Macroeconomia Flashcards

1
Q

A renda auferida pelos brasileiros que trabalham no Japão é contabilizada no PIB e na renda nacional bruta.

A

ERRADO

O PIB representa todas as riquezas produzidas dentro das fronteiras de uma região, independentemente do destino dessa renda. O conceito de PIB também descarta a entrada de verbas do exterior. O que é levado em consideração é simplesmente aquilo que é produzido dentro das fronteiras da região ou país.

Já o PNB considera todos os valores que um país, por exemplo, recebe do exterior, além das riquezas que foram apropriadas por outras economias, ou seja, os valores que saem. É justamente essa a diferença: o PNB considera as rendas enviadas e recebidas do exterior, enquanto o PIB, não.

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2
Q

A decisão recente do Bancen de reduzir a alíquota dos depósitos compulsórios sobre os depósitos à vista contribui para elevar a oferta de moeda.

A

CERTO

Se o Bacen diminui a TAXA DE RECOLHIMENTOO COMPUSÓRIO, ou seja, o percentual dos depositos à vista feitos nos bancos comerciais que é COMPUSORIAMENTE recolhido junto ao BACEN, entao os bancos comercias poderao emprestar mais porque sobra mais dinheiro, injetando mais liquidez na economia , assim aumenta a oferta de moeda por estar ocasionando a chamada EXPANSÃO MONETARIA.

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3
Q

Se, em razão da recessão mundial, as famílias decidirem elevar seus depósitos de poupança para se precaverem das incertezas geradas pela crise, ocorrerá um aumento dos agregados monetários M2 e M3.

A

CERTO

Meios de Pagamento Restritos:
M1 = papel moeda em poder do público + depósitos à vista

Meios de Pagamento Ampliados:
M2 = M1 + depósitos especiais remunerados + depósitos de poupança + títulos emitidos por
instituições depositárias
M3 = M2 + quotas de fundos de renda fixa + operações compromissadas registradas no Selic5
Poupança financeira:
M4 = M3 + títulos públicos de alta liquidez

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4
Q

Supondo-se que, em resposta à deterioração das expectativas dos empresários, sumariadas pela redução substancial do índice de confiança do empresário na indústria em outubro de 2008, o governo brasileiro decida elevar a oferta monetária para manter a demanda agregada, então, a curva LM se deslocará para cima e para a direita, porém, a curva IS permanecerá inalterada.

A

ERRADO

A curva LM se deslocará para baixo e para a direita.

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5
Q

Políticas fiscais expansionistas baseadas em redução de impostos elevam mais a demanda agregada do que aquelas que implicam aumentos equivalentes dos gastos públicos e esses aumentos serão maiores, quanto menores forem a propensão marginal a poupar da economia.

A

ERRADO

Os gastos do governo implicam de forma direta na demanda agregada, onde se aumentar os gastos do governo, aumenta-se a demanda agregada, já que os gastos do governo fazem parte da função da demanda agregada Y=C+I+G+X-M.

Já os tributos implicam de forma indireta, pois fazem parte da função de consumo da demanda Agregada, onde reduzindo-se tributos, aumenta-se consumo que por sua vez aumenta a demanda agregada.
C= a+b.Yd

C= consumo
a=consumo autônomo
b =propensão marginal a consumir
Yd =renda disponível

A renda disponível por sua vez é calculada através da renda bruta - impostos.
Yd = Y-T.

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6
Q

Considerando que as empresas exportadoras brasileiras dependam fortemente de linhas de crédito internacionais para viabilizar suas vendas externas, então a contração desse tipo de crédito desencadeada pela atual crise norte- americana desloca a curva de demanda agregada da economia brasileira para baixo e para a esquerda.

A

CERTO

Não é preciso saber quais os efeitos das linhas de crédito internacionais, ou de como isso funciona. O que a questão diz é que as linhas de crédito influenciam nas vendas. Se há uma contração, diminui a demanda, ou seja desloca a linha para baixo e para esquerda. Não importa o fator que diminui a demanda, mas sim o que acontece com o gráfico quando ela diminui.

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7
Q

A forte redução do preço do petróleo nos mercados internacionais, ocorrida recentemente, desloca a curva de oferta agregada da economia brasileira para baixo, contribuindo, assim, para elevar a produção e reduzir a taxa de inflação.

