LINDB Flashcards

1
Q

Qual a lei começa a vigorar em todo o país?

A

Salvo disposição contrária, 45 dias depois de oficialmente publicada.

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2
Q

Quando a lei começa a vigorar nos Estados estrangeiros?

A

A obrigatoriedade da lei, quando admitida, se inicia 3 meses depois de oficialmente publicada.

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3
Q

Que acontece com o prazo se, ante de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção?

E se a correção de texto ocorrer com a lei já em vigor?

A

O prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

As correções de texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

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4
Q

Como será indicada a vigência da lei?

A

A vigência da lei será indicada de forma expressa e de modo a contemplar prazo razoável para que dela se tenha amplo conhecimento.

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5
Q

A quem é reservada a cláusula “entra em vigor na data de sua publicação”?

A

Às leis de pequena repercussão.

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6
Q

Como é feita a contagem do prazo para entrada em vigor das lei que estabeleçam período de vacância?

A

Com a inclusão da data da publicação e do último dia do prazo, entrando em vigor no dia subsequente à sua consumação integral.

As leis que estabeleçam período de vacância deverão utilizar a cláusula “esta lei entra em vigor após decorridos (o número) dias de sua publicação oficial”.

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7
Q

Que diz o princípio da continuidade ou permanência das leis?

A

Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

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8
Q

Em que hipóteses lei posterior revoga lei anterior?

A

1- quando expressamente o declare;
2- quando seja com ela incompatível;
3- quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

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9
Q

Há revogação em caso de lei nova que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes?

A

Não ocorre revogação nem modificação da lei anterior.

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10
Q

Que é ab-rogação?

A

Revogação total.

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11
Q

Que é derrogação?

A

Revogação parcial.

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12
Q

A lei revogada se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência?

A

É a chamada repristinação e, salvo disposição em contrário, não.

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13
Q

Que é repristinação?

A

É um fenômeno legislativo no qual há a entrada novamente em vigor de uma norma efetivamente revogada, pela revogação da norma que a revogou.
A repristinação deve ser expressa.

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14
Q

Que é efeito repristinatório ou repristinação oblíqua ou indireta?

A

É a reentrada em vigor de norma aparentemente revogada, ocorrendo quando uma norma que a revogou é declarada inconstitucional.

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15
Q

Que diz o princípio da obrigatoriedade da norma?

A

Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

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16
Q

Como o juiz decidirá o caso, quando a lei for omissa?

A

De acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

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17
Q

Como deve o juiz se comportar na aplicação da lei?

A

O juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências de bem comum.

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18
Q

Quando tem efeito a lei em vigor?

A

A lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.

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19
Q

Que é ato jurídico perfeito?

A

O já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.

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20
Q

Que são direitos adquiridos?

A

São aqueles que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem.

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21
Q

Que é coisa julgada?

A

É a decisão judicial de que já não caiba recursos.

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22
Q

A lei do país do domicílio da pessoa determina a aplicação de que regras?

A
1- começo e fim da personalidade;
2- nome;
3- capacidade;
4- direitos de família;
5- penhor.
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23
Q

A lei do país da situação dos bens determina a aplicação de que regras?

A

Qualificação dos bens e regulação das relações a eles concernentes.

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24
Q

A lei do país do domicílio do proprietário determina a aplicação de que regras?

A

Bens móveis que ele trouxer ou se destinarem a transporte para outros lugares.

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25
Q

A lei do país em que se constituírem determina a aplicação de que regras?

A

Qualificar e reger as obrigações.

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26
Q

A lei do país em que domiciliado o defunto ou desaparecido determina a aplicação de que regras?

A

Sucessão por morte ou por ausência, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens.

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27
Q

Em casamentos realizados no Brasil, qual a lei aplicada quanto aos impedimentos dirimentes e as formalidade da celebração?

A

A lei brasileira.

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28
Q

Casamento de estrangeiros pode ser celebrado perante autoridades diplomáticas ou consulares?

A

Sim, desde que de ambos os nubentes.

E, tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do 1o domicílio conjugal.

