Humanas assuntos ENEM Flashcards

1
Q

O que é Cultura Material e imaterial?

A

Cultura Material: Refere-se aos objetos tangíveis e físicos que são criados e utilizados por uma sociedade. Isso inclui edifícios, artefatos, utensílios, roupas, ferramentas, monumentos, entre outros. A cultura material é uma expressão visível da cultura de um povo e representa sua história, tecnologia, artesanato e modo de vida.

Cultura Imaterial: Diz respeito às práticas, expressões e manifestações não tangíveis da cultura, como música, dança, festas, rituais, línguas, conhecimentos tradicionais, contos, lendas, crenças e saberes transmitidos oralmente. A cultura imaterial é transmitida de geração em geração e representa a identidade, valores e significados atribuídos por uma comunidade.

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2
Q

Fale sobre a conquista da América pelos europeus

A

A conquista da América pelos europeus foi um processo histórico que ocorreu a partir do final do século XV e ao longo dos séculos XVI, XVII e XVIII. Durante esse período, os colonizadores europeus, principalmente espanhóis e portugueses, exploraram e colonizaram vastas regiões das Américas, encontrando diferentes povos indígenas que já habitavam o continente.

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3
Q

Conflitos entre europeus e indígenas na América colonial

A

Os conflitos entre europeus e indígenas na América colonial foram frequentes e intensos. Os europeus chegaram ao continente com o objetivo de explorar suas riquezas naturais, como ouro e prata, e estabelecer colônias para extrair recursos e obter lucros para suas metrópoles. Essa exploração muitas vezes resultou em confrontos violentos com os povos indígenas, que lutavam para proteger suas terras, culturas e modos de vida.

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4
Q

Na época colonial, como os europeus causaram devastação nas populações indígenas?

A

Os europeus também trouxeram doenças desconhecidas para os nativos americanos, como varíola e sarampo, que causaram devastação nas populações indígenas, resultando em um impacto demográfico significativo.

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5
Q

Como era a Escravidão na América? Por que a escravidão com os indígenas não deram certo?

A

A escravidão na América:
Além dos conflitos, a colonização europeia também trouxe a instituição da escravidão para as Américas. Os colonizadores europeus buscaram mão de obra barata e abundante para trabalhar em plantações, minas e outras atividades econômicas. Inicialmente, os indígenas foram forçados a trabalhar como escravos, mas muitos morreram devido às doenças e ao trabalho extenuante.

Diante dessa situação, os colonizadores passaram a trazer africanos escravizados em grande quantidade para trabalhar nas Américas, especialmente em plantações de cana-de-açúcar, algodão e outras culturas.

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6
Q

Quais formas de resistência indígena e africana diante da escravidão?

A

As formas de resistência indígena e africana à escravidão foram diversas. Muitos resistiram por meio de rebeliões, fugas e formação de comunidades livres chamadas quilombos. Os quilombos eram comunidades escondidas e autossustentáveis, onde os escravos fugidos podiam viver com mais liberdade.

Também houve resistência cultural, com a preservação de línguas, religiões e tradições dos povos indígenas e africanos, mesmo diante da pressão para assimilar a cultura europeia.

A conquista da América e a história da colonização trouxeram profundas mudanças sociais, econômicas e culturais para o continente. Os conflitos entre europeus e indígenas, bem como a instituição da escravidão e as formas de resistência, são parte importante dessa história complexa e marcante para a formação das sociedades americanas que conhecemos hoje.

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7
Q

Fale sobre como era cultural dos povos africanos; A luta dos negros no Brasil e o negro na formação da sociedade brasileira.

A

A história cultural dos povos africanos é extremamente rica e diversa, abrangendo uma variedade de civilizações, línguas, religiões, tradições e práticas sociais ao longo dos séculos. Antes do início do tráfico transatlântico de escravos, os povos africanos possuíam culturas complexas e sofisticadas, com grandes impérios, reinos e sociedades organizadas.

Com o início do tráfico negreiro para as Américas, milhões de africanos foram capturados e escravizados, sendo trazidos à força para o Brasil e outros países do continente americano. Essa diáspora africana teve um impacto profundo na formação da sociedade brasileira.

A luta dos negros no Brasil:

Os negros escravizados no Brasil enfrentaram condições extremamente adversas, sendo submetidos a trabalho forçado em condições desumanas e privados de seus direitos básicos. A escravidão representou uma violação brutal dos direitos humanos e foi uma das formas mais cruéis de opressão da história.

Apesar das terríveis condições, os negros escravizados resistiram de várias maneiras. Houve rebeliões, fugas para formar comunidades livres chamadas quilombos e uma resistência cultural que preservou as tradições e religiões africanas. A música, a dança, as crenças religiosas e outras expressões culturais africanas sobreviveram e se fundiram com elementos da cultura brasileira, contribuindo para a formação da cultura afro-brasileira.

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8
Q

O negro na formação da sociedade brasileira

A

O negro na formação da sociedade brasileira:
A contribuição dos negros na formação da sociedade brasileira é inestimável. Além de serem fundamentais para o desenvolvimento econômico do país através do trabalho nas plantações e na construção, os negros também deixaram uma marca indelével na cultura, na religião, na língua e nas tradições brasileiras.

