Infecciosas Flashcards

1
Q

O vírus da doença de Newcastle não tem capacidade de infectar humanos

A

FALSO
Os vírus da doença de Newcastle podem infectar humanos, embora pareça ocorrer somente após exposição a concentrações particularmente altas do vírus.
Segundo a OIE:
“… Os seres humanos podem ser infectados; a enfermidade é manifestada por avermelhamento unilateral ou bilateral, lacrimejando em excesso (epífora), edema das pálpebras, conjuntivite e hemorragia subconjuntival…”

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2
Q

Em uma epidemia afetando principalmente galinhas vacinadas as taxas de mortalidade variaram de 10% a 30%

A

FALSO

Em uma epidemia afetando principalmente galinhas vacinadas as taxas de mortalidade variaram de 30% a 90%

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3
Q

O teste cervical comparativo permite eliminar a maior causa de reações falso-negativas, que são as infecções por micobactérias ambientais.

A

FALSO
O teste cervical comparativo, com PPD bovino e aviário aplicados simultaneamente, deve ser utilizado como teste confirmatório, por sua maior especificidade em relação aos testes simples. Esse teste permite eliminar a maior causa de reaçõesfalso-positivas, que são as infecções por micobactérias ambientais. Esse deve ser o teste de eleição para rebanhos com alta frequência de reações inespecíficas, evitando-se os prejuízos decorrentes da eliminação de animais falso-positivos

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4
Q

Alcançando o SNC e após intensa replicação, os vírus seguem de forma centrípeta para o sistema nervoso periférico e autônomo, alcançando órgãos como o pulmão, o coração, os rins, a bexiga, o útero, os testículos, o folículo piloso e, principalmente, as glândulas salivares, sendo eliminados pela saliva

A

FALSO
Alcançando o SNC e após intensa replicação, os vírus seguem centrifugamente para o sistema nervoso periférico e autônomo, alcançando órgãos como o pulmão, o coração, os rins, a bexiga, o útero, os testículos, o folículo piloso e, principalmente, as glândulas salivares, sendo eliminados pela saliva

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5
Q

O Vírus da Estomatite Vesicular (VSV) é inativado a 58°C durante 3 minutos.

A

FALSO

58°C durante 30 minutos

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6
Q

O período de incubação do vírus da Peste Suína Clássica (VPSC) pode variar de poucos dias a vários meses

A

FALSO
O período de incubação pode variar de 2 a 15 dias, sendo frequentemente 3 a 7 dias em casos agudos. Em condições de campo, talvez a doença não se torne evidente em um rebanho por 2 a 4 semanas ou mais

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7
Q

A reação à tuberculina pode evoluir para uma necrose central, algumas vezes acompanhada por vesícula e enduração características de uma hipersensibilidade intensa

A

VERDADEIRO

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8
Q

Raramente vacas com tuberculose genital transmitem a doença ao feto pela via transplacentária

A

VERDADEIRO

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9
Q

EEB em felinos é chamada Encefalopatia Espongiforme Felina (EEF).

A

VERDADEIRO

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10
Q

Suínos com Febre Aftosa podem desenvolver graves lesões nas patas, sobretudo quando se encontram em locais abrasivos

A

VERDADEIRO

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11
Q

Ciclo aéreo da raiva refere-se à raiva em morcegos, sendo os demais ciclos denominados ciclos “terrestres”.

A

VERDADEIRO

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12
Q

Os sintomas da raiva no ser humano, conforme descrito no PNCRH, ocorrem em três estágios: prodrômico, período neurológico agudo e, por último, coma e paralisia

A

VERDADEIRO

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13
Q

O vírus da peste suína clássica (VPSC) possui em seu genoma uma fita simples de RNA, pertence à famíliaPesteviridae.

A

FALSO
O vírus da PSC (VPSC) é um RNA fita simples, pertence ao gêneroPestiviruse da famíliaFlaviviridae. Existe somente um sorotipo, mas vários genótipos e subgenótipos. VPSC é fortemente relacionado com os pestivírus encontrados em ruminantes, os quais podem causar reações sorológicas em suínos que podem ser confundidos com PSC

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14
Q

Suínos adultos podem desenvolver sinais respiratórios mais severos que podem progredir para pneumonia

A

VERDADEIRO

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15
Q

Embora suínos infectados por via congênita possam morrer após alguns meses, a maioria sobrevive por mais do que um ano

A

FALSO
Baixo desempenho reprodutivo pode ser o único sinal em alguns rebanhos reprodutores infectados com cepas menos virulentas. As porcas destes rebanhos podem abortar ou parir leitões mortos, mumificados, malformados e fracos. Alguns leitões podem nascer com tremor congênito ou malformações congênitas dos órgãos viscerais e sistema nervoso central. Outros podem ser persistentemente infectados, mas assintomáticos ao nascimento. Os leitões ficam doentes após alguns meses, com sinais da doença de início tardio, apresentando inapetência, depressão, ataxia ou paresia posterior. Embora suínos infectados por via congênita possam sobreviver por 2 meses ou mais, a maioria morre dentro de um ano.

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16
Q

O Vírus da Estomatite Vesicular (VSV) é estável em pH entre pH 3 e 7

A

FALSO

Entre pH 4 e 10

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17
Q

A Anemia Infecciosa Equina (AIE) também é conhecida como febre do pântano, bambeira equina e malária equina.

A

FALSO
Sinônimos da AIE: Febre do pântano, Febre da montanha, Febre lenta, Malária Equina, Doença de Coggins, AIDS do cavalo, Mal do Cochilo ou Cochilão.
A Mieloencefalite Protozoária Equina (EPM), também conhecida como Bambeira Equina, é uma doença neurológica causada pelo protozoário Sarcocystis Neurona.

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18
Q

Nos rebanhos com infecção aguda, os abortos concentram-se nas fêmeas primíparas e nos animais sadios recentemente introduzidos.

A

FALSO
Após o primeiro aborto, são mais frequentes a presença de natimortos e o nascimento de bezerros fracos.
O feto geralmente é abortado 24 a 72 horas depois de sua morte, sendo comum sua autólise. Não há nenhuma lesão patognomônica da brucelose no feto abortado, mas, com frequência, observa-se broncopneumonia supurativa.
Nos rebanhos com infecção crônica, os abortos concentram-se nas fêmeas primíparas e nos animais sadios recentemente introduzidos.
Nos machos existe uma fase inflamatória aguda, seguida de cronificação, frequentemente assintomática. As bactérias podem instalar-se nos testículos, epidídimos e vesículas seminais. Um dos possíveis sinais é a orquite uni ou bilateral, transitória ou permanente, com aumento ou diminuição do volume dos testículos. Em outros casos, o testículo pode apresentar um aspecto amolecido e cheio de pus. Lesões articulares também podem ser observadas

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19
Q

Exames histológicos de cérebros geralmente são utilizados como único teste de confirmação diagnóstico de doenças priônicas.

A

FALSO
Exames histológicos de cérebros podem ajudar muito no diagnóstico de doenças priônicas (embora, geralmente, não seja usado como o único teste de confirmação), pois alguns animais em estágios iniciais da infecção têm poucas ou nenhuma lesão.

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20
Q

Os hospedeiros preferenciais daBrucella bovissão os bovinos e os bubalinos.

A

FALSO

Brucella abortus

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21
Q

No animal infectado, as localizações de maior frequência do agente são: intestinos, articulações, sangue, útero e úbere.