A

CERTO

Ocorre o deslocamento da oferta agregada quando:

Mudanças nos preços do recursos produtivos.
Mudanças na taxa de inflação esperada
Choque de ofertas
No caso da questão, o alteração de preços do petróleo é uma mudanças nos preços do recursos produtivos é um dos fatores que deslocam a oferta agregada, no caso se o preço abaixa desloca a curva de oferta para baixo e para a direita, conseguentemente reduzindo a taxa de inflação e elevando a quantidade consumida, fazendo-se uma política econômica expansionista.

Na curva DA, neste caso anda-se ao longo da curva, pois um dos fatores que fazem com que se ande ao longo da curva é um menor nível de preços, pois este aumenta o poder de compra de uma quantidade fixa de dinheiro.

Ou, seja, chegando-se assim a um novo ponto de equilibrio.

Isto no curto prazo !!!

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8
Q

Na visão keynesiana, a coexistência entre taxas elevadas de inflação e de desemprego, nas décadas de 80 e 90 do século passado, explica-se não somente pelas expectativas de altas dessas duas variáveis, mas também pela ausência, mesmo no curto prazo, de um trade-off entre inflação e desemprego.

A

ERRADO

“No curto prazo, inflação e desemprego apresentam uma correlação negativa. Em qualquer ponto no tempo, um formulador de políticas econômicas que controle a demanda agregada pode escolher uma determinada combinação entre inflação e desemprego ao longo a curva de Phililps de curto prazo” Fonte: Mankiw, Macroeconomia.

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9
Q

No modelo clássico, aumentos da taxa de inflação geram excesso de demanda de trabalho, elevam o salário nominal e, conseqüentemente, os custos das empresas, porém, não alteram os níveis de longo prazo da produção e do emprego.

A

ERRADO

Essa é a famosa dicotomia clássica. Segundo os clássicos, taxas nominais não geram impactos na economia real. A questão fala que a inflação gera excesso de demanda de trabalho. Isso está errado na visão clássica, uma vez que os preços alterados pela inflação são variáveis nominais apenas. A perfeita flexibilidade de preços é justamente o pressuposto que permite que a economia se acomode.

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10
Q

Aumentos nas taxas de juros que incidem sobre a dívida pública elevam as necessidades de financiamento do setor público (NFSP) no conceito nominal, porém, não alteram o resultado primário do setor público.

A

CERTO

Resultado primário: receitas operacionais - despesas operacionais (SEM JUROS)

Resultado nominal: receitas operacionais - despesas operacionais (COM JUROS E CORREÇÕES MONETÁRIAS)

Resultado operacional: receitas operacionais - despesas operacionais - correções monetárias (COM JUROS)

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11
Q

A expansão dos gastos públicos eleva o deficit público, cuja monetização aumenta a base monetária, levando, assim, à frouxidão das políticas monetárias.

A

CERTO

“A política fiscal expansionista (aumento dos gastos públicos) eleva o déficit público. Se a autoridade monetária, visando reduzir o estoque da dívida pública, resolve realizar no mercado aberto operações de resgate (recompra) de títulos públicos nas mãos do público, ela retira de circulação tais títulos, mas monetiza a economia, pois o público terá em mãos maior estoque de moeda. Existe o risco da frouxidão monetária, com impacto no aquecimento da economia e risco inflacionário.”

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12
Q

Em razão da existência da armadilha da liquidez, na visão keynesiana, os impactos das políticas monetárias sobre a taxa de juros e, portanto, sobre os níveis de atividade econômica, são fortemente acentuados durante os períodos recessivos.

A

ERRADA

“No caso extremo keynesiano ou da armadilha da liquidez, a taxa de juros é tão baixa que o público prefere manter toda a moeda ofertada na forma de encaixes reais. Uma política monetária expansionista (via aumento da oferta de moeda) não induz ninguém a preferir título à moeda e, portanto, não traz qualquer efeito sobre a taxa de juros e o nível de renda. A política monetária é impotente para afetar tanto a taxa de juros quanto o nível de renda.”

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13
Q

Políticas de orçamento equilibrado que implicam aumento, simultâneo e da mesma ordem de magnitude, das despesas públicas e da arrecadação eliminam deficits ou superavits fiscais e são, por conseguinte, incompatíveis com a gestão dos ciclos econômicos.

A

ERRADA

“Políticas de orçamento equilibrado não são incompatíveis com a gestão dos ciclos econômicos, mas não eliminam déficits/superávits fiscais.”

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14
Q

Ceteris paribus, quanto maior for o crescimento da economia, mais fácil será manter constante a razão dívida/PIB e, portanto, menor será a necessidade de se gerar superavits primários para estabilizar a razão dívida/PIB.

