MED 2022 Flashcards

1
Q

Vacina tríplice viral
- Indicações (idade)
- Esquema completo por faixa etária

A

É indicada de 1 ano até 59 anos

Precisa comprovar:
- 1 a 29 anos: 2 doses
- Profissionais da saúde: 2 doses
- 30 a 59 anos: 1 dose

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2
Q

SBP - Suplementação

A
  1. Ferro
    - > 37semanas com peso adequado (AIG): olhar se tem fatores de risco, mas a dose sempre é 1mg/kg/dia
    Com fatores de risco: 3 meses a 2 anos
    Sem fatores de risco: 6 meses a 2 anos
  • PMT ou baixo peso: 30 dias até 2 anos
    < 2.500g: 2mg/kg/dia
    < 1.500g: 3mg/kg/dia
    < 1.000g: 4mg/kg/dia
    —> O que varia é o primeiro ano! No segundo ano: 1mg/kg/dia para todos
  1. Vitamina D: iniciar com 1 semana até 2 anos
    - De 1 semana até 1 ano: 400UI/dia
    - No 2o ano: 600UI/dia
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3
Q

Infecções congênitas

  • Quando transmitem para o RN?
  • Conceitos chaves de cada uma?
  1. Sífilis / 2. Toxoplasmose (tríade de __) / 3. CMV (diagnóstico?) / 4. Rubéola / 5. Varicela
A
  1. Sífilis - pode transmitir a qualquer momento da gestação. Lembrar da pseudoparalisia de Parrot.
  2. Toxoplasmose - transmite se infecção aguda ou imunodeprimidas com reativação. Tríade de Sabin: calcificações difusas (todo o parênquima) + Coriorretinite + hidrocefalia
  3. CMV: pode transmitir na fase aguda ou reinfecção ou reativação (único!)
    “Cê me vê, mas não me ouve” - Surdez neurossensorial + calcificações periventriculares (circunda meu ventrículo) + microcefalia.
    - Lembrar que o diagnostico é feito na urina/saliva até 3 semanas de vida.
  4. Rubéola: para ter a síndrome da rubeola congênita tem que ter adquirido a infecção no 1oT
    - Catarata congênita + cardiopatias congênitas (PCA e estenose pulmonar) + Surdez
    “Ele não te vê, não te ouve, isso corta o seu coração”
  5. Varicela: para ter a síndrome da varicela congênita tem que ter adquirido na 1a metade.
    - Lesões cicatriciais + hipoplasia de membros + doença neurológica.
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4
Q

Puberdade precoce central x periférica
- GnRH/ Causas / __ sexual / TTO + avaliação

A

Puberdade precoce central:
- GnRH dependente (puberdade verdadeira)
- Causas: mais comum na menina (idiopático) / no menino: tumor SNC - hemartoma hipotalâmico
- Sempre é ISOssexual (é uma puberdade verdadeira!!!)
- TTO: análogo do GnRH

Puberdade precoce periférica
- GnRH independente (pseudo-puberdade)
- Causas: doença da gônada ou da adrenal (hiperplasia adrenal congênita/ tumor de ovário ou testiculo)
- Pode ser ISO ou HETEROssexual
- CD: solicitar USG pélvica e de abdome

AVALIAÇÃO:
1. RX de mão e punho para ver se realmente existe avanço da idade óssea
2. Se IO = IC = IE = variante benigna / Se IO > IE > IC = pedir LH e FSH (se for isossexual)
3. Se LH/FSH > 1 = puberdade precoce central —> em meninos, mandatório RM de crânio

  • Se houver sinais de virilização: pedir androgenios adrenais (HAC?). Os sinais de virilização no homem pode ser aumentos dos pelos com testiculo pequeno (eixo não foi ativado) / nas meninas uma puberdade heterossexual.
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5
Q

IG corrigida - cálculo

A

Subtrair de 40 a IG que a criança nasceu. O resultado retirar da idade atual

Ex: nasceu com 28s de IG e hoje tem 9 meses
40-28 = 12 semanas (3 meses)
IGC = 9-3 = 6 meses

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6
Q

DNPM - MOTOR

  • RN
  • 1 mês
  • 2 meses
  • 3 meses
  • 4 meses
  • 7 meses
  • 10 meses
  • 12 meses
A

RN - postura tônico clonica cervical
1 mês - eleva o queixo
2 meses - eleva a cabeça
3 meses - eleva o tronco
4 meses - SUSTENTA A CABEÇA NA LINHA MÉDIA + PERDE A POSIÇÃO TNC - CABEÇA CENTRALIZADA NA LINHA MÉDIA
7 meses - rola sobre seu eixo e senta-se com apoio
10 meses - senta sozinho sem apoio / engatinha
12 meses - levanta sozinho + anda com uma das mãos apoiadas

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7
Q

HIV - profilaxia da transmissão vertical
- No pré natal (esquema)
- No parto (CV > 1.000 ou desconhecida / CV < 1.000 / CV indetectável) - quando avaliar?
- No puerpério (RN AT / < 37s / < 34s) - começar em

A

Pré Natal - mesmo esquema da população geral (3TC + TDF + DTG) —> sempre genotipar!

No parto - avaliar com base na CV materna com 34 semanas de IG
- CV > 1.000 ou ? —> programar cesárea para 38 semanas + AZT EV
- CV < 1.000 —> parto por indicação obstétrica + AZT EV
- CV indetectável —> parto por indicação obstétrica (não precisa de profilaxia)

No puerpério: no mínimo AZT - começar no máximo em 48h (depois não tem beneficio)
- RN a termo: AZT + 3TC + RAL por 28 dias
- RN < 37 semanas + AZT + 3TC (28 dias) + NVP (14 dias)
- RN < 34 semanas: AZT 28 dias

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8
Q

Varicela - profilaxia pós contato

Vacinação de bloqueio até ___
Imunoglobulina - indicações (5)

Vacina pré exposição (diferenças PNI e SBP)

A

Vacinação de bloqueio até 5 dias (apenas para não vacinados ou que nunca tiveram varicela)
- Para > 9 meses sem contraindicações
- MS só oferece para hospitalizados e creches (mas é possível pagar)

IGHAVZ - até o 4o dia
- Indicações (5)

  1. Grávidas suscetíveis
  2. Imunodeprimidos
  3. RN PMT (< 28 semanas = sempre / ≥ 28 semanas = se a mãe não teve varicela)
  4. RN de mãe que apresentou varicela de 5 dias antes até 2 dias depois d parto.
  5. < 9 meses hospitalizados
    —> A IGHAVZ é oferecida pelo CRIE apenas para essa população e não tem como pagar.

Vacinação
- PNI: 15 meses + 4 anos
- SBP: 12 meses + 2 dose entre 15m-4 anos.

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9
Q

Circulação fetal - função e quando fecha
- Ducto venoso
- Forame oval
- Canal arterial

A
  1. Ducto venoso
    - Conecta a artéria umbilical a VCI (circulação placentária com fetal)
    - Fecha poucas horas após o clampeamento do cordão
  2. Forame oval:
    - Conecta o AD com o AE
    - Fecha completamente aos 3 meses
  3. Canal arterial (ou ducto arterial)
    - Conecta aorta com artéria pulmonar
    - Fechamento funcional com 12h/ Fechamento total com 2-3 semanas
    - O aumento da PaO2 e diminuição das prostaglandinas ajudam a fechar o CA
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10
Q

Cardiopatias congênitas cianóticas - quais são?

A

5 TS
- Tetralogia de Fallot
- Transposição de grandes vasos

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11
Q

Tetralogia de Fallot
- Cardiopatia congênita ___
- Componentes
- Tem __ pulmonar
- RX / ECG
- TTO crise hipercinética (5)

A

Cardiopatia congênita cianótica
- Componentes: CIV + estenose pulmonar + Dextroposição da aorta + hipertrofia de VD
- Tem hipofluxo pulmonar
- RX: sinal do tamanco holandês / da bota
- ECG: hipertrofia de VD
- TTO crise hipercinética: primeira coisa é colocar na posição genupeitoral —> se não der certo, tentar betabloqueadores, morfina, dar oxigênio, volume.

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12
Q

Transposição de grandes vasos
- Cardiopatia congênita ___ mais comum no __
- Cursa com ___pulmonar
- RX
- TTO

A

Cardiopatia congênita cianótica mais comum do RN - cianose progressiva
- Cursa com hiperfluxo pulmonar (aorta saindo do VD)
- RX: sinal do ovo deitado
- TTO: manter canal arterial aberto com prostaglandinas até fazer a Cirurgia de Jatan nas primeiras 3 semanas.

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13
Q

Cardiopatia congênita acianótica por aumento de pressão
- Leva a ___
- Tipos (3)

A

Leva a hipertrofia
- Tipos:

  1. Coarctação de aorta - mais comum: abaixo da emergencia da subclávia esquerda
    - Diferença de pulso e saturação em MMSS e MMII
    - Pode ser grave (vista no RN) ou o estreitamento pode ser leve e só se manifestar com intolerância ao exercício na vida adulta.
    - Associada com: Sd. De Marfan/ Sd. De turner / Valvula aortica bicuspide
  2. Estenose aortica - mais grave
  3. Estenose pulmonar - mais bem tolerada
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14
Q

Cardiopatias congênitas que dependentes do canal arterial patente (3)

A
  1. Transposição de grandes vasos
  2. Coarctação de aorta
  3. Atresia tricúspide
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15
Q

Cardiopatias congênitas acianóticas por aumento de volume
- Levam a __
- Causas (3)
- Clínica
- Complicação comum

A

Levam a dilatação. Ocorrem devido a um shunt E —> D
Clínica geral: ICC (por aumento do volume)

  1. CIV - mais comum! Todo mundo vê - CIV (cê vê)
    - Sopro holossistólico em BEE inferior após a 1a semana de vida
    - Hiperfonese de B2
    - 80% fecha sozinho
  2. CIA
    - Desdobramento fixo de B2
    - Mais comum: tipo ostium secundum
  3. PCA - faz PIIIIUI - sopro em maquinária
    - P de PMT e associado a Rubéola congênita
    - Sopro em maquinaria + PA divergente
    - Indometacina/Ibuprofeno

Complicação comum: Síndrome de EISENMENGER (exclusiva das acianoticas)
- Ocorre por inversão do shunt devido a hipertensao pulmonar - CD paliativa.

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16
Q

Hipertermia Maligna
- Antídoto?
- Fármacos desencadeadores? 2

A

Dantrolene sódico

  • Succinil-colina e Halotano
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17
Q

Fraqueza Muscular

Marcos lesão do NMS x NMI x placa motora x musculo

A

NMS - força reduzida / hiperreflexia / espástico / hipotrofia / Babinski positivo
NMI - força reduzida/ hipo ou arreflexia/ flácido/ atrofia / miofasciculações
Placa motora - fraqueza varia com o movimento
Muscular - aumento CPK + levantar miopático

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18
Q

Tuberculose
Sistema de pontuação para < 10 anos

A

“CHILD”
Clínica (sintomas ≥ 2 semanas) - 15
História de contato nos últimos 2 anos - 10
Imagem (RX alterado por ≥ 2 semanas) - 15
Latente (PT ≥ 10mm) - 10
Destruição (percentil < 10) - 5

≥ 30 = pode tratar (critério médico)
≥ 40 = TRATAR!

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19
Q

Aleitamento materno
- Se mãe ausente: manter o leite por __h na geladeira ou __ no freezer

Na impossibilidade de leite materno:
- Ideal: ___ - diluição:
- Se não pode: ___ - diluição

A
  • Se mãe ausente: manter o leite por 12h na geladeira ou 15d no freezer

Na impossibilidade de leite materno:
- Ideal: fórmula infantil - diluição: 1 medida : 30mL de água
- Se não pode: leite de vaca - diluição < 4 meses: 2 pts de leite: 1 de água + oleo / > 4m: não diluir e já pode introduzir alimentação complementar

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20
Q

Aleitamento Materno
Leite Materno x Leite de Vaca - diferenças

A

O leite materno tem mais:
- Lipídeos (colesterol e LC-PUFA)
- Lactose - deixa o pH intestinal mais alto: facilita absorção de cálcio

O leite materno tem menos:
- Proteínas - a principal é a alfa-lactoalbumina (do leite de vaca é a caseína e beta-lactoalbumina)
- Eletrólitos (sódio)

Ambos tem pouco ferro, mas a biodisponibilidade do LM é maior.

Fatores protetores LM:
- IgA
- Lisozima
- Lactoferrina
- Fator bífido
- Lactoperoxidase

OBS: isso é pro leite maduro (≥ 2 semanas). O colostro (3o ao 5o dia) tem mais proteínas, eletrólitos e vitamina A. Sempre pensar que o leite “mais tardio” tem mais gordura —> leite maduro, leite do final da mamada e leite do final do dia (pra criança ir dormir)

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21
Q

Hipotensão na Pediatria
RN
Lactentes
> 2 anos

A

RN: < 60
Lactentes: < 70
> 2 anos: < 70 + 2x idade

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22
Q

Síndrome de Barter x Síndrome de Gitelman
- Local do defeito
- Excreção urinaria de cálcio
- Nível sérico de Mg
- Produção de prostaglandina E2 renal
- Sintomas neuromusculares

A
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23
Q

Acidoses Tubulares Renais
- Tipo 1 ou (___): acometimento do (__). Problema: / Potássio?

A

ATR 1 ou DISTAL ocorre no Tubulo Coletor
- Problema: carreador de hidrogênio (1 da tabela periódica = tipo a)
- Potássio: HIPOCALEMIA (aldosterona age no TCD, como não consegue excretar H para reabsorver Na, ela joga fora o K toda hora).

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24
Q

Acidoses Tubulares Renais
Tipo 2 ou (__) - Problema está no (__) e ocorre (__)
- Potássio?

A

A ATR do tipo 2 ou PROXIMAL está no TCP
- Causa: bicarbonatúria (2 = B é a 2a letra do alfabeto)
- Potássio: HIPOCALEMIA. Se estou perdendo bicarbonato na urina, alguém positivo tem que ir junto pra urina ficar “neutra”, e esse alguém é o potássio!

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25
Q

Falha generalizada no TCP e principal causa

A

Síndrome de FANCONI
- Principal causa: Mieloma Múltiplo

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26
Q

Distúrbio Alça de Henle
- Causas (2)
- Problema no __
- Marcas (3)

A

A função da Alça de Henle é concentrar a medula. Sua porção ascendente é impermeável a água, com isso apenas solutos passam pra medula (fica concentrada). Isso é feito para que, ao chegar no Tubulo Coletor, o ADH consiga atuar (a ação do ADH é abrir canais de água, e a água passa do meio menos concentrado para o mais concentrado —> se a medula está concentrada, a água é reabsorvida e a urina fica concentrada).

  • Distúrbio no carreador Na:K:2Cl —> o que acontece? O Na não consegue ser reabsorvido e continua seguindo seu caminho até chegar no Tubulo Coletor, onde irá atuar a aldosterona (vai reabsorver esse sódio em excesso e excretar K e H).
  • Causas: Síndrome de Barter e Furosemida (Lasix) —> Bart e Lisa dos Simpsons
  • Marcas: Poliúria + Hipocalemia + Alcalose
    —> Explicação: se a alça não agiu, não concentrou a medula, e o ADH não atua: urina fica super diluída (poliúria). Quem vai resolver o excesso de sódio é a aldosterona (vai excretar potássio no lugar - hipocalemia e vai excretar hidrogênio - alcalose)
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27
Q

Distúrbio do TCD
- Problema __
- Causas (2)
- Marcas (3)

A

O TCD tem a função de reabsorver Na OU Cálcio.
- Problema: carreador de sódio
- Causas: Síndrome de Gitelman e Tiazidicos (GT)
- Marcas: Hipocalciúria + Hipocalemia + Alcalose
—> Se não reabsorver sódio, compensa reabsorvendo muito cálcio: sai menos cálcio na urina (hipocalciúria). Se não reabsorve sódio, chega muito sódio pra aldosterona reabsorver (vai trocar ele por potássio - hipocalemia e hidrogênio - alcalose)

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28
Q

Acidoses Tubulares Renais
ATR tipo 4 atua no __
- Causa:
- Potássio?

A

A AT4 atua no tubulo coletor
- Causa: hipoaldosteronismo
- Potássio: hipercalemia (se tem pouca aldosterona, vai ficar muito potássio)

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29
Q

Nefrite Intersticial Aguda (NIA)
- Causas (5)
- Tétrade

A

NIA - causas medicamentosas a SAABER
- Sulfas
- AINES
- Anticonvulsivantes
- Beta-lactâmicos (principal)
- Rifampicina

Tétrade:
- IRA oligúrica + dor lombar + febre + rash
- Lembrar de Eosinofilúria!!!

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30
Q

Necrose de Papila
- Clínica
- Exame
- Causas

A
  • Clínica: parece um calculo renal (dor lombar + febre + hematuria)
  • Exame: urografia excretora - achado: sombras em anel
  • Causas - Necrose de papila é PHODA

Pielonefrite
Hemoglobinopatias (Anemia falciforme)
Obstrução do trato urinário
Diabetes
Analgésicos (abuso de)

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31
Q

Síndrome Nefrótica que tem queda do complemento

A

Mesangiocapilar “MesangioCAIpilar”

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32
Q

Síndrome Nefrótica - tipos e associações

A
  1. Lesão Mínima: Linfoma de Hodgkin e AINES
  2. GEFS: “o resto”
  3. Nefropatia membranosa: Neoplasias / Hepatite B / Captopril / Sais de Ouro / D-Penicilamina
  4. Mesangiocapilar: Hepatite C
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33
Q

Síndrome Nefrótica
Trombose de veia renal - causas (3)

A
  1. GN Membranosa (principal!!!!)
  2. GN MesangioCapilar
  3. Amiloidose

“As 2 ultimas + amiloidose”

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34
Q

GNPE
- Período de incubação
- Anticorpos para cada

A

Faringoamigdalite: 1-3 semanas —> ASLO (“Amigdala”)
Piodermite: 2-6 semanas —> Anti-DNAse (“Derme”)

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35
Q

GNPE - evolução natural da doença
- Oligúria
- Queda do C3
- Hematúria microscópica
- Proteinúria leve

A
  • Oligúria: até 7 dias
  • Queda de C3: até 8 semanas
  • Hematúria microscópica: até 2 anos
  • Proteinúria leve: até 5 anos
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36
Q

GNPE - indicação de biopsia
- Por > 4 semanas (4)
- Por > 8 semanas (1)

A

Se por > 4 semanas tiver:
1. Hematúria macro
2. Hipertensão
3. Proteinúria nefrótica
4. Função renal alterada

Se por > 8 semana tiver queda do complemento
—> Tem que fazer biopsia para diferenciar da GN mesangiocapilar (síndrome nefrótica que cursa com hematuria + queda do complemento)

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37
Q

GNPE - biopsia
- Achado MO
- Achado ME

A
  • MO: lesão proliferativa difusa
  • ME: GIBA ou HUMPS (depósitos subepiteliais de Imunocomplexos) —> patognomônico
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38
Q

GNPE - tratamento

A

Restrição hidrossalina + Furosemida + Vasodilatadores (hidralazina)
- Antibiótico apenas para erradicar a cepa de S. Pyogenes nefritogenico da comunidade —> Penicilina Cristalina

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39
Q

GNRP
- Biópsia com:
- Imunofluorescencia (3)

A

Biópsia mostra crescentes em > 50% dos glomérulos

Imunofluorescência:
- Tipo 1: padrão linear - anti-MB (Goodpasture)
- Tipo 2: padrão granular - LES
- Tipo 3: não agente - Vasculites pauci-imunes

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40
Q

Necrose Tubular Aguda - causas

A

Mnemônico “CARAI”
- Contraste iodado
- Aminoglicosídeos
- Rabdomiólise
- Anfotericina B
- Isquemia (choque)

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41
Q

Nefrologia
- Causas de Eosinofilúria (2)

A
  1. Ateroembolismo (História de exame)
  2. NIA (historia de uso de medicamento - SAABER)
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42
Q

Nefrologia - Ateroembolismo
- Sinal patognomônico?
- Biopsia - achado

A

Placas de colesterol na retina —> placa de HOLLENHORST
- Biopsia: fissuras biconvexas

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43
Q

Fases do Ensaio Clínico

A

Fase pré clínica: em animais
Fase clínica: humanos
- Fase 1: segurança - poucos indivíduos saudáveis voluntários
- Fase 2: dose - teste na população alvo (doente)
- Fase 3: ensaio clinico - compara a droga com placebo
- Fase 4: vigilância pós comercialização

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44
Q

Preventiva
Estudo x Análise
- Transversal
- Caso-Controle
- Coorte
- Ensaio Clínico

A

Transversal = prevalência (razão de prevalência)
Caso-ContROle = NÃO TEM - OR (razão de chances)
CooRRte = incidência - RR (IE/INE)
Ensaio Clínico = incidência - RR/ RRR/ RAR/ NNT

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45
Q

Ensaio Clínico - fórmulas
- RR
- RRR
- RAR
- NNT
- NNH (número necessário p/ causar dano)
- Risco atribuível na população
- Risco atribuível ao fator

A
  • RR = Inc expostos / Inc não expostos
  • RRR = 1-RR
  • RAR = Maior - menor
  • NNT = 1/RAR
  • NNH = 1 / RT - RC (Rt = número de danos ocorridos no grupo tratado/ Rc = número de danos ocorridos no grupo controle)
  • RAP = Inc na população - Inc nos não expostos / Inc na população
  • RAF = Incidência nos expostos - incidência nos não expostos
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46
Q

Eficácia x Efetividade x Eficiência

A

Eficácia = efeitos em condição ideal (RRR)
Efetividade = efeitos em condição real (RAR)
Eficiência = custo-beneficio (NNT)

USP 2022: efetividade da vacina contra COVID = 63%. O que isso significa? Efetividade = RAR, se é 63% significa que a incidência de COVID é 63% menor nas pessoas vacinadas do que nas não vacinadas
- RAR = incidência nos expostos - incidência não expostos

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47
Q

DM prévio a gestação
- Única complicação microvascular que piora

A

Retinopatia diabética

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48
Q

Eutanásia x Ortotanásia x Distanásia x Mistanásia

A

Eutánasia: provocar a morte a pedido do paciente.
- Proibido no Brasil. “Eu = eu peço” - se não pede é assassinato.

Ortotanásia: morte boa, sem sofrimento (prevenção quaternária) - Pode no Brasil. Existe o documento “diretivas antecipadas de vontade” —> se tem o documento a pessoa não pode se opor a não ressuscitar etc. Diferente da doação de órgãos que a familia decide.

Distanásia: morte ruim, com sofrimento e obstinação terapêutica (ficar mantendo o paciente vivo a qualquer custo)

Mistanásia: morte MIserável e evitável (ex: ficar na fila do SUS pra cirugia e morrer) —> se tivesse $ não teria morrido.

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49
Q

Tumores Hepáticos Benignos

A

Hemangioma: + comum
- TC: captação periférica centrípeta
- CD: acompanhar

HNF: 2o + comum
- TC: cicatriz central (lesão em estrela)
- CD: acompanhar

Adenoma: relação com ACO!!!
- Pode complicar com ruptura e CA
- TC: hipercaptação heterogenea (sem washout)
- < 5cm: suspender ACO / > 5cm: cirurgia

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50
Q

Hemostasia secundária
- Via intrínseca
Alterações e valor de referencia
Fatores
Causas

A

Via intrínseca
- Alargamento do PTTa (VR < 30s) “PTTrinta”
- 8 - 9 - 11
- Hemofilias A, B e C e Drogas (ex: HNF)

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51
Q

Hemostasia secundaria
- Via extrínseca
Alterações e VR
Fatores
Causas

A
  • Alargamento do TAP (RNI) — “TAPorfora”
    VR: RNI ≤ 1,5 / TAP ≤ 10s (TAP é TOP, nota 10)
  • Fator: 7
  • Causas: Relacionados a vitamina K (2, 7, 9 e 10) — ex: colestase e má absorção e CUMARÍNICOS (antagonistas da vitamina K)
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52
Q

Hemostasia secundaria
- Via comum
Alteração
Fatores (4)
Causas (3)

A
  • Alteração: TAP (RNI) e PTTa alargados
  • Fatores (VIIXI): 5, 2 (protrombina), 10, 1 (fibrinogênio)
  • Causas: NOAC / doença hepática / CIVD
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53
Q

Tromboembolismo Pulmonar (TEP) - escore de Wells

A

Mnemônico: EMBOLIA
- Evento prévio de TVP/TEP — 1,5
- Malignidade (1 ponto)
- Batata inchada (clínica de TVP) — 3 pontos
- Outra causa (sem outra) — 3 pontos
- Lung blending (hemoptise) — 1 ponto
- Imobilização ou cirurgia recente — 1,5
- Alta FC > 100bpm — 1,5

Alta probabilidade: > 4
Baixa probabilidade: ≤ 4

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54
Q

Sepse - quick SOFA

A

≥ 2:
- Fr ≥ 22
- PAS ≤ 100
- ECG < 15

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55
Q

Ventilação mecânica
- VCV x PCV
Cicla por:
Limite:

A

VCV: Cicla por volume e é limitado por fluxo
PCV: Cicla por tempo (1-1,2 s) e é limitado a pressão

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56
Q

SDRA
1. Ventilação protetora - parâmetros

A

Baixo volume corrente: ≤ 6ml/kg predito
Driving pressure ≤ 15
Pressão de platô ≤ 30
PEEP supra fisiológica ≥ 5 (normalmente 10) — suficiente pra manter SatO2 > 90%

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57
Q

SDRA
- Parâmetros de ventilação inicial

A

FiO2 = 100%
Fr = 12-16 irpm
PEEP = 5

tudo fisiológico

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58
Q

Diverticulite Complicada
- HINCHEY

A
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59
Q

Acalásia
- Classificação de Mascarenhas

A

1 — < 4cm
2 — 4-7 cm
3 — 7-10cm
4 — > 10 cm (dolicomegaesôfago)

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60
Q

Acalasia
- Classificação de Resende

A

1 - Calibre normal
2 - Pequena a moderada dilatação + ondas terciárias
3 - Grande aumento de calibre
4 - Dolicomegaesofago (tortuoso)

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61
Q

Hérnia de Hiato - classificação

A

Tipo 1 ou por deslizamento: JEG e cárdia herniam para mediastino POSTERIOR + fundo gástrico normal
Tipo 2 ou por rolamento ou paraesofágica: JEG normal + fundo gástrico herniado
Tipo 3 ou mista: JEG e fundo herniados
Tipo 4: herniação de outros órgãos

  • Cai saber que a do tipo 1 não precisa operar! As demais sim pelo risco de encarceramento.
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62
Q

SDRA - critérios de Berlim

A

Mnemônico SDRA

  • Sete dias de duração (menos que)
  • Descartar outras causas (choque cardiogênico e hipovolêmico)
  • Radiografia mostrando opacidade bilateral (excluindo nódulo, atelectasia e derrame)
  • Alteração na relação PaO2/FiO2 (< 300 = leve / < 200 = moderada / < 100 = grave)
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63
Q

Hipertermia Maligna

  1. Fármacos desencadeadores
  2. Antídoto?
A
  1. Succinilcolina e halotanos (anestésicos voláteis)
  2. DANTROLENE sódico
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64
Q

Retinopatia hipertensiva - graus

A

Grau 1 - estreitamento arteriolar
Grau 2 - cruzamento AV patológico
Grau 3 - Manchas algodonosas / hemorragias em chama de vela
Grau 4 - Papiledema

Sendo: 1 e 2 crônicos
3 e 4 agudos (emergencia hipertensiva

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65
Q

HAS
- Melhor combinação de drogas para prevenção primária e secundária de paciente com AVEi

A

IECA + diurético tiazidico

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66
Q

O que é um teste PRECISO?

A

É a capacidade de um teste de DAR SEMPRE O MESMO RESULTADO, independente de certo ou errado e de quantas vezes for repetido, DESDE QUE FEITO NA MESMA AMOSTRA.

Ex: um pesquisador está testando a quantidade de impurezas em uma amostra. Ele repetiu o teste 100x, obtendo sempre o resultado de 7%. Acontece que o verdadeiro percentual é de 18%. Qual a característica? O TESTE É PRECISO - deu sempre o mesmo resultado na mesma amostra, mesmo errando

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67
Q

O que é um teste CONFIÁVEL?

A
  • Capacidade de um teste de dar sempre o mesmo resultado, independente de certo ou errado, de quantas vezes for repetido e de onde for feito.
  • Ou seja, mesmo em amostras diferentes o teste será o mesmo.

Ex: um teste realizado na Universidade K é repetido na Universidade N. Resultados quase idênticos são obtidos em cada instituição — esse teste é confiável
- O teste tem o mesmo resultado, independente de certo ou errado, em amostras diferentes.

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68
Q

“Qual a probabilidade de um teste + indicar que um paciente tem a doença?”
- O que essa pergunta quer saber? Qual a formula?

A

VPP: verdadeiro-positivo entre os positivos do TESTE
- Fórmula: a / a+b ou VP / VP + FP

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69
Q

Razão de verossimilhança

A

Sensibilidade sempre em cima!!

Positiva = S/1-E
Negativa: 1-S/E

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70
Q

Tumores ovarianos
- Investigação de massa anexial é feita com __
- Achados de malignidade (8)

A

USG TV com Doppler
Mnemônico SUSPEITA:
- Sólida (principal)
- USG com baixa resistencia < 0,4 (alto fluxo)
- Septada
- Projeção papilar (> 4)
- Espessamento da parede
- Irregular
- Tamanho > 8cm
- Antes ou após menacme / Ascite

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71
Q

Síndrome da Fragilidade - Critérios

A

≥ 3 critérios: 5Fs
- Fadiga (autorreferida)
- Fatless (perda de peso ≥ 5% no último ano)
- Fraqueza - mensurar pela preensão palmar
- Atividade Física (baixo gasto calórico semanal)
- Função motora (marcha lentificada)

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72
Q

Vacina Pneumo-23
- Esquema preconizado?
- Quem recebe?

A

Esquema: 1 dose e reforço em 5 anos
Quem recebe: asilos / idosos institucionalizados / casos de repouso.

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73
Q

Vacinas preconizadas a partir dos 60 anos? 6

A
  • Influenza
  • Pneumo-23
  • Febre Amarela
  • dT
  • Hepatite B
  • Herpes Zoster
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74
Q

Rastreio CA de pulmão
- Indicações (3)

A

Os 3 seguintes devem estar presentes:
1. Idade ≥ 50 anos
2. Carga ≥ 20 maços/ano
3. Tabagismo ativo ou interrompido nos últimos 15 anos

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75
Q

Cirurgias em que a antibioticoprofilaxia está classicamente não indicada? 2

A

Colecistectomia VL e hernioplastia SEM tela

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76
Q

Coeficiente de Mortalidade Materna
- Causas

A

Hipertensão > hemorragia > infecção

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77
Q

Coeficiente de Mortalidade Infantil
- Perinatal

A

Natimortos (> 22sem) + < 7 dias / numero de nascidos vivos (vivos + mortos)

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78
Q

Coeficiente de Mortalidade Infantil
- Natimortos

A

Natimortos (> 22 semanas) / numero de nascidos (vivos + mortos)

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79
Q

Qual o coeficiente de mortalidade infantil no Brasil em 2021?

