INSULINOTERAPIA Flashcards

1
Q

Por que somente a insulina pode ser usada no tratamento do DM1?

A

Porque a carência de insulina endógena é absoluta

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2
Q

Por que deve-se iniciar a insulinoterapia precocemente?

A

Evitar descompensação metabólica e cetoacidose diabética (CAD)

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3
Q

Qual é o padrão de secreção da insulina endógena?

A

50% é secretado basalmente (ao longo do dia), e o restante é secretado em resposta as refeições

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4
Q

Qual o esquema terapêutico para mimetizar a secreção fisiológica de insulina

A

Usar insulinas basais (ação prolongada) e insulinas de ação rápida (mimetizam a insulina secretada após as refeições)

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5
Q

Quais as doses de insulina adequadas a um adulto, diariamente?

A

Varia entre 0,5-1 U/Kg/dia
Ex: Se paciente tiver 60 kg, precisará de aproximadamente 30-60 U/dia

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6
Q

Quais as doses recomendadas pelo PCDT DM1?

A

Dose total diária de insulina: 0,7-1 UI/Kg/dia
Dose total diária de insulina basal: 0,3-0,5 UI/Kg/dia

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7
Q

Quais os esquemas disponíveis para a aplicação de insulina

A

Terapia com múltiplas doses de insulina e bomba de infusão contínua de insulina

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8
Q

Como funciona a terapia com múltiplas doses de insulina?
(múltiplas doses de insulina – MDI)

A

É um esquema basal-bólus, assim, haverá a aplicação de insulinas basais, para mimetizar a secreção basal, e insulinas em bólus antes das refeições, para suprir as necessidades pós-prandiais

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9
Q

Dê dois exemplos de como se pode fazer um esquema basal-bólus

A

Esquema 1: NPH + Regular
Aplica-se NPH antes do café e antes do jantar (basal)
Aplica-se Regular antes do café, antes do almoço e antes do jantar (bólus, pós-prandial)
Esquema 2: Glargina U300 + Regular
Aplica-se Glargina U300 antes do café
Aplica-se a Regular antes do café, antes do almoço e antes do jantar

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10
Q

Como funciona o sistema de infusão contínua de insulina?
(sistema de infusão contínua de insulina – SICI)

A

Há uma bomba de infusão que injeta continuamente a insulina através de um cateter que fica no TCS, sendo substituído a cada 3 dias
Funciona como uma insulina ultrarrápida, para cobrir o período pós-prandial
Como a aplicação de insulina de ação ultrarrápida é constante, dependendo das necessidades fisiológicas, não é necessário a aplicação de uma insulina basal

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11
Q

Vantagens do SICI

A

Elimina a necessidade de múltiplas aplicações de insulina
Melhora bem os níveis de HbA1c
Menores variações na glicemia
Reduz episódios de hipoglicemia grave
Elimina os efeitos das insulinas de ação intermediária/longa
Permite a prática de exercícios físicos sem ingerir grandes quantidades de carboidratos depois

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12
Q

O que é o período de lua de mel?

A

Período de tempo onde o pâncreas possui alguma reserva de insulina no DM1, assim, as doses são menores

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13
Q

O que é o fenômeno do alvorecer?

A

Ocorre em pacientes jovens, onde há produção aumentada de GH durante a noite
O GH aumenta a glicemia, assim, os pacientes acordam com hiperglicemia, mesmo com o uso correto de insulina na noite anterior

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14
Q

O que é o efeito somogyi?

A

É uma hiperglicemia as custas de cortisol e adrenalina, em resposta a uma hipoglicemia durante a madrugada
Pode indicar que a dose de insulina NPH tomada ao jantar está muito alta

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15
Q

Qual a via de administração da insulina?

A

Preferencialmente no TCS
A absorção é maior: abdomen > braços> coxas > nádegas

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16
Q

Quais são as insulinas basais?

A

Insulina intermediária
Análogo de ação longa
Análogo de ação intermediária
Análogo de ação ultra-longa
PARA LEMBRAR - INSULINA BASAL TEM QUE DURAR BASTANTE, SÃO CLASSIFICADAS QUANTO AO TEMPO DE AÇÃO)
*Todas levam cerca de 2h para iniciar a ação

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17
Q

Qual é a insulina de ação intermediária?

A

Insulina NPH
Tem pico em 4-10h e ação de 10-18h

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18
Q

Critérios para uso de análogo de insulina de ação prolongada

A

Uso prévio de NPH por 3 meses
Nos últimos 6 meses, pelo menos 1 critério - hipoglicemia grave, hipoglicemia não grave repetida, hipoglicemia noturna repetida, mau controle persistente, monitorização de glicemia capilar 3x ao dia, acompanhamento multidisciplinar

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19
Q

Qual o análogo de ação longa

A

Glargina U100
Não tem pico, duração de 20-24h

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20
Q

Qual o análogo de ação intermediária?

A

Detemir
Tem pico em 6-8h e duração de 18-22h

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21
Q

Quais os análogos de ação ultra-longa?

A

Glargina U300
Não tem pico, duração de 36h
Degludeca
Não tem pico, duração de 42h

22
Q

Qual a vantagem dos análogos de ação prolongada em relação a NPH?

A

Menor variabilidade glicêmica e risco de hipoglicemia

23
Q

Quais são as insulinas prandiais?

A

Insulina rápida
Análogo de ação ultra-rápida

24
Q

Qual a insulina rápida?

