Epidemiologia > Imunização > Flashcards
Imunização Flashcards
Dose da BCG
Dose única Ao nascer; ou
0,05 ml RN < 11meses, 29 dias;
0,1 ml RN > 1 ano;
Qual a via de administração da BCG ?
Intradérmica
Qual o peso para tomar a BCG?
acima de 2kg, se não tiver mais de 2 kg aguardar chegar no peso.
Pessoas hospitalizadas com o comprometimento do geral pode ser vacinado como BCG ?
Não, a vacina deve ser adiada até a resolução do quadro clínico.
A vacina é disponibilizada até quantos anos?
até 4 anos 11 meses e 29 dias, ainda não vacinadas.
Crianças vacinadas na faixa etária preconizadas, que não apresentam cicatriz deve ser revacinadas?
Não deve ser revacinados
Como deve ser feito a comprovação vacinal da BCG?
• Do registro no cartão ou caderneta de vacinação;
• Da identificação da cicatriz vacinal;
• ?Da palpação de nódulo no deltóide DIREITO;
Para quem a vacina da BCG está contraindicada?
•Para Gestantes;
• Pessoas Imunodeprimidas.
Como funciona a vacinação seletiva Para contatos de Hanseníase?
< 1ano:
• Não vacinados: administrar 1dose;
• Vacinado com cicatriz vacinal: Não revacinar.
• Vacinado, mas sem Cicatriz vacinal: 1 dose, 6 meses após a última dose;
> 1ano:
• Sem cicatriz: administrar 1 dose;
• Vacinado com 1 dose: administrar Outra dose deBCO, com intervalo mínimo de 6 meses a dose anterior.
• Vacinado com 2 doses: Não vacinar.
Como é a vacinação de pessoas expostas ao virus do HIV ?
Crianças assintomáticas e nunca vacinadas: Podem receber a vacina do BCG;
Crianças com mais de 5 anos mesmo assintomáticas não pode ser vacinados.
Como é a administração da vacina da Hepatite B?
• Hepatite é um vírus;
1 dose ao nascer;
O mais precocemente possível, nas primeiras 24h, preferencialmente, nos primeiros 12 após o nascimento, ainda na maternidade;
A dose pode ser administrada até 30 dias após o nascimento;
O que fazer se não tomar a hepatite B após 30 dias?
A continuidade será como Penta (difteria, tétano, pertussis, hepatite B e influenza B;
Toma aos 2, 4 e 6 meses de idade.
Até quantos anos se administra a vacina Hepatite B?
• Até 30 dias: Hepatite B;
Após 30 dia até 6 anos, 11 mese e 29 dias: apenas com Penta;
• E após 7 anos: Hepatite B: 3 doses;
Gestante pode ser vacinadas com Hepatite B?
Sim, qualquer idade gestacional com 3 doses;
O, 1 e 6 meses.
O que fazer se a gestante atrasar a 3° dose?
Deve-se programar a 3° dose para 6 meses após a 1° dose, mantendo um intervalo de pelo menos 8 semanas entre a segunda dose e pelo menos 16 semanas após a primeira dose para que o esquema seja considerado válido; o intervalo mínimo entre a 1° e a 2° dose deve ser de 4 semanas.
Volume e dose da vacina da hepatite B?
0,5 ml
1ml
Via: Intramuscular.
O que fazer com RN de mulheres COM HBV reagente?
devem receber imunoglobulina humana anti-hepatite B (IGHAHB) e a primeira dose do esquema vacinal da vacina Hepatite B. As demais doses serão administradas aos 2, 4 e 6 meses com a Penta.
Como é feito a avaliação da Soroconversão?
Deve ser realizada mediante anti-HBs ( Anticorpos contra HBsAg), entre 30 a 60 dias após a última dose da vacina Hepatite B.
A dose da vacina ao nascer deve ser aplicada preferencialmente na sala de parto ou nas primeiras 12h e, se não for possível, em até 24h após o parto, podendo a imunoglobulina ser administrada no máximo até 7 dias de vida.
Como é o esquema da Penta?
Administrar 3 (três) doses, aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses,
mínimo de 30 dias (em situações especiais). A terceira dose não deverá ser administrada antes dos 6 (seis) meses de
idade.
Volume da Dose e Via de Administração
0,5 ml;
Intramuscular
Qual a faixa etária para tomar a Penta?
De rotina: > 2 meses até 6 anos,11 meses e 29 dias;
Contra indicação da vacina Penta:
crianças a partir de 7 (sete) anos de idade.
Qual vacina é o reforço do Penta?
DTP, 15 meses e 4 anos.
DTP (difteria, tétano e pertussis).
Reforço: Administrar 2 (dois) reforços, o primeiro aos 15 meses de idade e o segundo aos 4 (quatro) anos de idade.
Volume da Dose e Via de Administração da DTP
0,5 mL, por via intramuscular
Faixa etária para receber a DTP?
> 15 meses e < de 7anos: 2 reforços;
1° reforço: intervalo mínimo de 6 meses após a última dose do esquema primário ( 3 doses de penta);
Criança a partir de 15 meses e menor de 7 (sete) anos de idade, sem dose de reforço: administrar o 1ºreforço,e agendar o 2º reforço. Atentar para o intervalo mínimo de 6 (seis) meses entre osreforços.
Criança com 6 (seis) anos sem nenhuma dose de reforço, administrar o 1º reforço. Na impossibilidade de manter o
intervalo de 6 (seis) meses entre as doses de reforços, agendar dT para 10 anos após esse primeiro reforço. Neste caso, estas crianças ficam liberadas do segundo reforço da DTP, haja vista terem perdido a oportunidade de receber a vacina no intervalo de tempo recomendado (4 a 6 anos).
Nos contatos próximos e prolongados de casos suspeitos ou confimados de difteria e de coqueluche, menores de 7 (sete) anos de idade?
não vacinados ou com esquema incompleto ou com situação vacinal desconhecida, atualizar a situação
vacinal, seguindo orientações do esquema da vacina penta ou da DTP.
Contra indicação do DTP?
Para crianças a partir de 7 (sete) anos de idade. Na indisponibilidade da vacina DTP, administrar a vacina penta como dose de reforço.
Para os grupos que apresentam condições clínicas especiais, seguir recomendações do Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos
Esquema da Vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) – VIP
Administrar 3 (três) doses, aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses. O intervalo mínimo é de 30 dias entre as doses.
Quando é o reforço da VIP?
Administrar o reforço aos 15 meses de idade.
Volume da Dose e Via de Administração da VIP?