A

FALSO
No animal infectado, as localizações de maior frequência do agente são: linfonodos, baço, fígado, aparelho reprodutor masculino, útero e úbere. As vias de eliminação são representadas pelos fluidos e anexos fetais – eliminados no parto ou no abortamento e durante todo o puerpério –, leite e sêmen

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22
Q

A Micoplasmose Aviária é causada por fungos pertencentes à família Micoplasmatales e classe Mollicutes

A

FALSO
Causada por bactérias
O agente etiológico é uma bactéria diminuta, do tamanho de um vírus, como o da varíola, pertencente à família Micoplasmatales e classe Mollicutes (mollis = macio e cútis = pele), isto é, sem parede celular. Por isto, os micoplasmas são resistentes às penicilinas ou outros antimicrobianos que têm na parede celular o seu mecanismo de ação

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23
Q

Em equinos o Vírus da Anemia Infecciosa persiste nos leucócitos por dias ou semanas

A

FALSO
Em equinos o Vírus da Anemia Infecciosa persiste nos leucócitos do sangue por toda a vida, e também ocorre no plasma durante episódios de febre

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24
Q

A detecção direta de micoplasmas se baseia especialmente em testes sorológicos, porém o exame histológico e o acompanhamento das taxas de ovos bicados no incubatório tem importância em alguns casos, sobretudo quando técnicas laboratoriais não estão disponíveis localmente

A

FALSO
A detecção direta é praticada basicamente por PCR de suabes de traqueia e outros órgão suspeitos de albergarem micoplasmas, ou de tentativas de isolamento do agente em exames bacteriológicos de suabes de traqueia ou outros tecidos.
A detecção INDIRETA se baseia especialmente em testes sorológicos, porém o exame histológico e o acompanhamento das taxas de ovos bicados no incubatório tem importância em alguns casos, sobretudo quando técnicas laboratoriais não estão disponíveis localmente

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25
Q

O Isolamento viral para Estomatite Vesicular poderá ser realizada por inoculação em ovos embrionados de galinha, camundongos, sistemas de cultivos celulares (fibroblastos de pintinhos, rins de suínos, BHK-21), almofada plantar de cobaias, cavalos e bovinos, focinho de suínos

A

VERDADEIRO

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26
Q

O capsídeo do vírus da febre aftosa (VFA) possui uma superfície externa irregular composta por 60 unidades estruturais. Cada uma dessas unidades, denominadas protômero, é formada por uma cópia das quatro proteínas estruturais: VP1, VP2, VP3 e VP4

A

FALSO
As partículas víricas dos picornavírus são icosaédricas (25-30 nm de diâmetro), sem envelope e contêm uma molécula de RNA de fita simples e polaridade positiva como genoma. O capsídeo possui uma superfície externa regular, é perfeitamente simétrico, e é composto por 60 unidades estruturais. Cada uma dessas unidades, denominadas protômero, é formada por uma cópia das quatro proteínas estruturais: VP1, VP2, VP3 e VP4. A proteína VP4 localiza-se internamente na partícula viral e está intimamente associada ao RNA viral. O receptor responsável por adsorção viral a membranas celulares localiza-se na proteína VP1, bem como também possui o principal epítopo indutor de resposta humoral.

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27
Q

Lesões macroscópicas são frequentemente sutis, ausentes ou difíceis de serem visualizadas em suínos

A

VERDADEIRO

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28
Q

A imunofluorescência direta (IFD) apresenta resultados confiáveis quando realizados em amostras frescas, em 95-99% dos casos, no entanto o resultado é obtido somente após 48 horas da realização do teste

A

FALSO
Teste de imunofluorescência direta: o teste mais amplamente utilizado para o diagnóstico da raiva é de imunofluorescência direta (IFD), recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Este teste pode ser utilizado diretamente numa impressão de tecido feita em lâmina de microscopia, ou ainda para confirmar a presença de antígeno de vírus da raiva em cultura celular. O teste de IFDapresenta resultados confiáveis em poucas horas, quando realizados em amostras frescas, em 95-99% dos casos. Para o diagnóstico direto, as impressões preparadas do hipocampo, cerebelo e medula oblongata são coradas com um conjugado específico marcado com substância fluorescente (anticorpos antirrábicos + isotiocianato de fluoresceína). No teste de IFD, os agregados específicos da nucleocapside são identificados pela fluorescência observada. A IFD pode ser aplicada em amostras conservadas em glicerina, após repetidas operações de lavagem

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29
Q

Para suprimir sinais clínicos, algumas vacinas são capazes de aumentar a resistência à infecção e diminuir a excreção e transmissão do vírus, porém essa proteção clínica não é necessariamente correlacionada com a redução da disseminação vírus e alguns pássaros podem se tornar infectados. Assim, a vacinação pode mascarar as infecções se não for utilizada simultaneamente com bons programas de vigilância

A

VERDADEIRO

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30
Q

Segundo dados da OIE, a doença de Aujeszky esteve presente no Brasil entre 2006 e 2009, mas após isso, não houve ocorrência até 2018

A

FALSO
No Brasil, a enfermidade é de notificação obrigatória imediata em qualquer caso suspeito.Segundo dados da OIE, a doença de Aujeszky esteve ausente do país entre 2006 e 2009, mas após isso, teve ocorrência anual até 2018

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31
Q

O fragmento HA, e em menor grau o NA, são os principais alvos para a resposta imune e normalmente existe proteção cruzada entre diferentes tipos de HA ou NA

A

FALSO
O fragmento HA, e em menor grau o NA, são os principais alvos para a resposta imune e normalmente existe pouca ou nenhuma proteção cruzada entre diferentes tipos de HA ou NA. Os vírus A da Influenza são bastante diversos e dois vírus que compartilham um subtipo podem ser apenas distantemente relacionados. A alta variabilidade é resultado de dois processos, mutação e rearranjo genético. Mutações causam mudanças graduais nas proteínas HA e NA do vírus, um processo chamado ‘drift antigênico’. Uma vez que essas proteínas mudaram o suficiente, a resposta imune formada contra HA e NA pode não ser mais protetora

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32
Q

O vírus da influenza aviária com alta patogenicidade (HPAI) pode afetar ocasionalmente mamíferos, mais ainda não foi relatado em humanos

A

FALSO
O vírus da influenza pode afetar ocasionalmente mamíferos, incluindo humanos usualmente após contato próximo com aves infectadas. Enquanto as infecções em pessoas são normalmente limitadas a conjuntivites ou doenças respiratórias leves, alguns vírus podem causar doença severa. Em particular, a linhagem Asiática do vírus H5N1 HPAI tem causado raras infecções, mas que ameaçam a vida. Atualmente, um total de aproximadamente 850 laboratórios confirmaram casos desde 1997, e o vírus H7N9 LPAI já causou mais de 600 casos graves na China desde 2013

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33
Q

A vacinação é a base da prevenção contra Salmonella spp. em rebanhos

A

FALSO
A biosseguridade é a base da prevenção contra Salmonella spp. em fazendas. O risco de introduzir a bactéria no rebanho pode ser reduzida comprando animais ou ovos a partir de fontes livres de Salmonella spp.; isolando animais recém adquiridos; e praticando all-in/all-out no manejo do rebanho, quando apropriado

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34
Q

A Anemia Infecciosa Equina é causada por um RNA vírus pertencente ao gênero Retroviridae

A

FALSO
A anemia infecciosa equina é causada por um RNA vírus (vírus da anemia infecciosa equina - VAIE), envelopado, que pertence ao gênero Lentivírus e família Retroviridae

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35
Q

A Salmonella pode ser transportada de forma latente nos linfonodos mesentéricos ou tonsilas; essas bactérias não são eliminadas, mas pode tornar-se reativas após estresse ou imunossupressão

A

VERDADEIRO

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36
Q

Brucellasp pode sobreviver, em água poluída, até 700 dias

A

FALSO

30 a 150 dias

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37
Q

Os sintomas da raiva no ser humano ocorrem em três estágios: prodrômico, período paralítico e, por último, neurológico agudo

A

FALSO

Prodrômico, neurológico agudo e por fim paralítico

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38
Q

Vacinas são amplamente utilizadas em regiões onde cepas lentogênicas do APMV-1 circulam entre frangos

A

FALSO
Vacinas são amplamente utilizadas em regiões onde cepas velogênicas circulam entre frangos. Alguns países livres permitem a vacinação para proteger as aves de cepas lentogênicas. A vacinação pode proteger as aves dos sinais clínicos e pode diminuir a eliminação viral e transmissão, entretanto, alguns vírus podem disseminar-se e/ou manterem-se em lotes vacinados. Embora outros fatores estejam às vezes envolvidos na baixa eficácia da vacina no campo, existem algumas preocupações sobre a proteção conferida pelas vacinas atualmente disponíveis contra genótipos distantemente relacionados de APMV-1. Galinhas sentinelas são algumas vezes usadas para monitorar lotes vacinados

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39
Q

Asininos e muares são mais susceptíveis desenvolver sinais clínicos severos.

