Intercalar Flashcards

Perguntas e respostas de anos anteriores

1
Q

Imagem 1

Descreva sucintamente as características do nódulo

A
  • Nódulo de contornos espiculados
  • maior altura que largura
  • reforço posterior
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2
Q

Imagem 1
De acordo com a clínica e os meios complementares de diagnóstico apresentados, qual o diagnóstico mais provável?
Como o comprovaria?

A

Neoplasia da mama esquerda

Microbiopsia

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3
Q

Imagem 1

Quais os elementos da microbiopsia que consideraria importantes para a decisão terapêutica

A
  • Grau de malignidade histológica
  • Recetores de estrogénios e progesterona
  • Índice proliferativo
  • c-erb-2
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Q

Imagem 1

Onde é planeada a estratégia terapêutica da doente?

A

Consulta multidisciplinar

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5
Q

Imagem 1

Se se comprovar hipótese de neoplasia da mama esquerda, qual a intervenção cirúrgica que proporia?

A
  • Tumorectomia

- Biópsia de gânglio sentinela

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6
Q

76 anos, queixas de náuseas e vómitos, distensão abdominal e dor intensa localizada na virilha dta desde a noite anterior. No local observa-se uma pequena massa com sinais inflamatórios e o abdómen está distendido, timpanizado e com hiperperistálise.
- Qual ou quais as hipóteses que considera?

A
  • Oclusão intestinal por hérnia inguinal ou crural estrangulada
  • Oclusão intestinal de causa a esclarecer com adenopatia inflamatória inguinal/crural dta.
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7
Q

76 anos, queixas de náuseas e vómitos, distensão abdominal e dor intensa localizada na virilha dta desde a noite anterior. No local observa-se uma pequena massa com sinais inflamatórios e o abdómen está distendido, timpanizado e com hiperperistálise.
- Justifique hipóteses

A

O aparecimento de uma massa de forma súbita na região inguinal/crural com sinais inflamatórios, acompanhada de um quadro de oclusão intestinal é mais sugestiva da hipótese de oclusão intestinal por hérnia estrangulada.

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8
Q

76 anos, queixas de náuseas e vómitos, distensão abdominal e dor intensa localizada na virilha dta desde a noite anterior. No local observa-se uma pequena massa com sinais inflamatórios e o abdómen está distendido, timpanizado e com hiperperistálise.
- Como confirma o diagnóstico?

A

Anamnese e exame objetivo é fundamental e suficiente para confirmar essa hipótese diagnóstica.

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9
Q

76 anos, queixas de náuseas e vómitos, distensão abdominal e dor intensa localizada na virilha dta desde a noite anterior. No local observa-se uma pequena massa com sinais inflamatórios e o abdómen está distendido, timpanizado e com hiperperistálise.
- Se se confirmar o diagnóstico, qual o tratamento que propõe?

A

Cirurgia com urgência

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10
Q

Imagem 2

Qual/quais as etiologias mais prováveis para esta doença?

A

Aterosclerose

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11
Q

Imagem 2
Este doente, encontra-se assintomático em relação a esta lesão, mas no caso de se tornar sintomático, descrimine os sintomas e sinais que ele poderia vir a apresentar, atribuíveis à lesão observada.

A
  • quadros clínicos: AIT/AVC minor ou major do território irrigado pela carótida interna esquerda.
  • sinais/sintomas: hemiparésia/hemiplegia dta.; hemihipostesia/hemianestesia dta.; monoparésia/monoplegia dta, disartria, afasia
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12
Q

Imagem 2

Discrimine o risco anual que este doente tem de se vir a tornar sintomático em relação à lesão apresentada.

A

2-3% / ano

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13
Q

Imagem 2

Plano terapêutico para o doente

A
  • parar de fumar
  • controlo da hipertensão arterial
  • controlo da dislipidémia
  • antiagregação plaquetária
  • direcionar para consulta de cirurgia vascular
  • avaliar presença de cardiopatia isquémica
  • doença oclusiva dos membros inferiores
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14
Q

F, 40 anos, obesa, multípara, SU por dor tipo cólica no hipocôndrio dto após refeição copiosa, sem irradiação, acompanhada de naúseas e vómitos biliosos.
Dor persiste e com agravamento nas últimas 8h.
- Hipóteses diagnósticas