A

12 para cada 1.000 NV

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80
Q

Coeficiente de Mortalidade Infantil
- Causas: neonatal precoce
- Causas: neonatal tardio

A

Neonatal precoce (< 7 dias)
- 1o: afecções perinatais > malformações congênitas

Neonatal tardio (> 7 dias):
- Inverte: malformações congênitas > afecções perinatais

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81
Q

Coeficiente de Mortalidade Geral
- Causas

A

Circulatórias > Neoplasias > Respiratórias > Externas
“Cir-Ca-Resp-Cex”

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82
Q

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
- 3 dimensões e como calcular

A
  1. Renda — PIB per capitã
  2. Educação — anos de escola
  3. Saúde — expectativa de vida ao nascer (número médio de anos de vida esperados para um RN). No Brasil hoje a EVN é de 75 anos
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83
Q

Índice de Vulnerabilidade Social
- 3 componentes
- Escala vai de __ a __

A

Componentes:
- IVS Infraestrutura Urbana
- IVS Capital Humano
- IVS Renda e trabalho

Cada indicador tem o mesmo peso e vai de uma escala de 0 a 1.
- 0 = condição ideal / 1 = pior situação

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84
Q

Síndrome do Intestino Irritável
- Critérios ROMA IV

A

A. Excluir Doença Orgânica
B. Dor abdominal recorrente, pelo menos um dia por semana nos últimos 3 meses associada com 2 ou mais dos seguintes:
- Relação com a defecação
- Mudança na frequência da defecação
- Mudança na consistência das fezes

— Os sintomas devem ter começado a pelo menos 6 meses.

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85
Q

Câncer de Pulmão Não Pequenas Células
- Epidermoide
Localização:
Diagnóstico:
Síndromes paraneoplásicas: 3

A

Localização: central (mais associado ao tabagismo e é o que mais cavita)
Diagnóstico: citologia de escarro / biópsia por broncoscopia / USG EDA (melhor)
Síndromes paraneoplásicas:
1. Síndrome de Horner (ptose, miose)
2. Síndrome de Pancoast (dor no ombro, lesão nervo ulnar)
3. Hipercalcemia (PTH-like) — EPTHermoide

Também é o que MAIS CAVIDADE (EPITHERMOLE), mole = cavita

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86
Q

Câncer de Pulmão Não Pequenas Células
- Adenocarcinoma (mais comum!!!!)
Localização
Diagnóstico
Associação (2)

A

Localização: periférica
Diagnóstico: punção transtorácica ou Bx cirúrgica (melhor)
Associação:
- Derrame pleural (ADERRAMEcarcinoma)
- Osteoartropatia hipertrófica (baqueteamento digital + periostite hipertrofica nas extremidades + artrite periférica assimétrica)

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87
Q

Câncer de Pulmão Pequenas Células (Oat Cell)
- Localização
- Diagnóstico
- Associação (4)

A
  • Localização: central. Tem origem de células neuroendócrinas.
  • Diagnóstico: citologia do escarro ou Bx por broncoscopia ou USG EDA (melhor)
  • Associação: é o mais relacionado com síndromes paraneoplásicas!!!
    1. Síndrome da Veia Cava Superior
    2. Síndrome de Cushing (ACTH ectopico) - OACTH-Cells
    3. SIADH
    4. Síndrome de Eaton-Lambert
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88
Q

Câncer de Pulmão Não Pequenas Células
- Tumor irressecável?

A

T4: > 7cm ou invade estruturas irressecáveis como coração, traqueia e esofago

N3: linfonodos contralaterais ou supraclaviculares

M1: metástases a distância

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89
Q

SUS
Leis Orgânicas de Saúde
- Quais são? O que estabelecem?

A

Lei 8.080: objetivos e atribuições do SUS (princípios / competências / descentralização)

Lei 8.142: participação popular e gastos com transferência regular e automática + estabeleceu os conselhos e conferências

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90
Q

Conselhos e Conferências de Saúde
- Divisão
- Características

A

Divisão dos Conselhos e Conferências:
- 50% usuários do SUS
- 50% o “resto”: 25% profissionais da saúde + 12,5% prestadores de serviços + 12,5% representantes do governo

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91
Q

Conselho de Saúde
- Frequência
- Objetivos

A
  • Frequência: mensal
  • Atuam na formulação de estratégias e no controle da execução de saúde — fiscalizam GASTOS e EXECUÇÃO de saúde
  • Caráter permanente e deliberativo (existem sempre, ninguém precisa convocar e mandam)
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92
Q

Conferências de Saúde
- Frequência
- Caráter
- Objetivos
- Quem convoca?

A
  • Ocorrem de 4 em 4 anos
  • Caráter CONSULTIVO
  • Avalia a situação de saúde e propõe diretrizes
  • Convocadas pelo Poder Executivo (em caráter excepcional os Conselhos podem convocar)
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93
Q

Lei 8.080
- Atribuições esfera Nacional (3) /Estadual (2)/ Municipal (1). Quem é o gestor de cada?

A

Nacional:
- Definir, criar e formular políticas e normas. Também executa a vigilância de portos, aeroportos e fronteiras.
- Gestor: Ministério da Saúde

Estados:
- Coordenar e controlar — coordena as ações e, em caráter complementar, executa ações e serviços junto com o município
- Gestor: Secretarias Estaduais de Saúde

Município
- Executar
- Gestor: Secretarias Municipais de Saúde

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94
Q

Princípios do SUS
- Éticos/doutrinários (3)
- Operacionais/organizacionais (6)

A

Éticos/doutrinários = vogais
- Universalização: acesso
- Integralidade: prevenção + cura + reabilitação
- Equidade: situações desiguais merecem tratamento desigual

Operacionais/organizacionais
“Dois Ratos Roeram o Perfume de Carolina Herrera”
- Descentralização: com municipalização (forma ascendente do poder local até o federal). Divisão dos poderes.
- Regionalização: municipalização / distritos
- Resolubilidade: resolver os problemas
- Participação social: por meio de conselhos e conferencias
- Complementariedade: contratar o privado
- Hierarquização: organizar em níveis de complexidade crescente

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95
Q

Decreto 7.508 - Regionalização
- Regiões de saúde devem conter no mínimo (6)

A
  1. Atenção Primária
  2. Urgencia e Emergencia
  3. Atenção psicossocial
  4. Atenção ambulatorial especializada
  5. Atenção hospitalar
  6. Vigilância em saúde
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96
Q

Financiamento do SUS
- EC 29
- EC 95

A

EC 29 do ano 2.000: dispõe sobre os valores mínimos a serem aplicados (tripártide: união + estados + municípios)
- Municípios: 15% (“mun1CINCO”)
- Estados: 12%
- União: valor aplicado ao ano anterior ajustado pelo PIB

EC 95 do ano de 2.016: mudou a união
- Municípios: 15%
- Estados: 12%
- União: $ do ano anterior + correção pelo IPCA (inflação segundo IBGE)

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97
Q

Atenção Primária
- Atributos essenciais (4)
- Derivados (3)

A

Atributos essenciais ou nucleares - PLINcípios PLINCipais
- Primeiro contato/acessibilidade: a UBS é a porta de entrada preferencial ao serviço de saúde
- Longitudinalidade
- Integralidade
- Coordenação do cuidado (referência + contrarreferência)

Derivados:
1. Competência cultural
2. Enfoque familiar
3. Orientação comunitária

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98
Q

PNAB - Princípios e Diretrizes da Atenção Básica (9)

A

CCRRALOPT

  • Coordenação do cuidado
  • Cuidado centrado na pessoa
  • Resolubilidade
  • Regionalização e hierarquização
  • Adscrição da clientela
  • Longitudinalidade
  • Ordenação da rede
  • Participação da comunidade
  • Territorialização
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99
Q

Atenção Básica - Territorialização
- Território (4 subtipos, explique)

A

Território: espaço delimitado político-administrativamente por ação de um grupo social.
- Território-distrito: delimitação político-administrativa
- Território-área: delimitação da área de abrangência da UBS. Exemplo: se a UBS abrange 4 bairros.
- Território-microárea: delimitada com a lógica da homogeneidade socioeconômica e sanitária (corresponde ao território de responsabilidade do ACS) — se tenho 6 ACS, são 6 microáreas.
- Território-moradia: lugar de residência da família

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100
Q

Estratégia de Saúde da Família
- Deve cobrir __ % da população cadastrada
- Máximo de __ pessoas por ACS
- Máximo de equipes: população / ___

A
  • 100%
  • 750 pessoas por ACS
  • Máximo de equipes: população / 2.000 (cada eSF é responsável por 2.000 a 3.500 pessoas, considerando o grau de vulnerabilidade)
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101
Q

Atenção Primária - MCCP componentes

A

MCCP:
- Explorando a doença e a experiencia da pessoa (SIFE - Sentimentos/ Ideias/ eFeitos / Expectativas)
- Entendendo a pessoa como um todo
- Elaborando um projeto comum de manejo entre médico e paciente (não é entre familiares)
- Fortalecendo a relação médico-pessoa

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102
Q

Financiamento da Atenção Básica
- Programa previne Brasil

A
  • Fim do PAB (levava em conta apenas o número de habitantes — feria a equidade)

Pilares: CPI da atenção básica
1. Capitação ponderada
2. Pagamento por desempenho
3. Incentivo por ações estratégicas

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103
Q

NOB
- 91
- 93
- 96
NOAS

A

NOB 91: “A lei sem noção”
- Atuou no fluxo contrário a descentralização

NOB 93: municipalização (3 virado = M)
- Comissão Intergestora bipartide (Estadual): Estados + municípios (CONASEMS)
- Comissão Intergestora tripártide (Nacional): Federal (MS) + CONASS (Estado) + CONASEMS

NOB 96: Gestão plena (6 = G)
- Poder pleno do município, que pode optar pela forma de gestão plena da Atenção Básica (município responsável pela AB) ou do Sistema Municipal (município responsável por toda AB + média e alta complexidade)
- Criou o PAB (Piso de Atenção Básica): fixo (proporcional ao número de habitantes + vulnerabilidade) / variável de acordo com os serviços oferecidos

NOAS: “ROAS” — Criou a regionalização organizada
- Poder ao estado para organizar seu território em regiões, visando a descentralização plena
- Plano Diretor de Regionalização

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104
Q

CA de mama - tratamento

  1. Cirurgia conservadora (4 CI)
A

Sempre deve ser associada a RT adjuvante!
Ideal: tumor < 20% da mama, pequeno, concêntrico e não multicentrico.
- Contraindicações:
1. Microcalcificações extensas e difusas
2. Relação tumor/mama > 20% (na prova: > 4cm)
3. Impossibilidade de RT pós operatória
4. Gravidez

— Na prova um tumor > 4cm impede a cirurgia conservadora. Tem que fazer QT neoadjuvante pra reduzir o tamanho.

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105
Q

CA de mama - pesquisa de Linfonodo Sentinela (BLS)
- Indicação
- O que fazer se BLS +?
- Complicação clássica do esvaziamento axilar

A
  • Se CA invasor e axila clinicamente NEGATIVA
  • Se BLS + ou T avançado: esvaziamento axilar completo
  • Escapula alada por lesão do nervo torácico longo, que inerva o músculo serrátil anterior

—> Obs: apenas 2 linfonodos positivos pode evitar esvaziamento radical

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106
Q

CA de Mama
- Indicações RT adjuvante (3) - objetivo?
- Indicações QT adjuvante (6) - objetivo?

A

RT adjuvante - diminui taxas de recidiva
1. Após cirurgia conservadora
2. Tumores > 4cm
3. Na presença de ≥ 4 linfonodos axilares acometidos

QT adjuvante - auxilia no controle regional e controle de metástases a distancia
É indicada na presença de fatores de mau prognóstico:
1. Idade < 35 anos
2. Tumores > 1cm
3. Linfonodo positivo (≥ N1)
4. Expressão de HER 2
5. Receptores hormonais negativos
6. Metástases

—> Sempre QT primeiro e depois RT (a QT deixa as celulas ávidas ao radiofármaco)

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107
Q

CA de ovário de origem epitelial (3)
- CRESCIMENTO ___
- Marcador
- Achados

A

Origem epitelial tem crescimento LENTO
1. Adenocarcinoma seroso (+ comum)
- Marcador: CA 15
- Típica da pós menopausa
- Achado bx: corpos psamomatosos

  1. Adenocarcinoma mucinoso
    - Marcador: CA 19-9
    - Achado: pseudomixoma
  2. Células claras (pior prognóstico)
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108
Q

CA de ovário origem germinativa
- Crescimento __
- Marcadores e tipos (5)

A

Possuem crescimento rápido — dor pélvica subaguda por conta da distensão da capsula / hemorragia / necrose

  1. Disgerminoma (+ comum)
    - Marcador: LDH
    - Infância (pedir cariotipo)
  2. Teratoma imaturo
    - Tecidos pouco diferenciados (diferente do maduro)
  3. Tumor de seio endodérmico
    - Marcador: AFP
  4. Carcinoma embrionário
    - Marcador: AFP + hCG
  5. Coriocarcinoma
    - Marcador: hCG
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109
Q

Demências - Hidrocefalia Normobárica
1. Tríade
2. TC
3. Diagnóstico
4. TTO

A
  1. Incontinência urinaria + demência + ataxia de marcha
  2. Dilatação ventricular SEM atrofia
  3. Diagnóstico: clínica + TC/RM + TAP test (PL repetida)
  4. TTO: DVP (é uma causa reversível!!!)
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110
Q

Demências
- Corpúsculos de Lewy (tríade/ diagnóstico/ TTO)
- Frontotermporal ou (X)
- Doença de Creutzfeldt-Jakob ou (X)

A

Corpúsculos de LeVI
- Alucinações visuais + demencia + flutuação do nível de consciência. Pode ter alteração do sono REM.
- Diagnóstico: Corpúsculos de Lewy PÁS + não restritos a substancia negra (ddx Parkinson)
- Tratamento: anti-psicóticos (podem piorar o quadro no inicio)

Doença de Pick
- Alteração no comportamento (disnibição sexual). Pode evoluir com sintomas Parkisonianos com memória poupada.
- Diagnóstico: atrofia frontotemporal

Doença da Vaca Louca:
- Demencia rapidamente progressiva + MIOCLONIA
- O mais comum é ser esporádico (e não pela carne)

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111
Q

Citologia ASC-US: conduta?

A

Repetir a citologia
- < 25 anos: em 3 anos
- 25-29 anos: em 1 ano
- ≥ 30 anos: em 6 meses

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112
Q

LSIL - conduta?

A

Repetir citologia
- < 25 anos: em 3 anos
- ≥ 30 anos: em 6 meses

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113
Q

AGUS - conduta?

A

Colposcopia avaliando canal cervical por escavado ou curetagem + USG TV se > 35 anos

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114
Q

Laceração perineal - Classificação e conduta

A

1o grau: pega apenas PELE e TECIDO SC
2o grau: pega FÁSCIA E MUSCULATURA DO PERÍNEO, sem lesar esfíncter anal
—> CD: anestesia local ou bloqueio do nervo pudendo + reparo por planos anatômicos

3o grau: envolve a CAMADA MUSCULAR DO ESFÍNCTER ANAL
4o grau: envolve esfíncter anal INTERNO + EXTERNO e MUCOSA RETAL
—> CD: ATB em DU + anestesia geral e bloqueio bilateral do nervo pudendo + iniciar o reparo com aproximação da mucosa retal

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115
Q

Cardiotocografia (CTG)
- Quais os 4 parâmetros avaliados?

A
  1. BCF
  2. Variabilidade
  3. Aceleração
  4. Desacelerações
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116
Q

Cardiotocografia (CTG)
- Linha de base BCF é:
- Variabilidade: o que é?
- Aceleração: o que é? Qual o conceito de feto ativo?
- Desacelerações: tipos?

A
  • Linha de base: BCF de 110-160bpm
  • Variabilidade: diferença entra o maior e menor BCF
    > 25: aumentada ou saltatória
    6-25: moderada (ideal)
    ≤ 5: mínima (pode ser sono, drogas)
    0: ausente
  • Aceleração: aumento de 15bpm por 15 segundos.
    Fato ativo: 2 acelerações em 20 minutos
  • Desacelerações:
    DIP 1 ou cefálica ou precoce: compressão do polo cefálico (normal)
    DIP 2 ou tardia: tudo mal! DIP após a contração
    DIP 3 ou variável ou umbilical: compressão do cordão. Preocupar se: recuperação lenta / sem retorno a linha de base / bifásica (W)
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117
Q

Cardiotocografia (CTG) - classificação e conduta
- Categorias (3)

A

Categoria 1 (normal):
- Linha de base entre 110-160bpm
- Variabilidade normal (6-25)
- Sem DIP 2 ou 3
- Aceleração pode estar presente ou ausente!!!
—> CD: Acompanhar

Categoria 2 (indeterminado)
—> CD: Complementar com PBF, nova CTG ou Doppler.

Categoria 3 (anormal):
- Sem variabilidade
- DIP 2 ou 3 recorrente
- Bradicardia
—> CD: O2 + DLE + suspender ocitocina + corrigir queda de PA. Se não melhorar: parto pela via mais rápida

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118
Q

Cariótipo?
- Síndrome de Rokitansky
- Síndrome de Morris
- Síndrome de Turner
- Síndrome de Kallmann

A
  • SD. Rokitansky: não possui alteração! 46 XX
  • SD. Morris: 46XY (por insensibilidade androgênica a genitalia externa fica feminina)
  • SD. Turner: 45 X0
  • Sd. Kallmann: mais comum em mulheres, mas também pode ocorrer em homens (não muda cariótipo)
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119
Q

Índice de Bishop - parâmetros (5)

Pontuação?

A
  1. Altura da apresentação fetal (DeLee)
  2. Dilatação cervical (cm)
  3. Apagamento cervical (em %)
  4. Consistência do colo uterino (firme, médio ou amolecido)
  5. Posição do colo uterino (posterior, central, anterior)

Cada um pontua de 0 a 3
- ≥ 9: colo maduro e favorável a indução com ocitocina
- Entre 7 e 8: intermediário
- ≤ 6: desfavorável

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120
Q

Cálculo período fértil no ciclo irregular

A

Ciclo mais curto - 18
Ciclo mais longo - 11

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121
Q

Acidose Metabólica com AG aumentado
- Principais causas?

A

“SALUD”
- Salicilato (AAS)
- Álcool (metanol, etilenoglicol)
- Lactato (choque, doença hepatica)
- Uremia
- Diabetes (CAD)

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122
Q

Acidose Metabólica com AG aumentado
- Indicações de HCO3? 3

A
  1. Intoxicação (alcalinizar a urina facilita a eliminação do ácido)
  2. Uremia com pH < 7,2
  3. CAD com pH < 6,9
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123
Q

Hiponatremia
- Indicação para repor sódio
- Como fazer?

A

Indicação:
- HipoNa aguda (< 48h) e sintomática
- Com Salina Hipertônica (NaCl 3%)

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124
Q

Fórmula: déficit de sódio
- Máximo de variação de sódio em 24h?
- Qual o risco de corrigir a HipoNa muito rápido?

A

Déficit de sódio = 0,6 (H) ou 0,5 (M) x Peso x Variação de sódio

  • Variação de sódio: deve ser de 8-12mEq em 24h.
  • Boa parte pode ser feita nas 1as 3h = aumento de 3mEq em 3h.

Risco de desmielinização osmótica.

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125
Q

Hipernatremia
- Cálculo do déficit de água
- Quanto pode cair em 24h?
- Risco de qual complicação?

A

Déficit de água:
0,5 (H) ou 0,4 (M) x {Na atual - Na desejado} - 1

  • Pode cair em até 10mEq em 24h
  • Risco: edema cerebral
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126
Q

Cirurgia - hérnias

  1. Lichtenstein:
    Usada para corrigir hérnias __
    Tela de __
    Fixada onde?
  2. McVay
    Para hérnias ___
    Utiliza o ___
  3. Shouldice
    Para ___
A
  1. Lichtenstein: usada para hérnias inguinais.
    - Tela de POLIPROPILENO (macroporosa, inabsorvivel). É tension free.
    - Ligamento inguinal ou tendão conjunto
  2. McVay: hérnias femorais
    - SEM TELA. Usa o Ligamento de Cooper (pectíneo)
  3. Shouldice:
    Imbricação dos músculos em 4 camadas
    - Escolha se necrose/ contaminação (não pode usar tela!)
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127
Q

Injúria Renal Aguda - KDIGO

A
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128
Q

Defina a fase ativa do trabalho de parto

A

Presença de pelo menos 2 contrações com duração superior a 20 segundos a cada 10 minutos, suficientes para promover a dilatação do colo (> 3-5 cm)

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129
Q

Menor diâmetro do cabeça fetal?
- Qual deflexão?

A

Suboccipitobregmático
- Cefálica fletida (mede 9,5 cm)

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130
Q

Obstetrícia - deflexão. Ponto de referência
- Fletida
- Defletidas 1o, 2o e 3o grau.

A

Fletida: lambda — suboccipitobregmático (9,5 cm)
Defletida de 1o grau: bregma — occipitofrontal (12)
Defletida de 2o grau: glabela — occipitomentoniano (13,5)
Defletida de 3o grau: mento — submentobregmático (9,5 cm)

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131
Q

Sífilis Congênita

Mãe adequadamente tratada - definição (5 critérios)
— Lembrar de falar queda nas diluições

A
  1. Feito com Penicilina Benzatina
  2. Adequado para a fase (em doses e intervalos)
  3. Inicio do tratamento até 30 dias antes do parto
  4. Avaliação quanto ao risco de reinfecção
  5. Documentação da queda dos títulos do VDRL:
    - Pelo menos 2 diluições em 3 meses ou
    - 4 diluições em 6 meses
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132
Q

Sífilis Congênita
- RN de mãe inadequadamente tratada: fluxograma

A
  1. Notificar sífilis congênita
  2. Solicitar todos os exames: VDRL, hemograma, RX de ossos longos, LCR, perfil hepático e eletrólitos, RX de tórax, avaliação oftalmológica e audiológica
  3. Tratar TODOS!

— LCR alterado (neurosífilis - VDRL + ou proteína > 150 ou celularidade > 25): Penicilina Cristalina EV 10 dias (Potássica)

— LCR normal + qualquer outra alteração: Penicilina Cristalina EV por 10 dias OU Penicilina Procaína IM por 10 dias (preferência podes-me pode ir de alta)

— TUDO NORMAL (inclusive VDRL negativo): Penicilina Benzatina em DU

Obs: na indisponibilidade de Penicilina Cristalina pra. Neurossifilis —> segunda escolha é a Procaína. Se não tiver, Ceftriaxone (10 a 14 dias, CI se aumento de bilirrubina)

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133
Q

Sífilis Congênita - mãe adequadamente tratada.
- Fluxograma

A
  1. Solicitar VDRL de sangue periférico em todos os casos.
    - Se VDRL ≥ materno em 2 diluições: notificar sífilis congênita + solicitar todos os exames + tratar com Penicilina Cristalina (se Neurossífilis) ou Procaína
  • Se RN com VDRL < materno ou negativo: olhar o exame físico.
    —> Assintomático: acompanhar
    —> Sintomático: checar o VDRL. Se VDRL +, é sífilis congênita. Se VDRL -, procure outra causa.
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134
Q

Paracoccidioidomicose
- TBC ___
- Quadro clínico
- Radiografia
- Diagnóstico
- Tratamento

A

TBC rural
Quadro Clínico:
- Agudo: Mononucleose like
- Crônico: sintomas respiratórios + lesões cutâneas pleomórficas + estomatite moriforme (palato)

Raio X: “em asa de morcego”

Bx: roda de leme

Tratamento: duração de 6-24 meses
- Itraconazol (escolha) ou Sulfametoxazol-TMP
- Graves: Anfo B

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135
Q

Histoplasmose
- TBC ___
- Quadro Clínico
- RX de tórax
- Diagnóstico
- Tratamento

A

TBC das cavernas (e galinheiros)
Quadro clínico
- Mais comum em pneumopatas
- Agudo: sindrome gripal
- Crônico: tosse arrastada + febre baixa (na forma definidora de AIDS há pancitopenia + hepatoespleno + lesões cutâneas)

RX: igual TBC

Diagnóstico: cultura do escarro / bx / sorologia

TTO: Itraconazol ou Variconazol por 12 meses ou Anfo B (graves)

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136
Q

Criptococose
- Quadro clínico (3 formas)
- Diagnóstico
- Tratamento

A

Doença do pombo!

  • Forma pulmonar: pode ter nódulos únicos ou múltiplos (maioria assintomático)
  • Forma extrapulmonar (SNC): mais comum!! Meningoencefalite subaguda e crônica
  • Forma disseminada: envolve vários órgãos (retina, miocardite, hepatite)

Diagnóstico: todos devem receber PL!!!
- Achados ao LCR: LMN / aumento de pteinas. / diminuição discreta da glicose

TTO:
- Fluconazol (leve)
- Doença disseminada ou acomete SNC: Anfo B + Fluconazol

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137
Q

Aspergilose
- Fatores de risco
- Diagnóstico (2)
- Complicação da TBC primária
- Tratamento

A

Fator de risco: imunossupressão!! É a micose mais comum em imunodeprimidos.

Diagnóstico:
- Exames bioquímicos: galactomanana
- Coleta de material pela broncoscopia para cultura e dosagem de galactomanana

Complicação: Aspergiloma
- Sintoma mais comum: hemoptise.
- TC: sinal da lua crescente

Tratamento:
- Formas leves é expectante
- Formas graves: ressecção cirúrgica +/- angioembolização da artéria brônquica
—> Não adianta dar anti-fúngico porque não penetra na caverna.

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138
Q

Fios cirúrgicos absorvíveis ORGÂNICOS (2)

A
  • CATEGUTE simples: perde tensão em 7-10 dias
  • CATEGUTE cromado: perde em 15-21 dias

—> Evitar em aponeurose

São feitos da mucosa intestinal de ovino e bovino

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139
Q

Fios absorvíveis SINTÉTICOS (4)

A
  1. Poliglactina (VICRYL): perde tensão em 4 semanas (evitar em aponeurose)
  2. Ácido poliglicólico (Dexon): idem
  3. POLIDIOXANONA (PDS): força tensil duradoura
  4. Poligliconato (Mason): fio absorvível com maior força, sendo inclusive indicado para aponeurose
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140
Q

Fios inabsorvíveis ORGÂNICOS (2)

A

Seda e algodão
- Ambos MULTIfilamentares, baixo custo, com biodegradação em torno de 2 anos.

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141
Q

Fios inabsorvíveis SINTÉTICOS (3)

A
  1. Poliamida (Nylon): pode ser multi ou monofilamentar. Praticamente INERTE (mínima reação tecidual). Muito usado.
  2. Polipropileno (PROLENE): pode ser multi ou monofilamentar. Força tensil IMUTÁVEL ao longo dos anos.
  3. Poliéster (Dácron): multifilamentar. Tirando o fio de aço, é o mais forte de todos.

“Nylon de forma INadvertida SINTetizou Polipropileno e poliéster”

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142
Q

Trauma contuso
- Cirúrgico?
- Não cirúrgico - abordagem

A

Cirúrgico: peritonite, retro ou pneumoperitoneo (ou lesão óbvia - ex: sangue no toque retal)

Não cirúrgico:

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143
Q

Trauma Penetrante
- Cirúrgico
- Não cirúrgico - abordagem

A
  • Cirúrgico: choque, peritonite, evisceração
  • Não cirúrgico:
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144
Q

Bactérias ESBL
- Tratamento?

A

ESBL: beta-lactamases de espectro estendido

  • CD: Carbapenêmicos (Ertapenem etc)
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145
Q

CIUR
- Alterações ao Doppler e Conduta

A

Artéria uterina: incisura bilateral presente com > 26 semanas (indica alto risco de CIUR pois significa alta resistencia)

Artéria umbilical:
- Aumento da resistência
- Diástole 0: conduta pedir ducto venoso (como o coração do feto está?)
- Diástole reversa: parto

Artéria Cerebral Média:
S/D umbilical / S/D cerebral ≥ 1 ou IP ≥ 1 indica centralização
- < 34s: ducto venoso
- > 34s: parto

Ducto venoso:
- Onda A negativa ou IP ≥ 1,5 = parto.

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146
Q

Acidentes ofídicos
- BOTRÓPICO

Exemplo e descrição da cobra.
Manifestações Clínicas (2)

A

É o acidente ofídico mais comum no Brasil e que causa mais sequelas.

Exemplo: Jararaca (Bothrops jararaca) —> possuem manchas em formato de “Joystick” e cauda lisa.

Clínica
- Ação proteolítica — manifestações LOCAIS EXUBERANTES PRECOCES com dor, edema, sangramento, bolhas, necrose, risco de SÍNDROME COMPARTIMENTAL.

  • Ação coagulante + hemorrágica: GENGIVORRAVIA, EPISTAXE, HEMATÊMESE, HEMATÚRIA.
  • Exame de escolha para acompanhar a evolução: tempo de coagulação!

ÚNICO OFÍDICO QUE NÃO CAUSA SINTOMAS NEUROLÓGICOS!!!

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147
Q

Acidentes ofídicos — CROTÁLICO

  • Exemplo e descrição da cobra
  • Manifestações clínicas (4)
A

É o acidente ofídico MAIS LETAL.

Exemplo: Cascavel (Cortalus durissus)
- Encontrado em campos abertos e áreas secas.
- Manchas em formato de diamante e cauda em chocalho.

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
- Manifestações locais pouco evidentes (sensação apenas de formigamento, as vezes nem achamos o ponto de inoculação)
- Ação miotoxica: RABDOMIÓLISE + IRA aguda por NTA

  • Ação neurotóxica: a neurotoxina age na região pré-sinaptica impedindo a liberação de Ach e causando bloqueio neuromuscular — FÁSCIE MIASTÊNICA (ptose palpebral + flacidez dos músculos da face + oftalmoplegia), diplopia. Pode ocorrer insuficiência respiratória por paralisia dos músculos.
  • Ação coagulante (pouco intensa)
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148
Q

Acidentes ofídicos — LAQUÉTICO
- Exemplo e detalhes da cobra
- Clínica (3)

A

Exemplos: SURUCUCU (Lachesis muta)
- Só é encontrada na região NORTE do país (áreas de floresta)

Clínica: locais + hiperestimulação vagal (é uma mistura da crotálica e botrópica)
- Ação proteolítica: manifestações locais exuberantes
- Ação coagulante e hemorrágica
- Sintomas neurológicos: quadro de estimulação vagal, que cursa com hipotensão, bradicardia, tontura, turvação visual…

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149
Q

Acidentes ofídicos — ELAPÍDICO
- Exemplo e características
- Clínica (2)
- TTO específico

A

Exemplo: Coral verdadeira (Micrurus corallinos)
- Diferente das outras cobras, não possui fosseta loreal nem incisivos bem desenvolvidos
—> Sempre é considerada grave!!

Clínica: fácies miastênica
- Locais: frustas
- Ação neurotóxica: possui neurotoxina de ação pré e pós sináptica, que impedem ação da Ach

TTO: Além do soro, há beneficio no uso de ATROPINA + ANTICOLINESTERÁSICOS (NEOSTIGMINA) que prologam a vida média da Ach.

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150
Q

Acidente brotrópico:
- CD de acordo com gravidade

A

Leve (sem nada, apenas história): 4 ampolas
Moderado (sintomas locais): 8 ampolas
Grave (local + sistêmico): 12 ampolas.

—> No acidente brotrópico costuma ser necessária fasciotomia e desbridamento pela síndrome compartimental.

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151
Q

HDA
- EDA: em quantas horas?

A

Em 24 horas se não varicoso
Em 12 horas se varicoso (alto risco de ressangramento)

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152
Q

Preventiva - Estudos Epidemiológicos

Estudo Ecológico
- Erro:
- Série temporal

A

Agregado / Observacional / Transversal

  • Pega dados secundários, que já existem (você pode fazer hoje acessando dados do IBGE). Gera suspeitas, mas não confirma.
  • Erro: falácia ecológica (tentar individualizar algo que foi olhado de maneira agregada).

SÉRIE TEMPORAL:
- Estudo ecológico feito ano após ano (não é acompanhando. Pega dados de 2010 e depois de 2012, e compara).

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153
Q

Preventiva - Estudos Epidemiológicos
- INQUÉRITO ou SECCIONAL ou TRANSVERSAL
Problema?