A

FALSO
Asininos e muares são menos prováveis de desenvolver sinais clínicos severos. Mulas podem ser infectadas e permanecer assintomáticas, mas sinais clínicos típicos da AIE foram relatados em alguns animais infectados espontânea ou experimentalmente

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40
Q

Cepas altamente patogênicas do APMV-1 são incomuns ou ausentes na maioria das pesquisas em aves selvagens, com exceção dos cormorões norte-americanos

A

VERDADEIRO

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41
Q

A morfologia colonial bactérias do gêneroBrucellaestá diretamente associada à composição bioquímica do lipopolissacarídeo da parede celular, no entanto não tem relação com a virulência.

A

FALSO
As três espécies principais, também denominadas clássicas, são subdivididas em biovariedades ou biovares:B. abortus– 7 biovares;B. melitensis– 3 biovares;B. suis– 5 biovares.
As bactérias do gêneroBrucellasão parasitas intracelulares facultativos, com morfologia de cocobacilos Gram-negativos, imóveis; podem apresentar-se em cultivos primários com morfologia colonial lisa ou rugosa (rugosa estrita ou mucóide). Essa morfologia está diretamente associada à composição bioquímica do lipopolissacarídeo da parede celular, e para algumas espécies tem relação com a virulência.B. abortus,B. melitensiseB. suisnormalmente apresentam uma morfologia de colônia do tipo lisa; quando evoluem para formas rugosas ou mucóides, deixam de ser patogênicas. Já as espécies B. ovis e B. canis apresentam uma morfologia de colônia permanentemente do tipo rugosa ou mucóide

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42
Q

PSC - Alguns estados da região norte e nordeste, área não reconhecida como livre, apresentam a ocorrência frequente de surtos da enfermidade

A

VERDADEIRO

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43
Q

A reação alérgica à tuberculina ocorre de várias maneiras: após infecção por micobactérias, administração parenteral de proteínas micobacterianas, inoculação de micobactérias inativadas ou vacina BCG.

A

VERDADEIRO

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44
Q

Em relação ao diagnóstico laboratorial do vírus da raiva (RabV), no teste de inoculação em camundongo, um grupo de camundongos com idade entre 3 e 4 semanas ou neonatos de 2 a 5 dias de idade são inoculados pela via intramuscular.

A

FALSO
Um grupo de camundongos com idade entre 3 e 4 semanas ou neonatos de 2 a 5 dias de idade são inoculados intracerebralmente. Os camundongos adulto-jovens são observados por 30 dias e todo camundongo morto é examinado por meio da IFD. Para apressar o resultado da inoculação de camundongos neonatos, recomenda-se o sacrifício de um camundongo por vez, aos 5, 7, 9 e 11 dias pós inoculação, seguidos da realização da IFD

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45
Q

Em relação ao diagnóstico da Febre Aftosa, para testes sorológicos utiliza-se ELISA, prova direta de fixação de complemento ou isolamento em cultivo celular.

A

FALSO
Testes laboratoriais identificação do agente: ELISA; Prova direta de fixação de complemento; Isolamento em cultivo celular (cultivos celulares derivados de tecidos de suínos).
Provas sorológicas: Neutralização do vírus e ELISA

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46
Q

A Salmonella pode ser carreada de forma assintomática no intestino ou na vesícula biliar de muitos animais, sendo invariavelmente eliminada de forma continua nas fezes.

A

FALSO
A Salmonella spp. é transmitida principalmente pela via fecal-oral. São carreados de forma assintomática no intestino ou na vesícula biliar de muitos animais, e SÃO CONTINUA OU INTERMITENTEMENTE ELIMINADOS NAS FEZES. Essas bactérias também são eliminadas nas fezes de animais e humanos doentes.

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47
Q

Vacinas não podem ser usadas para proteger os animais de sinais clínicos ou para reduzir a prevalência de infecções durante um programa de erradicação.

A

FALSO
Em países onde a peste suína clássica é endêmica, a doença pode ser excluída do rebanho através da compra de rebanhos livres do VPSC, aplicando quarentena no rebanho novo por 4 meses e testando os animais antes de permitir que eles tenham contato com o resto do rebanho. Vacinas podem ser usadas para proteger os animais de sinais clínicos e também podem ser empregados para reduzir a prevalência de infecções durante um programa de erradicação. Ambas as vacinas modificadas vivas e subunidades (marcadores) são fabricadas.

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48
Q

Em frangos saudáveis a taxa de mortalidade é de aproximadamente 50% para cepas mesogênicas e insignificantes para lentogênicas, embora doenças intercorrentes possam aumentar a severidade e resultar em uma maior mortalidade.

A

FALSO
As taxas de morbidade e mortalidade variam amplamente dependendo da virulência da cepa e da suscetibilidade do hospedeiro. Vírus lentogênicos e mesogênicos geralmente matam algumas aves. Em frangos saudáveis a taxa de mortalidade é de aproximadamente 10% para cepas mesogênicas e insignificantes para lentogênicas, embora doenças intercorrentes possam aumentar a severidade e resultar em uma maior mortalidade. Em contraste, isolados velogênicos apresentam taxas de morbidade e mortalidade tão altas quanto 100% em galinhas não vacinadas e completamente suscetíveis. O início da doença é geralmente rápido e o vírus com frequência se espalha rapidamente, em particular em lotes alojados em grupos. Surtos com morbidade e mortalidade reduzidas por vezes são relatados em aves não vacinadas. Em uma epidemia afetando principalmente galinhas vacinadas as taxas de mortalidade variaram de 30% a 90%.

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49
Q

Lesões de necropsia causadas por cepas velogênicas de APMV-1, principalmente em galinhas, incluem hemorragias, pneumonia e secreção nasal serosa, que é considerada a lesão sugestiva da doença de Newcastle.

A

FALSO
Lesões de necropsia causadas por cepas velogênicas de APMV-1 têm sido principalmente caracterizadas em frangos, especialmente galinhas. A cabeça e a região periorbital podem apresentar-se edematosas e o tecido intersticial do pescoço pode estar edematoso, especialmente próximo a entrada torácica. Congestão e hemorragias são às vezes encontradas nas mucosa traqueal, e porção caudal da faringe; membranas diftéricas podem ocorrer na orofaringe, traquéia e esôfago. Petéquias e pequenas equimoses podem ser observadas na mucosa do proventrículo. Hemorragias, úlceras, edema e/ou necrose ocorrem frequentemente nas tonsilas cecais e tecidos linfóides da parede intestinal (incluindo as placas de Peyer); essa lesão é particularmente sugestiva da doença de Newcastle.

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50
Q

O período de incubação da Doença de Aujeszky (pseudoraiva) geralmente é de 2 semanas a 1 mês em suínos.

A

FALSO
O período de incubação geralmente é de 2-6 dias em suínos. Acredita-se que o período seja menor que 9 dias em bovinos e ovinos. Os períodos de incubação relatados em cães variam de 2 a 10 dias, porém a maioria dos casos provavelmente se tornam aparente em 2 a 4 dias.

51
Q

A identificação do agente da Estomatite Vesicular é realizada a partir de tecido epitelial que recobre as vesículas, colocado em glicerol tamponado ou congelado (Líquido de Vallée).

A

VERDADEIRO
Identificação do agente:
Tecido epitelial que recobre as vesículas, colocado em glicerol tamponado ou congelado (Líquido de Vallée).
Líquido vesicular colhido assepticamente e congelado
Provas sorológicas:
Soros pareados colhidos durante a fase aguda e a fase convalescente

52
Q

Tanto os lotes de galinhas com o vírus HPAI quanto cepas LPAI devem sempre ser eliminados.

