Infecções Respiratórias Agudas Flashcards

1
Q

IVAS

A
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2
Q

Quais são os principais fatores de risco para as infecções respiratórias? (5)

A
  1. Prematuridade
  2. Sexo masculino
  3. Atopia
  4. Imunodeficiência
  5. Desmame precoce
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3
Q

Qual o local de acometimento da via aérea superior da infecção no resfriado comum?

A

Mucosa nasal, seios paranasais e nasofaringe

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4
Q

Resfriado comum

A

.

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5
Q

Qual é a infecção respiratória aguda das vias aéreas superiores mais comum?

A

RESFRIADO COMUM

(6-8 x por ano se criança hígida ou 10-12x por ano se a criança na creche)

(autolimitada, duração de 7 dias)

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6
Q

Qual o agente etiológico mais comum do resfriado?

A

RINOVÍRUS

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7
Q

Além do rinovírus, quais outros agentes podem causar resfriado? (4)

A
  1. Influenza
  2. Parainfluenza
  3. Coronavírus
  4. Vírus Sincicial Respiratório (VSR)
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8
Q

Qual a clínica do resfriado comum? (4)

A
  1. Coriza, obstrução nasal, roncos (acumulo de secreção nas VAS)
  2. Tosse noturna (gotejamento na hipofaringe)
  3. Hiperemia de mucosas
  4. Febre

OBS: A febre e a coriza mucopurulenta (geralmente a partir do 3º dia) podem estar presentes sem significar complicação bacteriana

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9
Q

Qual o tratamento do resfriado comum? (4)

A
  1. Tempo e paciência
  2. Antipiréticos (dipirona/paracetamol/ibuprofeno em doses baixas)
  3. Lavagem nasal com SF 0,9% (lavar cada narina pelo menos 6x ao dia)
  4. Mel (evitar em crianças < 1 ano pelo risco de botulismo)
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10
Q

Quais medicamentos NÃO são indicados no resfriado comum? (3)

A
  1. Anti-histamínicos
  2. Descongestionantes
  3. AAS (se suspeita de infecção pelo influenza ou varicela)
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11
Q

Qual a complicação ocorre devido ao uso de AAS (aspirina) nos casos de Influenza e Varicela?

A

Síndrome de Reye (encefalopatia + disfunção hepática) - geralmente ocorre em pacientes com predisposição genética.

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12
Q

Quais as duas complicações bacterianas do resfriado comum?

A
  1. Otite média aguda (+ frequente)
  2. Sinusite bacteriana aguda

OBS: Ambas ocorrem devido ao edema da mucosa da nasofaringe/seios paranasais, o qual permite o acúmulo de secreção e a ascensão de bactérias.

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13
Q

Otite Média Aguda (OMA)

A

.

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14
Q

Quais principais etiologias da OMA? (3)

A

“PIC”

  1. Streptococcus Pneumoniae
  2. Haemophilus Influenzae
  3. Moraxela Catarrhalis
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15
Q

Qual a clínica da Otite Média Aguda (OMA)? (4)

A
  1. Otalgia
  2. Otorreia (secreção no conduto auditivo externo)
  3. Febre
  4. Irritabilidade, choro (principalmente em RN - sinais indiretos de dor)
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16
Q

Como deve estar a membrana timpânica em uma otoscopia normal? (4)

A
  1. Transparente
  2. Brilhante (triângulo luminoso)
  3. Côncava
  4. Móvel (otoscopia pneumática)
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17
Q

Quais alterações na membrana timpânica sugerem o diagnóstico de OMA na otoscopia? (3)

A
  1. Opaca
  2. Hiperemiada
  3. Abaulada
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18
Q

Qual dado é o mais específico na otoscopia para diagnóstico de OMA?

A

Abaulamento da membrana timpânica

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19
Q

Qual o tratamento da OMA para todos os pacientes? (2)

A
  1. Analgésicos
  2. Antipiréticos
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20
Q

Quando está indicado o uso de antibiótico no tratamento da OMA? (3)

A
  1. < 6 meses - TODOS
  2. 6 meses - 2 anos: doença grave, bilateral, otorreia
  3. > 2 anos: doença grave e otorreia

* Doença grave: dor moderada a forte, febre (T > 39 ºC) e sintomas > 48h

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21
Q

Qual o tratamento antibiótico de primeira linha para OMA?