A música, a dança, as crenças religiosas e outras expressões culturais africanas sobreviveram e se fundiram com elementos da cultura brasileira, contribuindo para a formação da cultura afro-brasileira.

A cultura afro-brasileira está presente em diversas manifestações culturais, como a capoeira, o samba, o maracatu, as festas religiosas de matriz africana (como o candomblé e a umbanda), entre outras. A culinária brasileira também foi influenciada pela culinária africana, com pratos como a feijoada e o acarajé, por exemplo.

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9
Q

Por que a cultura dos indígenas foi marginalizado? E o que é aculturação forçada?

A

A marginalização da cultura dos povos indígenas no Brasil está intrinsecamente ligada ao processo de colonização e à imposição da cultura dominante europeia. Quando os colonizadores portugueses chegaram ao território brasileiro em 1500, trouxeram consigo uma visão eurocêntrica de mundo, considerando sua própria cultura superior e as culturas indígenas como primitivas e inferiores.

Esse pensamento etnocêntrico levou os colonizadores a considerarem os povos indígenas como bárbaros ou selvagens, o que justificava, na visão deles, a conquista e dominação das terras indígenas. A imposição de uma cultura superior foi acompanhada por práticas violentas, como a expropriação de terras, a escravização, a exploração de recursos naturais e a repressão de línguas, crenças e práticas culturais indígenas.

Além disso, as doenças trazidas pelos europeus, para as quais os povos indígenas não tinham imunidade, resultaram em epidemias devastadoras que causaram uma grande redução populacional em muitas comunidades indígenas.

Ao longo dos séculos, essa visão etnocêntrica e o processo de colonização resultaram na marginalização dos povos indígenas e de suas culturas. As políticas e práticas governamentais muitas vezes ignoraram ou menosprezaram os direitos, a cultura e a identidade dos povos indígenas. Muitos foram forçados a se deslocar para outras regiões do país, a perder suas terras e a se assimilar à cultura dominante, em um processo conhecido como “aculturação forçada”.

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10
Q

Fale sobre movimentos culturais no mundo ocidental e seus impactos:
- Renascimento
- Iluminismo
- Movimento dos direitos civis (segregação racial)
- Movimentos feministas
- Movimentos ambientais

A

Renascimento: O Renascimento foi um movimento cultural que teve início na Itália no século XIV e se espalhou por toda a Europa nos séculos XV e XVI. Foi caracterizado por uma redescoberta e valorização das artes, da filosofia, da ciência e da cultura greco-romana. O Renascimento teve um impacto profundo no desenvolvimento das artes, da literatura, da arquitetura e do pensamento humanista, influenciando a forma como as pessoas viam o mundo e o papel do ser humano na sociedade.

Iluminismo: O Iluminismo foi um movimento intelectual que surgiu durante o século XVII e XVIII, enfatizando a razão, a ciência e a crítica ao absolutismo e ao poder da igreja. Os filósofos iluministas promoveram ideias de liberdade, igualdade, direitos humanos e separação entre igreja e estado.

Movimento dos direitos civis: O movimento dos direitos civis nos Estados Unidos, que teve seu auge nas décadas de 1950 e 1960, lutou contra a discriminação racial e defendeu a igualdade de direitos para os afro-americanos. Esse movimento foi marcado por protestos não violentos, liderados por figuras icônicas como Martin Luther King Jr., e resultou na promulgação de leis que acabaram com a segregação racial e garantiram direitos civis e políticos para todos os cidadãos.

Movimentos feministas: Os movimentos feministas ao longo dos séculos XX e XXI têm buscado a igualdade de gênero, lutando contra a discriminação e pela ampliação dos direitos das mulheres. Esses movimentos têm tido um impacto significativo na sociedade, levando a mudanças legislativas, políticas e culturais que promovem a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres.

Movimentos ambientais: Os movimentos ambientais têm crescido em importância nas últimas décadas, à medida que as preocupações com as mudanças climáticas, a degradação ambiental e a sustentabilidade aumentaram. Esses movimentos têm influenciado políticas públicas, práticas empresariais e a conscientização pública sobre a importância de proteger o meio ambiente para as futuras gerações.

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11
Q

O que significa Democracia direta, indireta e representativa?

A

Democracia direta: Nesse sistema, os cidadãos têm um papel ativo e participam diretamente nas decisões políticas, geralmente em assembleias ou plebiscitos. Isso foi exemplificado na democracia ateniense da Antiguidade.

Democracia indireta: Também conhecida como democracia representativa ou parlamentar, os cidadãos elegem representantes para tomar decisões em seu nome. Esse sistema é comum em muitos países atualmente, incluindo a maioria das democracias modernas.

Democracia representativa: Nesse sistema, os cidadãos elegem representantes que atuam em seu nome, mas também permitem a participação direta em questões específicas por meio de referendos ou consultas populares.

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12
Q

Cidadania e democracia na Antiguidade:
- Grécia Antiga
- Roma Antiga

A

Antiguidade:
Na Grécia Antiga, por volta do século V a.C., surgiu a primeira forma conhecida de democracia na cidade de Atenas. Nesse sistema, os cidadãos participavam diretamente das decisões políticas em assembleias e votações públicas. No entanto, é importante notar que essa democracia era limitada a uma parcela da população, excluindo mulheres, escravos e estrangeiros.

