HPV/PTGI Flashcards

1
Q

Camadas do epitelio escamoso estratificado queratinizado

A

Superficial intermediaria parabasal basal

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2
Q

Celulas identificadas no exame CO

A

-superficiais e intermediarias (nucleo pequeno e muito citoplasma) Se atrofia identifica Celulas basais e parabasais ( parecem neoplasicas com nucleo Mai or)

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3
Q

Regiões do DNA do HPV e funções

A

É dividido em três regiões: precoce (early = genes E), tardia (late= genes L)
e região regulatória contracorrente (URR). Os genes L codibcam as proteínas do
capsídeo viral e os genes E codibcam as proteínas com funções reguladoras da
atividade celular, destacando-se as oncoproteínas E6 e E7, que interferem com a
função dos genes celulares supressores de tumores p53 e pRB.

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4
Q

Quantos tipos de hpv descritos

A

200, 40 em região anogenital

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5
Q

divisão do hpv de acordo com potencial oncogenico

A

baixo risco (6 11 40 42 43 54 61 70 72 81 cp6 108) desenvolvem condilomas e lesoes de baixo grau
alto grau 16 18 31 33 35 39 45 51 52 56 58 59 68 73 82

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6
Q

Como se da a infecção pelo hpv

A

acesso do vírus à membrana basal do epitélio, por
meio de microtraumas que ocorrem na relação sexual, ou entrada do mesmo na
zona de transformação do colo uterino.

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7
Q

Diferença na maneira de infeção do hpv de baixo e alto risco

A

Nos HPV de baixo risco, seu DNA se
mantém na forma circular sem ocorrer integração ao DNA celular, conhecida assim
a forma epissomal. Ele se replica no interior do núcleo da célula hospedeira.
Como o vírus depende da maquinária celular para se multiplicar, ele induz a
duplicação celular, que começa a expressar a manifestação da infecção viral nas
camadas mais superbciais do epitélio e assim passa a liberar cada vez mais
partículas virais no ambiente infectado.
Já na infecção provocada por HPV de alto risco oncogênico, o genoma perde sua
forma circular e se integra ao DNA da célula hospedeira. A partir daí, o vírus passa
a expressar suas oncoproteínas, sendo que a E6 inibirá a proteína supressora de

tumor p53, e a E7 inibirá a pRb. Isto promoverá a imortalização celular

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8
Q

Ação das oncoproteinas e6 e e7

A

e6 inibe a proteina supressora de tumor p53 e e7 a pRb

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9
Q

tipos do hpv responsaveis por 70% dos carcinomas espinhoseso

A

16e18

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10
Q

evolução da infecção pelo hpv na mulher

A

A maioria das pessoas sexualmente ativas terá contato com o HPV em algum
momento de suas vidas.
Após o início sexual, em idades jovens, há alta taxa de infecção, onde os estudos
mostram intensa prevalência do vírus; há relatos de que após 2 anos do início
sexual, 50% das mulheres já apresentam teste positivo para a presença do DNA de
HPV.
Porém a maioria destas infecções apresentam caráter transitório, onde há
clareamento do vírus em torno de 2 anos. Cerca de 10% das mulheres não
apresentam clareamento, o que torna a infecção persistente.
A partir do contato com o HPV podemos ter três formas de infecção: a latente,

onde se detecta o DNA do vírus, sem qualquer alteração morfológica do epitélio; a
subclínica onde se diagnostica alteração citológica ou histológica induzida pelo
HPV; a clínica que é a presença das verrugas, onde a própria mulher detectará a
doença

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11
Q

classificação das lesoes

A

NIC I II E III (acometimento da espessura do epitelio)
Niva (vagina) e niv (vulva)
nova terminologia, LAST (lower anogenital
squamous terminology), onde a lesão grau I, passa a ser chamada baixo grau e as
lesões grau II e III, alto grau. A lesão grau II apresenta comportamento
heterogêneo, ora tem boa evolução com regressão espontânea, ora má evolução
com progressão. Por este motivo nesta nova classibcação, sugere-se estudo
imunohistoquímico da p16 nas lesões de grau II; esta análise caracteriza o
comportamento biológico das mesmas, podendo ser classibcada assim com baixo
grau quando a p16 é negativa, ou alto grau quando positiva.