0,5 ml
Via intramuscular.
Particularidade da VIP
Pode ser administrada simultaneamente (ou com qualquer intervalo) com outras vacinas do calendário.
Administrar o reforço com intervalo mínimo de 6 (seis) meses após a última dose do esquema primário (três doses de VIP).
A VIP está disponível na rotina de vacinação para crianças com idade até 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias.
Esta vacina está indicada para pessoas com condições clínicas especiais nos CRIE conforme recomendações do Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE).
Esquema da Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) – Pneumo 10v
Administrar 2 (duas) doses aos 2 (dois) e 4 (quatro) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo
de 30 dias.
Reforço da Pneumo 10
Administrar 1 (um) reforço aos 12 meses de idade.
Volume da Dose e Via de Administração da Pneumo 10
0,5 mL,
Via intramuscular
Particularidade da Pneumo 10
Crianças que iniciaram o esquema primário após 4 (quatro) meses de idade, devem completá-lo até 12 meses, com
intervalo mínimo de 30 dias entre as doses; administrar o reforço com intervalo mínimo de 60 dias após a última dose.
O reforço deve ser administrado entre 12 meses e 4 (quatro) anos, 11 meses e 29 dias.
Criança entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de idade com esquema completo de 2 (duas) ou 3 (três) doses, mas sem a dose de reforço, administrar o reforço.
Crianças sem comprovação vacinal, entre 12 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias, administrar dose única.
Para as crianças de 2 (dois) meses a menores de 5 (cinco) anos de idade, com indicação clínica especial manter esquema de 3 (três) doses e reforço, conforme as recomendações disponíveis no Manual dos Centros de Referência paraImunobiológicos
Esquema da Vacina rotavírus humano G1P [8] (atenuada) – VRH
Administrar 2 (duas) doses, aos 2 (dois) e 4 (quatro) meses de idade.
Volume da Dose e Via de Administração da VRH
1,5 mL - administrar todo o conteúdo da bisnaga exclusivamente por via ora.
Particularidades da VRH( Rota Vírus Humano)
As doenças diarreicas agudas fazem parte de um grupo de doenças infecciosas gastrointestinal caracterizada por uma síndrome em que a consistência das fezes diminui, o número de evacuações aumenta (mínimo de 3 episódios em 24 horas) e, em alguns casos, há presença de muco e sangue, o que caracteriza a disenteria. As DDA podem ser ocasionadas por bactérias e suas toxinas, vírus, parasitas e toxinas naturais. Entre os principais vírus, temos os rotavirus ( A, B E C), o tipo A acometem criancas a partir das principais fontes de transmissão.
A primeira dose pode ser administrada a partir de 1 (um) mês e 15 dias até 3 (três) meses e 15 dias. A segunda dose pode
ser administrada a partir de 3 (três) meses e 15 dias até 7 (sete) meses e 29 dias. Manter intervalo mínimo de 30 dias
entre as doses.
Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação, não repetir a dose.
Esta vacina é contraindicada para crianças com histórico de invaginação intestinal ou com malformação congênita não
corrigida do trato gastrointestinal.
Crianças com quadro agudo de gastroenterite (vômitos, diarreia e febre), adiar a vacinação até a resolução do quadro.
Crianças com imunodepressão deverão ser avaliadas e vacinadas mediante prescrição médica.
Esquema da Vacina meningocócica C (conjugada) - Meningo C
Administrar 2 (duas) doses, aos 3 (três) e 5 (cinco) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo
de 30 dias.
Reforço da meningo C
Administrar o reforço aos 12 meses de idade.
Volume da Dose e Via de Administração da Mening C
0,5 mL, via intramuscular
Particularidades da Meningo c
Crianças que iniciaram o esquema primário após 5 (cinco) meses de idade, devem completá-lo até 12 meses, com
intervalo mínimo de 30 dias entre as doses; administrar o reforço com intervalo mínimo de 60 dias após a última dose.
Criança entre 12 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias, com esquema completo de 2 (duas) doses, mas sem a dose de reforço, administrar o reforço.
O reforço deve ser administrado entre 12 meses a 4 (quatro) anos, 11 meses e 29 dias.
Criança entre 12 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias, sem comprovação vacinal, administrar 1 (uma) única dose.
Criança entre 12 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias, com comprovação vacinal de 1 (uma) dose, administrar 1(uma) dose de reforço.
Esquema da Vacina meningocócica ACWY (conjugada) – Meningo ACWY
Adolescentes de 11 a 14 anos, administrar 1 (um) reforço ou 1 (uma) dose, conforme situação vacinal.
Particularidades da Meningo ACWY
Pode ser administrada simultaneamente (ou com qualquer intervalo) com outras vacinas do calendário;
A vacina deve ser adiada em adolescentes que estejam com doenças agudas febris moderadas ou graves. Resfriados ou quadros de menor gravidade não contraindicam a vacinação.
Indicação da vacina de bloqueio na Meningo ACWY
A vacinação de bloqueio está indicada nassituações em que haja a caracterização de um surto de doença meningocócica,
para o qual seja conhecido o sorogrupo responsável por meio de confirmação laboratorial específica (cultura e/ou PCR)
e haja vacina disponível. A vacinação somente será utilizada a partir de decisão conjunta das três esferas de gestão. A
estratégia de vacinação (campanha indiscriminada ou seletiva) será definida considerando a análise epidemiológica, as características da população e a área geográfica de ocorrência dos casos.
Na rotina dos serviços de saúde, a vacina meningocócica C (conjugada) ou ACWY não está indicada para gestantes e para mulheres no período de amamentação. No entanto, diante do risco de contrair a doença, a relação risco-benefício deveser avaliada.
Esquema da Vacina COVID-19
Administrar 2 (duas) doses, aos 6 (seis) e 7 (sete) meses de idade, (1ª DOSE + 2ª DOSE) do imunizante Covid-19
monovalente (XBB), Spikevax (Moderna). O intervalo recomendado é de 4 semanas entre a primeira e a segunda doses.
Volume da dose Vacina COVID-19
Cada dose da vacina 0,25 ml
Via de Administração da Vacina COVID-19
A vacina é administrada por via intramuscular. Em crianças de seis meses a menores de 2 anos de idade, administrar
preferencialmente no músculo vasto lateral da coxa. Em maiores de 2 anos, a administração pode ser realizada nas
regiões que compreendem o músculo deltoide ou no vasto lateral da coxa.