A

CERTO

“Ceteris paribus (mantido tudo o mais constante), quanto maior o crescimento da economia, mais estável será a relação dívida pública/PIB e menor a necessidade de se gerar superávits primários (contenção de gastos sociais, investimentos em infra-estrutura e, principalmente, imensos esforços para aumentar a arrecadação, criando novas contribuições, aumentando alíquotas de impostos).”

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15
Q

Os adeptos da teoria monetarista acreditam que as políticas discricionárias tendem a desestabilizar a economia e advogam o uso de regras na condução da política econômica.

A

CERTO

“A inconsistência dinâmica ou inconsistência temporal implica que os responsáveis pela política econômica sejam tentados a tomar medidas de curto prazo, que são incompatíveis com os interesses da economia no longo prazo. (…) Dessa forma, políticas econômicas discricionárias podem alterar de forma expressiva os níveis de equilíbrio de longo prazo da economia.”

“Alguns economistas, chamados monetaristas, defendem que o banco central deva manter a oferta monetária crescendo a um ritmo estável. Os monetaristas acreditam que as oscilações na oferta monetária são responsáveis pelas maiores oscilações na economia. Argumentam que o crescimento lento e constante da oferta monetária acarretaria produção, emprego e preços estáveis”. Mankiw, Macroeconomia.

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16
Q

À medida que crescem as remessas de juros ao exterior, aumenta-se o déficit na conta capital e financeira do balanço de pagamentos, ceteris paribus .

A

ERRADA

As remessas de juros ao exterior altera a balança de serviços e rendas (mais precisamente, a balança de rendas) e não a conta capital e financeira.

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17
Q

Se um país apresenta superávit no balanço de pagamentos, suas exportações líquidas serão, necessariamente, positivas.

A

ERRADA

O resultado do balanço de pagamentos é obtido somando-se a balança de transações correntes (incluídas nesta a balança comercial, a balança de serviços e rendas e as transferências unilaterais), a conta capital e financeira e os erros e omissões. Assim, um balanço de pagamentos pode ser superavitário mesmo quando suas exportações líquidas são negativas, desde que os outros “pesos” da balança compensem o déficit nas exportações.

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18
Q

A soma das remunerações dos fatores de produção é igual à soma dos gastos em bens e serviços finais produzidos internamente durante um ano.

A

ERRADA

O que a questão está dizendo é PIBcf = DIBpm, o que é falso.

Soma dos fatores de produção é igual a PIBcf.

PIBpm = PIBcf + II - sub

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19
Q

Caso um bem tenha sido produzido em 2011 e vendido apenas em 2012, ele contribuirá para o produto interno bruto de 2012.

A

ERRADO

Essa variação de estoques é justamente o produzido e não vendido, então, entra no PIB do ano produzido.

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20
Q

Caso o conjunto das empresas de determinada economia acumule estoques indesejados, esses estoques serão contabilizados como investimentos nas contas nacionais.

A

CERTO

Estoque acumulado ou não, entra na conta investimento já que:

Investimento Bruto = Formação bruta de Capital fixo + Variação de Estoque

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21
Q

Considerando-se que um país tenha adotado o regime de câmbio fixo (crível) e que, após alguns anos, sua inflação doméstica foi superior à inflação internacional, é correto afirmar que a hipótese de paridade do poder de compra absoluta não é válida.

A

CERTO

A chamada versão absoluta da paridade do poder de compra ocorre quando, ao invés de definirmos a taxa de câmbio como a relação entre os preços de uma única mercadoria expressa em diferentes moedas, relacionamos o nível geral de preços nos dois países. Sendo assim, a inflação desigual impacta essa relação.

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22
Q

A senhoriagem, receita obtida por emissão de moeda para financiamento de gastos públicos, funciona como imposto inflacionário.

A

CERTO

Suponhamos que o governo emita moeda num total igual a 10% do dinheiro em circulação. Segundo os monetaristas, a inflação será, então, de 10% em época de estagnação. Assim, as pessoas perderiam 10% de seu dinheiro, devido à perda de seu poder aquisitivo, enquanto que o governo terá ganhado esses 10%, materializado no dinheiro recém-emitido. Assim, houve um imposto inflacionário de 10 % pago por todos aqueles que tinham dinheiro em seu poder.

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23
Q

Conforme a curva de Phillips aumentada de expectativas, se a taxa de inflação é igual à taxa de inflação esperada, o desemprego é nulo.

