Literatura Flashcards
Gênero épico
História de um herói (pode ser pessoa ou um povo) seguindo sua jornada
Gênero lírico
Poemas, com um eu lírico, dividido em versos (linhas) e estrofes (parágrafos)
Poema x poesia
Poema é o texto em si, poesia é o sentido
Verso brancos
Sem rima
Versos livres
Sem rima e sem métrica
Estribilho
Verso ou conjunto de versos que se repete no fim de estrofes
Rima
Pode ser entre o final das palavras ou entre as vogais fortes
Rima pobre
Com palavras da mesma classe gramatical
Rima rica
Com palavras de classes gramaticais diferentes
Rimas consoantes (perfeitas)
Palavras com o final igual
Rimas assonantes (imperfeitas)
Palavras com o final parecido
Rima preciosa
Uma letra rima ou um conjunção prenominal
Rima rara
Uma ou as duas palavras da rima sendo palavras pouco usadas
Rima emparelhada
AABB
Rimas alternadas (cruzadas)
ABAB
Rimas interpoladas (intercaladas)
ABBA
Rimas encadeadas (internas)
Tem rima dentro e fora
Métrica: escansão
Contagem das sílabas
- última palavra só é contada até a sílaba tônica
Classificação da quantidade de sílabas na escansão
Monossílabos 1 Dissílabos 2 Trissílabos 3 Polissílabos 4 Redondilha menor 5 Redondilha maior 7 Decassílabos 10 Alexandrino 12 Bárbaros 13 ou mais
Tipos de narrador
Narrador em 1ª pessoa - pode ser narrador protagonista ou testemunha (participa mas não é o foco, principal)
Narrador em 3ª pessoa - pode ser narrador onisciente ou câmera (só observa e conta o que vê)
Tipos de personagem
Protagonista
Secundário
Antagonista (pode ser um personagem ou uma situação)
Planos (não se desvenda a mente, geralmente não muda durante a história)
Esféricos/redondos (se desvenda a mente e pode mudar durante a história)
Tipo/esteriótipo (sempre igual, um esteriótipo daquele tipo de pessoa)
Tipos de espaço
Físico - demarcado, ambiente (que influencia o personagem)
Psicológico - o lugar não importa, sim as ações do personagem
Tipos de tempo
Cronológico - linear ou não linear (com flashback)
Psicológico - 2 tempos, o real e o que se passa na cabeça do personagem
Quinhentismo
Primeiras visões do Brasil
Literatura de informação e de formação (catequização)
Visão edênica (jardim do Éden, comparação ao paraíso) - visão teocentrica
Visão humanista - o homem conseguiu, tecnologias usadas para isso
Barroco
Período colonial XVII no Brasil e XVI na Europa
Duas mentalidades: teocentrismo e o renascimento (retorno à cultura greco-latina e antropocentrismo)
Homem em conflito
Maniqueísmo: bem x mal
Efemeridade da vida
Carpe diem (viver pensando na morte e na vida após a morte)
Raciocínios complexos
Contexto histórico barroco
Reforma protestante e contrarreforma
Linguagem no barroco
Vocabulário complexo, frases com ordem trocada (sujeito-predicado), figuração excessiva, metáfora, antítese, hipérbole,
Cultismo/gongorismo
Forma, como dizer
Conceptismo
Conteúdo, o que dizer
Cavalgamento
Acabar o sentido de um verso no próximo para seguir a métrica
Sofisma
Usa uma ideia verdadeira para chegar a uma conclusão nem tão verdadeira
Gregório de Matos - visão da mulher
Mulher branca - imagem feminina e angelical
Mulher mulata - erotismo, mulher que é a tentação da carne
Padre Antônio Vieira
Sermões
Cânone (autor luso-brasileiro, importante em ambos)
Companhia de Jesus
Defendia escravidão de negros mas não de índios
Linguagem simples para entendimento de todos
Condenado pela inquisição por algumas ideias
Sermão do bom ladrão - Padre Antônio Vieira
Para cetros e coroas (nobres), obrigação do rei dar exemplo, não roubar e não deixar ladroes no reino, tem que se arrepender e restituir o que roubou (ativa ou passivamente)
Sermão da sexagésma - Padre Antônio Vieira
Metassermao (ensina a dar sermão) para atrair fiéis
Olhos, espelho, luz (homem, pregador, Deus)
O pregador tem a responsabilidade de semear a palavra verdadeira de Deus
Arcadismo
Neoclassicismo na Europa XVII
XVIII no Brasil
Bucolismo (vida no campo idealizada) pela burguesia, preocupações mundanas (não espirituais como no barroco), vida sem exageros, desapego, fala muito de mitologia
Contexto histórico arcadismo
Iluminismo
Inutilia truncat
Cortar o inútil/excesso
Aurea mediocritas