Particularidades da Vacina do Covid 19
No Calendário Nacional de Vacinação, a vacina COVID-19 está disponível para crianças de 6 (seis) meses a 4 anos, 11
meses e 29 dias.
Crianças menores de 5 anos, sem comprovação ou com esquema vacinal incompleto, poderão iniciar ou
complementar esquema vacinal antes de 5 anos completos.
Crianças imunocomprometidas com idade entre 6 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias, tem indicação de receber
3 (três) doses da vacina no esquema primário. O intervalo recomendado é de 4 semanas entre a primeira e a
segunda doses, e de 8 semanas entre a segunda e a terceira dose.
Vacinação simultânea: Covid 19
A vacina COVID-19 pode ser administrada na mesma ocasião de outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação e com outros medicamentos, procedendo-se às administrações com seringas e agulhas diferentes em locais anatômicos distintos.
Precaução com a vacina Covid 19
Pacientes com febre, doença aguda e início agudo de doenças crônicas, deve-se adiar a vacinação até a resolução do quadro, com o intuito de não atribuir à vacina as manifestações da doença.
Contraindicações para a vacina Covid 19
Anafilaxia: história de reação de hipersensibilidade grave a quaisquer componentes das vacinas contraindicam a
vacinação com aquele produto. Se ocorrer anafilaxia após a vacinação contra a covid-19, as doses subsequentes para
aquela vacina não devem ser administradas.
Esquema vacinal da Vacina febre amarela (atenuada) - VFA
Crianças entre 9 (nove) meses de vida a menores de 5 cinco anos de idade (4 anos 11 meses e 29 dias): Administrar
1 (uma) dose aos 9 (nove) meses de vida, e uma dose de reforço aos 4 (quatro) anos de idade. Pessoas a partir de 5
(cinco) anos de idade, que receberam apenas uma dose da vacina antes de completarem 5 anos: administrar 1 (uma)
dose de reforço. Respeitar o intervalo mínimo de 30 (trinta) dias.
Pessoas de 5 (cinco) a 59 anos de idade, não vacinadas: Administrar 1 (uma) dose única.
Volume da Dose e Via de Administração da Febre Amarela
0,5 mL, exclusivamente por via subcutânea.
Vacinação Simultânea com a Febre Amarela
.A vacina febre amarela pode ser administrada simultaneamente com a maioria das vacinas do Calendário Nacional
de Vacinação. Entretanto, é importante observar as seguintes situações:
a) Administração simultânea com a vacina varicela:
Pode ser administrada simultaneamente em qualquer idade. Porém, se não administradas simultaneamente, deve-
se respeitar o intervalo de 30 dias entre as doses, mínimo de 15 dias.
b) Administração simultânea com as vacinas tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) ou tetraviral
(sarampo, caxumba, rubéola e varicela):
Crianças menores de 2 (dois) anos de idade:
Não administrar simultaneamente as vacinas febre amarela e tríplice viral. Deve-se respeitar o intervalo de
30 dias entre as vacinas, mínimo de 15 dias.
Em situações de emergência epidemiológica, com a circulação concomitante dos vírus da febre amarela e do
sarampo ou da caxumba ou da rubéola, as duas vacinas poderão ser administradas simultaneamente,
considerando a relação risco-benefício. Deve-se manter a continuidade do esquema vacinal preconizado pelo
Calendário Nacional de vacinação.
Pessoas a partir de 2 anos (dois) de idade: As vacinas febre amarela e tríplice viral ou Tetraviral podem ser administradas simultaneamente. Porém, se não administradas simultaneamente, deve-se respeitar o intervalo de 30 dias entre as vacinas, mínimo de 15
dias.
Orientações sobre a febre Amarela
Quadro 1: Orientações para a vacinação contra febre amarela.
• Indicação. • Esquema Vacinal
● Crianças de 9 (nove) meses a 4 (quatro)anos 11 meses
e 29 dias de idade: Administrar 1(uma) dose aos 9 (nove) meses de vida e 1(uma) dose de reforço aos
4 (quatro) anos de idade;
● Pessoas a partir de 5 (cinco) anos de idade, que receberam uma dose da vacina antes de completarem 5 anosde idade: Administrar uma dose de reforço, independentemente da idade em que a pessoa procure o serviço de vacinação. Respeitar intervalo mínimo de 30 dias entre a primeira dose e o reforço.
● Pessoas de 5 (cinco) a 59 anos de idade, que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação: Administrar 1 (uma) única dose da vacina;
● Pessoas com mais de 5 (cinco) anosde idade que
receberam 1 dose da vacina a partir dos 5 (cinco)
anos de idade: Considerar vacinado. Não administrar nenhuma dose.
● Pessoas com 60 anos e mais, não vacinadas ou sem
comprovante de vacinação: O serviço de saúde deverá avaliar a pertinência da vacinação, levando em conta o
risco da doença e o risco de eventos supostamente atribuíveis à vacinação ou imunização (ESAVI) nessa faixa etária, decorrentes de comorbidades.
● Gestantes, que nunca foram vacinadas ou sem
comprovante de vacinação: A vacinação está contraindicada para as gestantes. No entanto, na impossibilidade de adiar a vacinação, como em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos ou epidemias, o serviço de saúde deverá avaliar o risco X benefício da vacinação.
● Mulheres nunca vacinadas ou sem comprovante de
vacinação, que estejamamamentando crianças com
até 6 (seis) meses de vida: A vacinação não está recomendada, devendo ser adiada até a criança completar 6(seis) meses de vida. Na impossibilidade de adiar a vacinação, como em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos ou epidemias,o serviço de saúde deverá avaliar o risco benefício da vacinação.
Importante ressaltar que após a vacinação, o aleitamento materno deve ser suspenso por 10 dias, com acompanhamento do serviço de Banco de Leite de
referência.
Em caso de mulheres que estejam amamentando e receberam a vacina de forma
inadvertida, o aleitamento materno deve sersuspenso por 10 dias após a vacinação.
● Viajantes Internacionais: Para efeito de emissão do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP)
seguir o Regulamento Sanitário Internacional (RSI) que recomenda uma única dose da vacina na vida. O viajante deverá se vacinar, pelo menos, 15 dias antes da viagem.
