Instabilidade Femoropatelar Flashcards

1
Q

4 fatores FUNDAMENTAIS, segundo Dejour, na gênese da IFP:

A

1) TA-GT aumentado
2) Displasia do quadríceps
3) Displasia da tróclea
4) Altura patelar

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2
Q

4 fatores SECUNDÁRIOS, segundo Dejour, na gênese da IFP:

A

1) Anteversão femoral
2) Genu valgo
3) Genu recurvato
4) RE da tíbia

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3
Q

Nomes das medidas da altura patelar e seus valores de referência:

A

Insall-Salvati 0,8 a 1,2 (inside)

Blackburn-Peel 0,5 a 1,0 (piso)

Caton-Deschamps 0,6 a 1,3

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4
Q

Causas de aumento do ângulo Q:

A
Geno valgo
Aumento da anteversão femoral
RE da tíbia
TAT mais lateralizada
Pronação da subtalar
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5
Q

Principal restritor estático da lx da patela:

A

LPFM

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6
Q

Principal restritor dinâmico da lx da patela:

A

Músculo Vasto Medial Oblíquo

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7
Q

Instabilidade objetiva x potencial:

A

Objetiva: já teve pelo menos 1 episódio de lx

Potencial: tem dor e alterações anatômicas, mas nunca luxou a patela

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8
Q

Clínica da IPF:

A

Dor anterior no joelho que piora ao subir/descer escadas e ao agaichar

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9
Q

Paciente típico:

A

Mulher, jovem (adolescente), atleta

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10
Q

Ângulo Q normal de homem e de mulher e acima de quanto é considerado patológico:

A

Homem 10°

Mulher 15°

Patológico se >20°

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11
Q

Principal mecanismo de trauma da lx patelar:

A

Mecanismo indireto: pé fixo + componente rotacional + contração excêntrica do quadríceps

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12
Q

2 principais causas de hemartrose aguda no joelho:

A

1°) lesão LCA

2°) lx de patela

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13
Q

2 únicos casos em que se indica tto cirúrgico já no primeiro episódio de lx da patela:

A

Fratura osteocondral ou presença de corpo livre

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14
Q

Classificação do formato da patela:

A

Classificação de Wiberg mod. por Baumgartl

I= faceta medial do mesmo tamanho que a lateral e ambas côncavas ( - comum)

II= faceta medial menor que a lateral e côncava (+ comum)

III= faceta medial menor que a lateral e convexa

IV= faceta medial com crista

V= sem faceta medial (Jaegerhut)

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15
Q

Classificação do formato da tróclea:

A

Classificação de Dejour (usa Rx em P)

A= tróclea rasa; sinal do CRUZAMENTO

B= tróclea plana ou convexa; sinal do cruzamento + ESPORÃO

C= hipoplasia do côndilo medial e convexidade do lateral; sinal do cruzamento + sinal do DUPLO CONTORNO

D= sem côndilo medial, tem forma de penhasco (cliff); tem todos os 3 sinais juntos

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16
Q

Valor normal do TAGT e do tilt patelar:

A

Ambos até 20°

17
Q

Principais testes clínicos:

A

Teste da apreensão (teste de Smillie)
Obs: não confundir com o sinal de Smillie da avaliação meniacal (dor à palpação da interlinha articular)

Sinal do J invertido (observado quando o joelho vai da flexão para a extensão)

Teste do deslizamento (se a patela tiver mobilidade maior do que 2 quadrantes significa que tem instabilidade)

18
Q

Importância dos Rx:

AP:
P com 30° de flexão:
Axial de patela:

A

Ap: excluir outros diag

P: altura patelar

Axial: formato da patela e da tróclea

19
Q

Principais tipos de Rx axial e o mais comum deles:

A

Merchant (+ comum): 45° de flexão do joelho e o canhão com 30° de inclibação caudal

Laurin: 20° de flexão do joelho

Mcnab: 40° de flexão do joelho

20
Q

O que é o sinal de Basset?

A

Sinal que pode ser visto na RM, é um hiperssinal no côndilo femoral medial devido a desinserção do LPFM

21
Q

Deformidade causada pelo fechamento prematuro da TAT:

A

Recurvato

22
Q

Fulkerson:

A

Osteotomia oblíqua da TAT

Faz a medialização e anteriorização da TAT

23
Q

Elmsli Trillat:

A

Osteotomia horizontal da TAT

Faz só a medialização da TAT (+ liberação retinnacular lateral e retensionamento do retináculo medial)

24
Q

Quando temos que distalizar tbm a TAT:

A

Em caso de patela alta (por exemplo índice de IS > 1,2)

Ai faz Fulkerson + distalização da TAT por exemplo

Obs: a distalização não tem nome

25
Q

Tratamento para:

Ângulo Q aumentado

TAGT aumentado

Tilt patelar aumentado

Altura patelar aumentada

A

Ângulo Q: tem que corrigir o ângulo Q, então depende da causa (ex: derrota o fêmur se for por aumento da anteversão femoral)

TAGT: medializa a TAT

Tilt patelar: libera lateral e retensiona medial

Altura: distaliza a TAT

26
Q

Nome do ponto onde deve ser reconstruido o LPFM e como encontrálo:

A

Ponto de Schöttle

Proximal e Posterior ao epic medial
Distal e Anterior ao tubérculo dos adutores
Posterior ao LCM

27
Q

Classificação de Outerbridge, para que serve e como é?

A

Serve para avaliar lesões condrais na artroscopia

0= cartilagem normal

I= cartilagem amolecida

II= fragmentação com fissura que NÃO atinge o osso subcondral (<1,5cm de diâmetro e <2mm de profundidade)

III= fissura atinge o osso subcondral (diâmetro >1,5cm ou profundidade >2mm)

IV= erosão da cartilagem com exposição do osso subcondral