A

Amoxicilina 40-50 mg/kg/dia por 7-10 dias de 12/12h

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22
Q

Quando usar amoxicilina em dose dobrada no tratamento da OMA? (3)

A

Cepas de S.pneumoniae com menor afinidade ao PBP

  1. < 2 anos
  2. Frequenta creche
  3. Uso de antibiótico recente (< 30 dias)
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23
Q

Quando usar amoxicilina + clavulanato no tratamento da OMA? (3)

A
  1. Falha terapêutica
  2. Cobrir cepas de Hemófilo e Moraxela produtoras de betalactamase
  3. Otite + conjuntivite (Hemófilo)
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24
Q

Quais as complicações da OMA? (3)

A
  1. Perfuração timpânica (+ comum)
  2. Otite média serosa/efusão
  3. Mastoidite aguda
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25
Q

O que é a otite média com efusão/otite média serosa? Qual a conduta nesses casos?

A

Saída de secreções sem sinais inflamatórios (demora para a tuba auditiva voltar a ficar boa após uma OMA)

Observar por 3 meses.

Após 3 meses: encaminhar para otorrino (avaliar timpanoplastia - colocação de um tubo na tuba auditiva para drenagem da secreção)

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26
Q

O que é a mastoidite aguda? Como identificar clinicamente? (3)

A

Infecção que acomete o periósteo.

  1. Sinais de inflamação retroauricular (dor + edema + rubor)
  2. Perda do sulco auricular
  3. Deslocamento do pavilhão
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27
Q

Qual a conduta na mastoidite aguda? (3)

A
  1. Internação
  2. Exame de imagem
  3. Antibiótico IV
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28
Q

Quais as imunizações (vacinas) previnem OMA? (2)

A
  1. Pneumo10 (2 e 4 meses, reforço com 12 meses)
  2. Influenza (anual)
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29
Q

Qual a definição de otite média aguda recorrente?

A

≥ 3 episódios em 6 meses OU ≥ 4 episódios em 1 ano

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30
Q

Qual história clínica nos leva a suspeitar de otite média externa? Qual o agente etiológico?

A

História de banho de piscina ou de mar

Pseudomonas aeruginosa

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31
Q

Sinusite Bacteriana

A

.

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32
Q

Quais seios da face são aerados em menores de 5 anos? (2)

A
  1. Etmoidal
  2. Maxilar
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33
Q

Quais seios da face são aerados em maiores de 5 anos? (2)

A
  1. Frontal (a presença de secreção justifica a cefaleia)
  2. Esfenoidal
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34
Q

Qual a duração da sinusite bacteriana aguda?

A

4 semanas (< 30 dias)

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35
Q

Quais as três apresentações clínicas sugestivas de sinusite bacteriana aguda?

A
  1. Resfriado arrastado (sintomas ≥ 10 dias e tosse diurna)
  2. Quadro grave (≥ 3 dias de febre > 39ºC e secreção purulenta)
  3. Quadro que piora (bifásico) → deterioração súbita (piora após período de melhora)

*Em quadros virais não é comum que a tosse e a secreção purulenta fiquem presentes por mais de 72h

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36
Q

Qual a etiologia da sinusite bacteriana aguda? (3)

A

Igual da otite média aguda (“PIC”)

  1. Streptococcus pneumoniae
  2. Haemophilus influenzae
  3. Moraxela catarrhalis
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37
Q

Como é feito o diagnóstico da sinusite bacteriana?

A

CLÍNICO

*Não há indicação de se solicitar RX de seios da face e TC de seios da face em crianças (< 6 anos) com suspeita de sinusite

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38
Q

Quais são os três critérios radiológicos e tomográficos de sinusite? (Lembrando que não é necessário imagem para o diagnóstico)

A
  1. Espessamento mucoso (≥ 4 mm)
  2. Opacificação (velamento) do seio (comparar com o seio contralateral)
  3. Nível hidroaéreo.
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39
Q

Qual o tratamento da sinusite bacteriana aguda?