A

FALSO
Não há tratamento específico para infecções do vírus influenza em animais. Lotes de galinhas com o vírus HPAI são eliminados (isso normalmente é mandatório em países livre de HPAI), enquanto a disposição de lotes infectados com LPAI pode ser adiada, dependendo do vírus específico e do país.

53
Q

A resposta humoral de bovinos infectados por B. abortus ou vacinados com B19, caracteriza-se pela síntese dos quatro isotipos principais de imunoglobulinas (IgG1, IgG2, IgM e IgA). A resposta sorológica pós-infecção ou vacinação produz-se a partir da terceira semana, aparecendo, em primeiro lugar, o isotipo IgM e, logo após, o IgG1.

A

FALSO
Além da resposta imune celular, anticorpos específicos (imunidade humoral) contra a cadeia “O” também são produzidos durante a infecção. Os anticorpos dirigidos contra o lipopolissacarídeo (LPS) de Brucella sp têm sido bastante estudados, de modo especial por serem detectados com facilidade em provas sorológicas. A maioria das imunoglobulinas presentes no soro de bovinos e bubalinos é da classe G (IgG1 e IgG2), seguidas das classes M (IgM) e A (IgA).
A resposta humoral de bovinos infectados por B. abortus ou vacinados com B19, caracteriza-se pela síntese dos quatro isotipos principais de imunoglobulinas. A resposta sorológica pós-infecção ou vacinação produz-se a partir da primeira semana, aparecendo, em primeiro lugar, o isotipo IgM e, logo após, o IgG1. As respostas de IgG2 e IgA aparecem mais tarde, aumentam gradativamente, mas permanecem em níveis baixos (Figura 1). A observação por períodos prolongados da resposta humoral em animais infectados demonstra que há um leve decréscimo dos níveis de IgM, enquanto que os de IgG1 permanecem altos, inalterados. A IgG2 e IgA permanecem em níveis mais baixos e estáveis. A observação por período prolongado em animais vacinados com B19, quando vacinados até 8 meses, demonstra que o nível de anticorpos decresce rapidamente, atingindo títulos inferiores a 25 UI depois de 12 meses. Por outro lado, se a vacinação for realizada acima de 8 meses de idade, os títulos vacinais tendem a permanecer elevados por mais tempo, podendo gerar reações falso positivas nos testes indiretos de diagnóstico.

54
Q

Os cães apresentam importância na epidemiologia da brucelose bovina.

A

VERDADEIRO
Várias espécies domésticas ou silvestres são suscetíveis à infecção por B. abortus, entretanto, são consideradas como hospedeiros finais da infecção, pois não transmitem o agente novamente aos bovinos. Entre aquelas espécies em condições de ter alguma importância na epidemiologia da brucelose bovina, podem ser citados: os equídeos, que podem apresentar lesões articulares abertas, principalmente de cernelha; os cães, que podem abortar pela infecção; e os saprófagos, pela possibilidade de levar restos de placenta ou feto de um lugar para outro.

55
Q

Muitos dos vírus circulantes entre suínos silvestres parecem ser de baixa virulência, porém causam doença severa em suínos domesticados.

A

FALSO
Infecções em suínos e javalis selvagens tendem a ser assintomáticas ou brandas em muitos casos. Sinais respiratórios brandos são os mais comumente observados na natureza; entretanto, sinais nervosos foram documentados durante um surto entre suínos selvagens na Espanha, assim como em dois animais na Alemanha. Muitos dos vírus circulantes entre suínos silvestres parecem ser de baixa virulência e causam pouca ou nenhuma doença até mesmo em suínos domesticados, embora animais muito jovens possam desenvolver sinais respiratórios e neurológicos.

56
Q

As lesões placentárias geralmente atingem todos os placentomas, causando lesões inflamatório-necróticas, que impedem a passagem de nutrientes e oxigênio da mãe para o feto, assim como provocam a infecção maciça do feto por B. abortus, são as responsáveis pelo aborto.

A

FALSO
A infecção do útero gestante ocorre por via hematógena. As brucelas multiplicam-se inicialmente no trofoblasto do placentoma, infectando também as células adjacentes, levando a uma reação inflamatória da placenta. Além disso, há infecção do feto, de igual modo por via hematógena.
As lesões placentárias raramente atingem todos os placentomas; em geral, apenas parte deles é afetada. Tais lesões inflamatório-necróticas de placentomas, que impedem a passagem de nutrientes e oxigênio da mãe para o feto, assim como provocam a infecção maciça do feto por B. abortus, são as responsáveis pelo aborto.
Com o desenvolvimento de imunidade celular após o primeiro aborto, há uma diminuição do número e do tamanho das lesões de placentomas nas gestações subsequentes. Com isso, o aborto torna-se infrequente, aparecendo outras manifestações da doença, como, por exemplo, a retenção de placenta, a natimortalidade ou o nascimento de bezerros fraco

57
Q

A “Salmonella” spp. é classificada em sorovares (sorotipos) baseados no lipopolissacarídeo (O), proteína flagelar (H), e às vezes os antígenos capsulares (Vi).

A

VERDADEIRO

58
Q

Doença de Aujeszky (pseudoraiva)

Sinais clínicos ocorrem em humanos, no entanto geralmente são limitados a prurido e dermatite.

A

FALSO

59
Q

Peste Suína Clássica (PSC)
Os animais afetados com a forma crônica da doença frequentemente morrem dentro de 1 a 3 semanas e as convulsões podem ocorrer nos estágios terminais da doença.

A

FALSO
A doença crônica tende a ser observada com estirpes menos virulentas ou rebanhos parcialmente imunes, que podem afetar apenas alguns animais. Nas fases iniciais, pode ser semelhante a outras formas, com sinais clínicos como anorexia, depressão, temperatura elevada, leucopenia e períodos de constipação e/ou diarreia. Os animais afetados normalmente melhoram após algumas semanas, mas depois de um período onde eles parecem relativamente normais, esses sinais podem recorrer. Sinais clínicos adicionais como refugagem, crescimento retardado, alopecia, lesões cutâneas e imunossupressão podem levar a infecções concomitantes/oportunistas. Os sinais clínicos podem aumentar ou diminuir por semanas a meses e o resultado final muitas vezes é fatal.

60
Q

Em cães, o período médio de incubação da raiva é de 3 a 8 semanas, com extremos variando de 10 dias a 6 meses.

A

VERDADEIRO

61
Q

Doença de Aujeszky

Os vírus isolados podem ser identificados através de ensaios de imunofluorescência e imunohistoquímica ou ELISA.

A

FALSO
O SuHV-1 pode ser isolado em um número de linhagens celulares ou culturas de células primárias; as células do rim suíno (PK-15) são as mais usadas. Os vírus isolados podem ser identificados através de ensaios de imunofluorescência e imunohistoquímica ou reação de cadeia polimerase (PCR). A PCR pode identificar ácidos nucleicos virais diretamente das secreções ou amostras teciduais. A maioria dos testes de PCR, puderam detectar as variantes virais emergentes recentes da China, porém novos testes que podem distinguir essas cepas de isolados clássicos de SuHV-1 já foram publicados. A imunofluorescência pode detectar antígenos virais em amostras teciduais e swabs nasais.

Testes sorológicos para a doença de Aujeszky incluem a neutralização viral, aglutinação de látex e testes ELISA

62
Q

Os testes de inibição da hemaglutinina e neuramidase são usados para distinguir os vírus da influenza aviária com baixa patogenicidade (LPAI) e alta patogenicidade (HPAI).

A

FALSO
O isolamento do vírus pode ser realizado em todas as espécies, e pode ser usado para a caracterização do vírus. Os vírus da influenza aviária são isolados em ovos embrionados e podem ser identificados como vírus da influenza A com imunodifusão em agar gel (IDAG), detecção de antígenos ELISAs ou otros ensaios imunológicos ou por um teste molecular como RT-PCR. Eles podem ser subtipados com antissoro específico em testes de inibição da hemaglutinina e neuramidase, por RT-PCR ou por análises subsequentes dos genes virais HA e NA. Os testes genéticos para identificar padrões característicos no HA (no seu local de clivagem) e/ou testes de virulência em galinhas jovens são usados para distinguir os vírus LPAI de vírus HPAI.