A

ERRADO.

Deve-se falar em taxa de desemprego e não em desemprego nulo = não existe.

A diferença entre a taxa natural de desemprego e a taxa de desemprego é zero.
No longo prazo, a taxa de desemprego tenderá a taxa natural de desemprego, isto é, os desvios decorrerão dos erros de expectativa que tendem a serem corrigidos pela racionalidade econômica.

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24
Q

Em um pequeno país com regime de câmbio fixo e perfeita mobilidade de capitais, uma política monetária contracionista provoca redução do estoque de moeda estrangeira em poder do Banco Central.

A

ERRADA

Política Monetária Contracionista:

1) O governo adota uma política monetária contracionista (por exemplo, aumento dos depósitos compulsórios). Isso desloca a curva LM para a ESQUERDA, consequentemente elevando a taxa de juros.

2) No mercado de câmbio, os juros mais altos atraem uma enxurrada de moeda estrangeira, que vem atrás dos juros altos para remunerar seu capital (lembre-se de que há perfeita mobilidade de capitais. Se ficar mais vantajoso investir aqui do que no exterior, o dinheiro virá “correndo”).
3) Entretanto, como o câmbio é fixo, o governo vai se ver obrigado a COMPRAR toda essa moeda estrangeira excedente. Caso contrário, o câmbio vai se valorizar (lembre-se de que o aumento de moeda estrangeira faz dela mais abundante, ou seja, com menos valor relativo. Consequentemente, a moeda nacional se valoriza).
4) Quando o governo compra moeda estrangeira, ele paga com moeda nacional para adquirir moeda estrangeira. Consequentemente, está AUMENTANDO seu estoque de moeda estrangeira.

25
Q

De acordo com o resultado da equivalência ricardiana, o governo deve financiar seus gastos por meio do incremento da alíquota do imposto de renda.

A

ERRADA

“A equivalência ricardiana ou proposição Ricardo-Barro afirma que nem os déficits do governo, nem a dívida pública afetam a atividade econômica.

A tese ricardiana sustenta que para um dado montante de despesa pública a substituição de impostos por dívida não tem qualquer efeito na procura global nem na taxa de juro. Como a dívida apenas adia os impostos para o futuro, os consumidores, simultaneamente contribuintes, antecipando a subida dos impostos futuros, vão reagir à redução de impostos aumentando a sua poupança, adquirindo os títulos de dívida pública emitidos. Assim, como a poupança privada aumenta no mesmo montante que o déficit orçamentário, a taxa de juro mantém-se inalterada. O déficit não provoca qualquer redução do ritmo de acumulação do estoque de capital, nem deterioração das contas externas. A dívida pública não afeta a riqueza do setor privado. Então, em termos de efeitos na economia, o financiamento da despesa pública por dívida pública é equivalente ao financiamento por impostos.”

26
Q

De acordo com o modelo IS-LM, uma política monetária expansionista associada a uma política fiscal contracionista determina um crescimento econômico com redução das taxas de juros.

A

ERRADA

É correto concluir que a taxa de juros irá reduzir, no entanto, quanto ao crescimento econômico - PIB (Y) - não há como prever, pois, a depender da intensidade das políticas fiscal contracionista e monetária expansionista, poderá diminuir, aumentar ou permanecer

27
Q

Qualquer variável — excetuando-se o nível de preços — que desloque a curva IS ou a curva LM também deslocará a curva de demanda agregada.

A

CERTA

Sabe-se que a curva IS (investment saving) é deslocada por meio da variação de G (gastos do governo), de T(tributos), de X(exportações), de M(importações), de C(consumo) e de I(investimento). Essas variações provocam o deslocamento da curva de demanda agregada também. A curva LM (liquidity money), por sua vez, é deslocada por alterações na oferta e na demanda de moeda, as quais afetam a demanda agregada. Em conclusão, as políticas fiscal e monetária deslocam as curvas IS e LM e, igualmente, a curva de demanda agregada.

28
Q

A redução do déficit orçamentário causa redução do produto e da taxa de juros da economia no curto prazo. No médio prazo, a reduzida taxa de juros permite que haja retorno do produto ao nível anterior.

A

CERTA

A redução do déficit é feita com a redução dos gastos do governo ou com um aumento da tributação, ambos deslocam a IS para a esquerda, resultando em um menor produto e em taxas de juros menores.
Essas taxas de juros menores permitem um aumento no investimento, que desloca a IS para a direita e ocasiona o retorno ao nível anterior de produção.

