Mastologia Flashcards
Dor mamária + nodularidade na segunda metade do ciclo; HD, EC, TTO
Alterações benignas funcionais das mamas;
EC: USG se lesão palpável + rastreamento (se indicado);
TTO: orientações (benignidade) + sustentação;
QC, EF, EC e TTO Mastalgia cíclica
Cíclica (pré-menstrual) + Bilateral + difusa;
EF: normal;
EC: normal;
TTO: orientações + sustentação.
Mastalgia acíclica: Características
Uni ou bilateral, sem relação com o ciclo menstrual.
DDx: trauma, mastite
DDx mastalgia acíclica (4 mamários)
Trauma, mastite, Sd de Mondor, Câncer
O que é Sd de Mondor?
Tromboflebite na mama
DDx mastalgia acíclica (6 extramamários)
Osteocondrite; Herpes Zóster; Dor torácica atípica; Dor osteomuscular; Fibromialgia; Dor referida.
Mastite puerperal:
Principal agente, etiologia
S. aureus;
Defeito na pega → ingorgitamento → fissura → porta de entrada
Mastite puerperal:
QC, TTO, Orientações, CD amamentação c/ e s/ abscesso
QC: Sinais flogísticos;
TTO: Cefalo de primeira (Cefalexina);
Orientações: orientar pega para esvaziamento mamário adequado
CD amamentação: manter mesmo com abscesso, suspender se pus.
Mastite não-puerperal: dois DDx
Abscesso subareolar crônico recidivante;
Mastite granulomatosa idiopática.
ASCR: Fatores de risco
TABAGISMO!, Diabetes, obesidade
ASCR: QC + TTO
Formação de pequeno abscesso com possível drenagem espontânea com fístula periareolar;
TTO: Clindamicina + cessação do tabagismo
2 lesões descamativas
Eczema areolar;
Doença de Paget
Eczema areolar: QC + TTO
Descamação pruriginosa, bilateral, que não destrói a papila;
TTO: corticóide tópico
Doença de Paget: QC + Dx
Tumor Maligno. Descamação pruriginosa, unilateral que pode destruir papila e não melhora após teste terapêutico com corticóide tópico;
Dx: raspado com céulas gigantes de Paget ou Bx
Doença frequentemente associada à Doença de Paget
Carcinoma in situ ou invasivo
TTO Paget
Mastectomia
OU
Conservadora (retira CAP + Rt)
Fluxo papilar leitoso: etiologia + DDx
Hiperprolactinemia:
Gestação, adenoma de hipófise, medicamentos psiquiátricos relacionado à dopamina, hipotireoidismo
Fluxo papilar colorido (verde/amarelo/marrom):
etiologias + FR
FR: tabagismo, pós menopausa;
Causa: ectasia ductal
Fluxo papilar sanguinolento ou em água de rocha: duas causas principais
Papiloma intraductal (benigno); Carcinoma papilífero (maligno).
Características de suspeição de fluxo papilar:
Sanguinolento ou água de rocha, uniductal, unilateral, espontâneo.
Fluxo papilar suspeito: EC
MMG/USG;
RNM se sintomas mesmo com EImg negativos;
Biópsia por agulha grossa;
Setorectomia diagnóstica.
Tríplice Dx de nódulos mamários
Exame clínico + exame radiológico + cito/histológico
5 aspectos a observar no exame clínico de nódulos mamários
tamanho, consistência, aderência, bordas, localização
Sinais associados aos nódulos mamários (4)
Retração/acomentimento da pele;
Retração de papila;
Edema, eritema ou outras alterações cutâneas
LMG axilar, supra ou infraclavicular
PAAF: vantagens e contraindicações
Padrão-ouro para diferenciar sólidas vs. císticas
Avalia cor do conteúdo;
Permite citologia do aspirado, que não indica nem exclui câncer.
CI: casos de alta suspeição de malignidade.
BxAG: vantagens
Dx histológico da lesão, diferencia carcinoma insitu do invasivo, permite imunohistoquímica
V ou F: A presença de sombra acústica posterior e orientação vertical do tumor (altura maior do que largura) são sinais sugestivos de câncer na ultrassonografia. por que?
V
V ou F: o cisto complexo é classificado como BI-RADS 4.; por que?
V;
o cisto complexo é considerado suspeito de malignidade e desse modo é classificado como BI-RADS 4.
V ou F: A mamografia tem alta sensibilidade para o rastreamento de câncer em mulheres jovens e com alta densidade mamográfica
F
V ou F: A ressonância magnética tem alta especificidade e baixa sensibilidade
F. a ressonância magnética tem BAIXA especificidade e ALTA sensibilidade sendo um bom exame para rastreio.
Sinais de lesão suspeita na USG
Presença de sombra acústica posterior e contorno microlobulado, além de margens irregulares, hipoecogênicas com textura heterogênea, e diâmetro crânio-caudal maior que o latero-lateral.
% de proteção na mastectomia profilática com BRCA1 ou BRCA2
90%
MAIOR CAUSA de DERRAME PAPILAR SANGUINOLENTO
PAPILOMA INTRADUCTAL
PAPILOMA INTRADUCTAL: benigno ou maligno?
benigno
Quando A mastite puerperal geralmente ocorre?
A mastite puerperal geralmente ocorre entre a primeira e quinta semanas puerperais.
ATB para mastite puerperal com complicações
Cefazolina
o exame com maior acurácia para Dx de nódulos:
PAAF, pois diferencia sólidos de císticos
Paciente no 3º dia pós-parto vaginal, apresenta temperatura axilar de 38ºC associada à mastalgia. Ao exame físico, apresentou: mamas túrgidas, sem hiperemia ou sinais de abscesso. Útero 4 cm abaixo da cicatriz umbilical, lóquios sanguinolentos. Os exames laboratoriais demonstram leucometria de 20.000/?l com predomínio de granulócitos e VHS elevado. Diante do quadro apresentado, a melhor conduta deve ser
Observação clínica: Estamos diante de uma paciente que se apresenta no terceiro dia pós-parto vaginal com mastalgia sem sinais flogísticos na mama e com o restante do exame físico inocente, ou seja, um caso bem característico de ingurgitamento mamário que pode ocorrer devido à estase láctea. Além disso ela se apresenta com febre baixa, que nesse caso, pode ser decorrente do processo febril fisiológico que segue a apojadura, a chamado “febre do leite”, que dura menos de 48 horas. A leucocitose com predomínio de granulócitos é comum após o parto e valores de até 25.000 leucócitos/ml podem ser normais, do mesmo modo, o VHS também pode aumentar no pós parto sem relação com qualquer doença. Diante das informações fornecidas, a melhor conduta para essa paciente é a observação clínica.
Eczema papilar: uni ou bilateral?
bilateral
Paget: uni ou bi?
uni