A
  • Colescitite aguda/cólica biliar

- Pancratite aguda metalitiásica

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15
Q

F, 40 anos, obesa, multípara, SU por dor tipo cólica no hipocôndrio dto após refeição copiosa, sem irradiação, acompanhada de naúseas e vómitos biliosos.
Dor persiste e com agravamento nas últimas 8h.
- Dados da anamnese/EO e análises para confirmar hipótese 1

A
  • anamnese: crises prévias, evidência de litíase vesicular prévia
  • exame objetivo: murphy vesicular, vesícula palpável, febre, icterícia
  • laboratório: amilase aumentada, leucocitose com neutrofilia
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16
Q

F, 40 anos, obesa, multípara, SU por dor tipo cólica no hipocôndrio dto após refeição copiosa, sem irradiação, acompanhada de naúseas e vómitos biliosos.
Dor persiste e com agravamento nas últimas 8h.
- Exame complementar para confirmar hipótese 1

A

Eco-abdominal hepatobiliopancreática

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17
Q

F, 40 anos, obesa, multípara, SU por dor tipo cólica no hipocôndrio dto após refeição copiosa, sem irradiação, acompanhada de naúseas e vómitos biliosos.
Dor persiste e com agravamento nas últimas 8h.
- Se confirmada hipótese 1, qual a terapêutica?

A
  • Colecistectomia laparoscópica
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18
Q

Imagem 3

Principais hipóteses diagnósticas

A
  • Carcinoma do esófago

- Estenose do esófago por outra etiologia

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19
Q

Imagem 3

Dados da anamnese e EO para fundamentar hipótese 1

A

Anamnese - negou ingestão cáustica?

EO - ingurgitamento parótidas, gânglios cervicais palpáveis, sinais de desidratação, emagrecimento

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20
Q

Imagem 3

Exame complementar para fundamentar hipótese 1

A

Endoscopia com biópsia

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21
Q

Imagem 3
Admitindo que o doente tem indicação cirúrgica, quais os meios complementares de diagnóstico indispensáveis para avaliar a doença e as suas repercussões no organismo?

A
TAC
cta
ecoendoscopia
broncofibroscopia
PET
ecohepática
Provas de função respiratória
Avaliação analítica
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22
Q

Imagem 3

Após correta avaliação da doença e do doente, como deve ser programado o tratamento?

A

Reunião multidisciplinar

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23
Q

Imagem 3

Se existir indicação para cirurgia com intenção curativa, qual a proposta mais adequada?

A

Esofagectomia

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24
Q

Imagem 4

Hierarquize principais hipóteses de diagnóstico

A
  • Carcinoma gástrico
  • Linfoma gástrico
  • Úlcera gástrica benigna
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25
Q

Imagem 4

Qual o exame que permite ter certeza do diagnóstico?

A

Exame anatomo-patológico

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26
Q

Imagem 4

Tem justificação o pedido de marcadores tumorais nesta fase? Justifique.

A

Não, os marcadores tumorais não são usados para diagnóstico mas sim para avaliação de prognóstico e follow up.

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27
Q

Imagem 4

No caso de se justificar o seu diagnóstico mais provável que exames pediria em seguida para estratégia terapêutica

A
  • TC tóraco-abdominal
  • Eco endoscópica gástrica
  • Laparascopia (eventual)
  • CEA, CA 19-9, CA 72-4
  • ECG, ecocardiograma
  • Rx do tórax PA
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28
Q

Imagem 4

Após correta avaliação da doença e do doente onde deve ser programado o seu tratamento?

A

Reunião multidisciplinar

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29
Q

Imagem 4

Qual a terapêutica mais aconselhada para o doente em causa?

A

Cirurgia (gastrectomia subtotal) com eventual tratamento ajduvante/neoadjuvante

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30
Q

Imagem 5

Qual a hipótese de diagnostico mais provável?

A

Tumor retroperitoneal (sarcoma)

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31
Q

Imagem 5

Que exame solicitaria para confirmar a sua hipótese diagnóstica?

A

TC abdomino-pélvica com contraste oral e endovenoso

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32
Q

Imagem 5

Caso se confirme a hipótese diagnóstica inicial, como orientaria a doente?

A

Estadiamento

Orientação para centro de referência de sarcomas para abordagem multidisciplinar

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33
Q

Imagem 6

Perante estes dados iniciais escassos, que diagnóstico considera mais provável?

