Infecção em Cirurgia Flashcards

1
Q

O que é infecção?

A
  1. É a colonização de um organismo hospedeiro por uma espécie estranha
  2. A resposta do hospedeiro é a inflamação
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2
Q

O que é a Síndrome de Fournier?

A

É uma doença grave denominada, também, de fasciite necrotizante, que leva a uma extensa necrose da fáscia muscular abdominal e lombar e de músculos adjacentes

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3
Q

Quais os fatores mais importantes para prevenção da infecção hospitalar?

A
  1. Técnica cirúrgica adequada
  2. Integridade da resposta anti-infecciosa do paciente
  3. Antibiótico-profilaxia (coadjuvante)
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4
Q

Quais os fatores que determinam o Risco de Infecção (Altemeier)?

A
  1. Depende diretamente do número de microrganismos (carga bacteriana) e da virulência destes;
  2. Depende inversamente da resistência do hospedeiro
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5
Q

O que é Infecção Cruzada?

A

É a infecção que se transmite de um doente para o outro (maioria dos tipos de infecção hospitalar)

Por isso, separamos, dentro das enfermarias cirúrgicas, os doentes de acordo com o potencial de contaminação da ferida que cada um oferece

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6
Q

O que é Infecção Cirúrgica?

A

Infecção que ocorre em decorrência de um ato cirúrgico, seja ela no sítio cirúrgico, seja ela distante deste

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7
Q

O que é uma Ferida Limpa?

A
  1. É aquela decorrente de operações eletivas, não-traumática
  2. Fechamento por primeira intenção
  3. Sem desvio de técnica operatória asséptica
  4. Sem contato com cavidades corporais habitual ou frequentemente colonizadas por microrganismos
  5. Taxa de infecção: 2-5%
  6. Uso de antibióticos não é necessário, salvo em situações especiais
  7. Exemplos: feridas decorrentes de herniorrafias, tireoidectomias, safenectomias, etc.
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8
Q

O que é uma Ferida potencialmente contaminada (ou limpa-contaminada)

A
  1. Ferida decorrente de cirurgia em tecidos colonizados por flora pouco numerosa (100.000 colônias/mL)
  2. Tecido de difícil descontaminação
  3. Ausência de processo infeccioso local
  4. Pequena infração às regras de assepsia (ex.: simples gotejar de suor no campo cirúrgico)
  5. Penetração dos tratos digestivo, respiratório ou geniturinário, mas sem extravasamento de conteúdo
  6. Taxa de infecção: 9-11%
  7. Antibioticoprofilaxia com cefalosporinas
  8. Ex.: Gastrectomias, colecistectomias, histerectomias. No geral, cirurgias de esôfago, estômago ou intestino delgado
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9
Q

O que é uma Ferida Contaminada?

A
  1. Tecidos com flora maior que 100.000 colônias/mL
  2. Tecidos de impossível descontaminação
  3. Extravasamento de conteúdo gastrointestinal (secreções gastro-entéricas). Isto é, cirurgias entéricas até a região íleo-terminal
  4. Abertura dos tratos geniturinátio e biliar na presente infecção
  5. Grande infração às regras de assepsia
  6. Ferida traumática com menos de 6h de evolução
  7. Taxa de infecção: 16-22%
  8. Antibioticoprofilaxia com esquema tríplice: cefalosporinas (G+), Aminoglicosídeos (G-); Metronidazol (anaeróbios)
  9. Incluem-se nessa categoria feridas crônicas abertas para enxertia
  10. Exemplos: Feridas decorrentes de colecistectomias (em vigência de quadro de colecistite aguda), colectomias, enxertias para úlceras de pressão, desbridamentos, etc.
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10
Q

O que é uma Ferida Infectada (ou suja)?

A
  1. Presença de infecção local
  2. Operação sobre área com infecção bacteriana sem pus
  3. Quando se atravessa tecido são para acessar coleção purulenta
  4. Extravasamento de fezes durante o procedimento (pode ocorrer em abertura do íleo-terminal e ceco até o reto)
  5. Ferida traumática aberta com tecidos desvitalizados ou corpos estranhos
  6. Ferida traumática por agente sujo
  7. Contaminação fecal de cavidade abdominal
  8. Ferida traumática com mais de 6h de evolução. Por esta razão, não suturamos feridas traumáticas com mais de 6h de duração (salvo em caso de feridas extensas para auxiliar cicatrização)
  9. Taxa de infecção: 29-38%
  10. Preconiza-se o uso de antibioticoterapia intra-operatória e pós-operatória com esquema tríplice
  11. Exemplos: Feridas decorrentes de perfurações de cólon e intestino delgado; drenagem de abscessos em geral, apendicectomia (com apendicite aguda com pus), etc.
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11
Q

Quais os Fatores de Risco Gerais para desenvolvimento de infecção pós-operatória?

