditismo masculino
- Cariótipo: 46 XY
- Gonadas: testiculos com fenótipo feminino (androgênio não agiu pra formar a genitalia externa)
- Traço marcante: ausência de pelos / mamas com papilas imaturas a areolas pálidas
- Compartimento 1 (uterovaginal) — amenorreia primária
Amenorreia - Síndrome de Rokitansjy
- Sinônimo
- Cariótipo
- Traço marcante
- Compartimento / tipo de amenorreia
É a “agenesia mulleriana”
- Cariótipo: 46 XX —> tem genitalia externa feminina, mas interna não!
- Traço marcante: ddx com síndrome de Morris (46XY) - pelos normais, pode ter malformação renal associada.
- Compartimento 1 (uterovaginal) - amenorreia primária
Amenorreia - Síndrome de Kallman
- Compartimento / tipo de amenorreia
- Marca
- É um hipogonadismo…
Compartimento 4 (hipotálamo) e amenorreia primária
—> Falha na migração das células neuronais olfatorias e produtoras de GnRH
- Cariótipo: 46 XX
- Marca: anosmia / cegueira para cores + infantilismo sexual
- Hipogonadotrófico
Amenorreia primária — definição
Definição: ausência de mensuração aos 14 anos sem Caracteres sexuais secundários ou ausência aos 16 anos com Caracteres sexuais secundários.
Infertilidade
- Preditores de reserva ovariana (qualitativa e quantitativa)
Qualitativa: idade
Quantitativa: nivel de hormônio anti-mulleriano
Propedêutica básica do casal infértil (4)
- Hormônios: FSH (1a fase) / Progesterona (2a fase) / TSH / Prolactina
- USG-TV (reserva funcional ovariana)
- Histerossalpingografia (fator tubário)
- Espermograma (fator masculino é responsável por 1/3 das causas de infertilidade)
Hipertensão porta - valores
- Aumento de PA
- Formação de varizes
- Ruptura de varizes
Hipertensão porta: > 5mmHg
Formação de varizes: > 10
Ruptura: > 12
Estenose Mitral
- Sopro (3 conceitos chaves)
Sopro DIASTÓLICO (ruflar diastólico)
— Porta enferrujando entre AE e VE. Na hora de abrir, faz um estalido. Na hora que fecha, também. Por isso o estalido + Hiperfonese de B1.
— Reforço pré sistólico
PIORA COM AUMENTO DA FC!
Se o sangue não desce do átrio pro ventrículo, toda vez que a Fc aumenta: desce menos ainda, e volta mais pro pulmão.
É a doença que mais sobrecarrega o átrio! O ventrículo normalmente é preservado.
Insuficiência Mitral
- Conceito chave (2)
A cada ciclo o sangue volta pro átrio (porque a válvula não fecha!). Com isso, tenho bulha de sobrecarga de volume (B3). E o coração vai dilatar porque tem mais sangue chegando —> Ictus desviado
Clínica: ICC
Estenose Aórtica
- Conceito chave
Como existe uma obstrução a passagem do sangue, a força com que ele passa é menor. Isso gera o pulso PARVUS E TARVUS.
O coração vai tendo que ficar mais forte pra vencer a obstrução: B4 (bulha da contração atrial vigorosa).
— “Bquátrio depende do átrio”
SAD:
- Sangue não é ejetado direito pra cabeça: síncope
- Coração hipertrofiado necessita de mais O2: angina
- Dispneia
Insuficiência aórtica
- Conceito chave
Sopro diastólico
- Como a aorta não fecha, o ventrículo está sempre cheio de volume. A cada ciclo que passa ele tem mais ainda volume pra emitir, faz ainda mais força — TUDO PULSA.
SOPRO DE AUSTIN FLINT
Decorre de uma INSUFICIÊNCIA AÓRTICA.
- Sopro secundário. tem tanto volume do ventrículo que na hora de passar no átrio pro ventrículo ele terá dificuldade (o ventrículo já está cheio) — a valva mitral não vai conseguir abrir direito, é um sopro DE ESTENOSE MITRAL!!
CA de pulmão epidermoide
- É o que mais…
CAVITA!!
O que mais cursa com SÍNDROME DE PANCOAST (dor torácica + compressão de plexo braquial + síndrome de HORNER)
Abortamento - causas colo aberto
- Incompleto
- Inevitável
- Infectado
— Sempre vou innntervir (esvaziamento)
Abortamento - causas colo fechado (impérvio)
- Completo (endométrio < 15mm)
- Ameaça
- Retido
Sempre pensar 1o em ameaça de aborto. Fazer USG, porque:
- Feto vivo: ameaça (útero = IG)
- Feto morto: retido (útero < IG)
Abortamento habitual
- Definição
- Classificação quanto a IG
≥ 3 perdas consecutivas
- Precoce: ≤ 12 semanas
- Tardio: > 12 semanas
Principal causa de abortamento esporádico na mulher sem FR
Cromossomopatias
Incompetência Istmo Cervical
- Conduta
- Quando retirar os pontos? (4)
Definição: aborto tardio (> 12 semanas). Colo curto (< 25mm).
- Cerclagem com 12-16 semanas (técnica de McDonald)
Quando retirar os pontos?
1. IG ≥ 37s
2. RPMO após 34 semanas
3. Corioamnionite
4. Trabalho de parto PMT que não responde a tocólise
Bexiga Hiperativa
- Tratamento medicamentoso? 2
Medicações anticolinérgicas (Oxibutinina, ADT)
— Porque? Na bexiga tempos receptores muscarínicos (lembrar que receptores M são do parassimpático, fazem o detrusor contrair).
Agonistas beta-3-adrenérgicos
— Temos receptores beta no detrusor (lembrar que beta = simpático = segura urina). Por isso é AGONISTA. Além disso, parecem ter ação indireta nos nervos parassimpaticos, inibindo a liberação de Ach.
Incontinência Urinária de Esforço
- Tratamento medicamentoso?
Obs: lembrar que exercícios de fisioterapia (Kegel), eletroestimulação, pressários só tem espaço na IUE!! Na bexiga hiperativa não (não tem nada a ver). O TTO medicamentoso é secundário.
- Duloxetina (ISRS): inibe recaptação de serotonina e noradrenalina.
Incontinência Urinária de Esforço
- Tratamento cirúrgico
- Na cistocele, qual técnica?
Cirurgia de SLING (faz um apoio suburetral)
- Se cistocele preferir técnica TVT (RETROPÚBICO).
Prolapsos genitais - classificação
Grau 0 (sem prolapso): < -3
Grau 1: < -1
Grau 2: ≥ -1 e ≤ +1
Grau 3: ≥ +2
Grau 4: ≥ ao CVT -2
Peritonite Bacteriana Espontânea (PBE)
- Diagnóstico
- Agente etiológico
- Tratamento
> 250 PMN (não são leucócitos!!!)
Agente: E. Coli
TTO:
1. Cefa de 3a por 5 dias
2. Expansão volemica com Albumina 1,5g/kg agora + 1g/kg no 3o dia (profilaxia SHR)
Profilaxia PBE
- Primária
- Secundária
PRIMÁRIA
- Se está com HDA: Ceftriaxona 1g EV —> quando tolerar VO, passar pra Norfloxacino por 7 dias.
- Se não tem HDA existem indicações:
1. Critério obrigatório: proteína no líquido ascítico < 1,5 + pelo menos 1: - Cr ≥ 1,2 ou Ur ≥ 53,5 ou Na ≤ 130 OU
- CHILD ≥ 9 com BT ≥ 3
SECUNDÁRIA:
- Para todos por tempo indefinido
- Norfloxacino 400mg/dia
PBS (Peritonite Bacteriana Secundária)
- Diagnóstico (3)
- Conduta
PMN > 250 + liquido ascítico com:
1. Proteína > 1
2. Glicose < 50
3. LDH > valor sérico
—> Indícios de perfuração intestinal: CEA > 5 e FA > 240
CONDUTA:
- Exame de imagem + cirurgia / drenagem + associar: Cefa de 3a + Metronidazol (cobrir anaeróbios)
Ascite Neutrofilica x Bacterascite
Ascite Neutrofílica:
- PMN > 250 com cultura negativa
- CD: tratar = PBE
Bacterascite
- PMN ««_space;250 + cultura positiva.
- CD: repuncionar e tratar apenas se confirmado em nova paracentese.
Vacinação - calendário do adulto
- Hepatite B (3 doses)
- Difteria e tétano (dT) - 3 doses + reforço a cada 10 anos
- Febre amarela (1 dose) - dose de reforço apenas se fez com < 5 anos
- Tríplice viral
Vacinação - calendário do idoso (5)
- Pneumo 23 indicações MS x SBim
60 anos = 6 vacinas (5 grátis + 1 paga)
- Comparado com adulto, saiu a tríplice viral
- Hepatite B (3 doses)
- Difteria e tétano (dT)
- Febre Amarela
- Influenza - 1 dose anual
- Pneumo 23 (1 dose aos 60 anos, com reforço em 5 anos)
PNEUMO 23
- MS oferece para acamados, hospitalizados e em instituições de longa permanência
- Pela SBim: qualquer um pode tomar, mas é feita primeiro uma dose de Pneumo 13 e uma de Pneumo 23 6 meses depois
EXTRA: Vacina contra Herpes Zoster (SBim) - se já teve HZ, aguardar 1 ano após resolução do quadro
Vacina BCG - indicação de Revacinação
Apenas contactantes domiciliares de pacientes com hanseníase:
- < 1 ano: vacinados mas sem cicatriz
- > 1 ano: sem cicatriz ou vacinado com 1 dose (recebe 1 dose)
Ou seja:
- < 1 ano vacina apenas se não tiver cicatriz!
- Já nos > 1 ano eu só NÃO revacino se tiver 2 cicatrizes.
3 causas de Pneumaturia na prova
- Diverticulite (fístula colovesical)
- Doença de Crohn
- CA colorretal
Pancreatite Aguda BILIAR - RANSON
Na admissão hospitalar:
- Idade > 70 anos
- Leucocitose > 18.000
- TGO (AST) > 250
- Glicose > 220
- LDH > 400
“Importante Lembrar Totalmente da Grande Lista”
Dentro de 48h da admissão:
- PaO2 NÃO É AVALIADA NA ORIGEM BILIAR!!!!!
- BE (excesso de bases) > 5 (mais negativo que)
- Sequestro de líquidos > 4L
- Queda do Ht > 10%
- Aumento do BUN > 2*
- Cálcio < 8
“Para Evitar Sequestro de Homens na UrCa”
- Na de origem não biliar mudam alguns valores e a PaO2 é avaliada (< 60).
- BUN = nitrogênio ureico sanguíneo - para converter em ureia basta x 2,14
- AMILASE E LIPASE NÃO ENTRAM!!!!
- ATENTAR PRO CÁLCIO BAIXO = PIOR PROGNÓSTICO
Pancreatite Aguda - BISAP
BUN > 25
Impared mental status (rebaixamento nível de consciência)
SIRS
Age > 60 anos
Pleural derrame no RX
- ≥ 3 = pior prognóstico
Pancreatite Aguda - RANSON ALCOÓLICA
- Na admissão
Idade > 55 anos
Leucocitose > 16.000
TGO > 150
Glicose > 200
LDH > 350 - Dentro de 48h da admissão
PaO2 < 60
BE < -4
Sequestro de líquidos > 6L
Queda do Ht > 10%
Aumento de ureia > 10
Cálcio < 8
Arcada de Rioland
Artéria cólica média (AMS) + artéria cólica esquerda (AMI)
Pancreatite Crônica - tratamento cirúrgico
Depende da dilatação do ducto pancreático (visto na CPRE)
- Doença de grande ducto (> 7mm): Cirurgia de Puestow (pancreatojejunostomia latero-lateral em Y de Roux)
- Doença de pequeno ducto (calcificação): tirar o local que tem mais! Corpo/cauda: CHILD (pancreatectomia subtotal distal) / Cabeça: Whipple
Pancreatite Crônica - complicação
- O que é?
- Porque ocorre?
- TTO
Hipertensão porta segmentar
- Varizes isoladas de fundo gástrico + esplenomegalia
- Por trombose da veia esplenica
- TTO: Esplenectomia
Influenza
- Medicamento: posologia e indicações
Osetalmevir 75mg 12 em 12h por 5 dias
- Iniciar a qualquer momento se SRAG
- Iniciar em 48h se alto risco:
- < 5 anos ou > 60 anos
- Pneumopatias (asma)
- Uso de CTC
- Obesidade…
Síndrome de Lynch
- Critérios de Amsterdam
- Conduta
- Lynch 1 x 2
- Rastreio
Critérios de Amsterdam: 1 2 3
1 casos e CA colorretal em < 50 anos
2 gerações consecutivas
3 familiares pelo menos (≥ 3)
CD: Colectomia total
Lynch 1: apenas CA colorretal
Lynch 2: CA colorretal + ginecológicos (endométrio)
Rastreio:
- Colonoscopia > 20 anos a cada 2 anos (após 40 anos: anual)
HAS na pediatria
PA normal: < p90
PA elevada: entre p90 e 95 ou 120:80
HAS estagio 1: ≥ p95 ou ≥ 130:80
HAS estágio 2: ≥ p95 + 12 ou ≥ 140:90
Pneumonia nasocomial - Agentes mais comuns
PSG
- Pseudomonas
- S. Aureus
- GMR (MRSA e Acinetobacter sp)
Pneumonia - FR para Pseudomonas e TTO
- Uso de corticoide (>10mg/d)
- Bronquiectasias
- Fibrose cística
- Internação nos últimos 7 dias
- Neutropênicos
TTO:
Monoterapia:
- Pipe/Tazo
- Cefepime
- Imipenem
- Meropenem
LEMBRAR QUE ERTAPENEM NÃO!! MAS PARA ESBL SERVE.
Terapia combinada se risco de choque/morte:
- Levofloxacino / Cipro
- Polimixina B ou E
- Amicacina
- Gentamicina
Pneumonia nosocomial e PAV
- TTO sem risco de MDR/MRSA
- TTO com risco MDR/ MRSA (quais são os riscos? - 7)
Sem risco:
- Pipe/Tazo
- Cefepime
- Meropenem/Imipenem
- Levofloxacino
* Cobrem Pseudomonas MS e MSSA
Com risco:
1. Choque séptico
2. > 5 dias de internação
3. SDRA
4. Hemodiálise
5. > 10% de prevalência de MDR
6. > 20% de prevalência de MRSA
7. ATB há < 90 dias
Associar um dos acima com:
- Vancomicina / Linezolida (se MRSA)
- Polimixina / Levofloxacino / Cipro / Amicacina / Genramicina (se MDR)
Polipose Intestinal: todas tem herança autossômica (X)
—> PAF
- Pólipos?