Na Roma Antiga, por volta do século II a.C., desenvolveu-se uma forma de governo chamada de República, na qual os cidadãos elegiam representantes para governar em seu nome. Essa representação política possibilitou a expansão da participação dos cidadãos na vida pública, mas ainda era restrita a uma elite privilegiada.

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13
Q

Idade Moderna (a partir dos séculos XVII e XVIII):
- Estado absolutista
- Contrato social
- Teoria dos direitos naturais
- Iluminismo e revoluções
- Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão

A

Esse período foi marcado por transformações políticas, sociais e culturais que impactaram profundamente as relações entre governantes e governados.

Estado Absolutista: No início da Idade Moderna, a maior parte dos Estados era governada por monarcas absolutistas, ou seja, reis ou rainhas que detinham poderes absolutos e não eram limitados por constituições ou leis. Eles alegavam governar por vontade divina, não estando sujeitos a qualquer autoridade acima deles.

Contrato Social: Com o desenvolvimento do pensamento político, principalmente a partir de filósofos como Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Rousseau, surgiu a ideia do contrato social. Esse conceito sugeria que os indivíduos concordavam em abrir mão de certas liberdades em troca de proteção e ordem social garantidas pelo Estado. Isso implicava que o poder do Estado vinha do consentimento dos governados, que tinham direitos e deveres perante o governo.

Teoria dos Direitos Naturais: A noção de que os seres humanos possuem direitos naturais, inalienáveis e universais também ganhou força na Idade Moderna. Esses direitos seriam inerentes à condição humana e não poderiam ser retirados ou negados pelo Estado. Entre esses direitos estavam a liberdade individual, a propriedade, a vida e a busca da felicidade.

Iluminismo e Revoluções: O Iluminismo, um movimento intelectual que defendia a razão, a ciência e a liberdade individual, influenciou profundamente o pensamento político da época. Ele inspirou as revoluções burguesas, como a Revolução Inglesa, a Revolução Americana e a Revolução Francesa, que buscaram limitar os poderes do monarca e estabelecer sistemas políticos baseados em direitos e liberdades individuais.

Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão: Durante a Revolução Francesa, em 1789, foi promulgada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que estabelecia princípios fundamentais de liberdade, igualdade e fraternidade para todos os cidadãos. Essa declaração influenciou a concepção moderna de direitos humanos e direitos do cidadão, influenciando outras lutas por liberdade e igualdade ao redor do mundo.

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14
Q
A

Essas revoluções foram impulsionadas por uma série de fatores, incluindo descontentamento com a ordem política existente, desigualdades sociais, busca por liberdade e mudanças nas ideias políticas e filosóficas da época.

  • Revolução Inglesa (1642-1651): A Revolução Inglesa foi um conflito entre o Parlamento e a monarquia, liderada por Oliver Cromwell. Essa revolução resultou na execução do rei Carlos I e na instauração da Comunidade da Inglaterra, uma república liderada por Cromwell. Foi um marco importante na luta pelo poder limitado do monarca e pela garantia dos direitos do Parlamento.
  • Revolução Gloriosa (1688-1689): A Revolução Gloriosa ocorreu na Inglaterra e foi uma revolta contra o rei católico Jaime II. Foi um evento relativamente pacífico que resultou na ascensão do rei protestante Guilherme de Orange e da rainha Maria II ao trono. Essa revolução consolidou a supremacia do Parlamento sobre o monarca e fortaleceu os princípios do governo constitucional.
  • Revolução Francesa (1789-1799): A Revolução Francesa foi um dos eventos mais significativos da Europa Moderna. Foi uma revolta contra a monarquia absolutista e as desigualdades sociais na França. A Revolução Francesa culminou na queda da monarquia, na execução do rei Luís XVI e na ascensão do poder de grupos revolucionários, como os jacobinos. Essa revolução teve um impacto profundo nas estruturas sociais e políticas da França e inspirou movimentos revolucionários em outros países.
  • Revolução Industrial: Embora não seja uma revolução política no sentido tradicional, a Revolução Industrial teve um enorme impacto na Europa Moderna. Esse processo de transformação econômica, social e tecnológica levou à transição de uma economia agrícola e artesanal para uma economia industrial baseada em máquinas e fábricas. Essa mudança teve profundas consequências nas relações de trabalho, nas cidades e na vida das pessoas.
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15
Q

Formação Territorial Brasileira:
- Colonização Portuguesa
- Bandeirantes e Expansão Territorial
- Ciclo do Ouro e Diamantes
- Tratado de Tordesilhas

A

Colonização Portuguesa: A história do Brasil começa com a chegada dos portugueses em 1500, liderados por Pedro Álvares Cabral. Os colonizadores estabeleceram as primeiras vilas e povoações ao longo da costa, e a exploração econômica inicial concentrou-se no cultivo da cana-de-açúcar.

Bandeirantes e Expansão Territorial: A partir do século XVI, os bandeirantes, exploradores paulistas, desbravaram o interior do Brasil em busca de riquezas naturais e de povos indígenas para escravizar. Suas expedições foram essenciais para expandir as fronteiras territoriais do país.

