ME1 Flashcards

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1
Q

O principialismo é uma corrente bioética composta por ____ princípios. São eles:

Ética médica

A

O principialismo é uma corrente bioética composta por 4 princípios. São eles:

1- Não maleficência
2- Justiça
3- Beneficência
4- Respeito à autonomia

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Q

São princípios DEONTOLÓGICOS do principialismo:

Ética médica

A
  1. Não maleficência
  2. Justiça

Deontologico = diz respeito aos deveres

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Q

São princípios TELEOLÓGICOS do principialismo:

Ética médica

A
  1. Beneficência
  2. Respeito a autonomia

Teleológico = diz respeito aos resultados

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4
Q

O que quer dizer o princípio da beneficência?

Ética médica

A

Maximizar benefícios e minimizar riscos e danos, a fim de buscar resultados benéficos ao paciente

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5
Q

O que quer dizer o principio da não maleficência?

Ética médica

A

Não colocar o paciente em risco desnecessário, de modo a verificar se o modo como está agindo não está causando danos

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6
Q

Quais são os princípios hipocraticos do principialismo?

Ética médica

A
  • Beneficência
  • Não maleficência
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7
Q

O que quer dizer o princípio da justiça?

Ética médica

A
  • Utilizar os melhores recursos disponíveis para os pacientes de maneira indistinta, não considerando fatores sociais, culturais, religiosos e financeiros (similar ao principio da igualdade)
  • Distribuir recursos proporcionais as necessidades das pessoas (similar ao princípio da equidade)
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8
Q

Qual instrumento garante o principio de autonomia ao paciente?

Ética médica

A

TCLE

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9
Q

O erro medico pode se dar por:

(3)

Ética médica

A

1- Imperícia
2- Imprudência
3- Negligência

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10
Q

Para caracterizar ERRO medico, ha de se ter a observância de…

Ética médica

A

Dano real ao paciente ou à coletividade, oriundo de conduta atípica, irregular ou inadequada do medico

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11
Q

Médico que não possui preparo prático ou conhecimento adequado em conformidade com o progresso técnico e científico estará cometendo erro por…

Ética médica

A

Imperícia

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12
Q

Médico que tem preparo técnico, entende quais são os possíveis riscos, porem age sem cautela. Estará cometendo erro medico por…

Ética médica

A

Imprudência

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13
Q

Médico que não faz o que deveria ser feito, sendo omisso diante de uma conduta considerada adequada, estará cometendo erro medico por…

Ética médica

A

Negligência

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14
Q

O crime médico pode ser dividido em: (1), quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; (2), quando o agente deu resultado por imprudência, negligência ou imperícia.

Ética médica

A

O crime médico pode ser dividido em: doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; culposo, quando o agente deu resultado por imprudência, negligência ou imperícia.

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15
Q

O que são socios honorários da SBA?

SBA

A

Médicos que prestaram serviços relevantes a anestesiologia

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16
Q

O que são sócios beneméritos da SBA?

SBA

A

Pessoas (independente da profissão ou nacionalidade) que prestaram serviços relevantes a SBA

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17
Q

O que são membros remidos da SBA?

SBA

A

Membros que completaram 70 anos

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18
Q

Quem esta isento de pagar anuidade a SBA?
(5)

SBA

A
  • Fundadores
  • Honorários
  • Beneméritos
  • Especiais
  • Remidos
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19
Q

Quando um sócio deixará de fazer parte da SBA? (5)

SBA

A
  • Pedido de demissão
  • Não pagar anuidade ate 30/04
  • Deixar de ser membro da regional
  • Infração prevista no estatuto
  • Motivo grave —> analisado pela Assembleia dos Representantes
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20
Q

Quem pode participar da Assembleia Geral?

SBA

A

Todos os sócios ativos da SBA

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21
Q

Quem pode solicitar a convocação da AG?
(4)

SBA

A
  • Diretoria
  • Regionais (metade + 1)
  • Assembleia dos representantes
  • Membros ativos (pelo menos 1/5)
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22
Q

O que faz a Assembleia Geral?
(4)

SBA

A
  • Mudanca no estatuto
  • Eleger / destituir conselho fiscal e diretoria
  • Aprovar contas
  • Liquidacao da SBA
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23
Q

Quem participa da assembleia dos representantes?
(3)

SBA

A
  • Representantes das regionais
  • Diretoria
  • Presidente do conselho superior
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24
Q

O que faz a Assembleia dos Representantes?
(4)

SBA

A
  • Elege o local do CBA
  • Elege membros dos comitês e comissões
  • Altera regimentos e regulamentos
  • Cria comitês de estudo com período de até 1 ano
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25
Q

Quem participa do Conselho Superior?
(3)

SBA

A
  • 3 últimos presidentes da SBA
  • Presidente do conselho superior
  • Presidente das regionais
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26
Q

Quem elege o presidente do Conselho superior e seu suplente?