A

Amoxicilina (manter mais 7 dias após melhora)

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40
Q

Qual a complicação da sinusite bacteriana aguda? Qual a clínica? (4)

A

Celulite orbitária

  1. Inflamação da pálpebra
  2. Poptose
  3. Dor à movimentação ocular
  4. Edema na conjuntiva
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41
Q

Qual a conduta diante o diagnóstico de celulite orbitária? (3)

A
  1. Internação
  2. Exame de imagem
  3. Antibiótico IV
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42
Q

Qual a principal diferença clínica da celulite orbitária (complicação da sinusite) para a celulite periorbitária?

A

Celulite orbitária: infecção pós-septal

Celulite periorbitária: infecção pré-septal (inflamação da pálpebra, sem acometimento da órbita e de outras estruturas oculares, não há proptose e nem dor à mobilização ocular)

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43
Q

Azitromicina e/ou sulfa+trimetoprim são indicados no tratamento da sinusite?

A

Não, devido a alta resistência.

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44
Q

Entre os diagnósticos diferenciais da sinusite, qual a principal hipótese diagnóstica com a clínica de: “rinorreia fétida e/ou sanguinolenta unilateral”

A

Corpo estranho → “parece sinusite mas é unilateral: corpo estranho nasal”

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45
Q

Entre os diagnósticos diferenciais da sinusite, qual a principal hipótese diagnóstica com a clínica de: “prurido e espirros, palidez de mucosa e presença de eosinófilos”

A

Rinite alérgica

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46
Q

Faringite aguda

A

.

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47
Q

Qual o principal agente da faringite aguda?

A

Principal agente: vírus

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48
Q

Qual o principal agente da faringite aguda bacteriana?

A

Streptococcus b-hemolítico do grupo A (S. pyogenes)

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49
Q

Qual a clínica da faringite aguda? (6)

A
  1. Febre
  2. Dor abdominal
  3. Odinofagia (dor de garganta)
  4. Exsudato amigdaliano
  5. Petéquias no palato
  6. Adenopatia cervical

OBS 1: O exsudato amigdaliano não é exclusivo das faringites bacterianas (pode ser encontrada em faringite viral). Inclusive existe faringite bacteriana SEM exsudato.

OBS 2: Se não tem tosse ou coriza fala mais a favor de bacteriana

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50
Q

Qual sintoma isolado mais se relaciona com o diagnóstico de faringite bacteriana?

A

Petéquias no palato

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51
Q

Qual a faixa etária com maior incidência da faringite aguda?

A

5 a 15 anos

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52
Q

Quais exames laboratoriais podem ser usados para o diagnóstico de faringite? (2)

A
  1. Teste rápido (strep test)
  2. Cultura da orofaringe
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53
Q

Qual o teste laboratorial para o diagnóstico de faringite é o mais específico?

A

Teste rápido (⬆ falso-negativo)

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54
Q

Qual a conduta se o resultado do teste rápido para o diagnóstico de faringite aguda for positivo (TR+)?

A

Iniciar tratamento com antibiótico

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55
Q

Qual a conduta se o resultado do teste rápido para o diagnóstico de faringite aguda for negativo (TR-)?

A

Fazer a cultura de orofaringe

Se cultura positiva: Inicia tratamento antibiótico

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56
Q

Até quantos dias desde o diagnóstico de faringite aguda bacteriana deve-se iniciar o antibiótico para a prevenção de febre reumática?

A

Até 9 dias

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57
Q

Quais os objetivos do tratamento antibiótico da faringite aguda? (3)

A
  1. Encurtar a doença
  2. Reduzir transmissão
  3. Profilaxia primária de febre reumática
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58
Q

O uso de antibiótico no tratamento da faringite previne a GNPE (glomerulonefrite pós-estreptocócica)?

A

NÃO (apenas febre reumática e abscessos)

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59
Q

Qual o antibiótico de escolha na faringite aguda?

