Matéria Flashcards

1
Q

Fases Ensaios - características (participantes, tipo de participantes e objetivo) ensaios clinicos fase I

A

20-100
Saudáveis
Investigar farmacodinâmica, farmacocinética e toxicidade

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Q

Fases Ensaios - características (participantes, tipo de participantes e objetivo) ensaios clinicos fase II

A

100-300
Doentes com a doença alvo
Determinar dose, segurança e eficácia

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3
Q

Fases Ensaios - características (participantes, tipo de participantes e objetivo) ensaios clinicos fase III

A

300-3000

Doentes mais representativo (Inclusão de grupos diversos (idades, sexo, etnias, comorbilidades)
Demonstrar de forma clara a eficácia e segurança
Suportar a aprovação do medicamento
Compara o novo tratamento com placebo
multicêntricos (em vários locais)

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4
Q

Fases Ensaios - características (participantes, tipo de participantes e objetivo) ensaios clinicos fase IV

A

Milhares ou milhões

População geral (pacientes reais)
Uso no mundo real
Identificar efeitos adversos
Ver novos usos do medicamento

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5
Q

o que é o washout?

A

período entre 2 tratamentos, pretende evitar que o efeito da 1ª terapêutica tenha influência nos resultados da 2ª terapêutica

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6
Q

o que é o carryover?

A

efeito que persiste para além do período de administração

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7
Q

quais os tipos de estudo que existem?

A

Desenhos de titulação (fase I ou II)

Desenho paralelo

Cruzados (cross-over) - cada participante é o próprio controlo

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8
Q

Tipos de estudos - desenhos de titulação
subtipo - se tiver
características
vantagens
desvantagens

A

dose do medicamento é ajustada para cima ou para baixo consoante resposta doente

identifica a dose ideal

complexo e demorado, exige monitorização

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9
Q

Tipos de estudos - desenho paralelo
subtipo - se tiver
características
vantagens
desvantagens

A

Grupos paralelos (comum em fase II e III)
1 tratamento por grupo
simples, evita carry-over
+participantes

Emparelhado
São definidos pares com base na idade, sexo. Cada par é distribuído pelos grupos

reduz variabilidade

mais tempo para seleção pares

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10
Q

Tipos de estudos - cruzados
subtipo - se tiver
características
vantagens
desvantagens

A

Clássico
Todos os participantes recebem todos os tratamentos de forma aleatória, com washout
-participantes
risco de carry-over

Modificado
Só uma parte do grupo cruza os tratamentos

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11
Q

quanto aos locais de estudo, podem ser:

A

Monocêntricos e Multicêntrico

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12
Q

Locais de estudo
caracteristicas estudos monocentricos

A
  • 1 só local.
    mais fácil, menos custos
    menos representatividade
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13
Q

Locais de estudo

caracteristicas estudos multicêntricos

A

vários centros
mais complexo, mais caro
maior representatividade

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14
Q

quais os tipos de controlo?

A

Sem controlo

Controlo Histórico

Placebo

Controlo Ativo (Equivalência, não inferioridade ou não superioridade)

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15
Q

Tipos de Controlo - Sem controlo

Descrição
vantagem
desvantagem

A

Todos recebem o mesmo tratamento, sem grupo comparador

Simples e rápido

Resultados menos confiáveis

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16
Q

Tipos de Controlo - Controlo Histórico

Descrição
vantagem
desvantagem

A

Comparação de dados prévios
útil quando grupo controlo atual é inviável
Risco de viés devido a diferenças contextuais

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17
Q

Tipos de Controlo - Placebo

Descrição
vantagem
desvantagem

A

Um grupo recebe placebo
determinar eficácia real
Eticamente questionável em certas condições graves

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18
Q

Tipos de Controlo - Controlo Ativo

Descrição
vantagem
desvantagem

A

Comparação com tratamento já estabelecido
Útil para avaliar melhorias em tratamentos existentes

Difícil demonstrar superioridade

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19
Q

Tipos de Randomização e Cegamento

A

Randomizados
Não Randomizados
Abertos
Simples Cego
Duplo Cego
Sem intervenção

20
Q

Randomização e Cegamento - Randomizados

Descrição
vantagem
desvantagem

A

Distribuição aleatória dos participantes nos grupos
Reduz viés
Informação complexa

21
Q

Randomização e Cegamento - Não Randomizados

Descrição
vantagem
desvantagem

A

Participantes são atribuídos a um grupo
Simples, útil
Maior risco de viés

22
Q

Randomização e Cegamento - Abertos

Descrição
vantagem
desvantagem

A

Participantes e investigadores sabem o tratamento administrado
Simples e barato
Maior risco de viés

23
Q

Randomização e Cegamento - Simples Cego

Descrição
vantagem
desvantagem

A

O participante desconhece o tratamento
Redução de vieses
Caro, requer organização complexa

