Imunologia Flashcards
Sinal de Faget
Dissociação pulso-temperatura.
Pneumonia por Legionella.
Febre tifóide (salmonella typhi)
Febre amarela
Febre Tifóide
Salmonella typhi
Fase bacterêmica - 1ª semana
Mialgia, sinal de Faget, Febre em curva ascendente que retorna logo depois do fim do efeito do antitérmico. Petequias, rash, êmese, cefaleia, constipação, tosse seca e dor de garganta
Fase hiperreativa - 2ª e 3ª sem
Prostração, apatia, estado tifoso (desorientação, delirium, torpor…) delírio murmurante, ou coma vígil.
Diarreia, dor em fossa ilíaca D contínua, fezes em sopa de ervilha, vômito, hepatoespleno, língua saburrosa, roséolas tíficas, úlceras de Daguet
Complicações: sangramento, perfuração
Fase 3: convalescença
Febre cai, melhora do quadro, 5% portador crônico
Febre tifóide
Salmonela Typhi: portador crônico
Multiplicação na vesícula biliar
Risco elevado para:
Mulheres
Via biliar alterada colelitiase
ITU por schistossoma Haematobium
Úlceras de Daguet
Encontrada na Febre tifóide
Presentes raramente na cavidade oral e na orofaringe
Aparece ao final da primeira semana
Desaparece em 2-6 dias
Laboratório na febre tifóide
Inespecificas
Leve desvio para a esquerda + linfomonocitose relativa
Leucopenia paradoxal
VHS normal
TGO, TGP e CPK aumentadas - hepatite discreta c infiltrado mononuclear no espaço porta e hiperplasia das células de kuppfer e necrose focal de hepatocitos
EAS - pode ter proteinuria discreta, piúria, cilindros granulosos e hialinos
Cr- normal
Especificas Base bacterêmica: hemocultura (75-90%) Fase hiperreativa: coprodutora (40 a 60%) Mielocultura (90%) \+ sensível mesmo depois de atb
Tratamento da febre tifóide
Salmonella typhi
Notificar!!!
MS
Cloranfenicol
1) toxicidade medular 2) cepas resistentes fia do Brasil 3) maiores taxas de recaída em portadores crônicos- não concentra tão bem em via biliar
Ceftriaxone/ cipro*/ azitro
SMZ-TMP/ ampicilina e Amoxicilina
+ corticoide no choque! Dexametasona
*em HIV
Profilaxia da febre tifóide
Vacina
(Pouco imumogenica)
1) contato c esgoto
2) áreas endêmicas
Calamidades como enchentes não são indicação
Doença de weil
Leptospirose forma grave
Leptospira interrogans
Tríade: ictericia, hemorragias e IRA
Lesão renal da leptospirose
Nefrite intersticial e necrose tubular *
- tubulo proximal: aumenta excreção de Na e K
Não pode ser IRA oligúrica.
Principal causa de óbito da leptospirose:
Hemorragia
Capilarite pulmonar hemorrágica
Leptospirose: clínica
Incubação: média de 7-14 dias varia de 1 a 30 dias
Forma anictérica
90-95% dos casos/ síndrome febril aguda (fase de leptospiremia 3-7dias seguida por defervescência 2 dias e fase imune 4 a 30 dias
Leptospiremia:
Febre alta e remitente, cefaleia, calafrio, vômitos, mialgia, panturrilha dolorosa, sufusões conjuntivais.
Menos frequente: diarreia, tosse seca, dor de garganta, rash maculopapular pré-tibial.
Imune:
Febre de menor intensidade, complicações reativas (meningite asséptica, uveíte - hipersensibilidade)
Muito raro: mielite transversa e hemiplegia
Liquor: pleocotose mononuclear com glicose normal
Forma ictero-hemorrágica (sd, weil)
Ictericia rabínica (bilirrubina direta), disfunção renal, hemorragia. Evolução grave que surge depois da forma anictérica
Febre não é mais bifásica, hepatoespleno, leucocitose mais acentuada, plaquetopenia importante,
IRA c sd urêmica
Hemorragias: petequias, equimoses, hemorragias GI e pulmonar
Miocardite (distúrbios da repol, FA, extrassistoles,
IRA com queda do K
Leptospirose e aminoglicosideo
Diagnóstico da leptospirose
Isolamento da leptospira em sangue, liquor, urina ou tecidos
Detecção de DNA por PCR
Microaglutinação (1ª amostra reagente
Leptospirose: conduta
Notificar!