1. Mutação gene __
2. Associada com (2)
3. Colonoscopia a partir de __
4. Variantes (2)
São pólipos adenomatosos
1. APC
2. Outros tumores do TGI (desmoides) e hiperpigmentação retiniana
3. Colono a partir de 10 anos e colectomia profilática < 20 anos
4. Gardner (osteomas e dentes supranumerários) / Turcot: tumores SNC
Câncer de estômago
- Classificação de Lauren
- Idade
- FR
- Localização
- Disseminação
Intestinal:
1. Homens idosos
2. Gastrite atrófica (H. Pylori), anemia perniciosa, HF +
3. Antro (pequena curvatura baixa)
4. Hematogenica
Difuso: atípico
1. Mulheres jovens
2. Sangue tipo A
- Marca: celulas em anel de sinete / mutação e-caderina
3. Localizacao proximal (fundo/cárdia)
4. Disseminação linfática
Câncer de estômago
- Estadiamento?
- Câncer gástrico precoce?
Estadiamento:
- Tumor precoce: USG endoscópica
- Tumor irresecável: confirmar com videolaparoscopia
CGP: T1NX (confinado a mucosa ou submucosa / independe dos linfonodos)
Câncer de estomago
- Critérios Mucosectomia (4)
- CD no resto?
- Quando adicionar QT adjuvante?
Critérios: T1A
1. Bormann não ulcerado
2. Lauren subtipo intestinal
3. < 2cm
4. N0
“O resto”
- Gastrectomia + linfadenectomia a D2
— Sempre retirar o antro. CA proximal / medio: gastrectomia total. CA no antro (distal) pode ser subtotal
QT adjuvante:
- N+ ou acomete órgãos adjacentes
Doenças ocupacionais
- Silicose x Asbestose
- Sinônimo
- Local
- Relação
- RX
SILICOSE
1. Silica = quartzo
2. Pedreira, mineração
3. TBC
4. Fibrose nodular em lobos superiores (linfonodos em casca de ovo)
ASBESTOSE
1. Asbesto = amianto
2. Caixa d’água, telha
3. MESOTELIOMA
4. Fibrose difusa (pleural e pulmonar) / em ASA DE ANJO “ASOTELIOMA”
DPOC
- Medidas que reduzem mortalidade (4)
- Cessar tabagismo
- O2 domiciliar se indicado
- Vacina contra Influenza
- Cirurgia de pneumorredução
TEP - padrão no ECG?
S1 Q3 T3
LEMBRANDO QUE: a arritmia mais comum na TEP é a taqui sinusal.
Cistos da via biliar
- Classificação de TODANI
- CD?
- Extra-hepático FUSIFORME (mais comum)
- Extra-hepático diverticular
- Intraduodenal ou coledococele (+ cai)
- Múltiplos
- 4A: extra + intra hepático
- 4B: apenas extra hepático - Múltiplos intra-hepáticos (Caroli)
CD:
- Extra-hepaticos (1, 2, 4): ressecar via biliar + colecistectomia + reconstrução biliodigestiva
- Coledococele (3): CPRE
- Doença de Caroli (5): se restrito hepatectomia parcial / se difuso transplante hepático
Cistos de via biliar aumentam 30% o chance de CA, por isso devem ser ressecados. Exceto o tipo 3, que é congênito e pode se tratado apenas com CPRE.
- Padrão ouro p/ diagnostico é a CPRE.
Tumor de Klatskin
- Diagnóstico
- Classificação de Bismuth
Padrão ouro: ColangioRM
Tipo 1: hepático comum
Tipo 2: junção dos hepáticos (+ comum)
Tipo 3A: hepático direito
Tipo 3B: hepático esquerdo
Tipo 4: ambos os hepáticos
Alargamento do RNI - Conduta em pacientes sem sangramento x sangramento leve x sangramento grave
RNI < 5: apenas suspender Varfarina
RNI < 9: suspender Varfarina + considerar dose baixa de vitamina K oral
RNI > 9: suspender Varfarina + vitamina K oral
Sangramento leve a moderado: suspender Varfarina + vitamina K oral
Sangramento grave: Suspender Varfarina + vitamina K EV + plasma, complexo protrombínico ou fator 7 recombinante
Reações transfusionais não imunes
- TACO x TRALI
Inicio
Febre
PA
Congestão
BNP
TACO: sobrecarga circulatória induzida pela transfusão
- Início gradual
- SEM FEBRE
- PA NORMAL OU ALTA
- Sinais de congestão
- BNP alto
TRALI: injúria pulmonar aguda (EAP não cardiogênico) — parece SARA
- Inicio agudo (em até 6h)
- Dispneia COM FEBRE
- PA NORMAL OU BAIXA
- Sem sinais de congestão
- BNP normal
ICFER - CDI
- Objetivo
- Indicações (5)
Objetivo: reduz risco de morte súbita
Indicações:
1. NYHA 2-3
2. Etiologia isquêmica
3. FEV ≤ 35%
4. < 3 meses de terapia otimizada
5. Sobrevida esperada > 1 ano + bom status funcional
ICFER - Terapia de ressincronização (TRC)
- Objetivo
- Indicações (2)
Reduz mortalidade e morbilidade em pacientes com FE ≤ 35% e sintomas apesar do TTO otimizado
- NYHA 2-4 + ritmo sinusal com BRE + QRS ≥ 150ms
OU - Ao invés do marca passo no paciente com BAC avançado + ICFER
Triângulo de Callot - limites
Borda hepática + hepático comum + cístico
Colelitíase - indicações CVL (6)
- Sintomáticos
Assintomáticos se:
- Cálculo > 2,5 cm
- Pólipo > 1cm + calculo ou pólipo isolado em crescimento progressivo
- Vesícula em porcelana ou calcificação focal
- Anemia hemolítica (aumenta o risco de cálculos pretos)
- Presença de microcálculos
Concussão cerebral x LAD (Lesão Axonal Difusa)
- Diferença na clínica
Concussão: perda temporária da consciência (< 6h) — é o NOCAUTE.
LAD: estado comatoso duradouro! “Glasgow muito baixo com TC normal”
Afasia - defina
1. Afasia da broca
2. Afasia de Wernicke
3. Afasia de condução
4. Afasias transcorticais
- Afasia da Broca (córtex motor)
- “Entende tudo, mas não consegue falar” - Afasia de Wernicke (temporal - compreensão)
- “Consegue falar, mas não entende nada que é dito” - Afasia de condução
- “Entende e consegue falar, mas não consegue repetir” - Afasias transcorticais (lesões nas áreas que comunicam Broca e Wernicke)
- Sensitiva: se comporta como Wernicke mais branda - compreensão parcial e limitada do que é dito
- Motora: área da broca mais branda: consegue falar de forma parcial e limitada (discurso pobre e monossilábico)
Queimaduras - indicação de CETQ (centro especializado)— 8
- Queimadura de 2o grau > 10% SCQ
- Queimadura de 3o grau independente da %
- Queimadura elétrica ou química
- Lesão por inalação
- Queimou extremidades ou articulações
- Queimadura em face, períneo e/ou genitália
- Comorbidades
- Outro trauma associado
Queimadura - regra dos 9
9%: cabeça e membros superiores
- MSD: 9%
- Ambos os MMSS: 18%
- Parte anterior do MSD: 4,5%
18%: membros inferiores, tórax e abdome
- MID: 18%
- Ambos os MMII: 36%
- Anterior do MID: 9%
36%: tronco (18 tórax + 18 abdome)
- Anterior do tórax: 18%
- Dorso ou região lombar: 9%
Área genital = 1%
Queimadura - quem precisa de IOT? 3
- Rouquidão (lesão térmica)
- Estridor (lesão térmica)
- Redução nível de consciência
Queimadura - reposição volêmica.
- Com o que?
- Cálculo
- Como dividir?
- Como avaliar?
- Com ringer Lactato aquecido
- Nas primeiras 24h:
- Parkland: 4mL x peso x SCQ
- ATLS: 2mL (adulto) x peso x SCQ
—> Criança (< 14 anos ou ≤ 30kg): 2mL
—> Queimadura elétrica grave: 4mL - Como dividir?
1/2 nas primeiras 8h e 1/2 nas próximas 16h - Como avaliar?
- Diurese adulto: ≥ 0,5 mL/kg/h
- < 14 anos ou ≤ 30kg: 1mL/kg/h
- Queimadura elétrica grave: 1-1,5 mL/kg/h
Protocolo transfusão maciça
- Escore ABC (4)
- Definição
Escore ABC:
- PAs < 90
- Fc > 120
- FAST positivo
- Lesão penetrante em tronco
Se ≥ 2 pontos = transfusão maciça
- > 10 UI de concentrado de hemácias em 24h ou
- > 4 UI na primeira hora
Fios absorvíveis
“Vic cata mais (ac)et(ona)”
VICRYL
CATEGUTE
Maxon
Ácido
POLIDIOXANONA
Fios multifilamentares
PAS pra todos (multi = multidão, quero paz)
Poliéster / poliglactina (VICRYL)
Algodão
Seda
Anemia Falciforme - tratamento crônico
- Infecções (2)
- Anemia megaloblastica
- AVE
- Inibir afoiçamento
- 2 CI
- Indicações (5)
- Pen V oral dos 3 meses aos 5 anos + vacinar para germes encapsulados
- Ácido fólico para todos
- Transfusão crônica se rastreio ao Doppler + ou AVE prévio
- Hidroxiureia
- Hb < 6
- ≥ 3 crises algicas / ano
- Priapismo grave ou recorrente
- Prevenção 2a de STA / AVE
- Lesão crônica de órgão alvo
—> CI: grávidas e leucopenicos
Neoplasia associada
1. Miastenia Gravis
2. Eaton Lambert
- Timoma
- CA de pulmão Oat Cell
Ciclo Menstrual
- Fase folicular
- Aumentam (3)
- Endométrio (X)
- Glândulas
- USG (inicial x tardio)
- Muco
Fase folicular:
- Aumento de FSH — aumento de estrogenio — aumento de inibina B
- Endométrio proliferativo
- Glândulas curtas e pequenas
- USG pós menstrual (inicial): endométrio laminar / USG tardio: trilaminar
- Muco com alta filancia e cristalização arboriforme
Ciclo Menstrual
- Fase lútea
- Aumento (3)
- Endométrio
- Glândulas
- USG
- Muco
Aumento: LH — corpo lúteo — PROGESTERONA — INIBINA A
- Endométrio: secretor
- Glândulas: longas, tortuosas e dilatadas
- USG: endométrio “gordinho”
- Muco: espesso, viscoso
Teoria 2 células 2 gonadotrofinas
TECA:
- LH converte colesterol em androsterona + testosterona
GRANULOSA:
- FSH converte androgênio pela aromatase em estorna + estradiol
AVE isquêmico - quadro clínico
- Artéria Cerebral Média
- Irriga…
- Clínica (3)
Irriga a parte lateral do córtex
Clínica:
1. Síndrome Piramidal motora CL (lesa NMS — hiperreflexia + paresia/plegia CL)
—> Obs: se for lenticulo-estriadas: hemiplegia isolada
- Alteração sensitiva CL
- Afasia motora/sensitiva se hemisfério dominante
AVE isquêmico — clínica
- Artéria cerebral anterior
- Artéria cerebral posterior
- Artéria cerebral anterior é = uma perna
- Hemiplegia do MMII CL - Artéria cerebral posterior = visual
AVE isquêmico — clínica
Artéria basilar (AVE de tronco)
SÍNDROME CRUZADA
- Alteracao motora/sensitiva do lado CL
- Alteração de par craniano IL
Preventiva - variáveis
- Categóricas (2)
- Numéricas (2)
CATEGÓRICAS
1. Nominal: sem ordem (ex: crianças, idosos)
2. Ordinal (ex: nível de ensino)
NUMÉRICAS:
1. Continua - admite fração
2. Discreta - apenas números inteiros (ex: número de filhos)
Endocardite Infecciosa
Fenômenos:
- Vasculares (5)
- Imunológicos (4)
VASCULARES:
1. Embolia arterial — + comum: SNC
2. Pulmonar septica
3. Aneurisma micótico (vasa-vasorum)
4. Petequias na conjuntiva
5. Manchas de Janeway (indolor)
IMUNOLÓGICOS:
1. Glomerulonefrite
2. Nódulos de Osler (dói)
3. Manchas de Roth (fundoscopia)
4. Fator reumatoide +
TEP
1. TTO agudo
2. TTO crônico
TTO AGUDO: primeiros 5 a 10 dias.
- Preferência: HBPM (Enoxaparina) 1mg/kg a cada 12h
- Pacientes instáveis: HNF dose plena (ataque 80U/kg + manutenção 18U/kg/h em BI)
—> HNF: monitorar PTTa de 1,5 a 2,5
TTO CRÔNICO: manter anticoagulação por no MÍNIMO 3 MESES
- NOAC: Rivaroxabana OU
- HBPM SC
—> Varfarina: sempre requer ponte com heparina — nunca usada de forma isolada
TEP MACIÇO - conduta
Trombólise (Alteplase) em ATÉ 14 DIAS!!
- Sempre é indicada se instabilidade hemodinâmica (lembrar CI)
Desnutrição (pediatria)
- Kwashiokor x Marasmo
Kwashiokor:
- Mais grave! Privação PROTEICA súbita
- Edema/ anasarca
- Subcutâneo preservado (é agudo, não dá tempo de perder gordura)
- Sinal da bandeira
Marasmo:
- Privação de TODOS os nutrientes
- Sem edema
- SC consumido
Desnutrição (pediatria)
1. Fase de estabilização - duração
— Duração
— O que fazer? 5
— O que NÃO fazer? 3
- Reabilitação (2)
- Fase de estabilização — primária semana
- Aquecer
- Alimentar 2/2h
- Reidratar pela VO
- ATB profilático
- Suplementar: K, Mg e vitaminas
—> Não dar ferro, não tratar hipoNa e não hiperalimentar
- Reabilitação (2 a 6 semanas)
- Dieta hiperproteica e hipercalórica
- Ferro em dose terapêutica
Reflexos primitivos
- Pesquisados ao nascimento (6)
- Quando somem?
