ISTs Flashcards

1
Q

Úlceras anogenitais

Cancroide - Transmissão

A

Exclusivamente sexual - H. ducreyi (bactéria)

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Q

Úlceras anogenitais

Tipos de lesões

A

Lesões ulceradas, dolorosas e com borda erimatosa.

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3
Q

Úlceras anogenitais

Pode ocorrer cicatrização desfigurante V ou F

A

V

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4
Q

Úlceras anogenitais

Cancróide - Lesão nos linfonodos

A

Bubão, com tendência a supuração por orifício único.

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Q

Úlceras anogenitais

Cancroide - Diagnóstico

A

Clínico

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6
Q

Úlceras anogenitais

Cancroide - Tratamento (2)

A

1- Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos VO, dose única;
2- Tratar parceiros sexuais mesmo quando paciente assintomático;

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7
Q

Úlceras anogenitais

Linfogranuloma venéreo - Agente etiológico

A

Chlamydia trachomatis (bactéria)

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8
Q

Úlceras anogenitais

Linfogranuloma venéreo - Fases (3)

A

1- Fase de inoculação;
2- Fase de disseminação linfática regional;
3- Fase de sequelas.

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9
Q

Úlceras anogenitais

Linfogranuloma venéreo - Sinais e sintomas fase de inoculação

A

Pápula que desaparece sem deixar sequela

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10
Q

Úlceras anogenitais

Linfogranuloma venéreo - Sinais e sintomas fase de disseminação linfática

A

Linfadenopatia inguinal, DOLOROSA e UNILATERAL.

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11
Q

Úlceras anogenitais

Linfogranuloma venéreo - Sinais e sintomas fase de sequelas

A

Supuração e fistulização da linfadenopatia
por orifícios múltiplos

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12
Q

Úlceras anogenitais

Linfogranuloma venéreo - Diagnóstico (3)

A

1- Clínico!
2- Cultura de secreção de úlceras, linfonodos ou material retal.
3- PCR.

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13
Q

Úlceras anogenitais

Linfogranuloma venéreo - Tratamento:

A

Doxiciclina 100mg 12/12h por 21 dias

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14
Q

Úlceras anogenitais

Granuloma Inguinal - Agente etiológico

A

Klebsiella granulomatis (bactéria)

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15
Q

Úlceras anogenitais

Granuloma Inguinal - Tipos de lesão

A

Úlceras indolores, avermelhadas, sangrantes e em espelho.

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16
Q

Úlceras anogenitais

Granuloma Inguinal - Quando as úlceras podem se tornar dolorosas

A

Quando infectadas

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17
Q

Úlceras anogenitais

Granuloma Inguinal - Diagnóstico

A

Biópsia

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18
Q

Úlceras anogenitais

Granuloma Inguinal - Tratamento

A

Doxiclclina 100mg 12/12h por 21 dias

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19
Q

Úlceras anogenitais

Herpes - Agentes etiológicos (2)

A

HSV 1 (vírus): Lesões orais
HSV 2 (vírus): Lesões genitais

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20
Q

Úlceras anogenitais

Herpes genital - 15-40% são assintomáticos V ou F

A

V

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21
Q

Úlceras anogenitais

Primoinfecção herpética - Lesões

A

Lesões papulo-eritematosas que podem se romper, formando úlceras.

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22
Q

Úlceras anogenitais

Surtos herpeticos reicidivantes - Sintomas

A

Sintomas menos intensos, com prurido e queimação associada.

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23
Q

Úlceras anogenitais

Surtos herpeticos reicidivantes - Fatores desencadeantes (3)

A

1- Quadros infecciosos.
2- Exposição a radiação UV.
3- Estresse físico ou emocional;

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24
Q

Úlceras anogenitais

Herpes genital - Diagnóstico (2)

