INEM Revisão 14/09/2021 Flashcards

1
Q

RECONHECIMENTO DA PCR

A

a. Iniciar RCP no doente inconsciente que não respira ou tem respiração anormal;

b. Respiração lenta associada a esforço respiratório (agónica) é sinónimo de PCR;

c. Um período curto de convulsão pode ocorrer no início da PCR – avaliar o doente após a convulsão. Se não respirar ou tiver respiração anormal iniciar RCP;

d. O risco de não se iniciar atempadamente manobras de RCP num doente em PCR é superior ao risco de se fazer RCP num doente que não esteja em PCR.

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2
Q

COMPRESSÕES
Onde
Profundidade
Frequência
Continuação
Plano duro

A

COMPRESSÕES de alta qualidade:
a. Iniciar compressões assim que possível;
b. Comprimir a metade inferior do esterno (centro do tórax);
c. Profundidade de 5 cm, não mais que 6 cm;
d. Frequência de 100 a 120 min (minimizar as interrupções);
e. Permitir que o tórax retorne à posição original após cada compressão;
f. Utilizar uma superfície rígida sempre que possível. O uso sistemático do plano duro não está recomendado.

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3
Q

VENTILAÇÕES SBV

A

VENTILAÇÕES
a. Alternar entre 30 compressões e 2 insuflações;
b. Se não for possível fazer ventilações, fazer compressões contínuas.

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4
Q

DAE — elétrodos multifunções

A

Preferencialmente localização ântero-lateral:
* Elétrodo multifunção à direita do esterno, abaixo da clavícula
* Elétrodo multifunção na linha média axilar esquerda
▪ Se dispositivos implantados, afastar elétrodo multifunção cerca de 8 cm do dispositivo.

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5
Q

OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA - Passo 1/3

A

a. Suspeitar de obstrução da via aérea se o doente subitamente deixar de conseguir falar, sobretudo se estiver a comer;
b. Encorajar a vítima a tossir;
c. Se a tosse for ineficaz:
i. Inclinar a vítima para frente e apoiá-la
ii. Aplicar 5 pancadas interescapulares

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6
Q

OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA - Passo 2/3

A

Se as pancadas não forem eficazes:
i. Posicionar-se atrás da vítima e colocar dois braços ao redor da parte superior do abdómen da vítima;
ii. Inclinar a vítima para a frente;
iii. Fechar o punho entre o umbigo e a caixa torácica (apêndice xifóide);
iv. Agarrar o punho com a outra mão e empurrar rapidamente e com força para dentro e para cima num só movimento.

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7
Q

OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA - Passo 3/3

A

e. Se após 5 compressões abdominais a obstrução continuar, alternar entre 5 pancadas
interescapulares e 5 compressões abdominais até:
i. Desobstrução da via aérea;
ii. Ficar inconsciente.
f. Se ficar inconsciente ligar 112 e iniciar RCP.

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8
Q

Adrenalina

A

— ritmos não desfibrilháveis
A adrenalina deve ser administrada o mais precocemente possível nos ritmos não desfibrilháveis
— ritmos desfibrilháveis
após o 3º choque nos ritmos desfibrilháveisritmos desfibrilháveis;

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9
Q

Entubação orotraqueal (EOT)

A
  • profissionais com elevada taxa de sucesso (> 95% de sucesso com apenas 2 tentativas)
  • compressões torácicas devem ser interrompidas por um período < 5 seg, no momento da passagem do dispositivo nas cordas vocais
  • EtCO2 após 6 insuflações
  • FiO2 deve ser o mais elevado possível. Se PCR recuperada deve ser titulado por oximetria;
  • Cada ventilação 1 seg. com visualização de expansão torácica;
  • Se via aérea abordada de forma básica, deverá ser mantida a relação 2 ventilações para 30 compressões
  • EOT ou colocado dispositivo supraglótico, a frequência deverá ser de 10 ventilações/minuto e as compressões ininterruptas:
  • Se durante as compressões ininterruptas o dispositivo supraglótico tiver fuga que
    impeça a ventilação adequada, retomar a reanimação com 30 compressões / 2 insuflações
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10
Q

Adrenalina

SAV

A

A adrenalina deve ser administrada:

-ritmos não desfibrilháveis
—o mais precocemente possível

-ritmos desfibrilháveis
—após o 3º choque nos ritmos

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11
Q

Duração das pausas pré e pós-choque

A

As pausas pré e pós-choque devem durar menos de 5 segundos por forma a minimizara interrupção das compressões;

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12
Q

Oxigénio e Desfibrilhação

A

–A máscara de oxigénio ou cânula nasal devem ser retiradas e afastadas pelo menos 1 metro;

–Os circuitos de ventilação podem permanecer conectados ao tubo endotraqueal ou a dispositivo supraglótico, nomeadamente insuflador manual ou circuito de ventilador.

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13
Q

Número de choques em SAV

A

a. A estratégia preferencial é de choque único;
b. Considerar a administração de até 3 choques seguidos numa PCR presenciada, em doente monitorizado e com ritmo desfibrilhável no monitor

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14
Q

Energia dos choques:

A

Energia dos choques:
a. O 1o choque deve ter uma carga ≥ 150 j.
b. O 2o choque e seguintes devem ser administrados com incrementos de energia sucessivos;
c. Em contexto de PEEP externo ou suspeita de auto PEEP (ex. asmáticos) pode verificar-se aumento da impedância transtorácica, advogando-se possível a retirada/redução de PEEP nos doentes ventilados ou o aumento da energia de carga.

