Informativos 2023 Flashcards

1
Q

CASO: Por meio de recurso extraordinário, atacava-se decisão do TRF4 que manteve sentença que restabeleceu o direito de viúva de um médico, falecido em 1994, que ocupara cargos no Ministério do Exército e no Ministério da Saúde e recebia aposentadoria nos dois, voltar a receber as duas pensões que lhe foram pagas por 8 anos, mas que, em 2002, foram cassadas por decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) sob o argumento da vedação de percepção simultânea de pensões mesmo no caso de cargos acumuláveis.

A vedação de acumulação de aposentadorias e pensões impede a possibilidade do recebimento de duas aposentadorias decorrentes de cargos acumuláveis com pensão por morte?

A

Não. São cargos acumuláveis. Então, as consequências são acumuláveis.

Como decidiu o STF?

A VEDAÇÃO DE ACUMULAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES (art. 11 da EC 20/98 e art. 37, §10, da CF/88) não impede a
possibilidade do recebimento de DUAS APOSENTADORIAS decorrentes de CARGOS ACUMULÁVEIS com pensão por morte, bem como
não impede a concessão de DUAS PENSÕES decorrentes de cargos acumuláveis.
O art. 37, §10, da CF/88 autoriza o RECEBIMENTO SIMULTÂNEO DE PROVENTOS E REMUNERAÇÃO: APOSENTADORIA COM cargo
acumulável, com cargo eletivo, com cargo em comissão e com CARGO INACUMULÁVEL, desde que o ingresso tenha ocorrido antes de
15/12/1998 (publicação da EC 20/98), PROIBIDA a percepção de MAIS DE UMA APOSENTADORIA (art. 11 da EC 20/98).
Tema 627: “Em se tratando de cargos constitucionalmente acumuláveis, descabe aplicar a vedação de acumulação de aposentadorias e
pensões contida na parte final do art. 11 da Emenda Constitucional 20/1998, porquanto destinada apenas aos casos de que trata, ou seja,
aos REINGRESSOS no serviço público por meio de concurso público antes da publicação da referida emenda e que envolvam CARGOS
INACUMULÁVEIS.”

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2
Q

É possível o pagamento simultâneo de pensões por morte de um mesmo instituidor no âmbito do mesmo regime de previdência social (RPPS ou RGPS) se decorrentes do exercício de cargos constitucionalmente acumuláveis?

A

Sim.

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3
Q

Quantos cargos públicos uma pessoa pode ter (no máximo)?

A

2, desde que cargos acumuláveis.

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4
Q

Imagine um juiz que tenha 2 víncúlos formais de trabalho com faculdades particulares de Direito. Quantas aposentadorias esse juiz vai receber?

A

3 (uma por vínculo).

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5
Q

É possível a um servidor público recolher ao INSS como contribuinte facultativo? Ex.: um juiz de direito se considera também dono de casa e pretende recolher ao INSS para se aposentar também pelo regime geral de previdência social. Pode?

A

Não.

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6
Q

É possível hoje um servidor aposentado voltar à ativa no serviço público, a um novo cargo, mediante nova aprovação em concurso?

A

Sim. Mas, ele terá que renunciar à aposentadoria.

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7
Q

É possível hoje um servidor aposentado voltar à ativa no serviço público, a um novo cargo, mediante nova aprovação em concurso. Ele terá que renunciar à aposentadoria?

A

Sim.

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8
Q

Nos casos de cargos públicos acumuláveis, incide o chamado “abate teto” constitucional?

A

Não.

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9
Q

Incide o “abate teto” no caso de recebimento simultâneo de aposentadoria (ou vencimentos de cargo ativo) e pensão por morte
decorrente do falecimento de cônjuge que era servidor público?

A

Sim.

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10
Q

Não há qualquer obstáculo ao recebimento acumulado de dois benefícios de pensão por morte se eles decorrerem de cargos públicos acumuláveis.

Certo?

A

Certo.

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11
Q

É possível o recebimento de duas aposentadorias decorrentes de cargos públicos acumuláveis com pensão militar por morte?

A

Sim.

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12
Q

A VEDAÇÃO DE ACUMULAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES (art. 11 da EC 20/98 e art. 37, §10, da CF/88) impede a possibilidade do
recebimento de DUAS APOSENTADORIAS decorrentes de cargos acumuláveis com pensão por morte?

A

Não.