24
Q

Randomização e Cegamento - Duplo Cego

Descrição
vantagem
desvantagem

A

Nem o participante nem o investigador sabem
Redução de vieses
Caro, requer organização complexa

25
Q

Randomização e Cegamento - Sem Intervenção

Descrição
vantagem
desvantagem

A

Observa-se comportamento natural dos participantes
Ético e seguro
Resultados limitados

26
Q

Tipos de randomização

A

simples
bloco
estratificada
minimização

27
Q

Tipos de randomização - Simples

A

código gerado antes do início do ensaio
alocação associada à ordem de admissão no ensaio
fácil de implementar

28
Q

Tipos de randomização - Bloco

A

divisão de participantes por blocos de tamanho fixo → igual número de pessoas em cada bloco
se o tamanho for conhecido, é previsível
é aconselhável em vez de randomização simples exceto em ensaios farmacocinéticos

29
Q

Tipos de randomização - Estratificada

A

divisão de participantes em subgrupos (estratos) com base em características específicas (idade, sexo) antes da alocação aleatória
garante a distribuição balanceada de características importantes anetre os grupos
requer logística e planeamento → mais complexo
muito comum
devem ser estratificados com base no mínimo de características possível
pode ser prospetivo ou retrospetivo
relevante para amostras pequenas

30
Q

Tipos de randomização - Minimização

A

forma sofisticada de estratificação

todos os fatores conhecidos que se pensa podem influenciar de forma relevante o resultado são incluídos

  1. indivíduos são randomizados (simples ou de bloco)
  2. depois, cada indivíduo vai para o grupo em que minimize as diferenças para com os outros grupos
  3. programa informático indica a randomização mais adequada em cada momento de forma a minimizar as diferenças nas variáveis pré-definidas
31
Q

Tipos de consentimento

A

Consentimento informado e esclarecido

32
Q

Consentimento informado

Ênfase
Foco no processo
Verificação do entendimento
Interação

A

Transmissão de informações claras e completas
Fornecer infos detalhadas
Não é priorizada
Unilateral (fornecer info)

33
Q

Consentimento esclarecido

Ênfase
Foco no processo
Verificação do entendimento
Interação

A

Compreensão ativa e plena pelo participante
Garantir que a pessoa entende e está confortável com a decisão
É importante e existe
Interativa (troca de infos e esclarecimentos)

34
Q

qual o problema que levou à criação do CONSORT?

A

A qualidade dos relatórios dos ensaios controlados randomizados não é boa.

Não é possível avaliar a fiabilidade e a validade dos resultados dos ensaios nem extrair informações para revisões sistemáticas. → estimativas distorcidas dos efeitos do tratamento.

35
Q

qual a solução (CONSORT)

A

Cientistas desenvolveram a CONSORT (Consolidated Standards of Reporting Trials) para melhorar a qualidade da comunicação dos ensaios clínicos aleatórios.

36
Q

Em que consiste o CONSORT?

A

lista de verificação e fluxograma que os autores podem utilizar para comunicar um ensaio clínico aleatório.

37
Q

em que consiste o early stopping?

A

parar o ensaio mais cedo

38
Q

em que consiste Intention to treat analysis?

A

incluir na análise todos os participantes randomizados, todos retidos no grupo a que foram alocados

39
Q

em que consiste missing outcomes?

A

situação em que os resultados esperados de um estudo ou ensaio clínico não são relatados ou estão incompletos.

40
Q

a exclusão de participantes é compatível ou incompatível com a intention to treat analysis?

A

incompativel

41
Q

quais os possíveis motivos para o early stopping?

A

terminar quando atingem o objetivo de dimensão da amostra, de contagem de eventos, de duração do acompanhamento ou quando atingem a data de encerramento prevista

ao resultado de uma análise intercalar que revela benefícios ou danos maiores do que os esperados na intervenção experimental

os investigadores encontram provas de que não existe uma diferença importante entre as intervenções experimentais e de controlo (ou seja, interrupção por futilidade)

terminar porque o ensaio é inviável: o financiamento desaparece, os investigadores não conseguem aceder aos doentes elegíveis ou às intervenções do estudo, ou os resultados de outros estudos tornam a questão da investigação irrelevante

42
Q

porque é que às vezes é difícill intention to treat?

A

resultados em falta para alguns participantes e não adesão ao protocolo do ensaio.

43
Q

quais os possíveis motivos para os missing outcomes?

A

perdas de participantes durante o acompanhamento
falhas na colheita de dados
omissões intencionais nos relatórios

44
Q

qual a possível alternativa para os missing outcomes?

A

imputação de dados - os seus resultados são estimados a partir de outra informação que foi recolhid

45
Q

em que consiste a last observation carried forward?

A

em que os valores para a frente são substituídos pelo últimos valores observados.