Inspeção do Tórax Flashcards
Parâmetros a serem analisados (nesta ordem)
Formato do tórax
Simetria ou deformidades
Padrão respiratório (torácico x abdominal)
Ritmo e expansibilidade torácica
FR
Esforço respiratório
Coloração da pele (cianótico ou acianótico)
Avaliação das extemidades (baqueteamento digital, que é a hipertrofia das falanges distais, indicando geralmente doença cardíaca ou pulmonar)
Formatos/tipos de tórax
Normal
Tonel (enfisema)
Funil/Pectus excavatum
Pombo/Pectus carinatum
Escoliótico
Cifótico
Gibosidade
Tórax de Pombo ou Pectus Carinatum
Esterno se projeta para fora
Condição genética sem prognóstico associado
Tórax em Funil ou Pectus excavatum
Peito escavado, devido ao afundamento do esterno (esterno se projeta pra dentro)
Condição genética sem prognóstico associado
Tórax em tonel ou Tórax enfisematoso
Tórax alargado no sentido anteroposterior, devido à extensa dilatação dos espaços alveolares e consequente dilatação do parênquima pulmonar, típico da DPOC
Rosário Costal
Articulações condrocostais (costelas e esterno) aparentes devido ao seu espessamento
Característico de raquitismo
Sinais de esforço respiratório
tiragens intercostais (você consegue ver as costelas durante os movimentos respiratórios, tamanha a retração da musculatura)
utilização da musculatura acessória
batimentos de asas nasais (movimentação da asa do nariz durante a respiração)
Padrão respiratório
O tipo ou padrão respiratório é caracterizado pela região que mais se expande durante a respiração, e pode ser: torácico, abdominal, misto (quando não há sobreposição entre essas regiões) e inverso abdominal (patológico).
Em recém nascidos é abdominal
Frequência respiratória
FR normal – 20 a 25irpm: paciente encontra-se eupneico;
FR aumentada > 26irpm: paciente encontra-se taquipneico;
FR diminuída < 20 irpm: paciente encontra-se bradipneico
Amplitude ou expansibilidade do tórax
A amplitude é caracterizada pela capacidade de expansão do tórax do paciente, e pode estar: preservada, aumentada ou diminuída. Sendo que é necessário avaliar sempre se há simetria entre os hemitórax do paciente
Ritmo respiratório
O ritmo respiratório é considerado rítmico quando existe uma proporcionalidade entre a expiração e a inspiração. A modificação dessa sincronia gera os ritmos patológicos.
Ritmo de Cheyne-Stokes
Caracterizado por um momento de apneia, seguido de uma respiração com aumento de amplitude, até alcançar um pico e, em seguida, há uma redução até um novo momento de apneia
Ritmo de Kusmaull
Caracterizado por quatro momentos: (1) há inspirações de amplitude progressivamente maiores, intercaladas com momentos de amplitudes rápidas e breves; (2) há uma apneia inspiratória; (3) há uma expiração com amplitude progressivamente maiores, intercaladas com momentos de amplitudes rápidas e breves; (4) há uma apneia expiratória. É comum em patologias que cursam com acidose metabólica.
Ritmo de Biot
Caracterizado por um momento de apneia, seguida de movimentos respiratórios anárquicos e dessincronizados. É causado pelas mesmas causas neurológicas que o ritmo de Cheyne-Stokes, como trauma cranioencefálico, no entanto, aparece mais em lesões mais severas.
Ritmo suspiroso
Caracterizado pela presença de movimentos respiratórios de amplitude normais, intercalados com movimentos de inspiração e expiração de grandes amplitudes – os considerados suspiros. É característico de alterações de humor, como ansiedade.