SBA

A

3 últimos presidentes da SBA + presidentes das regionais

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27
Q

O que faz o Conselho Superior?
(4)

SBA

A
  • Assento nas reuniões da diretoria
  • Avalia as contas do Conselho Fiscal, recomendando ou não a sua aprovação
  • Eleger substitutos para cargos vagos nos períodos entre eleicoes
  • Pode opinar sobre qualquer assunto por solicitação da diretoria
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28
Q

Quem participa do conselho de defesa profissional? (4)

SBA

A

So os presidentes!
- Presidente do dept de defesa profissional
- Presidentes das regionais
- Diretor presidente
- Último presidente da SBA

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29
Q

Quais os critérios de elegibilidade para integrar a comissao examinadora do TSA?
(2)

SBA

A
  • Ter TSA ha pelo menos 2 anos
  • Não ter participado de cursos preparatórios nos últimos 3 anos
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30
Q

Quais os componentes do escore STOP BANG na avaliação pre operatória de pacientes com suspeita de SAHOS e quando indicam alto risco para tal condição?

Pré-anestésico

A

S - snoring loudly
T - tired during the day
O - observed apnea
P - high blood pressure

B - BMI (IMC >35)
A - age >50 anos
N - neck circumference (H >43cm / M >40cm)
G - gender (male)

Alto risco: >= 3 respostas ˜sim˜
Maior sensibilidade na identificação de SAHOS moderada a grave

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31
Q

Paciente com histórico de IAM recente deve esperar quanto tempo para a realização de cirurgia eletiva não cardíaca?

Pré-anestésico

A

Pelo menos 60 dias

IAM ha menos de 6 meses também é um preditor para a ocorrência de AVE pós operatório, aumentando a morbimortalidade perioperatoria em 8 vezes

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32
Q

A diminuição importante da ??? por si contribui independentemente no desfecho perioperatório e como fator de risco de morte a longo prazo em pacientes com IC submetidos à cirurgia não cardíaca de alto risco

Pré-anestésico

A

A diminuição importante da fração de ejeção ventricular (< 30%) por si contribui independentemente no desfecho perioperatório e como fator de risco de morte a longo prazo em pacientes com IC submetidos à cirurgia não cardíaca de alto risco

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33
Q

ARRITMIAS CARDÍACAS NO PRÉ OPERATÓRIO

FIBRILAÇÃO ATRIAL
- CD: ???

ARRITMIAS VENTRICULARES (contrações ventriculares prematuras, TV não sustentada)
- Clinicamente estável: não requer novo tratamento especifico
- Clinicamenet instável / associado a doenca cardíaca estrutural: avaliação do cardiologista

ANORMALIDADES DA CONDUÇÃO CARDÍACA DE ALTO GRAU (BAVT / Mobitz II)
- Requer marcapasso temporário ou definitivo

PACIENTES COM CDI
- Comunicar cardiologista e empresa responsável pela programação
- Elaborar plano em conjunto para a cirurgia (programador, anestesista e cirurgiao)

Pré-anestésico

A

ARRITMIAS CARDÍACAS NO PRÉ OPERATÓRIO

FIBRILAÇÃO ATRIAL
- Clinicamente estável: não requer mudança no tratamento da arritmia // ajuste apenas na anticoagulação do doente
- Clínicamente instável: avaliação do cardiologista // postergar procedimento eletivo

ARRITMIAS VENTRICULARES (contrações ventriculares prematuras, TV não sustentada)
- Clinicamente estável: não requer novo tratamento especifico
- Clinicamenet instável / associado a doenca cardíaca estrutural: avaliação do cardiologista

ANORMALIDADES DA CONDUÇÃO CARDÍACA DE ALTO GRAU (BAVT / Mobitz II)
- Requer marcapasso temporário ou definitivo

PACIENTES COM CDI
- Comunicar cardiologista e empresa responsável pela programação
- Elaborar plano em conjunto para a cirurgia (programador, anestesista e cirurgiao)

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34
Q

ARRITMIAS CARDÍACAS NO PRÉ OPERATÓRIO

FIBRILAÇÃO ATRIAL
- Clinicamente estável: não requer mudança no tratamento da arritmia // ajuste apenas na anticoagulação do doente
- Clínicamente instável: avaliação do cardiologista // postergar procedimento eletivo

ARRITMIAS VENTRICULARES (contrações ventriculares prematuras, TV não sustentada)
- CD: ???

