Lógica 2 Flashcards

1
Q

Define Lógica Formal

A

Analisa a validade dos argumentos dedutivos, isto é, estuda a estrutura dos argumentos para determinar se a conclusão foi ou não inferida corretamente.

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Q

Define Lógica Informal

A

Analisa os argumentos não dedutivos para fornecer critérios de avaliação e de crítica.

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3
Q

O que é Argumentação? (10)

A
  • Visa provocar a adesão do auditório
  • É do domínio do provável
  • As conclusões são sugeridas
  • Caracteriza-se pela equivocidade própria da línguagem natural
  • Permite uma pluralidade de interpretações pela riqueza da linguagem natural
  • Apresenta razões pró ou contra uma determinada tese
  • É dependente da matéria e do conteúdo
  • É pessoal, pode dirigir-se a indivíduos em relação aos quais se esforça por obter adesão
  • Domina a intersubjetividade
  • É dependente do orador e do auditório
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4
Q

O que é Demonstração? (11)

A
  • Visa mostrar a relação necessária entre a conclusão e as premissas
  • É do domínio da evidência
  • As conclusões são necessárias
  • Caracteriza-se pela univocidade própria da lógica e das suas regras
  • Permite uma única interpretação pela pobreza das línguas formais
  • Reduz-se ao cálculo lógico-formal
  • É independente da matéria do conteúdo
  • A prova é impessoal, a sua validade não depende em nada da opinião
  • É isolada de todo o contexto.
  • Domina a autoridade lógica
  • É independente do orador e do auditório
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5
Q

Define Argumentos Dedutivos

A

Argumentos dedutivos são proposições que vão do geral para o particular, em que as premissas suportam necessariamente a conclusão, isto é, se as premissas forem verdadeiras, a conclusão também o será.

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6
Q

Define Argumentos Não Dedutivos

A

Argumentos não dedutivos são proposições que vão do particular para o geral. Nestes argumentos, a verdade das premissas apenas sugere a plausibilidade da conclusão, ou seja, as premissas apenas da suporte parcial à conclusão, não a garantindo necessariamente

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7
Q

Identifica quais os principais Argumentos Não Dedutivos (4)

A
  • Indução por Generalização
  • Indução por Previsão
  • Analogia
  • Argumento por Autoridade
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8
Q

Define Raciocínio Indutivo

A

Um raciocínio é indutivo quando encontramos uma conclusão geral a partir de premissas particulares que aconteceram previamente

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9
Q

Define Raciocínio Indutivo por Previsão

A

Extraída de casos particulares em que a conclusão inferida é de algo que acontecerá no futuro

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10
Q

Define Raciocínio por Generalização

A

Argumento com uma conclusão geral extraída de casos particulares

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11
Q

Define Raciocínio Analógico

A

Dado que duas coisas se assemelham significativamente e dado que uma delas tem uma determinada característica, conclui-se que a outra também tenha essa característica

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12
Q

Define Raciocínio Por Autoridade

A

Nestes argumentos conclui-se que uma proposição é verdadeira porque uma certa autoridade defende que essa proposição é verdadeira. A autoridade invocada tem de ser competente no que respeita ao assunto

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13
Q

Define Falácia

A

Uma falácia é um argumento inválido, aparentemente válido que resulta de um dado erro de raciocínio

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14
Q

Define Falácias Formais

A

Falácias formais são argumentos considerados inválidos, embora aparentemente válidos, pois não respeitam as regras da lógica

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15
Q

Define Falácias Informais

A

Falácias informais são argumentos inválidos, aparentemente válidos e cuja invalidade se dá devido ao conteúdo do argumento

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16
Q

Identifica as Falácias Informais (12)

A
  • Falácia Ad Hominem
  • Falácia da Falsa Relação Causal
  • Falácia da Generalização Precipitada
  • Falácia da Falsa Analogia
  • Falácia do Falso Dilema
  • Falácia do Apelo à Autoridade
  • Falácia da Petição de Princípio
  • Falácia do Apelo à Ignorância
  • Falácia da Composição
  • Falácia da Divisão
  • Falácia da Bola de Neve
  • Falácia do Boneco de Palha/Espantalho
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17
Q

Define Falácia Ad Hominem

A

Consiste em ataques pessoais. Para mostrar que uma proposição é falsa, ataca-se quem a defende como verdadeira.