29
Q

Segundo a curva de Phillips, no curto prazo, a inflação e a taxa de desemprego estão relacionadas positivamente.

A

ERRADA

A Curva de Phillips relaciona, no curto prazo, a inflação e o desemprego de maneira inversa, e não positivamente.
Perceba que ao aumentar a Taxa de Inflação, estamos diminuindo a Taxa de desemprego, já ao diminuir a Inflação, aumentamos a taxa de desemprego.

30
Q

O produto interno bruto de um país hipotético que produza somente veículos automotores será a soma do valor da produção dos veículos, dos pneus, dos motores automotivos e de todos os demais componentes desses veículos.

A

ERRADA

O PIB pode ser definido como: “ O valor de mercado de todos os bens e serviços FINAIS produzidos em um país em um dado período de tempo.” Dentro dessa definição, é possível observar que todos os bens contabilizados no PIB devem ser àqueles destinados ao consumo final

31
Q

Em uma economia hipotética, cuja propensão marginal a consumir seja igual a 0,6, se o governo ampliar o crédito de tal forma que o consumo aumente em R$ 1 bilhão, o produto dessa economia aumentará em R$ 2,5 bilhões

A

CERTA

k = 1/ (1-propenção marginal a consumir) = 1/0,4 = 2,5

Aumento de 1bi no consumo com efeito multiplicador de 2,5 da um aumento de 2,5bi no pib.

32
Q

Qualquer ponto sobre a curva IS demonstra implicitamente que o mercado de bens está em equilíbrio, enquanto qualquer ponto sobre a curva LM demonstra implicitamente que os mercados financeiros estão em equilíbrio.

A

CERTA

Todo e qualquer ponto ao longo da curva IS represEnta um equilíbrio no mercado de bens e pontos fora da curva IS representam desiquilíbrios potenciais no mercado de bens e serviços.
Pontos acima ou à direita da curva IS sinalizam excesso de oferta de bens em razão do nível de produto ser maior que o parâmetro de demanda agregada correspondente a tx de juros considerada. De forma contrária, pontos abaixo ou a esquerda da curva IS sinalizam contexto de excesso de demanda.

33
Q

De acordo com a teoria neoclássica do crescimento econômico, o estoque de capital deve ser tratado como um recurso homogêneo, que pode ser ajustado para qualquer nível de emprego de mão de obra, se a variável do progresso tecnológico não for considerada no modelo.

A

CERTA

O modelo de Solow é conhecido como teoria neoclássica do crescimento, sendo que esta afirma que o PIB per capita de um país cresce porque a melhoria tecnológica leva a realização de investimentos por empresas, a partir da poupança disponível.
Nesse modelo, considerando o nível de progresso tecnológico constante, o crescimento economico é dado pelo nível de capital empregado.

Podemos afirmar que o produto por trabalhador é igual a Y/L, sendo esta representada pelo símbolo “y”. Um novo e importante conceito a ser introduzido refere-se ao chamado estoque de capital (K) por unidade de trabalhador (L), sendo este chamado de “k”. Sendo assim,
temos:
Produto por trabalhador = Y / L = y;
Capital por trabalhador = K / L = k;

Dessa forma, é fácil perceber que pelo modelo o capital é considerado um recurso homogêneo, não sendo discriminado quanto as suas características.
Além disso, como o modelo simplifica o crescimento econômico ajustando tanto o o produto quanto o capital ao nível de trabalhadores, tabém nota-se que o capital é ajustado para o nível de emprego de mão de obra nesta dada economia.

34
Q

Um dos instrumentos de política monetária que podem ser utilizados em situações de grave crise de crédito, como a que tem sido observada nos últimos meses em todo o mundo, consiste no redesconto de títulos dos bancos comerciais a uma taxa prefixada, embora as instituições financeiras somente utilizem esse tipo de operação como último recurso.

A

CERTO

Redesconto é um dos instrumentos de política monetária utilizado pelo banco central para regular o sistema de liquidez do sistema bancário. É utilizado quando os bancos comerciais, apesar de todas as suas previsões de caixa, necessitam de reforço caixa ou ficam a descoberto na compensação de cheque (ou seja, é utilizado como último recurso). Nestes casos o banco emite uma nota promissória a favor do Banco Central e recebe um crédito em sua conta de depósito.