ANORMALIDADES DA CONDUÇÃO CARDÍACA DE ALTO GRAU (BAVT / Mobitz II)
- Requer marcapasso temporário ou definitivo

PACIENTES COM CDI
- Comunicar cardiologista e empresa responsável pela programação
- Elaborar plano em conjunto para a cirurgia (programador, anestesista e cirurgiao)

Pré-anestésico

A

ARRITMIAS CARDÍACAS NO PRÉ OPERATÓRIO

FIBRILAÇÃO ATRIAL
- Clinicamente estável: não requer mudança no tratamento da arritmia // ajuste apenas na anticoagulação do doente
- Clínicamente instável: avaliação do cardiologista // postergar procedimento eletivo

ARRITMIAS VENTRICULARES (contrações ventriculares prematuras, TV não sustentada)
- Clinicamente estável: não requer novo tratamento especifico
- Clinicamenet instável / associado a doenca cardíaca estrutural: avaliação do cardiologista

ANORMALIDADES DA CONDUÇÃO CARDÍACA DE ALTO GRAU (BAVT / Mobitz II)
- Requer marcapasso temporário ou definitivo

PACIENTES COM CDI
- Comunicar cardiologista e empresa responsável pela programação
- Elaborar plano em conjunto para a cirurgia (programador, anestesista e cirurgiao)

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35
Q

ARRITMIAS CARDÍACAS NO PRÉ OPERATÓRIO

FIBRILAÇÃO ATRIAL
- Clinicamente estável: não requer mudança no tratamento da arritmia // ajuste apenas na anticoagulação do doente
- Clínicamente instável: avaliação do cardiologista // postergar procedimento eletivo

ARRITMIAS VENTRICULARES (contrações ventriculares prematuras, TV não sustentada)
- Clinicamente estável: não requer novo tratamento especifico
- Clinicamenet instável / associado a doenca cardíaca estrutural: avaliação do cardiologista

ANORMALIDADES DA CONDUÇÃO CARDÍACA DE ALTO GRAU (BAVT / Mobitz II)
- CD: ???

PACIENTES COM CDI
- Comunicar cardiologista e empresa responsável pela programação
- Elaborar plano em conjunto para a cirurgia (programador, anestesista e cirurgiao)

Pré-anestésico

A

ARRITMIAS CARDÍACAS NO PRÉ OPERATÓRIO

FIBRILAÇÃO ATRIAL
- Clinicamente estável: não requer mudança no tratamento da arritmia // ajuste apenas na anticoagulação do doente
- Clínicamente instável: avaliação do cardiologista // postergar procedimento eletivo

ARRITMIAS VENTRICULARES (contrações ventriculares prematuras, TV não sustentada)
- Clinicamente estável: não requer novo tratamento especifico
- Clinicamenet instável / associado a doenca cardíaca estrutural: avaliação do cardiologista

ANORMALIDADES DA CONDUÇÃO CARDÍACA DE ALTO GRAU (BAVT / Mobitz II)
- Requer marcapasso temporário ou definitivo

PACIENTES COM CDI
- Comunicar cardiologista e empresa responsável pela programação
- Elaborar plano em conjunto para a cirurgia (programador, anestesista e cirurgiao)

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36
Q

Quando solicitar ecografia no período pré operatório?

(3)

Pré-anestésico

A
  • Pacientes com dispneia “nova” (etiologia nao conhecida)
  • Pacientes com diagnostico de IC porem que nao fizeram eco nos últimos 12 meses
  • Candidatos a transplante de orgaos solidos
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37
Q

Quando a revascularizacao cardíaca é indicada antes da cirurgia?

Pré-anestésico

A

Só é indicada se a clínica do paciente já recomenda revascularização. Não se faz esse procedimento de rotina apenas para reduzir risco cardíaco na cirurgia.

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38
Q

Qual a recomendação existente quanto a anti-hipertensivos antes da cirurgia?