Precauções a tomar sobre a vacina da Febe Amarela
casos de doenças agudas febris moderadas ou graves: recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do
quadro clínico, com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença;
indivíduos com doenças de etiologia potencialmente autoimune: devem ser avaliados caso a caso, pois há
indicações de maior risco de ESAVI nesse grupo;
pacientes com histórico pessoal de doença neurológica de natureza desmielinizante (síndrome de
Guillain-Barré, encefalomielite aguda disseminada e esclerose múltipla): avaliar caso a caso anteriormente
à vacinação;
história de ESAVI grave após a vacina febre amarela em familiares próximos (pais, irmãos, filhos): avaliar
caso a caso anteriormente à vacinação, pois há indicações de maior risco de eventos adversos nesse grupo;
indivíduos com história de reação anafilática grave relacionada às substâncias presentes na vacina (ovo
de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras): a vacina febre amarela está contraindicada para
as pessoas nesta condição, salvo em situações de elevado risco epidemiológico e quando a avaliação médica
especializada estiver disponível; e
pessoas vivendo com HIV/Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS):
A indicação da vacina febre amarela em pessoas vivendo com HIV/AIDS deverá ser realizada conforme avaliação
clínica e imunológica. Os níveis de línfócitos T CD4+ no sangue serão utilizados como parâmetro imunológico nesta situação. Caso não haja alteração na contagem dos LT CD4+ proceder a vacinação. Para as alterações
moderadas, considerar o risco e o benefício da vacinação. A vacina está contraindicada para pessoas com
alteração imunológica grave.
Quadro 2: Categoriasimunológicas conforme percentual de CD4 e idade.
Alteração imunológica: CONTAGEM DE LT CD4+ EM CÉLULAS POR MM3:
• Idade < 12 meses: Ausente > 1.500 (>25%); Moderada 750 – 1.499 (15% – 24%); Grave <750 (15%).
(15% – 24%)
• Idade 1 a 5 anos: Ausente: >1.000 (>25%); Moderado: 500 – 999 (15% – 24%); Grave: <500 (15%).
• Idade 6 a 12 anos: Ausente: ≥ 500 (≥ 25%); Moderado: 200 – 499 (15% – 24%); Grave: <200 (15%).
• A partir de 13 anos: Ausente: ≥ 350; Moderado: 200 - 350; Grave: < 200.
< 200
Fonte: Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) / 2023.
Outros tipos de imunossupressão:
A vacina febre amarela é habitualmente contraindicada em pacientes imunossuprimidos (doenças reumatológicas,
neoplasias malignas, transplantados de órgão sólidos, transplantados de células-tronco hematopoiéticas), no
entanto, a depender do grau de imunossupressão e do risco epidemiológico ela poderá ser considerada em certas situações, sendo necessário nesses casos avaliação médica criteriosa. Para os grupos com indicação clínica especial,
seguir recomendações do Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE)
Contraindicação da Febre Amarela
Crianças menores de 6 (seis) meses de idade;
Pacientes em tratamento com imunobiológicos (Infliximabe, Etarnecepte, Golimumabe, Certolizumabe,
Abatacept, Belimumabe, Ustequinumabe, Canaquinumabe, Tocilizumabe, Rituximabe, inibidores de CCR5 como
Maraviroc), em pacientes que interromperam o uso dessa medicação é necessária avaliação médica para se
definir o intervalo para vacinação, conforme manual dos CRIE;
Pacientessubmetidos a transplante de órgãossólidos;
Pacientes com erros Inatos da Imunidade (imunodeficiências primárias);
Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou
remoção cirúrgica);
Pacientes portadores de doença falciforme em uso de hidroxiureia e contagem de neutrófilos menor de 1500
cels/mm³; e
Pacientes recebendo corticosteroides em doses imunossupressoras (prednisona 2mg/kg por dia nas crianças até 10 kg por mais de 14 dias, ou 20 mg por dia por mais de 14 dias em adultos).
Outros tipos de imunossupressão da Febre Amarela
A vacina febre amarela é habitualmente contraindicada em pacientes imunossuprimidos (doenças reumatológicas,
neoplasias malignas, transplantados de órgão sólidos, transplantados de células-tronco hematopoiéticas), no
entanto, a depender do grau de imunossupressão e do risco epidemiológico ela poderá ser considerada em certas
situações, sendo necessário nesses casos avaliação médica criteriosa. Para os grupos com indicação clínica especial,
seguir recomendações do Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais
Esquema: Vacina sarampo, caxumba e rubéola (atenuada) - tríplice viral
Administrar a primeira dose aos 12 meses de idade.
Completar o esquema de vacinação contra o sarampo, a caxumba e a rubéola com a vacina tetraviral aos 15 meses de idade (corresponde à segunda dose da vacina tríplice viral e à primeira dose da vacina varicela).
Volume da Dose e Via de Administração da Tríplice Viral
0,5 ml;
Subcutânea
Particularidades da Tríplice Viral
A vacina tetraviral está disponível na rotina de vacinação para crianças com idade entre 15 meses e 4 (quatro) anos 11
meses e 29 dias. Detalhamento no tópico da vacina tetraviral.
Pessoas de 5 (cinco) a 29 anos de idade não vacinadas ou com esquema incompleto devem receber ou completar o
esquema de duas doses de tríplice viral, conforme situação encontrada, considerando o intervalo mínimo de 30 dias
entre as doses. Considerar vacinada a pessoa que comprovar 2 (duas) doses de vacina contendo os componentes
sarampo, caxumba e rubéola (tríplice viral ou tetraviral).
Pessoas de 30 a 59 anos de idade não vacinadas devem receber uma dose de tríplice viral. Considerar vacinada a pessoa
que comprovar 1 (uma) dose de vacina tríplice viral.
Quando houver indicação, a vacina dupla viral (sarampo, rubéola – atenuada) poderá ser utilizada para vacinação de
pessoas a partir dos 30 anos de idade ou outras faixas etárias, de acordo com as estratégias definidas pelo Ministério
da Saúde.
Trabalhadores da saúde independentemente da idade devem receber 2 (duas) doses de tríplice viral, conforme
situação vacinal encontrada, observando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Considerar vacinado o
trabalhador da saúde que comprovar 2 (duas) doses de vacina tríplice viral.
Vacinas Simultâneas da Tríplice Viral
A vacina tríplice viral pode ser administrada simultaneamente com a maioria das vacinas do Calendário Nacional de
Vacinação. Entretanto, é importante observar as seguintes situações:
a) administração simultânea com a vacina varicela. Pode ser feita em qualquer idade. Porém, se não administradas
simultaneamente, deve-se respeitar o intervalo de 30 dias entre as doses, mínimo de15 dias.
b) administração simultânea com a vacina febre amarela.
Crianças menores de 2 (dois) anos de idade:
o Não administrar simultaneamente as vacinas tríplice viral e febre amarela. Deve-se respeitar
o intervalo de 30 dias entre as vacinas, mínimo de 15 dias.