A

Penicilina benzatina IM (dose única) ou amoxicilina por 10 dias para a erradicação completa do S.pyogenes

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60
Q

Quais as complicações não supurativas da faringite aguda? (2)

A
  1. Febre reumática
  2. Glomerulonefrite pós-estreptocócica
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61
Q

Quais as complicações supurativas da faringite aguda? (2)

A
  1. Abscesso periamigdaliano (peritonsilar)
  2. Abscesso retrofaríngeo
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62
Q

Qual a clínica do abscesso retrofaringeo após uma infecção de via aérea superior (complicação da faringite)? (6)

A
  1. Febre alta
  2. Dor de garganta
  3. Disfagia
  4. Sialorreia (marcador de disfagia grave)
  5. Dor a mobilização do pescoço
  6. Estridor (raro)

*Espaço retrofaríngeo é um espaço virtual entre a parede posterior da faringe e os corpos vertebrais.

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63
Q

Qual a clínica de um abscesso periamigdaliano (peritonsilar) após uma infecção de via aérea superior (complicação da faringite)? (5)

A
  1. Amigdalite
  2. Disfagia
  3. Sialorreia (marcador de disfagia grave)
  4. Trismo
  5. Desvio da úvula
64
Q

Qual a conduta no abscesso amigdaliano (peritonsilar) ou retrofaríngeo? (2)

A
  1. Aspiração por agulha ou drenagem
  2. Antibioticoterapia
65
Q

Entre os diagnósticos diferenciais da faringite aguda, temos febre faringoconjuntival. Qual é o agente etiológico?

A

Adenovírus

66
Q

Entre os diagnósticos diferenciais da faringite aguda, temos febre faringoconjuntival. Qual é a clínica? (3)

A
  1. Faringite
  2. Conjuntivite
  3. Adenomegalia pré-auricular
67
Q

Entre os diagnósticos diferenciais da faringite aguda, temos herpangina. Qual o agente etiológico e a clínica?

A

Coxsackie A

Úlceras no palato mole (mais posteriores)

68
Q

Entre os diagnósticos diferenciais da faringite aguda, temos a mononucleose. Qual o agente etiológico e a clínica?

A

Epstein-Barr vírus

Linfadenopatia generalizada + esplenomegalia

69
Q

Entre os diagnósticos diferenciais da faringite aguda, temos a mononucleose. Qual a particularidade da mononucleose após o tratamento com antibiótico?

A

90% evolui com exantema

70
Q

Entre os diagnósticos diferenciais da faringite aguda, temos a PFAPA. Qual a clínica? (4)

A
  1. Febre periódica (PF)
  2. Estomatite aftosa (A)
  3. Faringite (P)
  4. Adenite (A)

*Sindrome caracterizada por uma resposta anormal da imunidade inata; é a causa mais comum de febre periódica na infância.

*Importante excluir neutropenia cíclica antes de fechar o diagnostico.

71
Q

Entre os diagnósticos diferenciais da faringite aguda, temos a PFAPA. Qual o tratamento?

A

Corticoide

72
Q

DOENÇAS PERIGLÓTICAS

A
73
Q

Qual a fisiopatologia do estridor?

A

É um ruído grosseiro devido à presença de obstrução em vias aéreas de grande calibre —> ruindo inspiratório.

A laringe de crianças já possuem um menor calibre normalmente, porém devido ao edema que acomete essa região, há diminuição mais acentuada desse calibre levando a uma obstrução e, consequentemente, turbilhonamento do fluxo de ar

74
Q

Quais as doenças periglóticas cursam com estridor? (2)

A
  1. Epiglotite Aguda
  2. Laringotraqueíte viral aguda
75
Q

Epiglotite Aguda

A

.

76
Q

Qual a fisiopatologia da epiglotite aguda?

A

Infecção e inflamação da mucosa que reverte a epiglote → edema de mucosa → perda da capacidade de abrir para a passagem do fluxo aéreo → obstrução → morte

77
Q

Qual agente etiológico da epiglotite aguda?

A

Haemophilus influenza tipo B (sempre olhar vacinação!!)

*Vacinação Hib com 2, 4 e 6 meses.

78
Q

Qual a clínica da epiglotite aguda? (4)

A

Início agudo e evolução rápida

  1. Febre alta
  2. Odinofagia, disfagia, sialorreia
  3. Toxemia (comprometimento do estado geral)
  4. Estridor (alteração avançada)
79
Q

Qual a posição típica do paciente com epiglotite aguda?

A

Posição em TRIPÉ (tentativa de facilitar o fluxo aéreo)

80
Q

Qual a conduta imediata na epiglotite aguda?