35
Q

Há alguns anos, o Brasil encontrava-se em uma situação que combinava alta inflação, bem acima dos níveis internacionais, com deficit cambial. Nessas circunstâncias, a opção por uma política de desvalorização cambial poderia compensar os efeitos nocivos na balança comercial provocados pela inflação, mas acabaria realimentando o processo inflacionário por meio da pressão dos custos.

A

CERTA

A desvalorização cambial torna os bens importados mais caros para os residentes no país e os bens exportados mais baratos no exterior. Sendo assim, há uma elevação da demanda por exportações e queda na demanda por importações, promovendo um maior saldo da balança comercial.

No entanto, como teremos os bens importados mais caros e um maior influxo de renda para o país, observaremos uma elevação ainda maior da inflação pressionada por ambos fatores.

36
Q

Em uma economia cuja produção se encontra abaixo do nível de pleno emprego, a política monetária não é capaz de levar a produção ao pleno emprego, objetivo que somente pode ser atingido por meio de uma política fiscal expansionista.

A

ERRADA

Em uma economia cuja produção se encontra abaixo do nível de pleno emprego, ambas as políticas são capazes de levar a produção ao pleno emprego.

37
Q

A demanda por investimentos de um sistema econômico é determinada pela eficiência marginal do capital, quando comparada com a taxa de juros do mercado.

A

CERTA

A Eficiência Marginal do Capital, conceito desenvolvido por John Maynard Keynes, é a taxa de desconto torna o valor presente dos rendimentos líquidos esperados de um ativo de capital igual ao seu preço de oferta, supondo não haver elevação no preço de oferta dos elementos que constituem o ativo considerado.
São as taxas de retorno esperadas em relação às oportunidades de investimento existentes.
Por isso esta relacionada à taxa de juros (que quanto maior, menor será o investimento).

38
Q

A relação entre o nível de taxa real de juros e a propensão a poupar das famílias é sempre diretamente proporcional.

A

ERRADA

O aumento da taxa de juros real sempre aumenta o consumo no 2° período. Logo, é certo afirmar que um aumento da taxa de juros real sempre aumenta o consumo, e reduz a poupança, no 2° período.

Mas quando analisamos o 1° período, o impacto sobre o consumo, e consequentemente sobre a poupança, vai depender do efeito renda ou do efeito substituição.

O crescimento da taxa de juros real pode, ao mesmo tempo, aumentar ou diminuir o consumo no 1° período. Se for considerado unicamente o efeito renda, ocorrerá aumento do consumo (e diminuição da poupança) no 1° período. Se for considerado unicamente o efeito substituição, consumo diminuirá no 1° período (assim, poupança crescerá).

39
Q

No modelo Keynesiano generalizado (IS-LM) existe a relação inversa entre a taxa de juros e a renda.

A

CERTO

No modelo Keynesiano simples (MKS) o investimento é um gasto completamente autônomo. Portanto não há uma relação entre a taxa de juros e o investimento, e também não há uma relação explícita entre a taxa de juros e a renda. Feita essa consideração já é possível afirmar que nem sempre haverá relação entre a taxa real de juros e a propensão a poupar.

No modelo Keynesiano generalizado (IS-LM) existe a relação inversa (ao contrário do que foi afirmado na questão) entre a taxa de juros e a renda.

40
Q

Se o grupo responsável pela reforma tributária que ainda se encontra em discussão no Congresso Nacional optasse pelo aumento dos impostos indiretos no Brasil, permanecendo constantes os demais impostos, deveriam ser observadas alterações nas propensões médias a consumir da população, embora a propensão marginal a consumir não fosse afetada.

A

CERTA

A propensão marginal a consumir não sofrerá variação, pois é um parâmetro que compõe a função consumo.

41
Q

O consumo independente da renda, também chamado de consumo autônomo, determina o ponto em que a curva de consumo agregado corta o eixo das ordenadas de um gráfico do tipo consumo versus nível de renda nacional.

A

CERTA

Considerando a equação do consumo C = co + c1Yd, se a renda(eixo das abscissas) é Yd =0, então C = co(consumo autônomo) , e, logo, co é o ponto de consumo que está sobre o eixo das ordenadas quando Y é igual a zero.

42
Q

Se a produção de determinada economia nacional está abaixo do seu ponto de equilíbrio, a eventual expansão da produção se dará associada a um aumento não-intencional dos estoques das empresas.

A

ERRADA

Cruz Keynesiana, onde pontos acima do ponto de equilibrio representam acumulo indesejado de estoques.