Ciclo do Ouro e Diamantes: No século XVIII, a descoberta de ouro e diamantes nas regiões de Minas Gerais e Goiás impulsionou a expansão territorial para o interior do Brasil, atraindo milhares de pessoas em busca de riqueza.

Tratado de Tordesilhas: O Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494, dividiu as terras descobertas e a serem descobertas entre Portugal e Espanha. Esse acordo influenciou a configuração territorial da América do Sul e estabeleceu a fronteira entre Brasil e Espanha.

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16
Q

Políticas de Reordenamento Territorial, qual era o seu objetivo?

  • Política de Interiorização
  • Programas de Desenvolvimento Regional
  • Reforma Agrária
A

Ao longo da história, o governo brasileiro implementou políticas de reordenamento territorial para promover o desenvolvimento regional e reduzir desigualdades. Algumas dessas políticas incluem:

Política de Interiorização: Durante o século XX, foram incentivadas políticas para promover a interiorização do país, incentivando o desenvolvimento de áreas pouco povoadas, como a Amazônia e o Centro-Oeste.

Programas de Desenvolvimento Regional: Diversos programas foram criados para estimular o crescimento econômico e social em regiões menos desenvolvidas, como o Nordeste, por meio de incentivos fiscais e investimentos em infraestrutura.

Reforma Agrária: A questão da distribuição de terras no Brasil também foi abordada através de políticas de reforma agrária, buscando proporcionar acesso à terra para agricultores sem-terra e diminuir a concentração fundiária.

Essas políticas de reordenamento territorial visam promover a inclusão social, desenvolver regiões menos favorecidas e equilibrar o desenvolvimento econômico do país como um todo. No entanto, os desafios da formação territorial e do desenvolvimento regional ainda são temas relevantes na atualidade, e novas políticas e abordagens continuam sendo debatidas para lidar com essas questões.

17
Q

As lutas pela conquista da independência política das colônias da América:

  • Independência das Colônias Espanholas
  • Independência do Brasil:
A

Essas colônias, que pertenciam a países europeus, como Espanha, Portugal, França e Inglaterra, buscaram se libertar do domínio colonial e alcançar a independência política, tornando-se nações soberanas.

As principais lutas pela independência ocorreram nas colônias espanholas e portuguesas da América, que constituíam a maior parte do continente, são:

  1. Independência das Colônias Espanholas:
  • Revolução Haitiana (1791-1804): O Haiti, que era uma colônia francesa, testemunhou uma das primeiras lutas bem-sucedidas pela independência liderada por escravos. Sob a liderança de figuras como Toussaint Louverture e Jean-Jacques Dessalines, os escravos haitianos se rebelaram contra os colonizadores franceses, alcançando a independência em 1804 e se tornando a primeira república independente liderada por ex-escravos nas Américas.
  1. Independência do Brasil:
  • O processo de independência do Brasil ocorreu de forma diferente da maioria das outras colônias na América Latina. Em vez de uma guerra sangrenta, a independência brasileira foi marcada por negociações e acordos. Em 1822, o príncipe regente Dom Pedro I proclamou a independência do Brasil de Portugal e se tornou o primeiro imperador do país, dando origem ao Império do Brasil.

Essas lutas pela independência foram motivadas por uma série de fatores, incluindo a insatisfação com o domínio colonial, a busca por autonomia política, a influência das ideias iluministas e revolucionárias da Europa, e as aspirações de liberdade e igualdade. As lutas pela independência tiveram um impacto duradouro na configuração política e social da América Latina, resultando na formação de novas nações e no início de uma era de soberania política e busca pela construção de identidades nacionais.

18
Q

Grupos sociais em conflito no Brasil imperial e a construção da nação:
- Elite Agrária e Escravocrata
- Abolicionistas
- Movimentos Republicanos
- Escravos e Libertos
- Imigrantes

A

Elite Agrária e Escravocrata: A elite agrária e escravocrata era composta pelos grandes proprietários de terras, latifundiários e fazendeiros que possuíam extensas plantações, especialmente de cana-de-açúcar e café. Esse grupo dominante tinha grande influência política e econômica no Império, pois controlava a produção agrícola e a mão de obra escrava. Eles resistiam a mudanças que pudessem ameaçar seus privilégios, como a abolição da escravidão, e buscavam manter o poder político em suas mãos.

Abolicionistas: Os abolicionistas eram grupos e indivíduos que lutavam pelo fim da escravidão no Brasil. Eles eram formados por intelectuais, jornalistas, políticos, religiosos e diversos setores da sociedade que viam a escravidão como uma instituição injusta e desumana. Esses abolicionistas realizavam campanhas, debates e mobilizações em prol da libertação dos escravos e conquistaram apoio popular, especialmente nas últimas décadas do Império.

Movimentos Republicanos: Os movimentos republicanos defendiam a substituição do regime monárquico pela forma de governo republicana, na qual o país seria uma república, com um presidente eleito pelo povo. Os republicanos viam a monarquia como uma forma de governo antiquada e defendiam a igualdade de direitos e o fim dos privilégios da nobreza e da aristocracia. Esse movimento ganhou força nas últimas décadas do Império, culminando com a Proclamação da República em 1889.