A

Perfuração de úlcera péptica

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34
Q

Imagem 6

Quais são as 4 situações clínicas que deve considerar no diagnóstico diferencial nesta fase de evolução do quadro?

A
  • Perfuração da úlcera péptica
  • Isquémia mesentérica
  • Pancreatite aguda
  • Colecistite aguda perfurada
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35
Q

Imagem 6

Se o doseamento da amilase sérica fosse de 2341 UI/L, quais destas hipóteses deveria considerar?

A

Pancreatite aguda

Isquémia mesentérica???

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36
Q

Imagem 6
Se a sua hipótese for uma doença que requer tratamento cirúrgico urgente, a preparação do doente para o bloco deve incluir?

A
  • Colocação de sonda nasogástrica
  • Algaliação com registo da diurese
  • Monitorização e estabilização de parâmetros vitais
  • Antibioterapia de largo espectro
  • Inibidor da bomba de protões
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37
Q

Imagem 6
Se viesse a encontrar uma perfuração de um órgão oco do tubo digestivo superior, deveria priveligiar atitudes cirúrgicas mínimas como a epiplonoplastia em detrimento de procedimentos mais agressivos como a resseção do órgão?

A

Sim

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38
Q

Imagem 7

Descreva sucintamente as características imagiológicas do nódulo

A
  • Nódulo de contornos espiculados
  • Maior altura que largura
  • Reforço posterior
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39
Q

Imagem 7
De acordo com a clínica e meios complementares de diagnóstico apresentados, qual a hipótese de diagnóstico mais provável?

A

Neoplasia da mama esquerda

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40
Q

Imagem 7

Como comprovava hipótese diagnóstica mais provável?

A

Microbiópsia

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41
Q

Imagem 7

Quais são os elementos da microbiópsia que considera importantes para decisão terapêutica?

A
  • Grau de malignidade histológica
  • Presença de recetores de estrogénios ou progesterona
  • c-Erb-2
  • índice proliferativo
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42
Q

Imagem 7

Que outros exames considera úteis antes de tomar a decisão terapêutica?

A
  • RM estadiamento local

- estadiamento sistémico: Rx tórax, eco abdominal, cintigrafia óssea

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43
Q

Imagem 7

Como e onde é planeada a estratégia terapêutica do doente?

A

Reunião multidisciplinar

44
Q

Imagem 8

Qual a etiologia mais provável que explica o quadro clínico do doente?

A

Doença litiásica biliar

45
Q

Imagem 8

Como designa os episódios dolorosos que motivam a vinda à urgência?

A

Cólica biliar

46
Q

Imagem 8

Qual ou quais os exames que requisitaria para confirmar o diagnóstico?

A

Ecografia hepato-bilio-pancreática

47
Q

Imagem 8
Quais os exames laboratoriais que requisitaria para avaliar repercussões da doença que suspeita? Como explicava eventuais alterações que encontrasse?

A
  • Hemograma completo
  • PCR
  • TGO
  • TGP
  • fosfatase alcalina
  • gama GT
  • Doseamento bilirruibina - aumento sugere cálculo na via biliar
  • Amilase - aumento sugere pancreatite aguda secundária à litíase biliar
48
Q

Imagem 8

Se os métodos de imagem confirmassem diagnóstico e os valores não estivesse alterados, que tratamento propunha?

A

Colecistectomia laparoscópica

49
Q

Imagem 9
Qual a informação mais relevante a colher do doente para apresentar o caso clínico e caracterizar a icterícia? Que tipo de icterícia pode ter levado o doente de novo ao cirurgião?

A
  • Icterícia pela primeira vez?
  • Fezes acólicas, colúria, febre, prurido
    Icterícia obstrutiva
50
Q

Imagem 9

O que deve procurar no exame físico?

A
  • Coloração das esclerótidas, sublingual e pele
  • Avaliar se icterícia rubínica vs. verdínica
  • Lesões de coceira
  • Febre
  • Cicatrizes abdominais
51
Q

Imagem 9
Como caracteriza bioquimicamente a icterícia de um doente? Quais os dados laboratoriais que corroboram esta hipótese de diagnóstico?