A

1- Clínico!
2- Cultura tecidual – padrão ouro

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25
# Úlceras anogenitais Herpes genital - Tratamento (2)
1- Primeiro episódio: Aciclovir 200mg, 2 comprimidos VO, 3x ao dia por 7 dias. 2- Reicidiva: Aciclovir 200mg, 2 comprimidos VO, 3x ao dia por 5 dias.
26
# Úlceras anogenitais Herpes genital pode evoluir com adenopatia inguinal INDOLOR e UNILATERAL (V ou F)
F | Herpes genital pode evoluir com adenopatia inguinal DOLOROSA e BILATERAL
27
# Úlceras anogenitais Sífilis - Agente etiológico
Treponema pallidum (bactéria)
28
# Úlceras anogenitais Sífilis - Fases (5)
1- Primária; 2- Secundária; 3- Latente precoce: Até 1 ano de infecção; 4- Latente tardia: > de 1 ano de infecção; 5- Terciária.
29
# Úlceras anogenitais Sífilis primária - Sinônimo
Cancro duro
30
# Úlceras anogenitais Sífilis primária - Período de incubação
Em média 3 semanas
31
# Úlceras anogenitais Sífilis primária - Lesões
Lesão única, ulcerada, de fundo limpo, no local de inserção da bactéria.
32
# Úlceras anogenitais Sífilis primária - Duração
2 a 6 semanas.
33
# Úlceras anogenitais Sífilis primária - Desaparece espontaneamente V ou F
V
34
# Úlceras anogenitais Sífilis secundária - Sinais e sintomas (3)
1- Rash cutâneo não puriginoso nas palmas das mãos e planta dos pés; 2- Condiloma plano: Áreas hipertróficas em região de dobra; 3- Alopecia.
35
# Úlceras anogenitais Sífilis latente - Principais características (3)
1- Ausência de sinais e sintomas; 2- Testes imunológicos reagentes; 3- A maioria dos diagnósticos ocorrem nesta fase;
36
# Úlceras anogenitais Sífilis terciária - Sinais e sintomas (3)
1- Manifestações cardiovasculares; 2- Gomas sifilíticas: Tumorações com tendência a liquefação na pele e mucosas; 3- Neurossífilis.
37
# Úlceras anogenitais Sífilis - Diagnóstico (3)
1- Exames diretos: Microscopia de campo escuro; 2- Testes não treponêmicos: VDRL; 3- Testes treponêmicos: ELISA;
38
# Úlceras anogenitais Sífilis - Utilização microscopia de campo escuro
Utilizada apenas na sífilis primária em que identificamos as espiroquetas.
39
# Úlceras anogenitais Sífilis - Contraindicação microscopia de campo escuro
Lesão na cavidade oral, podemos ter espiroqueta que não necessariamente é treponema.
40
# Úlceras anogenitais Sífilis - Utilização VDRL (3)
1- Diagnóstico (≥1:8) 2- Auxiliam no controle da cura; 3- Ex: Diagnóstico de sífilis:1:64 / Cura: 1:16 É possível fazer esse controle através do VDRL
41
# Úlceras anogenitais Sífilis - Problema VDRL
Outras doenças podem aumentar o VDRL (+falsos positivos)
42
# Úlceras anogenitais Sífilis - Utilização testes treponêmicos
Anticorpos específicos contra a sífilis, sendo os primeiros a positivar. | Em fases mais iniciais, utiliza - se esse ou microscopia de campo escuro
43
# Úlceras anogenitais Sífilis - Característica testes treponêmicos (3)
1- Uma vez positivo, tende a se manter positivo o resto da vida. 2- Utilizado apenas para diagnóstico. | Não ajuda em pessoas com histórico de várias recidivas.
44
# Úlceras anogenitais Sífilis - Janela imunológica
Início da infecção, onde nem o VDRL nem o teste treponêmico positivam.
45
# Úlceras anogenitais Sífilis - FTA-Abs positivo e VDRL negativo (2)
1- Sífilis tratada. 2- Infecção recente: VDRL ainda não positivou.
46