63
Q

Existem vacinas para alguns sorovares, como Salmonella sor. Dublin, Salmonella sor. Typhimurium, Salmonella sor. Abortusequi e Salmonella sor. Choleraesuis.

A

VERDADEIRO

64
Q

Corpúsculos de Negri são agrupamentos de proteínas celulares formando corpúsculos de inclusões intracitoplasmáticas, especialmente encontrados nos citoplasmas dos neurônios e células de Purkinje, no cerebelo.

A

FALSO
Agrupamentos de proteínas virais formando corpúsculos de inclusões intracitoplasmáticas, denominados de corpúsculos de Negri, são especialmente encontrados nos citoplasmas dos neurônios e células de Purkinje, no cerebelo.

65
Q

Para Salmonellao diagnóstico sorológico é teste mais utilizado.

A

FALSO
O diagnóstico é baseado no isolamento do agente a partir de tecidos coletados assepticamente na necropsia, fezes, esfregaços retais, amostras ambientais, alimentos e rações.

66
Q

O primeiro passo a ser dado para o controle da tuberculose é conhecer a situação sanitária do rebanho. A identificação das fontes de infecção é feita por meio da implementação de uma rotina de testes tuberculínicos com abate dos animais reagentes, no entanto o exame clínico não é útil nessa etapa.

A

FALSO
O primeiro passo a ser dado em uma unidade de criação é conhecer a situação sanitária do rebanho. A identificação das fontes de infecção é feita por meio da implementação de uma rotina de testes tuberculínicos com abate dos animais reagentes. O exame clínico pode ser útil nos casos de anergia. Na compra de animais, antes da introdução no rebanho, deve-se testá-los na origem e testá-los de novo logo após a entrada no quarentenário da unidade de criação, respeitando-se o intervalo mínimo de 60 dias entre os testes. Adotar como regra a aquisição de animais de propriedades livres da doença. O risco de infecção é menor em rebanhos fechados.

67
Q

As lesões causadas pelas cepas de baixa patogenicidade podem apresentar variações, mas edema da cabeça e pescoço, necrose na crista e barbela, hemorragias e focos de necrose em múltiplos órgãos viscerais são frequentemente descritos.

A

FALSO
As lesões causadas pelas cepas altamente patogênicas podem apresentar variações, mas edema da cabeça e pescoço, necrose na crista e barbela, hemorragias e focos de necrose em múltiplos órgãos viscerais são frequentemente descritos. Aves que apresentam a forma superaguda da doença podem morrer mesmo antes de apresentar lesões.

68
Q

O VAIE sobrevive por um longo tempo nas peças bucais dos insetos, aumentado a probabilidade de disseminação para hospedeiros mais distantes.

A

FALSO
A mosca tenta retomar a alimentação imediatamente, no mesmo animal ou em outro hospedeiro próximo, resultando na transferência de sangue infectante.

O VAIE sobrevive por um tempo limitado nas peças bucais dos insetos, reduzindo a probabilidade de disseminação para hospedeiros mais distantes

69
Q

A influenza aviária ocorre por inalação ou ingestão de material contaminado, e o período de incubação é de um a três dias. Após a penetração, a replicação das cepas de média patogenicidade é restrita às células dos tratos respiratório e intestinal.

A

VERDADEIRO

70
Q

Existem três micoplasmas de importância econômica na produção avícola, o Mycoplasma gallisepticum, Mycoplasma synoviae, Mycoplasma meleagridis, sendo que todos esses agentes podem causar enfermidade subclínica ou clínica nas aves.

A

VERDADEIRO

71
Q

Em suínos desmamados, a doença de Aujeszky é principalmente neurológica, com sinais clínicos que comumente incluem febre, anorexia e dispneia.

A

FALSO
Em suínos desmamados, a doença de Aujeszky é principalmente respiratória, com sinais clínicos que comumente incluem febre, anorexia, perda de peso, tosse, espirros, conjuntivite e dispneia. A doença respiratória pode ser complicada por infecções bacterianas secundárias. Sinais nervosos geralmente são vistos. Leitões desmamados geralmente se recuperam após 5-10 dias.

72
Q

O gênero de interesse é o Mycoplasma, com somente três espécies economicamente importantes: M. gallisepticum (MG), M. synoviae (MS) e M. meleagridis (MM), onde as galinhas são afetadas pelos dois primeiros e os perus por todos os três.

A

VERDADEIRO

73
Q

O vírus da raiva (RabV) é inativado a 50°C em 2 minutos ou a 30°C em 4 dias.

A

FALSO

80ºC em 2 min ou 30ºC em 14 dias

74
Q

A tuberculina pode ser definida como um extrato obtido de filtrados de cultivos de Mycobacterium sp previamente esterilizados pelo calor, para ser utilizado com o propósito de medir a hipersensibilidade retardada causada pela infecção por micobactérias.

A

VERDADEIRO

75
Q

O diagnóstico clínico possui valor relativo para os animais com tuberculose avançada, para os quais o teste tuberculínico perde seu valor pela possibilidade do fenômeno da anergia à tuberculina.

A

FALSO
Possui valor relativo, porque o animal pode estar infectado – com um foco localizado – e apresentar-se aparentemente sadio. O diagnóstico clínico torna-se importante para os animais com tuberculose avançada, para os quais o teste tuberculínico perde seu valor pela possibilidade do fenômeno da anergia à tuberculina.

76
Q

A enzima necessária para a clivagem da HA nas cepas de média patogenicidade somente é encontrada nos tratos respiratório e intestinal.

A

VERDADEIRO

77
Q

O Vírus da Estomatite Vesicular (VSV) sobrevive durante grandes períodos a baixas temperaturas.

A

VERDADEIRO

78
Q

Até o momento, apenas os subtipos H5 e H7 estão associados com o surgimento de cepas de alta patogenicidade, enquanto os demais subtipos são isolados de surtos da doença causados por cepas de média patogenicidade. No entanto, os subtipos H5 e H7 podem também estar envolvidos em surtos de média patogenicidade.

A

VERDADEIRO

79
Q

No ser humano, a infecção pelas micobactérias do complexo MAIS não tem importância clínica.

A

FALSO
O M. avium é o causador da tuberculose em várias espécies de aves e é integrante do complexo MAIS (M. avium, M. intracellulare e M. scrofulaceum). As micobactérias do complexo MAIS causam lesões granulomatosas nos linfonodos do trato gastrointestinal de suínos, a linfadenite granulomatosa, que leva a sérias perdas no abate desses animais. No ser humano, a infecção pelas micobactérias do complexo MAIS tem importância para os indivíduos com deficiência imunológica. As micobactérias do complexo MAIS não são patogênicas para os bovinos e bubalinos; entretanto, provocam reações inespecíficas à tuberculinização, dificultando o diagnóstico da tuberculose nessas espécies.

80
Q

A brucelose em humanos tanto pode manifestar-se de forma branda, com evolução para a cura espontânea, quanto grave e prolongada, acompanhada por toxemia.

A

VERDADEIRO

81
Q

As vacinas atualmente disponíveis protegem os suínos dos sinais clínicos e eliminam a disseminação do vírus, porém não devem ser empregas como único método de prevenção.

A

FALSO
A vacinação pode auxiliar no controle da doença, porém, deve ser parte de um programa de controle da enfermidade. A vacinação rotineira de granjas, geralmente é proibida em países que são oficialmente livres da doença de Aujeszky. As vacinas atualmente disponíveis protegem os suínos dos sinais clínicos e reduzem a disseminação do vírus, porém não conferem imunidade completa ou previnem infecções latentes. Vacinas inativadas, atenuadas e com marcadores de genes deletados estão disponíveis; as vacinas de genes deletados permitem que os suínos vacinados sejam distinguidos de suínos infectados com o vírus de campo.