A

Estabelecer vias aéreas (IOT ou traqueo)

OBS 1: Importante sempre deixar a criança feliz E o máximo confortável (quanto mais agitado, maiir o turbilhonamento de ar)

OBS 2: Não solicitar exames e não visualizar a orofaringe antes de ter tudo pronto para garantir a VA.

81
Q

Qual a conduta na epiglotite aguda após estabelecer a via aérea?

A

Suporte + antibioticoterapia

Doença com bom prognóstico

82
Q

Qual sinal é encontrado na radiografia da epiglotite aguda?

A

Sinal do polegar

*Nao é necessário pedir RX na epiglotite aguda.

83
Q

Laringotraqueíte Viral Aguda

A

.

84
Q

Qual a etiologia da laringotraqueíte viral aguda (crupe viral)? (3)

A

1. Parainfluenza (+ comum)

  1. Adenovírus
  2. VSR
85
Q

Qual a clínica da laringotraqueíte viral aguda (crupe viral)? (3)

A
  1. Pródromos catarrais
  2. Febre baixa
  3. Crupe (tosse metálica, afonia/rouquidão e estridor)
86
Q

Como é feito o diagnóstico da laringotraqueíte viral aguda (crupe viral)?

A

Pela clínica (não necessita de exames)

87
Q

Qual sinal é encontrado na radiografia da laringotraqueíte viral aguda (crupe viral)?

A

Sinal da torre (estreitamento infraglótico devido ao tecido laríngeo edemaciado)

88
Q

Quais os critérios de gravidade na laringotraqueíte viral aguda?

A

Estridor em repouso: GRAVE

Sem estridor em repouso: LEVE a MODERADA.

89
Q

Qual o tratamento da laringotraqueíte viral aguda (crupe viral) em casos de estridor em repouso? (3)

A
  1. Nebulização com adrenalina (promove vasoconstrição e diminuição do edema)
  2. Corticoide (dexametasona 0,6 mg/Kg VO ou IM)
  3. Observação por 2h após a nebulização (adrenalina tem ação curta, cerca de 2h, e a deixa começa a agir após algumas horas da administração; portanto importante deixar em observação para caso a criança volte a piorar)
90
Q

Qual o tratamento da laringotraqueíte viral aguda (crupe viral) em casos de ausência de estridor em repouso?

A

Apenas corticoide (dexa 0,6 mg/Kg VO ou IM)

91
Q

Qual a complicação da laringotraqueíte viral aguda?

A

Tarqueíte bacteriana (S. aureus)

Febre alta e piora clínica que não melhora com adrenalina

92
Q

Qual a principal clínica da laringite estridulosa (crupe espasmódica)?

A

Despertar súbito sem pródromos de infecção viral

93
Q

Qual o tratamento da crupe espasmódica?

A

Resolução espontânea (não dar adrenalina)

94
Q

Qual a anomalia laríngea congênita mais comum?

A

Laringomalácia

95
Q

Como é feito o diagnóstico da laringomalácia?

A

Laringoscopia

96
Q

Qual a clínica e a conduta na laringomalácia?

A

Estridor que piora com choro e na posição supina

Expectante (resolução com o tempo)

97
Q

IVAI

A
98
Q

Qual o dado de maior sensibilidade para identificar uma IVAI?

A

Frequência respiratória = definição de taquipneia.

< 2 meses: ≥ 60 irpm

2-12 meses: ≥ 50 irpm

1-5 anos: ≥ 40 irpm

*Precisa ser ao longo de 1 minuto, pois as crianças pequenas tem um padrão respiratório irregular e pôde-se sub ou superestimar o valor da FR.

99
Q

Pneumonia Bacteriana

A

.

100
Q

Quais os principais agentes da pneumonia em < 2 meses? (2)

A
  1. S agalactiae (grupo B)
  2. Gram-negativo entéricos (E.coli)

*Em < 2 meses pensar em bactérias do trato genital feminino.

