Integrada Flashcards

1
Q

defina incidência

A

Número de casos novos ocorridos em um certo período de tempo em uma população
A incidência mede o risco de se contrair uma doença

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2
Q

Prevalência

A

Número de casos existentes encontrados em uma população definida em um determinado ponto no tempo

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3
Q

O QUE É UMA CAUSA?

A

Causa é qualquer evento, condição ou característica que desempenhe uma função essencial na ocorrência da
doença (diminui o fator que impede que ocorra uma doença)

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4
Q

QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS PARA JULGAR CAUSALIDADE?

A

Postulados de Henle-Koch
PROBALÍSTICA
Princípios de Hill/Princípios da Causalidade (1965)

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5
Q

oq a probalística avalia?

A

• Força de associação – qual a magnitude do risco relativo?
Temporalidade – a exposição precede a doença?
Consistência – em diferentes tipos de estudo, populações e circunstâncias os resultados são similares?
Especificidade – uma causa, um efeito
Gradiente biológico (“dose-resposta”) – o aumento da exposição ocasiona um aumento do risco de doença?
Plausibilidade biológica – associação é consistente com o conhecimento sobre a patogenia da doença?
Evidência experimental – foi realizado estudo de intervenção?
• Reversibilidade – a remoção da exposição faz o risco de doença se aproximar ao dos não expostos?

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6
Q

oq os Postulados de Henle-Koch avalia?

A

Determina se um microrganismo vivo específico causa uma doença em particular

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7
Q

oq são Forças de associação?

A

Quanto maior o efeito relativo, maior a probabilidade de associação causal da exposição

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8
Q

Effect measure (OR, RR)

A

away from unity (the higher, the stronger the association);

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9
Q

oq é necessário para um Teste de hipóteses?

A

Para se testar algo é necessário estabelecer uma hipótese nula e uma alternativa, sendo ambas antagônicas

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10
Q

quais são os Erros estatísticos

A

Erro do tipo I: rejeita-se H0, quando H0 é verdadeira;

• Erro do tipo II: aceita-se H0, quando H0 é falsa

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11
Q

oq são Radio measures?

A

mede a razão entre as indecências e prevalências

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12
Q

quais são as radio measures?

A

Relative risk;

Odds ratio

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13
Q

oq são as Difference measures?

A

faz a diferença entre a incidência de um estar em um grupo de fator de risco ou não (fumantes menos a de não fumantes)

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14
Q

MODELO DE ROTHMAN
Classificação das causas
explique

A

Causas humanas (predisposição genética) e ambientais;
• Causa suficiente (inevitavelmente inicia ou produz a doença) e causa necessária (a doença não existe sem sua
presença)
Causas predisponentes, desencadeadoras e agravantes
Causa desencadeadora
• É a causa que desencadeia o efeito;
Causa agravante
• É a causa que reforça uma doença já estabelecida;

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15
Q

oq é um ESTUDO DE CASO?

A

Descrição detalhada de um caso clínico ou uma série de casos;

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16
Q

uma PESQUISA POPULACIONAL pode ser classificados em:

A
Estudos descritivos (prevalência e incidência)
o Estudos analíticos
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17
Q

oq é e pra que serve um Estudo descritivo?

A

Informam sobre a distribuição de um evento na população, em termos quantitativos: incidência ou prevalência
Ocorrência de doença segundo variáveis
Fornecem dados para política de saúde
Primeiras pistas de fatores determinantes de doenças;
• Gerar hipóteses

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18
Q

oq é e pra que serve um Estudo analítico?

A

verificam causa (fatores de risco) e efeito (doença)

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19
Q

categorias de Estudo analítico

A

Estudos observacionais

o Estudos experimentais

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20
Q

qual o principio do estudo experimental e o de coorte?

A

partem da causa e vão em direção ao efeito/desfecho

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21
Q

qual o princípio do estudo de caso controle?

A

parte do efeito (doença cardiovascular) e

vai atrás das possíveis causas

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22
Q

Estudos experimentais são divididos em?

A

Ensaios clínicos (terapêutico ou profilático)

Intervenção em comunidades

23
Q

em que consiste um ensaio clínico?