Escravos e Libertos: Os escravos e libertos, que constituíam a grande maioria da população negra do Brasil Imperial, eram um grupo social em conflito direto com a elite escravocrata. Os escravos buscavam a liberdade através de fugas, revoltas e lutas cotidianas contra a opressão. Os libertos, por sua vez, lutavam por reconhecimento de seus direitos civis, políticos e sociais após a abolição da escravatura em 1888.

Imigrantes: Com a abolição da escravatura, o Brasil passou a receber imigrantes de diversas partes do mundo, principalmente da Europa, para suprir a mão de obra nas fazendas e nas indústrias. Esses imigrantes também eram um grupo em conflito com a elite agrária, pois buscavam melhores condições de trabalho e ascensão social.

Esses grupos sociais em conflito desempenharam papéis cruciais na construção da nação brasileira.

19
Q

Migração, imigração e emigração no Brasil nos séculos XX

A

Século XX:

  • Imigração Europeia: No início do século XX, o Brasil recebeu uma grande onda de imigrantes europeus, especialmente italianos, espanhóis, alemães, poloneses e outros. Essa imigração foi resultado de políticas governamentais de atração de mão de obra estrangeira para trabalhar na agricultura, indústria e outras atividades econômicas. Os imigrantes europeus contribuíram significativamente para a diversidade cultural e econômica do Brasil.
  • Imigração Japonesa: Também no início do século XX, o Brasil recebeu um número significativo de imigrantes japoneses, principalmente para trabalhar na agricultura. A imigração japonesa foi resultado de acordos entre o Brasil e o Japão para suprir a demanda por trabalhadores rurais no país.
  • Emigração: Ao longo do século XX, o Brasil também foi um país de origem de emigrantes, especialmente em direção a países como Estados Unidos, Japão e países europeus. A emigração brasileira foi influenciada por questões econômicas, políticas e sociais, como a busca por melhores oportunidades de trabalho e estabilidade.
  • Políticas de Imigração e Emigração: As políticas de imigração e emigração do Brasil variaram ao longo do século XX, dependendo do contexto político e econômico do país. Em alguns momentos, o governo brasileiro incentivou a imigração para suprir a falta de mão de obra, enquanto em outros momentos, houve restrições à entrada de imigrantes devido a questões como nacionalismo e protecionismo.
20
Q

A atuação dos grupos sociais na Revolução Bolchevique na Rússia (1917)

A

A Revolução Bolchevique na Rússia, em 1917, foi liderada pelo Partido Bolchevique, liderado por Vladimir Lênin. O movimento teve o apoio de camponeses, operários industriais e soldados descontentes com a participação da Rússia na Primeira Guerra Mundial e com as condições de vida precárias. O objetivo da revolução era acabar com o regime autocrático do czar e estabelecer um governo socialista.

Após a tomada do poder, os bolcheviques nacionalizaram a terra e a indústria, promoveram reformas sociais e criaram um Estado socialista centralizado. A revolução teve um impacto significativo no cenário mundial, criando o primeiro Estado socialista do mundo e inspirando movimentos revolucionários em outros países.

21
Q

A atuação dos grupos sociais na Revolução Chinesa (1949)

A

A Revolução Chinesa, liderada por Mao Tsé-Tung, ocorreu em 1949 e teve como objetivo derrubar o governo nacionalista de Chiang Kai-shek e estabelecer uma República Popular socialista na China. O movimento contou com o apoio de camponeses, trabalhadores urbanos e intelectuais descontentes com a corrupção e a opressão do governo nacionalista.

A revolução resultou na criação de um governo comunista centralizado, com a coletivização da agricultura, a nacionalização da indústria e a implementação de políticas socialistas. A Revolução Chinesa teve um impacto profundo na China e no mundo, transformando o país em uma potência comunista e influenciando movimentos revolucionários em outros países da Ásia e do mundo.

22
Q

A atuação dos grupos sociais na Revolução Cubana (1959)

A

A Revolução Cubana, ocorrida em 1959, foi liderada por Fidel Castro e seus aliados, com o objetivo de derrubar a ditadura de Fulgencio Batista. O movimento contou com a participação de diversos grupos sociais, incluindo camponeses, estudantes, intelectuais e trabalhadores urbanos. A luta contra a opressão e a desigualdade social foi um dos principais motores da revolução.

Após a vitória, o governo revolucionário implementou reformas sociais, nacionalizou empresas estrangeiras e promoveu a redistribuição de terras, buscando criar uma sociedade mais igualitária e independente dos interesses dos Estados Unidos.

23
Q

Imperialismo

A

O imperialismo foi um movimento político e econômico que ocorreu principalmente no final do século XIX e início do século XX. Ele envolveu as grandes potências europeias e os Estados Unidos expandindo seus territórios e influência para outras regiões do mundo, buscando dominar novos territórios e recursos naturais.

Os principais motivos do imperialismo foram o desejo de obter matérias-primas para as indústrias, mercados consumidores para os produtos manufaturados, busca por prestígio e poder no cenário internacional, além de fatores políticos e militares.

As nações imperialistas estabeleceram colônias em diferentes partes do mundo, principalmente na África e Ásia, onde exploravam os recursos naturais e impunham suas leis e culturas sobre as populações locais. Esse processo muitas vezes foi acompanhado de violência, exploração e repressão dos povos nativos.