82
Q

Na Doença de Aujeszky, suínos latentemente infectados são mais propensos a serem identificadosnos gânglios trigeminal, onde o vírus vivo geralmente é recuperado.

A

FALSO
Os ácidos nucleicos e antígenos do SuHV-1 podem ser encontrados em swabs nasais, fluído orofaríngeo, swabs e biópsias de tonsilas de suínos vivos. O cérebro, baço e pulmões são os órgãos de eleição para o isolamento do vírus após necropsia, entretanto o vírus pode também estar presente em outros tecidos. Suínos latentemente infectados são mais propensos a serem identificados nos gânglios trigeminal em suínos domésticos e nos gânglios sacrais e trigeminal de suínos selvagens, porém o vírus vivo geralmente não é recuperado.

83
Q

Calor seco é mais efetivo do que calor úmido para eliminação de o príons infecciosos.

A

FALSO
Calor seco é menos efetivo do que calor úmido; alguns príons podem sobreviver a calor seco a temperaturas maiores que 360°C por uma hora, e um grupo relatou que a infectividade persistiu após a incineração a 600°C.

84
Q

Poucos isolados de Salmonella spp. são resistentes a um ou mais antibióticos.

A

FALSO
A salmonelose septicêmica pode ser tratada com uma série de antibióticos. Muitos isolados são resistentes a um ou mais antibióticos, e a escolha do medicamento deve, se possível, ser com base em teste de suscetibilidade (antibiograma).

85
Q

Testes em animais vivos não parecem ser capazes de detectar animais com Scrapie atípico/Nor98.

A

VERDADEIRO

86
Q

A maioria das imunoglobulinas presentes no soro de bovinos e bubalinos é da classe G (IgG1 e IgG2), seguidas das classes M (IgM) e A (IgE).

A

FALSO
Além da resposta imune celular, anticorpos específicos (imunidade humoral) contra a cadeia “O” também são produzidos durante a infecção. Os anticorpos dirigidos contra o lipopolissacarídeo (LPS) de Brucella sp têm sido bastante estudados, de modo especial por serem detectados com facilidade em provas sorológicas. A maioria das imunoglobulinas presentes no soro de bovinos e bubalinos é da classe G (IgG1 e IgG2), seguidas das classes M (IgM) e A (IgA).

87
Q

Entre outras situações, as análises bacteriológicas completas serão necessárias para estudo de animais positivos ao teste tuberculínico, nos quais não se observaram lesões macroscópicas sugestivas de tuberculose. Nesses casos, a pesquisa bacteriológica será feita especialmente em amostras de linfonodos da cabeça.

A

FALSO
Nesses casos, a pesquisa bacteriológica será feita especialmente em amostras de linfonodos do trato respiratório e intestinal

88
Q

A alergia tuberculínica indica que o organismo significa que tenha imunidade contra a tuberculose, porém não indica qual o órgão ou local da infecção ou extensão das lesões.

A

FALSO
Alergia significa uma reação anormal e específica do organismo após sensibilização por uma substância estranha. A reação alérgica à tuberculina ocorre de várias maneiras: após infecção por micobactérias, administração parenteral de proteínas micobacterianas, inoculação de micobactérias inativadas ou vacina BCG. Na prática, a alergia tuberculínica indica que o organismo está infectado por bacilos virulentos, atenuados, inativados, vacinais ou ambientais, não significando que tenha imunidade contra a tuberculose, nem indicando o órgão ou local da infecção ou extensão das lesões.

89
Q

Em suínos, lesões macroscópicas características da Doença de Aujeszky (pseudoraiva) são focos necróticos no fígado e baço, presente em quase todos os animais afetados.

A

FALSO
Lesões macroscópicas são frequentemente sutis, ausentes ou difíceis de serem visualizadas em suínos. Muitos animais apresentam rinite fibrino-necrótica ou serosa, porém isso pode ser visível somente se a cabeça for dividida em duas e a cavidade nasal aberta. Edema, congestão ou consolidação pulmonar as vezes estão presentes, e pneumonia bacteriana secundária pode resultar em lesões macroscópicas mais evidentes. Os linfonodos podem estar congestos e conter pequenas hemorragias. Suínos afetados também podem ter tonsilite ou faringite necrótica, meninges congestas ou placentite necrótica. Focos necróticos no fígado e baço, são possíveis, especialmente em leitões ou fetos.

90
Q

Os vírus da influenza aviária são isolados através da inoculação em cultivo celular e podem ser identificados como vírus da influenza A somente através de testes moleculares como RT-PCR.

A

FALSO
O isolamento do vírus pode ser realizado em todas as espécies, e pode ser usado para a caracterização do vírus. Os vírus da influenza aviária são isolados em ovos embrionados e podem ser identificados como vírus da influenza A com imunodifusão em agar gel (IDAG), detecção de antígenos ELISAs ou otros ensaios imunológicos ou por um teste molecular como RT-PCR. Eles podem ser subtipados com antissoro específico em testes de inibição da hemaglutinina e neuramidase, por RT-PCR ou por análises subsequentes dos genes virais HA e NA. Os testes genéticos para identificar padrões característicos no HA (no seu local de clivagem) e/ou testes de virulência em galinhas jovens são usados para distinguir os vírus LPAI de vírus HPAI.

91
Q

A infecção do útero gestante ocorre por via linfática. As brucelas multiplicam-se inicialmente nos linfonodos localizados no colo uterino, infectando também as células adjacentes, levando a uma reação inflamatória da placenta.

A

FALSO
A infecção do útero gestante ocorre por via hematógena. As brucelas multiplicam-se inicialmente no trofoblasto do placentoma, infectando também as células adjacentes, levando a uma reação inflamatória da placenta. Além disso, há infecção do feto, de igual modo por via hematógena.

92
Q

Os métodos de controle estabelecidos para EEB-L, EEB-H ou Scrapie atípico/Nor98 são os mesmo já utilizados para as formas clássicas de EEB e Scrapie.

A

FALSO
Não há métodos de controle estabelecidos para EEB-L, EEB-H ou Scrapie atípico/Nor98, os quais podem ser doenças genéticas espontâneas. Atualmente, esses príons não afetam o status nacional de EEB ou Scrapie para comércio internacional.

93
Q

O teste mais amplamente utilizado para o diagnóstico da raiva é de imunofluorescência indireta (IFI), recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

A

FALSO
O teste mais amplamente utilizado para o diagnóstico da raiva é de imunofluorescência direta (IFD), recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

94
Q

Alguns sorovares tendem a produzir uma síndrome particular: por exemplo, em suínos Salmonella sor. Choleraesuis está geralmente associada com artrite.

A

FALSO
Alguns sorovares tendem a produzir uma síndrome particular: por exemplo, em suínos SALMONELLA SOR. CHOLERAESUIS ESTÁ GERALMENTE ASSOCIADA COM DOENÇAS ENTÉRICAS.

95
Q

Os hospedeiros preferenciais da Brucella abortus são os bovinos e os equinos.

A

FALSO
Dentro do gênero Brucella, são descritas seis espécies independentes, cada uma com seu hospedeiro preferencial: Brucella abortus (bovinos e bubalinos), Brucella melitensis (caprinos e ovinos), Brucella suis (suínos), Brucella ovis (ovinos), Brucella canis (cães) e Brucella neotomae (rato do deserto). Duas novas espécies, recentemente isoladas de mamíferos marinhos estão sendo estudadas.

96
Q

Amostras frescas podem ser fixadas em lâmina e coradas pelo método de Ziehl-Neelsen para a pesquisa de bacilos álcool ácido resistentes (BAAR), contudo, a sensibilidade do método é baixa, e um resultado positivo sugere fortemente tratar-se de micobactéria, mas não informa a espécie.

A

VERDADEIRO

97
Q

Os sinais clínicos da forma aguda da AIE são frequentemente inespecíficos. Alguns casos em equinos, o único sinal é a febre, a qual é acompanhada algumas vezes por inapetência passageira.

A

VERDADEIRO

98
Q

No ser humano, o exame clínico e a baciloscopia do escarro permitem a diferenciação entre a infecção pelo M. bovis e M. tuberculosis.