Viver na medida
Carpe diem
Aproveitar a vida sem pensar no amanhã
Locus amoenus
Local ameno/ campo
Fugere urbem
Fugir da cidade
Locus horrendus
Cidade
Arcadismo no Brasil
Inspirados no Iluminismo, liberdade, exploração excessiva de Minas Gerais, inconfidência mineira
Cláudio Manuel da Costa
Inaugura o arcadismo
Sonetos principalmente, participa da inconfidência é preso e morto, consciência ambiental, amor não correspondido, paisagem mineira
Tomás Antônio Gonzaga
Preso na inconfidência mineira e exilado, 1ª parte no Brasil, no campo, antevendo o casamento, 2ª parte melancólico, preso, saudades da amada, também faz críticas ao governo disfarçadas
Épicos árcades
Índios, natureza exuberante, com algumas características do romantismo
Romantismo
XIX
Mais idealista, sentimento, nacionalismo, morbidez (cansado de sofrer busca a morte), idealização da morte, ultrarromantismo (exagero)
Na França o romantismo é voltado para o social
Romantismo no Brasil
Subjetividade, sentimento, egocentrismo, amor e a mulher supervalorizados, valores burgueses para influência e ensinamento das jovens, ganham dinheiro pela primeira vez aí divulgar e publicar em folhetins (histórias semanais nos jornais)
Poesia romântica 1ª geração
Liberdade nas rimas e métricas, nacionalismo, indianismo herói da pátria, idealização da pátria
Gonçalves Dias
Lírica amorosa, indianista, nacionalista, sofrimento por amor impossível 1ª geração poesia romântica
Iracema
Prosa indianista, regionalista, romantismo, índio europeizado
2ª geração poesia romântica
Exagero sentimental, amor, morte, solidão
Álvares de Azevedo
2ª geração poesia romântica no Brasil
Poesia e prosa românticas
Poesia é dividida em 3 gerações
Prosa dividida em: urbana, indianista, regionalista (outros estados que não sejam RJ), histórica
3ª geração poesia romântica
Poesia engajada, provocar emoção, abolicionismo, amor realizado e sensual
Romance urbano
Representação de costumes da elite, divulgação de valores morais, romance termina bem se os protagonistas tiverem valores burgueses
Romance indianista
Constituição do povo brasileiro, índio representante do povo americano mas com valores burgueses, natureza idealizada
Romance regionalista
Formação de uma identidade nacional, apresentação de costumes regionais, revelação do Brasil para os brasileiros
Romance histórico
Identidade nacional, história brasileira
Realismo
XIX no Brasil e na Europa, pouca descrição, adultério como tema recorrente, critica a burguesia, realidade e objetividade, abandono a idealização
Contexto histórico romantismo
Rev francesa 1789
Contexto histórico realismo
Rev industrial, novas doutrinas Karl Marx, Adam Smith (liberalismo econômico), Thomas Malthus (falta alimento)
Realismo no Brasil
Apenas prosa
Machado de Assis (começa no romantismo)
Naturalismo
XIX
Doutrinas sociais, proletariado como protagonistas, romances de tese (explicam teorias), olhar racional, bem descrito
Aluísio de Azevedo
Naturalismo
Parnasianismo
Fim do século XIX
A razão toma o lugar dos sentimentos, perfeição da forma, Tomás voltados para a antiguidade clássica, poesia descritiva (objetos etc) enfatizando a beleza, métrica longa, ritmo e rima, metrificação rigorosa, excesso de verbos
Poetas parnasianos
Olavo Bilac, Alberto de Oliveiro, Raimundo Correia
Simbolismo
XIX
Complexo, muito sucesso na Europa nem tanto no Brasil, emoção, subjetivo, questionamentos, decadentismo (decadência da vida, morte), o leitor decifra símbolos e metáforas, poucos verbos, sinestesia, vida psíquica
Nefelibatas
Poetas simbolistas significa aquele que caminha nas nuvens
Autores simbolistas
Cruz e Souza (obsessão com a cor branca por ser negro e ter sofrido muito, sofrimento), Alphonsus de Guimaraens
Pré-modernismo
Não é um movimento apenas um momento literário, 1902-1922, fatos históricos na literatura, realidade, ausência de idealização
Contexto histórico pré- modernismo
Seca no nordeste, café, borracha na Amazônia, imigração para São Paulo
Começa o cinema e a fotografia nas notícia
Autores do pré-modernismo
Euclides da cunha, lima Barreto, Monteiro lobato, Augusto dos anjos
Determinismo
O homem é fruto do meio
Contexto vanguardas europeias