Suspende ou mantem

Pré-anestésico

A

AH devem ser mantidos e tomados conforme a rotina do paciente

Exceção: IECA/BRA devem ser suspensos 12-24h antes da cirurgia —> associados a hipotensão intraoperatoria refrataria a correção com hidratação, fenil e efedrina

39
Q

Qual a recomendação existente quanto a hipoglicemiantes orais antes da cirurgia?

Pré-anestésico

A

HO devem ser suspensos na manha da cirurgia e retornados após o jejum

Hipoglicemia com HO é rara, e quando acontece está relacionada metiglinidas e sulfonilureias

40
Q

Qual a recomendação especifica da metformina antes da cirurgia?

Pré-anestésico

A

Suspensa 24-48h antes do procedimento em pacientes com DRC e/ou que serão submetidos a procedimentos com uso de contraste

41
Q

Qual a recomendacao de jejum antes da cirurgia?

Pré-anestésico

A

8h = alimentos sólidos
6h = alimentos nao gordurosos / leite / fórmulas infantis
4h = leite materno
2h = liquidos claros (sem resíduos)

42
Q

De acordo com o protocolo ERAS, podemos recomendar a abreviação de jejum para certos tipos de pacientes, com o uso de Maltodrextina 12,5% 400ml cerca de 2h antes da cirurgia. Quais os principais benefícios?

Pré-anestésico

A
  • Redução do catabolismo proteico
  • Redução da resistencia a insulina
  • Redução da perda de forca muscular

Resultando em menores complicações e menor tempo de internação hospitalar

Alem reduzir fome, sede e ansiedade do paciente

43
Q

ESCORE DE APFEL

Quais são os fatores de risco?
(4)

Pré-anestésico

A

1- Sexo feminino
2- Não tabagista
3- História previa de nausea/vomitos no PO OU cinetose
4- Uso de opioides no pós operatório

44
Q

Escore de Apfel

Qual a conduta de acordo com a pontuação visando a prevenção?

Pré-anestésico

A

0 pts — 10% de risco de NVPO
1 pt — 20%
2 pts — 40%
3 pts — 60%
4 pts — 80%

1-2 pts = 02 agentes anti-eméticos
>= 3 agentes = 3-4 agentes

São eles:
1- Dexametasona 4mg
2- Difenidramina 25-50mg
3- Droperidol 0,625-1,25mg
4- Ondansetrona 4mg
5- Efedrina 25mg IM
6- Prometazina12,5-25mg IM
7- Metoclopramida 10-20mg

45
Q

Paciente em uso continuo de AAS será submetida a histerectomia. O que o uso da aspirina altera na escolha da técnica anestésica?

Pré-anestésico

A

Nada. AINEs/AAS nao contraindicam a realização de bloqueio de neuroeixo, técnica usual de escolha para o procedimento.

46
Q

Qual a conduta a ser tomada diante do AAS no pre operatório quando em uso de terapia antiagregante única?

Pré-anestésico

A

Profilaxia primaria = suspensão 7-10 dias antes da cirurgia

Profilaxia secundaria = manutenção mesmo durante a cirurgia
Exceção = suspender se neurocirurgia ou cirurgia oftalmológica

Se anestesia tópica = cirurgia de catarata pode manter AAS

47
Q

Qual o período de suspensão da HNF no período pre operatório?

Pré-anestésico

A

Depende da dose!

PROFILAXIA
5.000 BID ou TID = 4-6h antes
Até 10.000 BID ou 20.000/dia = 12h antes

TERAPÊUTICA
>20.000/dia = 24h antes

48
Q

Paciente estava em uso de HNF que foi suspensa antes da cirurgia. Foi submetido a raquianestesia. Após quanto tempo pode-se retornar o uso de HNF?

Pré-anestésico

A

Já pode retornar 1 hora após bloqueio espinhal ou retirada de cateter peridural

49
Q

Quando suspender HBPM (Enoxa) antes da cirurgia?

Pré-anestésico

A

PROFILÁTICO
- Retirar 12h antes
- Reintroduzir nova dose 12h após
- Retirar cateter = 12h após

TERAPÊUTICO
- 1mg/kg 12/12h
- Retirar 24h antes
- Reintroduzir 24-48h após
- Retirar cateter = 24h após

50
Q

Qual a conduta diante de rivaroxabana/apixabana para a suspensão pre operatória?