- Reflexo de Moro
- Desaparece parcialmente aos 3 meses
- Aos 6 meses desaparece por completo - Reflexo de Galant: 4 meses
- Reflexo da sucção
- Reflexo preensão palmar: 3 meses
- Reflexo de preensão plantar: 6-8 meses
- Reflexo cutâneo plantar (em extensão até os 18 meses —> após começar a andar deve ser em flexão)
Sarcoma de partes moles
1. Principal localização
2. Principal tipo histológico
3. Exame
4. TTO
5. Principal local de metástase
- Extremidades (60%) — coxa
- Lipossarcoma (adulto)
- Core biopsy
- Tumor pequeno (< 5cm): ressecção cirúrgica
- Tumor grande (> 5cm): adicionar QT/ RT
- Pulmonar
Metástases blásticas - origem (3)
- CA prostata
- CA mama
- CA tireoide
Nódulo de tireoide - fluxograma
- Pedir TSH
- TSH suprimido: cintilografia
- Quente: adenoma tóxico
- Frio: CA? —> USG
TSH normal/elevado: USG
- USG:
- < 1cm: seguimento
- > 1cm ou suspeito: PAAF
NÓDULO SUSPEITO AO USG:
1. HIPOECOICO (principal)
2. Mais alto do que lardo
3. Microcalcificações
4. Chamas IV e V (vascularização central)
PAAF - Classificação de Bethesda
- Insatisfatório - repetir PAAF
- Benigno - acompanhar
- Indeterminado - repetir PAAF
- Folicular - cirurgia para análise
- Suspeito - cirurgia
- Maligno - cirurgia
CA de tireoide bem diferenciado
Características
Disseminação
FR
Diagnóstico
TTO
Seguimento
CA de tireoide - CMT
- Diagnóstico
- Apresentação familiar x esporádica
- TTO
- Seguimento
Diagnóstico: PAAF + Calcitocina
Familiar: 20% — associado a NEM 2
- Pesquisar gene RET em familiares de 1o grau. Se positivo, tireoidectomia profilática
Esporádico (80%)
TTO: tireoidectomia total + linfadenectomia
Seguimento: Calcitocina
GIST - marcadores (3)
1. Diagnóstico
2. TTO cirúrgico x medicamentoso
- CD-117
- CD-34
- C-KIT
Diagnóstico:
- EDA: abaulamento sem expressão da mucosa. NÃO PRECISA DE BX (É PROFUNDO!).
- Imuno-histoquimica
Tratamento
- Cirúrgico: ressecar com margem de segurança. NÃO PRECISA DE LINFADENECTOMIA / NÃO PRECISA DE GASTRECTOMIA TOTAL — ressecar em cunha
- Medicamentoso: Imatinibe — tumores irressecáveis, metastases ou risco de recidiva elevado.
Lesão cística no pancreas que acomete ducto pancreático principal
Neoplasia Papilar Intraductal Mucinosa
- Única que produz amilase (porque obstrui o ducto!!)
- Por isso pode dar pancreatite de repetição
- CEA + Mucina elevados.
Insulinoma - tríade de Whipple
Sintomas de hipoglicemia
Glicose < 50
Melhora com infusão de glicose
Hérnia - nervos lesados
1. Inguinotomia
2. Técnica aberta
3. Técnica VL
- Íleo inguinal e íleo hipogástrico
- Ramo genital do fenitofemoral / ileoinguinal / ílio-hipogástrico
- Nervo cutâneo femoral lateral
RN com vômitos desde o nascimento de repetição - 2 diagnósticos e como diferenciar pelo lab
- Estenose Hipertrófica de Piloro
- Vômitos não biliosos / oliva pilórica
- Laboratório é decorrente dos vômitos: alcalose metabolica HipoCl + HipoK - Hiperplasia Adrenal Congênita
- Laboratório: ACIDOSE + hiper K (lembrar que a criança não tem aldosterona!!)
Torção testicular x Epidimite
- Dor
- Sinal de Prehn
- Doppler
- TTO
Quando iniciar Metformina para o pré-diabético? 2
- > 60 anos com IMC > 35
- História de DMG
Anti-diabéticos orais
- Pioglitazona
Efeito sobre o peso?
Beneficio em qual situação?
Contraindicação
Aumenta o peso
Benéfico se NASH
ICC NYHA 3 ou 4 — faz retenção hidrossalina
Anti-diabéticos orais
1. Metformina — EC (3)
- ISGLT2 — EC (5)
METFORMINA
- Intolerância gástrica
- ACIDOSE LÁTICA — risco se TFG < 30 / Insuficiências
- Anemia megaloblastica (Metformina diminui vitamina B12)
ISGLT2 (“Glifozin”)
- ITU de repetição — evitar se “incontinência urinaria”
- Depleção volemica
- CETOACIDOSE EUGLICÊMICA
- Fraturas e amputações
- CI se TFG < 30
Doença Ulcerosa Péptica - Tratamento cirúrgico
- Úlcera duodenal (3 opções)
Não precisa retirar a úlcera!
- Vagotomia troncular + piloroplastia (+ utilizada)
- Vagotomia troncular + antrectomia (+ eficaz, - recidiva porque tira todo o antro)
- Vagotomia superseletiva (menos complicações, mas + recidivas)
Esôfago de Barret - tratamento (4 opções de acordo com a bx)
- Sem displasia = EDA 3-5 anos
- Displasia baixo grau = EDA 6-12 meses ou ressecção endoscópica
- Displasia alta grau = ressecção endoscópica
- AdenoCa invasivo = Esofagectomia
DUP - classificação de Johnson
Tipo 1 (70%): pequena curvatura junto a incisura angular (baixa)
Tipo 2 (15%): grande curvatura e associada a úlcera duodenal
Tipo 3 (20%): Pré-pilórica
Tipo 4 (< 5%): pequena curvatura próxima a cárdia (alta)
Tipo 5: em qualquer região associadas ao uso de AINES
- Pequena curvatura = hipoCl = tipo 1 e 4
- Grave curvatura = hiperCl = tipo 2 e 3
Nome da manobra e pra que serve
Manobra de Pringle - contexto de trauma hepático.
- Clampeamento do ligamento hepatoduodenal, que contém: colédoco + artéria hepática + veia porta (através do forme de Winslow)
- Se o sangramento parar: a origem é hepática.
SUS - Lei 8080
Estão incluídas no campo de atuação do SUS (4)
- Vigilância sanitaria
- Vigilância epidemiológica
- Saúde do trabalhador
- Assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica
3 tipos de erro médico
- Imperícia = má prática por desconhecimento técnico. Ex: clinico geral faz neurocirurgia.
- Imprudência = praticar intervenção arriscada de forma desnecessária, colocando o paciente em risco. Exemplo: médico que autoriza alta prematura a acaba agravando o estado de saúde.
- Negligencia = negar a realizar intervenção que seria necessária.
Níveis de Evidência - Oxford
1A: revisão sistemática de ENSAIO / 1B: Ensaio
2A: revisão sistemática de COORTE / 2B: COORTE / 2C: EcológIICo
3A: Revisão sistemática de Caso Controle / 3B: Caso controle
4: série de casos
5: opinião de especialista
Profilaxia TVP - Escore de CAPIRINI
Muito baixo risco (0) = deambulação precoce
Baixo risco (1-2) = dispositivos mecânicos
Risco moderado (3-4) = anticoagulação com heparina doses profiláticas
Risco alto (> 5): anticoagulação com heparina em doses profiláticas + dispositivos mecânicos
Fibrose Cística
- Herança __
- Problema na proteína reguladora do __
- Mutação
Herança AUTOSSÔMICA RECESSIVA
- CFTR
- F 508DDEL
Fibrose Cística
- RASTREIO
Faz parte do teste do pezinho através do IRT
- Se IRT > 70 = repetir com 30 dias de vida.
- Se IRT ainda alto com 30 dias = rastreio positivo = teste do suor
Observação: só pode ser feito até 30 dias de vida!! Depois de 30 dias, parte direto pro teste do suor.
Fibrose Cística
- Indicações teste do suor (3)
- Alteração na triagem com IRT (repetida e confirmada)
- Com manifestações clínicas compatíveis (mesmo se teste do pezinho normal)
- Irmão de criança com FC
—> Cloro ≥ 60 em duas amostras em momentos diferentes
Fibrose Cística
Agentes mais comuns na exacerbação pulmonar (3)
- Sempre cobrir (X) e porque
- S. Aureus
- H. Influenzae
- S. Pneumoniae
— SEMPRE COBRIR PSEUDOMONAS!! Infecção por ele é FR independente para perda acelerada da função pulmonar. Pode ser reduzido esse impacto com uso cronico de ATB - trobamicina inalatoria
Parâmetros da RCP
- Compressões torácicas eficazes
- Fração de compressão
- ETCO2
- PAD
- Fração de compressão: 60 a 80% (quanto tempo da RCP você ficou comprimindo)
- ETCO2 (CO2 ao final da expiração) — medido pela capnografia: pelo menos 10mmHg (≥ 10mmHg). Quanto mais gás carbônico tem no gás exalado, melhor o fluxo sanguíneo no organismo (pulmão só consegue eliminar CO2 se está chegando sangue).
- PAD > 20mmHg
Insuficiência Cardíaca
- Critérios de Framingham
— Maiores (9) / menores (7)
Precisa de 2 maiores ou 1 maior + 2 menores.
“TU ÉS Cardio? ED, pneumologista, perdeu 4,5kg b3ijando Julia Dispeitada a noite, por causa do refluxo hepatojugular
CRITÉRIOS MAIORES:
1. Turgência jugular
2. Estertores pulmonares
3. Cardiomegalia
4. Edema Agudo de pulmão
5. Perda > 4,5kg em 5 dias
6. B3 (ritmo de galope)
7. Aumento do pulso jugular (PVC > 16)
8. Dispneia paroxística noturna
9. Refluxo hepatojugular
MENORES:
1. Edema maleolar bilateral
2. Dispneia aos esforços
3. Derrame pleural
4. Capacidade vital (diminuição)
5. Tosse noturna
6. Hepatomegalia
7. Taquicardia > 120bpm
“ED, DIStraído, DERRAMou CATOta no FÍGADO a 120bpm”
Quando usar Metformina no pré-DM? 5
- Idade < 60 anos
- IMC > 35
- Mulheres com história de DMG
- Presença de síndrome metabolica com HÁS
- GJ > 110
Transfusão de plaquetas
- Indicações (6)
- Dose
- Complicação
INDICAÇÕES:
1. < 50.000 com sangramento
2. < 5.000 sem sangramento
3. < 10.000 sem sangramento, porém com febre
4. Neurocirurgia ou cirurgia oftalmológica se < 100.000
5. Procedimento invasivo se < 50.000
6. Distúrbio funcional das plaquetas (ex: hederitario) + aumento do TS (> 12min)
DOSE: 1U para cada 10 kg de peso
COMPLICAÇÃO:
- Espera-se aumento de 30 mil plaquetas. Se subir < 5 mil = aloimunização = dar plaquetas sem leucocitos.
Reações transfusionais — profilaxia?
- Reação Febril não hemolítica
- Reação alérgica
- Doença enxerto x hospedeiro
- CHA leucodepletado (causada por leucócitos na bolsa — relacionados ao HLA).
- CHA lavado (sem plasma)
- CHA irradiado (irradiado = com leucócitos destruídos). O que ocorre nessa doença é justamente que os leucócitos do doador não são destruídos e podem “atacar” os tecidos do receptor.
Transfusão de hemocomponentes - o que contém?
1. Plasma
2. Crioprecipitado (5)
3. Complexo protrombínico (5)
- Plasma = todos os fatores da coagulação
- Crioprecipitado = fibrinogênio + FvWB + fator 8 + fator 13 + fibronectina
- Complexo protrombínico = fatores vitamina K dependentes (2, 7, 9, 10) + proteínas C e S (anticoagulantes endógenos)
O que fazer em caso de sangramento em uso das heparinas?
- e dos trombolíticos?
Antídoto das heparinas (melhor para HNF) = protamina
Trombolíticos = dar fibrinogênio (plasma ou crioprecipitado)
Curva de dissociação da Hb
PH ácido desvia a curva pra DIREITA - menor afinidade do oxigênio pela Hb - mais oxigênio nos tecidos.
PH básico desvia a curva para ESQUERDA - maior afinidade do O2 pela Hb - menos oxigênio nos tecidos.
— Lembrar por exemplo da atividade física. O ph do sangue fica mais ácido, assim o oxigênio vai mais pros tecidos.
Notificação Compulsória
- Internacionais
“VIPS”
- Varíola (I)
- Influenza por novo subtipo viral (I)
- Pólio por vírus selvagem / paralisia flácida aguda (I)
- SARS (coronavírus)
— Maio/22 adicionou SARS-COV 2 e SIMP em adultos e crianças dentro da SARS + síndrome gripal com suspeita de COVID (antes tinha apenas SARS-COV e MERS-COV)
Quando notificar varicela??
Se grave ou óbito
Notificação Compulsória
- endêmicas
ENDÊMICAS
- Esquistossomose
- Neoplasias
- Doença de Chagas (aguda e crônica)
- Evento de risco a saúde pública
- Malformação congênita
- Infantil e materno (óbitos)
- Calazar e tegumentar (leishmaniose)
- Acidentes de trabalho (biológico/ graves / doenças*)
- Doenças do trabalho = unidade sentinela
Câncer de pâncreas
- Tumor Boderline — conduta?
Tumor boderline: começando a invadir AMS ou já invadiu demais as veias (VMS e veia porta)
- < 180o da AMS ou tronco celíaco ou
- > 180o da veia (VMS ou veia porta)
CD: Neoadjuvância
- Se responder: cirrugia
- Se não: paliação
Artéria cística é ramo da..
Hepática própria (que é ramo da hepática comum, que é ramo do tronco celíaco)
Intoxicação por BCC
- Tétrade
- Antígeno
Bradicardia + hipotensão (reduzem contratilidade cardíaca) + rubor (vasodilatação) + HIPERGLICEMIA (cálcio é importante p/ liberar as vesículas contendo insulina)
- Antígeno: Gluconato de cálcio
Síndrome Colinérgica
- Causas
- Antídoto
- Carbamatos (reversíveis) — Neostigmina, rivastigmina, pesticidas
- Organofosforados (irreversível) - pesticidas, gás sarin (arma biológica)
ANTÍDOTO
- Receptores mucarínicos (órgãos autonomicos): ATROPINA (“MuscATROPINA”)
- Nicotínicos (junção neuromuscular - não controlamos): PRALIDOXIMA
Intoxicação por opioide
- Marca clássica
- Antídoto
- CD na abstinência
- Marca clássica: depressão respiratória importante (ddx para BZD) + miose
- Antídoto: Naloxone
- Na abstinência: Metadona
*Morfina, Codeína, heroína, Fentanil..
Intoxicação por ADT
- Exame que sempre deve ser feito
- Clínica
- Antídoto
- Objetivo pH
- ECG: QRS alargado e positivo em aVR. Pode prolongar iQT (Torsades)
- Sintomas anticoliérgicos (midríase) + adrenérgicos (taquicardia) + neurológicos
- Antídoto: bicarbonato de sódio p/ manter pH > 7,5 (ideal 7,55)
- não são dialisáveis
Antídotos
- Betabloqueadores
- Digitálicos
- Opioides
- BZD
Antídotos
- Betabloqueadores — Glucagon
- Digitálicos — anti-Fab
- Opioides — Nalozona
- BZD — Flumazenil
Acidente Botrópico
- Qual cobra?