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29
Q

O regime de bens, legal ou convencional, no casamento, obedece qual lei?

A

À lei do país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do 1o domicílio conjugal.

30
Q

Quanto ao regime de bens, qual medida pode ser tomada pelo estrangeiro casado, ao se naturalizar brasileiro?

A

Ele pode, mediante expressa anuência de seu cônjuge, requerer ao juiz, no ato de entrega do decreto de naturalização, se apostile ao mesmo a adoção do regime de comunhão parcial de bens, respeitados os direitos de terceiros e dada esta adoção ao registro competente.

31
Q

Como é reconhecido no Brasil o divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros?

A

Só será reconhecido no Brasil depois de 1 ano da data da sentença, salvo se houver sido antecedida por separação judicial de igual prazo, caso em que a homologação produzirá efeito imediato, obedecidas as condições estabelecidas para a eficácia das sentenças estrangeiras no país.

O STJ, na forma de seu regimento interno, poderá reexaminar, a requerimento do interessado, decisões já proferidas em pedidos de homologação de sentenças estrangeiras de divórcio de brasileiros, a fim de que passem a produzir todos os tipos de efeitos legais.

32
Q

O domicílio do chefe da família se estende para mais alguém?

A

Salvo em caso de abandono, estende-se ao outro cônjuge e aos filhos não emancipados.

33
Q

O domicílio do tutor ou curador se estende para mais alguém?

A

Aos incapazes sob sua guarda.

34
Q

Onde será considerada domiciliada a pessoa que não tiver domicílio?

A

No lugar de sua residência ou naquele em que se encontre.

35
Q

Destinando-se a obrigação a ser executada no Brasil, e dependendo de forma essencial, qual lei será observada?

A

A forma essencial será observada, admitidas as peculiaridades da lei estrangeira quanto aos requisitos extrínsecos do ato.

36
Q

Onde reputa-se constituída a obrigação resultante de contrato?

A

No lugar em que residir o proponente.

37
Q

A sucessão de bens de estrangeiros, situados no Brasil, regula-se por que lei?

A

Pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus.

38
Q

Que lei obedecem as organizações destinadas a fins de interesse coletivo, como as sociedades e as fundações?

A

À lei do Estado em que se constituírem.

39
Q

Organizações destinadas a fins coletivos (como sociedades e fundações) poderão ter, no Brasil, filiais, agências ou estabelecimentos?

A

Apenas depois de terem seus atos constitutivos aprovados pelo Governo brasileiro, ficando sujeitas à lei brasileira.

40
Q

Governos estrangeiros ou organizações de qualquer natureza que eles tenham constituído, dirijam ou hajam investido de funções públicas, poderão adquirir bens imóveis ou suscetíveis de desapropriação, no Brasil?

A

Não.
No entanto, os Governos estrangeiros podem adquirir a propriedade dos prédios necessários à sede dos representantes diplomáticos ou dos agentes consulares.

41
Q

A autoridade judiciária brasileira é competente quando o réu for domiciliado no Brasil ou aqui tiver de ser cumprida a obrigação?

A

Sim.

42
Q

A quem compete conhecer das ações relativas a imóveis situados no Brasil?

A

Apenas à autoridade judiciária brasileira.

43
Q

A autoridade judiciária brasileira poderá cumprir as diligência deprecadas por autoridade estrangeira?

A

Sim, concedido o exequatur e segundo a forma estabelecida pela lei brasileira.
Observando a lei estrangeira quanto ao objeto das diligências.

44
Q

A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se por que lei?

A

Pela que nele vigorar, quanto ao ônus e meios de produção, não admitindo os tribunais brasileiros provas que a lei brasileira desconheça.

45
Q

Que fará o juiz se ele não conhecer a lei estrangeira?

A

Poderá exigir de quem a invoca prova do texto e da vigência.

46
Q

Quais os requisitos necessários para que seja executada no Brasil uma sentença proferida no estrangeiro?

