Introdução Flashcards
Características da fibromialgia
- A fibromialgia caracteriza-se como doença reumatológica, sem fisiopatologia definida e uma patologia incurável. Síndrome idiopatica, crônica
- Dor musculoesquelética generalizada e difusa, é de causa não inflamatória
sintomas da fibromialgia
Queixas cognitivas, distúrbios do sono, ansiedade, depressão e aumento da sensibilidade à palpação (Barcelo-Martinez et al., 2018; Rizzi et al., 2016).
Dores musculares, fadiga, síndrome do intestino irritável, rigidez matinal, comprometimento das capacidades físicas, especialmente a capacidade funcional e força muscular reduzida
epidemiologia
Acomete mais as mulheres (Oliveira Júnior & Almeida, 2018; Wolfe et al., 2018).
Prevalência geral de 2% em média na população do mundo (Häuser et al., 2015).
Diagnóstico
É feito pela exclusão de outras patologias, como síndromes neurológicas e depressão (Kia & Choy, 2017).
Fisiopatologia
Disfunções neuroendócrinas, alterações imunológicas e até mesmo fatores psicoemocionais
Fisiopatologia
distúrbios no processamento da dor - aumento em sua percepção, caracterizando a alodinia, altos níveis de alexitimia e raiva que quando associados à depressão, fatores estressantes no trabalho e traumas vividos na infância, são colaboradores para sua etiologia,
Alodínia
É o aumento da sensibilidade a estímulos que são comumente indolores e também da hiperalgesia, uma resposta elevada a estímulos de dor (Morales et al., 2019).
Alexitimia
Alexitimia é um termo empregado no diagnóstico clínico de pessoas com acentuada dificuldade ou incapacidade para expressar emoções e significa “ sem palavras para as emoções” .
Fisiopatologia
O estresse altera os níveis de cortisol; o cortisol lançado na corrente sanguínea pelo córtex adrenal apresenta efeitos sobre a memória, no envelhecimento do cérebro e na resposta endócrina ao estresse (Martínez et al., 2011), bem como nas oscilações da dor percebida (Fischer et al., 2016).
Fisiopatologia
as pessoas que são mais susceptíveis a estímulos estressores, depois de passarem por um quadro de experiências traumáticas, desenvolvem hipocortisolemismo, em função do esgotamento do sistema de resposta ao estresse, com isso há o comprometimento da modulação da resposta inflamatória, estabelecendo um quadro inflamatório de maneira crônica. O que resultaria sintomas como dor, fadiga e depressão, que por sua vez, atuariam de novo como estímulos estressores que retroalimentariam o sistema por feedback de maneira incessante
Hipocortisolismo
Insuficiencia do organismo em produzir cortisol
Fisiopatologia
A resposta
intensificada da dor também causa alterações na neuroplasticidade, que perpetuam seus sintomas ao longo do tempo (Puretic & Demarin., 2012).
Fisiopatologia
pacientes com fibromialgia alterações de neurotransmissores da modulação da dor, causando, por exemplo, a elevação dos níveis de substância P (sistema excitatório), diminuição nos níveis de serotonina (sistema inibitório), endorfinas, noradrenalina, dopamina e de fator de crescimento de neurônios (NFG) (Faria et al., 2014).
alterações localizadas em regiões sensoriais do córtex cerebral (Faria et al., 2014) - ou
mudanças nos mecanismos nociceptivos relacionados à percepção, transmissão e controle central da dor, originariam uma hiperalgesia e/ou alodínia em portadores da patologia (Loggia et al., 2014).
Fisiopatologia
Os trabalhos de Benlidayi (2019) c ressaltam que a fibromialgia pode ter antecedentes imunológicos, já que citocinas, quimiocinas, mediadores lipídicos, estresse oxidativo e outros componentes de origem plasmática estão subentendidos ao estado inflamatório da patologia