Pré-anestésico

A
  • Aguardar 72h para realizar bloqueio de neuroeixo e 24-48h para cirurgia geral
    Após punção = aguardar 6h para nova dose
  • NÃO deixar cateter!!!
51
Q

Qual a conduta diante de cumarinicos (warfarina) antes da cirurgia?

Pré-anestésico

A
  • Seguro se INR <1,5 –> fora do alvo = dar vitamina K
  • Suspender 3-5 dias antes da cirurgia
  • Terapia ponte com heparina se alto risco de tromboembolismo (CHA2DS2VASC) 1 dia após suspensão
52
Q

Por quanto tempo deve-se adiar cirurgia eletiva em pacientes que foram submetidos a revascularização com stent?

Pré-anestésico

A

Balão = 4 semanas
Stent metálico = 6 meses
Stent farmacológico = 12 meses

Manter terapia antiagregante dupla!!! Só suspender clopidogrel após passar o período de alto risco trombogenico citado acima (e ai manter só AAS)

53
Q

Na avaliação clínica para o efetivo controle de via aérea, o que deve ser avaliado?

4

Vias aéreas

A
  1. Risco de ventilação difícil
  2. Risco de VA difícil
  3. Risco de broncoaspiração
  4. Planejar estratégias de resgate em caso de falha da abordagem inicial
54
Q

Qual o conceito de via aérea difícil?

Vias aéreas

A

Definida quando um profissional experiente antecipa ou encontra dificuldade em alguma ou em todas as ações de ventilação sob máscara facial, laringoscopia direta ou indireta (videolaringo), intubação traqueal, instalação de DSG ou acesso cirúrgico.

55
Q

Qual o conceito de laringoscopia difícil?

Vias aéreas

A

Consiste na exposição da laringe graus 3 ou 4 de acordo com a classificação Comarck-Lehane modificada

56
Q

Cite preditores de laringoscopia direta difícil

8

Vias aéreas

A
  1. Abertura de boca limitada
  2. Protusão mandibular limitada (não consegue trazer os incisivos inferiores à frente dos incisivos superiores)
  3. Palato arqueado
  4. Distância tireomentoniana reduzida
  5. Teste de Mallampati grau III ou IV
  6. Extensão cervical limitada
  7. Circunferência cervical aumentada
  8. Distância interincisivos <3cm
57
Q

Cite preditores de risco independentes para ventilação difícil sob máscara facial

6

Vias aéreas

A
  1. Presença de barba
  2. Sexo masculino
  3. IMC >26
  4. Ausência de dentes
  5. Idade >55 anos
  6. História de ronco
58
Q

Em adultos saudáveis respirando em ar ambiente, qual o tempo médio de dessaturação (SaO2 <=90%) após apneia?

Vias aéreas

A

1-2 minutos

59
Q

Para que serve o “Olho de Murphy” do TT, localizado na face lateral direita da ponta do tubo?

Vias aéreas

A

Evitar atelectasia do lobo superior direito

60
Q

O que utilizar de pré-medicação para a realização de intubação consciente?

2

Vias aéreas

A
  1. Pró-cinéticos / Bloqueadores H2 –> na presença de fatores de risco para estômago cheio (metoclopramida 10mg EV / cimetidina )
  2. Vasoconstritores tópicos nasais (se IT nasal) –> fenilefrina 0,5% / lidocaina 1-2% com adrenalina 1:50.000 - 1:200.000
61
Q
A
62
Q

Onde é feito o bloqueio do nervo glossofaríngeo?

2

Vias aéreas

A

N. glossofaríngeo (IX): inerva 1/3 posterior da língua, epiglote anterior, valécula, faringe e tonsilas

Bloqueios:
- Itraoral: face caudal do pilar tonsilar posterior
- Periestiloide: entre ângulo da mandíbula e processo mastoide

63
Q

Onde pode ser feito o bloqueio do n laríngeo superior?

Vias aéreas

A

N. laríngeo superior (ramo do vago): inervação base da língua, epiglote posterior, dobra ariepiglótica e aritenoides

Local
- Recessos piriformes
- Corno maior do osso hioide

64
Q

Como é feito o bloqueio do nervo laringeo recorrente?

Vias aéreas

A

N laringeo recorrente: inervação das pregas vocais e da traqueia

Local: translaríngea

65
Q

Qual o intuito maior da compressão cricoide (manobra de Sellick)?