A

Individuado / Observacional / Transversal

  • Ótimo pra ver a PREVALÊNCIA (avalia de pessoa a pessoa).
  • Problema: avalio o desfecho e fator no mesmo momento (“quem veio antes?”) — conceito de CAUSALIDADE REVERSA
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154
Q

Preventiva - Estudos Epidemiológicos
COORTE

—> Coorte retrospectiva ou histórica

A

Individuado / Observacional / Longitudinal
- Longitudinal não significa que acompanhou, mas sim que o fator e o desfecho foram analisados em momentos diferentes!
- Parte do FR para a doença.
- Consegue DEFINIR O RISCO, porque teve acompanhamento!

COORTE HISTÓRICA:
- Ir no arquivo de um hospital e comparar pessoas que fumava em 1990 com pessoas que não fumavam em 1990 e ir acompanhando por anotações o surgimento de CA de esôfago.

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155
Q

Preventiva - Estudos Epidemiológicos
CASO CONTROLE
- Viés

A

Individuado / Observacional / Longitudinal
- Parte da doença e procura o FR no passado!
- NÃO DEFINE O RISCO! APENAS ESTIMA! Porque partiu da doença!

Susceptível a erros:
- Viés de memória

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156
Q

Preventiva - Estudos Epidemiológicos
- ENSAIO CLÍNICO

Interferências (efeitos)

A

Individuado / Intervencionista / Longitudinal

  • Efeito hawthorne e efeito placebo.
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157
Q

Preventiva - Estudos Epidemiológicos
- ENSAIO CLÍNICO

Como minimizar o viés de:
- Intervenção
- Aferição
- Seleção e confusão

A
  1. Viés de intervenção: estudo controlado!
  2. Viés de aferição (informação): variáveis medidas de formas diferentes entre os grupos — mascaramento dos pacientes
  3. Viés de seleção: população escolhida não é representativa da população exposta ao risco. — randomização
  4. Viés de confundimento: fatores que confundem e estão presentes em ambos os grupos. — randomização
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158
Q

Um estudo com poucos erros aleatorios é considerado (X)

Um estudo com poucos erros sistemáticos é considerado (Y)

A

X: PRECISO ou CONFIÁVEL (é preciso confiar nos Amigos)

Y: ACURADO ou válido

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159
Q

Profilaxia da raiva
—> Atualização: o que mudou?

A

Não existe profilaxia com 2 doses mais!

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160
Q

Pneumocistose
- Conceito matador
- Agente
- Quadro clínico
- RX de tórax
- Diagnóstico
- TTO
- Profilaxia primária

A

É uma doença definidora de AIDS: paciente HIV + com dispneia progressiva e ausculta normal.
- Agente: Pneumocystis jirovecii —> fungo que atrapalha a troca gasosa (HIPOXEMIA)

  • Quadro clínico: tosse seca + DISPNEIA ARRASTADA COM AUSCULTA NORMAL.
  • RX de tórax: infiltrado bilateral peri-hilar que poupa o ápice SEM ADENOPATIA HILAR OU DERRAME PLEURAL
  • Diagnóstico: aumento do LDH falava a favor
    Isolamento do fungo por escarro ou lavado (não cresce em cultura!)
  • TTO: SMX + TMP por 21 dias + corticoide se PaO2 ≤ 70 ou SatO2 ≤ 92%
  • Profilaxia primária: SMT + TMP se CD4 < 200 ou candida oral ou febre
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161
Q

Pneumocistose
- Indicação de profilaxia primária?
- Indicação de adicionar corticoide ao TTO?

A

Profilaxia primária:
- CD4 < 200 ou candida oral ou febre

Corticoide:
- PaO2 ≤ 70 ou Sat < 92%

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162
Q

História do SUS
- CAPS: criados no período (X)
- IAPS:
- INPS
- INAMPS
- SUS foi criado graças a um movimento, que é a (X) — que culminou na (X).

A

CAPS (República Velha, Lei Eloy Chaves) — IAPS (Era Vargas) — INPS (Ditadura Militar - década de 70) — INAMPS (tentou salvar INPS).

O SUS só foi criado graças a REFORMA SANITÁRIA (movimento civil), que evoluiu e culminou na VIII Conferência Nacional de Saúde (1986). Em 1988 veio a Constituição, com a real criação do SUS.

A constituição não explicou o funcionamento do SUS: leis orgânicas de saúde.

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163
Q

Derrame Pleural Complicado - critérios (5)
- Conduta?

A

Pelo menos 1:
- pH < 7,2
- Glicose < 40
- LDH > 1.000
- Bacterioscopia positiva
- Pus (empiema)

Conduta: antibiótico + drenagem em selo d’água (= toracostomia = pleuroscopia)

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164
Q

PAC - Tratamento empírico no ambulatório

A

Paciente hígido:
- Amoxicilina OU Macrolídeo OU Doxiciclina

Paciente com comorbidades / uso de ATB nos últimos 3 meses / regiões de alta prevalência de pneumococo resistente a Macrolideos:
- Macrolídeo + Beta-lactâmico (Amoxicilina, Amox-Clav) OU Fluoroquinolonas respiratórias

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165
Q

PAC - Tratamento empírico na ENFERMARIA

A

Macrolídeo + Beta-lactamico (Ceftriaxona)
OU
Fluoroquinolona respiratória

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166
Q

PAC - Tratamento empírico na UTI
- Mínimo recomendado
- Se risco de MRSA
- Se risco de MDR (Pseudomonas)

A

Mínimo recomendado:
- Betalactamico + Azitromicina (Macrolídeo) OU
- Betalactamico + Fluoroquinolona

—> Ex de beta-lactâmicos: Cefotaxima / Ceftriaxone / Ampi-Sulbactam / Ceftazidima / Ceftarolina
—> Alérgicos a Penicilina: Aztreonam + Fluoroquinolona

Se risco de MRSA: adicionar Vancomicina ou Linezolida
Se risco de MDR:
- Cobrir Pseudomonas: Pipe-tazo ou Cefepime ou Imipenem ou Meropenem +++ Quinolona respiratória

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167
Q

Pneumonia - Derrame Pleural

Critérios de LIGHT

A

Pelo menos 1 indica exsudato (culpa da PNM):
- Proteína pleural/sérica > 0,5
- LDH pleural/sérico > 0,6
- LDH pleural > 2/3 LS do soro (> 200)

—> Pegadinha clássica: apenas dois parâmetros são usados: LDH e proteína. Glicose não entra!

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168
Q

Derrame pleural - conduta
- Simples ou não complicado:
- Complicado (3 fases)

A

Simples ou não complicado (é estéril): manter ATB
Complicado (lembrar 5 critérios) — 3 fases, sendo que em todas será necessária drenagem em selo d’água:
1. Fase aguda ou exsudativa: ATB + drenagem em selo d’água
2. Fase subaguda ou fibrinopurulenta: são criadas traves de fibrose: ATB + VATS ou quebra química com fibrinolíticos (tPA / DNAse pleural / adicionar um novo dreno). Depois que as traves estiverem quebradas, prosseguir com a drenagem em selo d’água.
3. Fase crônica ou de organização: “decorticação pulmonar” — ATB + pleurostomia + decorticação

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169
Q

PAC - CURB65

A

Confusão mental
Ureia ≥ 43
Respiração (FR ≥ 30)
Baixa PA (PAs ≤ 90 ou PAD ≤ 60)
65 anos ou mais

0-1: ambulatorial
≥ 2 pontos: hospital
≥ 3 pontos: UTI

Se não tem ureia: CRB-65. ≥ 1 = internação

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170
Q

PAC - IDSA/ATS

Critérios maiores (2)
Critérios menores (6)

A

1 maior ou 3 menores = UTI

Critérios maiores: óbvio que vai pra UTI
- VM
- Choque séptico

Critérios menores:
1. C/U/R/B (por isso que se ≥ 3 no CURB-65 já é UTI, porque já preenche 3 critérios do IDSA)
2. TAx < 36
3. Relação P/F ≤ 250
4. Acometimento multilobar
5. Leucócitos < 4.000
6. Plaquetas < 100.000

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171
Q

PAC - Agentes típicos (5)

A
  1. Pneumococo (diplococo gram positivo)
    — Mais comum! Exceto em: RN (GBS), DPOC (H. Influenzae), Fibrose Cística (Pseudomonas)
  2. H. Influenzae (Cocobacilo gram negativo)
  3. Klebsiella (bastonete gram negativo)
    — Pensar se: etilista, diabético
    — Pode dar PNM do lobo pesado
  4. S. Aureus (cocos gram positivos em cachos)
  5. Pseudomonas (bacilo gram negativo)
    — Pensar se doença de base pulmonar
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172
Q

PAC - agentes atípicos (3)

A
  1. Mycoplasma Pneumoniae
    — Síndrome gripal que não melhora em > 5 anos + manifestações extra-pulmonares
  2. Chlamydophila Pneumoniae
    — Quadro leve de tosse e febre + sintomas de VAS (faringite, laringite, sinusite)
  3. Legionella
    — Bactéria atipica que gera quadro típico.
    — Associada a Sinal de Faget, SIADH, sintomas GI, aumento de transaminases…
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173
Q

“Um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos”.
- Trecho retirado da Lei 8.080 que define (X)

A

A vigilância epidemiológica

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174
Q

“Conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou previnir riscos a saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interessa da saúde, abrangendo o controle dos bens de consumo e da prestação de serviços”
— Trecho retirado da Lei 8080 que define:

A

A vigilância sanitária

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175
Q

Em um território com 17.000 habitantes, quantas eSF no mínimo terei que ter?

A

A população adscrita numa eAB deve ir de 2.000 a 3.500 pessoas. Então 17.000 / 3.500 = 4,85 = no mínimo 5 eAB

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176
Q

Descreva o SOAP para uma paciente com queixa de frequência urinaria aumentada, urgência e disuria. Possui URC positiva e no EF dor leve na palpacao do hipogástrio. O médico inicia Fosfomicina 3g DU.

A

S: Subjetivo — frequência urinária aumentada, urgência e disúria (é o que o paciente relata)

O: Objetivo — dor em hipogástrio e URC positiva (são os dados do exame físico + resultados de exame)

A: Avaliação — é a hipótese diagnóstica
—> Caso não haja elementos para elaborar uma HD, podem ser reproduzidos os sinais/sintomas mais pertinentes na linha de raciocínio. Nada pode ser interrogado!

P: Plano — Antibiótico.
—> Deve conter também exames solicitados, orientações, encaminhamentos e pendências.

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177
Q

Sentinela de risco
- Quais os niveis de risco familiar de acordo com a pontuação?

A

0 a 4: sem risco
5 a 6: risco menor (R1)
7 a 8: risco médio (R2)
≥ 9: risco máximo (R3)

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178
Q

Classificação de CHILD-PUGH

A

BEATA
- Bilirrubina
- Encefalopatia
- Ascite
- TAP (RNI)
- Albumina

De 5 a 6 pontos: CHILD A (sobrevida 100-85%)
De 7 a 9 pontos: CHILD B (sobrevida de 80-60%)
≥ 10 pontos: CHILD C (sobrevida de 45-35%)

—> Sobrevidas em 1 e 2 anos.

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179
Q

Dengue
- Sinais de alarme (8)

A
  1. Dor abdominal intensa (referida ou a palpação) e contínua
  2. Vômitos persistentes
  3. Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico)
  4. Hipotensão postural e/ou lipotimia
  5. Hepatomegalia > 2cm
  6. Letargia e/ou irritabilidade
  7. Aumento progressivo do Ht
  8. Sangramento de mucosa

—> Paciente com sinal de alarme é grupo C

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180
Q

Dengue - “dengue grave”

A

Classificados no grupo D

  1. Choque hipovolêmico (3P)
    - Diminuição da PA
    - Pulso fino e rápido (filiforme)
    - Periférica: extremidades frias, TEC > 2s +
    - Oligúria (< 1,5ml/kg/h)

Falência orgânica
- Encefalite
- Miocardite
- Hepatite

Sangramento grave:
- TGI ou SNC

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181
Q

Dengue - TTO conforme grupos

A

Grupo A (“dengue e mais nada”):
- Ambulatorial: vai pra casa e ingere 60ml/kg/d de água sendo 1/3 SRO + 2/3 líquidos livres.

Grupo B (meio termo): entram direto aqui os < 2 anos ou > 50 anos, prova do laço positiva, grávidas, comorbidades, risco social
- Pedir hemograma para avaliar Ht (Ht normal: grupo A/ Ht aumentado: grupo C)

Grupo C (“pelo menos 1 sinal de alarme”)
- Leito de enfermaria: 20ml/kg em 2h (pode repetir até 3x). Se não melhorar após 3 tentativas: grupo D

Grupo D (sinal de gravidade)
- Internar em UTI: 20ml/kg em 20 minutos. Se não melhorar pode tentar Nora / albumina (medida salvadora)

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182
Q

Dislipidemia
- Formula de Friedwald

A

LDL = CT - HDL - Tg/5
—> Confiável apenas se Tg < 400

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183
Q

DPOC
- Estadiamento

A

— Olhar VEF1
1. DPOC leve: ≥ 80%
2. DPOC moderada: ≥ 50%
3. DPOC grave: ≥ 30%
4. DPOC muito grave: < 30%

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184
Q

DPOC grupos A-D e TTO

A

Grupo A: qualquer broncodilatador (LABA ou LAMA)
Grupo B: LABA ou LAMA + reabilitação respiratória
Grupo C: LAMA (Tiotrópio) + reabilitação respiratória
“Grupo C dou antiColinérgico”
Grupo D: LABA + LAMA + reabilitação respiratória + corticoide inalatório se eos > 300

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185
Q

DPOC descompensada
- Sinais cardinais (3)
- Tratamento
- Indicações de ATB

A

Sinais cardinais:
1. Piora da dispneia
2. Aumento da quantidade de secreção
3. Secreção purulenta

TTO: “ABCD”
- Antibiótico se: 1. 3 sintomas cardinais / 2. 2 sintomas sendo um alteração do escarro / 2. Necessidade de VM

  • Broncodilatadores inalatorios de curta duração
  • Corticoide VO
  • Dar O2: alvo 88-92%
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186
Q

Fibrilação Atrial
CHADS-VASC

A

Congestive heart failure (IC) - 1 pontos
Hipertensão - 1 ponto
Age (≥ 75 anos) - 2 pontos
Diabetes - 1 ponto
Stroke (AVE ou AIT prévio, TVP) - 2 pontos
Vasc: doença vascular - 1 ponto
Age: ≥ 65 anos - 1 ponto
Sexo feminino - 1 ponto

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187
Q

Cálculo osmolaridade plasmática

A

2x Na + Gli/18 + Ur/6
- VR: 285-295

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188
Q

Clearance de creatinina (Cockroft-Gault)

A

(140 - idade) x peso / Cr x 72

  • Se mulher: x 0,85
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189
Q

Melanoma

  • Classificação de Clark
A

Nível 1: in situ (intraepidérmico)
Nível 2: derme papilar superior
Nível 3: derme papilar
Nível 4: derme reticular
Nível 5: hipoderme

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190
Q

Melanoma - Índice de Breslow

A

Espessura do tumor

≤ 1mm
> 1-2mm
> 2-4mm
> 4mm

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191
Q

Insuficiência cardíaca - KILLIP

A

Killip 1 (sem IVE): sem estertores ou B3
Killip 2 (IVE leve a moderada): estertores pulmonares e/ou B3
Killip 3 (EAP): estertores além da metade dos hemitórax, franca dispenia e ortopneia
Killip 4 (choque cardiogênico): PAs < 90, sinais de hipoperfusão, sinais de congestão pulmonar

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192
Q

Hemorragia subaracnoide
- Escala de FISHER

A

1: sem sangue, diagnóstico pela PL

2: laminas verticais < 1mm

3: coleção de sangue > 3mm ou lâminas > 1mm

4: hemoventrículo

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193
Q

Fratura de femur
- Tempo para operar

A

Fratura de colo de fêmur: primeiras 12h
Fratura intertrocantérica: primeiras 48h

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194
Q

IOT em sequencia rápida

A

“Qual você FES?”
- Fentanil (analgesia)
- Etomidato (hipnótico com estabilidade CV) — mas causa dor, por isso o Fentanil vem antes.
- Succinilcolina (bloqueador neuromuscular) - é despolarizante. EC: rabdomiolise (CI se hiperK) e hipertermia maligna

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195
Q

Melhor hipnótico na IOT em contexto de choque?
- Vantagens?
- EC?

A

Quetamina
— Causa também sedoanalgesia, vasoconstrição e broncodilatação (por isso é melhor no choque)

— EC: não usar em hipertensos (faz vasoconstrição) / taquicardia / efeitos psicotrópicos

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196
Q

Bloqueadores neuromusculares
- Despolarizantes x Não despolarizantes

A

Despolarizantes: Succinilcolina
- EC: rabdomiólise (hiperK) / hipertermia maligna
- Inicio de ação em 20seg, e duração média em dose única de 8-10 minutos
— Bloqueiam de forma irreversível os receptores da Ach. Num primeiro momento o paciente contrai (isso gera a rabdomiólise). Depois, relaxa — não tem antídoto porque é irreversível (mas é rápido)

Não despolarizantes:
- Competem com o receptor da Ach, por isso tem antídoto: Neostigmina + Atropina (dou mais Ach para ganhar a competição). A Atropina é pra freiar a bradicardia que a Neostigmina dá!
- Exemplos: Rocurônio (antídoto especifico: Sugammadex) / Vecurônio etc

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197
Q

Vacina BCG — efeitos adversos não esperados (3)
— Conduta?

A
  1. Ulceração > 1cm por > 12 semanas
  2. Abcesso subcutâneo sem sinais flogísticos (abcesso FRIO)
  3. Linfadenite regional supurada

— Conduta?
Notificar e tratar com Isoniazida até regressão completa da lesão + manter acompanhamento por 3 meses após suspender a medicação

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198
Q

Vacina VORH
- Idade limite
- Contraindicações (3)

A

Idade limite:
- 1a dose: até 3m15 dias
- 2a dose: até 7m29d

Contraindicações
- Imunodeprimidos
- Mal formação intestinal não corrigida
- Invaginação prévia

** Não dar em ambiente hospitalar pois pode ser eliminada nas fezes

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199
Q

Vacina da Febre Amarela
- Indicação
- Contraindicações específicas (4)

A

Indicação: dos 9 meses aos 59 anos em todos os estados.
Contraindicações:
1. Anafilaxia a ovo
2. < 6 meses
3. Gestantes (exceto em contexto de surto)
4. HIV se CD4 < 200

** Mulheres amamentando crianças com < 6 meses: suspender o aleitamento por 10 dias.

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200
Q

Hanseníase
Quadro cutâneo
Acometimento neurológico
BAAR
Mitsuda

—> Como está cada um desses na forma indeterminada / tuberculoide / dimorfa / Virchowiana

A

A reação intradérmica de Mitsuda equivale ao PPD da TBC. Ou seja, não faz diagnóstico — apenas avalia a presença de imunidade celular contra o M. Leprae. Por isso é positiva no polo tuberculoide!

Já o BAAR indica quantos MO eu tenho naquela região. Ele vai ser positivo na Virchowiana porque essas pessoas não tem imunidade celular contra o bacilo (que é o que “mata”ele), ou seja, terei muitos MO para serem encontrados ao BAAR.

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201
Q

Ertapenem
- Pode ser usado para Pseudomonas? E para ESBL?

A

Para Pseudomonas NÃO! Os outros cabapenemicos podem.
Mas para ESBL SIM!

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202
Q

Insuficiência Venosa Crônica
- Classificação quanto a clínica

A

Dica para memorizar:
- Decore o C3 (veias varicosas + edema) e vai tirando. C2 é só veia, C1 só telangiectasia, C0 é nada.
- Decore o C6 (úlcera ativa) - antes da ativa vem a cicatrizada (C5), antes a lipodermatoesclerose (C4B) e antes a hiperpigmentação ou eczema (C4A)

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203
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal (AAA) - seguimento USG

A

Dilatação:
< 3: repetir a cada 5 anos
< 3,5: repetir a cada 3 anos
< 4,5: repetir a cada 12 meses
< 5,5: repetir a cada 6 meses
≥ 5,5: cirurgia eletiva

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204
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal (AAA)
- Indicações de cirugia eletiva (5)

A
  • Diâmetro transverso ≥ 5,5
  • Crescimento considerável (> 0,5 cm em 6 meses ou > 1cm em 1 ano)
  • Aneurisma sintomático
  • Presença de complicações: infecção, embolização periferica
  • Aneurisma secular
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205
Q

Fístula peri-anal

Regra de Goodsall-Salmon

A

Orifício externo anterior: trajeto retilíneo e entra na cripta mais próxima
Orifício externo posterior: trajeto curvilíneo e entra na linha média posterior

— Fístulas longas (> 3-5 cm) sempre é curvilíneo (e entra na linha média posterior)

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206
Q

Doença de Hirschsprung

A

“RN com Sd de Down e atraso na eliminação de mecônio”
— É a causa mais frequente de obstrução intestinal baixa em neonatos

  • Ocorre por ausência de células ganglionares no cólon
  • Investigar com enema contrastado (dilatação da porção não acometida, ou seja, com invervação preservada) + manometria retal (ausência do reflexo inibitório anorretal)
  • Confirma: bx retal
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207
Q

Crises Febril Simples - defina (3)

A

Crises tônico clônicas generalizadas
Duram até 15 minutos
Não recorrem em 24h

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208
Q

Hemorragia pós parto — conduta

A

Mnemônico: “MORREU”

Massagem uterina + Manobra de Hamilton
Ocitocina EV + Ácido tranexamico (a qualquer momento)
- Outros uterotônicos: Ergotamina IM (CI se HÁS) / Misoprostol retal
Ráfia de B-Lynch
Ráfia vascular (artérias uterinas ou hipogástricas)
Embolização
Último caso: histerectomia

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209
Q

Doença Trofoblástica Gestacional

Mola Completa x Parcial
- Material genético?
- Risco de malignização?
- CI absoluta ao..
- CD: acompanhamento

A

Mola completa:
- Material genético: 46XX
- Risco de 20%

Mola parcial
- Material genético: 69XXY
- Risco de 5%

MOLA É CONTRAINDICAÇÃO ABSOLUTA AO USO DE MISOPROSTOL (pode dar embolia pulmonar)

Conduta:
- Esvaziamento uterino com vácuo-aspiração + biópsia (Se > 40 anos com prole definida: histerectomia)

Acompanhamento: beta-HCG seriado
- Semanal até 3 negativos — mensal — 6 meses negativo — cura

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210
Q

Doença Trofoblástica Gestacional
- Critérios de malignização (4)

A
  • 2 semanas em ascensão (3 dias - 1, 7 e 14)
  • 3 semanas em platô (4 dias: 1, 7, 14 e 21)
  • beta-HCG positivo por 6 meses
  • Metástases (principal pulmonar — doença estágio 3)
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211
Q

Doença Inflamatória Pélvica

MONIF - conduta

A

MONIF 1 (DIP não complicada) — ambulatorial
- Critérios de internação em MONIF 1: emergências cirúrgicas / GRAVIDEZ / ausência de melhora após 72h / NÁUSEAS, VÔMITOS OU FEBRE > 39 / HIV positivo ou IS / Intolerância ou baixa adesão ao TTO

MONIF > 1 — hospitalar
- MONIF 2: peritonite
- MONIF 3: oclusão tubária ou ATO integro
- MONIF 4: ATO > 10cm ou roto, com secreção purulenta na cavidade

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212
Q

Doença Inflamatória Pélvica
- Drogas no TTO ambulatorial x internação
- Tempo de TTO

A

AMBULATORIAL: por 14 dias
- Ceftriaxona IM 500mg
- Metronidazol 400-500mg 12 em 12h VO
- Doxiciclina 100mg 12 em 12h VO

INTERNAÇÃO:
- Ceftriaxona 1g EV
- Metronidazol 400mg EV 12/12h
- Doxiciclina 100mg 12 em 12h VO
— Suspender uso parenteral após 24h sem sintomas, passando para via oral.

Opção: Clinda + Genta

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213
Q

Antídotos
- Paracetamol
- Benzodiazepínicos
- Opioides
- Metanol
- ADT
- Betabloqueadores
- CUMARÍNICOS

A
  1. N-Acetilcisteína
  2. Flumazenil
  3. Naloxona
  4. Etanol
  5. Bicarbonato de sódio
  6. GLUCAGON
  7. Vitamina K
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214
Q

CRITÉRIOS DE CAUSALIDADE DE HILL (9)

A
  1. SEQUÊNCIA CRONOLÓGICA (TEMPORALIDADE): mais importante! O FR deve vir antes do desfecho.
  2. Força de associação (incidência maior nos expostos) — medida pelo RR (melhor estudo: Coorte)
  3. Relação dose resposta ou gradiente biológico (quanto mais aumenta a dose, pior)
  4. Consistência da associação (diferentes estudos falam a mesma coisa)
  5. Plausibilidade da associação
  6. Analogia com outras situações
  7. Especificidade da associação: se eu tirar o FR, o desfecho some.
  8. Coerência
  9. Evidencia experimental
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215
Q

AVE hemorrágico — hemorragia subaracnoide
1. Causa e artéria
2. Tríade
3. Diagnóstico
4. Complicações
5. Tratamento (neuroproteção e meta da PA)

A
  1. Ruptura de aneurisma sacular no Polígono de Wills
    - Principal artéria: comunicante anterior
    - Se houver par craniano acometido: comunicante posterior
  2. Cefaleia pior da vida + redução do nivel de consciência + rigidez de nuca (tardio)
  3. TC sem contraste.
    - Se normal: pedir LCR (xantelasma)
    - Após confirmar com TC: angiografia / angioTC
  4. Ressangramento (1-7 dias) / Vasoespasmo (3-14d) / Hidrocefalia / Hiponatremia
  5. Intervenção precoce (até 3o dia ou > 14 dias)
    - Nimodipina 60mg de 4 em 4h por 14-21 dias
    - PAS < 160
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216
Q

Crise Febril

  • Fatores de risco para recorrência (4)
A
  1. < 1 ano
  2. < 24h de febre
    3, Crise com febre baixa
  3. História familiar de crise febril
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217
Q

Crise Febril

  • Fatores de risco para Epilepsia (3)
A
  1. HF de epilepsia
  2. Crises atípicas (complexas)
  3. Alteração neurológica
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218
Q

Miastenia Gravis
- Conceito matador:
- Anticorpos (2)
- Pensar se (2)
- Relação com o movimento
- Tratamento
- TTO crise miastênica

A

É um distúrbio da placa motora PÓS SINÁPTICA

  1. Mulher jovem com fraqueza + fadiga + alterações visuais
  2. Anti acetilcolina (Anti-MUSK e Anti-AChR)
  3. Forma ocular (paralisia músculos extrínsecos — diplopia) + timoma
  4. Piora com o movimento
  5. Anticolinesterásicos / Timectomia
  6. Imunoglobulina ou Plasmaférese
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219
Q

Esclerose Múltipla
- Conceito chave
- Fisiopatologia
- Clínica (2 sinais importantes!)
- Diagnóstico
- Diagnóstico diferencial

A

“Mulher jovem com quadro neurológico em surto remissão”

  • Doença desmielinizante do SNC (NMS)
  • Clínica: NEURITE ÓPTICA + sintomas sensitivos + sindrome do NMS
    —> Sinais de Lhemitte (choque) e Urhtoff (piora com calor)
  • Diagnóstico: RM
  • DDX: Neuromielite óptica (neurite óptica + mielite transversa) — anticorpo anti-aquaporina 4
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220
Q

Ciclo Menstrual
- GnRH liberação

A

Primeira fase: alta frequência e baixa amplitude: estimulo para aumentar o FSH

Segunda fase: baixa frequência e alta amplitude: estimulo para aumentar o LH

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221
Q

Ciclo menstrual - ovulação
- Ocorre (X) horas após inicio do aumento do LH e (Y) horas após seu pico máximo.

A

32-36h após inicio do aumento
10-12h após pico máximo

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222
Q

Fistulas vaginais
- Vesicovaginal x ureterovaginal

— Como diferenciar pela clínica?
— E pelo algodão?

A

VESICOVAGINAL
- Perda contínua de urina e duradoura
- CORA O ALGODÃO

URETEROVAGINAL
- Perda contínua de urina com micção preservada!!!
- NÃO CORA O ALGODÃO

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223
Q

Componentes do diafragma pélvico

A
  1. Músculo levantador do ânus (ileococcígea + Pubococcígea + Puborretal)
  2. Músculo isquiococcigeo

— Obs: no tratamento da incontinência de esforço é indicado exercícios perineais (Kegek) que executam o PUBO-COCCÍGEO

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224
Q

Profilaxia TEV Pós operatória

  • 3 cirurgias nas quais é recomendado manter profilaxia no pós operatório / por quanto tempo?
A
  1. Artoplastia total de joelho (maior risco)
  2. Artoplastia total de quadril
  3. Grandes cirurgias oncológicas abdominais ou pélvicas

— Estender a profilaxia por 4-6 semanas

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225
Q

IBS ideal numa Anestesia Geral

A

IBS: escala usada para monitorar a profundidade da anestesia

Ideal: entre 40 a 60
— ≥ 60 (sedação): chance de despertar

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226
Q

Índice de risco cardíaco revisado (IRCR) — Índice de Lee
- Parâmetros (6)
- Quando pode liberar cirugia?

A
  1. Coronariopatia
  2. Insuficiência cardíaca
  3. DRC com Cr > 2
  4. DM insulinodependente
  5. Doença cerebrovascular (AVC ou AIT)
  6. Grande cirurgia (torácica, abdominal ou vascular)

— Se < 2 fatores: liberar cirurgia
— Se ≥ 2 fatores: avaliar capacidade funcional (METS)

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227
Q

Testes para:

  1. Sindrome do manguito rotador
  2. Síndrome do Túnel do Carpo
  3. Tendinite de De Quervain
A
  1. Teste de impacto de Neer
  2. Manobras de Tinel e Phanel
  3. Manobra de Finkelstein
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228
Q

Alterações organismo materno — respiratórias (4)
- DHE?

A
  1. Hiperventilação sem aumentar a FR
  2. Volume corrente aumenta (relação ventilação/minuto)
  3. Volume residual diminui
  4. Aumento do tempo expiratório
  • Na gestante existe uma sensação de “dispneia fisiológica” justamente porque ela hiperventila. A hiperventilação leva a um aumento do volume corrente (entra mais ar), mas o volume residual diminui (o útero está comprimindo o diafragma).
  • Pela hiperventilação, mais CO2 é eliminado (diminui PaO2) e gera uma alcalose respiratória. Para compensar, o rim aumenta a excreção de bicarbonato — DHE: ALCALOSE RESPIRATÓRIA COMPENSADA.
  • Para proteger a criança de uma acidose, o tempo expiratório aumenta.
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229
Q

Modificações do organismo materno
- Hemodinâmicas

O DC aumenta em cerca de (X) e atinge seu máximo com (X)
Fc (X)
PA (X) — principalmente a (PA__)

A

Aumento do DC em 40-50%, máximo em torno de 24 semanas (2o trimestre). Isso ocorre pela diminuição da RVP (a placenta é uma fistula)
Fc aumenta em 10-15bpm
PA diminui, principalmente a PAD (10 a 15mmHg), principalmente no 2o trimestre.

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230
Q

Pré Natal
- DPP (Regra de Nagele)

A

+ 7 no dia / + 9 no mês (ou -3)

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231
Q

Pré Natal
- IG (Regra de McDonald)

A

IG = Fundo uterino x 8 / 7

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232
Q

Pré Natal
- Ganho de peso esperado

A

Baixo peso (IMC < 18) — + 12,5 a 18kg
Peso adequado (IMC < 25) — + 11 a 16kg
Sobrepeso (IMC < 30) — + 7 a 11,5 kg
Obesidade (IMC ≥ 30) — + 5 a 9kg

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233
Q

Pré Natal — Ultrassonografia
- Primeiro trimestre e segundo trimestre
— Qual é melhor se tiver que escolher um?
— Com qual IG realizar?