O imperialismo também foi marcado por rivalidades entre as potências europeias, o que levou a conflitos e competições por territórios, conhecido como a “corrida colonial”. Essas tensões e disputas territoriais foram um dos fatores que contribuíram para o início da Primeira Guerra Mundial.

Embora o imperialismo tenha proporcionado benefícios econômicos para as nações colonizadoras, ele também gerou resistência e lutas de independência nas regiões dominadas. Com o tempo, movimentos nacionalistas e a busca pela autodeterminação levaram à descolonização e independência de muitos países colonizados.

O legado do imperialismo ainda é sentido em várias partes do mundo, especialmente nas antigas colônias, onde as consequências econômicas, políticas e sociais do período imperialista continuam a influenciar o desenvolvimento e a dinâmica global até os dias atuais.

24
Q

1° Guerra Mundial

A

Primeira Guerra Mundial (1914-1918): A Primeira Guerra Mundial, também conhecida como a Grande Guerra, foi um conflito que envolveu as principais potências europeias, além de outras nações ao redor do mundo. As principais causas da guerra foram rivalidades políticas, nacionalismos exacerbados, disputas territoriais e uma complexa rede de alianças militares. O conflito começou em 28 de julho de 1914, após o assassinato do arquiduque Franz Ferdinand da Áustria, herdeiro do trono austro-húngaro.
A guerra foi caracterizada pelo uso de novas tecnologias militares, como metralhadoras, tanques e armas químicas, o que resultou em um enorme número de mortes e destruição em larga escala. As trincheiras se tornaram símbolo dessa guerra de desgaste, onde soldados ficavam estacionados em posições fortificadas por longos períodos.

A Primeira Guerra Mundial chegou ao fim em 11 de novembro de 1918, com a assinatura do Armistício de Compiègne. O conflito teve consequências devastadoras, incluindo a morte de milhões de pessoas, a desintegração de impérios e mudanças significativas nas fronteiras europeias.

25
Q

2° Guerra Mundial

A

Segunda Guerra Mundial (1939-1945): A Segunda Guerra Mundial foi um conflito ainda mais devastador do que o primeiro, envolvendo a maioria das nações do mundo, incluindo potências aliadas lideradas pelos Estados Unidos, União Soviética, Reino Unido, China e outras, contra as potências do Eixo lideradas pela Alemanha Nazista, Itália Fascista e o Império Japonês.
A Segunda Guerra Mundial começou em 1º de setembro de 1939, quando a Alemanha invadiu a Polônia, e se desdobrou em várias frentes, incluindo o Teatro Europeu e o Teatro do Pacífico. O conflito foi caracterizado por ataques aéreos massivos, batalhas navais, operações terrestres e o uso de armas nucleares pela primeira vez na história (nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, em agosto de 1945).

A guerra resultou em mais de 70 milhões de mortes, incluindo o Holocausto, no qual milhões de judeus e outras minorias foram perseguidos e exterminados pelos nazistas.

A Segunda Guerra Mundial terminou oficialmente em 2 de setembro de 1945, com a rendição do Japão após a explosão das bombas atômicas. O conflito teve consequências duradouras, incluindo o estabelecimento das Nações Unidas, a divisão da Alemanha e a ascensão dos Estados Unidos e da União Soviética como superpotências globais.

26
Q

Guerra Fria

A

A Guerra Fria foi um período de tensões e rivalidades ideológicas, políticas e militares entre o bloco ocidental liderado pelos EUA e o bloco oriental liderado pela União Soviética, que durou de meados do século XX até o início dos anos 1990.

Embora não tenha havido um confronto militar direto entre os dois blocos, houve uma corrida armamentista, conflitos indiretos e competição por influência global. A divisão do mundo em blocos leste e oeste levou a uma série de crises, como a Crise dos Mísseis de Cuba e a construção do Muro de Berlim.

27
Q
  • Nazi-fascista (regimes totalitários)
  • franquismo (regime totalitário espanhol)
  • salazarismo
  • stalinismo (regime totalitário)
A
  • Nazi-Fascismo:

O nazi-fascismo engloba regimes totalitários como o Nacional-Socialismo da Alemanha nazista liderada por Adolf Hitler e o Fascismo da Itália liderado por Benito Mussolini. Ambos surgiram na década de 1920 e 1930, explorando a insatisfação popular com as condições pós-Primeira Guerra Mundial e a crise econômica.

O regime nazista alemão promovia a superioridade racial ariana, perseguia e exterminava minorias étnicas, especialmente os judeus, e impulsionou uma política expansionista que levou ao início da Segunda Guerra Mundial. Mussolini, por sua vez, estabeleceu um regime fascista na Itália, que enfatizava o nacionalismo, a glorificação do Estado e a supressão das liberdades civis.

  • Franquismo:

O franquismo refere-se ao regime totalitário liderado pelo General Francisco Franco na Espanha. Franco chegou ao poder após a Guerra Civil Espanhola (1936-1939) e governou o país de 1939 até sua morte em 1975. Seu governo foi caracterizado por uma ditadura autoritária, com a repressão de oposicionistas, a censura da imprensa e a imposição do nacionalismo espanhol e do catolicismo como pilares do regime.

