material monitoria Flashcards

1
Q

Culicídeos

A

insetos holometábolos (sofrem metamorfose completa).

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2
Q

processo de metamorfose dos culicídeos

A

do ovo, eclode uma larva, que passa para o estágio denominado pupa, em que ocorre a metamorfose, e, então, se transforma em adultos. Cerca de 1 mês

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3
Q

família culicidae

A

apenas as fêmeas exercem hematofagia, podendo transmitir doenças, como viroses (dengue, febre amarela e encefalites), protozooses (malária) e helmintoses (elefantíase)

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4
Q

anofelinos e culicíneos

A

são subfamílias da família culicidae

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5
Q

Anopheles

A

principal vetor de agentes etiológicos da malária, protozoários parasitas do gênero Plasmodium

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6
Q

Dengue - vetor

A

Aedes aegypti e aedes albopictus
possuem hábitos diurnos

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7
Q

coloração do Aedes Aegypti

A

mosquito rajado, de cor escura com manchas brancas
escamas brancas - no clípeo, no toro, no occipício, nos segmentos abominais e nas pernas, que apresentam vários aneis brancos

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8
Q

ciclo biológico do Aedes Aegypti

A

após 1 a 3 dias de nascidos, os adultos copulam e as fêmeas buscam sua primeira refeição sanguínea. Picam de dia (crepúsculo). Elas desovam na água limpa. A fêmea vive cerca de 2 meses, alimentando- se de sangue 12 vezes ou mais

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9
Q

desova do Aedes Aegypti

A

os ovos são depositados em grande número (10 a 100 de cada vez) logo acima do nível da água mas podem resistir muito tempo no seco

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10
Q

ciclo do ovo do Aedes Aegypti

A

de 11 a 18 dias, se a temperatura estiver em torno de 28ºC. O embrionamento faz se em 72 horas (entre 25ºc e 30ºC) e o desenvolvimento larvário e pupal em condições favoráveis, tarda ao menos uma semana

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11
Q

Sinais de alarme na dengue

A
  1. dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e continua
  2. vômitos persistentes
  3. acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico)
  4. hepatomegalia maior que 2 cm abaixo do rebordo costal
  5. sangramento de mucosa
  6. letargia e/ou irritabilidade
  7. aumento progressivo do hematócrito
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12
Q

3 fases clínicas da dengue

A
  1. Fase febril - febre associada a cefaléia, a adinamia, as mialgias, as artralgias e a dor retroorbitária. O exantema está presente em 50%
  2. Fase critica - tem início com a diminuição da febre, acompanhada do surgimento dos sinais de alarme
  3. Fase de recuperação - melhora progressiva da disfunção endotelial
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13
Q

Choque

A

ocorre quando um volume crítico de plasma é perdido através do extravasamento, o que geralmente ocorre entre os dias 4 e 5 da dengue, geralmente precedido por sinais de alarme

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14
Q

profilaxia da dengue

A
  • não deixar água parada para controle do vetor
  • utilizar repelente
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15
Q

Leishmaniose tegumentar

A

é uma doença infecciosa, não contagiosa, transmitida por diversas espécies de protozoários do gênero Leishmania, que acometem o homem e provocam úlceras na pele e nas mucosas das vias aéreas superiores

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16
Q

Leishmaiose visceral

A

é uma doença infecciosa sistêmica, de evolução crônica, caracterizada por febre irregular de intensidade média e de longa duração, esplenomegalia, hepatomegalia, acompanhada dos sinais biológicos de anemia, leucopenia, trombocitopenia, hipergamaglobulinemia e hipoalbuminemia

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17
Q

ciclo do flebotomíneo - 8

A
  1. Flebotomíneo ingere sangue de um individuo saudável (injetando com sua saliva protozoários na forma promastigota)
  2. no organismo os promastigotas são fagocitados por macrófagos
  3. promastigotas se transformam em amastigotas dentro de macrófagos
  4. amastigotas se multiplicam dentro da célula por divisão binária (incluindo macrófagos) em vários tecidos
  5. flebotomíneo ingere sangue com macrófagos infectados com amastigotas
  6. ingestão de células parasitadas
  7. amastigotas se transformam em promastigotas
  8. promastigotas dividem-se no intestino e migram para a faringe do inseto
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18
Q

vetor leishmaniose

A

FLEBOTOMÍNEOS

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19
Q

características dos Flebotomíneos

A

medem 2 a 4 mm de comprimento; o corpo é densamente coberto de pelos finos, às vezes, apresentando escamas intermescladas sobre as asas e abdômen
extremidade posterior do abdome - macho é bifurcada e na fêmea é pontuda ou ligeiramente arredondada

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20
Q

Leishmaniose - Etiologia

A

protozoários tripanosomatídeos do gênero leishmania

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21
Q

característica do gênero leishmania

A

principal característica é o dimorfismo - presença de duas formas evolutivas

1 - amastigota - forma aflagelada, arredondada, parasito intracelular obrigatório;
2 - promastigota - forma flagelada, alongada e móvel

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22
Q

Quadro clínico Leishmaniose visceral

A

surgimento de ferida (ulcera) que não cicatriza, no local da picada do inseto
indolor, possui base eritematosa, infiltrada e de consistência firme, fundo avermelhado e com granulações grosseiras

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23
Q

Quadro clínico Leishmaniose tegumentar americana

A

predomina em crianças < 10 anos e em pacientes imunodeprimidos
Febre pode ser persistente, pode ter tosse seca, mal-estar, astenia e sintomas gastrointestinais (anorexia, diarreia, disenteria, constipação), perda ponderal, esplenomegalia