43
Q

Entre as diversas teorias de determinação da renda agregada, a que mais se aproxima dos dados empíricos observados pela pesquisa científica contemporânea é a teoria da renda relativa, que consiste na tese de que quanto maior for o nível de renda individual, menor será a fração da renda aplicada no consumo.

A

ERRADA

Segundo a teoria da renda relativa (Brady e Friedman, 1945), os indivíduos consomem bens e serviços em função de seus gostos e da renda mas, também, em função do comportamento das outras pessoas. Desta forma, a renda é relativa em função da posição do indivíduo na sociedade, de sua localização espacial, faixa etária, raça, tipo de vida, etc.

44
Q

No sistema de contas nacionais para uma economia fechada com governo, a destinação da renda das unidades familiares restringe-se ao consumo e à poupança.

A

ERRADA

com governo = tem tributo

Em uma economia fechada sem governo a destinação da renda das unidades familiares está restrita apenas a consumo e poupança. Quando colocamos o governo na história a destinação da renda passa a ter os impostos como um dos destinos de renda familiar.

45
Q

Um choque de oferta decorrente, por exemplo, do aumento do preço do petróleo no mercado internacional provoca deslocamento ao longo da curva de Phillips e aumenta tanto o emprego como a taxa de inflação.

A

ERRADA

Um choque de oferta (redução da oferta agregada) desloca a curva OA para a esquerda e para cima (aumentando o nível de preços = aumento da inflação e reduzindo a renda = aumento do desemprego). Deslocando também a curva de Phillips para a esquerda.

A relação de trade-off entre a taxa de desemprego e a taxa de inflação, existe na curva de Phillips de curto prazo. Estaria correto sim em dizer que o emprego aumenta (ou seja, o desemprego reduz) quando a taxa de inflação aumenta, porém não há na primeira curva de Phillips a relação com choques de oferta. Só a curva de Phillips de longo prazo possui relação da inflação de custo com a taxa de inflação e de desemprego, mas essa curva não tem trade-off.

46
Q

Em ambiente de alta inflação, o fator relevante para a evolução da razão dívida/PIB ao longo do tempo é o tamanho relativo do resultado nominal.

A

ERRADA

Pois o resultado nominal não leva em consideração a correção monetária em decorrencia da alta inflação, o que leva a um resultado defasado.

47
Q

A disseminação de cartões de crédito, ao permitir que as pessoas façam seus pagamentos de uma só vez, contribui para reduzir a demanda de moeda por motivos transacionais.

A

CORRETA

Pois o pagamento é feito somente no proximo mês. A questão é que a demanda por moeda para transações se reduz, já que o pagamento pode ser realizado somente no próximo mês. Sendo assim, as pessoas podem transferir seus recursos de depósitos à vista nos bancos para depósitos à prazo, como a poupança, fazendo com se reduza o M1.

48
Q

Para determinado estoque de base monetária, se um aumento da taxa de redesconto elevar a proporção de reservas, então ocorrerá uma expansão da oferta de moeda.

A

ERRADA

Se o BC elevar a tx de redesconto, os bancos serão mais cautelosos na concessão de empréstimos pois o “custo de oportunidade” de ficarem a descoberto (aumento na inadimplência de seus clientes) e terem que recorrer ao redesconto aumenta. Assim, levará a um aumento na proporção de reservas mantidas pelos bancos (até aqui, certo). Porém, ao aumentarem suas reservas, os bancos estarão ENXUGANDO a liquidez do mercado (empréstimos que estejam vencendo não serão renovados), o que REDUZ a oferta de moeda.

49
Q

Na maioria dos países, o aumento histórico da participação do gasto público no PIB explica-se, em parte, pelo aumento expressivo das demandas sociais gerado pela intensificação do processo de urbanização.

A

CERTO

O processo de urbanização que gerou a ampliação das demandas sociais (educação, moradia, trabalho, saúde) é um dos responsáveis pelo aumento da participação do gasto público no produto agregado.

50
Q

Os diversos tipos de inflação historicamente registrados estão associados a diferentes teorias e apresentam causas e características próprias. A inflação inercial, por exemplo, caracteriza-se por uma tentativa contínua de manutenção dos preços relativos.

A

CERTA

A inflação inercial deriva do processo de indexação. A indexação e, por conseguinte, a inflação inercial, ocorrem quando os agentes, no intuito de se proteger dos efeitos da inflação futura, remarcam preços e salários baseados na inflação passada, provovando assim um círculo vicioso de inflação.