A

1- haver sido proferida por juiz competente;
2- terem sido as partes citadas ou haver-se legalmente verificado à revelia;
3- ter passado em julgado e estar revestida das formalidades necessárias para a execução no lugar em que foi proferida;
4- estar traduzida por intérprete autorizado;
5- ter sido homologada pelo STJ.

47
Q

Que diz a teoria do reenvio (ou teoria do retorno, ou teoria da devolução)?

A

É uma forma de interpretação de normas do Direito Internacional Privado, de forma que haja substituição da lei nacional pela lei estrangeira, de modo pelo qual seja desprezado o elemento de conexão da ordenação nacional, dando preferência ao apontado pelo ordenamento jurídico alienígena.

O reenvio é um interpretação que desconsidera a norma material da regra de conexão e aplica o direito internacional privado estrangeiro para chegar à nova norma material, geralmente de âmbito nacional.

48
Q

Em que situação é utilizada a teoria do retorno?

A

Esse instituto é utilizado sempre que ocorrer problemas nas interpretações de ordem internacional, servindo como meio importante de resolução de conflitos,e sempre que for necessário que o juiz aplique direito estrangeiro.

49
Q

Quais os graus em que o reenvio pode ser dividido?

A

1o grau- consiste em 2 países, onde o primeiro remete uma legislação ao segundo país, que por sua vez reenvia ao primeiro;
2o. grau- compõe-se por 3 países, onde o primeiro envia sua legislação ao segundo que a reenvia ao terceiro;
3o grau- formado por 4 países, no qual o primeiro remete a legislação ao segundo, que por sua vez encaminha ao terceiro e finalmente reenvia ao quarto.

50
Q

O juiz nacional pode praticar o reenvio no Brasil?

A

Não, segundo a LINDB, quando se houver de aplicar a lei estrangeira, ter-se-á em vista a disposição desta, sem considerar-se qualquer remissão por ela feita a outra lei.

51
Q

Quando as leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer declarações de vontade, não terão eficácia no Brasil?

A

Quando ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes.

52
Q

Tratando-se de brasileiros, são competentes as autoridades consulares brasileiras lhes celebrar casamento e os demais atos de Registro Civil e de tabelionado, inclusive o registro de nascimento e de óbito?

A

Sim, quanto aos filhos de brasileiro ou brasileira nascido no país da sede do Consulado.

53
Q

As autoridades consulares brasileiras poderão celebrar a separação consensual e o divórcio consensual de brasileiros?

A

Sim.
1- caso não haja filhos menores ou incapazes do casal e
2- observados os requisitos legais quanto aos prazos
3- devendo constar da respectiva escritura pública
4- as disposições relativas à descrição e à partilha dos bens comuns e
5- à pensão alimentícia e, ainda,
6- ao acordo quanto à retomada pelo cônjuge de seu nome de solteiro ou à manutenção do nome adotado quando se deu o casamento.

54
Q

Tratando-se de celebração de casamentos, separação e divórcio consensual e demais atos de registro civil celebrados por autoridades consulares brasileiras, é necessária a assistência de advogado?

A

Sim.
1- é indispensável a assistência de advogado, devidamente constituído,
2- que se dará mediante a subscrição de petição, juntamente com ambas as partes, ou com apenas uma delas, caso a outra constitua advogado próprio,
3- não se fazendo necessário que a assinatura do advogado conste da escritura pública.

55
Q

É possível decidir, nas esferas administrativa, controladora e judicial, com base em valores jurídicos abstratos, sem que sejam consideradas as consequências práticas da decisão?

A

Não, a motivação demonstrará a necessidade e a adequação da medida imposta ou da invalidação de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, inclusive em face das possíveis alternativas.

56
Q

Que deverá indicar a decisão que, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, decretar a invalidação de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa?

A

Deverá indicar, de modo expresso, suas consequências jurídicas e administrativas.
A decisão deverá ainda, quando for o caso, indicar as condições para que a regularização ocorra de modo proporcional e equânime e sem prejuízo aos interesses gerais, não se podendo impor aos sujeitos atingidos ônus ou perdas que, em função das peculiaridades do caso, sejam anormais ou excessivos.