A

USG de 1o trimestre (11-14 semanas)
- Avalia IG
- Avalia TN / osso nasal / ducto venoso
——- Obs: TN normal é < 2,5 (< p95): varia com IG e CCN

USG de 2o trimestre (20-24 semanas)
- “Morfológico”
- Se tiver que escolher um, escolher esse.

Segundo o MS se disponível o USG deve ser feito, mas NÃO REDUZ MORTALIDADE.

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234
Q

Avaliação Inicial da Gravidez
— Sinais de certeza (3)
— Ausculta BCF, qual período e método?

A
  1. Sinal de Puzos (rechaço fetal): após 14 semanas
  2. Movimentação fetal (percebida pelo médico): após 18-20 semanas (útero na cicatriz umbilical)
  3. Ausculta
    — Sonar: 10/12 semanas
    — Pinard (copinho): 18/20 semanas (aparece junto com a movimentação fetal)
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235
Q

Dissecção de Aorta
- Classificação de Stanford e DeBaker

A

Stanford - A: ascendente / B: amBas
DeBaker: 1: pega ela Inteira (I): ascendente + descendente / 2: apenas ascendente / 3: apenas descendente

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236
Q

IAM - critérios de reperfusão após trombolítico (4)
— Conduta?

A
  1. Redução do Supra ST ≥ 50%
  2. Melhora da dor
  3. Pico esperado dos marcadores de necrose deslocado precocemente
  4. Arritmias de reperfusão (RIVA)

—> Conduta:
- Preencheu critério: CAT em até 24h
- Não preencheu (deu errado): Angioplastia de resgate

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237
Q

Cardiologia — Parede Anterior
- Derivações no ECG
- Artéria culpada

A

V1-V4
Descendente anterior (DA)

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238
Q

Cardiologia — Parede Laterall
- Derivações no ECG
- Artéria culpada

A

V5 + V6 (parede lateral baixa)
D1 e aVL (parede lateral alta)
- Circunflexa (Cx)

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239
Q

Cardiologia — Parede Anterior Extensa
- Derivações no ECG
- Artéria culpada

A

V1-V6 + D1 + aVL
- Tronco da coronária esquerda (TCE) ou DA + Cx

—> Só lembrar: anterior extensa é lateral + anterior. Quem irriga a lateral é a Cx, quem irriga a anterior é a DA. Ou pegou as duas ou foi antes (no tronco que origina as duas)

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240
Q

Cardiologia — Parede Inferior
- Derivações no ECG
- Artéria culpada

A
  • D2 + D3 + aVF
  • Quem irriga a parede inferior é a descendente posterior, que pode vir da CD ou da Cx.
  • Em 70% dos casos é a coronária direita. A CD também irriga o VD (lembrar de pedir V3R e V4R).
  • Em 30% dos casos é Cx — irriga também a parede lateral.
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241
Q

IAM - Dupla antiagregação plaquetária
- Classes

A

AAS: inibidor da COX 1
Clopidogrel: inibidor receptor P2Y12 da ADP

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242
Q

Profilaxia secundária da Febre Reumática
- Para quem?
- Com o que?
- A cada quanto tempo?

A
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243
Q

DHE e AB
- Vômitos
- Diarreia

A

Vômitos: alcalose metabolica com hipocalemia
- Perde HCl - perde H - alcalose metabólica.
- Alcalose metabólica faz o rim pegar H+ pra ele, jogando fora K — hipocalemia

Diarreia: acidose metabólica com hiponatremia e hipocalemia
- Perde HCO3 nas fezes — acidose metabolica
- Hipovolemia leva a ativação do SRAA: hipocalemia, mas também estimula o ADH: hiponatremia

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244
Q

Leishmaniose visceral ou Calazar
- Agente/ vetor / reservatório
- Quadro clínico
- Laboratório
- Diagnóstico (parasitologico e sorológico e reação de Montenegro)

A

Cai todo ano na SCMBH!
- O agente é a Leishmania Chagasi (parasita intracelular obrigatório) pelo vetor Lutzomyia longipalis (mosquito-palha). Reservatório: cães.

  • Quadro clínico: “febrão com um bação por um tempão”
    — Tem baixa patogenicidade, a maioria não adoece! Quem adoece está com a imunidade CELULAR prejudicada (principal FR: desnutrição)
  • Laboratório:
    — Invasão da relação albumina:globulina (hipergamaglobulinemia POLICLONAL. Explicação: a imunidade humoral tenta defender o organismo aumentando a produção de anticorpos (globulinas). Ao mesmo tempo, a albumina está baixa (pela desnutrição)
    — Pancitopenia (parasita fica no macrófago e acompanha ele pelo sistema reticuloendotelial — inclusiva MO)
  • Diagnóstico:
    PARASITOLÓGICO: Aspirado de MO (preferência) ou punção esplenica (maior sensibilidade, mas maior risco de sangramento). Vemos formas amastigotas dentro do macrófago. Se aspirado de MO negativo não exclui: pedir punção esplenica.

SOROLÓGICO: Imunofluorescencia ou ELISA rK39 (avalia grau de doença). Problema: não distingue entre infecção nova ou recidiva.

MONTENEGRO: busca imunidade celular. Ou seja, se positiva é sinal de bom prognostico!

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245
Q

Leishmaniose visceral ou Calazar
- Tratamento (indicações para AnfoB)
- Acompanhamento

A

Tratamento:
1a escolha: Glucantime (anticorpo pentavalente)
— EC: aumenta iQT (predispõe Torsades).
— Ambulatorial por 20-30 dias

2a escolha: Anfotericina B para casos graves (Gs e Is)
- Graves (desnutridos)
- Gestantes
- Imunossuprimidos
- Insuficiências
- IDADE < 1 ANO OU > 50 ANOS
- Intolerantes

Acompanhamento: é uma doença crônica - reavaliar com 3, 6 e 12 meses. Ou seja, demora 1 ano para dizer que está CURADO.
— Suspeita de recidiva: mielograma (rK39 não adianta!!!!)
— Tratar com a mesma droga inicial por maior período.

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246
Q

PBF - ordem dos parâmetros que se alteram na hipoxia (5)

A
  1. Cardiotocografia (BCF)
  2. Movimentos respiratórios
  3. Movimentos corporais
  4. Tônus fetal
  5. Líquido amniótico (é uma alteração CRÔNICA)

—> Os parâmetros que surgem primeiro são os mais resistentes a hipoxia, e os que surgem por último os mais sensíveis. O 1o parametro é o tônus (mais resistente) e o último o controle da Fc a partir do SNC (CTG).

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247
Q

Defina Oligodramnio e Polidrâmnio pelo:
- ILA
- Maior bolsão

A

Oligo:
- ILA < 5 cm ou
- Maior bolsão < 2 cm

— Cuidado com as pegadinhas em mm!!!

Poli:
- ILA > 24 cm
- Maior bolsão ≥ 8cm

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248
Q

Leucemia Mieloide Aguda
- Quadro Clínico com especificidades

A

Quadro clínico geral: anemia, leucopenia e plaquetopenia (pancitopenia)

Quadro clínico específico:
- Cloromas
- Subtipo M3 (Promielocítica Aguda): CIVD — melhor prognostico porque tem TTO (ATRA)
- Hiperplasia gengival (M4 e M5)

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249
Q

Leucemia Mieloide Aguda
- Diagnóstico (4)

A

≥ 20 % de blastos na MO
- Bastonetes de Auer
- CD 34-33-13-14
- Citogenética: t (8,21), t(15,17), inv (16)

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250
Q

Leucemia Mieloide Aguda
- Tratamento M3
- Complicação

A

QT / transplante
- Subtipo M3: ATRA
- Síndrome retinoide (é derivado da vitamina A): 10 dias após o TTO com sintomas respiratórios

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251
Q

Leucemia Linfoide Aguda (LLC)
- Quadro clínico geral
- Quadro clínico especifico

A
  • Geral: pancitopenia na criança
  • Específico: dor óssea / adenomegalia / pode esconder no SNC e testiculo
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252
Q

Leucemia Linfoide Aguda (LLA)
- Diagnóstico (linfócitos B e D)

A

≥ 20% blastos na MO
- Linfócito B: CD 10, 19, 20, 22 (Bom de bola é camisa 10) -
- Linfócito T: CD 2, 3, 5, 7

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253
Q

Leucemia Mieloide Crônica
- Laboratório

A

“Infecção letal” — leucocitose granulocítica com desvio para esquerda
- Eosinofilia e BASOFILIA
- Fosfatase leucocitária BAIXA (diferente da infecção!)

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254
Q

Leucemia Mieloide Crônica
- Clínica
- Diagnóstico
- TTO

A

Clínica: anemia + esplenomegalia + síndrome da leucostase

Diagnóstico: cromossomo Philadelphia - t (9,22) — gene BRC-ABL

Tratamento: Imatinibe (inibidor da tirosina quinase)
— O gene BRC-ABL ativa a tirosina quinase, que hiperestimulado os granulócitos levando a “infecção letal”. Tratar todos.

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255
Q

Leucemia Linfoide Crônica (LLC)
- Clínica
- Diagnóstico
- Tratamento - indicações

A

Clínica:
- Adenomegalia + esplenomegalia + INFECÇÕES DE REPETIÇÃO por bactérias encapsuladas

Diagnóstico:
- ≥ 5.000 linfócitos B CD5, CD19, CD20, CD23 — não precisa ir na MO!!

Tratar apenas os sintomáticos (QT)
- RAI 3 (anemia) / RAI 4 (plaquetopenia) / BINET C (anemia ou plaquetopenia)

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256
Q

Neutropenia Febril
- Definição
- Tratamento (baixo x alto risco)
- Indicações para iniciar Vancomicina (4)
- Anti-fungico se?

A

< 500 neutrofilos + febre (pico isolado ≥ 38,3 ou ≥ 38 mantido por 1h)

TTO:
- Baixo risco (MASCC ≥ 21 pontos): domiciliar com Amoxicilina com Clavulanato + Cipro oral, após 1a dose no hospital e observação por no mínimo 4h.

  • Alto risco:
    Internar + ATB anti-Pseudomonas (CEFEPIME)

Se risco de MRSA/ infecção cateter/ MUCOSITE (S. Viridans) / infeccao de pele ou partes moles (S. Epidermis) — adicionar Vancomicina

Se mantiver febre por 4-7 dias: anti-fúngico

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257
Q

Linfonodomegalia - indicações de biopsia
- Clássicas (5)
- Na pediatria (5)

A

Clássicas:
1. ≥ 2cm sem sinais flogisticos
2. Supraclavicular ou escalenico
3. Persistência por > 4-6 semanas
4. Ausência de redução com mais de 2 semanas de ATB
5. Sintomas B (neoplasia?)

Na Ped:
1. Generalizada (em ≥ 2 cadeias)
2. > 1cm em RN sem sinais infecciosos
3. Febre por > 1 semana
4. Epitroclear > 0,5 cm
5. Inguinal > 1,5 cm

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258
Q

Linfoma de Hodgkin
- Achado na biópsia
- Clínica
- Comportamento
- Prurido?
- Classificação (4)

A
  • Célula de RS (olhos de coruja) com pano de fundo reacional
  • Febre de Pel-Ebsein (irregular) + dor após ingerir bebida alcoólica
  • Centralizado (mediastino)
  • Prurido intratável
  • Esclerose Nodular > Celularidade mista (HIV>) > rico em linfócitos (melhor) > depleção linfocitária
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259
Q

Linfoma Não Hodgkin
- Clínica
- Localização
- Subtipos

A
  • Mais comum ter sintomas B
  • É periférico, dissemina por via hematogenica
  • Linfoma agressivo (difuso de grandes células B) > Linfoma indolente (folicular) > Linfoma altamente agressivo (pré-T e Burkkit)
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260
Q

Linfomas - Estadiamento (4) Ann-Arbor e CD

A

Doença Localizada:
- Estágio 1: 1 cadeia ou estrutura linfoide
- Estágio 2: ≥ 2 cadeias do mesmo lado do diafragma
—> CD: QT + RT

Doença avançada:
- Estágio 3: ambos os lados do diafragma
- Estágio 4: extranodal (metástase)
—> CD: apenas QT

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261
Q

Linfoma - Sintomas B (3)

A
  1. Febre
  2. Sudorese noturna
  3. Perda ponderal > 10% em 6 meses
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262
Q

Causas de IRA com K baixo

A

É “MALA”
- Maligna hipertensão
- Aminoglicosídeos (NTA)
- Leptospirose
- Anfotericina B

263
Q

Síndromes Febris Ictéricas
- Quais (3)
- Causas da icterícia em cada
- Marcas
- Hemograma
- Bioquimica

A

Febre Amarela
- Causa: hepatite (F de Fígado)
- Marca: sinal de Faget / ecoturismo
- Hemograma: leucopenia (é viral)
- Bioquímica: aumento de BD e transaminases

Leptospirose
- Causa: colestase
- Marcas: sufusão + mialgia de panturrilha + história de enchente
- Hemograma: leucocitose (bactéria)
- Bioquimica: Aumento de BD / FA / GGT

Malária
- Causa: hemólise
- Marcas: crise febril / Amazônia (99%)
- Hemograma: anemia
- Bioquímica: aumento de BI / LDH

264
Q

Alteração pele neonatal
1. Vernix caseoso

A

Material esbranquiçado mais comumente encontrado entre 34-36 semanas

265
Q

Alteração pele neonatal
- Eritema tóxico

A
266
Q

Alteração pele neonatal
- Melanose pustular

A
267
Q

Alteração pele neonatal
- manchas salmão

A
268
Q

Nome da fratura
Órgãos internos afetados

A

Fratura de chance
Mesentério

269
Q
  1. Nome do exame
  2. Estruturas
A

Colangiografia intra-operatória
1. Colédoco
2. Ducto cístico
3. Ducto hepático comum
4 e 5 Ductos direito e esquerdo
6. Duodeno

270
Q
A

Vasa prévia - indicação de cesárea

271
Q

Falar clínica

A
  1. Estenose hipertrofica de piloro
  2. Queda na atividade da glicuroniltransferase hepática

A EHP é doença de etiologia desconhecida que predomina no sexo masculino, afetando de 1:300 a 1:900 nascidos
vivos.

Trata-se de uma das causas mais frequentes de indicação cirúrgica no período neonatal.

Em geral não está presente ao nascimento, iniciando suas manifestações entre a segunda e a oitava semanas de vida.

—> O quadro é caracterizado por vômitos não biliosos progressivos, em jato, constituído de leite não digerido ou parcialmente coagulado. É comum a criança ficar desidratada e perder peso, podendo apresentar alcalose metabólica hipocalêmica e hipoclorêmica pelos vômitos.

Cerca de 5% dos casos cursam com hiperbilirrubinemia INDIRETA e icterícia leve. O mecanismo é a queda na atividade da enzima glicuroniltransferase hepática devido ao déficit calórico pela baixa ingesta alimentar.

O diagnóstico é clínico, e com frequência ao exame abdominal pode-se palpar ou mesmo visualizar a chamada “oliva pilórica” (piloro espessado) no quadrante epigástrico ou quadrante superior direito.

A ultrassonografia corrobora o diagnóstico clínico, e o tratamento é feito pela cirurgia de Fredet-Ramstedt (pilorotomia extramucosa).

272
Q

Complicação na imagem

A

Doença de PAGET

A doença de Paget é uma doença metabólica do osso de etiologia desconhecida que predomina em idosos. E caracterizada pelo surgimento espontâneo de focos de turn over ósseo acelerado, que culmina em alterações morfoestruturais do osso que predispòem a fraturas.

O diagnóstico é estabelecido por exames de imagem (cintilografia óssea mostrando áreas de hipercaptação focal; exames radiográficos mostrando alterações morfoestruturais) associado a exames laboratoriais (fosfatase alcalina e hidoxiprolina urinária elevadas: marcadores de turn over ósseo aumentado).
O paciente pode ser assintomático ou referir dores ósseas. No caso em tela é interessante ressaltar que as alterações morfoestruturais do fêmur proximal esquerdo geraram uma das principais
complicações da doença: a “coxopatia pagética” (osteoartrite de quadril secundária ao estresse mecânico gerado pelas alterações estruturais ósseas - pode-se observar redução do espaço articular na coxofemoral esquerda, com formação de osteófitos e erosão óssea subcondral).

O tratamento é feito com bisfosfonados.

273
Q
A

Doença de Marchiafava-Bignami

A doença de Marchiafava-Bignami consiste numa rara complicação neuropsiquiátrica do alcoolismo crônico, afetando mais comumente pacientes que também se encontram severamente desnutridos. Acredita-se que seu mecanismo etiopatogênico seja a deficiência de todas as oito vitaminas do complexo B.
Ocorre lesão desmielinizante no corpo caloso (no caso, evidenciada por uma hipoatenuação difusa no esplênio - parte posterior do corpo caloso).
Clinicamente o paciente apresenta déficit
cognitivo, disartria e espasticidade que dificulta a marcha. A evolução pode ser para o coma seguido de morte ou, nos sobreviventes, uma síndrome de desconexão inter-hemisférica (apraxia, hemialexia, demência) com ou sem
epilepsia.

O tratamento consiste em reposição das vitaminas do complexo B.

274
Q
A

Sinal de Bandl - sinal da ampulheta
Rotura uterina iminente

275
Q

Principal diferença entre enxerto e retalho

A

Retalhos levam consigo vascularização própria

276
Q

Triângulo de Hesselbach - limites (3)

A
  1. Borda lateral do reto abdominal
  2. VEI
  3. Ligamento inguinal (tendão conjunto)
277
Q

Estenose Mitral
- Características do sopro (4)
- ECG
- RX de tórax (4)
- Tratamento

A

Estenose: valva que não abre direito. Mitral deve abrir na diástole.

SOPRO: diastolico
1. Em ruflar (musical)
2. Estalido de abertura
3. Reforço pré sistólico: logo antes da sístole o átrio vai contrair
4. Hiperfonese de B1: B1 corresponde ao fechamento da mitral. Se ela está doente, vai fazer ainda mais barulho.

ECG: sobrecarga do AE
1. Onda P alargada (> 100ms em D2)
2. Índice de Morris em V1 (área negativa > 1mm)

RX de tórax: decorrentes do aumento do AE
1. Sinal do duplo contorno
2. Sinal da bailarina (distorce brônquio)
3. Deslocamento do esôfago
4. 4o arco

TRATAMENTO
- Controle da Fc (taquicardia piora dispneia, porque tem menos tempo pro AE encher - volta mais sangue pro pulmão)
- Cirurgia se estenose grave (área < 1,5) ou escore de Block > 8

278
Q

Estenose Aórtica
1. Tríade
2. Exame físico (1)
3. ECG
4. Sopro (3)
5. TTO

A
  1. Síncope + angina + dispneia — estenose aórtica é SAD
  2. Pulso parvus e tardia
  3. Sobrecarga de VE: padrão de strain (inversão assimétrica da onda T) + V5 e V6 enormes
  4. — Sopro MESOSSISTÓLICO EM DIAMANTE
    — B4 (sobrecarga de pressão)
    — Fenômeno de Gallavardin: valva mitral com sopro sistolico também por reverberação
    • Evitar betabloqueador (reduz força de contração)
    • Cirurgia ou TAVI (TAVI = alto risco cirurgico). Lembrar que aórtica não tem como fazer plastia!
279
Q

Insuficiência Mitral
1. ECG
2. RX
3. Sopro (3)
4. TTO

A
  1. ECG: sobrecarga de AE (onda P alargada / indice de Morris) + sobrecarga de VE (strain)
  2. RX: aumento do AE: duplo contorno / bailarina / deslocamento do esôfago
  3. Sopro HOLOSSISTÓLICO + mais intenso com manobra de Handgrip e Valsalva que irradia pra axila + B3 (sobrecarga de volume)
  4. Tratar a ICC + “mitral é mole de mexer” - reparo com Mitraclip ou troca valvar

— Estenose Mitral poupa VE! Insuficiência não!

280
Q

Insuficiência aórtica
1. Quadro clínico
2. ECG
3. Sopro (3)
4. TTO (clinico / cirúrgico)

A
  1. “Tudo pulsa” - pulso em martelo d’água, sinal de Quincke (leito ungueal), Sinal de Musset (cabeça), sinal de Müller (uvula) + sintomas pioram com BRADICARDIA (diástole dura mais — angina noturna)
  2. Hipertrofia de VE / padrão de strain
  3. Sopro PROTODIASTÓLICO com B3
    - Sopro de Austin-Flint: estenose mitral funcional (mitral está aberta na diástole - quando o sangue volta da aorta pro ventrículo, bate no aparelho mitral impedindo sua abertura e dando o sopro de estenose mitral)
  4. Vasodilatadores perifericos para sintomáticos (diminuem a RVP, facilitando esvaziamento do VE)
    - Cirurgia com troca valvar (aorta não faz angioplastia) — grave se fração regurgitante ≥ 50%
281
Q

Tratamento HIV
- Esquema preferencial
- Se DRC

A

Esquema preferencial
- TDF + 3TC + DTG

Se DRC (TFG < 60): trocar o TDF ou Abacavir (ABC) ou AZT (Zidovudina)
- ABC + 3TC + DTG
— ABC pode dar hipersensibilidade, principalmente se HLAB 5701 (ideal testar esse antígeno)

282
Q

Trombocitopenia induzida por heparina
- fisiopatologia?

A

Anticorpo anti-complexo heparina-fator 4 plaquetário (PF4).
(torna as plaquetas mais trombogênicas)

283
Q

Púrpura Trombocitopênica Imune
(PTI)
- Quando indicar corticoesteroides? 2

A

Sangramento ativo
OU
Plaquetas < 20-30.000 (10.000 para crianças).
— Porque lembrar que nas crianças o quadro costuma ser limitado e brando, então posso tolerar mais.

284
Q

CIVD
Laboratório? (5)

A
  1. Hemólise:
  2. Plaquetopenia;
  3. Aumento TAP:
  4. Aumento PTTa:
  5. Queda Fibrinogênio (consumo).
285
Q

Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT)
Pêntade clínica?

A

PENTA
1. Plaquetopenia;
2. Esquizócitos (marcador de hemólise);
3. Neurológicas (cefaleia, acuidade visual, sonolência);
4. Temperatura elevada;
5. Azotemia leve.

286
Q

O complexo protrombínico é composto por… (4)

A

Fatores 2, 7, 9 e 10.
(fatores dependentes de vitamina K)

287
Q

Doença de Von Willebrand
Diagnóstico?

A

Avaliar atividade do fator de Von
Willebrand:
1 Avaliação quantitativa (mais cara e confiável);
2. Avaliação qualitativa - Ristocetina (mais barata).

288
Q

PTT diagnóstico diferencial? Diferenças?
- Clínica
- Causa
- Faixa etária
- Pródromos
- Tratamento

A
289
Q

Bronquiolite Viral Aguda (BVA)
- Indicações de internação (4)

A

Sinais de gravidade
Comorbidades
< 3 meses
PMT < 32 semanas

290
Q

Bronquiolite Viral Aguda (BVA)
- Tratamento (3)

A
  1. Oxigenioterapia se SatO2 < 90% com CNAF
  2. HV com solução salina isotônica (134 mEq sódio)
  3. NBZ com salina hipertônica (NaCl 3%) - diminui tempo de internação
291
Q

Bronquiolite Viral Aguda (BVA)
- Prevenção
- Indicações MS (2) SBP (1)

A

Não existe vacina para VSR - o principal é lavar as mãos (o homem é a única fonte de infecção)

Profilaxia passiva: PALIVIZUMABE (anticorpo monoclonal anti-VSR)
- Pelo MS:

Durante o 1o ano de vida:
- RN PMT com < 28 semanas

Durante os 2 primeiros anos de vida:
- Portadores de cardiopatia congênita com repercussão hemodinâmica importante ou doença pulmonar crônica da prematuridade

Pela SBP: adiciona além dessas:
- PMT < 32 semanas nos 6 primeiros meses

292
Q

Dermatologia - conceitos chave
1. Pênfigo Foliáceo
2. Pênfigo vulgar
3. Penfigoide bolhoso
4. Dermatite herpetiforme

A
  1. Pênfigo foliáceo: acomete parte mais superficial - poupa mucosa (“uma folhinha”)
  2. Pênfigo vulgar: ainda intra-epidérmico, mas mais baixo — mucosa comum (acomete camada mais profunda)
  3. Penfigoide bolhoso: auto-imune em idoso, junção dermo-epidérmica (mais baixa), área flexora (virilha). Por isso são bolhas maiores e mais tensas.
  4. Dermatite herpetiforme: bolhas e vesículas agrupadas e face extensora
293
Q

Anemia Hemolítica Autoimune
- IgG
Anticorpos (X)
Destruição ocorre onde?
Causas (5 — 3 drogas)
Tratamento (3)

A

IgG = anticorpos quentes (Q = G)
- Destruição ocorre no BAÇO
- Causas:
1. Idiopática (principal)
2. LES
3. Linfoma / LLC
4. HIV
5. Drogas: Penicilina / Sulfa / Metildopa
- Tratamento: CORTICOIDE
Se não melhorar Esplenectomia
Se não quiser operar: Rituximabe (anti-CD20)

294
Q

Anemia Hemolítica Autoimune
IgM - anticorpos (X)
Destruição ocorre onde?
Causas (4)
Tratamento (2)

A

IgM: anticorpos quentes (M de Mulher)
Destruição é INTRAVASCULAR
Causas:
1. Idiopática
2. Mycoplasma
3. Mononucleose
4. Mieloma Múltiplo (são os 3 M do IgM)
Tratamento:
- Evitar exposição ao frio
- Rituximabe (anti-CD20)
- Plasmaférese

—> Não adianta esplenectomia / corticoide aqui!! A hemólise é no vaso, e não no baço. E é por ativação do complemento.

295
Q

Achados na Hematoscopia - correlação
1. Microesferócito (2)
2. Macro-ovalócito (1)
3. Eliptócito (2)
4. Estomatócito (2)
5. Equinócito (hemácia crenada) (2)
6. Acantócito (2)

A
  1. Microesferócito — Esferocitose hereditária / anemia hemolitica autoimune
  2. Macro-ovalócito — Anemia megaloblástica
  3. Eliptócito — Eliptocitose hereditária / anemia ferropriva
  4. Estomatócito — Estomatocitose hereditaria / hepatopatias
  5. Equinócito (hemácia crenada) - artefato / insuficiência renal crônica
  6. Acantócito (hemácia espiculada) - insuficiência hepática / abetalipoproteinemia
296
Q

Achados na hematoscopia
1. Dacrócito (hemácia em _ ) (2)
2. Codócito/Leptócito (hemácia em _ ) (3)
3. Drepanócito (hemácia em _ ) (1)
4. Hemácia em forma de cigarro ou lápis (1)
5. Esquizócitos (fragmento de hemácia) (1)
6. Queratócito (esquizócitos em forma de capacete) (1)

A

Achados na hematoscopia
1. Dacriócito (hemácia em LAGRÍMA): eritropoiese extramedular (mielofibrose, metaplasia mieloide agnogênica)

  1. Codócito/Leptócito (hemácia em ALVO): hemoglobinopatias, hepatopatia, esplenectomia
  2. Drepanócito (hemácia em foice ): anemia falciforme e variantes
  3. Hemácia em forma de cigarro ou lápis: anemia ferropriva grave
  4. Esquizócitos (fragmento de hemácia): anemia hemolítica microangiopática
  5. Queratócito (esquizócitos em forma de capacete): anemia hemolítica microangiopática
297
Q

Achados hematoscopia:

  1. Hemácia mordida (2)
  2. Pontilhado basofílico (2)
  3. Hemácias empilhadas (Rouleaux) (2)
  4. Leucoeritroblastose (1)
  5. Neutrofilos plurissegmentados
A
  1. Hemácia mordida — deficiencia de G6PD / hemólise
  2. Pontilhado basofílico — Saturnismo / eritropoiese ineficaz
  3. Hemácias empalhadas — mieloma múltiplo e outras paraproteinemias
  4. Leucoeritroblastose — invasão medular (por neoplasia ou doença infecciosa)
  5. Neutrófilos plurissegmentados — deficiencia de B12
298
Q

Achados hematoscopia

  1. Corpúsculos de Holley-Jolly (3)
  2. Corpúsculos de Pappenheimer (2)
  3. Corpúsculos de Heinz (3)
  4. Anéis de Cabot (1)
  5. Pontilhado basofílico (1)
A

Achados hematoscopia

  1. Corpúsculos de Holley-Jolly: situações de HIPOESPLENISMO: esplenectomia / anemia falciforme / doença celíaca (15%)
  2. Corpúsculos de Pappenheimer: anemia sideroblástica / hemoglobinopatias
  3. Corpúsculos de Heinz: hemoglobinopatias / deficiencia G6PD
  4. Anéis de Cabot: anemias hemolíticas
  5. Pontilhado basofílico: intoxicação por CHUMBO
299
Q

Anemia com hipercromia
- CHCM >
- HD
- Diagnóstico?

A

CHCM > 35
- Esferocitose hereditária!
- Teste da fragilidade osmótica

300
Q

RDW - VR

A

10 a 14%

301
Q

Como diferenciar anemia ferropriva da beta-talassemia?

A

Pelo RDW
- Aumentado na ferropriva
- Normal na talassemia

Explicação: na talassemia o defeito é em todas as Hb, na ferropriva uma vai com ferro, outra sem

302
Q

Anemias
- Aumento de LDH + BI + redução da haptoglobina — 2 causas, como diferenciar?

A
  1. Anemia hemolitica
  2. Anemia megaloblástica (a hemácia grande formada é entendida como errada e é destruída na medula)

— Para diferenciar: reticulocitos (aumentados na anemia hemolítica)

303
Q

Vitamina B12
- Onde é absorvida?

A

No íleo terminal…
- Mas sua absorção depende do fator intrínseco, produzido pelas células parietais do estômago

304
Q

Quando não hereditária, a anemia sideroblástica pode ser adquirida por… (3)

A

ABC
- Álcool
- B6 deficiente
- Chumbo (intoxicação)

305
Q

Anemia Falciforme - terapia transfusional
- Como devem ser as hemácias? Objetivo?
- Hemotransfusão simples (2)
- Exsanguineotransfusão (3)
- Hipertransfusão crônica - objetivo
- Prevenção primária

A

Hemácias devem ser FENOTIPADAS e FILTRADAS para leucocitos (leucodepletadas) geralmente objetivando baixar a HbS para < 30%

Hemotransfusão simples:
- Crises anêmicas
- Crises algicas refratarias

Exanguineotransfusão (transfusão de troca):
- Fase aguda do AVE
- STA grave
- Priapismo refratário

Hipertransfusão crônica:
- Após eventos graves para previnir recorrência
- Objetivo: reduzir HbS < 30% nos primeiros 2 anos e < 50% a partir de então

Prevenção primária: medir o fluxo da ACM (pacientes entre 2-16 anos a cada 12-18 meses) e iniciar transfusões crônicas naqueles com alta velocidade de fluxo ao Doppler (> 200cm/s)

306
Q

Alteração a hematoscopia:
- Anemia falciforme?
- Esferocitose?
- Mielofibrose?
- Anemia microangiopática?
- Estomatocitose hereditária?
- Anemia megaloblástica?
- Insuficiencia hepatica?
- Mieloma múltiplo?

A
  1. Drepanócitos
  2. Esferócitos
  3. Dacriocitos
  4. Esquizócitos
  5. Estomatócitos
  6. Megaovalócitos
  7. Acantócitos
  8. Hemácias empilhada (Rouleaux)
307
Q

Quais as respostas esperadas após início do TTO da anemia ferropriva?