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13
Q

É possível o PAGAMENTO SIMULTÂNEO de pensões por morte de um mesmo instituidor no âmbito do MESMO REGIME de previdência
social (RPPS ou RGPS) se decorrentes do exercício de cargos constitucionalmente acumuláveis ?

A

Sim.

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14
Q

Caso preenchidos todos os requisitos temporais, um juiz federal poderia obter e receber, simultaneamente, aposentadorias como
magistrado (RPPS federal), professor de universidade estadual (RRPS estadual) e professor do “GRAN concursos” (RGPS)?

A

Sim (uma por vínculo).

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15
Q

Aposentado assumiu cargo comissionado. Pode continuar recebendo aposentadoria e passar a receber os proventos do cargo?

A

Sim.

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16
Q

Aposentado assumiu mandato eletivo. Pode continuar recebendo aposentadoria e passar a receber os proventos do cargo?

A

Sim.

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17
Q

Na condição de Deputado Federal eleito, João (o promotor aposentado) poderia aceitar convite para ocupar cargo de secretário municipalda sua cidade natal, localizada no interior do estado?

A

Não. A CF veda.

Não pode Senador/Deputado ser secretário de município qualquer; mas de Estado ou Capital de Estado.

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18
Q

Na condição de Deputado Federal eleito, João (o promotor aposentado) poderia aceitar convite para ocupar cargo de secretário estadual?

A

Sim.

Não pode Senador/Deputado ser secretário de município qualquer; mas de Estado ou Capital de Estado.

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19
Q

Na condição de Deputado Federal eleito, João (o promotor aposentado) poderia aceitar convite para ocupar cargo de secretário em capital de Estado?

A

Sim.

Não pode Senador/Deputado ser secretário de município qualquer; mas de Estado ou Capital de Estado.

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20
Q

Maria, enfermeira concursada do Distrito Federal (20 horas) poderá cumular cargo de juíza federal, caso conclua o curso de Direito e
obtenha aprovação em concurso público para provimento de cargos de juiz federal do TRF1?

A

Não. Não se trata de caso abarcado pelas exceções de cargos que sejam cumuláveis.

Art. 37 (CF). (…)
XVI – é VEDADA A ACUMULAÇÃO remunerada de CARGOS PÚBLICOS, exceto, quando houver compatibilidade de horários,
observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;
(…)
§ 10. É VEDADA a PERCEPÇÃO SIMULTÂNEA de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142
com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os CARGOS ACUMULÁVEIS na forma desta
Constituição, os cargos ELETIVOS e os CARGOS EM COMISSÃO declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

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21
Q

O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo
e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas,
observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.

Certo?

A

Certo.

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22
Q

Servidores públicos não concursados possuem direito a indenização de férias-prêmio adquiridas e não gozadas?

A

Não.

O direito ao pagamento de FÉRIAS-PRÊMIO INDENIZADAS não pode ser reconhecido aos servidores que se tornaram
titulares de cargos efetivos sem a prévia aprovação em concurso público.

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23
Q

Que direitos são assegurados aos ex-servidores que tiveram sua nomeação (cargo) ou contratação
(emergencial/temporário) declaradas nulas por ofensa à regra do concurso público?

A

os ÚNICOS EFEITOS aplicáveis
aos contratos eivados de nulidade, com burla ao concurso público, consistem no recebimento, pelos agentes públicos
assim contratados, do salário pelos dias trabalhados e na possibilidade de levantamento dos depósitos efetuados no
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

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24
Q

Como regra, servidores temporários fazem jus a décimo terceiro salário e férias remuneradas acrescidas do terço
constitucional?

A

Não (regra).

Servidores temporários não fazem jus a décimo terceiro salário e férias remuneradas acrescidas do
terço constitucional, SALVO (I) expressa previsão legal e/ou contratual em sentido contrário, ou (II) comprovado
desvirtuamento da contratação temporária pela Administração Pública, em razão de sucessivas e reiteradas
renovações e/ou prorrogações”.

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25
Q

Como regra, servidores temporários NÃO. fazem jus a décimo terceiro salário e férias remuneradas acrescidas do terço
constitucional.

Quais as exceções?

1-

2-

A

Como regra, servidores temporários NÃO. fazem jus a décimo terceiro salário e férias remuneradas acrescidas do terço
constitucional.

Quais as exceções?