51
Q

Um deficit de 100 dólares na conta de transações correntes implica, necessariamente, a perda do mesmo valor nas reservas internacionais.

A

ERRADA

Um déficit de 100 no saldo de transações correntes pode implicar na perda do mesmo montante das reservas internacionais do país, PORÉM, ele pode ser coberto por um superávit de 100 na Conta de Capital.

Saldo Balanço de Pagamentos = Saldo Conta-Corrente + Saldo Conta de Capital + Variação Reservas Internacionais = 0

52
Q

Remessas de máquinas e equipamentos de uma companhia estrangeira para sua filial no Brasil não precisam ser registradas no balanço de pagamentos, visto que tal operação não envolve entrada ou saída de divisas.

A

ERRADA

Tal operação seria registrada em duas contas do Balanço de Pagamentos. Uma seria a conta Importações (M) na Balança de Transações Correntes e a outra poderia ser, ou a conta Reinvestimentos da Balança de Capital, caso a empresa usasse os lucros tidos na sucursal para realizar a importação, ou poderia ser a conta Investimentos Diretos, caso os recursos para esta realização fosse de origem estrangeira.

53
Q

A diferença entre a renda nacional bruta e a renda interna bruta é obtida por meio do somatório dos saldos da conta de renda e da conta de transferências unilaterais.

A

ERRADA

A diferença entre a renda nacional bruta e a renda interna bruta é igual ao saldo da conta de rendas do balanço de pagamentos.

54
Q

A demanda agregada total (doméstica e externa) de uma economia aberta equivale ao seu produto interno bruto (PIB), sendo os seguintes os seus principais componentes: consumo, investimento, compras do governo e exportação líquida de bens e serviços. Supondo-se que essa economia gere um PIB anual de R$ 1 trilhão, mantenha uma taxa de investimento igual a 20% do PIB e que, nessa economia, o consumo e os gastos do governo sejam respectivamente 3,1 e 0,7 vezes superiores ao investimento, é correto concluir que o saldo exportador dessa economia será de R$ 40 bilhões.

A

fórmula da renda: y=c+i+g+(X-M)
Das correlações macroeconomicas temos que o PIB é Igual a Renda=y, Portanto:
Y=C+I+G+(X-M) e Y=PIB.
Para resolver e simplificar a quantidade de zeros da questão considere 1 trilhão como 1.000.Daí temos:
1000=200+620+140+(X-M)
X-M=40bilhões.

A questão indica que o I=PIB20%=200
Que o C=3,1.I e que G=0,7.I=140.

55
Q

No ano considerado, a Renda Nacional de Alfa foi inferior à Renda Disponível Bruta desse país

A

ERRADA

Cálculo do Investimento (I):

I = Sbruta doméstica + Sexterna = 120 - BTC = 120 - [(X - M) + 5 - 10] = 120 - [-20 -5] = 145

A poupança externa equivale ao saldo da conta corrente (BTC) com o sinal trocado. Calcula-se o saldo da conta corrente somando-se o resultado da balança comercial (X-M) com os saldos das balanças de renda e transferências unilaterais.

Cálculo do PIB:

PIB = C + I + G + (X - M) = 250 + 145 + 100 - 20 = 475

Cálculo da Renda Disponível Bruta:

RDB = C + G + Sbruta doméstica = 250 + 100 + 120 = 470

Cálculo da Renda Nacional:

RN = PIB - RLEE = 475 - 5 = 470

Os valores são iguais.

56
Q

O Produto Interno Bruto (PIB) de Alfa, no ano considerado, foi igual a 475 u. m.

A

CERTA

I = Sbruta doméstica + Sexterna = 120 - BTC = 120 - [(X - M) + 5 - 10] = 120 - [-20 -5] = 145

Cálculo do PIB:

PIB = C + I + G + (X - M) = 250 + 145 + 100 - 20 = 475

57
Q

No ano considerado, a Renda Nacional de Alfa foi superior à Renda Interna Bruta desse país.

A

ERRADA

Renda Nacional = Renda Interna + Renda Recebida - Renda Enviada ao Exterior. Como foi recebido $5 e enviado $10, portanto, Renda Nacional é inferior à Renda Interna (em $5).

58
Q

As poupanças dos residentes no país Alfa foram capazes de financiar todo o investimento realizado por esse país no ano considerado.

A

ERRADA

PIB = C+G+I+(X-M)

475 = 250 + 100 + I + (20-40)
I = 475 - 330
I = 125

Como I > S, a poupança não foi suficiente