A
  1. Extremos de idade
  2. Obesidade/Desnutrição
  3. Choque (má perfusão tecidual)
  4. Arteriosclerose
  5. Câncer
  6. Imunossupressão
  7. Corticosteroides
  8. Diabetes Mellitus Descompensado
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12
Q

Quais os Fatores de Risco Específicos para desenvolvimento de infecção pós-operatória?

A
  1. Contaminação
  2. Tecidos desvitalizados (daí a importância de desbridar qualquer tecido desvitalizado)
  3. Corpos estranhos
  4. Hematoma/Seromas
  5. Irrigação sanguínea precária (Perfusão tecidual é definida pelo produto de: Volemia; Hemoglobina; O2 -> Se houver problemas com um dos 3, teremos problemas na cicatrização e uma eventual infecção)
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13
Q

Quais as principais fontes de contaminação em infecção cirúrgica?

A
  1. Infecção exógena (30%): Mãos, Objetos, Instrumental Cirúrgico, Ar e Líquidos
  2. Infecção endógena (70%): Flora própria do espaço nasofaríngeo e estômago, Flora própria do TGU e da Pele
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14
Q

Quais os principais agentes causadores de infecção?

A

Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis, ambas bactérias residentes naturais da pele

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15
Q

Quais os Componentes Epidemiológicos da Infecção?

A
  1. Videocirurgias (laparoscopias, artroscopias)
  2. Videoescopias como endoscopias do aparelho digestivo e geniturinário
  3. Broncoscopias ou outros procedimentos que utilizem cânulas e fibras ópticas
  4. Implantes de próteses ou órteses, oftalmológicos, ortopédicos ou cardíacos
  5. Procedimentos estéticos invasivos, lipoaspiração, cirurgia plástica
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16
Q

Quais são os Componentes Clínicos da Infecção?

A
  1. Presença de lesões eritematosas de difícil cicatrização
  2. Presença de lesões nodulares com ou sem secreções
  3. Fístulas
  4. Ulcerações
  5. Abscesso quente ou frio
  6. Não responsivo aos tratamentos antimicrobianos convencionais
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17
Q

O que são biomateriais?

A
  1. Biomateriais são materiais que podem ser implantados para substituir ou reparar tecidos em falta.
  2. Podem ser de origem natural ou sintetizados em laboratório e são capazes de interagir com o corpo humano
  3. Quando produzem infecção, devem ser retirados imediatamente
18
Q

Relacione o biomaterial com a incidência de infecção (8)

A
  1. Cateteres intravasculares -> 5-25%
  2. Próteses ortopédicas -> 1-6%
  3. Implantes cardiotorácicos -> 1-8%
  4. Próteses vasculares -> 1-5%
  5. Shunts neurocirúrgicos -> 1-5%
  6. Prótese ocular -> 1-3%
  7. Prótese mamária -> 1-4%
  8. Telas -> 1-3%
19
Q

Quais as vias de contaminação de cateteres vasculares?

A
  1. Manipulação (devido ao contato com a mão do profissional)
  2. Contaminação pela microflora da pele do paciente
  3. Colonização do canhão
  4. Contaminação pelo fluido presente no cateter
  5. Propagação pela via hematogênica
  6. Contaminação durante a inserção
20
Q

Quais os principais sítios de infecção cirúrgica?

A
  1. Trato urinário (37%)
  2. Sítio cirúrgico (35%)
  3. Aparelho respiratório (16%)
  4. Corrente sanguínea (8%)
  5. Infecção associadas a Dispositivo Intravascular (3%)
  6. Aparelho cardiovascular (1%)
21
Q

Quando determinamos que há infecção do Trato Urinário e quais os fatores predisponentes?

A

-São determinadas quando alcançam 100.000 microrganismos/mL

  • Fatores predisponentes:
    1. Cateterismo vesical
  1. Sistema aberto de coleta de urina
  2. Irrigação vesical em sistema aberto
  3. Falha técnica de cateterização vesical
22
Q

O que são Infecções do sítio cirúrgico (ISC)?