- Ação principal
Botrópico = jararaca (Jair Bolsonaro)
Ação principal: proteolítica
** única sem manifestação neurológica
Acidente laquético
- Qual cobra?
- Ação e como diferenciar do botrópico
- Surucucu (SuLa)
- Ação proteolítica evidente (= botrópico), mas tem clínica parassimpática + só existe em área de floresta
Acidente crotálico
- Qual cobra
- Clínica
Crotálico = Cascavel (CC)
- Cobra com Chocalho
Clínica: neurotóxica crânio caudal (CC) + miotóxica - IRA por rabdomiolise.
“Crotálico crome músculo e é cranio caudal”
— Manifestações locais pouco intensas, máximo um formigamento
Acidente elapídico
- Qual cobra
- Ação principal
ELAPÍDICORAL = Cobra Coral
— Sempre é grave!
Ação principal: neurotóxica, com progressão muito rapida (por isso sempre é grave). Fácies mistênica.
Acidente por aranha - Loxosceles
- Qual aranha
- 2 formas
Aranha marrom (Lorasceles)
- Forma cutânea (99%): placa marmórea. A dica da prova é que tem dois pontos de inoculação (diferente do escorpião) e que demora cerca de 24h pra aparecer!! Evolui com NECROSE E ÚLCERA DE DIFÍCIL CICATRIZAÇÃO
- Forma cutâneo-visceral (1%): IRA + hemólise + CIVD
Escorpionismo
- Principal agente
- Quadro clínico
- Mecanismo de ação do veneno
- Tityus serrulatus
- Manifestação local (um ponto de inoculação) muito PRECOCE. A forma sistêmica pode demorar 12h pra parecer (principalmente crianças manter em observação).
- Veneno: mesmo mecanismo da aranha (ativam canais de sódio) — na ausência de um soro, pode dar o outro!
Classificação miomas - FIGO (0-8)
Vascularização tireoide
- 2 artérias / RA / da onde elas vem?
- Artéria tireoidea superior (ramo da carótida EXTERNA)
- RA: nervo laríngeo superior (do nervo vago) - Artéria tireoidea inferior (ramo do tronco tireocervical)
- RA: nervo laríngeo recorrente (do nervo vago)
Manobra de Hand-Grip
- Única valvopatia que DIMINUI o sopro
Estenose aórtica
Alteração dos sopros cardíacos com:
- Inspiração profunda
- Inspiração profunda: maior intensidade dos sopros A DIREITA (aumenta retorno venoso p/ coração direito)
Estenose mitral
- Manifestações clinicas
Dispneia (pior com aumento da Fc) + arritmia atrial (FA) + disfagia (aumento do AE).
- Porque piora com aumento da Fc? A valva mitral não abre adequadamente durante a diastole. Com a Fc baixa, o átrio tem mais tempo pra se esvaziar no VE. Se houver taquicardia, o tempo de diastole fica muito curto (o AE não consegue esvaziar direito no VE, e o sangue volta mais pro coração piorando a dispneia).
Estenose Mitral - Conduta
1. Medicamentosa
2. Se escore block ≤ 8
3. Se escore > 8
- Betabloqueador
- Valvoplastia mitral por cateter balão
- Troca valvar
Estenose Aórtica
- Ausculta (3)
- Clínica
Sopro mesossistólico (em diamante) + B4 (sobrecarga de pressão) + fenomeno de Gallavardin
- Pulso parvus e tardus (baixa amplitude e longa duração)
Afinal a aorta está estenosada (não abre). O sangue vai sair com dificuldade e demorar mais tempo pra chegar na periferia.
Insuficiência aortica - clinica
ICC + PA divergente + isquemia coronariana
— Na insuficiência aórtica a aorta não fecha direito, a cada ciclo cardíaco o coração puxa o sangue de volta - com isso a PA diastólica cai, e as coronárias são perfundidas durante a diastole (isquemia)
Insuficiencia Aórtica
- Sinal de Müller
- Sinal de Musset
- Sinal de Quincke
- Pulsação da úvula
- Pulsação da cabeça
- Pulsação do leito ungueal (unha)
Indicações de pesquisa de linfonodo sentinela no melanoma (3)
1 Espessura ≥ 0,8 mm (≥ T1b) ou
2 < 0,8 mm com ulceração
3 Índice mitótico ≥ 1
Conduta diante lesão suspeita de melanoma (relembrar Breslow)
Bióspsia excisional com MARGENS MÍNIMAS (apenas o suficiente p/ mandar pra biópsia).
- Depois, de acordo com indice de Breslow (se realmente for melanoma), amplia as margens.
In situ - margens de 0,5 a 1cm
≤ 1mm - margens de 1cm
> 1-2 mm - margens de 1-2 cm
> 2mm - margens ≥ 2 cm
Melanoma
1. Subtipo mais comum na população geral
2. Subtipo de pior prognóstico
3. Subtipo mais comum em necros
- Extensivo superficial
- Melanoma nodular (crescimento vertical intenso)
- Lentiginoso acral (sem relação com exposição solar)
Melanoma
- Relação com exposição solar: CBC x CEC x Melanoma
Exposição esporádica levando a queimadura:
- CBC e Melanoma
Exposição crônica: CEC
CA de pele
- CBC x CEC (lesão típica)
- Qual tem maior risco de recidiva?
- Qual tem maior risco de metástase?
- O que é úlcera de Marjolim?
CBC: nódulo ulcerado PEROLADO com telangiectasias nos 2/3 superiores da face.
CEC: placa ceratótica que ulcera e sangra em 1/3 inferior da face (ddx de lesões úlcero-vegetantes - PLECT)
Maior risco de recidiva: CBC, principalmente se região H da face / > 10mm
Maior risco de metástase: CEC (principalmente se ocorre em área de cicatriz prévia)
— Lembrando: úlcera de Marjolim é um CEC que evolui dde uma cicatriz ou queimadura.
Poliomielite - fraqueza
Assimétrica
Proximal
Predomina em MMII
— Doença de segundo neurônio motor (hiporreflexia, hipotonia, atrofia).
— Faz retenção urinária
Vacina poliomielite
- Esquema
- Vantagens VOP
- Quando dar 5 doses de VIP? 3
3 doses da VIP (Salk) IM aos 2, 4 e 6 meses
- VIP protege contra 1, 2 e 3
2 doses da VOP (Sabin) - reforço - aos 15 meses e 4 anos
- VOP protege contra 1 e 3
- A VOP além de deixar a pessoa imunizada também impede que ela seja transmissora.
Dar todas as doses na forma de VIP se:
- Imunodeficientes
- Crianças que convivem com pessoas imunossuprimidas
- Adultos e gestantes não imunizados em casos de epidemias
** não pode ser dada em ambiente hospitalar (eliminação do vírus nas fezes)
Principal causa de descarga mamilar sanguínea
Papiloma intraductal
BIRADS
0: Inconclusiva (ex: mama densa)
- CD: complementar (USG/RM/MMG com outra incidência)
1: nenhuma alteração
- CD: repetir de acordo com a idade
2: alteração benigna
- CD: repetir de acordo com a idade (ex: calcificação grosseira do Fibroadenoma)
3: duvidoso (provavelmente benigno)
- CD: repetir em 6 meses
4 -5: suspeito/altamente suspeito
- CD: biópsia
6: já tem CA
- É pra acompanhar
Tipo de CA de mama mais comum?
Ductal infiltrante
- O lobular infiltrante graça a deus não é tão comum porque tem tendencia a bilateralidade e multicentricidade (o “azar” de aparecer dos dois lados)
Progestágeno
- Mais trombogênico x menos
Mais: Ciproterona (+ trombose - androgenio)
Menos: Levonogestrel (- trombose + androgenio)
ACO - categoria 4 (7)
- Amamentação < 6 semanas após parto
- De 6 semanas até 6 meses: categoria 3 - CA de mama atual
- CI a qualquer hormônio - Fumo ≥ 15 após 35 anos
- < 15 é categoria 3 - IAM / TEP / TVP / AVE atual ou PRÉVIO
- LES com SAF +
- Doença hepática grave
- Enxaqueca com aura
ACO combinado
- Protege contra quais CA? (3)
- CA de ovário
- CA de endométrio
- CA colorretal
Laqueadura tubária — atualização 2022
- 4 critérios
- Idade ≥ 21 anos OU ≥ 2 filhos (mudou idade)
- Cônjuge não precisa assinar
- Pode colocar no parto (desde que Item 4)
- > 60 dias entre vontade e cirurgia
Contraindicações ao uso do DIU (5)
ABCDE
- Alterações anatômicas uterinas
- Bebê (gravidez ou entre 48h - 4s pós parto)
- CA de colo ou endométrio
- DIP
- “Emorragia”
Pré Natal
1. Exames de rotina
2. Quais repetir?
Mnemônico TESTAR
- Tipagem sanguínea e Rh
- EAS e URC
- Sexuais - Hepatite B (HBsAg ou TR) / HIV (ou TR) / Sífilis (VDRL ou TR)
- Toxoplasmose
- Açúcar (glicemia) e anemia (hemograma)
- REPETIR — RESA
Repetir:
- EAS
- Sexuais
- Açúcar (glicemia) e anemia (hemograma)
- MS: hepatite C e eletroforese de hemoglobina também!
Toxoplasmose - conduta:
1. IgG - IgM -
Paciente sem imunidade
- Repetir de 3 em 3 meses o rastreio
- Falar pra evitar comer verduras fora, carne cura, manipulação de jardim, fezes de gato.
Toxoplasmose - conduta:
1. IgG - IgM +
Infecção aguda ou falso positivo.
- Começar Espiramicina
- Repetir o IgG em 3 semanas. Se ele continuar negativo = suspender, é falso +. Se ele positivar = infecção aguda. Avaliar de acordo com a IG se continua Espiramicina ou investiga feto.
Toxoplasmose - conduta:
1. IgG + IgM +
Iniciar Espiramicina + Solicitar teste de Avidez se IG < 16 semanas
- Se > 60% (alta) = suspender
- Se < 30% (baixa) = é infecção aguda. Manter Espiramicina + rastrear o feto (USG + amniocentese)
Se descobriu com > 30 semanas: já inicia com esquema tríplice (Sulfadiazina + Pirimetamina + Ácido folínico).
ATUALIZAÇÃO!!!
Indução do trabalho de parto - indicações (3)
- RPMO com IG > 34 semanas
- Corioamnionite
- IG ≥ 42 semanas
BISHOP
Mecanismo do Parto
- Tempos principais (4) e acessórios (ajudam)
- Insinuação
- Descida
- Desprendimento
- Restituição (?)
Tempos acessórios
1. Flexão
2. Rotação interna
3. Deflexão
4. Desprendimento ombros
Partograma - Fase ativa prolongada
Dilatação < 1cm/hora
- Problema no motor? Ocitocina (DISTÓCIA de motor)
Partograma
- Parada secundária da dilatação
Dilatação mantida por 2h
- É motor? — Ocitocina.
- Se motor bom — DCP — cesárea
Partograma
- Período pélvico prolongado
Período expulsivo (dilatação total) com descrita lenta (mas não parou).
Partograma - parada secundária da descida
Altura mantida por 1h (em período expulsivo - dilatação total)
- Se problema motor: ocitocina
- Se não é motor: DCP — cesárea
CA de pulmão mais relacionado com Sd de Pancoast
Epidermoide
- Epancoast
Cirurgia Bariátrica - indicações
- IMC ≥ 40 (obesidade grau 3)
- IMC ≥ 35 (obesidade grau 2) + comorbidades agravadas ou causadas pela obesidade
- IMC ≥ 30 (obesidade grau 1) associada a DM tipo 2 refratária a terapia clínica — cirurgia metabólica - técnica: Bypass
Oclusão Arterial Aguda - RUTHERFORD
Tumores de estomago - Bormann
1 - Polipoide ou fungiforme
2 - Ulcerada com bordas elevadas
3 - Ulcerada infiltrativa
4 - Infiltrativa e Ulcerada DIFUSA — se acomete todo estomago é chamada de LINITE PLÁSTICA
5 - não se encaixa nas acima
Comunicação Interatrial - achado mais característico
Mais característico: desdobramento fixo de B2 durante consulta de rotina
Reanimação Neonatal — < 34 semanas
- Passos iniciais
- Monitorização da Fc
- Em caso de falha VPP
- ASPA - Lembrar que o S é de saco + touca
- Oxímetro + monitor cardíaco ainda nos passos iniciais
- Em caso de falha a VPP: NÃO CONSIDERAR MÁSCARA LARÍGNEA — partir para IOT (ML foi desenhada apenas para > 2kg)
- Desconforto respiratório sem necessidade de VPP: CPAP (modifica a história natural da síndrome do desconforto respiratório)
Vacina HPV - atualização (2)
Adolescentes de AMBOS os sexos: 9 a 14 anos
- 2 doses (0-6 meses)
Vivendo com HIV, transplantados ou oncológicos: 9 a 45 anos
- 3 doses (0-2-6 meses)
MUDOU A IDADE DOS MENINOS
PROFILAXIA RAIVA - ATUALIZAÇÃO 2022
ATUALIZAÇÃO:
- Exposição grave envolvendo cão/gato saudável e observável — APENAS OBSERVAR POR 10 DIAS. Se for necessário (morrer, sumir, raivoso) começar com 4 doses da vacina + soro.
- Não existe mais 2 doses da vacina. Se precisar, são sempre 4!
Teste do coraçãozinho - atualização 2022
- Indicação
- Negativo
- Positivo
- Duvidoso
Entre 24 e 48h de vida para os > 35 semanas. Continua sendo avaliando SatO2 MSD e MMII
- Negativo: Sat ≥ 95% em ambas as medidas e diferença ≤ 3%
- Atualização: agora é ≤ e não <
- CD: cuidado de rotina - Positivo: Sat ≤ 89%
- CD: avaliação completa com ECO (não é mais pra repetir) - Duvidoso: Sat entre 90-94% ou diferença ≥ 4%
- CD: repetir até 2x antes de indicar o ECO
Esquema de suplementação de ferro — MS (atualização 2022)
Cuidado que na maioria das vezes eles pedem da SBP.
Mas pelo MS:
- < 37s ou < 2.500g: mesmo da SBP (começar com 30 dias)
- > 37s e > 2.500g: iniciar aos 6 meses de vida
- Ciclos trimestrais!!