# Úlceras anogenitais Sífilis - Indicação de punção lombar (3)
1- Sífilis + Presença de sinais neurológicos e oftalmológicos; 2- Sífilis terciária ativa; 3- Após falha ao tratamento clínico e PVHIV.
47
# Úlceras anogenitais Neurossífilis - LCR (3)
1- Pleocitose (> 25 céls.); 2- Proteínas (>150); 3- Glicose normal;
48
# Úlceras anogenitais Neurossífilis - VDRL no LCR (3)
1- Altamente específico, mas pouco sensível; 2- VDRL - no LCR = Não afasta infecção; 3- VDRL + no LCR = Confirma a infecção;
49
# Úlceras anogenitais Sífilis - Indicações de tratamento imediato com um teste positivo (3)
1- Gestantes; 2- Vítimas de violência sexual; 3- Sintomas de sífilis primária e secundária sem tratamento prévio.
50
# Úlceras anogenitais Tratamento sífilis primária, secundária e latente precoce (2)
1- Penicilina G benzatina, 2,4 milhões UI, IM, dose única (1,2 milhão UI em cada glúteo); 2- Alternativa: Doxiciclina 100mg, VO, 2xdia, por 14 dias (exceto para gestantes);
51
# Úlceras anogenitais Tratamento sífilis latente tardia e terciária (2)
1- Penicilina G benzatina, 2,4 milhões UI, IM, (1,2 milhão UI em cada glúteo), semanal, por três semanas; 2- Doxiciclina 100 mg, VO, 2xdia, por 30 dias (exceto para gestantes);
52
# Úlceras anogenitais Tratamento neurossífilis (2)
1- Penicilina cristalina, 18-24 milhões UI/dia, IV, administrada em doses de 3-4 milhões UI, a cada 4 horas ou por infusão continua, por 10 a 14 dias; 2- Alternativa: Ceftriaxona 2 g, IV, 1xdia, por 10 a 14 dias.
53
# Sífilis na gestação TTO gestante com história de alergia a penicilina
Deve ser realizada a dessensibilização para penicilina.
54
# Sífilis na gestação Gestante com falha na dessensibilização poderá ser tratada com eritromicina, mas por não utilizar a penicilina, deve ser considerado como gestante com tratamento inadequado para sífilis (V ou F)
V.
55
# Sífilis na gestação RN de mãe inadequadamente tratada para sífilis na gestação - Conduta (4)
Realizar no RN: 1- Hemograma completo. 2- Radiografia de ossos longos. 3- Líquor. 4- VDRL.
56
# Sífilis na gestação Conduta se todos os exames sem alteração
Aplicar no RN penicilina benzantina 50.000 UI/Kg, dose única, IM.
57
# Sífilis na gestação Conduta RN com VDRL + e líquor normal
Penicilina cristalina OU procaína por 10 dias.
58
# Sífilis na gestação Conduta RN com VDRL + e líquor alterado / desconhecido
Penicilina cristalina obrigatoriamente, por 10 dias.
59
# Úlceras anogenitais Sífilis - Acompanhamento do tratamento (3)
1- Gestante: VDRL mensal; 2- Demais pacientes: Testes não treponêmicos a cada três meses até o 12 mês do acompanhamento do paciente (3, 6, 9 e 12 meses); 3- Neurossíflis: Punção lombar de 6/6 meses até normalização;
60
# Úlceras anogenitais Sífilis - Cura (2)
Teste treponêmico não reagente ou queda na titulação em duas diluições do VDRL em 3 MESES.
61
# Úlceras anogenitais Sífilis - Parceiros sexuais (2)
1- Todas as parcerias sexuais devem ser testadas e tratadas, sendo sintomáticas ou não. 2- Se houve exposição à pessoa com sífilis (até os 90 dias anteriores), recomenda-se oferta de dose única de penicilina G benzatina, 2,4 milhões UI, IM (1,2 milhão UI em cada glúteo);
62
# Donovanose Agente etiológico
Klebsiella granulomatis.
63
# Donovanose Tipos de lesões
Úlceras bem delimitadas, vermelho vivo, sangrantes, de fundo granuloso.
64
# Donovanose Diagnóstico
Biópsia: HPT com corpúsculo de Donovan.
65
# Donovanose Tratamento
Azitromicina.
66