  • Salazarismo:

O salazarismo se refere ao regime autoritário estabelecido por António de Oliveira Salazar em Portugal, que governou o país de 1933 a 1968. Salazar defendia uma política conservadora, promovia o Estado Novo e concentrava poderes em suas mãos, governando de forma ditatorial e repressiva. O regime foi marcado pela censura, controle estrito da sociedade e do Estado e uma política econômica voltada para a autossuficiência, política econômica autárquicas (conjunto de medidas e estratégias adotadas por um país para buscar a autossuficiência econômica, reduzindo sua dependência de recursos e produtos importados de outras nações). Neutralidade na Segunda Guerra Mundial.

  • Stalinismo:

O stalinismo foi o sistema totalitário implementado por Joseph Stalin na União Soviética após a morte de Vladimir Lenin. Stalin governou a União Soviética de meados da década de 1920 até sua morte em 1953. Seu governo foi caracterizado pela eliminação de opositores políticos, coletivização forçada da agricultura, perseguição de minorias étnicas e religiosas, além de execuções em massa que levaram à morte de milhões de pessoas.

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Q

Nazi-fascista, franquismo, salazarismo
e stalinismo.

A
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Q

Diferença entre totalitário e autoritário?

A
  • Governo Totalitário:
  • Exerce controle total sobre todos os aspectos da vida das pessoas.
  • Impõe uma ideologia única e dominante.
  • Suprime brutalmente qualquer oposição política ou discordância.
    Controla estritamente a mídia e dissemina propaganda para moldar a opinião pública.
  • Cultua o líder como uma figura quase divina.
  • Governo Autoritário:
  • Exerce controle significativo, mas não total, sobre a sociedade.
  • Pode ter uma ideologia dominante, mas é menos rígido em impô-la.
  • Restringe liberdades civis e políticas, mas não ao extremo do totalitarismo.
    Controla a mídia para evitar críticas ao governo, mas a propaganda é menos intensa.
  • O líder tem poder centralizado, mas não é cultuado como uma figura divina.
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Ditaduras políticas na América Latina: Estado Novo no Brasil e ditaduras na
América.

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  • Estado Novo no Brasil:
  • Período: O Estado Novo foi instaurado no Brasil em 1937, através de um golpe liderado pelo então presidente Getúlio Vargas.
  • Características: Durante o Estado Novo, Vargas concentrou poderes e governou de forma autoritária, centralizando o poder executivo em suas mãos.
  • Supressão da oposição: Vargas reprimiu a oposição política, fechando o Congresso Nacional e governando por decretos, sem participação popular.
  • Censura e propaganda: A imprensa foi censurada, e o governo propagou uma forte campanha de propaganda para promover sua imagem e sua política.
  • Nacionalismo e trabalhismo: O Estado Novo promoveu políticas nacionalistas e trabalhistas, com foco na industrialização e nos direitos trabalhistas.
  • Duração: O Estado Novo durou até 1945, quando foi encerrado com a redemocratização do país.
  • Ditaduras na América Latina (décadas de 1960 e 1970):
  • Contexto: Nas décadas de 1960 e 1970, diversos países da América Latina enfrentaram golpes militares e instauraram ditaduras militares.
  • Características: As ditaduras militares exerceram controle total sobre a sociedade, suprimindo a oposição e os direitos civis.
  • Repressão e violência: Durante esse período, ocorreram violações dos direitos humanos, prisões arbitrárias, torturas e desaparecimentos de opositores.
    Exemplos: Algumas ditaduras notáveis na região foram as do Chile (Augusto Pinochet), Argentina (Período conhecido como “A Guerra Suja”), Uruguai (Regime Militar), entre outras.
  • Transição para a democracia: Ao longo dos anos 1980 e 1990, a maioria dessas ditaduras foi substituída por governos democráticos através de processos de transição política.
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Conflitos político-culturais pós-Guerra Fria

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Após o fim da Guerra Fria, que marcou o período de tensões entre os blocos liderados pelos Estados Unidos e pela União Soviética, o mundo testemunhou uma série de conflitos político-culturais e mudanças significativas na ordem política internacional. Nesse contexto, os organismos multilaterais desempenharam um papel importante na busca por soluções e na promoção da cooperação entre os países. Vamos abordar alguns pontos-chave:

  • Conflitos político-culturais pós-Guerra Fria:
  • Conflitos político-culturais pós-Guerra Fria referem-se aos embates e tensões que surgiram após o fim da Guerra Fria, período em que as rivalidades entre os blocos liderados pelos Estados Unidos e pela União Soviética chegaram ao fim. Com a desintegração da União Soviética e a emergência de novos Estados independentes, muitas regiões enfrentaram mudanças políticas e culturais significativas.

Esses conflitos incluíram lutas étnicas e nacionalistas, a busca por transições democráticas e as tentativas de construir identidades nacionais em meio às novas realidades políticas. O pós-Guerra Fria também testemunhou a globalização, a intensificação do intercâmbio cultural e a emergência de novos desafios geopolíticos que moldaram a política internacional no século XXI.