Em situações de emergência epidemiológica, com a circulação concomitante dos vírus da febre amarela e
do sarampo ou da caxumba ou da rubéola, as duas vacinas poderão ser administradas simultaneamente,
considerando a relação risco-benefício. Deve-se manter a continuidade do esquema vacinal preconizado
no Calendário Nacional de Vacinação.
Pessoas a partir de 2 anos (dois) de idade:
o As vacinas tríplice viral e febre amarela podem ser administradas simultaneamente. Porém, se não
administradas simultaneamente, deve-se respeitar o intervalo de 30 dias entre as doses, mínimo de 15
dias.
Vacinação com dose zero de tríplice viral em crianças de seis a 11 meses de idade:
Em situação epidemiológica de risco para o sarampo ou a rubéola, a vacinação de crianças entre 6 (seis) a 11 meses de
idade pode ser temporariamente indicada, devendo-se administrar a dose zero da vacina tríplice viral. A dose zero não é considerada válida para cobertura vacinal de rotina. Após a administração da dose zero de tríplice viral, deve-se manter o esquema vacinal recomendado no Calendário Nacional de Vacinação.
Precauções da Tríplice Viral
Pessoas com imunodepressão deverão ser avaliadas e vacinadas segundo orientações do manual do CRIE. Mulheres em idade fértil devem evitar a gravidez por pelo menos 1 (um) mês após a vacinação.
Pessoas comprovadamente portadoras de alergia à proteína do leite de vaca (APLV) devem receber a vacinatríplice viral de outro fabricante diferente do Serum Institute of India.
Contraindicações da vacina da Tríplice Viral
A vacina tríplice viral é contraindicada para gestantes e crianças abaixo dos 6 (seis) meses de idade, mesmo emsituações de surto de sarampo, caxumba ou rubéola.
Em gestantes vacinadas inadvertidamente com a vacina tríplice viral, não interromper a gravidez. Essas gestantes
deverão ser acompanhadas no pré-natal para identificar possíveisintercorrências. Vale ressaltar que, até o momento, os estudos de acompanhamento de vacinação inadvertida em gestantes não demonstraram risco aumentado de complicações, sendo que a contraindicação é feita como uma precaução por se tratar de vacinas contendo vírus vivo atenuado.
Pessoas com suspeita de sarampo ou caxumba ou rubéola.
Bloqueio vacinal dos contatos de casos suspeitos ou confirmados de sarampo ou rubéola:
Vacinação seletiva mediante avaliação do cartão ou caderneta de vacinação de todos os contatos a partir dosseis meses
de idade, sendo:
Dose zero de tríplice viral em crianças de seis a 11 meses de idade, mantendo o esquema recomendado no
Calendário Nacional de Vacinação.
Vacinação de pessoas de 12 meses a 59 anos de idade de acordo com o Calendário Nacional deVacinação.
Indicação de uma dose da vacina tríplice viral em pessoas a partir dos 60 anos de idade, não vacinadas ou sem
comprovante de vacinação para o sarampo e a rubéola.
Vacinação de contatos de casossuspeitos ou confirmados de caxumba:
A vacinação dos contatos dos casos suspeitos ou confirmados da doença deve ser realizada em conformidade com as indicações do Calendário Nacional de Vacinação.
Vacina sarampo, caxumba, rubéola e varicela (atenuada) – tetraviral
• Esquema:
Administrar 1 (uma) dose aos 15 meses de idade em crianças que já tenham recebido a primeira dose da vacina tríplice viral.
• Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, subcutânea.
• Particularidades: Crianças não vacinadas oportunamente aos 15 meses de idade, poderão ser vacinadas até 4 (quatro) anos 11meses e 29 dias.
Em situações emergenciais e na indisponibilidade da vacina tetraviral, as vacinas tríplice viral (sarampo,caxumba, rubéola - atenuada) e varicela (atenuada) poderão ser utilizadas.
A vacina tetraviral poderá ser utilizada em substituição à vacina varicela (atenuada) na indisponilidade deste
imunobiológico, em pessoas a partir dos 4 anos de idade previamente vacinadas com pelo menos uma dose da vacina tríplice viral.
• Vacinação simultânea:
A vacina tetraviral pode ser administrada simultaneamente com a maioria das vacinas do Calendário Nacional de
Vacinação. Entretanto, é importante observar a seguinte situação:
Administração simultânea com a vacina febre amarela.
Crianças menores de 2 (dois) anos de idade:
o Não administrar simultaneamente as vacinas tetraviral e febre amarela. Deve-se respeitar o intervalo
de 30 dias entre as vacinas, mínimo de 15 dias.
o Em situações de emergência epidemiológica, com a circulação concomitante dos vírus da febre amarela e do sarampo ou da caxumba ou da rubéola, as duas vacinas poderão ser administradas simultaneamente,
considerando a relação risco-benefício. Deve-se manter a continuidade do esquema vacinal preconizado no
Calendário Nacional de Vacinação.
Crianças a partir de 2 anos (dois) de idade:
o As vacinas tetraviral e febre amarela podem ser administradas simultaneamente. Porém, se não
administradas simultaneamente, deve-se respeitar o intervalo de 30 dias entre as doses, mínimo de 15 dias.
• Contraindicações:
Esta vacina é contraindicada para crianças expostas ao HIV. A vacinação destas crianças deve ser feita com as vacinas
tríplice viral e varicela (atenuada).
A vacina tetraviral é contraindicada para gestantes.
Vacina varicela (atenuada)
Esquema:
Administrar uma dose aos 4 (quatro) anos de idade. Corresponde à segunda dose da vacina varicela, considerando a dose de tetraviral aos 15 meses de idade.
Volume da Dose e Via de Administração: 0,5mL via subcutânea.
Particularidades:
Crianças não vacinadas oportunamente aos 4 (quatro) anos de idade poderão ser vacinadas com até 6 (seis) anos 11
meses e 29 dias, incluindo as crianças indígenas nessa faixa etária.
Indígenas a partir dos 7 (sete) anos de idade não vacinados ou sem comprovação vacinal ou sem história pregressa da
doença, administrar 1 (uma) ou duas doses de vacina varicela (atenuada), a depender do laboratório produtor.