1- previsão LEGAL/CONTRATUAL;

2- comprovado DESVIRTUAMENTO da contratação temporária.

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26
Q

O Tribunal de Contas da União pode declarar a inconstitucionalidade de lei federal com efeitos erga omnes e vinculantes no âmbito da Administração Pública Federal?

A

Não.

O Tribunal de Contas da União, órgão sem função jurisdicional, não pode declarar a inconstitucionalidade de lei federal com efeitos erga omnes e vinculantes no âmbito de toda a Administração Pública Federal.

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27
Q

No exercício da sua autonomia federativa (CF/88, arts. 18 e 30), os municípios podem instituir norma local prevendo a PERDA
DO DIREITO DE FÉRIAS aos servidores municipais que, durante o respectivo período aquisitivo, gozarem de dois ou mais meses
de licenças médicas?

A

Não.

“No exercício da autonomia legislativa municipal, não pode o Município, ao disciplinar o regime jurídico de seus
servidores, restringir o direito de férias a servidor em licença saúde de maneira a inviabilizar o gozo de férias anuais previsto no
art. 7º, XVII da Constituição Federal de 1988.

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28
Q

Policial exerce concomitantemente a função de pintor e contribui à previdência social. Ele pode receber duas aposentadorias?

A

Sim.

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29
Q

Ocorrida a morte do instituidor da pensão em momento posterior ao da Emenda Constitucional 19/1998, o teto constitucional previsto no inciso XI do artigo 37 da Constituição Federal incide sobre o somatório de remuneração ou provento e a pensão recebida por servidor.

Certo?

A

Certo.

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30
Q

Maria, enfermeira concursada do Distrito Federal (20 horas) poderá cumular cargo de juíza federal, caso conclua o curso de Direito e
obtenha aprovação em concurso público para provimento de cargos de juiz federal do TRF1?

A

Não. Não é o caso de cargos acumuláveis.

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31
Q

Pela regra de transição do art. 11 da EC 20/98 (cria exceção à vedação de inativos voltarem a ocupar cargos efetivos não acumuláveis), João, promotor de justiça aposentado em 1997, aos 53 anos de idade, poderia ter assumido cargo de juiz estadual para o qual foi aprovado em concurso público encerrado no ano de 2000?

A

Não.

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32
Q

João (o promotor aposentado) poderia ocupar cargo de Deputado Federal, caso eleito, e continuar recebendo os proventos da sua
aposentadoria?

A

Sim.

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33
Q

Na condição de Deputado Federal eleito, João (o promotor aposentado) poderia aceitar convite para ocupar cargo de secretário municipalda sua cidade natal, localizada no interior do estado?

A

Não.

Não pode Senador/Deputado ser secretário de município qualquer; mas de Estado ou Capital de Estado.

34
Q

Todos os atos de nomeações/contratações e inativações de servidores públicos devem ser submetidas ao controle de legalidade perante o respectivo Tribunal de Contas?

A

Sim (dentro do prazo de 5 anos).

35
Q

Servidores públicos não concursados possuem direito a indenização de férias-prêmio adquiridas e não gozadas?

A

Não.

36
Q

Que direitos são assegurados aos ex-servidores que tiveram sua nomeação (cargo) ou contratação (emergencial/temporário) declaradas nulas por ofensa à regra do concurso público?

A

salário + FGTS

37
Q

Na hipótese de contratação regular, ainda é possível servidores requererem a conversão em dobro dos períodos de
licença-prêmio para fins de previdenciários?

A

Não.

38
Q

Qual o termo a quo do prazo prescricional para servidor inativo requerer a conversão em pecúnia de licença-prêmio
não gozada na ativa?

A

a aposentadoria

39
Q

Nos casos em que for cabível, a indenização em pecúnia da licença-prêmio levará em conta a remuneração da época
em que o servidor adquiriu o direito?

A

Não.

Nos casos em que for cabível, a indenização em pecúnia da licença-prêmio levará em conta a última remuneração, da aposentadoria.

40
Q

No exercício da sua autonomia federativa (CF/88, arts. 18 e 30), os municípios podem instituir norma local prevendo a PERDA
DO DIREITO DE FÉRIAS aos servidores municipais que, durante o respectivo período aquisitivo, gozarem de dois ou mais meses
de licenças médicas?

A

Não.

Direito a férias dos servidores é sagrado. É inconstitucional lei que fale em perda do direito a férias.