A

Primeiro evento: aumento dos reticulocitos — inicia por volta de 4-5 dias e atinge pico entre 7-10 dias

Depois: aumento da Hb que começa por volta de 7-10 dias (junto com o pico de reticulócitos) e normaliza com 6 semanas

308
Q

Testes estatísticos
- 2 variáveis categóricas?

A

Categórica = qualitativa
- Qui-quadrado
- Fisher

309
Q

Testes estatísticos
- 2 variáveis numéricas

A

Numéricas = quantitativas
- Coeficiente de Pearson

310
Q

Testes estatísticos
- 1 numérica + 1 categórica

A

T-student

311
Q

Medidas de dispersão
- Variância
- Desvio padrão
- Coeficiente de variação

A

Variância: o quão distante cada valor está na média
- Média dos quadrados dos desvios (calcula os desvios — eleva ao quadrado — faz a média)
- Quanto menor, mais próximos os valores estão da média.

Desvio padrão: raiz quadrada da variância

Coeficiente de variação: fórmula
- Cv = 100 x S/X sendo que S é o desvio padrão e X é a média dos dados.
- Quanto menor seu valor, mais homogêneos são os dados (é considerado baixo ≤ 25%)

312
Q

Testes diagnósticos múltiplos
- Em série
- Em paralelo

A

Em série: testes consecutivos
- Especificidade alta (VPP alto)
- Sensibilidade baixa (VNP baixo)

Em paralelo: todos ao mesmo tempo
- Sensibilidade alta e VPN alto
- Especificidade baixa e VPP baixo

— Nos testes em paralelo, se qualquer um der positivo você fecha o diagnóstico. No em série, todos tem que ir dando positivo (por isso é mais especifico).

313
Q

Espermograma - valores normais
- Volume
- Concentração
- Motilidade
- Morfologia (2)

A

Volume: > 1,5 mL
Concentração: > 20 milhões/mL
Motilidade: A + B devem somar > 32%
Morfologia:
- > 30% formas ovais (MS)
- > 4% (Krüger)

Baixa concentração: oligozoospermia
Baixa motilidade: astenozoospermia
Morfologia anormal: teratozoospermia

314
Q

Amenorreia - Síndrome de Morris
- Cariótipo?
- Gonadas?
- Traço marcante? 3
- Compartimento / primária ou secundária?

A

Morris = androgênio morreu — também chamada de síndrome da insensibilidade androgênica completa / pseudo-hermafroditismo masculino

  • Cariótipo: 46 XY
  • Gonadas: testiculos com fenótipo feminino (androgênio não agiu pra formar a genitalia externa)
  • Traço marcante: ausência de pelos / mamas com papilas imaturas a areolas pálidas
  • Compartimento 1 (uterovaginal) — amenorreia primária
315
Q

Amenorreia - Síndrome de Rokitansjy
- Sinônimo
- Cariótipo
- Traço marcante
- Compartimento / tipo de amenorreia

A

É a “agenesia mulleriana”

  • Cariótipo: 46 XX —> tem genitalia externa feminina, mas interna não!
  • Traço marcante: ddx com síndrome de Morris (46XY) - pelos normais, pode ter malformação renal associada.
  • Compartimento 1 (uterovaginal) - amenorreia primária
316
Q

Amenorreia - Síndrome de Kallman
- Compartimento / tipo de amenorreia
- Marca
- É um hipogonadismo…

A

Compartimento 4 (hipotálamo) e amenorreia primária
—> Falha na migração das células neuronais olfatorias e produtoras de GnRH

  • Cariótipo: 46 XX
  • Marca: anosmia / cegueira para cores + infantilismo sexual
  • Hipogonadotrófico
317
Q

Amenorreia primária — definição

A

Definição: ausência de mensuração aos 14 anos sem Caracteres sexuais secundários ou ausência aos 16 anos com Caracteres sexuais secundários.

318
Q

Infertilidade
- Preditores de reserva ovariana (qualitativa e quantitativa)

A

Qualitativa: idade
Quantitativa: nivel de hormônio anti-mulleriano

319
Q

Propedêutica básica do casal infértil (4)

A
  1. Hormônios: FSH (1a fase) / Progesterona (2a fase) / TSH / Prolactina
  2. USG-TV (reserva funcional ovariana)
  3. Histerossalpingografia (fator tubário)
  4. Espermograma (fator masculino é responsável por 1/3 das causas de infertilidade)
320
Q

Hipertensão porta - valores
- Aumento de PA
- Formação de varizes
- Ruptura de varizes

A

Hipertensão porta: > 5mmHg
Formação de varizes: > 10
Ruptura: > 12

321
Q

Estenose Mitral
- Sopro (3 conceitos chaves)

A

Sopro DIASTÓLICO (ruflar diastólico)
— Porta enferrujando entre AE e VE. Na hora de abrir, faz um estalido. Na hora que fecha, também. Por isso o estalido + Hiperfonese de B1.
— Reforço pré sistólico

PIORA COM AUMENTO DA FC!
Se o sangue não desce do átrio pro ventrículo, toda vez que a Fc aumenta: desce menos ainda, e volta mais pro pulmão.

É a doença que mais sobrecarrega o átrio! O ventrículo normalmente é preservado.

322
Q

Insuficiência Mitral
- Conceito chave (2)

A

A cada ciclo o sangue volta pro átrio (porque a válvula não fecha!). Com isso, tenho bulha de sobrecarga de volume (B3). E o coração vai dilatar porque tem mais sangue chegando —> Ictus desviado

Clínica: ICC

323
Q

Estenose Aórtica
- Conceito chave

A

Como existe uma obstrução a passagem do sangue, a força com que ele passa é menor. Isso gera o pulso PARVUS E TARVUS.
O coração vai tendo que ficar mais forte pra vencer a obstrução: B4 (bulha da contração atrial vigorosa).
— “Bquátrio depende do átrio”

SAD:
- Sangue não é ejetado direito pra cabeça: síncope
- Coração hipertrofiado necessita de mais O2: angina
- Dispneia

324
Q

Insuficiência aórtica
- Conceito chave

A

Sopro diastólico
- Como a aorta não fecha, o ventrículo está sempre cheio de volume. A cada ciclo que passa ele tem mais ainda volume pra emitir, faz ainda mais força — TUDO PULSA.

325
Q

SOPRO DE AUSTIN FLINT

A

Decorre de uma INSUFICIÊNCIA AÓRTICA.

  • Sopro secundário. tem tanto volume do ventrículo que na hora de passar no átrio pro ventrículo ele terá dificuldade (o ventrículo já está cheio) — a valva mitral não vai conseguir abrir direito, é um sopro DE ESTENOSE MITRAL!!
326
Q

CA de pulmão epidermoide
- É o que mais…

A

CAVITA!!

O que mais cursa com SÍNDROME DE PANCOAST (dor torácica + compressão de plexo braquial + síndrome de HORNER)

327
Q

Abortamento - causas colo aberto

A
  1. Incompleto
  2. Inevitável
  3. Infectado

— Sempre vou innntervir (esvaziamento)

328
Q

Abortamento - causas colo fechado (impérvio)

A
  1. Completo (endométrio < 15mm)
  2. Ameaça
  3. Retido

Sempre pensar 1o em ameaça de aborto. Fazer USG, porque:
- Feto vivo: ameaça (útero = IG)
- Feto morto: retido (útero < IG)

329
Q

Abortamento habitual
- Definição
- Classificação quanto a IG

A

≥ 3 perdas consecutivas

  • Precoce: ≤ 12 semanas
  • Tardio: > 12 semanas
330
Q

Principal causa de abortamento esporádico na mulher sem FR

A

Cromossomopatias

331
Q

Incompetência Istmo Cervical
- Conduta
- Quando retirar os pontos? (4)

A

Definição: aborto tardio (> 12 semanas). Colo curto (< 25mm).

  • Cerclagem com 12-16 semanas (técnica de McDonald)

Quando retirar os pontos?
1. IG ≥ 37s
2. RPMO após 34 semanas
3. Corioamnionite
4. Trabalho de parto PMT que não responde a tocólise

332
Q

Bexiga Hiperativa
- Tratamento medicamentoso? 2

A

Medicações anticolinérgicas (Oxibutinina, ADT)
— Porque? Na bexiga tempos receptores muscarínicos (lembrar que receptores M são do parassimpático, fazem o detrusor contrair).

Agonistas beta-3-adrenérgicos
— Temos receptores beta no detrusor (lembrar que beta = simpático = segura urina). Por isso é AGONISTA. Além disso, parecem ter ação indireta nos nervos parassimpaticos, inibindo a liberação de Ach.

333
Q

Incontinência Urinária de Esforço
- Tratamento medicamentoso?

A

Obs: lembrar que exercícios de fisioterapia (Kegel), eletroestimulação, pressários só tem espaço na IUE!! Na bexiga hiperativa não (não tem nada a ver). O TTO medicamentoso é secundário.

  1. Duloxetina (ISRS): inibe recaptação de serotonina e noradrenalina.
334
Q

Incontinência Urinária de Esforço
- Tratamento cirúrgico
- Na cistocele, qual técnica?

A

Cirurgia de SLING (faz um apoio suburetral)
- Se cistocele preferir técnica TVT (RETROPÚBICO).

335
Q

Prolapsos genitais - classificação

A

Grau 0 (sem prolapso): < -3
Grau 1: < -1
Grau 2: ≥ -1 e ≤ +1
Grau 3: ≥ +2
Grau 4: ≥ ao CVT -2

336
Q

Peritonite Bacteriana Espontânea (PBE)
- Diagnóstico
- Agente etiológico
- Tratamento

A

> 250 PMN (não são leucócitos!!!)
Agente: E. Coli
TTO:
1. Cefa de 3a por 5 dias
2. Expansão volemica com Albumina 1,5g/kg agora + 1g/kg no 3o dia (profilaxia SHR)

337
Q

Profilaxia PBE
- Primária
- Secundária

A

PRIMÁRIA
- Se está com HDA: Ceftriaxona 1g EV —> quando tolerar VO, passar pra Norfloxacino por 7 dias.

  • Se não tem HDA existem indicações:
    1. Critério obrigatório: proteína no líquido ascítico < 1,5 + pelo menos 1:
  • Cr ≥ 1,2 ou Ur ≥ 53,5 ou Na ≤ 130 OU
  • CHILD ≥ 9 com BT ≥ 3

SECUNDÁRIA:
- Para todos por tempo indefinido
- Norfloxacino 400mg/dia

338
Q

PBS (Peritonite Bacteriana Secundária)
- Diagnóstico (3)
- Conduta

A

PMN > 250 + liquido ascítico com:
1. Proteína > 1
2. Glicose < 50
3. LDH > valor sérico

—> Indícios de perfuração intestinal: CEA > 5 e FA > 240

CONDUTA:
- Exame de imagem + cirurgia / drenagem + associar: Cefa de 3a + Metronidazol (cobrir anaeróbios)

339
Q

Ascite Neutrofilica x Bacterascite

A

Ascite Neutrofílica:
- PMN > 250 com cultura negativa
- CD: tratar = PBE

Bacterascite
- PMN «&laquo_space;250 + cultura positiva.
- CD: repuncionar e tratar apenas se confirmado em nova paracentese.

340
Q

Vacinação - calendário do adulto

A
  1. Hepatite B (3 doses)
  2. Difteria e tétano (dT) - 3 doses + reforço a cada 10 anos
  3. Febre amarela (1 dose) - dose de reforço apenas se fez com < 5 anos
  4. Tríplice viral
341
Q

Vacinação - calendário do idoso (5)
- Pneumo 23 indicações MS x SBim

A

60 anos = 6 vacinas (5 grátis + 1 paga)
- Comparado com adulto, saiu a tríplice viral

  1. Hepatite B (3 doses)
  2. Difteria e tétano (dT)
  3. Febre Amarela
  4. Influenza - 1 dose anual
  5. Pneumo 23 (1 dose aos 60 anos, com reforço em 5 anos)

PNEUMO 23
- MS oferece para acamados, hospitalizados e em instituições de longa permanência
- Pela SBim: qualquer um pode tomar, mas é feita primeiro uma dose de Pneumo 13 e uma de Pneumo 23 6 meses depois

EXTRA: Vacina contra Herpes Zoster (SBim) - se já teve HZ, aguardar 1 ano após resolução do quadro

342
Q

Vacina BCG - indicação de Revacinação

A

Apenas contactantes domiciliares de pacientes com hanseníase:
- < 1 ano: vacinados mas sem cicatriz
- > 1 ano: sem cicatriz ou vacinado com 1 dose (recebe 1 dose)

Ou seja:
- < 1 ano vacina apenas se não tiver cicatriz!
- Já nos > 1 ano eu só NÃO revacino se tiver 2 cicatrizes.

343
Q

3 causas de Pneumaturia na prova

A
  1. Diverticulite (fístula colovesical)
  2. Doença de Crohn
  3. CA colorretal
344
Q

Pancreatite Aguda BILIAR - RANSON

A

Na admissão hospitalar:
- Idade > 70 anos
- Leucocitose > 18.000
- TGO (AST) > 250
- Glicose > 220
- LDH > 400

“Importante Lembrar Totalmente da Grande Lista”

Dentro de 48h da admissão:
- PaO2 NÃO É AVALIADA NA ORIGEM BILIAR!!!!!
- BE (excesso de bases) > 5 (mais negativo que)
- Sequestro de líquidos > 4L
- Queda do Ht > 10%
- Aumento do BUN > 2*
- Cálcio < 8
“Para Evitar Sequestro de Homens na UrCa”

  1. Na de origem não biliar mudam alguns valores e a PaO2 é avaliada (< 60).
  2. BUN = nitrogênio ureico sanguíneo - para converter em ureia basta x 2,14
  3. AMILASE E LIPASE NÃO ENTRAM!!!!
  4. ATENTAR PRO CÁLCIO BAIXO = PIOR PROGNÓSTICO
345
Q

Pancreatite Aguda - BISAP

A

BUN > 25
Impared mental status (rebaixamento nível de consciência)
SIRS
Age > 60 anos
Pleural derrame no RX

  • ≥ 3 = pior prognóstico
346
Q

Pancreatite Aguda - RANSON ALCOÓLICA

A
  • Na admissão
    Idade > 55 anos
    Leucocitose > 16.000
    TGO > 150
    Glicose > 200
    LDH > 350
  • Dentro de 48h da admissão
    PaO2 < 60
    BE < -4
    Sequestro de líquidos > 6L
    Queda do Ht > 10%
    Aumento de ureia > 10
    Cálcio < 8
347
Q

Arcada de Rioland

A

Artéria cólica média (AMS) + artéria cólica esquerda (AMI)

348
Q

Pancreatite Crônica - tratamento cirúrgico

A

Depende da dilatação do ducto pancreático (visto na CPRE)

  1. Doença de grande ducto (> 7mm): Cirurgia de Puestow (pancreatojejunostomia latero-lateral em Y de Roux)
  2. Doença de pequeno ducto (calcificação): tirar o local que tem mais! Corpo/cauda: CHILD (pancreatectomia subtotal distal) / Cabeça: Whipple
349
Q

Pancreatite Crônica - complicação
- O que é?
- Porque ocorre?
- TTO

A

Hipertensão porta segmentar
- Varizes isoladas de fundo gástrico + esplenomegalia
- Por trombose da veia esplenica
- TTO: Esplenectomia

350
Q

Influenza
- Medicamento: posologia e indicações

A

Osetalmevir 75mg 12 em 12h por 5 dias
- Iniciar a qualquer momento se SRAG
- Iniciar em 48h se alto risco:
- < 5 anos ou > 60 anos
- Pneumopatias (asma)
- Uso de CTC
- Obesidade…

351
Q

Síndrome de Lynch
- Critérios de Amsterdam
- Conduta
- Lynch 1 x 2
- Rastreio

A

Critérios de Amsterdam: 1 2 3
1 casos e CA colorretal em < 50 anos
2 gerações consecutivas
3 familiares pelo menos (≥ 3)

CD: Colectomia total

Lynch 1: apenas CA colorretal
Lynch 2: CA colorretal + ginecológicos (endométrio)

Rastreio:
- Colonoscopia > 20 anos a cada 2 anos (após 40 anos: anual)

352
Q

HAS na pediatria

A

PA normal: < p90
PA elevada: entre p90 e 95 ou 120:80
HAS estagio 1: ≥ p95 ou ≥ 130:80
HAS estágio 2: ≥ p95 + 12 ou ≥ 140:90

353
Q

Pneumonia nasocomial - Agentes mais comuns

A

PSG
- Pseudomonas
- S. Aureus
- GMR (MRSA e Acinetobacter sp)

354
Q

Pneumonia - FR para Pseudomonas e TTO

A
  1. Uso de corticoide (>10mg/d)
  2. Bronquiectasias
  3. Fibrose cística
  4. Internação nos últimos 7 dias
  5. Neutropênicos

TTO:
Monoterapia:
- Pipe/Tazo
- Cefepime
- Imipenem
- Meropenem
LEMBRAR QUE ERTAPENEM NÃO!! MAS PARA ESBL SERVE.

Terapia combinada se risco de choque/morte:
- Levofloxacino / Cipro
- Polimixina B ou E
- Amicacina
- Gentamicina

355
Q

Pneumonia nosocomial e PAV
- TTO sem risco de MDR/MRSA
- TTO com risco MDR/ MRSA (quais são os riscos? - 7)

A

Sem risco:
- Pipe/Tazo
- Cefepime
- Meropenem/Imipenem
- Levofloxacino
* Cobrem Pseudomonas MS e MSSA

Com risco:
1. Choque séptico
2. > 5 dias de internação
3. SDRA
4. Hemodiálise
5. > 10% de prevalência de MDR
6. > 20% de prevalência de MRSA
7. ATB há < 90 dias

Associar um dos acima com:
- Vancomicina / Linezolida (se MRSA)
- Polimixina / Levofloxacino / Cipro / Amicacina / Genramicina (se MDR)

356
Q

Polipose Intestinal: todas tem herança autossômica (X)

—> PAF
- Pólipos?
1. Mutação gene __
2. Associada com (2)
3. Colonoscopia a partir de __
4. Variantes (2)

A

São pólipos adenomatosos
1. APC
2. Outros tumores do TGI (desmoides) e hiperpigmentação retiniana
3. Colono a partir de 10 anos e colectomia profilática < 20 anos
4. Gardner (osteomas e dentes supranumerários) / Turcot: tumores SNC

357
Q

Câncer de estômago
- Classificação de Lauren

  1. Idade
  2. FR
  3. Localização
  4. Disseminação
A

Intestinal:
1. Homens idosos
2. Gastrite atrófica (H. Pylori), anemia perniciosa, HF +
3. Antro (pequena curvatura baixa)
4. Hematogenica

Difuso: atípico
1. Mulheres jovens
2. Sangue tipo A
- Marca: celulas em anel de sinete / mutação e-caderina
3. Localizacao proximal (fundo/cárdia)
4. Disseminação linfática

358
Q

Câncer de estômago
- Estadiamento?
- Câncer gástrico precoce?

A

Estadiamento:
- Tumor precoce: USG endoscópica
- Tumor irresecável: confirmar com videolaparoscopia

CGP: T1NX (confinado a mucosa ou submucosa / independe dos linfonodos)

359
Q

Câncer de estomago
- Critérios Mucosectomia (4)
- CD no resto?
- Quando adicionar QT adjuvante?

A

Critérios: T1A
1. Bormann não ulcerado
2. Lauren subtipo intestinal
3. < 2cm
4. N0

“O resto”
- Gastrectomia + linfadenectomia a D2
— Sempre retirar o antro. CA proximal / medio: gastrectomia total. CA no antro (distal) pode ser subtotal

QT adjuvante:
- N+ ou acomete órgãos adjacentes

360
Q

Doenças ocupacionais
- Silicose x Asbestose

  1. Sinônimo
  2. Local
  3. Relação
  4. RX
A

SILICOSE
1. Silica = quartzo
2. Pedreira, mineração
3. TBC
4. Fibrose nodular em lobos superiores (linfonodos em casca de ovo)

ASBESTOSE
1. Asbesto = amianto
2. Caixa d’água, telha
3. MESOTELIOMA
4. Fibrose difusa (pleural e pulmonar) / em ASA DE ANJO “ASOTELIOMA”

361
Q

DPOC
- Medidas que reduzem mortalidade (4)

A
  1. Cessar tabagismo
  2. O2 domiciliar se indicado
  3. Vacina contra Influenza
  4. Cirurgia de pneumorredução
362
Q

TEP - padrão no ECG?

A

S1 Q3 T3

LEMBRANDO QUE: a arritmia mais comum na TEP é a taqui sinusal.

363
Q

Cistos da via biliar
- Classificação de TODANI
- CD?

A
  1. Extra-hepático FUSIFORME (mais comum)
  2. Extra-hepático diverticular
  3. Intraduodenal ou coledococele (+ cai)
  4. Múltiplos
    - 4A: extra + intra hepático
    - 4B: apenas extra hepático
  5. Múltiplos intra-hepáticos (Caroli)

CD:
- Extra-hepaticos (1, 2, 4): ressecar via biliar + colecistectomia + reconstrução biliodigestiva
- Coledococele (3): CPRE
- Doença de Caroli (5): se restrito hepatectomia parcial / se difuso transplante hepático

Cistos de via biliar aumentam 30% o chance de CA, por isso devem ser ressecados. Exceto o tipo 3, que é congênito e pode se tratado apenas com CPRE.
- Padrão ouro p/ diagnostico é a CPRE.

364
Q

Tumor de Klatskin
- Diagnóstico
- Classificação de Bismuth

A

Padrão ouro: ColangioRM

Tipo 1: hepático comum
Tipo 2: junção dos hepáticos (+ comum)
Tipo 3A: hepático direito
Tipo 3B: hepático esquerdo
Tipo 4: ambos os hepáticos

365
Q

Alargamento do RNI - Conduta em pacientes sem sangramento x sangramento leve x sangramento grave

A

RNI < 5: apenas suspender Varfarina
RNI < 9: suspender Varfarina + considerar dose baixa de vitamina K oral
RNI > 9: suspender Varfarina + vitamina K oral

Sangramento leve a moderado: suspender Varfarina + vitamina K oral

Sangramento grave: Suspender Varfarina + vitamina K EV + plasma, complexo protrombínico ou fator 7 recombinante

366
Q

Reações transfusionais não imunes
- TACO x TRALI

Inicio
Febre
PA
Congestão
BNP

A

TACO: sobrecarga circulatória induzida pela transfusão
- Início gradual
- SEM FEBRE
- PA NORMAL OU ALTA
- Sinais de congestão
- BNP alto

TRALI: injúria pulmonar aguda (EAP não cardiogênico) — parece SARA
- Inicio agudo (em até 6h)
- Dispneia COM FEBRE
- PA NORMAL OU BAIXA
- Sem sinais de congestão
- BNP normal

367
Q

ICFER - CDI
- Objetivo
- Indicações (5)

A

Objetivo: reduz risco de morte súbita

Indicações:
1. NYHA 2-3
2. Etiologia isquêmica
3. FEV ≤ 35%
4. < 3 meses de terapia otimizada
5. Sobrevida esperada > 1 ano + bom status funcional

368
Q

ICFER - Terapia de ressincronização (TRC)
- Objetivo
- Indicações (2)

A

Reduz mortalidade e morbilidade em pacientes com FE ≤ 35% e sintomas apesar do TTO otimizado

  1. NYHA 2-4 + ritmo sinusal com BRE + QRS ≥ 150ms
    OU
  2. Ao invés do marca passo no paciente com BAC avançado + ICFER
369
Q

Triângulo de Callot - limites

A

Borda hepática + hepático comum + cístico

370
Q

Colelitíase - indicações CVL (6)

A
  1. Sintomáticos

Assintomáticos se:

  1. Cálculo > 2,5 cm
  2. Pólipo > 1cm + calculo ou pólipo isolado em crescimento progressivo
  3. Vesícula em porcelana ou calcificação focal
  4. Anemia hemolítica (aumenta o risco de cálculos pretos)
  5. Presença de microcálculos
371
Q

Concussão cerebral x LAD (Lesão Axonal Difusa)
- Diferença na clínica

A

Concussão: perda temporária da consciência (< 6h) — é o NOCAUTE.

LAD: estado comatoso duradouro! “Glasgow muito baixo com TC normal”

372
Q

Afasia - defina
1. Afasia da broca
2. Afasia de Wernicke
3. Afasia de condução
4. Afasias transcorticais

A
  1. Afasia da Broca (córtex motor)
    - “Entende tudo, mas não consegue falar”
  2. Afasia de Wernicke (temporal - compreensão)
    - “Consegue falar, mas não entende nada que é dito”
  3. Afasia de condução
    - “Entende e consegue falar, mas não consegue repetir”
  4. Afasias transcorticais (lesões nas áreas que comunicam Broca e Wernicke)
    - Sensitiva: se comporta como Wernicke mais branda - compreensão parcial e limitada do que é dito
  • Motora: área da broca mais branda: consegue falar de forma parcial e limitada (discurso pobre e monossilábico)
373
Q

Queimaduras - indicação de CETQ (centro especializado)— 8

A
  1. Queimadura de 2o grau > 10% SCQ
  2. Queimadura de 3o grau independente da %
  3. Queimadura elétrica ou química
  4. Lesão por inalação
  5. Queimou extremidades ou articulações
  6. Queimadura em face, períneo e/ou genitália
  7. Comorbidades
  8. Outro trauma associado
374
Q

Queimadura - regra dos 9

A

9%: cabeça e membros superiores
- MSD: 9%
- Ambos os MMSS: 18%
- Parte anterior do MSD: 4,5%

18%: membros inferiores, tórax e abdome
- MID: 18%
- Ambos os MMII: 36%
- Anterior do MID: 9%

36%: tronco (18 tórax + 18 abdome)
- Anterior do tórax: 18%
- Dorso ou região lombar: 9%

Área genital = 1%

375
Q

Queimadura - quem precisa de IOT? 3

A
  1. Rouquidão (lesão térmica)
  2. Estridor (lesão térmica)
  3. Redução nível de consciência
376
Q

Queimadura - reposição volêmica.

  1. Com o que?
  2. Cálculo
  3. Como dividir?
  4. Como avaliar?
A
  1. Com ringer Lactato aquecido
  2. Nas primeiras 24h:
    - Parkland: 4mL x peso x SCQ
    - ATLS: 2mL (adulto) x peso x SCQ
    —> Criança (< 14 anos ou ≤ 30kg): 2mL
    —> Queimadura elétrica grave: 4mL
  3. Como dividir?
    1/2 nas primeiras 8h e 1/2 nas próximas 16h
  4. Como avaliar?
    - Diurese adulto: ≥ 0,5 mL/kg/h
    - < 14 anos ou ≤ 30kg: 1mL/kg/h
    - Queimadura elétrica grave: 1-1,5 mL/kg/h
377
Q

Protocolo transfusão maciça
- Escore ABC (4)
- Definição

A

Escore ABC:
- PAs < 90
- Fc > 120
- FAST positivo
- Lesão penetrante em tronco

Se ≥ 2 pontos = transfusão maciça
- > 10 UI de concentrado de hemácias em 24h ou
- > 4 UI na primeira hora

378
Q

Fios absorvíveis

A

“Vic cata mais (ac)et(ona)”

VICRYL
CATEGUTE
Maxon
Ácido
POLIDIOXANONA

379
Q

Fios multifilamentares

A

PAS pra todos (multi = multidão, quero paz)

Poliéster / poliglactina (VICRYL)
Algodão
Seda

380
Q

Anemia Falciforme - tratamento crônico

  1. Infecções (2)
  2. Anemia megaloblastica
  3. AVE
  4. Inibir afoiçamento
    - 2 CI
    - Indicações (5)
A
  1. Pen V oral dos 3 meses aos 5 anos + vacinar para germes encapsulados
  2. Ácido fólico para todos
  3. Transfusão crônica se rastreio ao Doppler + ou AVE prévio
  4. Hidroxiureia
    - Hb < 6
    - ≥ 3 crises algicas / ano
    - Priapismo grave ou recorrente
    - Prevenção 2a de STA / AVE
    - Lesão crônica de órgão alvo

—> CI: grávidas e leucopenicos

381
Q

Neoplasia associada
1. Miastenia Gravis
2. Eaton Lambert

A
  1. Timoma
  2. CA de pulmão Oat Cell
382
Q

Ciclo Menstrual

  1. Fase folicular
    - Aumentam (3)
    - Endométrio (X)
    - Glândulas
    - USG (inicial x tardio)
    - Muco
A

Fase folicular:

  • Aumento de FSH — aumento de estrogenio — aumento de inibina B
  • Endométrio proliferativo
  • Glândulas curtas e pequenas
  • USG pós menstrual (inicial): endométrio laminar / USG tardio: trilaminar
  • Muco com alta filancia e cristalização arboriforme
383
Q

Ciclo Menstrual

  1. Fase lútea
    - Aumento (3)
    - Endométrio
    - Glândulas
    - USG
    - Muco
A

Aumento: LH — corpo lúteo — PROGESTERONA — INIBINA A
- Endométrio: secretor
- Glândulas: longas, tortuosas e dilatadas
- USG: endométrio “gordinho”
- Muco: espesso, viscoso

384
Q

Teoria 2 células 2 gonadotrofinas

A

TECA:
- LH converte colesterol em androsterona + testosterona

GRANULOSA:
- FSH converte androgênio pela aromatase em estorna + estradiol

385
Q

AVE isquêmico - quadro clínico

  1. Artéria Cerebral Média
    - Irriga…
    - Clínica (3)
A

Irriga a parte lateral do córtex

Clínica:
1. Síndrome Piramidal motora CL (lesa NMS — hiperreflexia + paresia/plegia CL)
—> Obs: se for lenticulo-estriadas: hemiplegia isolada

  1. Alteração sensitiva CL
  2. Afasia motora/sensitiva se hemisfério dominante
386
Q

AVE isquêmico — clínica

  1. Artéria cerebral anterior
  2. Artéria cerebral posterior
A
  1. Artéria cerebral anterior é = uma perna
    - Hemiplegia do MMII CL
  2. Artéria cerebral posterior = visual
387
Q

AVE isquêmico — clínica

Artéria basilar (AVE de tronco)

A

SÍNDROME CRUZADA

  • Alteracao motora/sensitiva do lado CL
  • Alteração de par craniano IL
388
Q

Preventiva - variáveis
- Categóricas (2)
- Numéricas (2)

A

CATEGÓRICAS
1. Nominal: sem ordem (ex: crianças, idosos)
2. Ordinal (ex: nível de ensino)

NUMÉRICAS:
1. Continua - admite fração
2. Discreta - apenas números inteiros (ex: número de filhos)

389
Q

Endocardite Infecciosa

Fenômenos:
- Vasculares (5)
- Imunológicos (4)

A

VASCULARES:
1. Embolia arterial — + comum: SNC
2. Pulmonar septica
3. Aneurisma micótico (vasa-vasorum)
4. Petequias na conjuntiva
5. Manchas de Janeway (indolor)

IMUNOLÓGICOS:
1. Glomerulonefrite
2. Nódulos de Osler (dói)
3. Manchas de Roth (fundoscopia)
4. Fator reumatoide +

390
Q

TEP
1. TTO agudo
2. TTO crônico

A

TTO AGUDO: primeiros 5 a 10 dias.
- Preferência: HBPM (Enoxaparina) 1mg/kg a cada 12h
- Pacientes instáveis: HNF dose plena (ataque 80U/kg + manutenção 18U/kg/h em BI)
—> HNF: monitorar PTTa de 1,5 a 2,5

TTO CRÔNICO: manter anticoagulação por no MÍNIMO 3 MESES
- NOAC: Rivaroxabana OU
- HBPM SC

—> Varfarina: sempre requer ponte com heparina — nunca usada de forma isolada

391
Q

TEP MACIÇO - conduta

A

Trombólise (Alteplase) em ATÉ 14 DIAS!!
- Sempre é indicada se instabilidade hemodinâmica (lembrar CI)

392
Q

Desnutrição (pediatria)
- Kwashiokor x Marasmo

A

Kwashiokor:
- Mais grave! Privação PROTEICA súbita
- Edema/ anasarca
- Subcutâneo preservado (é agudo, não dá tempo de perder gordura)
- Sinal da bandeira

Marasmo:
- Privação de TODOS os nutrientes
- Sem edema
- SC consumido

393
Q

Desnutrição (pediatria)
1. Fase de estabilização - duração
— Duração
— O que fazer? 5
— O que NÃO fazer? 3

  1. Reabilitação (2)
A
  1. Fase de estabilização — primária semana
    - Aquecer
    - Alimentar 2/2h
    - Reidratar pela VO
    - ATB profilático
    - Suplementar: K, Mg e vitaminas

—> Não dar ferro, não tratar hipoNa e não hiperalimentar

  1. Reabilitação (2 a 6 semanas)
    - Dieta hiperproteica e hipercalórica
    - Ferro em dose terapêutica
394
Q

Reflexos primitivos
- Pesquisados ao nascimento (6)
- Quando somem?