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Reorganização política internacional

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  • O breve século XX foi um período de intensos conflitos, mudanças e transformações globais, marcado pela desintegração da URSS, a queda do Muro de Berlim e o fim da Guerra Fria.
  • A geopolítica mundial entrou em uma fase de multipolaridade, com o capitalismo e o neoliberalismo se consolidando como vencedores sobre o socialismo soviético.
  • A Nova Ordem Mundial surgiu com blocos econômicos fortalecidos, como a União Europeia, Mercosul, BRICS e outros. Países como China também ganharam protagonismo na economia mundial.
  • Além disso, o século XX presenciou conflitos culturais relacionados ao nacionalismo e à busca por reconhecimento de territórios. Essas mudanças tiveram impactos profundos nas relações políticas, econômicas e sociais da sociedade global.
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Organismos multilaterais nos séculos XX e XXI.

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Os organismos multilaterais são instituições que envolvem a participação de diversos países para tratar de questões e problemas de interesse comum, promover a cooperação internacional e buscar soluções conjuntas para desafios globais. Alguns dos principais organismos multilaterais são:

  • Organização das Nações Unidas (ONU): Fundada em 1945, após a Segunda Guerra Mundial, a ONU é uma das mais importantes e abrangentes organizações multilaterais. Sua missão é manter a paz e a segurança internacionais, promover o desenvolvimento sustentável, proteger os direitos humanos e coordenar ações globais para enfrentar desafios como pobreza, doenças, mudanças climáticas e conflitos armados.
  • Banco Mundial: Fundado em 1944, o Banco Mundial é uma instituição financeira internacional que fornece empréstimos e assistência técnica a países em desenvolvimento para projetos de infraestrutura, redução da pobreza e desenvolvimento econômico.
  • Fundo Monetário Internacional (FMI): Criado em 1944, o FMI é uma organização financeira internacional que fornece assistência financeira e política a países em crise econômica, além de monitorar as políticas econômicas globais e regionais.
  • Organização Mundial do Comércio (OMC): Fundada em 1995, a OMC é responsável por estabelecer regras e acordos comerciais entre os países membros, com o objetivo de facilitar o comércio internacional e resolver disputas comerciais.
  • União Europeia (UE): Criada em 1957, a UE é uma organização política e econômica que atualmente engloba 27 países europeus. Seus objetivos incluem a promoção da integração econômica, livre circulação de pessoas, bens e serviços, e cooperação em diversas áreas políticas.
  • BRICS: O BRICS é uma associação informal de cinco países de economias emergentes - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Esses países buscam a cooperação econômica e política, além de discutir questões globais de interesse mútuo.
  • G20: O Grupo dos Vinte (G20) é um fórum internacional composto pelas principais economias do mundo, incluindo países industrializados e em desenvolvimento. O G20 se reúne para discutir questões econômicas globais e promover a cooperação internacional para enfrentar desafios econômicos e financeiros.
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  • Direitos Civis
  • Direitos Humanos
  • Direitos Políticos
  • Direitos Sociais
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  • Direitos Civis: São os direitos individuais que protegem a liberdade e igualdade de todos os cidadãos perante a lei. Incluem liberdade de expressão, liberdade de religião, igualdade perante a lei, direito à propriedade e direito à privacidade.
  • Direitos Humanos: São direitos inerentes a todas as pessoas, independentemente de sua nacionalidade, etnia, religião ou status social. Incluem o direito à vida, à liberdade, à segurança, à igualdade, à não-discriminação e à dignidade humana.
  • Direitos Políticos: São os direitos que garantem a participação dos cidadãos no processo político de um país. Incluem o direito ao voto, o direito a se candidatar a cargos públicos e o direito à liberdade de associação e de manifestação política.
  • Direitos Sociais: São os direitos que visam garantir condições dignas de vida para todos os cidadãos. Incluem o direito à educação, à saúde, ao trabalho, à moradia, à previdência social e a outros benefícios sociais.
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o Vida urbana: redes e hierarquia nas cidades, pobreza e segregação espacial.

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A vida urbana é caracterizada pela concentração de população em áreas urbanas, onde as pessoas vivem em comunidades densamente povoadas e conectadas por redes de infraestrutura e serviços. Nesse contexto, dois aspectos importantes a serem considerados são as redes e hierarquia nas cidades, bem como a pobreza e a segregação espacial.

Redes e Hierarquia nas Cidades:

As cidades são organizadas em redes de infraestrutura, como sistemas de transporte, comunicações, abastecimento de água, energia e outros serviços essenciais. Essas redes são fundamentais para conectar as diversas partes da cidade e garantir o funcionamento eficiente dos serviços públicos e privados.

Além disso, as cidades geralmente apresentam uma hierarquia, onde áreas centrais são mais desenvolvidas e oferecem maior concentração de serviços, comércio e oportunidades de trabalho. Já as áreas periféricas podem ter menos infraestrutura e serviços disponíveis, refletindo desigualdades socioeconômicas e de desenvolvimento.

Pobreza e Segregação Espacial:

Infelizmente, muitas cidades enfrentam o desafio da pobreza e da segregação espacial. Isso significa que certos grupos de pessoas ou comunidades podem estar concentrados em áreas de baixa qualidade de vida, com acesso limitado a serviços básicos, educação, saúde e oportunidades de trabalho.

A segregação espacial pode ser resultado de políticas habitacionais discriminatórias, desigualdades econômicas, preconceito racial e social, além de problemas de planejamento urbano inadequado. A falta de infraestrutura nessas áreas pode criar um ciclo de pobreza e dificultar a mobilidade social.