Trabalhadores da saúde não vacinados contra varicela ou sem história pregressa da doença, na rotina dos serviços,
devem receber uma ou duas doses de vacina varicela (atenuada), a depender do laboratório produtor. Quando o fabricante indicar duas doses, o esquema vacinal deve, preferencialmente, ser realizado com vacinas do mesmo
produtor. Porém, na indisponibilidade do mesmo produto usado para iniciar o esquema vacinal, vacinas similares de
diferentes laboratórios produtores podem ser utilizadas, sem prejuízo na resposta protetora. O intervalo entre as doses deve ser de 30 dias.
O Quadro 3 apresenta os principais fabricantes da vacina varicela utilizada na rede de serviços do Sistema Único de
Saúde (SUS), com suas respectivas indicações para a rotina de vacinação:
Quadro 3. Indicação da vacina varicela (atenuada) segundo laboratório produtor.
Laboratório Indicação
GSK Duas doses a partir dos 9 meses de idade.
Green Cross Dose única a partir dos 12 meses de idade
MSD Dose única de 12 meses a 12 anos de idade
Duas doses a partir dos 13 anos de idade
SK Bionscience Dose única de 12 meses a 12 anos de idade
Fonte: DPNI/SVSA/MS.
Na indisponibilidade da vacina varicela monavalente, a vacina tetraviral poderá ser utilizada em pessoas a partir dos 7 (sete) anos de idade na vacinação de rotina e em bloqueios vacinais, de acordo com as indicações estabelecidas nesta Instrução Normativa.
Vacinação simultânea:
A vacina varicela (atenuada) pode ser administrada simultaneamente com as demais vacinas do calendário, incluindo as vacinas tríplice viral e febre amarela. Na impossibilidade de realizar vacinação simultânea, adotar o intervalo mínimo de 30 dias entre as vacinas, mínimo de 15 dias.
Precauções:
Mulheres em idade fértil devem evitar a gravidez por pelo menos 1 (um) mês após a vacinação.
Contraindicações:
A vacina varicela é contraindicada para gestantes, crianças menores de 9 (nove) meses de idade e indivíduos
imunodeprimidos ou que apresentaram anafilaxia à dose anterior.
Em gestantes vacinadas inadvertidamente com a vacina varicela, não interromper a gravidez. Essas gestantes deverão
ser acompanhadas no pré-natal para identificar possíveis intercorrências.
Vacinação de contatos de casos suspeitos ou confirmados de varicela (catapora):
Em situações de surto de varicela em creche, em ambiente hospitalar e em áreas indígenas, adotar a seguinte conduta para os contatos de casos da doença, considerando as vacinas com o componente varicela atualmente disponíveis nas salas de vacina do SUS:
Em crianças menores de 12 meses de idade, gestantes e pessoas imunodeprimidas, administrar a
imunoglobulina humana antivaricela até 96 horas (4 dias) após o contato com o caso;
Em crianças entre 13 e 14 meses de idade, antecipar a dose de tetraviral naquelas já vacinadas com a primeira
dose (D1) da tríplice viral e considerar como dose válida para a rotina de vacinação;
Em crianças entre 12 e 14 meses de idade sem a primeira dose (D1) da vacina tríplice viral, administrar
a D1 de tríplice viral e uma dose de varicela. Agendar a dose de tetraviral ou tríplice viral + varicela para os 15
meses de idade, com intervalo de 30 dias;
Crianças entre 15 meses e menores de 7 (sete) anos de idade, vacinar conforme as indicações do Calendário
Nacional de Vacinação;
Pessoas entre 7 (sete) e 12 anos de idade, não vacinadas contra varicela ou sem história pregressa da doença,
administrar 1 (uma) dose da vacina varicela;
Pessoas a partir de 13 anos de idade não vacinadas contra varicela ou sem história pregressa da doença,
administrar 1 (uma) dose da vacina tetraviral; e
Os surtos de varicela registrados em outros ambientes poderão ser atendidos a depender da situação
epidemiológica e avaliação de risco realizada pelas três esferas de gestão do SUS,conforme autonomia de cada
ente federativo.
Vacina hepatite A (inativada)
Esquema: Deve ser administrada uma dose aos 15 meses de idade.
Volume da Dose e Via de Administração: 0,5mL, intramuscular.
Particularidades:
Para crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias, que tenham perdido a oportunidade de se vacinar, administrar uma dose da vacina hepatite A.
Para crianças com imunodepressão e para os suscetíveis, fora da faixa etária preconizada no Calendário Nacional de
Vacinação, deverão ser avaliadas e vacinadas segundo orientações do Manual dos Centros de Referência para
Imunobiológicos Especiais (CRIE);
Precaução:
Excepcionalmente, pode ser utilizada pela via subcutânea (SC) em pessoas com coagulopatias.
Vacina adsorvida difteria e tétano adulto – dT (dupla adulto)
Reforço:
Indivíduos a partir de 7 (sete) anos de idade, com esquema vacinal completo (3 doses) para difteria e tétano, administrar 1 (uma) dose a cada 10 anos após a última dose.
Em todos os casos, após completar o esquema primário (penta ou DTP) e reforços. Administrar reforço com a dT a cada 10 anos, após a última dose. O esquema vacinal nunca deve ser reiniciado.
Em casos de ferimentos graves ou se contato de difteria, antecipar a dose de reforço nas situações em que a última
dose de vacinas (contendo toxoides tetânico e diftérico) tenha sido administrada há mais de 5 (cinco) anos.
Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, via intramuscular.
Particularidades:
Pessoas a partir de 7 (sete) anos de idade, não vacinadas ou sem comprovação vacinal para difteria e tétano,
administrar 3 (três) doses com intervalo de 60 dias entre elas, mínimo de 30 dias (em situações especiais).
Pessoas a partir de 7 (sete) anos de idade, com esquema incompleto para difteria e tétano, completar esquema
de 3 (três) doses, considerando as doses anteriores, com intervalo de 60 dias entre doses, mínimo de 30 dias
(em situações especiais).
Em gestantes, - com o objetivo de promover a imunização passiva (transferência placentária de anticorpos da
mãe para o feto) do récem-nascido contra o tétano neonatal, que pode ocorrer nos primeiros 28 dias -, a vacina difteria e tétano (dT) pode ser administrada a partir da comprovação da gravidez, em qualquer período
gestacional, considerando o histórico vacinal para difteria e tétano (03 doses de vacias contendo os toxoides
diftérico tetânico). Completar o esquema vacinal, preferencialmente, antes da data provável do parto. Verificar o período da gestação e a indicação da vacina dTpa a partir da 20ª (vigésima semana de gestação), considerando que toda gestante deve receber pelo menos 1 (uma) dose de dTpa durante o período gestacional, a cada gestação, para imunização passiva do lactente contra a coqueluche, nos primeiros meses de vida, até que o esquema primário deste possa ser iniciado com a vacina penta (aos 2, 4 e 6 meses). Se não aplicada, oportunamente, durante o período gestacional, a vacina dTpa deve ser administrada no puerpério (até 45 diaspós-parto).
Vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (acelular) – dTpa
Protege a criança contra a COQUELUCHE;
Esquema (Gestante): 1 (uma) dose a cada gestação, a partir da 20ª (vigésima) semana de gestação.
A vacinação com dTpa em gestantes tem por objetivo promover a imunização passiva (passagens de anticorpos por via transplacentária) do lactente contra a coqueluche, nos primeiros meses de vida, até que o esquema primário deste possa ser iniciado com a vacina penta (aos 2 meses de vida). A vacinação materna oferece altos níveis de proteção contra o adoecimento, hospitalização e morte por coqueluche em bebês com menos de 3 meses de vida.
Para aquelas que perderam a oportunidade de serem vacinadas durante o período gestacional, administrar uma dose de dTpa no puerpério, o mais precocemente possível e até 45 dias pós-parto.
Volume da Dose e Via de Administração: 0,5mL, intramuscular.
Particularidades:
Gestante NÃO vacinada previamente, administrar 3 (três) doses de vacina contendo toxoide tetânico e diftérico, com intervalo de 60 dias entre as doses:
o 2 (duas) doses de dT a qualquer momento da gestação; e
o 1 (uma) dose de dTpa, a partir da vigésima semana de gestação.
Gestante vacinada com 1 (uma) dose de dT, administrar 1 (uma) dose de dT emqualquermomento da gestação e 1 (uma) dose de dTpa, a partir da vigésima semana de gestação, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias (em situações especiais).
Gestante vacinada com 2 (duas) doses de dT, administrar 1 (uma) dose da dTpa, a partir vigésima semana de gestação;
Gestante vacinada com 3 (três) doses de dT, administrar 1 (uma) dose de dTpa a partir da vigésima semana de gestação;
Mesmo com esquema completo (3 (três) doses de dT ou dTpa) e ou reforço com dT ou dTpa, a gestante deverá receber, SEMPRE, 1 (uma) dose de dTpa a cada gestação. Se não aplicada, oportunamente, durante o período gestacional, a
vacina dTpa deve ser administrada no puerpério (até 45 dias pós-parto).
Profissionais e estagiários da área da saúde e parteirastradicionais:
Observações:
o Segundo o Ministério da Saúde, parteira tradicional é aquela que presta assistência ao parto domiciliar,
baseada em saberes e práticas tradicionais, sendo reconhecida pela comunidade como parteira.
o Para fins da vacinação com a dTpa, deverão ser incluídos os estagiários da área da saúde que atuam em
maternidades e em unidades de internação neonatal (UTI/UCI convencional, UCI Canguru, semi-intensivas,
berçários e maternidades), com atendimento de recém-nascidos.
A recomendação da vacina dTpa nesses grupos, visa prevenir a transmissão nosocomial (infecções adquiridas em hospitais ou outras instituições de saúde) da coqueluche para bebês, que ainda não podem iniciar o esquema primário vacinal (recomendado aos de 2 meses de vida) e fazem parte do grupo de maior risco de morbimortalidade pela doença (menores de 1 ano de idade).
Nesse contexto, administrar uma dose de dTpa para todos os profissionais de saúde, estagiários da saúde (que atuam nas áreas acima especificadas) e parteiras tradicionais, considerando o histórico vacinal de difteria e tétano:
Com esquema de vacinação primário completo de dT:
Administrar uma dose da dTpa mesmo que o esquema para difteria e tétano esteja completo (composto
com 03 doses de vacinas contendo os toxóides diftérico e tetânico - dT) e que a última dose da dT tenha sido
administrada há menos de dez anos. Observar intervalo de 60 dias após a última dose administrada da dT. Dose
de reforço a cada dez anos com dTpa, ou a cada 5 anos em caso de ferimentos graves ou se contato de difteria.
Com esquema de vacinação primário incompleto:
Menos de 3 (três) doses com a vacina dT: administrar 1 (uma) dose de dTpa e completar o esquema
com 1 (uma) ou 2 (duas) doses de dT (dupla adulto), de forma a totalizar 3 (três) doses de vacinas contendo os
toxoide tetânico e diftérico. Dose de reforço a cada dez anos com dTpa, ou a cada 5 anos em caso de ferimentos
graves ou se contato de difteria.
Além dos públicos-alvo supramencionados, a vacina dTpa também está indicada para indivíduos Transplantados de
células tronco-hematopoiéticas (TCTH), entre 4 e 7 anos de idade (na ausência da vacinas DTPa e Hexa acelular); e para maiores de 7 anos, como dose integrante do esquema de difteria e tétano, que deve ser composto por uma dose da
vacina dTpa e duas doses da vacina dT. Para atendimento desse esse grupo, as recomendações estão dispostas no
Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), 6ª edição – 2023, disponível em
https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/arquivos/manual-dos-centros-de-referencia-para-imunobiologicos
Vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente – Pneumo 23v
Esquema:
Rotina de vacinação dos povosindígenas:
Administrar 1 (uma) dose na população indígena a partir de 5 (cinco) anos de idade sem histórico vacinal e/ou
sem comprovação de vacinas pneumocócicas conjugadas. Administrar a 2ª dose, respeitando o intervalo
mínimo de 5 (cinco) anos após a 1ª dose.
Vacinação de pessoas de 60 anos e mais em condições especiais:
Administrar 1 (uma) dose a partir de 60 anos de idade, para idosos não vacinados e que vivem acamados e/ou
institucionalizados (como casas geriátricas, hospitais, unidades de acolhimento/asilos e casas de repouso).
Administrar a 2ª dose, respeitando o intervalo mínimo de 5 (cinco) anos após a 1ª dose.
Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL via intramuscular.
Particularidades:
Contraindicada para as crianças menores de 2 (dois) anos de idade.
Esta vacina também está indicada para pessoas com condições clínicas especiais nos CRIE.
Vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) – Vacina HPV4
Esquema:
*Administrar dose única para meninas e meninos NÃO vacinados, na faixa etária entre 9 a 14 anos de idade (14 anos,
11 meses e 29 dias).
Aqueles que possuem histórico vacinal contra HPV deverão receber, se necessário, o número de doses subsequentes
para completar o esquema recomendado para cada faixa etária, respeitando o intervalo indicado entre doses. A
vacinação desse grupo deve ser realizada mediante prescrição médica.