- Primeiro ciclo: dos 6 aos 9 meses
- Dos 9 aos 11: pausa
- Dos 12 aos 15 meses: novo ciclo
Dose: 10-12,5 mg/dia
No total, crianças de 6 a 24 meses devem receber 2 ciclos (ideal aos 6 e 12 meses)
Marcos do DNPM 4 meses
- MOTOR (3)
- ADAPTATIVO (2)
- PESSOAL/SOCIAL
- LINGUAGEM
MOTOR:
- Sustenta a cabeça na linha média (qdo puxa pelo braço, acompanha)
- Perde a PTC - cabeça centralizada na linha média
- Empurra com o pé
* É capaz de sentar com apoio TOTAL do tronco, apoiada em alguma superfície
ADAPTATIVO:
- Alcança e agarra um objeto levando até a boca
- Perde o reflexo de preensão palmar + faz pega cubital (agarra)
PESSOAL/SOCIAL
- Gargalhadas
LINGUAGEM:
- Som de “ahhh” e “ngah”
Coeficiente de mortalidade perinatal
Número de óbitos fetais > 22 semanas + óbitos neonatais precoces (< 7 dias de vida)
Divididos por: 1000 nascimentos totais (nascidos vivos + óbitos fetais)
Pancreatite - Baltazar (TC)
Morfologia do pancreas
A - Normal
B - Aumento volumétrico (focal ou difuso)
C - Inflamação peripancreática
D - Coleção liquida única
E - ≥ 2 coleções ou presença de gás
+
Grau de Necrose
A - Ausente (0)
B - Até 33 (2)
C - 33 a 50% (4)
D - >50% (6)
CA gástrico
Estadiamento T e N
Carcinoma epidermoide de canal anal - conduta
QRT exclusiva!
- Responde muitoooo bem
Classificação de Robson - 10 grupos
Grupo 1: Nulíparas com feto único cefálico ≥ 37 semanas em trabalho de parto espontâneo
Grupo 2: Nulíparas com feto único cefálico ≥ 37 semanas CUJO PARTO É INDUZIDO OU QUE SÃO SUBMETIDAS A CESÁREA ANTES DO INÍCIO DO TRABALHO DE PARTO
Grupo 3: Multíparas SEM cesárea anterior, com feto único, cefálico, ≥ 37 semanas em trabalho de parto espontâneo
Grupo 4: Multíparas SEM cesárea anterior, com feto único, cefálico, ≥ 37 semanas CUJO PARTO É INDUZIDO OU QUE SÃO SUBMETIDAS A CESÁREA ANTES DO INÍCIO DO TRABALHO DE PARTO
Grupo 5: todas multíparas com pelo menos UMA CESÁREA ANTERIOR, com feto único, cefálico ≥ 37s
Grupo 6: Nulíparas com feto único em apresentação pélvica (pensar que o 6 parece um BB sentado)
Grupo 7: Multíparas com fero único em apresentação pélvica, incluindo com cesáreas anteriores
Grupo 8: todas mulheres com gestacao múltipla, incluindo as com cesáreas anteriores (8 parecem duas bolinhas)
Grupo 9: todas as gestantes com feto em situação transversa ou oblíqua, incluindo as com cesáreas anteriores
Grupo 10: todas as gestantes com feto único, cefálico, com < 37 semanas incluindo as com cesáreas anteriores.
Pegada ideal do fórceps
BIPARIETOMALOMENTONIANA
Indicações fórceps de Kielland (3)
- Variedade transversa
- Grandes rotações (articulação móvel)
- Corrigir assinclitismo
Puerpério fisiológico - evolução do lóquios
Até 4o dia é vermelho (rubro)
Serossanguíneo (fusca)
Amarelo (flava)
Branco
Puerpério fisiológico
- Após quanto tempo o útero está intrapélvico?
2 semanas!
- Após o parto: cicatriz umbilical — depois reduz 1cm/dia
Intoxicação por AAS
- Disturbio clássico
- TTO
Acidose metabólica com AG aumentado + alcalose respiratória (Salicilato age no centro respiratório gerando hiperventilação)
- Comuns zumbidos, vertigem
TTO: Bicarbonato de sódio
- Diálise se grave ou quando niveis séricos > 100 (é dialisável!)
Fórceps - condições para aplicar
Mnemônico: APLICAR
- Ausência de colo (dilatação = 10cm - período expulsivo)
- Pelve proporcional (não pode se DCP)
- Livre canal de parto (sem obstrução)
- Insinuação (DeLee de 0 para +)
- Conhecer a variedade de posição (pra saber qual fórceps usar — OET = Kielland)
- Amniotomia (bolsa deve estar rompida)
- Reto e bexiga vazios
Monkeypox - agente etiológico
- Família
- Surto atual
Poxciridae (DNA)
- Família: Orthopoxivírus (mesmo da varíola)
- Surto atual: CladoB1
Monkeypox - transmissão
- Quando começa e termina?
- Vias (4)
Começa apenas na fase sintomática e termina quando todas as lesões são reepitelizadas completamente
VIAS:
1. Gotículas
2. Fluídos corporais (?) - transmissão sexual em estudo
3. Contato com as lesões — suficiente (principal)
4. Fômites (resiste muito mais do que o COVID)
Monkeypox
- Incubação
- Duração
Incubação: 5-21 dias
Duração: 2-4 semanas (tempo de reepitelização)
MonkeyPox
- Pródromos
- Exantema
Pródromos - síndrome febril
- Febre + calafrios + cefaleia + LINFADENOPATIA!!
Exantema: leva em média 3 dias após início da febre
1. Enantema (cavidade oral)
2. Máculas (face e membros)
3. Pápulas
4. Vesículas (entre 4 e 5 dia)
5. Pústulas — COM UMBILICAÇÃO CENTRAL E CONTEÚDO SÓLIDO
6. Crostas
MonkeyPox x Varicela (4)
Monkeypox cursa com:
- Linfadenopatia
- Pústula com umbilicação central
- Pústula com conteúdo sólido (pseudo-pústula)
- Lesões em região genital (pelo contato direto)
— Pode ter complicações graves no reto (proctite evoluindo com perfuração)
Monkeypox
- Tempo de isolamento
- Tratamento (indicações - 6)
Tempo variável (até todas as lesões reepitelizarem) - pode durar de 2 a 4 semanas.
Tratamento:
1. Sintomáticos (lesões doem!!)
2. Antivirais - TECOVIRIMAT
INDICAÇÕES:
Casos graves confirmados (deve estar internado) + 1 dos seguintes:
1. Encefalite
2. Pneumonite
3. > 200 erupções
4. Lesão extensa em mucosa oral que limite alimentação
5. Lesão extensa em mucosa anal ou retal com sangramento / infecção / ulceração
6. Lesão ocular
Monkey pox - profilaxia pré e pós exposição
AMBAS COM VACINA
Pré exposição:
- Profissionais da saúde
- Trabalhadores de laboratório com alto risco de exposição
Pós exposição:
- Iniciar preferencialmente em até 4 dias (máximo 14 dias)
COVID 19 - VACINAS
1. mRNA viral - qual vacina? Para quem? FC?
PFIZER (EUA: moderna)
- Se transforma na proteína Spike
Hoje no Brasil: a partir de 5 anos
- Nos EUA ≥ 6 meses
EC: relato de miopericardite em homens jovens
COVID 19 - VACINAS de vetores virais não replicantes
- Quais?
- Para quem
- EC?
AstraZeneca e Jansen
- Adenovírus que contém informação genética do SARS-COV 2 p/ produzir a proteína S (“cavalo de troia”)
Para quem?
- A partir de 18 anos de idade
EC: eventos trombóticos
- Evitar em grávidas (mas a indústria não contraindica)
COVID 19 - Vacinas de vírus inativado
- Pra quem?
CORONAVAC
- para ≥ 3 anos
COVID 19
- Prevenção (isolamento) — quanto tempo?
- Prevenção farmacológica — para quem? Como?
ISOLAMENTO:
- Obrigatório estar ≥ 24h assintomático
- Quadro leve - até 7 a 10 dias de sintomas (ou 5 se teste negativo)
- SRAG: até 20o dia de sintoma
FARMACOLÓGICA
- CILGAVIMABE / TIXAGEVIMABE
- anticorpos monoclonais
- P/ quem tem problema REAL com a vacina — não substitui
SIMP - Diagnóstico e tratamento (3)
DIAGNÓSTICO - Mnemônico covid 19
Clínica multissistêmica (reduz PA, rash, coagulopatia)
Outro diagnóstico (sem outro provável)
Vírus (alguma evidência de contato)
- Pode ser óbvio (exame +) ou referido (contato)
Inflamação (PCR, VHS ou pró-calcitocina)
Dias de febre ≥ 3
19 (< 19 anos)
TRATAMENTO:
1. Terapia imunomodulador: corticoide + Ig EV
2. AAS (terapia anti-trombótica)
** Se aneurisma gigante de coronária / disfunção grave de VE: AAS + anticoagulação plena
Embriologia - como é formada a genitália interna feminina?
A partir dos ductos de Müller (paramesonéfricos) — ao se desenvolverem, dão origem ao útero, trompas e 2/3 superiores da vagina.
*No homem as células de Sertoli produzem hormônio anti-mulleriano
Amenorreia primária com caracteres sexuais presentes - investigação
Se existem caracteres sexuais, o problema é uterovaginal.
- Vagina curta ou sem vagina? Pedir cariotipo + USG/RM de pelve.
- Exemplos: Síndrome de Morris (46XY) e Rokitansky (46XX)
Se não existem o problema é do ovário que não está liberando hormônios. O problema é nele? Ou é central?
- Pedir FSH
- FSH alto = problema no ovário = cariótipo pensando em Disgenesia gonadal (Ex: Síndrome de Turner)
- FSH baixo = avaliar hipotálamo e hipofise com RM/TC ou teste do GnRH (ex: Síndrome de Kallman - ANOSMIA)
ICFER - Ivabradina
- Indicação
- Contraindicação
- EC
Está indicada para pacientes sintomáticos com a terapia padrão (incluindo betabloqueadores) e FC > 70 com ritmo sinusal
CONTRAINDICADA SE:
- FC < 70
- BAV
- Hipotensão sintomática
— Lembrar que é semelhante ao betabloqueador! Ela age inibindo a corrente if do nó sinusal - diminui contratilidade cardíaca e Fc.
EC: Alucinações visuais
Hipertensão pulmonar - 5 estágios.
- Hipertensão da artéria pulmonar (doença na artéria) - PCAP normal
- Doença cardíaca esquerda
- Doença pulmonar ou hipoxemia (ex: DPOC)
- Doença trombótica / embolica
- Miscelânea (ex: sarcoidose, hemólise)
PCAP alta reflete aumento da pressão no AE —> HAP secundária.
Esclerodermia
- Forma cutânea difusa x limitada
Qual anticorpo?
Manifestações no rim e no pulmão?
Crise renal - qual ac é preditor?
Forma cutânea difusa:
- Pega a pele toda “difusamente”
- Anti-topoisomerase 1 (antigo anti-SCL 70)
- Pega difusamente os outros órgãos: crise renal e alveolite
- Anticorpo preditor da crise renal: anti-RNA polimerase 3
Forma cutânea limitada:
- Se limita a pele distal
- Anti-centromero
- Faz hipertensão pulmonar + síndrome CREST
Purpura de Henoch Scholein ou (X)
- Quadro clínico (4)
- Complicações (5)
- Diagnóstico (4 critérios)
- Tratamento
Vasculite por IgA (+ comum da infância)
QUADRO CLÍNICO: PHSA
- Púrpura palpável em MMII e nádegas (indolor e não pruriginosa)
- Hematúria (lembra Berger)
- Síndrome álgica abdominal
- Artralgia
COMPLICAÇÕES:
1. Invaginação intestinal — + ÍLEO ILEAL
2. Orquite, Epidimite, torção testicular
3. Cefaleia e crises convulsivas
4. Alteracao no comportamentO
5. Hemorragia conjuntival
— Unica que deixa sequela: renal (pode evoluir p/ GEFS e DRC)
DIAGNÓSTICO:
1. Púrpura não trombocitopênica (não caem plaquetas) + 2:
- Idade < 20 anos
- Dor abdominal
- Biópsia da pele com granulócitos nas paredes dos vasos
TRATAMENTO:
- Suporte (= Berger)
- Corticoide se complicações (nefrite / TGI)
Síndrome pulmão rim
- Conceito (2)
- Causas (5)
Conceito: hemoptise + glomerulonefrite
Causas:
- Granulomatose de Wegener (pega nariz) - única C-ANCA
- Poliangite Microscópica
- Síndrome de Goodpasture
- Leptospirose
- LES
Medicamentos que contraindicam amamentação - 5
Mnemônico (LIGAR)
Linezolida
Isoniazida e Imunossupressores
Ganciclovir
Amiodarona
Radiofármacos
Diagnóstico Febre Reumática
- Como? 3 formas
- Critérios maiores (5)
- Critérios menores (4)
Critérios de JONES:
- 2 maiores + obrigatorio
- 1 maior + 2 menores + obrigatório
- Coreia de Sydenham
MAIORES: JONES
- Juntas - artrite
- O coração - cardite
- Nódulos SC
- Eritema marginado
- Sydenham
MENORES
- Artralgia
- Febre
- Aumento VHS e/ou PCR
- Prolongamento iPR (> 200) — BAV 1
Obrigaótio:
- Evidencia de infeccao recente: ASLO /Anti-DNAse B / Cultura / TR
Dm critérios diagnósticos
Glicemia de jejum ≥ 126 (jejum = 8h)
Glicemia 2h pós TOTG ≥ 200
HbA1c ≥ 6,5%
Glicemia aleatória + sintomas ≥ 200
Fraturas de rádio distal
- Colles
- Smith
- Barton
Colles: cai com a palma da mão
- Vai mais pra posterior
Smith: cai com o dorso da mão
- Vai mais pra anterior
Barton: cai reto
- Interarticular (mais grave) — fica no meio.
Fratura exposta
- Classificação de Gustillo-Anderson
3 graus
- Ferida?
- Contaminação?
- ATB?
Cuidado com meio rural!!!
- Meio rural já é estágio 2 = contaminação grande = CEFA de 1a + Gentamicina + Penicilina
Entorse de tornozelo
— Ligamento mais lesado?
TALOFIBULAR ANTERIOR
Tumores ósseos primários
- Ordem de prevalência (4)
- Mieloma Múltiplo
- Osteossarcoma
- Sarcoma de Edwing
- Condrossarcoma
Osteossarcoma x Sarcoma de Ewing
- Paciente
- Localização
- RX
- TTO
Osteossarcoma
- Adolescente / adulto jovem
- Metáfise de ossos longos (+ vascularizado)
- RX: raios de sol / triangulo de Codman
- TTO: QT + CIRURGIA
—> NÃO RESPONDE A RT!!!!!