41
Q

É possível fazer controle de constitucionalidade de norma municipal no STF?

A

Sim.

42
Q

É possível fazer controle deconstitucionalidade (abstrato e concreto) de normas infraconstitucionais editadas antes da CF/88?

A

Não.

Sendo a norma questionada anterior à vigente Constituição, a situação de incompatibilidade se resolve pela revogação tácita, tornando desnecessária a realização do controle de constitucionalidade.

43
Q

Férias-prêmio são consideradas consituticionais?

A

Sim, se previstas em lei.

44
Q

Existe controle concentrado de lei ou ato normativo municipal contra a Constituição Federal perante os Tribunais de Justiça?

A

Não.

Na ADI 1.268/MG, o STF ao afirmar que não existe controle concentrado de lei ou ato normativo municipal contra a Constituição Federal perante os Tribunais de Justiça o STF, assentou que a Constituição Federal somente admite o controle, em abstrato, de lei ou ato normativo municipal em face da Constituição Estadual, junto ao Tribunal de Justiça do Estado.

O controle concentrado de lei municipal contra a Lei Orgânica do mesmo Município não deve ser admitido por ausência de previsão constitucional.

É possível, perante os Tribunais de Justiça dos Estados, o controle concentrado de constitucionalidade de lei ou ato normativo municipal, tão somente em face da respectiva Constituição Estadual.

Desta forma, forçoso concluir que não se admite controle concentrado de constitucionalidade de leis ou atos normativos municipais em face da lei orgânica respectiva.

45
Q

Compete ao Poder Legislativo de qualquer das esferas
federativas suspender a eficácia de ato normativo declarado
inconstitucional em controle concentrado de constitucionalidade.

Certo?

A

Errado.

NÃO compete ao Poder Legislativo de qualquer das esferas
federativas suspender a eficácia de ato normativo declarado
inconstitucional em controle concentrado de constitucionalidade.

46
Q

As emendas do relator são compatíveis com a Constituição Federal.

Certo?

A

Errado.

As emendas do relator são incompatíveis com a Constituição Federal em virtude de
seu caráter anônimo, sem identificação do proponente.

47
Q

É constitucional o modelo de elaboração e execução de despesas oriundas das chamas
“emendas do relator-geral” do orçamento da União?

A

Não.

O modelo de elaboração e execução das despesas oriundas de emendas do relator-geral do orçamento viola o princípio republicano e os postulados informadores do regime de
transparência no uso dos recursos financeiros do Estado, pois não permite a identificação
dos autores das sugestões (emendas) e nem a isonomia entre os congressistas, como ocorre
nas emendas individuais (1,2%) e de bancada (1%).

48
Q

O termo “falência” (CF/88, art. 109, I) deve ser interpretado como expressão genérica que inclui as diversas modalidades de insolvência (tanto de pessoas físicas quanto de pessoas jurídicas), razão pela qual compete à Justiça estadual processar e julgar
ações de insolvência civil, ainda que presente o interesse da União, de entidade autárquica ou de empresa pública federal.

Certo?

A

Certo.

49
Q

Não é necessária a intimação pessoal dos devedores no momento do cumprimento de sentença prolatada em processo no qual eles, embora citados pessoalmente, não apresentaram defesa e, por isso, foram declarados revéis.

Certo?

A

Errado.

50
Q

Após a renúncia à nossa nacionalidade, ex-brasileiro fica sujeito à extradição, casopreenchidos os requisitos constitucionais, não sendo impeditivo o fato de estar sendo aqui processado por crime diverso, competindo ao Presidente decidir se a entrega
ficará ou não condicionada ao término do julgamento.

Certo?

A

Certo.

51
Q

Causar dolosamente a morte de mulher grávida configura crime duplo (feminicídio e aborto), pois, no crime de aborto provocado por terceiro.

Certo?

A

Certo.

52
Q

A contrafação de produtos gera dever de indenizar danos morais à pessoa jurídica lesada, independentemente da necessidade de demonstração de prova do abalo no mercado; muito embora, como regra, os danos morais experimentados pela pessoa
jurídica, diferentemente daqueles sofridos pela pessoa física, não são presumidos, devendo ser comprovados para que haja dever de indenização.

Certo?

A

Certo.

53
Q

Estados podem impor a criação de cadastro de usuários de celulares pré-pagos.

Certo?

A

Errado.