A
  1. Reflexo de Moro
    - Desaparece parcialmente aos 3 meses
    - Aos 6 meses desaparece por completo
  2. Reflexo de Galant: 4 meses
  3. Reflexo da sucção
  4. Reflexo preensão palmar: 3 meses
  5. Reflexo de preensão plantar: 6-8 meses
  6. Reflexo cutâneo plantar (em extensão até os 18 meses —> após começar a andar deve ser em flexão)
395
Q

Sarcoma de partes moles
1. Principal localização
2. Principal tipo histológico
3. Exame
4. TTO
5. Principal local de metástase

A
  1. Extremidades (60%) — coxa
  2. Lipossarcoma (adulto)
  3. Core biopsy
    • Tumor pequeno (< 5cm): ressecção cirúrgica
    • Tumor grande (> 5cm): adicionar QT/ RT
  4. Pulmonar
396
Q

Metástases blásticas - origem (3)

A
  1. CA prostata
  2. CA mama
  3. CA tireoide
397
Q

Nódulo de tireoide - fluxograma

A
  1. Pedir TSH
  2. TSH suprimido: cintilografia
    - Quente: adenoma tóxico
    - Frio: CA? —> USG

TSH normal/elevado: USG

  1. USG:
    - < 1cm: seguimento
    - > 1cm ou suspeito: PAAF

NÓDULO SUSPEITO AO USG:
1. HIPOECOICO (principal)
2. Mais alto do que lardo
3. Microcalcificações
4. Chamas IV e V (vascularização central)

398
Q

PAAF - Classificação de Bethesda

A
  1. Insatisfatório - repetir PAAF
  2. Benigno - acompanhar
  3. Indeterminado - repetir PAAF
  4. Folicular - cirurgia para análise
  5. Suspeito - cirurgia
  6. Maligno - cirurgia
399
Q

CA de tireoide bem diferenciado

Características
Disseminação
FR
Diagnóstico
TTO
Seguimento

A
400
Q

CA de tireoide - CMT
- Diagnóstico
- Apresentação familiar x esporádica
- TTO
- Seguimento

A

Diagnóstico: PAAF + Calcitocina
Familiar: 20% — associado a NEM 2
- Pesquisar gene RET em familiares de 1o grau. Se positivo, tireoidectomia profilática
Esporádico (80%)

TTO: tireoidectomia total + linfadenectomia

Seguimento: Calcitocina

401
Q

GIST - marcadores (3)
1. Diagnóstico
2. TTO cirúrgico x medicamentoso

A
  1. CD-117
  2. CD-34
  3. C-KIT

Diagnóstico:
- EDA: abaulamento sem expressão da mucosa. NÃO PRECISA DE BX (É PROFUNDO!).
- Imuno-histoquimica

Tratamento
- Cirúrgico: ressecar com margem de segurança. NÃO PRECISA DE LINFADENECTOMIA / NÃO PRECISA DE GASTRECTOMIA TOTAL — ressecar em cunha

  • Medicamentoso: Imatinibe — tumores irressecáveis, metastases ou risco de recidiva elevado.
402
Q

Lesão cística no pancreas que acomete ducto pancreático principal

A

Neoplasia Papilar Intraductal Mucinosa
- Única que produz amilase (porque obstrui o ducto!!)
- Por isso pode dar pancreatite de repetição
- CEA + Mucina elevados.

403
Q

Insulinoma - tríade de Whipple

A

Sintomas de hipoglicemia
Glicose < 50
Melhora com infusão de glicose

404
Q

Hérnia - nervos lesados
1. Inguinotomia
2. Técnica aberta
3. Técnica VL

A
  1. Íleo inguinal e íleo hipogástrico
  2. Ramo genital do fenitofemoral / ileoinguinal / ílio-hipogástrico
  3. Nervo cutâneo femoral lateral
405
Q

RN com vômitos desde o nascimento de repetição - 2 diagnósticos e como diferenciar pelo lab

A
  1. Estenose Hipertrófica de Piloro
    - Vômitos não biliosos / oliva pilórica
    - Laboratório é decorrente dos vômitos: alcalose metabolica HipoCl + HipoK
  2. Hiperplasia Adrenal Congênita
    - Laboratório: ACIDOSE + hiper K (lembrar que a criança não tem aldosterona!!)
406
Q

Torção testicular x Epidimite
- Dor
- Sinal de Prehn
- Doppler
- TTO

A
407
Q

Quando iniciar Metformina para o pré-diabético? 2

A
  1. > 60 anos com IMC > 35
  2. História de DMG
408
Q

Anti-diabéticos orais
- Pioglitazona

Efeito sobre o peso?
Beneficio em qual situação?
Contraindicação

A

Aumenta o peso
Benéfico se NASH
ICC NYHA 3 ou 4 — faz retenção hidrossalina

409
Q

Anti-diabéticos orais
1. Metformina — EC (3)

  1. ISGLT2 — EC (5)
A

METFORMINA
- Intolerância gástrica
- ACIDOSE LÁTICA — risco se TFG < 30 / Insuficiências
- Anemia megaloblastica (Metformina diminui vitamina B12)

ISGLT2 (“Glifozin”)
- ITU de repetição — evitar se “incontinência urinaria”
- Depleção volemica
- CETOACIDOSE EUGLICÊMICA
- Fraturas e amputações
- CI se TFG < 30

410
Q

Doença Ulcerosa Péptica - Tratamento cirúrgico

  1. Úlcera duodenal (3 opções)
A

Não precisa retirar a úlcera!

  1. Vagotomia troncular + piloroplastia (+ utilizada)
  2. Vagotomia troncular + antrectomia (+ eficaz, - recidiva porque tira todo o antro)
  3. Vagotomia superseletiva (menos complicações, mas + recidivas)
411
Q

Esôfago de Barret - tratamento (4 opções de acordo com a bx)

A
  1. Sem displasia = EDA 3-5 anos
  2. Displasia baixo grau = EDA 6-12 meses ou ressecção endoscópica
  3. Displasia alta grau = ressecção endoscópica
  4. AdenoCa invasivo = Esofagectomia
412
Q

DUP - classificação de Johnson

A

Tipo 1 (70%): pequena curvatura junto a incisura angular (baixa)
Tipo 2 (15%): grande curvatura e associada a úlcera duodenal
Tipo 3 (20%): Pré-pilórica
Tipo 4 (< 5%): pequena curvatura próxima a cárdia (alta)
Tipo 5: em qualquer região associadas ao uso de AINES

  • Pequena curvatura = hipoCl = tipo 1 e 4
  • Grave curvatura = hiperCl = tipo 2 e 3
413
Q

Nome da manobra e pra que serve

A

Manobra de Pringle - contexto de trauma hepático.
- Clampeamento do ligamento hepatoduodenal, que contém: colédoco + artéria hepática + veia porta (através do forme de Winslow)

  • Se o sangramento parar: a origem é hepática.
414
Q

SUS - Lei 8080

Estão incluídas no campo de atuação do SUS (4)

A
  1. Vigilância sanitaria
  2. Vigilância epidemiológica
  3. Saúde do trabalhador
  4. Assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica
415
Q

3 tipos de erro médico

A
  1. Imperícia = má prática por desconhecimento técnico. Ex: clinico geral faz neurocirurgia.
  2. Imprudência = praticar intervenção arriscada de forma desnecessária, colocando o paciente em risco. Exemplo: médico que autoriza alta prematura a acaba agravando o estado de saúde.
  3. Negligencia = negar a realizar intervenção que seria necessária.
416
Q

Níveis de Evidência - Oxford

A

1A: revisão sistemática de ENSAIO / 1B: Ensaio

2A: revisão sistemática de COORTE / 2B: COORTE / 2C: EcológIICo

3A: Revisão sistemática de Caso Controle / 3B: Caso controle

4: série de casos

5: opinião de especialista

417
Q

Profilaxia TVP - Escore de CAPIRINI

A

Muito baixo risco (0) = deambulação precoce
Baixo risco (1-2) = dispositivos mecânicos
Risco moderado (3-4) = anticoagulação com heparina doses profiláticas
Risco alto (> 5): anticoagulação com heparina em doses profiláticas + dispositivos mecânicos

418
Q

Fibrose Cística
- Herança __
- Problema na proteína reguladora do __
- Mutação

A

Herança AUTOSSÔMICA RECESSIVA
- CFTR
- F 508DDEL

419
Q

Fibrose Cística
- RASTREIO

A

Faz parte do teste do pezinho através do IRT
- Se IRT > 70 = repetir com 30 dias de vida.
- Se IRT ainda alto com 30 dias = rastreio positivo = teste do suor

Observação: só pode ser feito até 30 dias de vida!! Depois de 30 dias, parte direto pro teste do suor.

420
Q

Fibrose Cística
- Indicações teste do suor (3)

A
  1. Alteração na triagem com IRT (repetida e confirmada)
  2. Com manifestações clínicas compatíveis (mesmo se teste do pezinho normal)
  3. Irmão de criança com FC

—> Cloro ≥ 60 em duas amostras em momentos diferentes

421
Q

Fibrose Cística

Agentes mais comuns na exacerbação pulmonar (3)
- Sempre cobrir (X) e porque

A
  1. S. Aureus
  2. H. Influenzae
  3. S. Pneumoniae

— SEMPRE COBRIR PSEUDOMONAS!! Infecção por ele é FR independente para perda acelerada da função pulmonar. Pode ser reduzido esse impacto com uso cronico de ATB - trobamicina inalatoria

422
Q

Parâmetros da RCP
- Compressões torácicas eficazes

  1. Fração de compressão
  2. ETCO2
  3. PAD
A
  • Fração de compressão: 60 a 80% (quanto tempo da RCP você ficou comprimindo)
  • ETCO2 (CO2 ao final da expiração) — medido pela capnografia: pelo menos 10mmHg (≥ 10mmHg). Quanto mais gás carbônico tem no gás exalado, melhor o fluxo sanguíneo no organismo (pulmão só consegue eliminar CO2 se está chegando sangue).
  • PAD > 20mmHg
423
Q

Insuficiência Cardíaca
- Critérios de Framingham
— Maiores (9) / menores (7)

A

Precisa de 2 maiores ou 1 maior + 2 menores.

“TU ÉS Cardio? ED, pneumologista, perdeu 4,5kg b3ijando Julia Dispeitada a noite, por causa do refluxo hepatojugular

CRITÉRIOS MAIORES:
1. Turgência jugular
2. Estertores pulmonares
3. Cardiomegalia
4. Edema Agudo de pulmão
5. Perda > 4,5kg em 5 dias
6. B3 (ritmo de galope)
7. Aumento do pulso jugular (PVC > 16)
8. Dispneia paroxística noturna
9. Refluxo hepatojugular

MENORES:
1. Edema maleolar bilateral
2. Dispneia aos esforços
3. Derrame pleural
4. Capacidade vital (diminuição)
5. Tosse noturna
6. Hepatomegalia
7. Taquicardia > 120bpm

“ED, DIStraído, DERRAMou CATOta no FÍGADO a 120bpm”

424
Q

Quando usar Metformina no pré-DM? 5

A
  1. Idade < 60 anos
  2. IMC > 35
  3. Mulheres com história de DMG
  4. Presença de síndrome metabolica com HÁS
  5. GJ > 110
425
Q

Transfusão de plaquetas
- Indicações (6)
- Dose
- Complicação

A

INDICAÇÕES:
1. < 50.000 com sangramento
2. < 5.000 sem sangramento
3. < 10.000 sem sangramento, porém com febre
4. Neurocirurgia ou cirurgia oftalmológica se < 100.000
5. Procedimento invasivo se < 50.000
6. Distúrbio funcional das plaquetas (ex: hederitario) + aumento do TS (> 12min)

DOSE: 1U para cada 10 kg de peso

COMPLICAÇÃO:
- Espera-se aumento de 30 mil plaquetas. Se subir < 5 mil = aloimunização = dar plaquetas sem leucocitos.

426
Q

Reações transfusionais — profilaxia?

  1. Reação Febril não hemolítica
  2. Reação alérgica
  3. Doença enxerto x hospedeiro
A
  1. CHA leucodepletado (causada por leucócitos na bolsa — relacionados ao HLA).
  2. CHA lavado (sem plasma)
  3. CHA irradiado (irradiado = com leucócitos destruídos). O que ocorre nessa doença é justamente que os leucócitos do doador não são destruídos e podem “atacar” os tecidos do receptor.
427
Q

Transfusão de hemocomponentes - o que contém?
1. Plasma
2. Crioprecipitado (5)
3. Complexo protrombínico (5)

A
  1. Plasma = todos os fatores da coagulação
  2. Crioprecipitado = fibrinogênio + FvWB + fator 8 + fator 13 + fibronectina
  3. Complexo protrombínico = fatores vitamina K dependentes (2, 7, 9, 10) + proteínas C e S (anticoagulantes endógenos)
428
Q

O que fazer em caso de sangramento em uso das heparinas?
- e dos trombolíticos?

A

Antídoto das heparinas (melhor para HNF) = protamina
Trombolíticos = dar fibrinogênio (plasma ou crioprecipitado)

429
Q

Curva de dissociação da Hb

A

PH ácido desvia a curva pra DIREITA - menor afinidade do oxigênio pela Hb - mais oxigênio nos tecidos.

PH básico desvia a curva para ESQUERDA - maior afinidade do O2 pela Hb - menos oxigênio nos tecidos.

— Lembrar por exemplo da atividade física. O ph do sangue fica mais ácido, assim o oxigênio vai mais pros tecidos.

430
Q

Notificação Compulsória

  • Internacionais
A

“VIPS”
- Varíola (I)
- Influenza por novo subtipo viral (I)
- Pólio por vírus selvagem / paralisia flácida aguda (I)
- SARS (coronavírus)

— Maio/22 adicionou SARS-COV 2 e SIMP em adultos e crianças dentro da SARS + síndrome gripal com suspeita de COVID (antes tinha apenas SARS-COV e MERS-COV)

431
Q

Quando notificar varicela??

A

Se grave ou óbito

432
Q

Notificação Compulsória
- endêmicas

A

ENDÊMICAS
- Esquistossomose
- Neoplasias
- Doença de Chagas (aguda e crônica)
- Evento de risco a saúde pública
- Malformação congênita
- Infantil e materno (óbitos)
- Calazar e tegumentar (leishmaniose)
- Acidentes de trabalho (biológico/ graves / doenças*)

  • Doenças do trabalho = unidade sentinela
433
Q

Câncer de pâncreas

  • Tumor Boderline — conduta?
A

Tumor boderline: começando a invadir AMS ou já invadiu demais as veias (VMS e veia porta)
- < 180o da AMS ou tronco celíaco ou
- > 180o da veia (VMS ou veia porta)

CD: Neoadjuvância
- Se responder: cirrugia
- Se não: paliação

434
Q

Artéria cística é ramo da..

A

Hepática própria (que é ramo da hepática comum, que é ramo do tronco celíaco)

435
Q

Intoxicação por BCC
- Tétrade
- Antígeno

A

Bradicardia + hipotensão (reduzem contratilidade cardíaca) + rubor (vasodilatação) + HIPERGLICEMIA (cálcio é importante p/ liberar as vesículas contendo insulina)

  • Antígeno: Gluconato de cálcio
436
Q

Síndrome Colinérgica
- Causas
- Antídoto

A
  1. Carbamatos (reversíveis) — Neostigmina, rivastigmina, pesticidas
  2. Organofosforados (irreversível) - pesticidas, gás sarin (arma biológica)

ANTÍDOTO
- Receptores mucarínicos (órgãos autonomicos): ATROPINA (“MuscATROPINA”)

  • Nicotínicos (junção neuromuscular - não controlamos): PRALIDOXIMA
437
Q

Intoxicação por opioide
- Marca clássica
- Antídoto
- CD na abstinência

A
  • Marca clássica: depressão respiratória importante (ddx para BZD) + miose
  • Antídoto: Naloxone
  • Na abstinência: Metadona

*Morfina, Codeína, heroína, Fentanil..

438
Q

Intoxicação por ADT
- Exame que sempre deve ser feito
- Clínica
- Antídoto
- Objetivo pH

A
  • ECG: QRS alargado e positivo em aVR. Pode prolongar iQT (Torsades)
  • Sintomas anticoliérgicos (midríase) + adrenérgicos (taquicardia) + neurológicos
  • Antídoto: bicarbonato de sódio p/ manter pH > 7,5 (ideal 7,55)
  • não são dialisáveis
439
Q

Antídotos
- Betabloqueadores
- Digitálicos
- Opioides
- BZD

A

Antídotos
- Betabloqueadores — Glucagon
- Digitálicos — anti-Fab
- Opioides — Nalozona
- BZD — Flumazenil

440
Q

Acidente Botrópico
- Qual cobra?
- Ação principal

A

Botrópico = jararaca (Jair Bolsonaro)
Ação principal: proteolítica
** única sem manifestação neurológica

441
Q

Acidente laquético
- Qual cobra?
- Ação e como diferenciar do botrópico

A
  • Surucucu (SuLa)
  • Ação proteolítica evidente (= botrópico), mas tem clínica parassimpática + só existe em área de floresta
442
Q

Acidente crotálico
- Qual cobra
- Clínica

A

Crotálico = Cascavel (CC)
- Cobra com Chocalho

Clínica: neurotóxica crânio caudal (CC) + miotóxica - IRA por rabdomiolise.
“Crotálico crome músculo e é cranio caudal”

— Manifestações locais pouco intensas, máximo um formigamento

443
Q

Acidente elapídico
- Qual cobra
- Ação principal

A

ELAPÍDICORAL = Cobra Coral
— Sempre é grave!

Ação principal: neurotóxica, com progressão muito rapida (por isso sempre é grave). Fácies mistênica.

444
Q

Acidente por aranha - Loxosceles
- Qual aranha
- 2 formas

A

Aranha marrom (Lorasceles)

  • Forma cutânea (99%): placa marmórea. A dica da prova é que tem dois pontos de inoculação (diferente do escorpião) e que demora cerca de 24h pra aparecer!! Evolui com NECROSE E ÚLCERA DE DIFÍCIL CICATRIZAÇÃO
  • Forma cutâneo-visceral (1%): IRA + hemólise + CIVD
445
Q

Escorpionismo
- Principal agente
- Quadro clínico
- Mecanismo de ação do veneno

A
  • Tityus serrulatus
  • Manifestação local (um ponto de inoculação) muito PRECOCE. A forma sistêmica pode demorar 12h pra parecer (principalmente crianças manter em observação).
  • Veneno: mesmo mecanismo da aranha (ativam canais de sódio) — na ausência de um soro, pode dar o outro!
446
Q

Classificação miomas - FIGO (0-8)

A
447
Q

Vascularização tireoide
- 2 artérias / RA / da onde elas vem?

A
  1. Artéria tireoidea superior (ramo da carótida EXTERNA)
    - RA: nervo laríngeo superior (do nervo vago)
  2. Artéria tireoidea inferior (ramo do tronco tireocervical)
    - RA: nervo laríngeo recorrente (do nervo vago)
448
Q

Manobra de Hand-Grip
- Única valvopatia que DIMINUI o sopro

A

Estenose aórtica

449
Q

Alteração dos sopros cardíacos com:

  1. Inspiração profunda
A
  1. Inspiração profunda: maior intensidade dos sopros A DIREITA (aumenta retorno venoso p/ coração direito)
450
Q

Estenose mitral
- Manifestações clinicas

A

Dispneia (pior com aumento da Fc) + arritmia atrial (FA) + disfagia (aumento do AE).

  • Porque piora com aumento da Fc? A valva mitral não abre adequadamente durante a diastole. Com a Fc baixa, o átrio tem mais tempo pra se esvaziar no VE. Se houver taquicardia, o tempo de diastole fica muito curto (o AE não consegue esvaziar direito no VE, e o sangue volta mais pro coração piorando a dispneia).
451
Q

Estenose Mitral - Conduta
1. Medicamentosa
2. Se escore block ≤ 8
3. Se escore > 8

A
  1. Betabloqueador
  2. Valvoplastia mitral por cateter balão
  3. Troca valvar
452
Q

Estenose Aórtica

  • Ausculta (3)
  • Clínica
A

Sopro mesossistólico (em diamante) + B4 (sobrecarga de pressão) + fenomeno de Gallavardin

  • Pulso parvus e tardus (baixa amplitude e longa duração)

Afinal a aorta está estenosada (não abre). O sangue vai sair com dificuldade e demorar mais tempo pra chegar na periferia.

453
Q

Insuficiência aortica - clinica

A

ICC + PA divergente + isquemia coronariana

— Na insuficiência aórtica a aorta não fecha direito, a cada ciclo cardíaco o coração puxa o sangue de volta - com isso a PA diastólica cai, e as coronárias são perfundidas durante a diastole (isquemia)

454
Q

Insuficiencia Aórtica

  1. Sinal de Müller
  2. Sinal de Musset
  3. Sinal de Quincke
A
  1. Pulsação da úvula
  2. Pulsação da cabeça
  3. Pulsação do leito ungueal (unha)
455
Q

Indicações de pesquisa de linfonodo sentinela no melanoma (3)

A

1 Espessura ≥ 0,8 mm (≥ T1b) ou
2 < 0,8 mm com ulceração
3 Índice mitótico ≥ 1

456
Q

Conduta diante lesão suspeita de melanoma (relembrar Breslow)

A

Bióspsia excisional com MARGENS MÍNIMAS (apenas o suficiente p/ mandar pra biópsia).

  • Depois, de acordo com indice de Breslow (se realmente for melanoma), amplia as margens.

In situ - margens de 0,5 a 1cm
≤ 1mm - margens de 1cm
> 1-2 mm - margens de 1-2 cm
> 2mm - margens ≥ 2 cm

457
Q

Melanoma
1. Subtipo mais comum na população geral
2. Subtipo de pior prognóstico
3. Subtipo mais comum em necros

A
  1. Extensivo superficial
  2. Melanoma nodular (crescimento vertical intenso)
  3. Lentiginoso acral (sem relação com exposição solar)
458
Q

Melanoma
- Relação com exposição solar: CBC x CEC x Melanoma

A

Exposição esporádica levando a queimadura:
- CBC e Melanoma

Exposição crônica: CEC

459
Q

CA de pele
- CBC x CEC (lesão típica)
- Qual tem maior risco de recidiva?
- Qual tem maior risco de metástase?
- O que é úlcera de Marjolim?

A

CBC: nódulo ulcerado PEROLADO com telangiectasias nos 2/3 superiores da face.
CEC: placa ceratótica que ulcera e sangra em 1/3 inferior da face (ddx de lesões úlcero-vegetantes - PLECT)

Maior risco de recidiva: CBC, principalmente se região H da face / > 10mm

Maior risco de metástase: CEC (principalmente se ocorre em área de cicatriz prévia)
— Lembrando: úlcera de Marjolim é um CEC que evolui dde uma cicatriz ou queimadura.

460
Q

Poliomielite - fraqueza

A

Assimétrica
Proximal
Predomina em MMII

— Doença de segundo neurônio motor (hiporreflexia, hipotonia, atrofia).
— Faz retenção urinária

461
Q

Vacina poliomielite
- Esquema
- Vantagens VOP
- Quando dar 5 doses de VIP? 3

A

3 doses da VIP (Salk) IM aos 2, 4 e 6 meses
- VIP protege contra 1, 2 e 3
2 doses da VOP (Sabin) - reforço - aos 15 meses e 4 anos
- VOP protege contra 1 e 3

  • A VOP além de deixar a pessoa imunizada também impede que ela seja transmissora.

Dar todas as doses na forma de VIP se:
- Imunodeficientes
- Crianças que convivem com pessoas imunossuprimidas
- Adultos e gestantes não imunizados em casos de epidemias

** não pode ser dada em ambiente hospitalar (eliminação do vírus nas fezes)

462
Q

Principal causa de descarga mamilar sanguínea

A

Papiloma intraductal

463
Q

BIRADS

A

0: Inconclusiva (ex: mama densa)
- CD: complementar (USG/RM/MMG com outra incidência)
1: nenhuma alteração
- CD: repetir de acordo com a idade
2: alteração benigna
- CD: repetir de acordo com a idade (ex: calcificação grosseira do Fibroadenoma)
3: duvidoso (provavelmente benigno)
- CD: repetir em 6 meses
4 -5: suspeito/altamente suspeito
- CD: biópsia
6: já tem CA
- É pra acompanhar

464
Q

Tipo de CA de mama mais comum?

A

Ductal infiltrante

  • O lobular infiltrante graça a deus não é tão comum porque tem tendencia a bilateralidade e multicentricidade (o “azar” de aparecer dos dois lados)
465
Q

Progestágeno
- Mais trombogênico x menos

A

Mais: Ciproterona (+ trombose - androgenio)
Menos: Levonogestrel (- trombose + androgenio)

466
Q

ACO - categoria 4 (7)

A
  1. Amamentação < 6 semanas após parto
    - De 6 semanas até 6 meses: categoria 3
  2. CA de mama atual
    - CI a qualquer hormônio
  3. Fumo ≥ 15 após 35 anos
    - < 15 é categoria 3
  4. IAM / TEP / TVP / AVE atual ou PRÉVIO
  5. LES com SAF +
  6. Doença hepática grave
  7. Enxaqueca com aura
467
Q

ACO combinado
- Protege contra quais CA? (3)

A
  1. CA de ovário
  2. CA de endométrio
  3. CA colorretal
468
Q

Laqueadura tubária — atualização 2022
- 4 critérios

A
  1. Idade ≥ 21 anos OU ≥ 2 filhos (mudou idade)
  2. Cônjuge não precisa assinar
  3. Pode colocar no parto (desde que Item 4)
  4. > 60 dias entre vontade e cirurgia
469
Q

Contraindicações ao uso do DIU (5)

A

ABCDE

  1. Alterações anatômicas uterinas
  2. Bebê (gravidez ou entre 48h - 4s pós parto)
  3. CA de colo ou endométrio
  4. DIP
  5. “Emorragia”
470
Q

Pré Natal
1. Exames de rotina
2. Quais repetir?

A

Mnemônico TESTAR
- Tipagem sanguínea e Rh
- EAS e URC
- Sexuais - Hepatite B (HBsAg ou TR) / HIV (ou TR) / Sífilis (VDRL ou TR)
- Toxoplasmose
- Açúcar (glicemia) e anemia (hemograma)
- REPETIR — RESA

Repetir:
- EAS
- Sexuais
- Açúcar (glicemia) e anemia (hemograma)

  • MS: hepatite C e eletroforese de hemoglobina também!
471
Q

Toxoplasmose - conduta:
1. IgG - IgM -

A

Paciente sem imunidade
- Repetir de 3 em 3 meses o rastreio
- Falar pra evitar comer verduras fora, carne cura, manipulação de jardim, fezes de gato.

472
Q

Toxoplasmose - conduta:
1. IgG - IgM +

A

Infecção aguda ou falso positivo.

  • Começar Espiramicina
  • Repetir o IgG em 3 semanas. Se ele continuar negativo = suspender, é falso +. Se ele positivar = infecção aguda. Avaliar de acordo com a IG se continua Espiramicina ou investiga feto.
473
Q

Toxoplasmose - conduta:
1. IgG + IgM +

A

Iniciar Espiramicina + Solicitar teste de Avidez se IG < 16 semanas
- Se > 60% (alta) = suspender
- Se < 30% (baixa) = é infecção aguda. Manter Espiramicina + rastrear o feto (USG + amniocentese)

Se descobriu com > 30 semanas: já inicia com esquema tríplice (Sulfadiazina + Pirimetamina + Ácido folínico).

ATUALIZAÇÃO!!!

474
Q

Indução do trabalho de parto - indicações (3)

A
  1. RPMO com IG > 34 semanas
  2. Corioamnionite
  3. IG ≥ 42 semanas
475
Q

BISHOP

A
476
Q

Mecanismo do Parto
- Tempos principais (4) e acessórios (ajudam)

A
  1. Insinuação
  2. Descida
  3. Desprendimento
  4. Restituição (?)

Tempos acessórios
1. Flexão
2. Rotação interna
3. Deflexão
4. Desprendimento ombros

477
Q

Partograma - Fase ativa prolongada

A

Dilatação < 1cm/hora

  • Problema no motor? Ocitocina (DISTÓCIA de motor)
478
Q

Partograma
- Parada secundária da dilatação

A

Dilatação mantida por 2h

  • É motor? — Ocitocina.
  • Se motor bom — DCP — cesárea
479
Q

Partograma
- Período pélvico prolongado

A

Período expulsivo (dilatação total) com descrita lenta (mas não parou).

480
Q

Partograma - parada secundária da descida

A

Altura mantida por 1h (em período expulsivo - dilatação total)

  • Se problema motor: ocitocina
  • Se não é motor: DCP — cesárea
481
Q

CA de pulmão mais relacionado com Sd de Pancoast

A

Epidermoide

  • Epancoast
482
Q

Cirurgia Bariátrica - indicações

A
  1. IMC ≥ 40 (obesidade grau 3)
  2. IMC ≥ 35 (obesidade grau 2) + comorbidades agravadas ou causadas pela obesidade
  3. IMC ≥ 30 (obesidade grau 1) associada a DM tipo 2 refratária a terapia clínica — cirurgia metabólica - técnica: Bypass
483
Q

Oclusão Arterial Aguda - RUTHERFORD

A
484
Q

Tumores de estomago - Bormann

A

1 - Polipoide ou fungiforme
2 - Ulcerada com bordas elevadas
3 - Ulcerada infiltrativa
4 - Infiltrativa e Ulcerada DIFUSA — se acomete todo estomago é chamada de LINITE PLÁSTICA
5 - não se encaixa nas acima

485
Q

Comunicação Interatrial - achado mais característico

A

Mais característico: desdobramento fixo de B2 durante consulta de rotina

486
Q

Reanimação Neonatal — < 34 semanas
- Passos iniciais
- Monitorização da Fc
- Em caso de falha VPP

A
  • ASPA - Lembrar que o S é de saco + touca
  • Oxímetro + monitor cardíaco ainda nos passos iniciais
  • Em caso de falha a VPP: NÃO CONSIDERAR MÁSCARA LARÍGNEA — partir para IOT (ML foi desenhada apenas para > 2kg)
  • Desconforto respiratório sem necessidade de VPP: CPAP (modifica a história natural da síndrome do desconforto respiratório)
487
Q

Vacina HPV - atualização (2)

A

Adolescentes de AMBOS os sexos: 9 a 14 anos
- 2 doses (0-6 meses)

Vivendo com HIV, transplantados ou oncológicos: 9 a 45 anos
- 3 doses (0-2-6 meses)

MUDOU A IDADE DOS MENINOS

488
Q

PROFILAXIA RAIVA - ATUALIZAÇÃO 2022

A

ATUALIZAÇÃO:
- Exposição grave envolvendo cão/gato saudável e observável — APENAS OBSERVAR POR 10 DIAS. Se for necessário (morrer, sumir, raivoso) começar com 4 doses da vacina + soro.
- Não existe mais 2 doses da vacina. Se precisar, são sempre 4!