Ewing
- Criança e adolescente
- Pelve + DIÁFISE de ossos longos (ED)
- RX: lesão permeating + CASCA DE CEBOLA
- TTO: QT + CIRURGIA + RT
Doença de Legg-Calvé-Perthes x Epifisiólise
- Como diferenciar? Idade x etiologia x CD
Doença de Legg-Calvé-Perthes
- Vários nomes pequenos: criança menor (4 a 8 anos)
- É por uma necrose avascular idiopática da epífese femoral
- Normalmente unilateral
- CD nem sempre é cirugia
Epifisiólise
- Meninos maiores (10 a 16 anos) com deslizamento na cabeça femoral
- Bilateral em 60%
- TTO sempre é cirúrgico (lembrar: sinal de Trethowan — na doença a linha não atravessa a cabeça femoral)
Paralisia plexo braquial
- Erb Duchenne
- KUMPKE
— Qual nível? Qual reflexo perdido?
Erb Duchenne: C5-C6 + ausência de reflexo de moro
- E vem antes do K e é a 5a letra do alfabeto (C5)
KUMPKE: C8-T1 + ausência do reflexo de preensão (mão em garra)
Fratura exposta - Classificação de Gustillo-Anderson
- Grau 3 (subtipos)
- Conduta
Grau 3:
- > 10 cm
- Meio rural
- Acidente por PAF
- Grande contaminação — ex: terra no ferimento!
3A: cobertura possível
3B: retalho necessário
3C: lesão vascular
CD:
- Cefa de 1a pros germes da pele
- Aminoglicosideo (Genta)
- Se meio rural: adicionar ainda Penicilina
DNPM - 6 a 7 meses
- MOTOR (2)
- ADAPTATIVO (2)
- PESSOAL/SOCIAL (X)
- LINGUAGEM
MOTOR:
- Rola sobre o próprio eixo
- Senta sem apoio por pouco tempo
ADAPTATIVO
- Pega radial
- Transfere objetos entre as mãos (primeiro agarra e depois solta — aqui ela solta)
PESSOAL-SOCIAL
(X)
LINGUAGEM:
- Polissílabos vogais (aaaa / maaaa)
DNPM - 9 a 10 meses
- MOTOR (2)
- ADAPTATIVO (2)
- PESSOAL/SOCIAL (3)
- LINGUAGEM
MOTOR:
- Senta sozinho e sem apoio
- Engatinha
ADAPTATIVO:
- Pinça polegar-dedo (ou assistida)
- Solta objetos se retirados
PESSOAL-SOCIAL (!!!)
- Estranha desconhecidos
- Acena
- Brinca de “cadê” — sentido de permanência do objeto
“Estranha, chora bastante — quando a família quer ir embora ela acena toda feliz”
LINGUAGEM
- Polissílabos (mama, papa)
DNPM - 12 meses
- MOTOR (2)
- ADAPTATIVO (2)
- PESSOAL/SOCIAL (X)
- LINGUAGEM (1)
MOTOR:
- Anda com apoio
- Levanta sozinha
ADAPTATIVO
- Pega com pinça
- Entrega objetos pós solicitação (você não precisa tirar)
LINGUAGEM:
- Algumas palavras
Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)
- Critérios diagnósticos (2)
- Déficit persistente na comunicação e interação social (TODOS os seguintes devem estar presentes!!! Atualização 2022)
- Reciprocidade socioemocional (compartilhar emoção / interesse)
- Comportamentos comunicativos NÃO verbais (linguagem corporal)
- Desenvolvimento, manutenção e compreensão de relacionamentos. - Comportamentos e/ou interesses repetitivos ou restritos (≥ 2)
- Movimentos, uso de objetivos ou fala estereotipada
- Insistência / adesão em rotinas
- Interesses fixos anormais
- HIPO ou HIPERreatividade a estímulos sensoriais
Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)
- TRIAGEM — como deve ser feita?
Diagnóstico somente é dado pelo ESPECIALISTA!
TRIAGEM:
- Escala M-CHAT para TODAS as crianças entre 18-24 meses
- Se pontuação 8-20 = alto risco — enc. ao especialista
REMIT
1a etapa
2a etapa — descreva
- único que não vira glicose?
1a etapa: quebrar o que já está pronto (glicogenólise)
2a etapa: gliconeogênese (formar glicose)
- Proteólise (quebra proteina em glutamina + alanina)
- Lipólise (quebra gordura em glicerol e ácidos graxos)
- Todos passam pelo figado e viram GLICOSE, exceto os ÁCIDOS GRACOS que viram CORPOS CETÔNICOS.
REMIT
- Ciclo de Felig
- Ciclo de Cori
CICLO DE FELIG:
- Alanina vira glicose
CICLO DE CORI:
- Lactato vira glicose
Qual a principal adaptação metabólica ao jejum prolongado?
No jejum prolongado já fez glicogenólise + gliconeogênese (quebrando músculo e gordura).
— Corpo pensa: tenho que priorizar alguém. Do ponto de vista energético, é melhor quebrar PROTEÍNA (glutamina e alanina vão virar glicose). Se você quebrar LIPÍDEO apenas 1 vira glicose (o glicerol, porque o outro é o ácido graxo que é fonte primária de energia pelos corpos cetônicos).
— Porém o corpo é esperto!! PROTEÍNA É IMPORTANTE, GORDURA NÃO. PRIORIZA LIPÓLISE!!! Gera menos glicose mas usa os corpos cetonicos (fonte de energia p/ cérebro)
REMIT - PARTE IMUNOLÓGICA
- Boas (3) e funções
- Proteínas de fase aguda — 3 aumentam / 2 reduzem
- Anti-inflamatórias (3)
IL-1 / IL-2 / TNF-alfa:
- Aumento da temperatura + anorexia (evita tríade mortal)
PROTEÍNAS DE FASE AGUDA:
- AUMENTAM: PCR / Cerulopasmina / Haptoglobina
- REDUZEM: Pré albumina e transferrina
IL-4 / IL-10 / IL-13:
- ANTI-inflamatórias
Modulação da REMIT - onde atua?
1. Anestesia
2. Cirurgia laparoscópica
- Endócrina
- Imunológica
Câncer de Vesícula - estadiamento e CD
CA de glândulas salivares
- Subtipo benigno
- Subtipo maligno
BENIGNO: ADENOMA PLEOMÓRFICO
MALIGNO: Carcinoma mucoepidermoide
CA de cavidade oral
- Sítio mais comum
- Quadro clínico
- FR
- TTO
- Parte lateral do terço médio da língua
- Má higiene bucal
- Úlceras orais crônicas (“afta que não melhora”)
- Preferencialmente cirúrgico (unico!!) +/- RT
CA de nasofaringe
- FR
- Clínica
- TTO
- Subtipo (tríade)
- Infecção pelo EBV (+ tabagismo e etilismo)
- Obstrução nasal unilateral + epistaxe
- RQT
- Nasoanfiofibroma — tríade: homem jovem + imagem compatível — esse faz cirurgia e não precisa de biopsia (diagnóstico é clinico). É benigno, mas localmente agressivo.
CA de orofaringe
- Sítio + comum
- FR
- Clínica
- Diagnóstico
- TTO
Sitio + comum: AMÍGDALAS
FR: infecção pelo HPV
ASSINTOMÁTICO (pode ser nodulo cervical suspeito)
DIAGNÓSTICO:
- Oroscopia + bx incisional + sempre pesquisar infecção pelo HPV!!! Se for por HPV tem melhor prognóstico
TTO: RQT
CA de laringe (+ cai)
- FR
- Clínica
- Diagnóstico
- Sítio mais comum
- TTO
- FR: TABAGISMO (praticamente impossível ter sem fumar)
- CLÍNICA: Obstrução respiratória + rouquidão
- DIAGNÓSTICO: videolaringoscopia + bx incisional
- Sítio mais comum: GLOTE
- TTO: TANTO FAZ CIR OU QRT
Anatomia do fígado
- Separação em direito e esquerdo se da pela (X)
Linha de Cantle (une vesícula biliar até VCI) — geralmente é onde passa a veia hepática média
- Esquerdo: 2, 3, 4
- Direito: 5, 6, 7, 8
Craniossinostose
- Mais comum? Qual sutura?
Mais comum: ESCAFOCEFALIA
- Não fechamento da sutura SAGITAL
- Aspecto ALONGADO pra frente e pra trás
Equação de Harris-Benedict
- Variáveis
- Fator de estresse (cirurgia, trauma, infecção)
Harris-Benedict parece um PAI:
- peso (kg) x altura (cm) x idade x constante (66,5)
Avaliar fatores de estresse:
- Cirurgia pequena: x1,1 / grande: x1,2
- Se trauma: 1,35
- Infecção leve: x1,1 / moderada: x1.5 / grave: x1,8
Necessidades proteico-calóricas (perioperatória)
CALÓRICOS (proteina x CHO x lipídeos)
Proteínas:
- Pacientes cirúrgicos: 1,5-2 mg/kg/dia
CHO:
- Devem representar 40-70% da oferta
Lipídeos
- Devem representar no máximo 30-40% da oferta total não proteica
Necessidades proteico-calóricas (perioperatória)
NÃO CALÓRICO
- Água
- Perdas hídricas (insensíveis x fezes x urina)
ÁGUA:
- Cerca de 30-40mL/kg (1-1,5mL para cada kcal de energia consumida)
Perdas hídricas
- Insensíveis: 500-100mL/dia (1mL/kg/h)
- Fezes: 50-100mL/dia
- Urina: 1.000mL/dia ou mais
Nutrição perioperatória
- Indicações (7)
- Desnutrição ou doença crônica
- Perda involuntária > 10% em 6m ou > 5% em 3m
- Peso < 20% do PCI (peso corporal ideal)
- IMC < 18,5
- Expectativa de perda de sangue na cirurgia > 500mL
- Albumina sérica < 3 ou transferrina < 200
- Doenças de elevado catabolismo
Alergia a Proteína do Leite de Vaca (APLV)
- Subtipos (3)
- Mediada por IgE - mais aguda
- Manifestações principalmente cutânea
- Diagnóstico: IgE sérica / testes cutâneos - Desordens eosinofílicas
- Não mediada por IgE - mais crônica
- Proctite
- Enterocolite
- FPIES (exceção - aguda)
Alergia a Proteína do Leite de Vaca (APLV)
- Clínica? (5)
- Diarreia com muco e sangue
- Dermatite perianal
- Urticaria (mediada por IgE)
- Vômitos
- Baixo ganho ponderal
Perda ponderal na desidratação grave?
≥ 9%
Plano A de reidratação
Soro caseiro domiciliar, VO, após cada evacuação:
1. Se < 1 ano: 50-100mL
2. Se ≥ 1 ano: 100-200mL
3. Zinco
Plano B de reidratação (3)
- Unidade de saúde VO
- SRO 75ml/kg em 4 horas
- Alimentação: manter apenas aleitamento materno
Indicações de gastróclise no Plano B de reidratação? (4)
- Dificuldade de ingestão oral
- Vômitos persistentes em TRO (> 4)
- Distensão abdominal acentuada (com peristalse presente)
- Perda de peso após 2h de TRO
(Fazer com fluxo de 20-30ml/kg/h)
Plano C de reidratação?
Cristalóides 100ml/kg EV na UBS
- Em < 1 ano: 6h — 30ml/kg em 1 hora + 70ml/kg em 5h
- Em > 1 ano: 3h — 30 ml/kg em 30 minutos + 70ml/kg em 2h30
Mononeuropatias — sinais
1. Nervo mediano
2. Nervo ulnar
3. Nervo radial
- Nervo mediano
— 3 primeiros dedos + até metade do quarto
— Mão em benção
** Nervo mais acometido na DM / Sd do túnel do carpo - Nervo ulnar
— 4o dedo + 5o
— Mão em garra - Nervo radial
— Metade dorsal da mão + polegar
— Mão caída (em gota)
Transporte seguro pela SBP
Bebe conforto virado pra TRÁS:
- Do nascimento até pelo menos 2 anos.
- Fabricante coloca o limite de peso e altura.
Cadeirinha voltada pra frente:
- No mínimo 18kg (cerca de 3 a 7 anos)
Assento elevador:
- Quando atinge 1,45m (normalmente entre 9-13 anos)
- Deve ser suado até que o cinto de segurança adapte-se com precisão (tem cinto próprio)
Cinto de segurança:
- Costas devem tocar no encosto com os joelhos dobrados e os pés encostados no chão.
- Estatura mínima é 1,45 (EUA)
TODAS AS CRIANÇAS DEVEM VIAJAR NO BANCO DE TRÁS ATÉ OS 13 ANOS DE IDADE!!!
ACIDENTES MAIS COMUM NA PEDIATRIA
- < 1 ano
- Entre 1-5 anos
< 1 ano: asfixia > quedas
1-5 anos: quedas
Manobras do trauma de abdome
- Mattox (2)
- Kocher (4)
- Cattel-Braasch (4)
MATTOX:
- Liberação do cólon ESQUERDO (roda p/ direita)
- Expõe aorta abdominal e seus ramos (zona 1)
KOCHER:
- Liberação da 2a porção do duodeno
- Acesso ao pancreas + VCI + aorta + vasos renais
CATTEL-BRAASCH
- Reflexão do cólon DIREITO, DUODENO E BASE DO MESENTÉRIO (inclui a de Kocher)
- Acesso a VCI + aorta + vasos renais + VASOS ILÍACOS
Lesão esplenica - trauma
- Quando indicar a cirurgia?
Classicamente nos graus 4 e 5
- Segundo o ATLS, grau 4 + estabilidade hemodinâmica podemos tentar CD conservadora.
Grau 4: desvascularização de > 25% do baço (4 = 1/4)
Grau 5: baço pulverizado, ou lesão hilar com desvascularização - esplenectomia total
Profilaxia pós exposição - RAIVA
- Acidente leve em animal de interesse econômico
- Acidente grave em animal de interesse econômico
- QUEM são os animais de interesse econômico
ANIMAL DE INTERESSE ECONÔMICO (SUÍNOS, BOVINOS E EQUINOS):
- ACIDENTE LEVE: VACINA
- ACIDENTE GRAVE: SORO + VACINA
Ou seja, no mínimo vai receber vacina!!
Profilaxia pós exposição - RAIVA
- Acidente leve em animal silvestre
- Acidente grave em animal silvestre
- Quem são os animais silvestres?
- Atualização 2022?
Animais silvestres: MORCEGO, MACACO, raposa, chacal, guaxinim
- Acidente leve: SORO + VACINA
- Acidente grave: SORO + VACINA
OU SEJA: Sempre recebe soro + vacina.
Atualização 2022: o morcego foi separado na tabela, porque MORCEGO MESMO ACIDENTE INDIRETO RECEBE SORO + VACIAN.
- Acidente indireto no resto: NADA.