A
Icterícia à custa de bilirrubina direta vs icterícia à custa de bilirrubina indireta
Esta hipótese seria corroborada com:
- aumento da billirubina direta
- aumento da fosfatase alcalina
- GamaGT normal ou aumentada
- Transaminases normais ou aumentadas
- Ausência de urobilinogénio
52
Q

Imagem 9
Os outros exames complementares não foram entregues ao doente. Se tivesse sido o
médico que assistiu este doente no outro hospital que exames complementares
requeria? Justifique em sequência

A
  • Começar com ecografia
    a) se dilatação global das vias biliares, com ou sem cálculos, passar para CPRE por provável litíase, se CPRE não for suficiente, intervir com litotomia
    b) se dilatação do segmento proximal, fazer CPRM, avaliar se existe lesão iatrogénica ou lesão tumoral, em caso de lesão tumoral, avaliar morfologia
53
Q

Imagem 9

Como interpreta o exame apresentado? Quais as potencialidades deste exame para tratar a causa de icterícia?

A

Neste exame, existe litíase do colédoco.

Coledocolitotomia com ou sem ETE.

54
Q

Imagem 10

Se fosse médico assistente deste doente, que hipóteses diagnósticas equacionaria?

A

Carcinoma do esófago distal

Estenose péptica

55
Q

Imagem 10

Como deveria proceder para garantir que o diagnóstico fosse determinado com a brevidade que as suas hipóteses exigem?

A

Enviar para um centro com possibilidade de estabelecer o diagnóstico com urgência ou pedir endoscopia digestiva alta com urgência

56
Q

Imagem 10

Qual o exame complementar que permite estabelecer um diagnóstico definitivo?

A

Endoscopia digestiva alta com biópsia

57
Q

Imagem 10

Esse exame foi realizado antes da radiografia que se apresenta. O que pode ter sido observado no exame?

A

Tumor do esófago ou do cárdia, uma lesão obstrutiva vegetante?
Esófago de Barret

58
Q

Imagem 10

Conjugando a história com a imagem e com os dados desse exame, qual seria o diagnóstico mais provável?

A

Adenocarcinoma

59
Q

Imagem 10

Para propor um tratamento adequado que dados necessita obter?

A
  • Estadiamento
  • Avaliação funcional
    Se for superior a T2 ou tiver gânglios positivos deve realizar terapêutica neoadjuvante.
60
Q

Imagem 11

Qual a hipótese diagnóstica mais provável?

A

Tumor retroperitoneal (sarcoma)

61
Q

Imagem 11

Caso se confirme a hipótese diagnóstica inicial, como orientaria o doente?

A
  • Referenciar para centro de referência de sarcomas para avaliação multidisciplinar
62
Q

Imagem 11

Que outros exames complementares considera fundamentais neste caso clínico?

A
  • Biópsia guiada
  • TC para exclusão de metastização pulmonar
  • AngioTC para avaliação do envolvimento vascular
  • Exames para avaliar estado funcional do doente: avaliação analítica, ECG, ecocardiograma, RX tórax
63
Q

Imagem 11

Qual a melhor opção terapêutica se o tumor for ressecável?

A

Cirurgia R0 (margens negativas), isto é, incluir resseção vascular

64
Q

Imagem 12

Que exames imagiológicos são os apresentados e descreva as alterações apresentadas.

A
  • imagem esq - mamografia, imagem dta - ecografia mamária

- nódulo de contornos bem definidos, de conteúdo hipodenso na eco e halo de segurança na mamografia

65
Q

Imagem 12

Neste caso faria microbiópsia? Se sim, porquê?

A

Apesar de características clínicas e imagiológicas, a doente tem antecedentes familiares de neoplasia da mama, e uma pequena percentagem destas lesões surge associada a carcinoma

66
Q

Imagem 12

Qual o diagnóstico mais provável?

A

Fibroadenoma

67
Q

Imagem 12

Aconselharia o doente a fazer excisão? Porquê?

A

Sim, por:

  • antecedentes familiares de neoplasia
  • > 35 anos
  • dimensões > 3cm
  • rapido crescimento
68
Q

Imagem 13

Descreva as alterações imagiológicas

A

Níveis hidoaéreos do intestino delgado

69
Q

Imagem 13

Qual ou quais os diagnósticos mais prováveis?

A

Oclusão intestinal por estrangulamento de hérnia inguinal

70
Q

Imagem 13

Que exames complementares pediria?

A

Avaliação analítica (hemograma, bioquímica, coagulação e grupagem)
ECG
Rx tórax

71
Q

Imagem 13

Qual a estratégia terapêutica que propunha?