*Pessoas portadoras de Papilomatose Respiratória Recorrente (PPR) - CID 10 (B97.7), possui recomendação da
vacinação contra HPV, a partir de 2 anos de idade, em um esquema de 3 (três) doses da vacina: com intervalo de 2 (dois)
meses entre a primeira e segunda dose; e 6 (seis) meses entre a primeira e terceira dose. A administração da vacina
HPV como tratamento adjuvante da PPR, poderá ser adminitrsada em quaisquer sala de vacinação do SUS, deverá ser
realizada mediante apresentação de prescrição médica e, para os menores de 18 anos, documento com
consentimento/autorização dos pais ou responsáveis.
*Pessoas de 9 a 45 anos de idade, vivendo com HIV/Aids, transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea e
pacientes oncológicos, administrar 3 (três) doses da vacina com intervalo de 2 (dois) meses entre a primeira e segunda
dose e 6 (seis) meses entre a primeira e terceira dose. Para a vacinação destes grupos, se faz necessária prescrição
médica.
*Pessoas de 15 a 45 anos, usuários de Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) à HIV/Aids – CID 10 (Z20.6), possuem
recomendação de vacinação contra HPV, em um esquema de 03 doses: com intervalo de 2 (dois) meses entre a primeira
e segunda dose; e 6 (seis) meses entre a primeira e terceira dose. O usuário de PrEP poderá se vacinar contra o HPV em
qualquer sala de vacinação do SUS (posto de vacinação, CRIE, Serviço de Atendimento/SAE, Centro de Testagem e
Aconselhamento, mediante quaisquer comprovação de que realiza PrEP (formulário de prescrição do imunizante,
prescrição de PrEP, cartão de seguimento, medicamento, etc.). Como sugestão aos prescritores, pode-se utilizar oformulário de “Prescrição de Imunizantes”, disponível em <
http://azt.aids.gov.br/documentos/siclom_operacional/prescri%C3%A7%C3%A3o%20de%20imunizantes.pdf >.
Especificidades no acesso poderão ser pactuados localmente (Bipartite).
*Vítimas de abuso sexual (homens e mulheres), na faixa etária de 9 a 45 anos de idade, possuem recomendação de
vacinação contra HPV, conforme os seguintes esquemas vacinais:
o Pessoas na faixa etária ente 09 a 14 anos, 11 meses e 29 dias: 2 (duas) doses da vacina HPV4 (2ª dose 6 meses
após a 1ª);
o Pessoas na faixa etária ente 15 a 45 anos de idade: 3 (três) doses da vacina HPV4 (2ª dose 2 meses após a 1ª;
3ª doses 6 meses após a 1ª).
NOTA: Para atendimento do grupo “vítimas de abuso sexual”, orienta-se os seguintes fluxos:
Caso o serviço do primeiro atendimento tenha sala de vacina, e a vítima de abuso sexual não tenha sido
vacinada ou tenha o esquema incompleto de vacinação contra HPV, é importante que se inicie ou dê
continuidade ao esquema vacinal, imediatamente. Não possuindo sala de vacina, orienta-se encaminhar a
vítima de abuso sexual à unidade de saúde mais perto da sua residência, para iniciar ou completar o esquema
de vacinação contra HPV, sinalizando o CID 10 (T74.2), a fim de que o serviço de Atenção Primária à Saúde
(APS) identifique a estratégia e consiga fazer o registro da dose de forma adequada.
No contexto da saúde indígena, caso o serviço do primeiro atendimento não possua sala de vacina, conforme
recomendação acima, as equipes dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) deverão se organizar no
intuito de ofertar a vacina HPV às vítimas de abuso sexual, em tempo oportuno, de acordo com a logística de
disponibilização de doses de vacinas para a população indígena; e registrar a dose da vacina em um dos
sistemas de informação do Ministério da Saúde ou nos sistemas próprios integrados com a Rede Nacional de
Dados em Saúde (RNDS), com a indicação do CID 10 (T742).
Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, intramuscular.
Observações:
Crianças e adolescentes de 09 a 14 anos, que apresentarem o esquema vacinal com dose única da vacina HPV4,
serão considerados vacinados.
Para os adolescentes NÃO vacinados, ou seja, sem histórico vacinal contra HPV, na faixa etária de 15 a 19 anos,
11 meses e 29 dias, deve-se realizar estratégias de resgate para vacinação de uma única dose da vacina HPV.
Reitera-se que vacinação dos grupos imunocompetentes, vítimas de abuso sexual e portadores de papilomatose
respiratória recorrente (PPR) e deverá ser realizada mediante prescrição/indicação médica.
Vítimas de abuso sexual com recomendação de duas doses e que receberam a 2ª dose com menos de seis meses
após terem recebido a primeira, devem receber uma terceira dose para completar o esquema (respeitando o
intervalo indicado entre as doses), visto que a resposta imune está comprometida pelo espaço de tempo entre
a primeira e a segunda dose.
Pessoas já vacinadas contra HPV, com esquema completo, conforme preconizados para determinadas faixas
etárias ou situações especiais, não necessitam receber outras doses da vacina. Para aquelas previamente
vacinadas, mas com esquema incompleto para a situação especial atual, deverão receber as doses necessárias
para complementação do esquema indicado para tal situação, conforme a faixa etária e recomendações do
Ministério da Saúde.
Esta vacina é contraindicada durante a gestação. Caso a mulher engravide após a primeira dose da vacina HPV
ou receba a vacina inadvertidamente durante a gravidez, suspender a dose subsequente e completar o esquema
vacinal, preferencialmente até 45 dias após o parto. Nestes casos nenhuma intervenção adicional é necessária,
somente o acompanhamento do pré-natal.
Mulheres que estão amamentando podem ser vacinadas com a vacina HPV4.
Como é preparado a vacina da BCG?
Com bacilos vivos atenuados, a partir da Cepa do MYCOBACTERIUM Bovi, é contra as formas miliar e meningea da tuberculose.
Depois do administração da BCG, a lesão vacinal evolui da seguinte
• Imediatamente: Formação da PÁPULA;
• De 3 a 4 semanas: NÓDULO ( Caroço);
• Entre 4 e 5 semanas: PÚSTULA ( ferida com Pus);
• Em seguida: ÚLCERA (ferida aberta de 4 a 10 mm de diâmetro);
• Entre 6 e 12 semanas: CROSTA (ferida com casca em processo de cicatrização).