A

o investigador introduz algum elemento crucial para a transformação do estado de saúde dos indivíduos ou grupos, visando testar hipóteses etiológicas ou avaliar eficácia/efetividade de procedimentos diagnósticos, preventivos ou terapêuticos.

24
Q

quais são os cuidados nos estudos experimentais?

A

Padronização da coleta de dados – protocolo;
o Uso de técnica de aferição objetiva – duplo-cego;
o Seleção de participantes – voluntários, critérios de inclusão e exclusão, amostra aleatória;
o Verificar aderência ao tratamento – confiabilidade da informação, supervisionar e constatar a
administração do produto, visitas domiciliares de reforço;
o Desistências e perdas

25
Q

quais são as fases do ensaio clínico?

A

Fase 1: testa-se segurança básica (toxicidade, efeitos secundários) e não eficácia. Em geral com algumas dezenas de voluntários saudáveis;
§ Fase 2: determinação da melhor formulação, coadjuvantes. Ex: estudos dose-resposta, em geral com 1 a 2 centenas de doentes;
§ Fase 3: ensaio clínico propriamente dito. Destina-se a avaliar a eficácia. Envolve número muito elevado de indivíduos. Produto fica pronto para licenciamento (cuidado para não ser o médico que receita um medicamento que acaba de ser liberado, pois não se sabe seus efeitos a longo prazo);
§ Fase 4: produto já no mercado. Estuda-se efeitos colaterais a longo prazo do produto (eficácia e efeito secundário)

26
Q

quais são os critérios de inclusão e exclusão da amostra?

A

Critérios de inclusão:
o elementos que serão incluídos no estudo
o Principais características da população alvo e acessível
o por exemplo: se quer colocar no mercado um antidiabético, um critério de inclusão é ser
diabético
o Critérios de exclusão:
o outras características que podem alterar o resultado
o outras doenças, pacientes graves, etc
o por exemplo: se quer colocar no mercado um antidiabético, um critério de exclusão é não ser
diabético

27
Q

quais são as formas de randomização?

A

No ensaio clínico simples-cego somente os participantes desconhecem a qual grupo
pertencem;
2. No ensaio clínico duplo-cego nem os participantes nem os pesquisadores sabem quem
pertencem a qual grupo;
3. No ensaio clínico triplo-cego, além dos participantes e dos pesquisadores clínicos, outros
profissionais que procederão a análise de exames de diagnóstico e acompanhamento também
desconhecem quem pertence a qual grupo (é o melhor a ser feito);
4. No ensaio clínico quádruplo-cego, o conhecimento dos grupos (intervenção/controle) vem
apenas no término do trabalho (na verdade, este é o melhor de todos, mas é mais difícil de
ser realizado)

28
Q

quais são os tipos de intervenção e efeito?

A
Efeito Hawthorne
Efeito placebo
Efeito Rosenthall
Ilusão de Muller-Lyer
Efeito complacência
Efeito memória
Efeito desmascaramento
29
Q

explique o efeito hawthorne

A

consiste numa mudança positiva do comportamento do grupo avaliado devido ao
fato de se sentirem valorizados, de se sentirem alvos de atenção especial, de agradar ao pesquisador,
por exemplo;

30
Q

Efeito placebo

A

ocorre quando um indivíduo participante do experimento, mas não tratado (recebe o
placebo), acredita estar recebendo o tratamento e relata melhoras

31
Q

Efeito Rosenthall

A

efeito do avaliador a qualquer mudança ou alteração do padrão de resposta do
indivíduo. A influência pode ser através da voz, expressão facial ou a própria atitude

32
Q

Ilusão de Muller-Lyer

A

é quando a alteração da ordem das questões de uma pesquisa altera as
respostas dos pesquisados

33
Q

Efeito complacência

A

está relacionado a tendência que os entrevistados apresentam de responder de
forma positiva as questões (você mal perguntou, e o paciente já afirma que melhorou);

34
Q

Efeito memória

A

ocorre quando a ordem dos itens das questões pode alterar os resultados de um
levantamento de dados. Está associado a capacidade de atenção e compreensão do receptor (por
exemplo, o paciente com mais complicações pode dar mais detalhes devido à memória, e isso pode
interferir totalmente no resultado do trabalho)

35
Q

Efeito desmascaramento

A

ocorre pela desconfiança do entrevistado quanto a manutenção do sigilo
das suas informações e da sua identidade (deve-se tomar muito cuidado e garantir ao paciente que
haverá sigilo)

36
Q

oq é o Risco Relativo (RR)?