A
  • Entubação nasogastrica para aspiração conteúdo gastrointestinal
  • Correção hidroeletrolític
  • cirurgia de urgência para tratamento de hérnia
72
Q

Imagem 14

Esta história é sugestiva de que situação clínica?

A

Icterícia obstrutiva

73
Q

Imagem 14

O que será esta “bola”?

A

Vesícula de Curvoisier

74
Q

Imagem 14

Que outros sinais ou sintomas acompanham provavelmente “estes olhos amarelhos”?

A

Icterícia verdínica ao nível da pele e sublingual
Acolia e colúria
Febre
Prurido (lesões de coceira)

75
Q

Imagem 14

Refira 2 valores laboratoriais que muito provavelmente estão alterados?

A
  • Bilirrubina direta

- Fosfatase alcalina

76
Q

Imagem 14

Antes de requisitar exames complementares que hipóteses diagnósticas deveria formular?

A

Tumor do colédoco
Ampuloma
Tumor da cabeça do pâncreas

77
Q

Imagem 14

Qual ou quais os exames que pedia antes do que apresentamos na figura

A

Ecografia hepato-bilio-pancreática - demonstração do tumor e localização do nível da obstrução

78
Q

Imagem 14
Qual o exame apresentado na figura e que alterações revela? Descreva-as e diga qual seria o seu diagnóstico mais provável

A

CPRE
Irregularidade assimétrica da porção terminal do colédoco. Dilatação a montante.
Diagnóstico mais provável - colangiocarcinoma

79
Q

Imagem 14

Qual o exame complementar que não dispensaria se tivesse que avaliar a possibilidade de o doente ser operado?

A

AngioTC - avalia ressecabilidade do tumor

80
Q

Imagem 15

Se este doente fosse seu amigo, qual era a hipótese de diagnóstico que colocaria em primeiro lugar?

A

Disfagia com alta probabilidade de ser por etiologia maligna

81
Q

Imagem 15

Qual ou quais os erros clínicos em que incorreu o amigo que ouviu a história do doente?

A

Pedir uma radiografia antes de uma endoscopia, ou seja atrasou o diagnóstico, que quanto mais precoce melhor prognóstico tem.

82
Q

Imagem 15

Qual teria sido a sua conduta para diagnosticar a dificuldade de engolir deste caso?

A

Pedir de imediato a endoscopia, com biopsia caso fosse encontrada uma lesão. Se possível, enviar para centro de referência em diagnóstico e tratamento da patologia suspeitada.

83
Q

Imagem 15

Estes exames confirmam a sua suspeita clínica? Porquê? Descreva sucintamente as lesões encontradas

A

Sim, existe uma alteração irregular no lúmen, com critérios de malignidade.

84
Q

Imagem 15
Se este doente for referenciado para um centro hospitalar, quais os elementos clínicos e quais os exames que julga serem essenciais para uma completa avaliação do doente?

A

TC
ctap
eventualmente ecoendoscopia
Elementos clínicos: grau de disfagia, perda de peso, alterações pulmonares, hábitos tabágicos e alcoólicos, sintomas de insuficiência cardíaca.

85
Q

Imagem 15

Qual a sequência mais provável de tratamentos a que este doente vai ser submentido?

A

terapêutica neoajudvante + esofagectomia

86
Q

Imagem 16

Que exames são? Descreva as alterações encontradas.

A

Mamografia + ecografia mamária
Em ambos se vê um nódulo de contornos irregulares, tem maior largura que altura, mas tem reforço posterior na ecografia. É uma lesão hipotransparente com características cálcicas. Existem também outras duas lesões mais pequenas na mamografia. Na ecografia é hipoecogénico.

87
Q

Imagem 16

Qual a sua impressão diagnóstica e como a confirmaria?

A

Neoplasia da mama

Microbiópsia

88
Q

Imagem 16

Que outros exames necessitaria de pedir antes de tomar uma decisão terapêutica e porquê?

A

Estadiamento loco-regional: eco da axila e citologia aspirativa, RMN para confirmação que é lesão única
Estadiamento sistémico: TC tóraco-abdomino-pélvico + cintigrafia óssea
O estadiamento determina em grande parte a terapêutica

89
Q

Imagem 16

Neste caso, consideraria a cirurgia como abordagem terapêutica inicial ou consideraria outras opções?