Vias aéreas

A

Reduzir o risco de regurgitação do conteúdo gástrico por compressão do esôfago

66
Q
A
67
Q

A resposta ao cefaloaclive pronunciado (75 graus por 3 min) pode ser um indicador preciso da magnitude de uma perda sanguínea aguda.
- Aumento da FC em >25bpm sem síncope:
- Síncope:
- Hipotensão sem elevação de decúbito:

A

A resposta ao cefaloaclive pronunciado (75 graus por 3 min) pode ser um indicador preciso da magnitude de uma perda sanguínea aguda.
- Aumento da FC em >25bpm sem síncope: 9-14 ml/kg
- Síncope: >20 ml/kg
- Hipotensão sem elevação de decúbito: >20 ml/kg

68
Q

A monitorização da profundidade anestésica (utilizando equipamentos que avaliem a condução eletrica cerebral) permite controle fidedigno da perfusão cerebral.

Qual é a principal referência nesses casos?

A

Indice surto supressao

69
Q

Qual a definição do índice surto supressão? Qual o valor de referência ?

A

Definição:
Intervalos maiores de 0,5s nos quais a voltagem do EEG encontra-se abaixo de +/- 5 microvolts nos últimos 60s

Normal —> índice surto supressão = 0
Valores acima disso podem indicar sofrimento do tecido cerebral por hipofluxo sanguíneo

70
Q

Como se dá a posição supina tradicional?

A

Decúbito dorsal, com leve apoio occipital, braços acolchoados e colocados ao lado do tronco ou presos em braçadeiras bem almofadadas

71
Q

Como se dá a posição supina curvada?

A

Decúbito dorsal, com leve angulação (15º) da dobradiça tronco-coxa e leve angulação da dobradiça coxa-joelho (também de 15º // ou pode ser colocado coxim atras dos joelhos)

72
Q

Quando é indicado o deslocamento lateral esquerdo (seja via inclinação da mesa, seja via colocacao de coxim no quadril direito) na posição supina?

A

Em pacientes com tumores abdominopelvicos grandes ou útero gravídico, de forma a impedir a compressão da VCI (evitar a síndrome da hipotensão supina)

73
Q

Como é descrita a posição tradicional de litotomia?

A

Decúbito dorsal
Braços dispostos lateralmente em angulo inferior a 90 graus, ou estendidos junto ao corpo
Flexão simultânea dos quadris a 90 graus (coxa sobre abdome)
Flexão dos joelhos de 90 graus (de modo a deixar as pernas paralelas ao chão)

74
Q

Qual nervo comumente é lesado quando fazemos hiperflexao da coxa sobre o abdome na posição de litotomia?

A

Estiramento do ligamento inguinal —> lesão do n. Cutâneo lateral da coxa

75
Q

Quando usualmente o plexo braquial é lesado?

A

Posicionamento prolongado com abdução >90 do braço

76
Q

Quando usualmente o nervo radial é lesado?

A

Compressão na região posterior do braço
Aferição de PNI em tempo excessivamente curto

77
Q

Qual a população mais acometida por lesão pós operatória de nervo mediano?

A

Homens 20-40 anos que nao possuem capacidade plena de extensão do cotovelo

A extensão forçada do cotovelo durante o posicionamento dos braços pode resultar em estiramento do nervo mediano ,levando a comprometimento da perfusão nervosa

78
Q

Cite diferenças anatômicas entre homens e mulheres que justifiquem o fato da neuropatia pós operatória do nervo ulnar ser mais comum no sexo masculino

(3)

A
  1. Tubérculo do processo coronoide maior em homens
  2. Menos tecido adiposo sobre o aspecto medial do cotovelo em homens
  3. Homens são mais propensos a ter um retinaculo do túnel cubital mais desenvolvido (espesso) que mulheres, aumentando o risco de compressão
79
Q

Em caso de fixação muito apertada no antebraco supinado, qual nervo costuma ser lesado?

A

N interósseo anterior

80
Q

Como se da a posição de decúbito lateral tradicional?

A
  • Flexão do quadril dependente (inferior) e leve flexão do joelho,
  • Colocação de coxim para proteção de lesão no n fibular comum da perna dependente
  • Colocacao de coxim na região axilar (mais inferior), de modo a nao comprimir estruturas neurovasculares da axila
  • Colocação de coxim occipital, de modo a alinhar coluna torácica e cervical
  • Apoio de MMSS de modo a evitar flexão excessiva dos braços
  • Estabilização na posição com colocação de cintas na região entre crista ilíaca e femur (nao pode ser sobre o colo femoral)
81
Q

Na posição de decúbito lateral em canivete, onde deve-se dar o nível da flexão da mesa cirúrgica para propiciar o posicionamento adequado?