Casos leves:
Doxicilina 100mg VO 12/12h por 5-7 dias
Amoxicilina 500mg VO 8/8h por 5-7 dias
Forma grave: mínimo por 7 dias
Penicilina cristalina 1,5 Mi Ui IV de 6/6h
Ceftriaxone 1-2 G IV / dia
+ diálise
Alergia a penicilina: azitro 500mg IV/ dia
Dengue grave
Sorotipo 2 na reinfecção
Ordem de virulência: 2, 3, 4, 1
Choque compensado ou não
Sangramento grave
Lesão de órgão específico
Teoria de Halstead
A ligação de anticorpos heterólogos ao novo sorotipo de vírus da dengue facilitaria a penetração nos macrófagos por opsonização. Gerando uma tempestade de citocinas pela elevada viremia
Efeito subneutralizante também ocorre em lactentes.
Teoria de rosen
Virulência na dengue por cepas virulentas apenas
Teoria da multicausalidade
Fatores individuais + virais + epidemiológicos
Rosen + Halstead
Dengue: clínica
1. Fase febril Febre alta (39-40ºC) de início súbito. Dura entre 2 e 7 dias. \+ adinamia, mialgia, dor retroorbitária, artralgia, diarreia branda, náuseas e vômitos Exantema maculopapular que NÃO poupa palmas e plantas: surge na defervescência
2.fase crítica
Sinais de alarme:
Dor abdominal intensa, vômitos persistentes, lipotimia ou hipotensão postural, hepatomegalia, sangramento de mucosas, irritabilidade, ascite e derrames, aumento do hematocrito progressivo.
- Fase de recuperação
Risco de complicar c mt volume.
Dengue
Sinais de alarme
Sinais de alarme: 1) disfunção leve de órgãos Dor abdominal intensa, vômitos persistentes, hepatomegalia,
2) plaquetopenia
sangramento de mucosas,
3) aumento da permeabilidade vascular
ascite e derrames,
aumento do hematocrito progressivo.
lipotimia ou hipotensão postural,
Dengue
P- petequias R- rash OB-dor OrBital L-leucopenia E- êmese M- mialgia A- artralgia S - cefaleia
Dengue grave
Choque (3Ps): pressão, pulsos, periferia
-queda da PA Pressão convergente (diferença entre S e D menor que 20mmHg) Pulso filiforme Extremidades frias, PCP diminuída
IH no dengue
Dengue com sinais de alarme
Dengue grave
Plaquetas < 20.000
Dengue diagnóstico
Até 5º dia - pesquisa do antígeno NS1 - isolamento viral - PCR -imunohistoquimica tecidual Se negativo, só afasta depois da IGM negativa a partir do 6º dia
Depois do 6ºdia
- sorologia com pesquisa P IgM
Tratamento do dengue
A (não B, C ou D)
Hidratação VO - 60ml/kg/dia (salina 1/3 + outro líquido 2/3) + aviso dos sinais de alarme
B (sangramento expontâneo leve ou induzido pela prova do laço, comorbidades, <2a, >65a, gestante)
Se HT normal, = a + reavaliar diariamente
Só que a hidratação é supervisionado ou IV
C (dengue c sinais de alarme)
IH - hidratação IV 10ml/kg/h até 3x + manutenção
D (dengue grave)
IH-CTI
20ml/kg/20min até 3x + manutenção
Não funcionou?! Coloide
Manutenção: 25ml/kg/6-8h IV
Prova do laço
Adulto 5min 20 petequias
Criança 3 min 10 petequias
Febre amarela: clínica
Período de incubação de 3-6 dias
Febre alta Cefaleia Mialgias Rubor facial Sinal de Faget
Formas moderadas: ictericia, sangramento leve e albuminuria no EAS
Forma grave (10%) manifestações hemorrágicas - hematemese
Hepatite- ictericia aumento de transaminases
O paciente morre em choque, CIVD, insuficiência hepática
Laboratório da febre amarela
Hemograma: leucopenia, neutropenia, plaquetopenia, anemia
Aumento de produtos de degradação da fibrina
VHS zero
Função hepática: aminotransferases elevadas
FA pouco elevada
Bilirrubina direta
Prolongamento do tempo de protrombina
EAS albuminuria de 300 a 500
Febre amarela: tratamento
Tratamento de suporte.