54
Q

Servidores públicos estaduais e municipais que tenham filho ou dependente com necessidades especiais (Transtorno do Espectro Autista) têm direito à redução da sua JORNADA DE TRABALHO REDUZIDA em____ (sem necessidade de compensação ou prejuízo de seus vencimentos), ainda que inexistente norma legal do respectivo Ente federado estipulando esse direito.

A

50%

55
Q

Nas carreiras em que a legislação assegura períodos de férias acima de 30 dias, o ADICIONAL DE 1/3 (CF/88, art. 7º, XVII, c/c art. 39, §3º) incidirá sobre todo operíodo de descanso remunerado ou apenas sobre 30 dias?

A

TODO PERÍODO

Nas carreiras em que a legislação assegura períodos de férias acima de 30 dias, o ADICIONAL DE 1/3 (CF/88, art. 7º, XVII, c/c art. 39, §3º) incidirá também sobre todo operíodo de descanso remunerado.

56
Q

Estados possuem competência (proteção do consumidor – art. 24, V, da CF/88) para editar lei local impondo a assinatura física de idoso como condição de validade para contratos de operação de crédito firmados por meio eletrônico ou telefônico com instituições financeiras ou o tema envolve competência privativa da União (direito civil e política de crédito – art. 22, I, da CF/88)?

A

Sim.

É CONSTITUCIONAL – haja vista a competência suplementar dos estados federados
para dispor sobre proteção do consumidor (CF/1988, art. 24, V e § 2º) – lei estadual que torna
obrigatória a assinatura física de idosos em contratos de operação de crédito firmados por
meio eletrônico ou telefônico com instituições financeiras.

Não se vislumbra ofensa à competência privativa da União para legislar sobre direito
civil e política de crédito (CF/1988, arts. 21, VIII; e 22, I e VII), uma vez que a lei estadual
impugnada não interfere no objeto do contrato pactuado. Com efeito, a norma se destina
a GARANTIR O DIREITO À INFORMAÇÃO dos consumidores idosos, bem como a assegurar seu consentimento informado. Ademais, o diploma normativo fixa regras mais específicas, com o intuito de resguardar o consumidor, sem infringir as normas de natureza
geral editadas pela União.

Também não se verifica a alegada inconstitucionalidade material do ato normativo
decorrente de suposta violação aos princípios da proporcionalidade e da isonomia, ou
por restrição à liberdade dos idosos. Isso porque o legislador local se limitou a resguardar
o idoso, prevenindo-o de fraudes que possam prejudicar o seu patrimônio.

Estados possuem competência (proteção do consumidor – art. 24, V, da CF/88) para
editar lei local impondo a ASSINATURA FÍSICA de idoso para contratos de operação de
crédito firmados por meio eletrônico ou telefônico com instituições financeiras, pois não
envolve competência privativa da União (direito civil e política de crédito – art. 22, I, da
CF/88), já que não interfere no objeto do contrato pactuado.

57
Q

A competência suplementar dos Estados para legislar sobre direito do consumidor autoriza que lei estadual dispense a cobrança de TARIFA MÍNIMA de luz, água e telefone?

A

Não.

A competência suplementar dos Estados para legislar sobre direito do consumidor
NÃO ALCANÇA a disciplina da relação jurídica entre concessionários e usuários de serviços
públicos, como dispensar a cobrança de tarifa mínima de luz, água e telefone (serviços de
titularidade da União e municípios).

58
Q

Ofende a competência privativa da União para legislar sobre serviços de telecomunicações a lei local que obriga as operadoras de telefonia a fornecer extrato detalhado dos
serviços prestados aos clientes de planos pré-pagos?

A

Não.

O conteúdo da norma estadual que obriga as operadoras de telefonia a fornecer
extrato detalhado dos serviços prestados aos clientes de planos pré-pagos não interfere no
núcleo básico de prestação dos serviços de telecomunicações, cuja competência é privativa da União;
Embora tenha como destinatárias empresas de telefonia fixa e móvel, a matéria tratada
é de direito do consumidor, pois o objetivo foi dar maior proteção e tornar mais efetivo o
direito à informação e permitir maior controle dos serviços contratados (art. 24, V, da CF);

59
Q

Invade a competência da União a lei estadual que concede descontos a idosos naaquisição de medicamentos?

A

Sim.

Invade a competência da União a lei estadual que concede descontos a idosos na aquisição de medicamentos.