A
  • São infecções que ocorrem na incisão cirúrgica ou infecções que ocorrem em tecidos manipulados durante a operação
  • Deve ser diagnosticada em até 30 dias após a cirurgia
  • Microrganismo mais comum de infecção do sítio cirúrgico é o Staphylococcus aureus e alguns gram-negativos (Streptococcus e Clostridium)

OBS.: Na apendicite, é comum a infecção por Bacteroides fragilis e E. coli

23
Q

Como classificamos as infecções do sítio cirúrgico?

A
  1. Infecção superficial: abrange pele e tecido celular subcutâneo
  2. Infecção profunda: abrange fáscia e músculo
  3. Infecção específica: abrange espaços e órgãos intracavitários
24
Q

Quais os fatores predisponentes para ISC?

A
  1. Falha da técnica cirúrgica
  2. Antissepsia inadequada da pele
  3. Tricotomia na véspera da cirurgia (deve ser feita em até 2h antes da cirurgia e na sala de cirurgia)
  4. Drenagem aberta de secreções
  5. Longo período de internação pré-operatória
  6. Indisciplina na Sala Operatória
25
Q

Como diagnosticamos uma infecção cirúrgica?

A
  • Para um diagnóstico completo de infecção cirúrgica, devemos proceder também com o diagnóstico das falências orgânicas e com o diagnóstico microbiológico
  • Pelo menos um dos seguintes critérios deve estar presente para tal diagnóstico:
    1. Secreção purulenta no local da incisão (infecção do sítio cirúrgico superficial), drenada de tecidos moles profundos (infecção do sítio cirúrgico profunda) ou de órgão ou cavidade manipulados na cirurgia (infecção do sítio cirúrgico específica)
    2. Organismo isolado com técnica asséptica de material teoricamente estéril, de local previamente fechado
    3. Abscesso ou evidência radiológica ou histopatológica sugestiva de infecção (tecidos profundos)
    4. Sinais inflamatórios na incisão e febre
    5. Diagnóstico de infecção de sítio cirúrgico pelo médico assistente (é necessário exame da ferida para comprovação)
26
Q

Como devemos avaliar a febre no pós-operatório?

A
  • Devemos avaliar de acordo com a cronologia de evolução do paciente
  • 3/4 dos pacientes cursam com febre pós-operatória, sem evidências de infecção
  • 24h: geralmente é causada pela liberação de pirógenos endógenos (IL-1) da REMIT ou por drogas utilizadas na anestesia
  • 48h: Geralmente está relacionada com a atelectasia
  • Após o 2° dia: diagnóstico diferencial de atelectasia deve ser feito com flebite, pneumonia e infecção do trato urinário
  • 4° ou 5° dia: relacionada com doença pulmonar obstrutiva e infecção do sítio cirúrgico
  • 7° a 10° dia: ruptura de anastomose e abscessos intraperitoneais
27
Q

Quais exames pedimos para o diagnóstico da infecção?

A
  1. Hemograma: leucocitose com aumento de polimorfonucleares
  2. Bioquímica: ureia
  3. Radiografia de tórax: diagnóstico de pneumonia
  4. USG de abdômen ou tórax: diagnóstico de peritonite
  5. TC abdômen ou tórax
28
Q

Como diagnosticamos falências orgânicas?

A
  1. Pulmonar: necessidade de assistência ventilatória
  2. Renal: creatinina > 2 mg/dl
  3. Hepática: Bb > 2,3 mg/dl
  4. Gastrointestinal: inabilidade em manter nutrição oral
  5. SNC: depressão sensorial ou coma
  6. Circulatória: necessidades de drogas para manter pressão arterial
  7. Coagulação: incoagulabilidade
29
Q

Como realizamos o Diagnóstico Microbiológico?

A
  1. Inicialmente, Colheita de secreção (exame direto + Gram/Cultura)
  2. Em seguida, Hemocultura
  3. Por fim, Antibiograma

OBS.: Caso o resultado não esteja disponível antes do início do tratamento, deve-se iniciar o tratamento com um antibiótico de largo espectro. Após o resultado, partimos para antibioticoterapia mais específica

30
Q

Como realizamos o tratamento das infecções cirúrgicas?

A
  1. Cirurgia
  2. Antibioticoterapia
  3. Oxigenioterapia hiperbárica
  4. Tratamento das complicações sistêmicas
31
Q

Como realizar o Tratamento Cirúrgico das infecções cirúrgicas?

A
  1. Desbridar tecidos desvitalizados
  2. Remover corpos estranhos
  3. Drenar abscessos
32
Q

Como realizar a Antibioticoterapia para infecções cirúrgicas?