1ª guerra mundial, fascismo (Mussolini), rev. Russa
Cubismo
1907
Formas geométricas, mais de uma dimensão, diferentes pontos de vista, questionar a obra, na prosa e poesia são cenas para formar imagem na cabeça do leitor
Futurismo
1909
Valorização da guerra, mostrar movimento nas obras, destruir a sintaxe (regras), o importante é só ser entendido, destruir o passado e criar algo novo
Na prosa e poesia, vários substantivos e verbos no infinitivo, construir uma cena, sem pontuação, adjetivos e advérbios
Expressionismo
1910
Expressar sentimento ruins, sensação de impotência, universo em crise
Dadaísmo
1916
Querer representar o “nada”, sem sentido, você da o significado, colagens e objetos comuns se tornam arte
Surrealismo
1924
Sonho, fantasia, fluxo de consciência, mais instinto menos razão, tudo o que vem à mente, Freud (briga entre superego e id, o que você quer fazer e as regras impostas a você, e o ego conciliando)
Semana da arte moderna
1922
Influenciada pelas vanguardas ainda que alguns artistas pregassem uma arte completamente independente, oposição ao tradicional, liberdade formal, busca pela identidade nacional
Manifesto pau Brasil
1924 modernismo
Oswald de Andrade, nacionalismo, brasileiro real, língua sem preconceitos (como é falada)
Manifesto do verde-amarelismo ou escola da anta
1929
Nacionalismo exagerado, começa a se aliar ao fascismo, artistas se afastam
Manifesto antropófago
1928
“Se alimentar” do passado e de outras culturas formando a nossa, modernismo é fruto de todo o passado
1ª geração modernista autores
Oswald de Andrade, Mario de Andrade, Manuel bandeira (saudosismo da infância, “estrela” que aparece significa algo inatingível)
1922-1930
2ª geração modernista contexto histórico
Poesia de 30, 1930-1945
Quebra da bolsa, rev. De 30, era Vargas, 2ª guerra, criação da CLT
2ª geração modernista - características e autores
Temáticas sociais
Existencialismo, sentido de estar no mundo, forma livre, linguagem elaborada mas simples de entender
Carlos Drummond de Andrade
Não expressa emoções (linguagem seca), humor e ironia
Vinicius de Morais
1ª fase: angústia existencial
2ª fase: mais realista da vida e do amor
Cecília Meireles
Neossimbolista (morte, pessimismo, vida passageira), versos curtos
Prosa modernista - romance de 30
Questão nordestina (seca) principalmente, mostrar dificuldade de alguns brasileiros, determinismo, linguagem regionalista e características culturais
Autores da prosa modernista - romance de 30
Graciliano Ramos, Jorge amado, Érico Veríssimo
Geração de 45
Até década de 60
Alguns chamam de pós- modernismo, simbologismos, individualidade, ponto de vista do autor, pop-art (crítica ao capitalismo e ao consumismo, com imagens de coisas e pessoas que representem isso), metalinguagem, temas políticos e sociais, renovação estética
Contexto histórico da geração de 45
Guerra fria, governo de Vargas, perseguição a autores comunistas, governo JK (momento de crescimento), era do rádio, na década de 50 surge a TV
Concretismo
1956
Na arte plástica trabalha muito as formas, poemas brincam com as formas e imagens (ex: palavras formas uma imagem), críticas, não-líricos, quem vê dá o significado
Neoconcretismo
Década de 50
Significado está em quem lê, brinca com formas, questões sociais
Poema processo
Surge em 1967
São poemas feitos sem palavras
Prosa pós-moderna
Também chamada de 3ª geração modernista, 1945-1960, Clarice linspector e Guimarães rosa, questões universais e reflexão sobre a vida
Clarice Linspector
3ª geração da prosa modernista, fluxo de consciência, instrospeccao, epifania, vida feminina, relações humanas
Guimarães Rosa
3ª geração da prosa modernista, neologismos (inventa palavras), usa arcaísmos, regionalismos, universalismos (questões que todo mundo sofre), indagações filosóficas
Funções da linguagem
Função emotiva (expressiva) Função conativa (apelativa) Função referencial (denotativa) Função fática Função poética Função metalinguística
Função metalinguística
Código
Função poética
Mensagem
Função fática
Canal
Função referencial
Ou denotativa
Referente
Função conativa
Ou apelativa
Receptor
Função emotiva
Ou expressiva
Emissor