A

medida de associação, também conhecida por razão de riscos, e corresponde à razão entre os riscos ou
incidências cumulativas dos indivíduos expostos e a dos não expostos, responde à questão “quantas vezes é
mais provável os indivíduos expostos virem a desenvolver a doença em relação aos indivíduos não expostos?”;

37
Q

como interpreta o RR?

A

o = 1 (não há diferença entre os grupos);
o > 1 (a exposição é o fator de risco);
o < 1 (a exposição é fator de proteção

38
Q

oq é Risco Atribuível (RA)?

A

medida que corresponde à diferença de riscos, ou incidências acumulativas, entre os indivíduos
expostos e os não expostos ao fator em estudo. Responde à questão “qual é o risco (incidência cumulativa)
adicional de vir a desenvolver a doença devido à exposição ao fator estudado?”;

39
Q

oq é um Viés?

A

desvios dos resultados ou interferências a partir da verdade, ou processos que levam a tais desvios

40
Q

tipo de viés

A

Viés de seleção

Variáveis de confundimento

41
Q

oq é um viés de seleção?

A

indivíduo pode ser classificado erroneamente em exposto quando na verdade não é, ou
vice-versa (quando não sabe quem foi exposto e não exposto);

42
Q

oq são as Variáveis de confundimento?

A

explicação alternativa para a associação encontrada;
o O fator de confusão está presente quando duas variáveis são associadas, mas parte da associação –
ou toda ela – é decorrente de uma associação independente com uma terceira variável (de confusão);

43
Q

critérios pra ser uma variável de confundimento

A

Estar associada à exposição de interesse;
§ Ser um fator de risco para a enfermidade, independente da exposição de interesse;
§ Não constituir elo de ligação entre a exposição e a enfermidade

44
Q

oq é Odss ratio (OR)?

A

É a chance de ter o desfecho esperado no grupo tratado e no grupo control

45
Q

quais são as fases do estudo transversal?

A

planejamento
execução
análise e divulgação dos resultados
prevalência

46
Q

como a população é dividida em um estudo transversal?

A
Expostos doentes (a)
o Expostos não-doentes (b)
o Não-expostos doentes (c)
o Não-expostos não-doentes (d)
47
Q

ESTUDO ECOLÓGICO

A

Estudo de correlação, de grupos, de conglomerados, estatístico
• A unidade de observação é um grupo de pessoas

48
Q

quais são os objetivos de um estudo ecológico?

A

Gerar hipóteses etiológicas
• Testar hipóteses etiológicas
• Avaliar a efetividade de intervenção na população

49
Q

qual a utilização de um estudo ecológico?

A
Comparação geográfica
o Ex.: câncer de mama x luz solar
• Comparação de séries geográficas
o Ex.: cirrose hepática x consumo de bebida alcoólica
• Estudo ecológico randomizado
o Ex.: cárie dentária x flúor
50
Q

oq é a sensibilidade de um teste diagnóstico?

A

probabilidade de um teste dar positivo na presença da doença, isto é, avalia a
capacidade do teste detectar a doença quando ela está presente ® verdadeiros positivos

51
Q

oq é a especificidade de um teste diagnóstico?

A

robabilidade de um teste dar negativo na ausência da doença, isto é, avalia a
capacidade do teste afastar a doença quando ela está ausente ® verdadeiros negativos

52
Q

oq é um VPP?

A

proporção de verdadeiros positivos entre todos os indivíduos com
teste positivo.

53
Q

oq é um VPN?

A

proporção de verdadeiros negativos entre todos os indivíduos

com teste negativo.