A

Insulina regular (Regular - Rápida)
Início da ação em 30-60min, pico em 2-3h e ação de 5-8h
Usar 30min antes das refeições
Pode ser aplicada VIM ou VIV

25
Quais os critérios de inclusão para os análogos de ação rápida?
Uso prévio de NPH por 3 meses Nos últimos 6 meses, pelo menos 1 critério - hipoglicemia grave, hipoglicemia não grave repetida, hipoglicemia noturna repetida, mau controle persistente, monitorização de glicemia capilar 3x ao dia, acompanhamento multidisciplinar
26
Quais os análogos de ação ultra-rápida?
Asparte, Lispro e Glulisina Início da ação em 5-15 minutos, pico em 30-90min e duração de 4-6h Usar 15 min antes das refeições ou logo antes de comer Asparte e lispro podem ser aplicadas VIM ou VIV
27
Qual a vantagem dos análogos de ação ultra-rápida em relação a insulina rápida?
Menor risco de hipoglicemia
28
Quais insulinas podem ser combinadas?
NPH e regular Existe 70%/30% e 50%/50% O efeito inicia em 3-60min, tem 2 picos de duração de até 16h
29
Do que os valores de glicemia dependem?
Glicemia matinal - NPH do jantar Glicemia pré-almoço - Regular da manhã Glicemia pré-jantar - NPH da manhã Glicemia antes de dormir - Regular da noite
30
Complicações da insulinoterapia
Lipo-hipertrofia no local de aplicação (trocar o sítio de punção), hipoglicemia, ganho de peso Fatores que interferem na eficácia do tratamento: má-aderência, estresse agudo, anticorpo anti-insulina
31
Benefícios esperados com a insulinoterapia
Melhor controle glicêmico Melhora dos sintomas relacionas à hiperglicemia Diminuição das complicações agudas e crônicas do DM1 Diminuição dos episódios de hipoglicemia
32
Meta de HbA1c adultos
7%
33
Metas de glicemia capilar pré-prandial
70-130
34
Metas de glicemia pós-prandial
<180
35
Quais as indicações de insulinoterapia no DM2?
Falha terapêutica dos ADO (HbA1c >7% apesar de terapia tripla - biguanida + sulfonilureia + iSGLT2) Hiperglicemia >250-300 mg/dl ou HbA1c >9-10% na primeira consulta, principalmente se perda ponderal, cetonúria ou cetonemia (LADA - DM1) Gestação Situações de estresse agudo (cirurgia, infecções, AVE, IAM)
36
Como é feita a aplicação de insulina no DM2?
Inicia-se com uma dose de NPH ou outra de ação prolongada a noite para inibir a produção hepática de glicose e melhorar a ação dos ADO durante o dia Caso o caso esteja avançado, pode ser que a terapia do DM2 possa de assemelhar a MDI do DM1 A dose varia de 0,5-0,15 UI/kg/dia
37
Quais os métodos de monitorização da glicose?
Método tradicional, monitores contínuos da glicose e monitores não invasivos da glicose
38
Explique o método tradicional
Se baseia na glicemia capilar através do glicosímetro. Os capilares são perfurados com um dispositivo de perfuração e uma lanceta, obtendo-se uma amostra de sangue que mostrará o nível da glicose
39
Como o nível de glicose é obtido?
Através de amperometria (biossensor eletroquímico). Eletrodos detectam a corrente elétrica gerada pela reação química entre a a glicose e um reagente. A intensidade da corrente elétrica evidencia a quantidade de glicose no sangue
40
O que significa o resultado HI no glicosímetro?
Glicose muito elevada, entre 600-900 mg/dL
41
Como funcionam os monitores contínuos da glicose
O monitoramento da glicose é automática e contínuo, com base no fluido intersticial Há um sensor de glicose colocado no TCS, um transmissor de rádio e um leitor/receptor O sensor contém uma agulha e é fixado por um adesivo a pele; libera uma substância química que reage com a glicose no líquido intersticial O transmissor (preso ao sensor na pele) recebe a informação e envia informações ao receptor que registra e exibe os resultados Os sensores são descartáveis
42
Fale sobre o FreeStyle Libre
Sensor na parte posterior do braço Monitoramento com scan pelo leitor ou aplicativo Duração do sensor é de 14 dias Uso a partir dos 4 anos
43
Fale sobre o FreeStyle Libre 2
Sensor na parte posterior do braço Informações coletadas são enviadas ao smartphone via bluetooth Uso a partir dos 2 anos
44
Fale sobre o Smart MedLevensohn
Duração de 14 dias Funciona por aplicativo Pode ser aplicado no braço ou abdome Bluetooth
45
Explique os monitores não invasivos da glicose
Usam métodos ópticos e transdérmicos, sem comprometer a barreira da pele
46
Quais os principais métodos de monitores não invasivos da glicose?
Espectroscopia óptica, espectroscopia fotoacústica, detecção eletromagnética e detecção baseada em nanomateriais
47
Explique a espectroscopia óptica
A glicose influencia o sinal óptico pela absorção da luz. A intensidade da luz transmitida ou refletida indicará os níveis de glicose através de sensores ópticos
48
Explique a espectroscopia fotoacústica
Combinação detecção acústica e excitação óptica. Energia fotoacústica é convertida em energia óptica num processo de conversão de energia. O aquecimento da solução devido a excitação óptica das moléculas de glicose gera sinais elétricos que podem determinar a concentração de glicose
49
Explique a detecção eletromagnética
É baseada na permissividade relativa do sangue. O plasma tem permissividade alta, assim, o aumento ou diminuição da glicose alteram essa permissividade plasmática e podem determinar os níveis de glicose
50
Explique a detecção baseada em nanomateriais
Extrai dados fisiológicos com biossensores modernos de fluidos corporais (urina, saliva, suor, lágrimas)
51
Quais os projetos existentes no Brasil?
E-gluco: é um projeto de SC, utilizando um relógio e IA SmartGlico: é um medidor a laser que parece o oxímetro, funciona via bluetooth para ter dados compartilhados com o celular