Infectologia Flashcards

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1
Q

O que significa uma resposta virológica adequada no HIV:

A

1- Carga viral indetectável OU
2- Redução em 2 log

> > em 4-6 semanas

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2
Q

Qual a importancia da genotipagem pré-tratamento da TARV?

A

Dectetar a presença de mutações de resistencia aos antirretrovirais

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3
Q

Quais grupos estão indicados para genotipagem pré tratamento da TARV pelo MS (4):

A

1- Gestantes HIV +
2- Coinfecção HIV-TB
3- Crianças e adolescentes HIV+
4- Pessoas que se infectaram com parceiro em uso atual ou prévio de TARV

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4
Q

Quando iniciar a TARV no caso de TB pulmonar ativa?

A

Depois de 2 semanas

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5
Q

Quando iniciar a TARV no caso de neuro TB ativa?

A

Depois de 8 semanas

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6
Q

No caso de uso de TARV concomitante ao tratamento de TB com RHZE, qual o cuidado com as drogas que devemos ter?

A

Deve-se dobrar a dose de dolutegravir para 50mg de 12/12h por conta da interação com a rifampicina

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7
Q

No caso de HIV com neurocripto, quando iniciar a TARV?

A

Depois de 4 a 6 semanas do inicio do tratamento

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8
Q

Qual o esquema TARV de 1ª linha?

A

Tenofovir + Lamividina + Dolutegravir

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9
Q

Qual o esquema TARV de 2ª linha?

A

Tenofovir + Lamivudina + Efavirenz = 2 ITRN + ITRNN

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10
Q

Quais são as 4 classes de TARV:

A

1- Inibidores da transcriptase reversa análogos de nucleosídeos
2- Inibidores da integrase
3- Inibidores da transcriptase reversa não análogos de nucleosídeos
4- Inibidores de protease

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11
Q

Principais inibidores da transcriptase reversa análogos de nucleosídeos (ITRN):

A
  • Tenofovir
  • Lamivudina
  • Abacavir
  • Zidovudina (AZT)
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12
Q

Principais inibidores da transcriptase reversa não análogos de nucleosídeos (ITRNN):

A
  • Efavirenz
  • Nevirapina
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13
Q

Principais inibidores de integrase:

A
  • Dolutegravir
  • Raltegravir
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14
Q

Principais inibidores da protease:

A
  • Darunavir
  • Ritonavir
  • Atazanavir
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15
Q

Principal desvantagem e contraindicação do Tenofovir:

A

Nefrotoxicidade -> contraindicado em nefropatia

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16
Q

Caso não possa ser feito Tenofovir, por qual ARV trocamos:

A

Pelo Abacavir -> caso não possa, Zidovudiva (AZT)

obs: antes de usar o ABC deve ser feita uma pesquisa genética

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17
Q

Principais efeito colateriais do AZT:

A

Mielotoxicidade e lipoatrofia

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18
Q

Cuidado essencial antes do uso de Abacavir:

A

Pesqusia do HLA-B*5701 -> risco de hipersensibilidade potencialmente fatal

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19
Q

4 vantagens do Dolutegravir:

A

1- Elevada potencia
2- Poucos efeitos colaterais
3- Alta barreira genética
4- Dose unica diaria

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20
Q

Dolutegravir pode piorar função renal?

A

Não! Pode aumentar o nível sérico de creatinina sem alterar TFG

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21
Q

Em gestantes HIV, preferimos qual inibidor de integrase?

A

Raltegravir -> mais estudado em gestantes que o dolutegravir

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22
Q

4 mediamentos anti-crise que contraindicam o uso de dolutegravir:

A

1- fenitoína
2- fenobarbital
3- oxicarbamazepina
4- carbamazepina

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23
Q

4 efeitos colaterais comuns do Efavirenz:

A

1- sonhos vividos
2- alucinações
3- tonturas
4- alteração do sono

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24
Q

Quando usamos os inibidores da protease?