18
Q

Define Falácia da Falsa Relação Causal

A

Surge sempre que se toma como causa de algo aquilo que é apenas um antecedente, ou uma qualquer circunstância acidental

19
Q

Define Falácia da Generalização Precipitada

A

Consiste em tirar uma conclusão geral de uma enumeração insuficiente

20
Q

Define Falácia da Falsa Analogia

A

Surge quando se conclui de um objeto para outro tendo em conta as semelhanças e não as diferenças

21
Q

Define Falácia do Falso Dilema

A

Consiste em reduzir as opções possíveis a apenas duas, ignorando as restantes

22
Q

Define Falácia do Apelo à Autoridade

A

Consiste em recorrer à autoridade de alguém não competente no tema para mostrar que um argumento é verdadeiro

23
Q

Define Falácia da Petição de Princípio

A

Consiste em adotar para premissa de um raciocínio, a própria conclusão que se quer mostrar

24
Q

Define Falácia do Apelo à Ignorância

A

Argumento que consiste em refutar um enunciado só porque ninguém provou que é verdadeiro, ou em defendê-lo, só porque ninguém conseguiu provar que é falso

25
Q

Define Falácia de Composição

A

Consiste em atribuir as propriedades de partes de um todo a esse mesmo todo

26
Q

Define Falácia da Divisão

A

Consiste em atribuir as propriedades de um todo a cada uma ou a alguma das suas partes

27
Q

Define Falácia da Bola de Neve

A

Comete-se esta falácia quando, invocando uma cadeia causal improvável, se defende que não devemos aceitar algo, porque, se o fizermos, esse será o primeiro passo para algo terrível

28
Q

Define Falácia do Boneco de Palha/Espantalho

A

Consiste em distorcer a posição do oponente de modo a atacá-lo mais facilmente

29
Q

Define Ação Humana

A

Ação humana é o que fazemos de um modo voluntário e consciente, o que queremos efetivamente fazer por exercício de vontade e de que temos consciência, surgindo como algo livre, racional, intencional e responsável

30
Q

Define Acontecimento

A

Acontecimento é algo que ocorre num determinado tempo e lugar e que pode afetar o sujeito, mas que, em princípio, não depende da sua vontade

31
Q

Define Ato Involuntário

A

Um ato involuntário é quando ignoramos o que estamos a fazer ou não o premeditamos. Embora toda a ação seja algo que o ser humano faz, nem tudo o que o ser humano faz é considerado ação

32
Q

Identifica os Componentes da Ação Humana (6)

A
  • Agente
  • Intenção
  • Motivo
  • Finalidade
  • Deliberação
  • Decisão
33
Q

Define Agente

A

Sujeito que realiza a ação sobre a qual tem poder

34
Q

Define Intenção

A

Disposição do agente em praticar a ação, designa o que o agente pretende fazer. Sem a intenção, o agente não estaria disposto a agir. Reponde à pergunta “O quê?”

35
Q

Define Motivo

A

Diz respeito às razões que levam o agente a agir de determinada maneira. Justifica a ação. Responde à pergunta “Porquê?”

36
Q

Define Finalidade

A

Está relacionada com a intenção. Diz respeito àquilo que se pretende obter com a ação praticada, Responde à pergunta “Para quê?”

37
Q

Define Dliberação

A

O sujeito questiona a ação e reflete sobre as vantagens e desvantagens do que irá realizar

38
Q

Define Decisão

A

Acontece quando o agente não pode voltar atrás e tem de responder perante as consequências dos seus atos

39
Q

Define Condicionantes da Ação Humana

A

Os condicionantes da ação humana são todos os limites ou possibilidades que fatores internos e externos impõe ou conferem às nossas ações

40
Q

Identifica os Condicionantes da Ação Humana (3)

A
  • Condicionantes Físicos/Biológicos
  • Condicionantes Psicológicos
  • Condicionantes Socio/Historico/Culturais
41
Q

Qual o problema a que o Determinismo Radical tenta responder?

A

O determinismo radical tenta responder ao problema da existência ou não existência do livre-arbítrio, isto é, se o agente como ser racional tem ou não a possibilidade de escolha, autodeterminação, livre vontade e responsabilidade pelas ações realizadas pelo mesmo

42
Q

Identifica os Principais Fundamentos do Determinismo Redical (5)

A
  • Todas as nossas ações são causadas por forças que não controlamos
  • O livre arbítrio é ilusório
  • Não agimos livremente
  • Como as nossas ações são causadas por forças que não controlamos, o agente não tem qualquer responsabilidade sobre a ação
  • Não aceita mérito/recompensas ou punições, já que o agente não tem qualquer responsabilidade sobre a ação