60
Q

Lei estadual pode proibir TELEMARKETING voltado à oferta de empréstimos bancários consignados a aposentados e pensionistas ou essa iniciativa invade a competência privativa da União para legislar sobre direito civil, política de crédito ou propaganda comercial?

A

Sim.

Por versar estritamente sobre proteção do consumidor e do idoso, NÃO INVADE a
competência privativa da União para legislar sobre direito civil, política de crédito ou
propaganda comercial a Lei estadual que proíbe telemarketing voltado à oferta de empréstimos bancários consignados a aposentados e pensionistas.

61
Q

Invade a competência privativa da União para legislar sobre direito civil, a lei estadual que define regras próprias sobre CONTRATOS firmados entre as instituições, os ALUNOS e os pais de alunos?

A

Sim, invade. É inconstitucional.

Invade a competência privativa da União para legislar sobre direito civil, a lei estadual que define regras próprias sobre CONTRATOS firmados entre as instituições, os
ALUNOS e os pais de alunos, causando insegurança jurídica ao adentrar a seara do
direito contratual.

62
Q

Lei local pode estabelecer regras sobre a vedação do CORTE DO FORNECIMENTO residencial de ENERGIA ELÉTRICA, em razão do inadimplemento, parcelamento do débito, considerada a crise sanitária?

A

Sim.

Por não atingir o núcleo relativo à concessão dos serviços de energia elétrica, para
proteger o consumidor, lei local PODE ESTABELECER regras próprias acerca da interrupção dos serviços prestados em decorrência do momento atípico criado pela pandemia.

63
Q

É constitucional lei estadual que proíbe a cobrança de juros, multas e parcelas vencidas de contratos de financiamento consignados firmados por servidores públicos?

A

Não.

É inconstitucional lei estadual que proíbe a cobrança de juros, multas e parcelas vencidas de contratos de financiamento consignados firmados por servidores públicos, pois
compete privativamente à União legislar sobre direito civil e política de crédito.

64
Q

Sob o prisma da PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR, lei estadual pode vedar a negativação de usuário inadimplente em cadastro de proteção ao crédito?

A

Não.

É INCONSTITUCIONAL lei estadual que vede a NEGATIVAÇÃO de usuário inadimplente dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, pois cabe à LEI
NACIONAL fixar as normas gerais de concessão e permissão de serviços públicos e ao ente
federado titular do serviço (municípios e DF – serviço local) tratar dos direitos dos usuários.

65
Q

Invade a competência da União para legislar sobre telecomunicações a norma estadual que impõe o registro da velocidade da internet nas respectivas faturas?

A

Não.

Não Invade a competência da União para legislar sobre telecomunicações a norma estadual que impõe o registro da velocidade da internet nas respectivas faturas, pois aborda tema de direito do consumidor, cuja competência legislativa é concorrente

Segundo o STF, leis estaduais que asseguram ao consumidor o DIREITO DE OBTER
INFORMAÇÕES sobre produtos e serviços não invadem a esfera de competência da
União para legislar sobre normas gerais;

Ainda, para o Supremo o princípio da livre iniciativa não é absoluto e não pode ser invocado para afastar regras de regulamentação do mercado e de defesa do consumidor;

66
Q

Infringe a competência privativa da União para disciplinar serviços de telecomunicações a norma estadual que, sob o viés da saúde pública, impõe a reprodução de mensagem sobre doação de sangue nas faturas de consumo?

A

Não.

É CONSTITUCIONAL norma estadual que, a pretexto de proteger a SAÚDE PÚBLICA
(CF/88, art. 24, XII), obriga as prestadoras de serviços de telefonia celular e de internet a
inserirem, nas faturas de consumo, mensagem incentivadora à DOAÇÃO DE SANGUE, pois
a competência suplementar dos estados somente pode ser afastada caso a norma federal
regule determinada matéria de forma nítida e uniforme.

A divulgação sobre crianças desaparecidas foi vedada pelo STF

67
Q

Em matéria de DANO MORAL decorrente do atraso ou cancelamento de voo e de extravio de bagagem, no TRANSPORTE AÉREO INTERNACIONAL, incidirá o Código de Defesa do Consumidor ou as Convenções de Varsóvia e Montreal?

A

CDC

Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor em detrimento das Convenções de
Varsóvia e Montreal nos casos em que se discute a responsabilidade das empresas de
TRANSPORTE AÉREO INTERNACIONAL por DANO MORAL resultante de atraso ou cancelamento de voo e de extravio de bagagem.