24
Q

Toxoplasmose - fase assexuada

A

nos linfonodos e nos tecidos de vários hospedeiros, inclusive gatos e outros hospedeiros

25
Q

toxoplasmose - fase sexuada

A

nas células do epitélio intestinal de gatos jovens não imunes

26
Q

Quadro clínico toxoplasmose

A

a toxoplasmose adquirida é assintomática na maioria dos casos. Pode apresentar febre, mal estar, mialgia, hepatoesplenomegalia
em pacientes imunocomprometidos - encefalite. Pode apresentar cefaleia, febre, déficits focais, convulsões, confusão mental

27
Q

Raiva

A

é uma encefalite viral transmitida por saliva de morcego e certos mamíferos infectados

28
Q

Quadro clínico da raiva

A

dor ou parestesias no local da mordida,
febre, cefaleia, mal estar, inquietação, confusão, agitação, alucinações e insônia.
Ocorre salivação excessiva e as tentativas de ingerir líquidos produzem espasmos dolorosos dos músculos da laringe e da faringe (hidrofobia).
Forma paralítica - paralisia ascendente e tetraplegia sem delirium e hidrofobia

29
Q

Gram positiva

A

roxo

30
Q

Gram negativa

A

rosa

31
Q

Vibrião colérico

A

Vibrio cholerae é uma bactéria, bacilo curvo gram negativo, com flagelo polar, aeróbio ou anaeróbio facultativo, produtor de endotoxina que causa cólera

formato de vírgula, extremamente móveis em meio líquido por apresentarem flagelo polar

32
Q

Patogenia do vibrião colérico

A

os organismos não são invasivos, mas causam a doença ao produzir uma toxina que interfere com a função absortiva dos enterócitos

33
Q

toxina do vibrião colérico é composta por:

A
  • 5 subunidades B - direcionam a endocitose
  • uma unidade A ativa (é distribuída para o reticulo endoplasmático)
34
Q

como é causada a diarreia na cólera?

A

um fragmento da subunidade A do organismo Vibrio é transportada da luz do reticulo endoplasmático até o citosol, onde interage com fatores de ribosilação de ADP citosólico e ativa a proteína G GS alfa
isso estimula a adenilato-ciclase, e o resultante aumento cAMP induz a abertura do CFTR, que libera íons cloreto no lúmen
O acúmulo de íons cloreto cria um gradiente osmótico que atrai água para dentro do lúmen - causa diarreia secretora!

35
Q

Salmonella

A

Espécies de Salmonella, que são membros da família Enterobacteriaceae de bacilos gram negativos, são divididos em:
1. salmonella typhi - agente causador da febre tifóide
2. salmonella não tifóide - que causam gastroenterite

36
Q

Salmonella - transmissão

A

contaminação alimentar - aves, ovos, leite e carnes cruas ou mal cozidas

37
Q

Patogenia Salmonella

A
  • os microrganismos penetram por via oral, invadindo a mucosa intestinal, com disseminação para a submucosa => enterocolite aguda
38
Q

mecanismo de evasão da salmonella

A

seu transporte, através do sistema retículo endotelial, aliado à capacidade de multiplicação no interior dos macrófagos, possibilita sua manutenção e disseminação no organismo

39
Q

Quadro clínico Salmonella

A

quadro diarreico moderado sem presença de sangue

40
Q

Clostridium botulinum - doença

A

causa botulismo

41
Q

Clostridium botulinum - transmissão

A

ingestão da exotoxina

42
Q

Clostridium botulinum - ação da toxina

A

Bloqueia liberação de acetil-colina

43
Q

Clostridium tetani - doença

A

tétano

44
Q

Clostridium tetani - transmissão

A

esporos penetram ferimento

45
Q

Ação da toxina

A

bloqueia liberação de transmissores inibitórios

46
Q

Clostridium tetani

A

Bacilos gram positivos, esporulados e produtores de exotoxinas , anaeróbios estritos e não fermentam açúcares. Encontrados no solo, poeira e fezes de humanos e animais

47
Q

Clostridium tetani - patogenicidade

A

exotoxina plasmidial - tetanospasmina e tetanolisina (hemolisina)

48
Q

Clostridium tetani - paralisia

A

paralisia muscular espástica - causa rigidez (postura opisototônica)
Inibição da liberação do GABA e glicina nos neurônios motores.
GABA - regula o tônus muscular e a excitabilidade neuronal

49
Q

Ação da toxina tetânica

A

toxina tetânica bloqueia a produção de neurotransmissores GABA e Glicina causando excitação desenfreada dos neurônios motores

50
Q

Clostridium botulinum

A

gram positiva, esporos ovais subterminais, produz potente neurotoxina

51
Q

Clostridium botulinum - forma de infecção

A

por alimentos mal conservados ou inadequadamente esterilizados

52
Q

Clostridium botulinum - virulência

A

produção de 7 neurotoxinas
A,B,C,D,E,F e G

53
Q

Clostridium botulinum - neurotoxinas

A

cadeia A se liga a cadeia B por ponte dissulfeto => toxinas ativas
alvo - neurônios motores colinérgicos nas junções neuromusculares

54
Q

Clostridium botulinum - toxina botulínica

A

Exotoxina potente, neurotrópica, letal por ingestão.

55
Q

Clostridium botulinum - ação da toxina botulínica

A

Inibe a liberação de acetilcolina na junção neuromuscular esquelética (bloqueio das junções colinérgicas e motoras voluntárias)