101
Q

Quais os principais agentes da pneumonia em > 2 meses? (3)

A
  1. S. pneumoniae (mais frequente nas pneumonias típicas)
  2. S. aureus
  3. Vírus
102
Q

Qual a clínica sugere pneumonia por S.aureus? (3)

A
  1. Quadro grave
  2. Complicações

3. Porta de entrada

103
Q

Qual a clínica da pneumonia bacteriana típica? (3)

A
  1. Pródromos catarrais (manifestações de um resfriado comum)
  2. Febre alta
  3. Tosse intensa → tosse de verdade, criança que NÃO PARA de tossir nunca.
104
Q

Quais alterações no exame físico pulmonar da pneumonia bacteriana típica? (6)

A
  1. Estertores
  2. ⬆ FTV
  3. Percussão maciça
  4. Broncofonia
  5. Pectoriloquia afônica
  6. TAQUIPNEIA.
105
Q

Quais os sinais clínicos sugerem gravidade do quadro de pneumonia? (5)

A
  1. Tiragem subcostal (contração diafragmática vigorosa devido à diminuição da complacência pulmonar) → criança com pneumonia grave pode apresentar apenas TSC como sinal clínico.
  2. Batimento de asa nasal (ocorre na inspiração Para facilitar a passagem de ar)
  3. Gemência (ruído que surge quando contrai a glote durante a expiração na tentativa de aumentar a CRF, pois há aprisionamento de parte do ar nos alvéolos e, consequentemente, aumento das trocas gasosas).
  4. Cianose
  5. SatO2 < 92%
106
Q

Como é feito o diagnóstico de pneumonia bacteriana?

A

CLÍNICO

*Nao há obrigatoriedade em realizar exames complementares, porém o RX de tórax é o exame mais feito e está geralmente indicada nas hospitalizações.

107
Q

Qual alteração radiológica sugere o quadro de pneumonia bacteriana (típica)?

A

Consolidação e presença de aerobroncograma

108
Q

Qual a indicação de realizar radiografia em quadros de pneumonia?

A

Nas crianças que serão hospitalizadas

109
Q

Quais achados do RX de tórax nas pneumonias bacterianas? (4)

A
  1. Consolidações (região preenchida por alvéolos preenchidos por exsudato inflamatório)
  2. Aerobroncograma (indica um processo de inflamação/condensação do parênquima)
  3. Pneumonia redonda
  4. Identificar complicações

*Nenhum padrão é patognomônico, mas sim muito sugestivos de pneumonia bacteriana.

110
Q

Qual a alteração radiológica mais comum da pneumonia em crianças, especialmente causada por pneumococo?

A

Pneumonia redonda

111
Q

Qual estrutura pode ser encontrada na radiografia de tórax em crianças menores de 2 anos, semelhante a um infiltrado, que não indica pneumonia?

A

TIMO (sinal da vela do barco)

112
Q

Quais principais complicações das pneumonias bacterianas? (3)

A
  1. Derrame pleural
  2. Pneumatocele
  3. Abscesso
113
Q

Qual agente etiológico da pneumonia está mais associado a ocorrência de derrame pleural?

A

S. pneumoniae

OBS: O percentual de pneumonias pneumocócica que evoluem com derrame pleural é muito menor que o percentual de pneumonias estafilocócicas que evoluem com derrame, porém o pneumo é infinitamente mais frequente. Assim, mesmo diante de um derrame pleural, o principal agente a ser considerado é o pneumo.

114
Q

Qual agente etiológico da pneumonia está mais associado a ocorrência de pneumatocele?

A

Estafilococos (S. aureus)

*Pneumatocele = imagem cavitária com parede bem fina.

115
Q

Quais agentes etiológicos da pneumonia estão mais associados a ocorrência de abscessos? (2)

A
  1. S. aureus
  2. Anaeróbios (considerar principalmente se paciente tem condição que aumente o risco de aspiração)
116
Q

Quais são as indicações de hospitalização na pneumonia? (5)

A
  1. < 2 meses
  2. Comprometimento respiratório (sinais de gravidade)
  3. Comprometimento do estado geral
  4. Doença de base
  5. Complicação radiológica
117
Q

Quais sinais indicam comprometimento do estado geral com necessidade hospitalização na pneumonia? (2)

A
  1. Incapacidade de ingerir líquidos
  2. Vomitar tudo que ingere
118
Q

Qual o antibiótico utilizado no tratamento da pneumonia em maiores de 2 meses que podem ser acompanhados ambulatorialmente?