Em diversos precedentes, esta Corte se pronunciou no sentido de que a incidência das
normas previstas nas Convenções internacionais de Varsóvia e de Montreal, tal como
definida no julgamento do RE 636.331/RJ (Tema 210 RG), restringe-se às hipóteses de
indenização por DANOS MATERIAIS. Isso porque, naquele processo paradigma, o objeto
do recurso foi delimitado, excluindo-se a controvérsia sobre reparação por dano moral.

68
Q

Nas ações indenizatórias envolvendo o TRANSPORTE AÉREO INTERNACIONAL, aplica-se:

1- caso de dano material ->

2- caso de dano moral ->

A

Nas ações indenizatórias envolvendo o TRANSPORTE AÉREO INTERNACIONAL, aplica-se:

1- caso de dano material -> CONVENÇÕES DE VARSÓVIA e MONTREAL;

2- caso de dano moral -> CDC

69
Q

Aposentado por invalidez decorrente de doença mental fica automaticamente impedido de receber pessoalmente seu benefício, sendo hipótese de nomeação obrigatória de curador?

A

Não.

É inconstitucional – por ofensa aos princípios da proporcionalidade e da dignidade da pessoa humana – norma que prevê o pagamento da aposentadoria por invalidez decorrente de doença mental somente ao curador do segurado, condicionado à apresentação do termo de curatela, ainda que provisório.

Aposentado por invalidez decorrente de doença mental não fica automaticamente
impedido de receber pessoalmente seu benefício, pois, pela TEORIA DAS INCAPACIDADES, não basta a mera constatação da enfermidade ou deficiência mental para
efetivar-se a interdição, sendo necessário demonstrar que o interessado NÃO POSSUI O
NECESSÁRIO DISCERNIMENTO para os atos da vida civil (CC, arts. 1767 e 1772).

70
Q

É constitucional norma que prevê o pagamento da aposentadoria por invalidez decorrente de doença mental somente ao curador do segurado?

A

Não.

É inconstitucional – por ofensa aos princípios da proporcionalidade e da dignidade da pessoa humana – norma que prevê o pagamento da aposentadoria por invalidez decorrente de doença mental somente ao curador do segurado, condicionado à apresentação do termo de curatela, ainda que provisório.

Aposentado por invalidez decorrente de doença mental não fica automaticamente
impedido de receber pessoalmente seu benefício, pois, pela TEORIA DAS INCAPACIDADES, não basta a mera constatação da enfermidade ou deficiência mental para
efetivar-se a interdição, sendo necessário demonstrar que o interessado NÃO POSSUI O
NECESSÁRIO DISCERNIMENTO para os atos da vida civil (CC, arts. 1767 e 1772).

71
Q

Pela TEORIA DAS INCAPACIDADES, basta a constatação da enfermidade ou deficiência mental para efetivar-se a interdição de Aposentado por invalidez decorrente de doença mental?

A

Não.

NÃO BASTA a constatação da enfermidade ou deficiência mental
para efetivar-se a interdição, pois é imprescindível que a pessoa a ser tutelada NÃO POSSUA O NECESSÁRIO DISCERNIMENTO para os atos da vida civil.

Aposentado por invalidez decorrente de doença mental não fica automaticamente
impedido de receber pessoalmente seu benefício, pois, pela TEORIA DAS INCAPACIDADES, não basta a mera constatação da enfermidade ou deficiência mental para
efetivar-se a interdição, sendo necessário demonstrar que o interessado NÃO POSSUI O
NECESSÁRIO DISCERNIMENTO para os atos da vida civil (CC, arts. 1767 e 1772).

72
Q

Diante das semelhanças com o instituto da guarda, havendo interesse de ambos pais, é obrigatória a concessão de curatela compartilhada?

A

Não.

Diferentemente do que ocorre com a guarda compartilhada de filhos, a adoção da curatela compartilhada de pessoa interditada não é obrigatória para o juízo, mesmo que haja
pedido dos interessados, já que o art. 1.775-A do CC/02 estabelece que a Justiça poderá
(e não que deverá) fixar o compartilhamento.

73
Q

É constitucional o valor da receita bruta proveniente da comercialização da produção rural substituiu a contribuição devida sobre a folha de salários das agroindústrias (artigo 22-A da Lei 8.212/1991) ou isso seria vedado já que o faturamento já servir de fato gerador do PIS/COFINS?

