Imunizações Flashcards
Agente etiológico da DIFTERIA
Corynebacterium diphtheriae
bacilo gram +
Reservatório: pele e mucosa humana
Transmissão da DIFTERIA
Carreadores assintomáticos do trato resp.
Gotículas resp., saliva e secreções da pele
Fômites: viáveis por > 6m
Epidemiologia da DIFTERIA
Casos notificados: diminuindo (cobertura vacinal)
Letalidade variável (5 a 20%)
Toxina diftérica
Determina a virulência
Adquirida quando a bactéria é infectada por um bacteriófago
Quadro clínico da DIFTERIA
Acomete Mucosa nasofaringea
Rinite serossanguinolenta / purulenta com formação de membranas anteriores
Necrose tecidual faríngea e tonsilar com membrana diftérica branco acizentada friável
Paralisia de palato e hipofaringe
Linfonodemegalia cervical (pescoço de touro)
Febre, mal estar e cefaleia
Complicações da DIFTERIA pela absorção sistêmica da toxina
NTA, trombocitopenia, miocardite e desmielinização neuronal
Cardiopatia tóxica diftérica
Suspeita: taquicardia na 2 ou 3 semana de sintomas
Aumento de cavidades / arritmias (BAV 1, 2 ou 3)
Neuropatia tóxica diftérica (desmielinização neuronal)
Atinge nervos cranianos (paralisia oculomotor, facial e palato, alterações pupilares)
Bulbar (centro resp. e card/vasc.)
Neuropatia periférica ascendente (semelhante a Guillain-Barré)
Corticoides são recomendados no tratamento das complicações da difteria
FALSO
Soro Antidiftérico (SAD)
Uso precoce (anticorpos neutralizam apenas toxina livre circulante e não a tecidual) Hetérologo (soro de cavalos imunizados): reações alérgicas graves, fazer teste de sensibilidade antes
Tratamento da Difteria
SAD
Auxiliar: Penicilina G cristalina, procraina ou eritromicina por 14 dias para destruir os bacilos produtores da toxina diftérica.
Agente etiológico da COQUELUCHE
Bordetella pertussis (ocasionalmente B. paraperturssis)
Cocobacilos gram -
Colonizam epitélio ciliado
Virulência: toxina perturssis
Reservatório exclusivo: homem
Portadores crônicos não são relevantes na transmissão
Epidemiologia COQUELUCHE
Casos em queda desde o inicio da vacinação
Ressurgimento de 1997 a 2010: perda da imunidade de 10 anos em adultos jovens/adolescentes
Pacientes com esquema vacinal incompleto correm risco de serem contagiadas por contactantes mais velhos
Crianças vacinadas para coqueluche tem imunidade permanente
Falso. Nem vacina nem doença conferem imunidade permanente.
80% dos vacinados apresentam ao menos quadro leves, pois é muito contagioso.
Cerca de cinco anos após vacinar o nível de anticorpos começa a declinar
A coqueluche (Bordetella pertussis e parapertussis) pode ser transmitida por fômites
Falso. O bacilo sobrevive pouco tempo em meio externo
Clínica da Coqueluxe (local afetados, sintoma clássico e 3 fases)
Traqueia e brônquios
Tosse SECA
Fase catarral: febre, coriza, mal-estar e tosse seca progressivamente pior
Fase paroxistica: tosse paroxística (acessos intensos), sem conseguir inspirar, face congesta e cianótica, guincho ao conseguir inspirar
Fase de convalescença: tosse comum (não paroxistica). Pode reagudizar a tosse por outras infecções nesse período
Forma grave da coqueluche
Em menores de 1 ano (especialmente < 6 m)
Letalidade < 6m: 4%
Coqueluche não apresenta eosinofilia
Verdade
A coqueluche cursa com leucocito intensa (15000 a 100000 cels/mm3) com linfocitose absoluta e ausência de eosinofilia
Tratamento da coqueluche
Azitromicina
imunoglobulina não é utilizada
Agente etiológico do TÉTANO
Clostridium tetani
Anaeróbio gram -
ESPOROS em solo, poeira e TGI (resistentes a fervura, não a auto-clavagem)
Forma VEGETATIVA facilmente destruida por desinfetantes comuns, antibioticos e calor.
Clostridium tetani não tem capacidade de invasão sistêmica
Verdadeiro
A bactéria fica restrita ao sítio da ferida, todas as manifestações da doença são resultado da ação maléfica da toxina tetânica (tetanoespamina)