Profilaxia pós exposição - RAIVA
- para cães e gatos
- Acidente leve passível de observação
- Acidente leve não observável / suspeito
- Acidente grave passível de observação
- Acidente grave não observável / suspeito
- OBSERVAR - se necessário: vacina
- VACINA
- OBSERVAR - se necessário: vacina + soro
- VACINA + SORO
— OU SEJA: Se dá pra observar, você observa.
RAIVA - PROFILAXIA NA REEXPOSIÇÃO
Tempo decorrido:
- ≤ 90 dias
- > 90 dias
Se ≤ 90 dias da reexposição:
- Esquema completo: NADA
- Esquema INCOMPLETO: completar
Se > 90 dias:
- Tomou ≥ 2 doses no anterior: completar com 2 doses
- Tomou apenas 1 dose no anterior: desconsidera essa e faz 4 doses da vacina.
RAIVA - profilaxia pré exposição - como?
2 doses da vacina
Porque?? Porque se a pessoa for reexposta (e são apenas pessoas com alto risco que recebem) ela vai precisar completar com apenas 2 doses.
Cisto do Ducto Tireoglosso
- Etiologia
- Quadro Clínico (3)
- Diagnóstico
- Tratamento
Etiologia: remanescente do ducto tireoglosso (por onde passa a tireoide)
Quadro Clínico::
1. Massa móvel a deglutição na linha média cervical anterior
2. Indolor
3. Adjacente ao osso hioide
Diagnóstico é clínico! S.n = USG
TRATAMENTO: SEMPRE FAZER!!!!!!
- Procedimento de SISTRUNK: ressecção completa do cisto + do ducto + ASSOCIAR RESSECÇÃO DO OSSO HIOIDE
Atresia de esôfago - classificação de Gross (5)
A - apenas atresia de esofago
B - AE + FTE proximal
C - AE + FTE distal (+ comum!!! - ar no estômago)
D - AE + FTE proximal + distal
E - apenas fístula traqueoesofágica
EHP e Atresia duodenal
- DHE? São 3
- Alcalose metabolica hipoCl e hipoK + urina ácida
Pelos vômitos: vomita HCl
- Perdeu H: alcalose
- Perdeu Cl: hipoclorêmica
HipoK: vem do SRAA
- Começa a vomitar - perde líquido - ativa. Perde H+ > retém Na e água. Problema: estou em alcalose! Não tem H+ pra perder! Então manda embora o K.
Urina ácida — “acidúria paradoxal”
- Estou perdendo Cl — o rim, vê que está saindo carga negativa. Pra compensar, o rim segura uma carga negativa (HCO3). Ao segurar ele, a urina fica ácida.
- Porque paradoxal? Porque estou em alcalose! Mas a acidez não é por eliminar H+, mas sim porque o rim está retendo HCO3.
Onfalocele x Gastrosquisse
- Fisiopatologia
- O que contém a herniação?
- Qual é revestido?
- Em qual nível hernia?
- Qual é maior?
- Mais associado a anomalias?
- AFP?
ONFALOCELE:
- Falha no retorno do conteúdo pra cavidade abdominal.
- Hernia: delgado + fígado
- Revestido por membrana
- Ao nível da cicatriz umbilical
- É maior! > 4cm
- Associada a outras anomalias (trissomias 21, 13, cardiopatias)
- AFP pode se elevar
GASTROSQUISSE
- Defeito na própria parede abdominal
- Apenas delgado
- Sem revestimento
- A direita do umbigo
- Não associa com outras anomalias — mas se sim, é atresia de duodeno.
- AFP GERALMENTE ELEVADA.
Cirurgia Bariátrica
- Quando escolher Sleeve? E Y de Roux? 2 pra cada
Sleeve:
- Se já tiver algum grau de deficiência nutricional (evitar o Bypass que tem componente disabsortivo)
- Se tem HF de CA gástrico (depois não vai ter como acessar com endoscopia para diagnosticas)
By-Pass ou derivação gastrojejunal:
- DRGE
- DM tipo 2
Sleeve gástrico - complicações (2)
- Fístula do angulo de His
- Refluxo (mantém o piloro)
By-Pass gástrico em Y de Roux - complicações (3)
- Deiscência de anastomose
- Gastrojejunoanastomose - conteúdo alimentar
- Entero-entero anastomose - conteúdo é bile - Hérnia de Petersen
- Deficiências nutricionais - Fe / B12 / B1
Abcesso anorretal
- 4 tipos
- Supraelevador (pélvico)
- Isquirretal (nádega)
- Interesfincteriano - sempre é a origem
- Perianal - mais comum
Doença Arterial Periférica - Síndrome de Leriche
Oclusão BILATERAL ao nível do segmento aorto-ilíaco (mais alto)
- Claudicação na panturrilha + coxa + nádegas
- Impotência sexual
Doença Arterial Periférica - classificação
1 - Assintomático
2 - Claudicação intermitente (2A: leve / 2B: moderada a severa)
3 - Dor no repouso
4 - Lesões tróficas
Oclusão arterial aguda dos MMII
- Principal localização
Bifurcação femoral (40%)
Bifurcação das ilíacas (15%)
Aorta
Poplíteo
Endocardite Infecciosa - Profilaxia
- Para o que? 2
- Para quem? 4
- Com o que?
Para o que?
1. Procedimentos com manipulação das gengivas
2. Procedimentos em que a mucosa é perfurada - oral ou respira[toria (ex: broncoscopia COM biópsia)
Para quem?
1. Episódio prévio de endocardite
2. Doença cardiáca congênita CIANÓTICA não reparada ou reparada há < 6 meses ou parcialmente reparada
3. Presença de prótese no coração
4. Receptor de transplante cardíaco com valvopatia
** Estenose mitral não é pelo amor de Deus
Com o que?
- Amoxicilina 2g 30 minutos antes do procedimento — atualização 2022: não pode mais usar Clindamicina! Opções são: Cefalexina e Azitromicina
Síndrome da Lise Tumoral
- Laboratório (5)
- TTO/prevenção
Hipercalemia
Hiperfosfatemia
Hipocalcemia
Hiperuricemia
LDH alto
TTO / prevenção:
- Hidratação intravenosa
- Agente hipouricemiante - Alopurinol ou Rasburicase
Artrite Reumatoide - manifestações extra-articulares
Peguei Nojo de VasCa
Pericardite (+ comum)
Nódulos reumatoide
Jogren
Derrame pleural (glicose tende a 0)
Vasculite
Caplan (AR + pneumoconiose)
Artrite Reumatoide - critérios diagnósticos (4)
Dias
- Duração (≥ 6 semanas)
- Inflamação (aumento VHS e/ou PCR)
- Articulações (desconsiderar IFD)
- Sorologia (FR / Anti-CCP)
≥ 6 pontos = diagnóstico
Hemorragia subaracnoide
- Causa
- Tríade
Causa: ruptura de aneurisma sacular
- Mais comum: comunicante anterior
- Se acomete par craniano (oculomotor): comunicante posterior
Clínica:
- Cefaleia súbita + redução do nível de consciência + rigidez de nuca
Hemorragia subaracnoide - escala de Hunt-Hess
Escala clínica
Grau 1: lúcido, leve cefaleia
Grau 2: cefaleia + rigidez de nuca
Grau 3: sonolento
Grau 4: torpor, déficit focal
Grau 5: coma
Hemorragia subaracnoide - escala de Fisher
TC
- Grau 1: sem sangue
- Grau 2: lamina de sangue fina (< 1mm)
- Grau 3: lamina > 1mm
- Grau 4: hemorragia ventricular
Hemorragia subaracnoide - vasoespasmo
- O que é?
- Conduta?
Ocorre por irritação química do sangue, produzindo espasmo da artéria. Risco maior entre 3-14 dias.
- Deve ser acompanhado diariamente com Doppler transcraniano (fluxo diminuindo = vasoespasmo)
CD:
- Induzir hipertensão (pra sobrepor ao vasoespasmo)
- Refratários: Papaverina intra-arterial ou angioplastia
Hemorragia subaracnoide - hiponatremia
2 tipos
- Hipovolêmico
- Lesão no SNC estimula a secreção de BNP - começa urinar sódio - água vai junto - desidrata. Conduta: VOLUME - Normovolemia
- SIADH - libera muito ADH de forma inapropriada - CD: restringir volume
CA de testiculo - CD
O exame que é feito é a USG! Não se faz biópsia!!!!
- CD: Orquiectomia inguinal radical
Retinopatia diabética
- Classificação
“Mico duro chama algodão rosa”
Não proliferativa precoce:
- Micoaneurismas (achado + precoce)
- Exsudatos duros (manchas amareladas)
Não proliferativa tardia:
- Hemorragia em chama de vela
- Manchas algodonosas
- Veias em rosário
PROLIFERATIVA:
- Formação de neovasos e/ou hemorragia vítrea
**Não proliferativa: CD é controlar glicemia
** Proliferativa: Laser de argônio e anti-VEGF
DM
- Fenômeno do alvorecer x Somogyi
- O que são? CD? como diferenciar?
Fenômeno do alvorecer: manhã desprotegida
- Mais comum
- Decorre de um pico matinal fisiológico dos hormônios contra-insulinicos associados a dose de NPH insuficiente a noite
- CD: NPH mais tarde
Efeito Somogyi: hipoglicemia da madrugada
- Hipergelicemia de manhã por um rebote de uma hipoglicemia na madrugada.
- CD: diminui dose de NPH ou lanche noturno
Para diferenciar: glicemia as 3h da manhã
- Se aumentada: alvorecer
- Se reduzida: Somogyi (S/ glicose)
— Se paciente não quer medir: postergar a NPH da noite.
Tumores do mediastino anterior - ordem
- Timoma
- Teratoma
- “Terrível” linfoma
PALS - Desfibrilação (carga)
Primeira tentativa - 2J/kg
Segunda tentativa - 4J/kg
Após: ≥ 4J/kg
- Máximo: 10J/kg
PALS - IOT (Cuff)
- Ritmo C:V
- Escolha
Depois que a criança está em IOT, não precisa mais coordenar — 20-30 ventilações (1 a cada 2-3 segundos)
- Sem cuff (> 2 anos): (idade/4) + 4
- Com cuff (> 2 anos): (idade/4) + 3,5
BLS - Pediatria
- Com pulso e não respira
20-30 ventilações / minuto
- Checar pulso a cada 2 minutos
Se evoluir sem pulso ou com Fc < 60 = RCP
PCR na pediatria
- Principal causa
- Principal ritmo
Principal causa: hipóxia / asfixia
Principal ritmo: assistolia
Anafilaxia - critérios diagnósticos (3)
- Inicio agudo com envolvimento de pele e/ou mucosas + pelo menos 1:
- Comprometimento respiratório
- Manifestações cardiovasculares - Exposição a alérgeno provavel + ≥ 2 das seguintes:
- Manifestações de pele clássicas
- Comprometimento respiratório
- Manifestações cardiovasculares
- Manifestações gastrointestinais - Início agudo de hipotensão após exposicao a alérgeno conhecido
Sopros especiais
1. Sopro de Carey Coombs
2. Manobra de River Carvalho
3. Fenômeno de Gallavardin
4. Sopro de Austin Flint
- Sopro de Carey Coombs:
- Sopro de insuficiência mitral “funcional”: não existe lesão fibrosante propriamente dita, trata-se apenas de EDEMA valvar na fase aguda da cardite reumática. Depois desaparece. - Manobra de River Carvalho:
- Inspiração profunda: aumenta retorno venoso — aumenta o sopro das câmeras direitas do coração - Fenômeno de Gallavardin
- Presente na estenose aórtica por transmissão da vibração da valvula aortica calcificada — mimetiza uma insuficiência mitral - Sopro de Austin Flint
- Jato regurgitante da insuficiência aórtica que fera estenose mitral funcional.
Valvopatias
- Único sopro que DIMINUI com hand grip
Estenose Aórtica
“Não é estenose aórtica o sopro aumenta com Hand Grip”
HandGrip: aumenta a resistência vascular periférica - fica mais difícil do coração esquerdo funcionar - passa menos sangue por ele - reduz o sopro.
Valvopatias
- Único sopro que aumenta com Rivero-Carvallo
Insuficiência tricúspide
- É uma manobra usada pra diferenciar IT x IM. Pedir pro paciente fazer inspiração profunda - aumenta o retorno venoso - INTENSIFICA OS SONS DO LADO DIREITO.
Classificação ASA
ASA 1 - nada
ASA 2 - doença que não limita
ASA 3 - limita, mas não incapacita (DM / HÁS sem controle / alcoólatra)
ASA 4 - limita e incapacita (ICC descompensada, angina instável)
ASA 5 - Morbindo (AVEh com HIC / rotura uterina)
ASA 6 - Morte encefalica
Miocardiopatia hipertrófica - sopros
Estenose sub-aóritca + regurgitação mitral
Unico sopro que AUMENTA com a manobra de Valsalva.
- A manobra de Valsalva aumenta a pressão intra-torácica: dificulta a chegada se sangue no coração, por isso o esperado é que todos os sopros diminuam. Com exceção da cardiomiopatia hipertrófica — como o ventrículo está hipertrofiado, quanto mais sangue, melhor passa pela válvula. A quantidade maior de sangue afasta a mitral do septo hipertrofiado, diminuindo o sopro!
Atresia de vias biliares - cirurgia
Kawasai - portoenterostomia hepática
- Até 8 semanas
Arboviroses pelo FLAVIVÍRUS (3)
- Dengue
- Zika
- Febre Amarela
Chikungunya: Togavírus
Número de consultas preconizado pelo MS
Primeiro ano de vida: 7 consultas
(1a semana / 1 mês / 2 / 3 / 4 / 6 / 9 / 12)
Segundo ano de vida: 2 (18 e 24 meses)
> 2 anos: anual
Obesidade pelo Escore Z e Percentil
- 0 a 5 anos
>
- 3 / > 99,9 = obesidade
- 2 / > 97 = sobrepeso
- 1 / > 85 = risco de sobrepeso
Obesidade pelo Escore Z e Percentil
- 5 a 19 anos
>
- 3 / > 99,9 = obesidade grave
- 2 / > 97 = obesidade
- 1 / > 85 = sobrepeso
CAD diagnóstico
Glicemia > 250
PH < 7,3 com HCO3 < 15
Cetonemia ou cetonúria
CAD - quando desligar a insulina em bomba?