A

Sim.

É constitucional o art. 22-A da Lei 8.212/1991, que prevê contribuição das agroindústrias
à seguridade social incidente sobre a RECEITA BRUTA proveniente da comercialização
da produção, em substituição às contribuições sobre a folha de salários de que tratam
os incisos I e II do art. 22 da mesma lei.

O estabelecimento da receita bruta como base para a contribuição previdenciária, por
desonerar a folha de salários, estimula a formalização do trabalho no meio rural, em
observância ao princípio de ordem econômica da busca do pleno emprego (CF/1988,
art. 170, VIII).

Além disso, inexiste violação ao PRINCÍPIO DA ISONOMIA, pois este convive, de
modo especial, em harmonia com o PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA.
Assim, tendo determinada agroindústria GRANDE RECEITA OU FATURAMENTO, pode
ela ser chamada a contribuir para a previdência social com recursos proporcionais a tal
grandeza (CF/1988, art. 145, § 1º).

74
Q

É constitucional a contribuição destinada ao SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) incidente sobre a RECEITA BRUTA da comercialização da PRODUÇÃO RURAL ou, obrigatoriamente, ela deve seguir os mesmos moldes das contribuições para o SENAI e SENAC (folha), conforme dispõe o art. 62 do ADCT?

A

Sim.

É constitucional – pois preservada a sua destinação ao “Sistema S”, configurando pleno
atendimento ao critério da pertinência entre o destino efetivo do produto arrecadado e a
finalidade da tributação – a incidência da contribuição destinada ao Serviço Nacional de
Aprendizagem Rural (SENAR) sobre a RECEITA BRUTA proveniente da comercialização
da PRODUÇÃO RURAL.

A referida contribuição tem natureza jurídica de contribuição social geral, instituída
com fundamento no caput do art. 149 da CF/1988, motivo pelo qual é válida a SUBSTITUIÇÃO DA BASE DE CÁLCULO folha de salário para receita bruta d comercialização da
produção rural, tal como determinado no art. 2º da Lei 8.540/1992 e alterações posteriores.

Nesse contexto, ao prever, no art. 62 do ADCT, que o SENAR fosse criado “nos moldes
da legislação relativa ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e ao Serviço
Nacional de Aprendizagem do Comércio (SENAC)”, o legislador constituinte não quis dizer
que a base de cálculo da contribuição para o custeio de seus encargos fosse necessariamente a folha de salários. Nada impede que a contribuição ao SENAR tenha BASE
DE CÁLCULO PRÓPRIA, diferente das contribuições já existentes.

75
Q

Conta com lastro de constitucionalidade norma local que assegura equiparação salarial entre procuradores do estado e delegados.

Certo?

A

Errado.

76
Q

Compete exclusivamente ao STF processar e julgar originariamente todas as ações questionando decisões do CNJ e do CNMP proferidas nos exercício de suas competências constitucionais (previstas nos art. 103-B, §4º, e 130-A, §2º, da CF/88), conforme a literalidade do art. 102, I, “r”, da CF/88.

Certo?

A

Certo.

77
Q

As ações atacando decisões do CNJ e do CNMP de índole meramente administrativas (servidores, licitações etc.) continuam tramitando na Justiça Federal.

Certo?

A

Certo.

78
Q

É constitucional a previsão de afastamento automático de servidor público pelo simples indiciamento na hipótese de crimes de embranqueamento de capitais.

Certo?

A

Errado.

79
Q

Configura ato ilícito e viola o poder familiar o registro civil com prenome diverso daquele definido em consenso pelos genitores, sendo quesito suficiente para autorizar a exclusão do prenome do registro civil da criança, ainda ausente má-fé do responsável pelo registro indevido.

Certo?

A

Certo.

80
Q

A falta de registro da escritura de compra e venda de imóvel ou a mera celebração de contrato de promessa de compra e venda não impede a parte compradora de participar de assembleia condominial, desde que tenha ocorrido a IMISSÃO NA POSSE do bem e o condomínio tenha sido cientificado dessa alteração jurídica, pois, nos termos do art. 1.334 do Código Civil, os compromissários
compradores são EQUIPARADOS AOS PROPRIETÁRIOS (inclusive para fins de cobrança das despesas condominiais).

Certo?

A

Certo.

81
Q

6 x 7

A

42