57
Q

Que será considerado na interpretação de normas sobre gestão públicas?

A

Os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.

58
Q

Que será considerado em decisão sobre regularidade de conduta ou validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa?

A

Serão consideradas as circunstâncias práticas que houverem imposto, limitado ou condicionado a ação do agente.

59
Q

Que será considerado na aplicação de sanções?

A

A natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para a administração pública, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes do agente.
As sanções aplicadas ao agente serão levadas em conta na dosimetria das demais sanções de mesma natureza e relativas ao mesmo fato.

60
Q

Que deverá prever a decisão administrativa, controladora ou judicial que estabelecer interpretação ou orientação nova sobre norma de conteúdo indeterminado, impondo novo dever ou novo condicionamento de direito?

A

Deverá prever regime de transição quando indispensável para que o novo dever ou condicionamento de direito seja cumprido de modo proporcional, equânime e eficiente e sem prejuízo aos interesses gerais.

61
Q

Que levará em conta a revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa cuja produção já se houver completado?

A

Levará em conta as orientações gerais da época, sendo vedado que, com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem inválidas situações plenamente constituídas.
Consideram-se orientações gerais as interpretações e especificações contidas em atos públicos de caráter geral ou em jurisprudência judicial ou administrativa majoritária, e ainda as adotadas por prática administrativa reiterada e de amplo conhecimento público.

62
Q

Que poderá ser feito pela autoridade administrativa para eliminar irregularidade, incerteza jurídica ou situação contenciosa na aplicação do direito públicos, inclusive no caso de expedição de licença?

A

A autoridade administrativa poderá, após oitiva do órgão jurídico e, quando for o caso, após realização de consulta pública, e presentes razões de relevante interesse geral, celebrar compromisso como os interessados, observada a legislação aplicável, o qual só produzirá efeitos a partir de sua publicação oficial.

63
Q

Que irá dispor o compromisso firmado por autoridade administrativo com interessados, para eliminar irregularidades, incerteza jurídica ou situação contenciosa na aplicação do direito público?

A

1- buscará solução jurídica proporcional, equânime, eficiente e compatível com os interesses gerais;
2- não poderá conferir desoneração permanente de dever ou condicionamento de direito reconhecidos por orientação geral;
3- deverá prever com clareza as obrigações das partes, o prazo para seu cumprimento e as sanções aplicáveis em caso de descumprimento.

64
Q

A decisão do processo, nas esfera administrativa, controladora ou judicial, poderá impor compensação?

A

Sim, por benefícios indevidos ou prejuízos anormais ou injustos resultantes do processo ou da conduta dos envolvidos.

65
Q

A decisão, no processo, de compensação imposta por autoridade administrativa, deverá ser motivada?

A

Sim, ouvidas previamente as partes sobre seu cabimento, sua forma e, se for o caso, seu valor.

66
Q

Que poderá ser feito para prevenir ou regular a imposição de compensação em decisão de autoridade administrativa no processo?

A

Poderá ser celebrado compromisso processual entre os envolvidos.

67
Q

Agente público responde pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas?

A

Sim, em caso de dolo ou erro grosseiro.

68
Q

Edição de atos normativos por autoridade administrativa poderá ser precedida de consulta pública para manifestação de interessados?

A

Sim, em qualquer órgão ou Poder, salvo os atos de mera organização interna.
A consulta pública será, preferencialmente, por meio eletrônico.

69
Q

Que conterá na convocação para consulta pública em virtude de edição de atos normativos por autoridade administrativa?

A

1- minuta do ato normativo;
2- fixará o prazo e demais condições da consulta pública;
3- serão observadas as normas legais e regulamentares específicas, se houver.

70
Q

As autoridades públicas devem atuar para aumentar a segurança jurídica na aplicação das normas?

A

Sim, inclusive por meio de regulamentos, súmulas administrativas e respostas a consultas.

71
Q

Regulamentos, súmulas administrativas e respostas a consul

tas têm caráter vinculante?

A

Sim, em relação ao órgão ou entidade a que se destinam, até ulterior revisão.