A

Amoxicilina 40-50 mg/Kg VO por 7-10 dias (reavaliação em 48h)

119
Q

Quais os antibióticos utilizados no tratamento da pneumonia em menores 2 meses?

A

Ampicilina + Gentamicina (sempre hospitalar)

120
Q

Qual antibiótico é utilizado no tratamento da pneumonia em maiores de 2 meses com indicação de internação (hospitalar)?

A

Penicilina Cristalina IV

OBS: Cobre muito bem um infecção pneumocócica, mas nao cobre uma infecção estafilocócica.

121
Q

Quais antibióticos são utilizados no tratamento da pneumonia muito grave (pensar em estafilococo)?

A

Oxacilina + Ceftriaxone

*Oxacilina é usada para S. aureus resistentes a meticilina (MRSA)

122
Q

Quais antibióticos podem ser associados ao tratamento inicial em casos de suspeita de infecção estafilocócica?

A

Vancomicina ou Clindamicina

123
Q

A radiologia é necessária para controle de cura da pneumonia?

A

Não

124
Q

No que consiste a falha terapêutica ao tratamento da pneumonia? Qual complicação está associada com essa falha?

A

Ausência de melhora após 48-72h

Presença derrame pleural

125
Q

Qual a conduta em caso de falha terapêutica da pneumonia (não melhora após 48-78h)?

A

Radiografia ou USG a beira do leito

126
Q

Em caso de suspeita de falha terapêutica da pneumonia, qual a conduta?

A
  1. RX de tórax → tem derrame?
  2. SIM: toracocentese

*Precisa diferenciar entre exsudato inflamatório ou empiema (além do ATB necessita de drenagem, pode ser causa de falha terapêutica)

127
Q

Na falha terapêutica da pneumonia que cursa com derrame, quais os parâmetros da toracocentese indicam drenagem? (4)

A
  1. Purulento
  2. pH < 7,2
  3. Glicose < 40 mg/dL
  4. Bactérias
128
Q

Na falha terapêutica da pneumonia que cursa com derrame, se identificado a presença de empiema, qual a conduta? (2)

A
  1. Drenagem
  2. Manter tratamento

*Se falha terapêutica com empiema em uso de penicilina, deve-se manter o ATB pois atribui-se ao empiema a falha terapêutica.

129
Q

Pneumonia Atípica

A

.

130
Q

Qual a clínica da pneumonia atípica? (3)

A
  1. Quadro insidioso
  2. Manifestações extrapulmonares (dor de ouvido, mialgia, …)
  3. Não melhora com penicilina
131
Q

Qual o quadro clínico da pneumonia atípica? (5)

A
  1. Início gradual
  2. Cefaleia
  3. Odinofagia
  4. Rouquidão
  5. Tosse
132
Q

Quais as principais formas clinicas da pneumonia atípica?

A
  1. Pneumonia atípica: Mycoplasma pneumoniae (> 5 anos)
  2. Pneumonia afebril do lactente
133
Q

Qual agente etiológico da pneumonia afebril do lactente? Qual a clínica? (3)

A

Chlamydia trachomatis (encontrado no trato genital feminino)

História de parto vaginal (colonização da conjuntiva e nasofaringe) → pode ter criança contaminada pela clamídia que nasceu de cesárea (BR prévia)

  1. Quadro arrastado de tosse e taquipneia
  2. Conjuntivite neonatal
  3. Ausência de febre
134
Q

Quais alterações radiológicas e laboratoriais da pneumonia afebril do lactente?

A

Radiologia: infiltrado intersticial (mais relacionado a infecções virais e atípicas)

Laboratorial: eosinofilia

135
Q

Qual alteração laboratorial da pneumonia atípica?

A

Crioaglutininas

136
Q

Qual alteração radiológica da pneumonia atípica?

A

Infiltrado intersticial

137
Q

Qual o tratamento da pneumonia atípica?

A

Macrolídeos (azitromicina ou claritromicina)

138
Q

Qual a consequência do uso de macrolídeos (azitromicina) em neonatos?

A

Estenose hipertrófica do piloro

139
Q

Bronquiolite Viral Aguda

A

.