A

Trata-se de um tumor localmente avançado, pelo que está indicada quimioterapia neoadjuvante, pelo que seria essa a primeira abordagem ao invés da cirurgia.

90
Q

Imagem 17

O que deveria procurar de mais relevante no exame físico para obter o diagnóstico?

A
  • Palpação abdominal para objetivar características das massas.
  • Avaliação de impulso em situações de tosse
  • Dor
  • Redutibilidade com manobra de taxis
  • Palpa-se defeito da parede abdominal
  • Cicatrizes cirúrgicas?
91
Q

Imagem 17

Descreva as alterações imagiológicas

A

No epigastro, na linha média, observa-se uma hérnia de colo largo, contendo estômago.
No hipocôndrio esq. existe uma hérnia pela linha semilunar de Spiegel que contém o epiplon.

92
Q

Imagem 17

Qual ou quais os diagnósticos mais prováveis?

A
  • Hérnia incisional mediana e hérnia de Spiegel esquerda.
93
Q

Imagem 17

Que tratamento propõe?

A

Tratamento cirúrgico das hérnias.

94
Q

Imagem 18

Quais as hipóteses diagnósticas mais prováveis para o quadro clínico?

A

Tumor mesenquimatoso gástrico, provavelmente GIST

Menos provável, linfoma gástrico

95
Q

Imagem 18

Como deveria investigar-se posteriormente o caso em questão?

A
  • Biópsias (citologia e imunohistoquímica)
  • Ecoendoscopia gástrica
  • TC tóraco-abdómino-pélvico
96
Q

Imagem 18

No caso de se confirmar o diagnóstico que colocou como mais provável, quem deverá discutir a estratégia terapêutica

A

Equipa multidisciplinar

  • Cirurgião + anestesista
  • Gastroenterologista
  • anatomo-patologista + imagiologista
  • Oncologista + radioterapeuta
97
Q

Imagem 18

Qual o tratamento que preconiza para estes casos?

A

Gastrectomia segmentar c/ 2cm de margem sem linfadenectomia

98
Q

Imagem 18

Se o diagnóstico AP for o teorizado e com mau prognóstico, deverá ser iniciado algum tratamento adjuvante?

A

Sim, tratamento adjuvante com imatinib

99
Q

Imagem 19

Quais as perguntas essenciais para caracterizar a síndrome?

A

Que outros sintomas? Acolia, colúria, febre, prurido?

  • Astenia, adinamia, anorexia, perda de peso?
  • Contacto com outros ictéricos?
  • Enfartamento, intolerância às gorduras?
  • Polidipsia, poliúria?
  • hábitos alcoólicos, drogas?
100
Q

Imagem 19

Sinais no exame objetivo que possam ser importantes para o diagnóstico?

A

Lesões de coceira, ausência da vesícula de Curvoisier

101
Q

Imagem 19
Depois da anamnese e do exame objetivo, esperava que a Bilirrubina direta fosse 5mg/dl? Se sim, quais as alterações esperadas na função hepática.

A
Hiperbilirrubinémia conjugada (>0.3)
Aumento da fosfatase alcalina
Ausência de urobilinogénio na urina
Transaminases normais ou aumentadas
GamaGT normal ou aumentada
102
Q

Imagem 19
Há lítiase. Qual a primeira hipótese de diagnóstico?
Que exame pedir e porque?

A

Icterícia obstrutiva por litíase na via biliar principal

CPRE para ETE e litotomia

103
Q

Imagem 19

Sabendo que o exame pedido foi bem sucedido, qual o passo seguinte no tratamento do doente?

A

Colecistectomia

104
Q

Imagem 20

Qual a principal hipótese diagnóstica? Hierarquize também outras hipóteses diagnósticas possíveis

A

Carcinoma gástrico
Linfoma gástrico
Úlcera gástrica

105
Q

Imagem 20

Confirmando-se a primeira hipótese, que exames pediria?

A
Análises ao sangue
- Hemograma
- Coagulação
- Função hepática
- Albumina e proteínas totais
- Cálcio e fosforo sérico
- Parâmetros inflamatórios
- Marcadores de neoplasia (CEA, CA 19-9, CA 72,4)
Análise sumária da urina
Rx do tórax
ECG + ecocardiograma
TC tóraco-abdomino-pélvica
Ecoendoscopia