inflenza aviária Flashcards
O agente da Influenza aviária é Vírus de Influenza Tipo A
De acordo com o índice de
patogenicidade, são classificados como—————–
são classificados como Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) ou Influenza Aviária de Baixa Patogenicidade (IABP). Somente alguns subtipos H5 e H7 foram identificados como responsáveis pelas infecções de IAAP. A maioria dos isolados de H5 e H7 e todos os outros subtipos são caracterizados como de baixa patogenicidade.
O agente da Influenza aviária é Vírus de Influenza Tipo A.
Os subtipos são identificados com base em_____
Vírus de Influenza Tipo A
Os subtipos são identificados com base nas proteínas de
superfície, sendo 16 subtipos de hemaglutininas (H) e 9
subtipos de neuraminidases (N)
As espécies suscetíveis de Influenza Aviária são ___
A maioria das aves domésticas e silvestres, especialmente as aquáticas (principais reservatórios).
Os sinais clínicos da Influenza de AAP
Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP):
Taxa de mortalidade alta e súbita, sem manifestação de sinais clínicos; ou doença severa, com depressão intensa e sinais respiratórios e neurológicos; cianose e focos necróticos na crista e na barbela além de queda na postura e produção de ovos deformados, com casca fina ou sem pigmentação.
Noexame post mortem pode- se verificar edemas, congestões, hemorragias e necrose em vários órgãos internos e pele.
Os sinais clínicos da Influenza de Baixa Patogenicidade
A grande maioria dos vírus da IABP são mantidos de forma assintomática em aves silvestres. Nas aves domésticas os sinais podem estar ausentes ou ser brandos, incluindo sinais respiratórios (espirros, tosse, corrimento nasal e ocular), diarreia, letargia, edema de face, além de queda de produção e consumo de água e alimento.
No exame post mortem pode-se verificar rinite, sinusite, congestão na traqueia, hemorragia em trato reprodutivo de poedeiras, aerossaculite e peritonite.
Objetivos da vigilância da INFLUEZA aVIAÁRIA
Objetivos da vigilância:
- Prevenção da introdução, detecção precoce e erradicação; e
- Demonstração de ausência de circulação viral em aves domésticas
População-alvo da vigilância da Influenza Aviária
População-alvo da vigilância: aves domésticas (comerciais e subsistência), de exposição, de ornamentação, de companhia e silvestres ou de sítios de aves migratórias.
As doenças alvo da vigilância da SRN são Influenza Aviária (IA) e doença de Newcastle (DNC).
Com é a transmissão da INFLUENZA AVIÁRIA
-Contato direto entre as aves (secreções nasais, oculares e fezes de aves infectadas).
-Contato indireto (água, alimentos, fômites, trânsito de pessoas, equipamentos, materiais, veículos,
vestuários, produtos, insetos, roedores e outras pragas, cama, esterco e carcaças contaminadas).
RESERVATÓRIOS DA iNFLUENZA AVIÁRIA
Reservatórios: aves silvestres, principalmente as aquáticas.
Período de incubação DA INFLUENZA AVIÁRIA
Período de incubação: o período de incubação de IAAP depende da dose infectante, via de exposição,
espécie afetada e capacidade de detecção de sinais, podendo variar algumas horas até 14 dias.
-
COMO É CARACTERIZADA A ZOONOSE CAUSADA PELA INFLUENZA AVIÁRIA
É uma zoonose de grande interesse para a saúde pública, transmitida principalmente por contato direto
com aves infectadas. A maioria das cepas de baixa patogenicidade causa manifestações brandas em
humanos. Entretanto, foi identificado, desde 2013, que uma linhagem de baixa patogenicidade (H7N9)
detectada na China causa casos severos em humanos.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA INFLUENZA AVIÁRIA
Sinais clínicos compatíveis também podem estar presentes em outras doenças como doença de Newcastle
(DNC), Laringotraqueíte Infecciosa Aviária (LTI), Bronquite Infecciosa, Encefalomielite, doença de Gumboro,
intoxicações, Hepatite Viral dos Patos, Cólera Aviária (forma aguda).
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Isolamento e identificação do vírus e subtipo de IA
Detecção do antígeno ou do ácido ribonucleico específico (RNA) de IA
Determinação do índice de patogenicidade intravenoso (IPIV)
Sequenciamento genético (caracterização de múltiplos aminoácidos básicos do sítio de clivagem)
COLHEITA DE AMOSTRAS PARA INFLUENZA AVIÁRIA
Para investigação laboratorial de casos prováveis, colher as seguintes amostras, preferencialmente, em aves com sinais clínicos ou lesões compatíveis com IA e DNC ou em aves recentemente mortas, sem evidência de autólise dos órgãos:
30 suabes de traqueia individuais divididos em 6 pools (cada pool com 5 suabes);
30 suabes de cloaca individuais divididos em 6 pools (cada pool com 5 suabes);
5 pools de órgãos do sistema digestório (intestino delgado com pâncreas e ceco com tonsilas cecais),
sendo um pool de órgãos para cada ave amostrada;
5 pools de órgãos do sistema respiratório (pulmão e traqueia), sendo um pool de órgãos para cada ave
amostrada; e
5 pools de órgãos do sistema nervoso (cérebro e cerebelo), sendo um pool de órgãos para cada ave
amostrada.
Quando não houver número suficiente de aves (criações de subsistência, ornamentais, entre outras), colher amostras de todas as aves existentes
COMO devem ser mantidas as amostras destinadas ao diagnóstico virológico?
As amostras destinadas ao diagnóstico virológico podem ser mantidas sob refrigeração (2 a 8ºC) por até 96h (considerando o período de trânsito ao laboratório) ou congeladas a -80ºC ou temperaturas inferiores se
houver necessidade de armazenamento por períodos superiores a 72h. A manutenção de suabes e órgãos a
-20ºC (congelador comum/doméstico) não é indicada, pois os vírus da DNC e da IA são sensíveis a esta
temperatura
Meios de conservação/transporte das amostras
Meios de conservação/transporte:
Meio MEM (Meio Essencial Mínimo), Caldo BHI (Brain Heart Infusion) ou Caldo TPB (Caldo Triptose
Fosfato Tamponado) contendo antibióticos e formulados conforme o Manual de colheita,
armazenamento e encaminhamento de amostras – PNSA;
Meio de transporte universal para vírus (UTM – Universal Transport Medium ou VTM – Viral Transport
Medium).