A

A nível da crista ilíaca inferior

82
Q

A posição de canivete é útil para quais cirurgias? Quais as possíveis repercussões fisiológicas?

A

Toracotomia

Aprisionamento de sangue em MMII

83
Q

Quais alterações na fisiologia cardiocirculatoria estão implicadas na posição prona? Como isso é compensado?

A

Redução no índice cardíaco de 10 a 20%
- Compressao de VCI devido a aumento na pressão abdominal, reduzindo pre carga
- Reducao de complacência do VE, devido a aumento da pressão intratorácica, reduzindo a área diastólica final

Essas alterações são compensadas pelo aumento da forca de contração em indivíduos higidos.
Indivíduos cardiopatas podem necessitar de suporte inotropico antes de serem posicionados.

84
Q

Como se dá a posição ventral clássica?

A
  • Paciente em decúbito ventral, com os braços estendidos paralelamente à cabeça
  • Colocação de coxins paralelos ao tórax, que se estendem desde a região clavicular ate a região inguinal
  • Colocação de coxim/travesseiro em região pélvica
  • Semi flexao dos joelhos, com colocação de travesseiros abaixo dos pés
  • Proteção de protuberâncias ósseas em cotovelos e joelhos
  • Proteção ocular, com colocacao de coxim em U (proteção de testa e maxilares)
85
Q

Quais fatores relacionados à cirurgia estão associados a maior risco de desenvolvimento de neuropatia opticoisquemica em pacientes na posição ventral?

(2)

A
  • Perda sanguínea >1.000 ml
  • Duração da anestesia >6h
86
Q

Quais fatores PROTETORES relacionados à cirurgia estão associados ao NÃO desenvolvimento de neuropatia opticoisquemica em pacientes na posição ventral?

A

Uso de coloides (fator protetor)

87
Q

Como prevenir o desenvolvimento de neuropatia opticoisquemica?

(5)

A
  • Manter Ht >30%
  • Reposição com coloides para perdas volemicas agudas
  • Evitar hipotensão e hipovolemia
  • Realizar checagem dos olhos a cada 30 min
  • Não prolongar tempo cirúrgico (considerar realizar em etapas)
88
Q

Qual lei rege a espectrofotometria de absorção na oximetria de pulso?

A

Lei de Beer-Lambert

89
Q

Na curva de dissociação da Hb, ha uma relação praticamente (???) entre os valores de PaO2 (pressão arterial de oxigênio) e SaO2 (saturação de Hb arterial pelo O2), ate valores de PaO2 próximos de 75mmHg. Acima disso, temos que aumento na PaO2 produz elevações modestas na SaO2.

A

Na curva de dissociação da Hb, ha uma relação praticamente linear entre os valores de PaO2 (pressão arterial de oxigênio) e SaO2 (saturação de Hb arterial pelo O2), ate valores de PaO2 próximos de 75mmHg. Acima disso, temos que aumento na PaO2 produz elevações modestas na SaO2.

90
Q

A hipoxemia define-se por valores de PaO2 menores que ??? MmHg. Isso equivale a um valor de SaO2 de ???

A

A hipoxemia define-se por valores de PaO2 < 60 MmHg. Isso equivale a um valor de SaO2 de 90-92%

91
Q

A curva de dissociação da Hb pode ser deslocada para a direita ou para a esquerda. Quais fatores estão relacionados com o deslocamento da curva para a direita (redução da afinidade da Hb pelo O2)??

(4)

A

Acidose
Hipercapnia
Hipertermia
Aumento de 2,3-difosfoglicerato

92
Q

Quais as principais funções do receptor opioide MI?
(7)

A
  • Depressao respiratória - MI 2
  • Analgesia (espinhal - MI 2 / supra espinhal - MI 1)
  • Sedação
  • Miose
  • Tolerância e dependência
  • Redução da motilidade gástrica
  • Espasmo biliar
93
Q

Quais as ações desencadeados pelo receptor opioide KAPPA?

A
  • Analgesia (espinhal - kappa 1 / supraespinhal - kappa 3)
  • Sedação (kappa 3)
  • Depressao ventilatoria (kappa 3)
94
Q
A