489
Q

Teste do coraçãozinho - atualização 2022
- Indicação

  1. Negativo
  2. Positivo
  3. Duvidoso
A

Entre 24 e 48h de vida para os > 35 semanas. Continua sendo avaliando SatO2 MSD e MMII

  1. Negativo: Sat ≥ 95% em ambas as medidas e diferença ≤ 3%
    - Atualização: agora é ≤ e não <
    - CD: cuidado de rotina
  2. Positivo: Sat ≤ 89%
    - CD: avaliação completa com ECO (não é mais pra repetir)
  3. Duvidoso: Sat entre 90-94% ou diferença ≥ 4%
    - CD: repetir até 2x antes de indicar o ECO
490
Q

Esquema de suplementação de ferro — MS (atualização 2022)

A

Cuidado que na maioria das vezes eles pedem da SBP.

Mas pelo MS:

  1. < 37s ou < 2.500g: mesmo da SBP (começar com 30 dias)
  2. > 37s e > 2.500g: iniciar aos 6 meses de vida
    - Ciclos trimestrais!!
    - Primeiro ciclo: dos 6 aos 9 meses
    - Dos 9 aos 11: pausa
    - Dos 12 aos 15 meses: novo ciclo

Dose: 10-12,5 mg/dia
No total, crianças de 6 a 24 meses devem receber 2 ciclos (ideal aos 6 e 12 meses)

491
Q

Marcos do DNPM 4 meses
- MOTOR (3)
- ADAPTATIVO (2)
- PESSOAL/SOCIAL
- LINGUAGEM

A

MOTOR:
- Sustenta a cabeça na linha média (qdo puxa pelo braço, acompanha)
- Perde a PTC - cabeça centralizada na linha média
- Empurra com o pé
* É capaz de sentar com apoio TOTAL do tronco, apoiada em alguma superfície

ADAPTATIVO:
- Alcança e agarra um objeto levando até a boca
- Perde o reflexo de preensão palmar + faz pega cubital (agarra)

PESSOAL/SOCIAL
- Gargalhadas

LINGUAGEM:
- Som de “ahhh” e “ngah”

492
Q

Coeficiente de mortalidade perinatal

A

Número de óbitos fetais > 22 semanas + óbitos neonatais precoces (< 7 dias de vida)

Divididos por: 1000 nascimentos totais (nascidos vivos + óbitos fetais)

493
Q

Pancreatite - Baltazar (TC)

A

Morfologia do pancreas
A - Normal
B - Aumento volumétrico (focal ou difuso)
C - Inflamação peripancreática
D - Coleção liquida única
E - ≥ 2 coleções ou presença de gás

+

Grau de Necrose
A - Ausente (0)
B - Até 33 (2)
C - 33 a 50% (4)
D - >50% (6)

494
Q

CA gástrico

Estadiamento T e N

A
495
Q

Carcinoma epidermoide de canal anal - conduta

A

QRT exclusiva!
- Responde muitoooo bem

496
Q

Classificação de Robson - 10 grupos

A

Grupo 1: Nulíparas com feto único cefálico ≥ 37 semanas em trabalho de parto espontâneo

Grupo 2: Nulíparas com feto único cefálico ≥ 37 semanas CUJO PARTO É INDUZIDO OU QUE SÃO SUBMETIDAS A CESÁREA ANTES DO INÍCIO DO TRABALHO DE PARTO

Grupo 3: Multíparas SEM cesárea anterior, com feto único, cefálico, ≥ 37 semanas em trabalho de parto espontâneo

Grupo 4: Multíparas SEM cesárea anterior, com feto único, cefálico, ≥ 37 semanas CUJO PARTO É INDUZIDO OU QUE SÃO SUBMETIDAS A CESÁREA ANTES DO INÍCIO DO TRABALHO DE PARTO

Grupo 5: todas multíparas com pelo menos UMA CESÁREA ANTERIOR, com feto único, cefálico ≥ 37s

Grupo 6: Nulíparas com feto único em apresentação pélvica (pensar que o 6 parece um BB sentado)

Grupo 7: Multíparas com fero único em apresentação pélvica, incluindo com cesáreas anteriores

Grupo 8: todas mulheres com gestacao múltipla, incluindo as com cesáreas anteriores (8 parecem duas bolinhas)

Grupo 9: todas as gestantes com feto em situação transversa ou oblíqua, incluindo as com cesáreas anteriores

Grupo 10: todas as gestantes com feto único, cefálico, com < 37 semanas incluindo as com cesáreas anteriores.

497
Q

Pegada ideal do fórceps

A

BIPARIETOMALOMENTONIANA

498
Q

Indicações fórceps de Kielland (3)

A
  1. Variedade transversa
  2. Grandes rotações (articulação móvel)
  3. Corrigir assinclitismo
499
Q

Puerpério fisiológico - evolução do lóquios

A

Até 4o dia é vermelho (rubro)
Serossanguíneo (fusca)
Amarelo (flava)
Branco

500
Q

Puerpério fisiológico
- Após quanto tempo o útero está intrapélvico?

A

2 semanas!

  • Após o parto: cicatriz umbilical — depois reduz 1cm/dia
501
Q

Intoxicação por AAS
- Disturbio clássico
- TTO

A

Acidose metabólica com AG aumentado + alcalose respiratória (Salicilato age no centro respiratório gerando hiperventilação)
- Comuns zumbidos, vertigem

TTO: Bicarbonato de sódio
- Diálise se grave ou quando niveis séricos > 100 (é dialisável!)

502
Q

Fórceps - condições para aplicar

A

Mnemônico: APLICAR

  • Ausência de colo (dilatação = 10cm - período expulsivo)
  • Pelve proporcional (não pode se DCP)
  • Livre canal de parto (sem obstrução)
  • Insinuação (DeLee de 0 para +)
  • Conhecer a variedade de posição (pra saber qual fórceps usar — OET = Kielland)
  • Amniotomia (bolsa deve estar rompida)
  • Reto e bexiga vazios
503
Q

Monkeypox - agente etiológico
- Família
- Surto atual

A

Poxciridae (DNA)
- Família: Orthopoxivírus (mesmo da varíola)
- Surto atual: CladoB1

504
Q

Monkeypox - transmissão
- Quando começa e termina?
- Vias (4)

A

Começa apenas na fase sintomática e termina quando todas as lesões são reepitelizadas completamente

VIAS:
1. Gotículas
2. Fluídos corporais (?) - transmissão sexual em estudo
3. Contato com as lesões — suficiente (principal)
4. Fômites (resiste muito mais do que o COVID)

505
Q

Monkeypox
- Incubação
- Duração

A

Incubação: 5-21 dias
Duração: 2-4 semanas (tempo de reepitelização)

506
Q

MonkeyPox

  • Pródromos
  • Exantema
A

Pródromos - síndrome febril
- Febre + calafrios + cefaleia + LINFADENOPATIA!!

Exantema: leva em média 3 dias após início da febre
1. Enantema (cavidade oral)
2. Máculas (face e membros)
3. Pápulas
4. Vesículas (entre 4 e 5 dia)
5. Pústulas — COM UMBILICAÇÃO CENTRAL E CONTEÚDO SÓLIDO
6. Crostas

507
Q

MonkeyPox x Varicela (4)

A

Monkeypox cursa com:
- Linfadenopatia
- Pústula com umbilicação central
- Pústula com conteúdo sólido (pseudo-pústula)
- Lesões em região genital (pelo contato direto)

— Pode ter complicações graves no reto (proctite evoluindo com perfuração)

508
Q

Monkeypox
- Tempo de isolamento
- Tratamento (indicações - 6)

A

Tempo variável (até todas as lesões reepitelizarem) - pode durar de 2 a 4 semanas.

Tratamento:
1. Sintomáticos (lesões doem!!)
2. Antivirais - TECOVIRIMAT

INDICAÇÕES:
Casos graves confirmados (deve estar internado) + 1 dos seguintes:
1. Encefalite
2. Pneumonite
3. > 200 erupções
4. Lesão extensa em mucosa oral que limite alimentação
5. Lesão extensa em mucosa anal ou retal com sangramento / infecção / ulceração
6. Lesão ocular

509
Q

Monkey pox - profilaxia pré e pós exposição

A

AMBAS COM VACINA
Pré exposição:
- Profissionais da saúde
- Trabalhadores de laboratório com alto risco de exposição

Pós exposição:
- Iniciar preferencialmente em até 4 dias (máximo 14 dias)

510
Q

COVID 19 - VACINAS
1. mRNA viral - qual vacina? Para quem? FC?

A

PFIZER (EUA: moderna)
- Se transforma na proteína Spike

Hoje no Brasil: a partir de 5 anos
- Nos EUA ≥ 6 meses

EC: relato de miopericardite em homens jovens

511
Q

COVID 19 - VACINAS de vetores virais não replicantes
- Quais?
- Para quem
- EC?

A

AstraZeneca e Jansen
- Adenovírus que contém informação genética do SARS-COV 2 p/ produzir a proteína S (“cavalo de troia”)

Para quem?
- A partir de 18 anos de idade

EC: eventos trombóticos
- Evitar em grávidas (mas a indústria não contraindica)

512
Q

COVID 19 - Vacinas de vírus inativado
- Pra quem?

A

CORONAVAC
- para ≥ 3 anos

513
Q

COVID 19
- Prevenção (isolamento) — quanto tempo?
- Prevenção farmacológica — para quem? Como?

A

ISOLAMENTO:
- Obrigatório estar ≥ 24h assintomático
- Quadro leve - até 7 a 10 dias de sintomas (ou 5 se teste negativo)
- SRAG: até 20o dia de sintoma

FARMACOLÓGICA
- CILGAVIMABE / TIXAGEVIMABE
- anticorpos monoclonais
- P/ quem tem problema REAL com a vacina — não substitui

514
Q

SIMP - Diagnóstico e tratamento (3)

A

DIAGNÓSTICO - Mnemônico covid 19

Clínica multissistêmica (reduz PA, rash, coagulopatia)
Outro diagnóstico (sem outro provável)
Vírus (alguma evidência de contato)
- Pode ser óbvio (exame +) ou referido (contato)
Inflamação (PCR, VHS ou pró-calcitocina)
Dias de febre ≥ 3
19 (< 19 anos)

TRATAMENTO:
1. Terapia imunomodulador: corticoide + Ig EV
2. AAS (terapia anti-trombótica)

** Se aneurisma gigante de coronária / disfunção grave de VE: AAS + anticoagulação plena

515
Q

Embriologia - como é formada a genitália interna feminina?

A

A partir dos ductos de Müller (paramesonéfricos) — ao se desenvolverem, dão origem ao útero, trompas e 2/3 superiores da vagina.

*No homem as células de Sertoli produzem hormônio anti-mulleriano

516
Q

Amenorreia primária com caracteres sexuais presentes - investigação

A

Se existem caracteres sexuais, o problema é uterovaginal.
- Vagina curta ou sem vagina? Pedir cariotipo + USG/RM de pelve.
- Exemplos: Síndrome de Morris (46XY) e Rokitansky (46XX)

Se não existem o problema é do ovário que não está liberando hormônios. O problema é nele? Ou é central?
- Pedir FSH
- FSH alto = problema no ovário = cariótipo pensando em Disgenesia gonadal (Ex: Síndrome de Turner)
- FSH baixo = avaliar hipotálamo e hipofise com RM/TC ou teste do GnRH (ex: Síndrome de Kallman - ANOSMIA)

517
Q

ICFER - Ivabradina
- Indicação
- Contraindicação
- EC

A

Está indicada para pacientes sintomáticos com a terapia padrão (incluindo betabloqueadores) e FC > 70 com ritmo sinusal

CONTRAINDICADA SE:
- FC < 70
- BAV
- Hipotensão sintomática
— Lembrar que é semelhante ao betabloqueador! Ela age inibindo a corrente if do nó sinusal - diminui contratilidade cardíaca e Fc.

EC: Alucinações visuais

518
Q

Hipertensão pulmonar - 5 estágios.

A
  1. Hipertensão da artéria pulmonar (doença na artéria) - PCAP normal
  2. Doença cardíaca esquerda
  3. Doença pulmonar ou hipoxemia (ex: DPOC)
  4. Doença trombótica / embolica
  5. Miscelânea (ex: sarcoidose, hemólise)

PCAP alta reflete aumento da pressão no AE —> HAP secundária.

519
Q

Esclerodermia
- Forma cutânea difusa x limitada

Qual anticorpo?
Manifestações no rim e no pulmão?
Crise renal - qual ac é preditor?

A

Forma cutânea difusa:
- Pega a pele toda “difusamente”
- Anti-topoisomerase 1 (antigo anti-SCL 70)
- Pega difusamente os outros órgãos: crise renal e alveolite
- Anticorpo preditor da crise renal: anti-RNA polimerase 3

Forma cutânea limitada:
- Se limita a pele distal
- Anti-centromero
- Faz hipertensão pulmonar + síndrome CREST

520
Q

Purpura de Henoch Scholein ou (X)

  • Quadro clínico (4)
  • Complicações (5)
  • Diagnóstico (4 critérios)
  • Tratamento
A

Vasculite por IgA (+ comum da infância)

QUADRO CLÍNICO: PHSA
- Púrpura palpável em MMII e nádegas (indolor e não pruriginosa)
- Hematúria (lembra Berger)
- Síndrome álgica abdominal
- Artralgia

COMPLICAÇÕES:
1. Invaginação intestinal — + ÍLEO ILEAL
2. Orquite, Epidimite, torção testicular
3. Cefaleia e crises convulsivas
4. Alteracao no comportamentO
5. Hemorragia conjuntival
— Unica que deixa sequela: renal (pode evoluir p/ GEFS e DRC)

DIAGNÓSTICO:
1. Púrpura não trombocitopênica (não caem plaquetas) + 2:
- Idade < 20 anos
- Dor abdominal
- Biópsia da pele com granulócitos nas paredes dos vasos

TRATAMENTO:
- Suporte (= Berger)
- Corticoide se complicações (nefrite / TGI)

521
Q

Síndrome pulmão rim
- Conceito (2)
- Causas (5)

A

Conceito: hemoptise + glomerulonefrite

Causas:
- Granulomatose de Wegener (pega nariz) - única C-ANCA
- Poliangite Microscópica
- Síndrome de Goodpasture
- Leptospirose
- LES

522
Q

Medicamentos que contraindicam amamentação - 5

A

Mnemônico (LIGAR)

Linezolida
Isoniazida e Imunossupressores
Ganciclovir
Amiodarona
Radiofármacos

523
Q

Diagnóstico Febre Reumática
- Como? 3 formas
- Critérios maiores (5)
- Critérios menores (4)

A

Critérios de JONES:
- 2 maiores + obrigatorio
- 1 maior + 2 menores + obrigatório
- Coreia de Sydenham

MAIORES: JONES
- Juntas - artrite
- O coração - cardite
- Nódulos SC
- Eritema marginado
- Sydenham

MENORES
- Artralgia
- Febre
- Aumento VHS e/ou PCR
- Prolongamento iPR (> 200) — BAV 1

Obrigaótio:
- Evidencia de infeccao recente: ASLO /Anti-DNAse B / Cultura / TR

524
Q

Dm critérios diagnósticos

A

Glicemia de jejum ≥ 126 (jejum = 8h)
Glicemia 2h pós TOTG ≥ 200
HbA1c ≥ 6,5%
Glicemia aleatória + sintomas ≥ 200

525
Q

Fraturas de rádio distal
- Colles
- Smith
- Barton

A

Colles: cai com a palma da mão
- Vai mais pra posterior

Smith: cai com o dorso da mão
- Vai mais pra anterior

Barton: cai reto
- Interarticular (mais grave) — fica no meio.

526
Q

Fratura exposta
- Classificação de Gustillo-Anderson

3 graus
- Ferida?
- Contaminação?
- ATB?

A

Cuidado com meio rural!!!
- Meio rural já é estágio 2 = contaminação grande = CEFA de 1a + Gentamicina + Penicilina

527
Q

Entorse de tornozelo

— Ligamento mais lesado?

A

TALOFIBULAR ANTERIOR

528
Q

Tumores ósseos primários
- Ordem de prevalência (4)

A
  1. Mieloma Múltiplo
  2. Osteossarcoma
  3. Sarcoma de Edwing
  4. Condrossarcoma
529
Q

Osteossarcoma x Sarcoma de Ewing
- Paciente
- Localização
- RX
- TTO

A

Osteossarcoma
- Adolescente / adulto jovem
- Metáfise de ossos longos (+ vascularizado)
- RX: raios de sol / triangulo de Codman
- TTO: QT + CIRURGIA
—> NÃO RESPONDE A RT!!!!!

Ewing
- Criança e adolescente
- Pelve + DIÁFISE de ossos longos (ED)
- RX: lesão permeating + CASCA DE CEBOLA
- TTO: QT + CIRURGIA + RT

530
Q

Doença de Legg-Calvé-Perthes x Epifisiólise
- Como diferenciar? Idade x etiologia x CD

A

Doença de Legg-Calvé-Perthes
- Vários nomes pequenos: criança menor (4 a 8 anos)
- É por uma necrose avascular idiopática da epífese femoral
- Normalmente unilateral
- CD nem sempre é cirugia

Epifisiólise
- Meninos maiores (10 a 16 anos) com deslizamento na cabeça femoral
- Bilateral em 60%
- TTO sempre é cirúrgico (lembrar: sinal de Trethowan — na doença a linha não atravessa a cabeça femoral)

531
Q

Paralisia plexo braquial
- Erb Duchenne
- KUMPKE

— Qual nível? Qual reflexo perdido?

A

Erb Duchenne: C5-C6 + ausência de reflexo de moro
- E vem antes do K e é a 5a letra do alfabeto (C5)

KUMPKE: C8-T1 + ausência do reflexo de preensão (mão em garra)

532
Q

Fratura exposta - Classificação de Gustillo-Anderson
- Grau 3 (subtipos)
- Conduta

A

Grau 3:
- > 10 cm
- Meio rural
- Acidente por PAF
- Grande contaminação — ex: terra no ferimento!

3A: cobertura possível
3B: retalho necessário
3C: lesão vascular

CD:
- Cefa de 1a pros germes da pele
- Aminoglicosideo (Genta)
- Se meio rural: adicionar ainda Penicilina

533
Q

DNPM - 6 a 7 meses
- MOTOR (2)
- ADAPTATIVO (2)
- PESSOAL/SOCIAL (X)
- LINGUAGEM

A

MOTOR:
- Rola sobre o próprio eixo
- Senta sem apoio por pouco tempo

ADAPTATIVO
- Pega radial
- Transfere objetos entre as mãos (primeiro agarra e depois solta — aqui ela solta)

PESSOAL-SOCIAL
(X)

LINGUAGEM:
- Polissílabos vogais (aaaa / maaaa)

534
Q

DNPM - 9 a 10 meses
- MOTOR (2)
- ADAPTATIVO (2)
- PESSOAL/SOCIAL (3)
- LINGUAGEM

A

MOTOR:
- Senta sozinho e sem apoio
- Engatinha

ADAPTATIVO:
- Pinça polegar-dedo (ou assistida)
- Solta objetos se retirados

PESSOAL-SOCIAL (!!!)
- Estranha desconhecidos
- Acena
- Brinca de “cadê” — sentido de permanência do objeto
“Estranha, chora bastante — quando a família quer ir embora ela acena toda feliz”

LINGUAGEM
- Polissílabos (mama, papa)

535
Q

DNPM - 12 meses
- MOTOR (2)
- ADAPTATIVO (2)
- PESSOAL/SOCIAL (X)
- LINGUAGEM (1)

A

MOTOR:
- Anda com apoio
- Levanta sozinha

ADAPTATIVO
- Pega com pinça
- Entrega objetos pós solicitação (você não precisa tirar)

LINGUAGEM:
- Algumas palavras

536
Q

Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)
- Critérios diagnósticos (2)

A
  1. Déficit persistente na comunicação e interação social (TODOS os seguintes devem estar presentes!!! Atualização 2022)
    - Reciprocidade socioemocional (compartilhar emoção / interesse)
    - Comportamentos comunicativos NÃO verbais (linguagem corporal)
    - Desenvolvimento, manutenção e compreensão de relacionamentos.
  2. Comportamentos e/ou interesses repetitivos ou restritos (≥ 2)
    - Movimentos, uso de objetivos ou fala estereotipada
    - Insistência / adesão em rotinas
    - Interesses fixos anormais
    - HIPO ou HIPERreatividade a estímulos sensoriais
537
Q

Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)
- TRIAGEM — como deve ser feita?

A

Diagnóstico somente é dado pelo ESPECIALISTA!

TRIAGEM:
- Escala M-CHAT para TODAS as crianças entre 18-24 meses
- Se pontuação 8-20 = alto risco — enc. ao especialista

538
Q

REMIT
1a etapa
2a etapa — descreva
- único que não vira glicose?

A

1a etapa: quebrar o que já está pronto (glicogenólise)
2a etapa: gliconeogênese (formar glicose)
- Proteólise (quebra proteina em glutamina + alanina)
- Lipólise (quebra gordura em glicerol e ácidos graxos)
- Todos passam pelo figado e viram GLICOSE, exceto os ÁCIDOS GRACOS que viram CORPOS CETÔNICOS.

539
Q

REMIT
- Ciclo de Felig
- Ciclo de Cori

A

CICLO DE FELIG:
- Alanina vira glicose

CICLO DE CORI:
- Lactato vira glicose

540
Q

Qual a principal adaptação metabólica ao jejum prolongado?

A

No jejum prolongado já fez glicogenólise + gliconeogênese (quebrando músculo e gordura).

— Corpo pensa: tenho que priorizar alguém. Do ponto de vista energético, é melhor quebrar PROTEÍNA (glutamina e alanina vão virar glicose). Se você quebrar LIPÍDEO apenas 1 vira glicose (o glicerol, porque o outro é o ácido graxo que é fonte primária de energia pelos corpos cetônicos).
— Porém o corpo é esperto!! PROTEÍNA É IMPORTANTE, GORDURA NÃO. PRIORIZA LIPÓLISE!!! Gera menos glicose mas usa os corpos cetonicos (fonte de energia p/ cérebro)

541
Q

REMIT - PARTE IMUNOLÓGICA
- Boas (3) e funções
- Proteínas de fase aguda — 3 aumentam / 2 reduzem
- Anti-inflamatórias (3)

A

IL-1 / IL-2 / TNF-alfa:
- Aumento da temperatura + anorexia (evita tríade mortal)

PROTEÍNAS DE FASE AGUDA:
- AUMENTAM: PCR / Cerulopasmina / Haptoglobina
- REDUZEM: Pré albumina e transferrina

IL-4 / IL-10 / IL-13:
- ANTI-inflamatórias

542
Q

Modulação da REMIT - onde atua?
1. Anestesia
2. Cirurgia laparoscópica

A
  1. Endócrina
  2. Imunológica
543
Q

Câncer de Vesícula - estadiamento e CD

A
544
Q

CA de glândulas salivares
- Subtipo benigno
- Subtipo maligno

A

BENIGNO: ADENOMA PLEOMÓRFICO

MALIGNO: Carcinoma mucoepidermoide

545
Q

CA de cavidade oral
- Sítio mais comum
- Quadro clínico
- FR
- TTO

A
  1. Parte lateral do terço médio da língua
  2. Má higiene bucal
  3. Úlceras orais crônicas (“afta que não melhora”)
  4. Preferencialmente cirúrgico (unico!!) +/- RT
546
Q

CA de nasofaringe
- FR
- Clínica
- TTO
- Subtipo (tríade)

A
  1. Infecção pelo EBV (+ tabagismo e etilismo)
  2. Obstrução nasal unilateral + epistaxe
  3. RQT
  4. Nasoanfiofibroma — tríade: homem jovem + imagem compatível — esse faz cirurgia e não precisa de biopsia (diagnóstico é clinico). É benigno, mas localmente agressivo.
547
Q

CA de orofaringe
- Sítio + comum
- FR
- Clínica
- Diagnóstico
- TTO

A

Sitio + comum: AMÍGDALAS
FR: infecção pelo HPV
ASSINTOMÁTICO (pode ser nodulo cervical suspeito)
DIAGNÓSTICO:
- Oroscopia + bx incisional + sempre pesquisar infecção pelo HPV!!! Se for por HPV tem melhor prognóstico
TTO: RQT

548
Q

CA de laringe (+ cai)
- FR
- Clínica
- Diagnóstico
- Sítio mais comum
- TTO

A
  • FR: TABAGISMO (praticamente impossível ter sem fumar)
  • CLÍNICA: Obstrução respiratória + rouquidão
  • DIAGNÓSTICO: videolaringoscopia + bx incisional
  • Sítio mais comum: GLOTE
  • TTO: TANTO FAZ CIR OU QRT
549
Q

Anatomia do fígado
- Separação em direito e esquerdo se da pela (X)

A

Linha de Cantle (une vesícula biliar até VCI) — geralmente é onde passa a veia hepática média
- Esquerdo: 2, 3, 4
- Direito: 5, 6, 7, 8

550
Q

Craniossinostose
- Mais comum? Qual sutura?

A

Mais comum: ESCAFOCEFALIA
- Não fechamento da sutura SAGITAL
- Aspecto ALONGADO pra frente e pra trás

551
Q

Equação de Harris-Benedict
- Variáveis
- Fator de estresse (cirurgia, trauma, infecção)

A

Harris-Benedict parece um PAI:
- peso (kg) x altura (cm) x idade x constante (66,5)

Avaliar fatores de estresse:
- Cirurgia pequena: x1,1 / grande: x1,2
- Se trauma: 1,35
- Infecção leve: x1,1 / moderada: x1.5 / grave: x1,8

552
Q

Necessidades proteico-calóricas (perioperatória)

CALÓRICOS (proteina x CHO x lipídeos)

A

Proteínas:
- Pacientes cirúrgicos: 1,5-2 mg/kg/dia

CHO:
- Devem representar 40-70% da oferta

Lipídeos
- Devem representar no máximo 30-40% da oferta total não proteica

553
Q

Necessidades proteico-calóricas (perioperatória)

NÃO CALÓRICO
- Água
- Perdas hídricas (insensíveis x fezes x urina)

A

ÁGUA:
- Cerca de 30-40mL/kg (1-1,5mL para cada kcal de energia consumida)

Perdas hídricas
- Insensíveis: 500-100mL/dia (1mL/kg/h)
- Fezes: 50-100mL/dia
- Urina: 1.000mL/dia ou mais

554
Q

Nutrição perioperatória

  • Indicações (7)
A
  1. Desnutrição ou doença crônica
  2. Perda involuntária > 10% em 6m ou > 5% em 3m
  3. Peso < 20% do PCI (peso corporal ideal)
  4. IMC < 18,5
  5. Expectativa de perda de sangue na cirurgia > 500mL
  6. Albumina sérica < 3 ou transferrina < 200
  7. Doenças de elevado catabolismo
555
Q

Alergia a Proteína do Leite de Vaca (APLV)
- Subtipos (3)

A
  1. Mediada por IgE - mais aguda
    - Manifestações principalmente cutânea
    - Diagnóstico: IgE sérica / testes cutâneos
  2. Desordens eosinofílicas
  3. Não mediada por IgE - mais crônica
    - Proctite
    - Enterocolite
    - FPIES (exceção - aguda)
556
Q

Alergia a Proteína do Leite de Vaca (APLV)
- Clínica? (5)

A
  1. Diarreia com muco e sangue
  2. Dermatite perianal
  3. Urticaria (mediada por IgE)
  4. Vômitos
  5. Baixo ganho ponderal
557
Q

Perda ponderal na desidratação grave?

A

≥ 9%

558
Q

Plano A de reidratação

A

Soro caseiro domiciliar, VO, após cada evacuação:
1. Se < 1 ano: 50-100mL
2. Se ≥ 1 ano: 100-200mL
3. Zinco

559
Q

Plano B de reidratação (3)

A
  1. Unidade de saúde VO
  2. SRO 75ml/kg em 4 horas
  3. Alimentação: manter apenas aleitamento materno
560
Q

Indicações de gastróclise no Plano B de reidratação? (4)

A
  1. Dificuldade de ingestão oral
  2. Vômitos persistentes em TRO (> 4)
  3. Distensão abdominal acentuada (com peristalse presente)
  4. Perda de peso após 2h de TRO

(Fazer com fluxo de 20-30ml/kg/h)

561
Q

Plano C de reidratação?

A

Cristalóides 100ml/kg EV na UBS

  • Em < 1 ano: 6h — 30ml/kg em 1 hora + 70ml/kg em 5h
  • Em > 1 ano: 3h — 30 ml/kg em 30 minutos + 70ml/kg em 2h30
562
Q

Mononeuropatias — sinais
1. Nervo mediano
2. Nervo ulnar
3. Nervo radial

A
  1. Nervo mediano
    — 3 primeiros dedos + até metade do quarto
    — Mão em benção
    ** Nervo mais acometido na DM / Sd do túnel do carpo
  2. Nervo ulnar
    — 4o dedo + 5o
    — Mão em garra
  3. Nervo radial
    — Metade dorsal da mão + polegar
    — Mão caída (em gota)
563
Q

Transporte seguro pela SBP

A

Bebe conforto virado pra TRÁS:
- Do nascimento até pelo menos 2 anos.
- Fabricante coloca o limite de peso e altura.

Cadeirinha voltada pra frente:
- No mínimo 18kg (cerca de 3 a 7 anos)

Assento elevador:
- Quando atinge 1,45m (normalmente entre 9-13 anos)
- Deve ser suado até que o cinto de segurança adapte-se com precisão (tem cinto próprio)

Cinto de segurança:
- Costas devem tocar no encosto com os joelhos dobrados e os pés encostados no chão.
- Estatura mínima é 1,45 (EUA)

TODAS AS CRIANÇAS DEVEM VIAJAR NO BANCO DE TRÁS ATÉ OS 13 ANOS DE IDADE!!!

564
Q

ACIDENTES MAIS COMUM NA PEDIATRIA
- < 1 ano
- Entre 1-5 anos

A

< 1 ano: asfixia > quedas

1-5 anos: quedas

565
Q

Manobras do trauma de abdome
- Mattox (2)
- Kocher (4)
- Cattel-Braasch (4)

A

MATTOX:
- Liberação do cólon ESQUERDO (roda p/ direita)
- Expõe aorta abdominal e seus ramos (zona 1)

KOCHER:
- Liberação da 2a porção do duodeno
- Acesso ao pancreas + VCI + aorta + vasos renais

CATTEL-BRAASCH
- Reflexão do cólon DIREITO, DUODENO E BASE DO MESENTÉRIO (inclui a de Kocher)
- Acesso a VCI + aorta + vasos renais + VASOS ILÍACOS

566
Q

Lesão esplenica - trauma
- Quando indicar a cirurgia?

A

Classicamente nos graus 4 e 5
- Segundo o ATLS, grau 4 + estabilidade hemodinâmica podemos tentar CD conservadora.

Grau 4: desvascularização de > 25% do baço (4 = 1/4)
Grau 5: baço pulverizado, ou lesão hilar com desvascularização - esplenectomia total

567
Q

Profilaxia pós exposição - RAIVA
- Acidente leve em animal de interesse econômico
- Acidente grave em animal de interesse econômico

  • QUEM são os animais de interesse econômico
A

ANIMAL DE INTERESSE ECONÔMICO (SUÍNOS, BOVINOS E EQUINOS):

  • ACIDENTE LEVE: VACINA
  • ACIDENTE GRAVE: SORO + VACINA

Ou seja, no mínimo vai receber vacina!!