Glicemia < 200 + ≥ 2 seguintes:
- Bicarbonato > 15
- pH > 7,3
- AG ≤ 12
Metas glicêmicas
- DM na gestacao
- DM na população geral
DMG:
- Jejum: < 95
- Pré prandial: < 100
- 1h pós: < 140
- 2h pós: < 120
DM na população geral
- HbA1c < 7%
- Pré prandial: 80-130
- Pós prandial: < 180
CIUR critérios diagnósticos
- Precoce x tardio
Estimativa do peso fetal < p10 + alteração no Doppler ou
< p3 independente do Doppler
Precoce é o que ocorre com < 32 semanas
TCE pelo Glasgow (leve x moderado x grave)
Leve: 13-15
Moderado: 9-12
Grave: ≥ 8 (IOT)
Critérios de Barcelona para diagnostico de hepatocarcinoma em fígado cirrótico
- Tumores entre 1-2 cm
- Tumores ≥ 2 cm
Tumores entre 1-2cm: costuma ser necessária bx guiada, pois o diagnostico por exames de imagem não é seguro e a AFP está negativa.
Tumores ≥ 2 cm:
- Imagem característica (wash out) por 2 técnicas radiológicas diferentes (USG, TC, RM, arteriografia) ou
- Achado radiológico em paciente com AFP ≥ 400
** < 1cm: tão difícil que é melhor acompanhar
Queimaduras - reposição (HV) - ATLS + débito urinário
- Térmica (3)
- Elétrica
TÉRMICA:
- Adulto (≥ 14 anos): 2 x P x SCQ — DU: 0,5ml/kg/h ou 30-50ml/h
- < 14 anos: 3 x P x SCQ
- ≤ 30 kg: 3 x P x SCQ + 5% de dextrose — DU em ambas: 1mL/kg/h
ELÉTRICA:
- INDEPENDE DA IDADE: 4 x P x SQC — DU: 1 a 1,5mg/kg/h até urina clara
SHEA - úlcera de pressão (4 graus)
Grau 1: pele íntegra porém HIPEREMIADA e a hiperemia se mantém após 1h do alívio da pressão
— Potencialmente reversível
Grau 2: perda parcial da espessura da pele, envolve EPIDERME + DERME
— Com ou sem infecção
Grau 3: perda TOTAL da pele, envolvendo SC mas sem atingir camadas profundas.
— Tendem a ser provisórias progredir para o grau 4
Grau 4: lesão que expõe osso, articulação, músculo ou tendão
Critérios síndrome metabolica (10-16 anos)
(5)
- Cintura abdominal ≥ p90 + 2 dos seguintes:
- Triglicérides ≥ 150
- HDL < 40
- PAS ≥ 130/PAD ≥ 185
- Glicemia de jejum ≥ 100 (recomendado TOTG) ou DM tipo 2
Tanner - mamas
M1 - infantil
M2 - broto mamário
M3 - cresce mama e areola mas sem separação
M4 - crescimento e projeção da areola + papila, formando o DUPLO CONTORNO
M5 - adulto
IDP em crianças - 10 sinais de alerta
1 Abcessos recorrentes
2 Beta-lactâmico — uso de ATB por 2 meses ou + com pouco efeito
3 Candidíase oral ou cutânea ou estomatite por > 2 meses
4 Duas ou mais sinusites graves no período dde 1 ano
5 Endovenoso - necessidade de ATB endovenoso para combater infecções
6 FR aumentada — ≥ 2 pneumonias no período de 1 ano
7 Ganho ponderal - dificuldade para ganhar peso ou crescer
8 História familiar de imunodeficiência primária
9 Infecções sistêmicas: ≥ 2 incluindo sepse
10 Já teve ≥ 4 otites no período de 1 ano
Enxaqueca (migrânea)
- Tratamento abortivo
Se náuseas/vômitos
Refratários
Reduzir recorrência
Crise leve a moderada: Analgésicos ou AINH
Crise moderada a grave: Triptanos (exceto crianças: Ibupofreno)
- Se náuseas/vômitos: Metoclopramida - antagonista dopaminérgico de ação central.
- Refratários: Clorpromazina (anti-psicotico 1a geração)
- Reduzir recorrência: Dexametasona
Enxaqueca (migrânea)
- Tratamento profilático
Quando indicar?
Opções (5)
≥ 3-4 crises por mês
- Betabloqueador
- Antidepressivos: Venlafaxina
- BCC central: Flunarizina (Vertix)
- Anticonvulsivantes: Valproato, Topiramato
- Antagonistas receptor CRGP
Cefaleia em salvas
- TTO abortivo
- Profilático
Abortivo:
1. Oxigênio
2. Triptanos (mas não é qualquer um — Suma SC ou IN / Zolmi IN)
Profilática (já na 1a crise)
- Verapamil em dose alta ou
- Prednisona (se cardiopata)
ITÚ recorrente
≥ 2 episódios em 6 meses ou
≥ 3 episódios em 1 ano após cura da 1a infecção
TTO: Nitrofurantoína 100mg 1x/dia a noite por 6 meses
Consultas Pré Natal - MS
< 28 semanas: mensal
28-36 semanas: quinzenal
> 36 semanas: semanal
— Pelo MS: 6 consultas no mínimo
1 no 1oT
2 no 2oT
3 no 3oT
Íleo biliar - tríade
- Local + comum
Pneumobilia + cálculo ectopico + distensão de delgado
Local + comum: íleo distal
Estágios da mudança de comportamento — contemplação
- O que o médico deve fazer?
Entrevista Motivacional
Fases do Luto (qualquer má noticia) — 5
- Negação e isolamento
— “Baque”. Para choque: acostumar-se com a situação. - Raiva
— Não é mais possível negar o fato. “Porque eu?” - Barganha (ou troca)
— Esperança de “cura divina”. - Depressão
— Aceita o que aconteceu e entra em tristeza profunda. Se prepara para a perda. Não quer mais sair de casa… - Aceitação
— Contempla seu fim próximo com mais tranquilidade
Riscos de acidente (ocupacionais) — 5
Risco de acidentes (mecânico)
- Fatores que coloquem o trabalhador em situação vulnerável.
- Exemplo: máquina sem proteção, probabilidade de incêndio.
Risco ergonômico
- Exemplo: levar peso, repetição, monotonia.
Risco físico:
- Agentes físicos (formas de energia) - ruído, calor, frio.
Risco químico:
- Substancias que possam penetrar (pele, via respiratória)
Risco biológico:
- Agentes de risco biológico (virus, fungos, bactérias)
Cardiomiopatia de Takotsubo
- Mecanismo
- Como diferenciar do IAM?
- P.O para diagnóstico e achado
- TTO
- Mecanismo: estimulo simpatico levando a disfunção regional transitoria do VE
- Para diferençar: CAT!! Não vai ter alteração. É reversível em 1-4 semanas
- P.O: ventriculografia —> achado típico: balonament apical sistolico
- Suporte — inotropico ?? Se for choque cardiogênico / drogas para IC / anticoagulação (apenas se formou trombo / FE < 30%)
Fígado - classificação leva em conta (X)
- Lobo direito
- Lobo esquerdo
- Marco anatômico na TC
Lobo DIREITO: 5, 6, 7 e 8.
- Divido em superior e inferior pelo ramo da veia porta direita.
- Em anterior / posterior pela hepática direita.
Anterior = 5 e 8 / Posterior = 6 e 7
Lobo ESQUERDO: 2, 3 e 4
- Dividido em superior e inferior pelo ramo da veia porta esquerda
- Em lateral / medial pela veia hepática esquerda.
Marco anatômico: linha de Cantlie (divide exatamente no meio) — passa no meio da vesícula, um pouco a esquerda da VCI.
Tratamento Hanseníase
Tempo:
- Pauci-bacilar
- Multi-bacilar
Drogas (3)
Pauci-bacilar (indeterminada e tuberculoide) - ≤ 5 lesões de pele: 6 doses sob supervisão (até 9m)
Multi-bacilar (Virchowiana e»_space; Boderlina): > 5 lesões de pele ou BAAR positivo: 12 meses sob supervisão (até 18 meses)
Drogas:
- Rifampicina
- Dapsona
- Clofazimina
Reações hansênicas
- Tipo 1 ou (X)
- Tipo 2 ou (Y)
Ocorre por:
Em quanto tempo:
Indivíduos:
Clínica:
TTO
Tipo 1 ou reversa:
- Imunidade celular
- Precoce
- Pauci-bacilares
- Exacerbação das lesões pré-existentes
- Prednisona
Tipo 2 ou Eritema nodoso (noDOISo)
- Imunocomplexos
- Tardia (após 6m de TTO)
- Multi-bacilares
- Nódulos dolorosos que evoluem p/ ulcera
- Talidomida (taliDOISmida)
Correlação entre estruturas da genitalia externa
- Seio urogenital
- Tubérculo genital
- Eminência urogenital
- Prega urogenital
Seio urogenital
- Fem: uretra e 1/3 inferior da vagina
- Masc: uretra prostática e prostata
Tubérculo genital:
- Clitoris
- Glande peniana
Eminência urogenital
- Grandes labios
- Bolsa escrotal
Prega urogenital
- Pequenos lábios
- Corpo peniano
Genitália - embriologia - função
1. Células de Sertoli
2. Células de Leydig
Ambos no testículo:
Sertoli: produz o anti-mulleriano (interna)
Leydig: secreta testosterona (externa)
ITÚ na gestação
— O que evitar?
Quinolonas completamente CI!!!
- SMX-TMP evitar!! Risco de icteríria.
- Nitrofurantoína: evitar no 3oT pelo risco de deficiencia de G6PD
Mortalidade específica por causa em 2021 (geral)
DIPS > doenças do aparelho Circulatório > neoplasias > causas externas > respiratório
Mortalidade específica por causa em 2021 (homens)
DIP > circulatório > neoplasias > causas externas > respiratório (= população geral)
Obs:
- Em 2021 DIP assumiu o 1o lugar (COVID)
- Causas externas passaram doenças do aparelho respiratorio (aumento da violência em casa)
Mortalidade específica por causa em 2021 (mulheres)
DIP > circulatório > neoplasias > respiratório > endócrinas
** nas mulheres causas externas não está nem no top 5
Mortalidade específica por causa em 2021
- Entre 0 e 19 anos
- Entre 1 e 19 anos
0 a 19 anos:
- Afecções perinatais > malformações congênitas > causas externas
1 a 19 anos:
- Causas externas > neoplasias > DIPS
Em qual temos metástase pulmonar: neuro ou Nefroblastoma?
Nefroblastoma!
- Neuro: muito raro. Pode dar pra região ocular (equimose periocular - guaxinim)
Alterações genéticas
- LMC
- Policitemia vera
- Trombocitemia essencial
- Mielofibrose primária
- LMC: cromossomo Philadelphia t (9,22) - BRC/ABL
- Policitemia vera: JAK 2 (exon 12 ou 14)
- Trombocitemia essencial JAK 2 (60%), CALR, MPL
- Mielofibrose primária : JAK 2 (60%), CARL
Classificação dos anti-arritmicos (4)
Classe 1: bloqueadores de canais de sódio
- Procainamida
- Lidocaína
- Propafenona
Classe 2: betabloqueador
Classe 3: bloqueador canal de potássio
- Amiodarona
Classe 4: BCC
- Verapamil e Diltiazem
Otite Externa - agentes
- Como diferenciar da OMA?
- TTO?
Pseudomonas e S. Aureus
- diferenciar de OMÃ pela clínica: banho de piscina / mar. OMA: resfriado prévio (complicação)
- Tratamento: antibiótico tópico
Otite Média Aguda - indicações de antibiótico
< 6 meses: sempre
6m - 2 anos: se bilateral, doença grave ou otorreia
> 2 anos: doença grave ou otorreia
RESUMINDO: sempre em < 6 meses, doença grave e otorreia. Se entre 6m até 2a: se bilateral.
- Doença grave: dor moderada a grave, febre ≥ 39 ou dor a > 48h
Com o que? Amoxacilina 40-50mg/kg/dia por 10 dias
- Se conjuntivite associada (Haemophilus?) ou uso de ATB nos últimos 30 dias - Amoxicilina + Clavulanato
PTI x PHS
PTI: plaquetopenia e mais nada - pode ser mediada por IgG
- TTO: suporte. Plaquetas apenas se < 10.000 + sangramento (na criança)
PHS: plaquetas normais! Purpura palpavel não é por isso. Vasculite por IgA (história de IVAS prévia) = purpura palpavel em MMII e nádegas + hematúria + síndrome algica abdominal + artralgia
- TTO: suporte (corticoide se complicar)
Atualização - preferência no TTO da ILTB
** apenas > 2 anos
Rifapentima + isoniazida (esquema 3HP):
- Dose semanal por 3 meses (12 doses totais)
- 900mg de cada
Descreva as fases do climatério
- Inicial
- Transição
- Pós menopausa
- Fase Inicial do climatério:
- Marcada pela redução da inibina B + aumento FSH.
- Primeira coisa que ocorre: redução da inibina — para de inibir o FSH, que aumenta para recrutar mais folículos. Pelo aumento do FSH, pode até ocorrer aumento do estradiol! - Transição
- Marca: hipogonadismo hipergonadotrófico.
- O FSH aumenta (> 40) — mas não é pra pedir.
- Em determinado momento a reserva folicular é tão baixa que não consegue manter a produção de estradiol suficiente para que ocorra o pico de LH. Os ciclos vão se tornando anovulatórios e a progesterona cai absurdamente. - Pós menopausa:
- Marca: FSH absurdamente alto + estradiol baixo.
- Predomínio da ESTRONA por conversão periférica no tecido adiposo.
Tratamento CA de ovário - Exceções a regra
Lembrar que é feito com cirurgia citorredutora (tira tudo) e TODAS devem fazer QT adjuvante, a exceção:
- Estágio 1A (apenas 1 ovário) E G1 (bem diferenciado): pode avaliar salpingo-ooferectomia unilateral
- Estágio 1A e 1B (bilateral) NÃO SENDO INDIFERENCIADO: posso NÃO FAZER QT.
NO RESTO: TIRA TUDO + QT
Prolapso uterino - tratamento
Estágios 1 e 2 com desejo reprodutivo: Cirurgia de Manchester (amputa o colo)
Estágios 3 e 4: Histerectomia vaginal total
Idosas/alto risco cirúrgico sem vida sexual ativa: Colpocleise (LeFort) ou pressários
Prolapso de cúpula vaginal - tratamento
Fisiologicamente o ponto C deve estar no fundo da vagina (perto do CVT) — exemplo: um CVT = 7 com um C lá em baixo (-2) é um prolapso de cúpula — normalmente não tem ponto D (histerectomiazada)
Tratamento: abrir de novo e prender a cúpula em outro local (geralmente no sacro)
- Colpopexia: fixar no promontório ou ligamento sacro-espinhoso
- Colpocleise (LeFort)
Prolapso vaginal anterior (Cistocele) - TTO
Colporragia anterior corrigindo a fáscia PUBOvesicocervical (Kelly-Kennedy)
— lembrar de sempre fazer urodinâmica antes
Diafragma Urogenital
- Músculos?
BETI
- Bulbocavernoso
- Esfíncter uretral e anal
- Transverso Superficial e Profundo do Períneo
- Isquiocavernoso