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15
Q

Adrenalina:

A

a. Administrar assim que possível no ritmo não desfibrilhável (1mg EV/IO)

b. No ritmo desfibrilhável administrar após o 3o choque (1mg EV/IO)

c. Repetir adrenalina (1mg EV/IO) a cada 3 a 5 min (a cada 2 ciclos)

d. Em contexto de PCR presenciada em que podem ser administrados 3 choques consecutivos, estes devem contar como apenas 1 para efeitos de administração de adrenalina.

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16
Q

Amiodarona

A

Amiodarona:
a. Deve ser administrada após 3 choques: 300 mg EV/IO
b. Após 5 choques devem ser administrados 150 mg EV/IO
c. Não existindo amiodarona disponível poderá ser usada lidocaína, respetivamente 100 mg após 3 choques e 50 mg após 5 choques.

17
Q

TAQUICARDIA EM DOENTE INSTÁVEL + Fibrilhação Auricular

A
  • cardioversão elétrica sincronizada é recomendada com até 3 choques consecutivos
  • 1º choque e seguintes na energia máxima
18
Q

TAQUICARDIA EM DOENTE INSTÁVEL + Taquicardia Ventricular com pulso

A
  • Cardioversão elétrica sincronizada é recomendada com até 3 choques consecutivos
  • 1º choque entre 120 a 150j, seguido de incremento de energia
19
Q

TAQUICARDIA EM DOENTE INSTÁVEL + Taquicardia supraventricular / flutter auricular

A
  • Cardioversão elétrica sincronizada é recomendada com até 3 choques consecutivos
  • 1º choque entre 70 e 120j,
    seguido de incremento de energia.
20
Q

TAQUICARDIA EM DOENTE INSTÁVEL e cardioversão elétrica falhar

A

Amiodarona 300 mg EV/IO em 10 a 20 min e tentar nova cardioversão elétrica.

21
Q

TAQUICARDIA EM DOENTE ESTÁVEL — Taquicardia regular

A
  • manobras vagais
  • Adenosina:
    –Bolús inicial de 6 mg
    –Se ineficaz, bolús de 12 mg
    –Se ineficaz, bolús de 18 mg
22
Q

TAQUICARDIA EM DOENTE ESTÁVEL — Taquicardia regular + Adenosina ineficaz

A
  • complexos largos, administrar amiodarona 300 mg (em 10 a 60 min)
  • complexos estreitos administrar betabloqueador (Metroprolol em bolús de 2.5 mg até máximo de 15 mg ou Esmolol 0.5mg/kg/min, seguido de perfusão a 0.05 a 0.3mg/Kg/min), ou bloqueador dos canais de cálcio (Verapamil 0.075 a 0.15mg/Kg (10mg) ou Diltiazem 0.25mg/Kg/min
    (20mg).
23
Q

Torsade de Pointes

A

Torsade de Pointes administrar Sulfato de Magnésio 2g em 10 min.

24
Q

Taquicardia irregular—
Fibrilhação auricular com resposta ventricular rápida

A
  • Controlo da frequência cardíaca, na ausência de evidência de início deste ritmo nas 48h prévias.
  • O controlo da frequência pode ser feito com:
  • Metoprolol, bolús de 2,5 mg até máximo de 15 mg;
  • Esmolol, bolús de 0.5 mg/Kg ou perfusão a 0.05 a 03mg/Kg/min
  • Diltiazem, bolús de 0.25 mg/Kg em 2 min.
25
Q

DOENTE ESTÁVEL c/ Taquicardia irregular

Fibrilhação auricular de novo

A

Fibrilhação auricular de novo (com menos de 48h de evolução) ou se estiver associada a insuficiência cardíaca a opção pode ser a eventual conversão de ritmo com recurso a Amiodarona 300 mg em 10 a 60 min ou Digoxina 0.25 a 0.5 mg ev lento.

26
Q

Risco de assistolia
BRADICARDIA EM DOENTE ESTÁVEL

A
  • Assistolia recente
  • BAV 2º grau, Mobitz II
  • BAV 3º grau
  • Pausa ventricular superior a 3s

Na presença de algum destes critérios considerar tratar como bradicardia em doente instável.

27
Q

Anti-coagulação na FA > 24 horas

A

Devido ao risco embólico associado à eventual conversão a ritmo sinusal de FA com >48h, poderá ser equacionada heparina 5000U ou enoxaparina 1mg/Kg

28
Q

BRADICARDIA EM DOENTE INSTÁVEL
no transplantado cardíaco

A

Atropina for ineficaz, deve ser considerada a administração de aminofilina 100 a 200 mg em bolús lento.

Igual no EAM inferior ou perante um doente com traumatismo vertebro medular

29
Q

BRADICARDIA EM DOENTE INSTÁVEL

A
  1. Atropina 0.5 mg EV/IO a cada 3 min, dose máxima de 3mg
  2. Se Atropina ineficaz
    —Adrenalina 2 a 10mcg / min (perfusão de 3mg/50ml SF entre 2 e 10ml/h) ou

—Isoprenalina a 5mcg/ min (perfusão de 2mg/50ml D5W iniciada a 7.5ml/h)

30
Q

Dose de Adrenalina na BRADICARDIA EM DOENTE INSTÁVEL

A

Adrenalina 2 a 10mcg / min (perfusão de 3mg/50ml SF entre 2 e 10ml/h)

31
Q

Dose de Isoprenalina na BRADICARDIA EM DOENTE INSTÁVEL

A

Isoprenalina a 5mcg/ min (perfusão de 2mg/50ml D5W iniciada a 7.5ml/h)

32
Q

BRADICARDIA EM DOENTE INSTÁVEL + terapêutica farmacológica ineficaz

A

Pacemaker transcutâneo, equacionando a sedoanalgesia no doente.