A
  1. Deve iniciar logo que diagnosticada a infecção
  2. De preferência, realizar tratamento específico para o germe encontrado nos exames
  3. Caso não tenha o resultado em mãos, recomenda-se um tratamento mais amplo (ex.: esquema tríplice). Ao chegar o resultado, trocamos a antibioticoterapia para uma mais específica

OBS.: Tabela no MedResumos de Tipo de Infecção X Antibiótico indicado

33
Q

Em que consiste a oxigênio-terapia hiperbárica e quando devemos utilizá-la?

A
  1. Consiste no aumento da tensão de O2 no tecido limítrofe da lesão
  2. É aplicado em lesões com alta suspeita de infecção por bactérias anaeróbicas
  3. Além da ativação dos leucócitos, este tipo de tratamento diminui a produção de endotoxinas (Clostridium)
  4. Aprimoramento da angiogênese capilar e facilitação da proliferação de fibroblastos são vantagens deste tipo de tratamento
  5. Contraindicação: claustrofóbicos
34
Q

Quais as principais medidas de prevenção de infecções cirúrgicas?

A
  1. Ação pré-primária
    - Tratar qualquer infecção remota em relação ao sítio cirúrgico
  • Controlar níveis de glicemia
  • Encorajar a suspensão do fumo
  1. Ação pré-operatória
    - Tempo de internação deve ser minimizado
  • Evitar internação na véspera da cirurgia
  • Exames pré-operatórios em nível ambulatorial
  • Lavagem das mãos é o meio mais eficaz de evitar ISC
  • Higiene corporal: diminuição da colonização da pele (noite anterior ou manhã)
  • Tricotomia: deve ser feita duas horas antes da cirurgia e é restrita à topografia da operação
  1. Centro cirúrgico
    - Preparação do ambiente cirúrgico: fluxo adequado, limpo, disciplina, acesso limitado e circulação restrita
  • Escovação e vestuário cirúrgico adequados
  • Preparação do paciente cirúrgico e da região a ser operada
  1. Pós-operatório
    - Acompanhamento do doente e da evolução da ferida operatória
  • Troca de curativos diária
  • Realizar antibiótico-profilaxia ou antibiótico-terapia, se necessário
  • Controle pós-operatório
35
Q

Como realiza-se o controle pós-operatório de infecções cirúrgicas?

A
  1. Retirada dos fios mais breve possível
  2. Indicação de drenos deve ser restrita e criteriosa (muito responsáveis por infecções do sítio cirúrgico). Deve ser retirado tão logo tenha cumprido sua finalidade
  3. Curativos devem ser usados por apenas 24h, pois a ferida já sofreu reepitelização
36
Q

Quando devemos realizar antibiótico-profilaxia?

A
  1. Casos especiais de ferida limpa
  2. Ferida potencialmente contaminada
  3. Ferida contaminada

OBS.: Para ferida infectada, faz-se antibiótico-terapia

37
Q

Em quais situações de feridas limpas fazemos antibiótico-profilaxia?

A
  1. > 70 anos
  2. Desnutridos
  3. Imunodeprimidos
  4. Urgências
  5. Implante de próteses
  6. Esplenectomia (perde-se macrófagos teciduais)
  7. Hernioplastia incisional
  8. Portadores de doença valvular reumática;
  9. DM descompensado;
  10. IMC > 40
  11. Hérnias multirecidivadas
  12. Paciente com > 3 diagnósticos
38
Q

Quais os requisitos para a escolha de um antibiótico?

A
  1. Ação contra a maior parte dos germes
  2. Administração endovenosa
  3. Pouco tóxico
  4. Fraco indutor de resistência
  5. Não deve ser o antibiótico de primeira escolha no tratamento de infecções graves
  6. Aumentar minimamente os custos
39
Q

Quando os níveis tissulares do antibiótico devem ser máximos, em cirurgias limpo-contaminadas ou contaminadas?

A

No momento da incisão com o bisturi, ou enquanto se faz a indução anestésica

40
Q

Tabela relacionando procedimento cirúrgico com esquema recomendado

A

MedResumos P. 99

41
Q

Que recomendações o Profissional em Cirurgia deve tomar para se proteger?

A
  1. Não operar quando houver soluções de continuidade
  2. Usar duas luvas sobrepostas
  3. Descartar adequadamente o material
42
Q

Como proceder em caso de acidente cirúrgico com aidético?

A
  1. Lavar área contaminada
  2. Comunicar a CCIH imediatamente
  3. Colher sangue 24/48h do doente para realizar ELISA
  4. Controle periódico anti-HIV a cada 30 dias até o 6° mês
  5. Quimioprofilaxia: AZT + 3TC 1 a 2h após exposição por um período de 4 semanas