A

Como esquema de resgate, quando há falha ao esquema inicial

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25
Q

Inibidores da protease devem ser sempre usados em associação com ___________________, pois _________________________

A

Inibidores da protease devem ser sempre usados em associação com o Ritonavir, pois em doses baixas melhora a farmacocinética dos outros inibidores da protease

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26
Q

Dupla de 1 e 2 linha dos inibidores de protease:

A

1- Atazanavir + Ritonavir
&raquo_space; só tem em comprimidos seprados
2- Darunavir + Ritonavir
&raquo_space; acaba sendo escolha pela maior facilidade de adesão

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27
Q

Alerta importante sobre a interação dos inibidores de protease com outra droga:

A

MDMA (Ecstasy) -> elevado potencial de toxicidade, risco de overdose fatal

28
Q

Qual doença oportunista pensamos e fazemos profilaxia com CD4 <= 250?

A

Paracoccidioidomicose

29
Q

Como é feita a profilaxia para paracoco:

A

Fluconazol 400mg/dia VO até virus indetectável e CD4 > 250 por pelo menos 3 meses

> > TARV iniciada após 4-8 semanas

30
Q

Qual o tratamento de paracoco:

A
  • Anfo B desoxicolato

> > formas leves: Itraconazol por 24 meses

31
Q

Qual doença oportunista pensamos e fazemos profilaxia com CD4 <= 200?

A

Pneumocistose

32
Q

Qual a profilaxia para pneumocistose:

A

Sulfametoxazol-Trimetropina (800/160 mg) 3x na semana
> Suspensão se CD4 > 200 por 3 meses

33
Q

Tratamento para pneumocistose:

A

Sulfametoxazol-Trimetropina 15-20mg/kg/dia

34
Q

Qual doença oportunista pensamos e fazemos profilaxia com CD4 <= 150?

A

Histoplasmose

35
Q

Qual a profilaxia para histoplasmose:

A

Profilaxia é questionada!
» Itraconazol 200mg/dia em áreas hiperendemicas

36
Q

Tratamento de histoplasmose disseminada:

A

Anfotericina B lipossomal por 2 semanas
OU
Itraconazol por pelo menos 1 ano

37
Q

Tratamento de histoplasmose de SNC:

A

Indução com Anfo B lipossomal por 4-6 semanas e manutenção com Itraconazol por pelo menos 1 ano

38
Q

Quais doenças oportunistas pensamos e fazemos profilaxia com CD4 <= 100?

A

Toxoplasmose
Criptococose

39
Q

Qual a profilaxia para toxoplasmose:

A

SMX-TMP 800-160mg 1 vez ao dia
» suspenção com CD4 > 200 por 3 meses

40
Q

Apresentação tipica de neurotoxo no exame de imagem:

A

1- lesões hipodensas
2- realce anelar ou nodular após contraste
3- associados a edema perilesional
4- localização preferencial em núcleos da base

41
Q

Tratamentos de 1 e 2 linhas para neurotoxoplasmose:

A

1- Sulfadiazima + Primetamina por 6 semanas
2- Sulfametoxazol-Trimetropina de 12/12h por 6 semanas

42
Q

É feita profilaxia para cripitococose?

A

Não -> contraindicada pelo efeito adverso das drogas e por interação medicamentosa

43
Q

O tratamento da criptococose é baseado em 3 pilares:

A

1- Antigungico
2- Controle da pressão intracraniana
3- Recuperação da imunidade

44
Q

Qual o tto para criptococose cerebral:

A
  • Fase de indução: Anfo B lipossomal + Flucitosina por 2 semanas
  • Fase de consolidação: Fluconazol 400-800mg por 8 semanas
  • Fase de manutenção: Fluconazol 200mg por pelo menos 1 ano e duas contagens de CD4 > 200 com intervalo de 6 meses
45
Q

Qual doença oportunista pensamos e fazemos profilaxia com CD4 <= 50?