A

FALSO
Bovinos infectados podem ser responsáveis por parte dos casos de tuberculose humana causada pelo M. bovis, principalmente em áreas de alta prevalência de infecção e onde não existe controle sanitário dos produtos de origem animal. O homem adquire a doença por meio da ingestão de leite e derivados crus oriundos de vacas infectadas. O risco é maior para crianças, idosos e pessoas com deficiência imunológica, nas quais ocorrem principalmente as formas extrapulmonares. Os tratadores de rebanhos infectados e os trabalhadores da indústria de carnes constituem os grupos ocupacionais mais expostos à doença. Nesses grupos, a principal forma clínica observada é a pulmonar.
A incidência da tuberculose humana de origem animal tem diminuído nos países onde existem campanhas de combate à tuberculose bovina e a pasteurização do leite é obrigatória. No ser humano, o exame clínico e a baciloscopia do escarro não permitem a diferenciação entre a infecção pelo M. bovis e M. tuberculosis. Essa distinção só é possível pelo isolamento e pela identificação do agente

99
Q

A fase aguda da brucelose no homem produz perdas econômicas de vulto, por exemplo, custos do diagnóstico e tratamento, muitas vezes requerendo internações prolongadas, além de custo do período decorrente da ausência ao trabalho.

A

FALSO
Dentro das perdas indiretas, deve-se salientar as que resultam em infecções humanas. Na maioria das vezes, quando a enfermidade não é tratada na fase aguda, o curso crônico da doença no homem produz perdas econômicas de vulto. Essas perdas estão relacionadas com os custos do diagnóstico e tratamento, muitas vezes requerendo internações prolongadas. Além disso, não deve ser esquecido o custo do período decorrente da ausência ao trabalho.

100
Q

A lesões causadas pela Estomatite Vesicular ficam limitadas aos tecidos epiteliais da boca, tetos e patas.

A

VERDADEIRO

101
Q

A prevalência de todos os vírus APMV-1 isolados em aves selvagens, incluindo cepas lentogências, é frequentemente menor que 5%, embora algumas pesquisas relatem taxas maiores.

A

VERDADEIRO

102
Q

Lesões macroscópicas da Doença de Aujeszky geralmente são poucas ou ausentes em cães, embora o achado clássico seja encefalite supurativa no tronco cerebral.

A

FALSO
Lesões macroscópicas geralmente são poucas ou ausentes em cães, embora alopecia facial e edema (devido ao prurido), enfisema e edema leve a difuso alveolar, petéquias e equimoses endocárdicas e epicárdicas e conteúdo intestinal sanguinolento tenham sido relatados em alguns animais. O achado microscópico clássico em cães com doença de Aujeszky é encefalite não supurativa no tronco cerebral, porém inflamação também é comum nos nervos ganglionares (nervo trigeminal) e há relatos de lesões microscópicas afetando os gânglios do coração e intestinais, e também pequenas áreas de necrose hepática.

103
Q

A vacinação com cepas ts-11 e 6/85 de M. gallisepticum (MG) está sofrendo redução em seu uso devido ao surgimento de vacinas vivas menos virulentas. Recentemente surgiram no mercado as vacinas com micoplasmas viáveis da cepa F de MG, as quais não têm a virulência residual que possa causar sinergismo com infecções virais ou mesmo com a vacinação com alguns vírus vivos e oferecem maior segurança quanto a possíveis doses elevadas oriunda de acidentes na vacinação.

A

FALSO
A cepa F está sofrendo redução em seu uso. Essa observação se explica mais pelo surgimento de vacinas vivas menos virulentas. Recentemente surgiram no mercado as cepas ts-11 e 6/85 de MG, as quais não têm a virulência residual que pode causar sinergismo com infecções virais ou mesmo com a vacinação com alguns vírus vivos e oferecem maior segurança quanto a possíveis doses elevadas oriunda de acidentes na vacinação.
Essas vacinas ainda têm baixa transmissão horizontal e não causam resposta sorológica intensa, permitindo uma avaliação da ocorrência paralela da infecção por cepas de campo através de sorologia

104
Q

O vírus da PSC (VPSC) apresenta vários sorotipos, mas somente um genótipo e subgenótipo.

A

FALSO
O vírus da PSC (VPSC) é um RNA fita simples, pertence ao gênero Pestivirus e da família Flaviviridae. Existe somente um sorotipo, mas vários genótipos e subgenótipos. VPSC é fortemente relacionado com os pestivírus encontrados em ruminantes, os quais podem causar reações sorológicas em suínos que podem ser confundidos com PSC.

105
Q

Atualmente, no Brasil, somente é permitida a utilização de vacina inativada, trivalente, formulada com as cepas virais A, O e C.

A

FALSO
Atualmente, somente é permitida a utilização de vacina inativada, bivalente, formulada com as cepas virais A (A24 Cruzeiro) e O (O1 Campos), com adjuvante oleoso.
Considerando a retirada da cepa do vírus C da composição do imunógeno contra febre aftosa e a redução da dosa de 5 para 2ml;
Considerando a Instrução Normativa nº 11, de 18 de janeiro de 2018, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, em especial o seu art. 24;
Considerando o Manual de Orientações para fiscalização do comércio de vacinas contra febre aftosa e para controle e avaliação das etapas de vacinação - 2ª edição (2019) (pág. 19 a 21)
Considerando o Memorando-Circular nº 74/2018/DSA/SDA/MAPA, do dia 18 de dezembro de 2018, que disciplina os ajustes de procedimentos para a transição do emprego de vacinas contra a febre aftosa bivalentes, na dosagem de 2ml, em campanhas de vacinação realizadas no país a partir de 2019

106
Q

A inspeção sanitária dos produtos de origem animal destinados ao consumo humano e a pasteurização ou esterilização do leite e derivados suprimem os riscos de transmissão do M. bovis ao homem.

A

FALSO
Deve-se abolir a utilização do leite de vacas reagentes para qualquer finalidade, e em quaisquer circunstâncias.
Constituem medidas importantes o monitoramento dos rebanhos pela detecção de lesões tuberculosas – realizado pelo serviço de inspeção de carcaças quando do abate dos animais –, e o controle de trânsito e de participação em exposições, feiras e leilões.
A inspeção sanitária dos produtos de origem animal destinados ao consumo humano e a pasteurização ou esterilização do leite e derivados diminuem os riscos de transmissão do M. bovis ao homem

107
Q

Vírus lentogênicos e mesogênicos geralmente matam algumas aves.

A

VERDADEIRO

108
Q

M. gallisepticum (MG) e M. synoviae (MS) causam normalmente problemas reprodutivos em perus e galinhas, sendo que o MS ainda pode causar sinovite em alguns casos.

A

FALSO
M. gallisepticum (MG) e M. synoviae (MS) causam quadros respiratórios em perus e galinhas, sendo que o MS ainda pode causar sinovite em alguns casos.

109
Q

O período de incubação da Febre Aftosa é de 10 a 60 dias .

A

FALSO

O período de incubação é de 2 a 14 dias.

110
Q

Para exame histopatológico podem ser enviados fragmentos de tecido com lesões sugestivas de tuberculose (nódulos caseosos em linfonodos, pulmão, fígado, etc.) em frasco de boca larga (plástico ou vidro), hermeticamente fechado, imersos em solução de formaldeído a 10%, observando-se a proporção de uma parte de amostra para 10 de formaldeído.

A

VERDADEIRO

111
Q

Em suínos, os sinais da Doença de Aujeszky variam com a idade do animal. Em suínos com menos de uma semana de idade, os sinais clínicos geralmente são imperceptíveis.