568
Q

Profilaxia pós exposição - RAIVA
- Acidente leve em animal silvestre
- Acidente grave em animal silvestre

  • Quem são os animais silvestres?
  • Atualização 2022?
A

Animais silvestres: MORCEGO, MACACO, raposa, chacal, guaxinim

  • Acidente leve: SORO + VACINA
  • Acidente grave: SORO + VACINA

OU SEJA: Sempre recebe soro + vacina.
Atualização 2022: o morcego foi separado na tabela, porque MORCEGO MESMO ACIDENTE INDIRETO RECEBE SORO + VACIAN.
- Acidente indireto no resto: NADA.

569
Q

Profilaxia pós exposição - RAIVA
- para cães e gatos

  1. Acidente leve passível de observação
  2. Acidente leve não observável / suspeito
  3. Acidente grave passível de observação
  4. Acidente grave não observável / suspeito
A
  1. OBSERVAR - se necessário: vacina
  2. VACINA
  3. OBSERVAR - se necessário: vacina + soro
  4. VACINA + SORO

— OU SEJA: Se dá pra observar, você observa.

570
Q

RAIVA - PROFILAXIA NA REEXPOSIÇÃO

Tempo decorrido:
- ≤ 90 dias
- > 90 dias

A

Se ≤ 90 dias da reexposição:
- Esquema completo: NADA
- Esquema INCOMPLETO: completar

Se > 90 dias:
- Tomou ≥ 2 doses no anterior: completar com 2 doses
- Tomou apenas 1 dose no anterior: desconsidera essa e faz 4 doses da vacina.

571
Q

RAIVA - profilaxia pré exposição - como?

A

2 doses da vacina

Porque?? Porque se a pessoa for reexposta (e são apenas pessoas com alto risco que recebem) ela vai precisar completar com apenas 2 doses.

572
Q

Cisto do Ducto Tireoglosso
- Etiologia
- Quadro Clínico (3)
- Diagnóstico
- Tratamento

A

Etiologia: remanescente do ducto tireoglosso (por onde passa a tireoide)

Quadro Clínico::
1. Massa móvel a deglutição na linha média cervical anterior
2. Indolor
3. Adjacente ao osso hioide

Diagnóstico é clínico! S.n = USG

TRATAMENTO: SEMPRE FAZER!!!!!!
- Procedimento de SISTRUNK: ressecção completa do cisto + do ducto + ASSOCIAR RESSECÇÃO DO OSSO HIOIDE

573
Q

Atresia de esôfago - classificação de Gross (5)

A

A - apenas atresia de esofago
B - AE + FTE proximal
C - AE + FTE distal (+ comum!!! - ar no estômago)
D - AE + FTE proximal + distal
E - apenas fístula traqueoesofágica

574
Q

EHP e Atresia duodenal
- DHE? São 3

A
  • Alcalose metabolica hipoCl e hipoK + urina ácida

Pelos vômitos: vomita HCl
- Perdeu H: alcalose
- Perdeu Cl: hipoclorêmica

HipoK: vem do SRAA
- Começa a vomitar - perde líquido - ativa. Perde H+ > retém Na e água. Problema: estou em alcalose! Não tem H+ pra perder! Então manda embora o K.

Urina ácida — “acidúria paradoxal”
- Estou perdendo Cl — o rim, vê que está saindo carga negativa. Pra compensar, o rim segura uma carga negativa (HCO3). Ao segurar ele, a urina fica ácida.
- Porque paradoxal? Porque estou em alcalose! Mas a acidez não é por eliminar H+, mas sim porque o rim está retendo HCO3.

575
Q

Onfalocele x Gastrosquisse
- Fisiopatologia
- O que contém a herniação?
- Qual é revestido?
- Em qual nível hernia?
- Qual é maior?
- Mais associado a anomalias?
- AFP?

A

ONFALOCELE:
- Falha no retorno do conteúdo pra cavidade abdominal.
- Hernia: delgado + fígado
- Revestido por membrana
- Ao nível da cicatriz umbilical
- É maior! > 4cm
- Associada a outras anomalias (trissomias 21, 13, cardiopatias)
- AFP pode se elevar

GASTROSQUISSE
- Defeito na própria parede abdominal
- Apenas delgado
- Sem revestimento
- A direita do umbigo
- Não associa com outras anomalias — mas se sim, é atresia de duodeno.
- AFP GERALMENTE ELEVADA.

576
Q

Cirurgia Bariátrica
- Quando escolher Sleeve? E Y de Roux? 2 pra cada

A

Sleeve:
- Se já tiver algum grau de deficiência nutricional (evitar o Bypass que tem componente disabsortivo)
- Se tem HF de CA gástrico (depois não vai ter como acessar com endoscopia para diagnosticas)

By-Pass ou derivação gastrojejunal:
- DRGE
- DM tipo 2

577
Q

Sleeve gástrico - complicações (2)

A
  1. Fístula do angulo de His
  2. Refluxo (mantém o piloro)
578
Q

By-Pass gástrico em Y de Roux - complicações (3)

A
  1. Deiscência de anastomose
    - Gastrojejunoanastomose - conteúdo alimentar
    - Entero-entero anastomose - conteúdo é bile
  2. Hérnia de Petersen
  3. Deficiências nutricionais - Fe / B12 / B1
579
Q

Abcesso anorretal
- 4 tipos

A
  1. Supraelevador (pélvico)
  2. Isquirretal (nádega)
  3. Interesfincteriano - sempre é a origem
  4. Perianal - mais comum
580
Q

Doença Arterial Periférica - Síndrome de Leriche

A

Oclusão BILATERAL ao nível do segmento aorto-ilíaco (mais alto)
- Claudicação na panturrilha + coxa + nádegas
- Impotência sexual

581
Q

Doença Arterial Periférica - classificação

A

1 - Assintomático
2 - Claudicação intermitente (2A: leve / 2B: moderada a severa)
3 - Dor no repouso
4 - Lesões tróficas

582
Q

Oclusão arterial aguda dos MMII
- Principal localização

A

Bifurcação femoral (40%)
Bifurcação das ilíacas (15%)
Aorta
Poplíteo

583
Q

Endocardite Infecciosa - Profilaxia
- Para o que? 2
- Para quem? 4
- Com o que?

A

Para o que?
1. Procedimentos com manipulação das gengivas
2. Procedimentos em que a mucosa é perfurada - oral ou respira[toria (ex: broncoscopia COM biópsia)

Para quem?
1. Episódio prévio de endocardite
2. Doença cardiáca congênita CIANÓTICA não reparada ou reparada há < 6 meses ou parcialmente reparada
3. Presença de prótese no coração
4. Receptor de transplante cardíaco com valvopatia
** Estenose mitral não é pelo amor de Deus

Com o que?
- Amoxicilina 2g 30 minutos antes do procedimento — atualização 2022: não pode mais usar Clindamicina! Opções são: Cefalexina e Azitromicina

584
Q

Síndrome da Lise Tumoral

  • Laboratório (5)
  • TTO/prevenção
A

Hipercalemia
Hiperfosfatemia
Hipocalcemia
Hiperuricemia
LDH alto

TTO / prevenção:
- Hidratação intravenosa
- Agente hipouricemiante - Alopurinol ou Rasburicase

585
Q

Artrite Reumatoide - manifestações extra-articulares

A

Peguei Nojo de VasCa

Pericardite (+ comum)
Nódulos reumatoide
Jogren
Derrame pleural (glicose tende a 0)
Vasculite
Caplan (AR + pneumoconiose)

586
Q

Artrite Reumatoide - critérios diagnósticos (4)

A

Dias
- Duração (≥ 6 semanas)
- Inflamação (aumento VHS e/ou PCR)
- Articulações (desconsiderar IFD)
- Sorologia (FR / Anti-CCP)

≥ 6 pontos = diagnóstico

587
Q

Hemorragia subaracnoide
- Causa
- Tríade

A

Causa: ruptura de aneurisma sacular
- Mais comum: comunicante anterior
- Se acomete par craniano (oculomotor): comunicante posterior

Clínica:
- Cefaleia súbita + redução do nível de consciência + rigidez de nuca

588
Q

Hemorragia subaracnoide - escala de Hunt-Hess

A

Escala clínica

Grau 1: lúcido, leve cefaleia
Grau 2: cefaleia + rigidez de nuca
Grau 3: sonolento
Grau 4: torpor, déficit focal
Grau 5: coma

589
Q

Hemorragia subaracnoide - escala de Fisher

A

TC

  • Grau 1: sem sangue
  • Grau 2: lamina de sangue fina (< 1mm)
  • Grau 3: lamina > 1mm
  • Grau 4: hemorragia ventricular
590
Q

Hemorragia subaracnoide - vasoespasmo
- O que é?
- Conduta?

A

Ocorre por irritação química do sangue, produzindo espasmo da artéria. Risco maior entre 3-14 dias.
- Deve ser acompanhado diariamente com Doppler transcraniano (fluxo diminuindo = vasoespasmo)

CD:
- Induzir hipertensão (pra sobrepor ao vasoespasmo)
- Refratários: Papaverina intra-arterial ou angioplastia

591
Q

Hemorragia subaracnoide - hiponatremia

2 tipos

A
  1. Hipovolêmico
    - Lesão no SNC estimula a secreção de BNP - começa urinar sódio - água vai junto - desidrata. Conduta: VOLUME
  2. Normovolemia
    - SIADH - libera muito ADH de forma inapropriada - CD: restringir volume
592
Q

CA de testiculo - CD

A

O exame que é feito é a USG! Não se faz biópsia!!!!

  • CD: Orquiectomia inguinal radical
593
Q

Retinopatia diabética
- Classificação

A

“Mico duro chama algodão rosa”

Não proliferativa precoce:
- Micoaneurismas (achado + precoce)
- Exsudatos duros (manchas amareladas)

Não proliferativa tardia:
- Hemorragia em chama de vela
- Manchas algodonosas
- Veias em rosário

PROLIFERATIVA:
- Formação de neovasos e/ou hemorragia vítrea

**Não proliferativa: CD é controlar glicemia
** Proliferativa: Laser de argônio e anti-VEGF

594
Q

DM
- Fenômeno do alvorecer x Somogyi
- O que são? CD? como diferenciar?

A

Fenômeno do alvorecer: manhã desprotegida
- Mais comum
- Decorre de um pico matinal fisiológico dos hormônios contra-insulinicos associados a dose de NPH insuficiente a noite
- CD: NPH mais tarde

Efeito Somogyi: hipoglicemia da madrugada
- Hipergelicemia de manhã por um rebote de uma hipoglicemia na madrugada.
- CD: diminui dose de NPH ou lanche noturno

Para diferenciar: glicemia as 3h da manhã
- Se aumentada: alvorecer
- Se reduzida: Somogyi (S/ glicose)
— Se paciente não quer medir: postergar a NPH da noite.

595
Q

Tumores do mediastino anterior - ordem

A
  1. Timoma
  2. Teratoma
  3. “Terrível” linfoma
596
Q

PALS - Desfibrilação (carga)

A

Primeira tentativa - 2J/kg
Segunda tentativa - 4J/kg
Após: ≥ 4J/kg

  • Máximo: 10J/kg
597
Q

PALS - IOT (Cuff)
- Ritmo C:V
- Escolha

A

Depois que a criança está em IOT, não precisa mais coordenar — 20-30 ventilações (1 a cada 2-3 segundos)

  • Sem cuff (> 2 anos): (idade/4) + 4
  • Com cuff (> 2 anos): (idade/4) + 3,5
598
Q

BLS - Pediatria

  • Com pulso e não respira
A

20-30 ventilações / minuto
- Checar pulso a cada 2 minutos

Se evoluir sem pulso ou com Fc < 60 = RCP

599
Q

PCR na pediatria
- Principal causa
- Principal ritmo

A

Principal causa: hipóxia / asfixia
Principal ritmo: assistolia

600
Q

Anafilaxia - critérios diagnósticos (3)

A
  1. Inicio agudo com envolvimento de pele e/ou mucosas + pelo menos 1:
    - Comprometimento respiratório
    - Manifestações cardiovasculares
  2. Exposição a alérgeno provavel + ≥ 2 das seguintes:
    - Manifestações de pele clássicas
    - Comprometimento respiratório
    - Manifestações cardiovasculares
    - Manifestações gastrointestinais
  3. Início agudo de hipotensão após exposicao a alérgeno conhecido
601
Q

Sopros especiais
1. Sopro de Carey Coombs
2. Manobra de River Carvalho
3. Fenômeno de Gallavardin
4. Sopro de Austin Flint

A
  1. Sopro de Carey Coombs:
    - Sopro de insuficiência mitral “funcional”: não existe lesão fibrosante propriamente dita, trata-se apenas de EDEMA valvar na fase aguda da cardite reumática. Depois desaparece.
  2. Manobra de River Carvalho:
    - Inspiração profunda: aumenta retorno venoso — aumenta o sopro das câmeras direitas do coração
  3. Fenômeno de Gallavardin
    - Presente na estenose aórtica por transmissão da vibração da valvula aortica calcificada — mimetiza uma insuficiência mitral
  4. Sopro de Austin Flint
    - Jato regurgitante da insuficiência aórtica que fera estenose mitral funcional.
602
Q

Valvopatias
- Único sopro que DIMINUI com hand grip

A

Estenose Aórtica

“Não é estenose aórtica o sopro aumenta com Hand Grip”

HandGrip: aumenta a resistência vascular periférica - fica mais difícil do coração esquerdo funcionar - passa menos sangue por ele - reduz o sopro.

603
Q

Valvopatias
- Único sopro que aumenta com Rivero-Carvallo

A

Insuficiência tricúspide

  • É uma manobra usada pra diferenciar IT x IM. Pedir pro paciente fazer inspiração profunda - aumenta o retorno venoso - INTENSIFICA OS SONS DO LADO DIREITO.
604
Q

Classificação ASA

A

ASA 1 - nada
ASA 2 - doença que não limita
ASA 3 - limita, mas não incapacita (DM / HÁS sem controle / alcoólatra)
ASA 4 - limita e incapacita (ICC descompensada, angina instável)
ASA 5 - Morbindo (AVEh com HIC / rotura uterina)
ASA 6 - Morte encefalica

605
Q

Miocardiopatia hipertrófica - sopros

A

Estenose sub-aóritca + regurgitação mitral

Unico sopro que AUMENTA com a manobra de Valsalva.
- A manobra de Valsalva aumenta a pressão intra-torácica: dificulta a chegada se sangue no coração, por isso o esperado é que todos os sopros diminuam. Com exceção da cardiomiopatia hipertrófica — como o ventrículo está hipertrofiado, quanto mais sangue, melhor passa pela válvula. A quantidade maior de sangue afasta a mitral do septo hipertrofiado, diminuindo o sopro!

606
Q

Atresia de vias biliares - cirurgia

A

Kawasai - portoenterostomia hepática
- Até 8 semanas

607
Q

Arboviroses pelo FLAVIVÍRUS (3)

A
  1. Dengue
  2. Zika
  3. Febre Amarela

Chikungunya: Togavírus

608
Q

Número de consultas preconizado pelo MS

A

Primeiro ano de vida: 7 consultas
(1a semana / 1 mês / 2 / 3 / 4 / 6 / 9 / 12)

Segundo ano de vida: 2 (18 e 24 meses)

> 2 anos: anual

609
Q

Obesidade pelo Escore Z e Percentil
- 0 a 5 anos

A

>

  • 3 / > 99,9 = obesidade
  • 2 / > 97 = sobrepeso
  • 1 / > 85 = risco de sobrepeso
610
Q

Obesidade pelo Escore Z e Percentil
- 5 a 19 anos

A

>

  • 3 / > 99,9 = obesidade grave
  • 2 / > 97 = obesidade
  • 1 / > 85 = sobrepeso
611
Q

CAD diagnóstico

A

Glicemia > 250
PH < 7,3 com HCO3 < 15
Cetonemia ou cetonúria

612
Q

CAD - quando desligar a insulina em bomba?

A

Glicemia < 200 + ≥ 2 seguintes:
- Bicarbonato > 15
- pH > 7,3
- AG ≤ 12

613
Q

Metas glicêmicas
- DM na gestacao
- DM na população geral

A

DMG:
- Jejum: < 95
- Pré prandial: < 100
- 1h pós: < 140
- 2h pós: < 120

DM na população geral
- HbA1c < 7%
- Pré prandial: 80-130
- Pós prandial: < 180

614
Q

CIUR critérios diagnósticos
- Precoce x tardio

A

Estimativa do peso fetal < p10 + alteração no Doppler ou
< p3 independente do Doppler

Precoce é o que ocorre com < 32 semanas

615
Q

TCE pelo Glasgow (leve x moderado x grave)

A

Leve: 13-15
Moderado: 9-12
Grave: ≥ 8 (IOT)

616
Q

Critérios de Barcelona para diagnostico de hepatocarcinoma em fígado cirrótico
- Tumores entre 1-2 cm
- Tumores ≥ 2 cm

A

Tumores entre 1-2cm: costuma ser necessária bx guiada, pois o diagnostico por exames de imagem não é seguro e a AFP está negativa.

Tumores ≥ 2 cm:
- Imagem característica (wash out) por 2 técnicas radiológicas diferentes (USG, TC, RM, arteriografia) ou
- Achado radiológico em paciente com AFP ≥ 400

** < 1cm: tão difícil que é melhor acompanhar

617
Q

Queimaduras - reposição (HV) - ATLS + débito urinário
- Térmica (3)
- Elétrica

A

TÉRMICA:
- Adulto (≥ 14 anos): 2 x P x SCQ — DU: 0,5ml/kg/h ou 30-50ml/h
- < 14 anos: 3 x P x SCQ
- ≤ 30 kg: 3 x P x SCQ + 5% de dextrose — DU em ambas: 1mL/kg/h

ELÉTRICA:
- INDEPENDE DA IDADE: 4 x P x SQC — DU: 1 a 1,5mg/kg/h até urina clara

618
Q

SHEA - úlcera de pressão (4 graus)

A

Grau 1: pele íntegra porém HIPEREMIADA e a hiperemia se mantém após 1h do alívio da pressão
— Potencialmente reversível

Grau 2: perda parcial da espessura da pele, envolve EPIDERME + DERME
— Com ou sem infecção

Grau 3: perda TOTAL da pele, envolvendo SC mas sem atingir camadas profundas.
— Tendem a ser provisórias progredir para o grau 4

Grau 4: lesão que expõe osso, articulação, músculo ou tendão

619
Q

Critérios síndrome metabolica (10-16 anos)
(5)

A
  1. Cintura abdominal ≥ p90 + 2 dos seguintes:
  • Triglicérides ≥ 150
  • HDL < 40
  • PAS ≥ 130/PAD ≥ 185
  • Glicemia de jejum ≥ 100 (recomendado TOTG) ou DM tipo 2
620
Q

Tanner - mamas

A

M1 - infantil
M2 - broto mamário
M3 - cresce mama e areola mas sem separação
M4 - crescimento e projeção da areola + papila, formando o DUPLO CONTORNO
M5 - adulto

621
Q

IDP em crianças - 10 sinais de alerta

A

1 Abcessos recorrentes
2 Beta-lactâmico — uso de ATB por 2 meses ou + com pouco efeito
3 Candidíase oral ou cutânea ou estomatite por > 2 meses
4 Duas ou mais sinusites graves no período dde 1 ano
5 Endovenoso - necessidade de ATB endovenoso para combater infecções
6 FR aumentada — ≥ 2 pneumonias no período de 1 ano
7 Ganho ponderal - dificuldade para ganhar peso ou crescer
8 História familiar de imunodeficiência primária
9 Infecções sistêmicas: ≥ 2 incluindo sepse
10 Já teve ≥ 4 otites no período de 1 ano

622
Q

Enxaqueca (migrânea)
- Tratamento abortivo

Se náuseas/vômitos
Refratários
Reduzir recorrência

A

Crise leve a moderada: Analgésicos ou AINH
Crise moderada a grave: Triptanos (exceto crianças: Ibupofreno)

  • Se náuseas/vômitos: Metoclopramida - antagonista dopaminérgico de ação central.
  • Refratários: Clorpromazina (anti-psicotico 1a geração)
  • Reduzir recorrência: Dexametasona
623
Q

Enxaqueca (migrânea)
- Tratamento profilático

Quando indicar?
Opções (5)

A

≥ 3-4 crises por mês

  1. Betabloqueador
  2. Antidepressivos: Venlafaxina
  3. BCC central: Flunarizina (Vertix)
  4. Anticonvulsivantes: Valproato, Topiramato
  5. Antagonistas receptor CRGP
624
Q

Cefaleia em salvas
- TTO abortivo
- Profilático

A

Abortivo:
1. Oxigênio
2. Triptanos (mas não é qualquer um — Suma SC ou IN / Zolmi IN)

Profilática (já na 1a crise)
- Verapamil em dose alta ou
- Prednisona (se cardiopata)

625
Q

ITÚ recorrente

A

≥ 2 episódios em 6 meses ou
≥ 3 episódios em 1 ano após cura da 1a infecção

TTO: Nitrofurantoína 100mg 1x/dia a noite por 6 meses

626
Q

Consultas Pré Natal - MS

A

< 28 semanas: mensal
28-36 semanas: quinzenal
> 36 semanas: semanal

— Pelo MS: 6 consultas no mínimo
1 no 1oT
2 no 2oT
3 no 3oT

627
Q

Íleo biliar - tríade
- Local + comum

A

Pneumobilia + cálculo ectopico + distensão de delgado
Local + comum: íleo distal

628
Q

Estágios da mudança de comportamento — contemplação
- O que o médico deve fazer?

A

Entrevista Motivacional

629
Q

Fases do Luto (qualquer má noticia) — 5

A
  1. Negação e isolamento
    — “Baque”. Para choque: acostumar-se com a situação.
  2. Raiva
    — Não é mais possível negar o fato. “Porque eu?”
  3. Barganha (ou troca)
    — Esperança de “cura divina”.
  4. Depressão
    — Aceita o que aconteceu e entra em tristeza profunda. Se prepara para a perda. Não quer mais sair de casa…
  5. Aceitação
    — Contempla seu fim próximo com mais tranquilidade
630
Q

Riscos de acidente (ocupacionais) — 5

A

Risco de acidentes (mecânico)
- Fatores que coloquem o trabalhador em situação vulnerável.
- Exemplo: máquina sem proteção, probabilidade de incêndio.

Risco ergonômico
- Exemplo: levar peso, repetição, monotonia.

Risco físico:
- Agentes físicos (formas de energia) - ruído, calor, frio.

Risco químico:
- Substancias que possam penetrar (pele, via respiratória)

Risco biológico:
- Agentes de risco biológico (virus, fungos, bactérias)

631
Q

Cardiomiopatia de Takotsubo
- Mecanismo
- Como diferenciar do IAM?
- P.O para diagnóstico e achado
- TTO

A
  • Mecanismo: estimulo simpatico levando a disfunção regional transitoria do VE
  • Para diferençar: CAT!! Não vai ter alteração. É reversível em 1-4 semanas
  • P.O: ventriculografia —> achado típico: balonament apical sistolico
  • Suporte — inotropico ?? Se for choque cardiogênico / drogas para IC / anticoagulação (apenas se formou trombo / FE < 30%)
632
Q

Fígado - classificação leva em conta (X)
- Lobo direito
- Lobo esquerdo
- Marco anatômico na TC

A

Lobo DIREITO: 5, 6, 7 e 8.
- Divido em superior e inferior pelo ramo da veia porta direita.
- Em anterior / posterior pela hepática direita.
Anterior = 5 e 8 / Posterior = 6 e 7

Lobo ESQUERDO: 2, 3 e 4
- Dividido em superior e inferior pelo ramo da veia porta esquerda
- Em lateral / medial pela veia hepática esquerda.

Marco anatômico: linha de Cantlie (divide exatamente no meio) — passa no meio da vesícula, um pouco a esquerda da VCI.

633
Q

Tratamento Hanseníase

Tempo:
- Pauci-bacilar
- Multi-bacilar

Drogas (3)

A

Pauci-bacilar (indeterminada e tuberculoide) - ≤ 5 lesões de pele: 6 doses sob supervisão (até 9m)

Multi-bacilar (Virchowiana e&raquo_space; Boderlina): > 5 lesões de pele ou BAAR positivo: 12 meses sob supervisão (até 18 meses)

Drogas:
- Rifampicina
- Dapsona
- Clofazimina

634
Q

Reações hansênicas
- Tipo 1 ou (X)
- Tipo 2 ou (Y)

Ocorre por:
Em quanto tempo:
Indivíduos:
Clínica:
TTO

A

Tipo 1 ou reversa:
- Imunidade celular
- Precoce
- Pauci-bacilares
- Exacerbação das lesões pré-existentes
- Prednisona

Tipo 2 ou Eritema nodoso (noDOISo)
- Imunocomplexos
- Tardia (após 6m de TTO)
- Multi-bacilares
- Nódulos dolorosos que evoluem p/ ulcera
- Talidomida (taliDOISmida)

635
Q

Correlação entre estruturas da genitalia externa
- Seio urogenital
- Tubérculo genital
- Eminência urogenital
- Prega urogenital

A

Seio urogenital
- Fem: uretra e 1/3 inferior da vagina
- Masc: uretra prostática e prostata

Tubérculo genital:
- Clitoris
- Glande peniana

Eminência urogenital
- Grandes labios
- Bolsa escrotal

Prega urogenital
- Pequenos lábios
- Corpo peniano

636
Q

Genitália - embriologia - função
1. Células de Sertoli
2. Células de Leydig

A

Ambos no testículo:
Sertoli: produz o anti-mulleriano (interna)
Leydig: secreta testosterona (externa)

637
Q

ITÚ na gestação
— O que evitar?

A

Quinolonas completamente CI!!!
- SMX-TMP evitar!! Risco de icteríria.
- Nitrofurantoína: evitar no 3oT pelo risco de deficiencia de G6PD

638
Q

Mortalidade específica por causa em 2021 (geral)

A

DIPS > doenças do aparelho Circulatório > neoplasias > causas externas > respiratório

639
Q

Mortalidade específica por causa em 2021 (homens)

A

DIP > circulatório > neoplasias > causas externas > respiratório (= população geral)

Obs:
- Em 2021 DIP assumiu o 1o lugar (COVID)
- Causas externas passaram doenças do aparelho respiratorio (aumento da violência em casa)

640
Q

Mortalidade específica por causa em 2021 (mulheres)

A

DIP > circulatório > neoplasias > respiratório > endócrinas

** nas mulheres causas externas não está nem no top 5

641
Q

Mortalidade específica por causa em 2021
- Entre 0 e 19 anos
- Entre 1 e 19 anos

A

0 a 19 anos:
- Afecções perinatais > malformações congênitas > causas externas

1 a 19 anos:
- Causas externas > neoplasias > DIPS

642
Q

Em qual temos metástase pulmonar: neuro ou Nefroblastoma?

A

Nefroblastoma!

  • Neuro: muito raro. Pode dar pra região ocular (equimose periocular - guaxinim)
643
Q

Alterações genéticas
- LMC
- Policitemia vera
- Trombocitemia essencial
- Mielofibrose primária

A
  • LMC: cromossomo Philadelphia t (9,22) - BRC/ABL
  • Policitemia vera: JAK 2 (exon 12 ou 14)
  • Trombocitemia essencial JAK 2 (60%), CALR, MPL
  • Mielofibrose primária : JAK 2 (60%), CARL
644
Q

Classificação dos anti-arritmicos (4)

A

Classe 1: bloqueadores de canais de sódio
- Procainamida
- Lidocaína
- Propafenona

Classe 2: betabloqueador

Classe 3: bloqueador canal de potássio
- Amiodarona

Classe 4: BCC
- Verapamil e Diltiazem

645
Q

Otite Externa - agentes
- Como diferenciar da OMA?
- TTO?

A

Pseudomonas e S. Aureus
- diferenciar de OMÃ pela clínica: banho de piscina / mar. OMA: resfriado prévio (complicação)
- Tratamento: antibiótico tópico

646
Q

Otite Média Aguda - indicações de antibiótico

A

< 6 meses: sempre
6m - 2 anos: se bilateral, doença grave ou otorreia
> 2 anos: doença grave ou otorreia

RESUMINDO: sempre em < 6 meses, doença grave e otorreia. Se entre 6m até 2a: se bilateral.

  • Doença grave: dor moderada a grave, febre ≥ 39 ou dor a > 48h

Com o que? Amoxacilina 40-50mg/kg/dia por 10 dias
- Se conjuntivite associada (Haemophilus?) ou uso de ATB nos últimos 30 dias - Amoxicilina + Clavulanato

647
Q

PTI x PHS

A

PTI: plaquetopenia e mais nada - pode ser mediada por IgG
- TTO: suporte. Plaquetas apenas se < 10.000 + sangramento (na criança)

PHS: plaquetas normais! Purpura palpavel não é por isso. Vasculite por IgA (história de IVAS prévia) = purpura palpavel em MMII e nádegas + hematúria + síndrome algica abdominal + artralgia
- TTO: suporte (corticoide se complicar)

648
Q

Atualização - preferência no TTO da ILTB

A

** apenas > 2 anos

Rifapentima + isoniazida (esquema 3HP):
- Dose semanal por 3 meses (12 doses totais)
- 900mg de cada

649
Q

Descreva as fases do climatério

  1. Inicial
  2. Transição
  3. Pós menopausa
A
  1. Fase Inicial do climatério:
    - Marcada pela redução da inibina B + aumento FSH.
    - Primeira coisa que ocorre: redução da inibina — para de inibir o FSH, que aumenta para recrutar mais folículos. Pelo aumento do FSH, pode até ocorrer aumento do estradiol!
  2. Transição
    - Marca: hipogonadismo hipergonadotrófico.
    - O FSH aumenta (> 40) — mas não é pra pedir.
    - Em determinado momento a reserva folicular é tão baixa que não consegue manter a produção de estradiol suficiente para que ocorra o pico de LH. Os ciclos vão se tornando anovulatórios e a progesterona cai absurdamente.
  3. Pós menopausa:
    - Marca: FSH absurdamente alto + estradiol baixo.
    - Predomínio da ESTRONA por conversão periférica no tecido adiposo.
650
Q

Tratamento CA de ovário - Exceções a regra

A

Lembrar que é feito com cirurgia citorredutora (tira tudo) e TODAS devem fazer QT adjuvante, a exceção:

  1. Estágio 1A (apenas 1 ovário) E G1 (bem diferenciado): pode avaliar salpingo-ooferectomia unilateral
  2. Estágio 1A e 1B (bilateral) NÃO SENDO INDIFERENCIADO: posso NÃO FAZER QT.

NO RESTO: TIRA TUDO + QT

651
Q

Prolapso uterino - tratamento

A

Estágios 1 e 2 com desejo reprodutivo: Cirurgia de Manchester (amputa o colo)

Estágios 3 e 4: Histerectomia vaginal total

Idosas/alto risco cirúrgico sem vida sexual ativa: Colpocleise (LeFort) ou pressários

652
Q

Prolapso de cúpula vaginal - tratamento

A

Fisiologicamente o ponto C deve estar no fundo da vagina (perto do CVT) — exemplo: um CVT = 7 com um C lá em baixo (-2) é um prolapso de cúpula — normalmente não tem ponto D (histerectomiazada)

Tratamento: abrir de novo e prender a cúpula em outro local (geralmente no sacro)
- Colpopexia: fixar no promontório ou ligamento sacro-espinhoso
- Colpocleise (LeFort)

653
Q

Prolapso vaginal anterior (Cistocele) - TTO

A

Colporragia anterior corrigindo a fáscia PUBOvesicocervical (Kelly-Kennedy)
— lembrar de sempre fazer urodinâmica antes

654
Q

Diafragma Urogenital
- Músculos?

A

BETI
- Bulbocavernoso
- Esfíncter uretral e anal
- Transverso Superficial e Profundo do Períneo
- Isquiocavernoso