A

Mycobacterium avium complex (MAC)

46
Q

É feita profilaxia para Mycobacterium avium complex (MAC)?

A

Não está recomendada

47
Q

Qual o tratamento para Mycobacterium avium complex (MAC):

A

Azitromicina OU Claritromicina
+
Etambutol OU Rifabutina

48
Q

O que é a sindrome de reconstituição imune?

A

Uma resposta inflamatório intensa contra o agente que está no corpo -> com o CD4 baixo, patogenos se disseminam sem serem contidos

49
Q

Explicação para o inicio da TARV com um CD4 baixo poder provocar uma SRI:

A

Com o inicio da TARV, a carga viral é suprimida e a a contagem de CD4 aumenta, e assim o sistema imune passa a reagir contra os agentes que estavam se disseminando quase sem barreira por ali, e passam a reagir de maneira muito intensa

50
Q

Diferenciação de SRI paradoxal e desmascarada:

A
  • Paradoxal: já tem a doença diagnosticada que se exarceba
  • Desmascarada: tinha uma doença subclínica/assintomática que se manifesta pela primeira vez
51
Q

A severidade da SRI depende de dois fatores:

A

1- A extensão da supressão das células CD4 antes do inicio da TARV
2- O grau de supressão viral e recuperação imunológica após o início da TARV

52
Q

A sindrome de reconstituição imune se manifesta apenas com infecções.

Verdadeiro ou falso

A

Falso
> doenças autoimunes previamente controladas pela imunossupressão podem se manifestar intensamente quando a competência imunológica volta

53
Q

A TARV pode reduzir a CV significativamente dentro de _________________ e costuma estabilizar depois de _____________

A

A TARV pode reduzir a CV significativamente dentre de 1 a 2 semanas e costuma estabilizar depois de 8-12 semanas

54
Q

Quando iniciada a TARV, dentro de quanto tempo esperamos um aumento rápido do CD4?

A

Nos primeiros 3-6 meses

55
Q

6 critérios de suspeição de SRI:

A

1- Piora de doença/novos sintomas pós TARV
2- CD4 < 100 antes do inicio/troca da TARV (TB exceção)
3- Surgimento dos sintomas após 4 a 8 semanas
4- Resposta satisfatória à TARV
5- Quando exluidas falha terapeutica, efeito colateral ou superinfecção
6- Manifestações clínicas condizentes com inflamação

56
Q

Por que não iniciamos a TARV concomitante ao tratamento de uma doença oportunista:

A

Pelo risco de uma sindrome de reconstituição imune

57
Q

Valor de CD4 para suspeição de SRI:

A

< 100
Exceção: TB pode acontecer com > 200

58
Q

Tempo esperado para SRI em caso de criptococose:

A

Normalemente após 2 meses da TARV > as vezes 6

59
Q

Tempo esperado para SRI em caso de CMV:

A

Até 20 semanas

60
Q

Tempo esperado para SRI em caso de hepative B ou C:

A

2 a 8 semanas após TARV -> hepatite subclínica pode demorar até 9 meses

61
Q

Tempo esperado para SRI em caso de LEMP:

A

Costuma acontecer de 3-6 semanas

62
Q

Em caso de alterações da função hepática em paciente HIV em uso de TARV, são importantes dois diagnósticos diferenciais:

A

1- Hepatite
2- Efeito hepatotóxico dos inibidores de protease (esquema de resgate) ou nevirapina

63
Q

Tempo esperado para SRI em caso de pneumocistose:

A

1-3 semanas

64
Q

Qual a conduta em SRI:

A
  • Tratamento específico da doença oportunista
  • Em casos graves, podem ser feitos AINEs ou corticoides
65
Q

Qual a posologia de predinisona usada em casos de SRI graves:

A

1-2 mg/kg/dia por 1-2 semanas (dose imunossupressora)