A

FALSO
Em suínos, os sinais variam com a idade do animal. Em suínos com menos de uma semana de idade, febre, apatia e anorexia são rapidamente seguidas de tremores, tonturas e outros sinais de envolvimento do sistema nervoso central. Alguns suínos com paralisia de posterior podem sentar sobre seus quadris na posição de “cão sentado”. Outros podem ficar deitados e pedalando, ou caminhando em círculos. A mortalidade no grupo dessa idade é muito alta; uma vez que os sinais neurológicos se desenvolvem, o animal geralmente morre dentro de 24-36 horas. A morte súbita também pode ocorrer. Sinais similares ocorrem em suínos mais velhos, porém a taxa de mortalidade é mais baixa. Vômito e sinais respiratórios também foram relatados em grupos de maior idade.

112
Q

Quando se injeta a tuberculina na pele de um animal não infectado por micobactérias, ocorre uma reação de hipersensibilidade retardada do tipo IV.

A

FALSO
A reação é mediada por células e classificada como reação de hipersensibilidade retardada do tipo IV. Quando se injeta a tuberculina na pele de um animal normal, não ocorre nenhuma resposta significativa. Mas, ao injetá-la em um animal infectado por micobactérias, portanto, sensibilizado para a tuberculina, ocorrerá uma resposta de hipersensibilidade retardada com endurecimento e edema progressivo no local da inoculação, que atinge seu máximo às 72 horas, com uma variação de até 6 horas para mais ou para menos. Após esse tempo, a reação tende a diminuir lentamente. A intensidade da reação cutânea pode ser quantificada pela mensuração do tamanho do endurecimento ou do engrossamento da pele. A reação à tuberculina pode evoluir para uma necrose central, algumas vezes acompanhada por vesícula e enduração características de uma hipersensibilidade intensa

113
Q

Suínos são infectados com o vírus da Peste Suína Clássica (VPSC) principalmente pelas vias respiratória e intestinal.

A

FALSO
Suínos são infectados principalmente pelas vias oral ou oronasal. VPSC também pode entrar no corpo através de outras membranas mucosas (incluindo a transmissão genital via sêmen), e abrasões cutâneas. Pode ser disseminado através de secreções oronasais e oculares, urina, fezes e sêmen; um estudo relatou que suínos infectados com cepas de baixa virulência excretaram o vírus principalmente em secreções oronasais.

114
Q

O M. gallisepticum (MG) causa doença respiratória aguda em galinhas, geralmente na forma de aerossaculite e em perus também na forma de sinusite infecciosa.

A

FALSO
O M. gallisepticum (MG) causa doença respiratória crônica em galinhas, geralmente na forma de aerossaculite e em perus também na forma de sinusite infecciosa.
Os sinais clínicos aparecem na forma de estertores respiratórios, secreção nasal, edemaciação da face, queda da produção de ovos e da eclodibilidade, condenação de carcaças e redução da eficiência alimentar
As lesões macroscópicas aparecem como edemaciação dos seios infraorbitários em perus e opacidade dos sacos aéreos em galinhas e perus.

115
Q

Os pestivírus em ruminantes (por exemplo o vírus da diarreia bovina e o vírus da doença da fronteira) podem ocasionalmente infectar os suínos. Os testes de neutralização do soro ou os procedimentos de imunoperoxidase que usam anticorpos monoclonais, não podem diferenciar o VPSC desses vírus.

A

FALSO
Os pestivírus em ruminantes (por exemplo o vírus da diarreia bovina e o vírus da doença da fronteira) podem ocasionalmente infectar os suínos. Os testes de neutralização do soro ou os procedimentos de imunoperoxidase que usam anticorpos monoclonais, podem diferenciar o VPSC desses vírus. Eles também podem distinguir com métodos genéticos como a RT-PCR.

116
Q

Embora outros insetos incluindo a mosca dos estábulos (Stomoxys calcitrans) possam transmitir o VAIE, os vetores mais efetivos são moscas picadoras da família Tabanidae, especialmente moscas dos equinos (Tabanus spp. e Hybomitra spp.) e mosca dos cervos (Chrysops spp.).

A

VERDADEIRO

117
Q

No Brasil, são considerados materiais especificados de risco – MER em caprinos e ovinos as seguintes estruturas: cabeça, excluídos a língua e os músculos; olhos; tonsilas palatinas e linguais; encéfalo; medula espinhal; e baço.

A

VERDADEIRO

118
Q

Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis são usualmente insidiosas no início e tende a progredir lentamente.

A

VERDADEIRO

119
Q

Os vírus da Influenza A são adaptados para circular em hospedeiros específicos, eles podem ocasionalmente infectar outras espécies, porém, na maioria dos casos, os não são transmitidos eficientemente entre membros dessas espécies, e logo desaparecem.

A

VERDADEIRO

120
Q

O Teste de Polarização de Fluorescência (FPA) fundamenta-se na comparação de velocidades dos movimentos aleatórios das moléculas em solução, sendo o tamanho molecular o principal fator que influencia a velocidade de rotação de uma molécula, inversamente proporcional a ela. Havendo anticorpos no soro, haverá a formação dos complexos anticorpo-antígeno conjugado, cuja velocidade de rotação será inferior à do antígeno conjugado isolado

A

VERDADEIRO

121
Q

Nos bovinos e bubalinos, a brucelose acomete, de modo especial, o trato urinário e digestório, gerando perdas diretas devido, principalmente, perda de peso, diminuição da produção de leite, morte de bezerros e interrupção de linhagens genéticas.

A

FALSO
Nos bovinos e bubalinos, a brucelose acomete, de modo especial, o trato reprodutivo, gerando perdas diretas devido, principalmente, a abortos, baixos índices reprodutivos, aumento do intervalo entre partos, diminuição da produção de leite, morte de bezerros e interrupção de linhagens genéticas. As propriedades onde a doença está presente têm o valor comercial de seus animais depreciado; as regiões onde a doença é endêmica encontram-se em posição desvantajosa na disputa de novos mercados.

122
Q

Em relação ao diagnóstico laboratorial daraiva, no teste em cultura celular, a linhagem celular preconizada para esse tipo de teste é de células de Baby Hamster Kidney (BHK-21). A replicação do vírus é revelada pela IFD e o resultado do teste é obtido 18 horas pós-inoculação

A

FALSO
A linhagem celular preconizada para esse tipo de teste é de células de neuroblastoma murino (NA-C1300). A replicação do vírus é revelada pela IFD. O resultado do teste é obtido 18 horas pós-inoculação.
Geralmente a incubação é continuada por 48 horas e, em alguns laboratórios, por até 4 dias. Este teste é tão sensível quanto o teste de inoculação em camundongos

123
Q

Os sintomas da raiva no ser humano ocorrem em três estágios: prodrômico, período paralítico e, por último, neurológico agudo.

A

FALSO
A título de informação, descrevem-se os sintomas no ser humano, que ocorrem em três estágios:

  • O primeiro estágio, o prodrômico, dura aproximadamente 2-10 dias, caracterizado por dor de cabeça, febre, náusea, fadiga e anorexia.
  • No segundo estágio, ocorre a excitação sensorial ou a fase conhecida como “período neurológico agudo”, que persiste por 2 a 7 dias. Ocorrem comportamentos bizarros, como extrema agressividade, ansiedade, insônia, aumento da libido, formigamento, priapismo, hipersalivação, aerofobia, fotofobia, reação ao barulho, contração muscular, convulsões, hidrofobia, tendência de morder e de mastigar.
  • O terceiro estágio é caracterizado por coma e paralisia, que pode durar de algumas horas a alguns dias, marcado pelo estado de confusão mental, alucinações, paradas cardíacas e respiratórias e paralisia do pescoço ou da região do ponto de inoculação. Entrando em coma, o paciente pode falecer em poucos dias.
  • Nos casos de raiva humana associados à transmissão por morcegos, tem sido observada principalmente a sintomatologia paralítica da doença.
124
Q

No Código Sanitário para os Animais Terrestre da OIE, o período de infecciosidade da raiva em carnívoros domésticos começa 5 dias antes do aparecimento dos primeiros sinais clínicos e termina com a morte do animal.

A

FALSO
No Código Sanitário para os Animais Terrestre da OIE, o período de infecciosidade da raiva em carnívoros domésticos começa 15 dias antes do aparecimento dos primeiros sinais clínicos e termina com a morte do animal.