# Donovanose Não é necessário o tratamento dos parceiros sexuais (V ou F)
V
67
# Úlceras anogenitais Fluxograma de tratamento
68
# Gonorreia Agente etiológico
Neisseria gonorrhoeae (bactéria).
69
# Gonorreia - Uretrite gonocócica Incubação
2 a 5 dias.
70
# Gonorreia - Uretrite gonocócica Epidemiologia (2)
1- Geralmente assintomático em mulheres. 2- Sintomático em 90% dos casos nos homens.
71
# Gonorreia - Uretrite gonocócica Sintomas (2)
1- Corrimento mucupurulento (80%). 2- Disúria (50%).
72
# Gonorreia - Uretrite gonocócica Principais complicações (2)
1- Orquiepidimite. 2- Prostatite.
73
# Gonorreia - Uretrite gonocócica Diagnóstico (3)
1- Clínico. 2- Gram de secreção. 3- Biologia molecular.
74
# Uretrite NÃO gonocócica Principal etiologia
Chlamydia tracomatis
75
# Uretrite NÃO gonocócica Período de incubação
14 a 21 dias.
76
# Uretrite NÃO gonocócica Sintomas (2)
1- Corrimento mucoide. 2- Disúria intermitente.
77
# Uretrite NÃO gonocócica Principais complicações (4)
1- Prostatite. 2- Epidimite. 3- Balanite. 4- Conjuntivite (auto - inoculação)
78
# Uretrite NÃO gonocócica Diagnóstico (3)
1- Clínico. 2- Gram de secreção. 3- Biologia molecular.
79
# Uretrites Tratamento
80
# Uretrites Pós tratamento
Pacientes com diagnóstico de uretrite devem retornar ao serviço de saúde entre sete e dez dias após o término do tratamento.
81
# Corrimento vaginal Causas (3)
1- Candidíase vulvovaginal. 2- Vaginose bacteriana. 3- Tricomoníase (IST!!)
82
# Tricomoniase Agente etiológico
Trichomonas vaginalis (parasita)
83
# Tricomoníase Sinais e sintomas (3)
1- Corrimento abundante, amarelo esverdeado, bolhoso. 2- Prurido e irritação vulvar. 3- Disúria e poliaciúria.
84
# Tricomoníase Sinal clássico em exame especular
Colo em morango.
85
# Tricomoníase Diagnóstico (2)
1- Clínico. 2- Visualização do parasito em GRAM.
86
# Tricomoníase Tratamento
Metronidazol 400 mg, 5 comprimidos, VO, dose única.
87
# Cervicite Principal característica
70-80% assintomáticos
88
# Cervicite Clínica se sintomático (3)
1- Corrimento vaginal. 2- Sangramento intermenstrual. 3- Disúria.
89
# Cervicite Principais etiologias (2)
C. trachomatis e N. gonorrhoeae
90
# Cervicite Principais complicações não gestante (4)
1- Dor pélvica. 2- Doença inflamatória pélvica. 3- Gravidez ectópica. 4- Infertilidade.
91
# Cervicite Principais complicações gestante - Gonocócica (3)
1- Prematuridade. 2- Ruptura de membrana. 3- CIUR.
92
# Cervicite Principais complicações gestante - Clamídia
Conjuntivite e pneumonia no RN.
93
# Cervicite Diagnóstico laboratorial (2)
1- Cultura. 2- Biologia molecular.
94
# Cervicite Diagnóstico não laboratorial
Principal estratégia é o tratamento das parcerias sexuais de homens portadores de uretrite.
95
# Verrugas anogenitais Agente etiológico
HPV
96
# Verrugas anogenitais Sintomas
Maioria assintomáticas.
97
# Verrugas anogenitais Transmissão e epidemiologia
1- Transmissão por via sexual na maioria das vezes. 2- É a IST mais frequente no mundo.
98
# Verrugas anogenitais Lesão mascroscópica (2)
1- Condiloma acuminado: Verruga genital em ´´couve flor´´. 2- Dependendo da localização podem ser dolorosas e puriginosas.
99
# Verrugas anogenitais Diagnóstico (4)
1- Colpocitologia oncótica de colo uterino; 2- Citologia oncótica anal; 3- Colposcopia; 4- Anuscopia;
100
# Verrugas anogenitais Tratamento
Utilização de ácidos ou exérese cirúrgica para remoção das lesões clínicas.