140
Q

Como se caracteriza a bronquiolite viral aguda?

A

Primeiro episódio de sibilância em < 2 anos (possuem bronquíolos de menor calibre)

OBS 1: Nas infecções virais, o vírus é transmitido de uma célula para célula até chegar no interior do alvéolo, mas antes o vírus inflama a mucosa do bronquíolo. Diferente das infeções bacterianas que já se inicia no alvéolo.

OBS 2: Pensar em lactente sibilante se criança com > 5 episódios de sibilância.

141
Q

Qual o agente etiológico da bronquiolite viral aguda? (2)

A
  1. VSR (principal causa)
  2. Adenovírus (pode levar a bronquiolite obliterante)
142
Q

Qual a clínica da bronquiolite viral aguda? (5)

A
  1. Pródromos catarrais
  2. Febre
  3. Tosse
  4. SIBILOS
  5. Taquipneia
143
Q

Como é feito o diagnóstico da bronquiolite viral aguda?

A

CLÍNICO

*RX de tórax não é necessário, sendo geralmente indicado em casos de complicações E sinais de gravidade Para antever complicações.

*Painel viral nao muda conduta, mas tem função epidemiológica.

144
Q

Quais as alterações radiológicas na bronquiolite viral aguda? (2)

A
  1. Hiperinsuflação (retificação dos arcos costais)
  2. Atelectasias
145
Q

Diante de uma criança com BQL, o que fazer?

A
  1. Avaliar necessidade de internação.
  2. TTO hospitalar
146
Q

Quando indicar tratamento hospitalar na bronquiolite viral aguda? (3)

A
  1. < 12 semanas
  2. Prematuros (< 32 semanas)
  3. Gravidade (< SatO2 90-92%, TSC)
147
Q

Qual o tratamento hospitalar da bronquiolite viral aguda? (3)

A
  1. O2 por CNAF se SatO2 < 90%
  2. Hidratação venosa com solução isotônica, se necessário.
  3. Nebulização com solução hipertônica → para pacientes internados; puxa água para a secreção, fluidificando-a.
148
Q

Quais medicamentos não são indicados na bronquiolite viral aguda? (2)

A
  1. Beta-2-agonista
  2. Corticoide

OBS: Não indicar fisioterapia respiratória → não tem evidencia em reduzir tempo de internação.

149
Q

Qual o medicamento é utilizado como prevenção da bronquiolite viral aguda?

A

Palivizumabe 1x ao mês por 5 meses → ac monoclonal apenas para o VSR; profilaxia passiva

150
Q

De acordo com o Ministério da Saúde, quais são as indicações do palivizumab na prevenção da bronquiolite viral aguda?

A

< 1 ano: prematuros < 29 semanas incompletas → recebem 5 doses no 1 ano de vida.

< 2 anos: cardiopatia com repercussão hemodinâmica OU doença pulmonar da prematuridade que tenha recebido tratamento farmacológico nos últimos 6 meses → recebem 10 doses, 5 doses no 1 ano de vida e mais 5 doses no 2 ano de vida

*A administração do palivizumab deve ser feito durante 5 meses consecutivos, devendo ser iniciada antes do período de maior circulação do VSR.

151
Q

Coqueluche

A

.

152
Q

Qual agente da coqueluche?

A

Bordetella pertussis (gram negativa)

*Secreta uma toxina que atua no epitélio traqueobrônquico (não acomete o parênquima pulmonar inicialmente)

153
Q

Qual o quadro clínico da coqueluche? (3)

A
  1. Fase catarral
  2. Fase paroxística:
    - > 3 meses: acessos de tosse seguido de guincho (ruído inspiratório no final da tosse)
    - < 3 meses: APNEIA e CIANOSE
  3. Fase de convalescência (em melhora)
154
Q

Qual alteração laboratorial é encontrada na coqueluche?

A

Leucocitose extremamente alta com linfocitose

155
Q

Qual alteração radiográficas é encontrada na coqueluche?

A

Coração felpudo = infiltrado peri-hilar bilateral

156
Q

Qual o tratamento da coqueluche?

A

Azitromicina (macrolídeo)

157
Q

Qual antibiótico pode ser usado como quimioprofilaxia da coqueluche?

A

Azitromicina