IVAS Flashcards

1
Q

itens que devemos levar em conta na anamnese

A
  1. início, duração e forma de progressão dos sintomas.
  2. sinais de obstrução de vias aéreas.
    3.febre
    4.estado vacinal
    5.uso de substâncias
  3. presença de obstrução nasal.
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2
Q

itens com os quais devemos nos atentar nas IVAS

A
  1. sinais de descompensação orgânica (FC, saturação periférica de O2, PA, FR e nível de consciência)
  2. uso de musculatura acessória no processo de respiração.
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3
Q

sinais de alarme ao exame física das IVAS

A
  1. utilização de musculatura acessória
  2. hipotensão
    3.taquipneia
    4.rebaixamento de sensório
    5.SPO2 menor que 95%
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4
Q

definição de faringoamigdalit

A

Infecção aguda de faringe, tonsilas ou ambas. Os sintomas incluem odinofagia, linfadenopatia cervical e febre.
Diagnóstico clínico, completado por cultura ou teste antigênico rápido e o tratamento depende dos sintomas.

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5
Q

em quais casos o tratamento da faringoamigdalite envolve antibioticoterapia?

A

em caso de estreptococcus beta-hemolítico do grupo A

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6
Q

70% dos casos de faringoamigdalite

A

virais

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7
Q

30% dos casos de faringoamigdalite

A

bacterianos

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8
Q

como saber se o caso de faringoamigdalite é viral ou bacteriano?

A

por meio do score de centor modificado por McIsaac.

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9
Q

agente etiológico mais recorrente em casos de infecções bacterianas (faringoamigdalite)

A

SBHGA (Streptococo Beta Hemolítico do grupo A)

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10
Q

exames subsidiários que podemos pedir na faringoamigdalite

A
  1. cultura de secreção local
  2. sorologia
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11
Q

tratamento da faringoamigdalite

A

analgesia simples ou, em casos mais exuberantes, o uso de AINE.
->ibuprofeno 600 mg, 01 cp 8/8h (dose máxima 3.200 mg)
->cetoprofeno 150 mg 1cp 12/12h (dose máxima 300 mg)

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12
Q

tratamento da faringoamigdalite em caso de infecção pelo SBHGA

A

antibioticoterapia à base de penicilinas.
amoxicilina 500 mg 01cp 08/08h 07 dias (associar clavulanato em adultos).
alternativa: azitromicina 500 mg 1x ao dia
-penicilina G benzatina IM dose única 1.200.000 UI em casos de não adesão ao tratamento.

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13
Q

complicações da faringoamigdalite

A
  1. abscessos retrofaríngeo ou peritonsilar.
  2. febre reumática (se não administrado o tratamento em até 09 dias)
  3. glomerulonefrite pós-estreptocócica.
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14
Q

principal agente etiológico da resfriado comum

A

50% dos casos de resfriado comum têm como etiologia os mais de 100 sorotipos de rinovirus. outros são:
influenza
parainfluenza
adenovírus
enterovírus
coronavírus

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14
Q

quando surgem os sintomas do resfriado

A

surgem após um período de incubação de 24-72h, cursando com:
-espirros
-rinorréia
-congestão nasal
-febre é um sintoma incomum

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15
Q

diagnóstico do resfriado comum

A

clínico, não sendo necessária a realização de exames subsidiários na maioria das vezes.

16
Q

tratamento do resfriado comum

A

sintomático, como analgésicos, anti-histamínicos e descongestionantes.

17
Q

sintomas da infecção pelo vírus influenza

A

infecção respiratória aguda relevante, que cursa com: febre, coriza, tosse, prostração, cefaleia, mal estar (mialgia, astenia)

18
Q

diagnóstico da infecção pelo vírus influenza

A

clínico, não sendo necessária a realização de exames subsidiários na maioria das vezes, em especial em contexto de pandemia.

19
Q

grupos de risco na infecção pelo vírus influenza

A
  1. pacientes institucionalizados
  2. idades extremas
  3. insuficiência cardiopulmonar
  4. gestantes no segundo ou terceiro trimestre de gestação
19
Q

sintomatologia da infecção pelo vírus influenza

A

período de incubação de 1 a 4 dias, seguida por calafrios, tosse, mialgia, cefaleia e prostração.
primeiros dias: sobressaem os sintomas de via aérea superior.
depois: ocorre o surgimento de tosse com caráter produtivo, dor em queimação retroesternal.
a febre pode persistir por até 05 dias e os demais sintomas por até 14 dias.

19
Q

modo de transmissão da infecção pelo vírus influenza

A

-gotículas transportadas pelo ar
-contato interpessoal
-contato com itens contaminados
a transmissão pelo ar parece ser o mecanismo mais importante.

19
Q

quando será indicado testes moleculares (PCR) na infecção pelo vírus influenza?

A

apenas quando o resultado interferir na conduta clínica.

19
Q

diagnóstico da infecção pelo vírus influenza

A

clínico, para os casos típicos e sem gravidade.
PCR: quando o resultado interferir na conduta.
cultura de swabs ou aspirados nasofaríngeos: demora vários dias e não é útil para as decisões de conduta para com o paciente.

20
Q

conduta diante de pacientes com sinais e sintomas do trato respiratório inferior (como dispneia, hipóxia ou estertores no exame pulmonar) -> infecção pelo vírus influenza

A

devem fazer oximetria de pulso para detectar hipoxemia e radiografia de tórax para detectar pneumonia.

21
Q

pneumonia na radiografia de tórax (infecção pelo vírus influenza)

A

pneumonia primária por influenza -> aparece tipicamente como infiltrado intersticial difuso ou como síndrome da angústia respiratória aguda.
pneumonia bacteriana secundária -> provavelmente lobar ou segmentar.

22
Q

em quais pacientes devemos evitar o uso de AAS na infecção pelo vírus influenza?

A

pacientes menores que 18 anos.

23
Q

tratamento da infecção pelo vírus influenza em casos de grupos de alto risco, para diagnósticos de até 02 dias de infecção

A

pode ser utilizado antivirais (oseltamivir, zanamivir, peramivir)
->oseltamivir 75 mg 01cp de 12/12h por 05 dias.

24
Q
A