Dar vitK, para corrigir hipoprotrombinemia
Calazar ou leishmaniose : mosquito transmissor
Lutzomyia longipalpis
Mosquito palha, birigui, tatuquira
Calamar: clínica
- febre + perda ponderal
- hepatoespleno de grande monta
- pancitopenia
- hipoalbuminemia + hipergamaglobulinemia
Leishmaniose/ calazar: diagnóstico
Punção esplênica (padrão ouro)
Aspirado esplênico
Obs Teste intradérmico de Montenegro só positiva depois de uma resposta imune estabelecida.
Calazar/ leishmaniose: tratamento
1ª linha
Antimoniais pentavalentes
2ª linha Anfotericina B (primeira escolha para coinfectados com HIV.
Malária plasmodiuns
P. vivax - apresenta hipnozoíta (primaquina por 7-14 dias)
Usa ptn duffy como adesão (pessoas sem essa proteína, efeito protetor)
Febre terçã
Hemacias aumentam significativamente de volume
P. Falciparum - formas graves, (invade formas jovens, maior parasitemia Febre terçã Esquizonte raros na periferia Gametócito em foice Múltiplos trofizoítas na mesma hemácia
P. Malarie
Febre quartã
P. Ovale
(restrito a África)
P. Knowlesi
(restrito ao sudeste asiático)
Propensos à formas graves de malária
- Crianças entre 3 meses e 5 anos
- Gestantes
- Indivíduos de regiões não malarígenas
P. Vivax: clínica
Período de incubação entre 12-16 dias
Febre terçã benigna
(1) período frio: 30-60 min intenso calafrio com tremores
Náuseas vomito e mialgia
(2) período do calor: 4-8h grande sensação de calor e febre que pode atingir 41°
Fácies congesta, olhos brilhantes com possibilidade de hemorragias subconjuntivais
(3) período de sudorese
Sudorese copiosa, sensação de alívio e lassidão
Febre, calafrios, sudorese, esplenomegalia, hepatimegalia, palidez, ictericia, vômito, cefaleia, diarreia.
P. Falciparum: clínica
Estado confusional e convulsões acompanham a febre
Anemia mais grave
Reticulocitose não ocorre por conta do consumo dessas células
Leucopenia
Trombocitopenia
Febre quartã
Malária grave
1- malária cerebral: 30% das formas perniciosas.
Gradual ou súbito, marcado por cefaleia, delirium, convulsões e coma
Hiper-reflexia tendinosa
Sinal de Babinski bilateral (encefalopatia difusa)
Edema cerebral e HIC
Hiperproteinorraquia e discreta pleocitose.
2- malária renal -
Por conta da hipovolemia, vasoconstricção, hemohlobinúria, deposição de imunocomplexos
CIVD
NTA
3- malária hepática-
Ictericia -BI
Necrose centrolobular
4- malária intestinal
Pode ser afebril! Diarreia profusa c ou sem sangue, prostração eventual, colapso circulatório.
Principais contraindicações ao uso de trombolíticos no AVEi
- AVC hemorrágico prévio
- TCE, AVC isquêmico, IAM <3meses
- hemorragia digestiva ou urinária < 21 dias
- grande cirurgia < 14 dias
- sintomas discretos
- lesão > 1/3 a. Cerebral média
- anticoalgulação comprovada
- plaquetas < 100.000
Controle da PA no AVE i
Se fará trombólise:
220x 120mmhg
Se não puder trombólise
185x 110 mmhg
Tratamento AVE i
Trombólise se não sangra e se não tem CI
Aas em 24-48h
Controle de glicemia, eletrolítica, temperatura
Trombectomia mecânica: circ anterior + <6h
Profilaxia
Tromboembolismo:
Anticoagulante em 1-2 semanas
Embolia artéria-arterial:
Antiagregante
Controlar FR
Endarterectomia