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12
Q

diagnostico da infecção pelo hpv na infecção latente

A

Na infecção latente: os testes biomoleculares detectam a presença do DNA do
vírus.
Os testes comerciais existentes são a captura de híbridos e o PCR. O objetivo é
identibcar a mulher que seja portadora do HPV oncogênico, pois esta apresenta
risco de desenvolvimento das lesões de alto grau ou câncer.

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13
Q

em quais mulheres se esta indicada a pesquisa do dna-hpv

A

As mulheres que
devem ser submetidas a este teste são aquelas que apresentam idade entre 25-30
anos ou mais, como exame de rastreamento; mulheres abaixo desta faixa etária
não devem ser submetidas a pesquisa de DNA-HPV, pois há alta prevalência de
infecção por HPV nas jovens, infecção esta que terá clareamento espontâneo.
A pesquisa de DNA-HPV também está bem indicada em mulheres com citologia
revelando atipia de células escamosas de signibcado indeterminado (ASCUS), pois
assim estratibcam aquelas que necessitam ou não da colposcopia. A positividade
do teste indica a realização do exame de colposcopia para identibcar a lesão e
dirigir o melhor local para a biópsia.
Em mulheres que foram anteriormente tratadas com conização por lesão de alto
grau do colo uterino, também está indicada a realização do teste. A negativação do
teste de DNA-HPV signibca clareamento da infecção e confere prognóstico melhor
com alto valor preditivo negativo. Quando positivo, as taxas de recidiva são
maiores

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14
Q

diagnostico infecção subclinica hpv

A

citologia oncótica cérvico-vaginal (exame de Papanicolaou). As alterações
provocadas pela infecção do HPV incluem coilocitose, disqueratose e discariose nas
lesões de baixo grau, sendo os achados agravados com alterações nucleares mais
pronunciadas e células com citoplasma escasso nas lesões de alto grau. A
terminologia citológica vigente usada é o Sistema de Bethesda (2014)

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15
Q

diagnostico hpv na fase clinica

A

citologia oncótica cérvico-vaginal (exame de Papanicolaou). As alterações
provocadas pela infecção do HPV incluem coilocitose, disqueratose e discariose nas
lesões de baixo grau, sendo os achados agravados com alterações nucleares mais
pronunciadas e células com citoplasma escasso nas lesões de alto grau. A
terminologia citológica vigente usada é o Sistema de Bethesda (2014)

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16
Q

tratamento das lesoes provocadas pelo hpv - fase latente

A

A infecção latente deverá ser seguida, não necessitando de qualquer tratamento.
As mulheres portadoras da infecção, identibcadas pelos testes de biologia
molecular deverão ter um seguimento anual com citologia e repetição do teste;
frente a qualquer alteração no exame de Papanicolaou, deverá ser submetida a
colposcopia.
Caso o teste realizado seja especíbco para identibcar o genotipo do HPV, e o HPV
16 e 18 sejam os presentes, boa avaliação do canal endocervical deve ser realizada,
com o objetivo de detecção de lesões ocultas. Citologia com escovado endocervical
e/ou curetagem do canal são exames importantes de serem realizados na infecção
pelo HPV 16 e 18, quando não se detecta lesão ectocervical.

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17
Q

tratamento lesoes subclinicas hpv

A

A infecção sub-clínica será abordada de acordo com o grau da lesão e sua
localização. Em geral nas lesões de baixo grau do colo do útero, vagina e vulva, a
conduta é expectante com seguimento sem tratamento ativo por dois anos.
Apresentam altas taxas de regressão espontânea com baixo risco de progressão,
por isso, não necessitam de tratamento. Após dois anos de seguimento e
persistência de tais lesões, podemos manter o acompanhamento ou optar por
alguma forma destrutiva da lesão.
As lesões de alto grau do colo uterino necessitam de tratamento, sendo a excisão
da zona de transformação com eletrocirurgia o método mais conservador. Nas
lesões de alto grau em vagina, a vaporização a laser é método de excelência,
destruindo a lesão com cicatrização de forma rápida e sem bbrose no local. Na
vulva o laser também tem boa aplicação. Tratamentos químicos com aplicação de
ácido tricloroacético a 70-80% ou 5 yuoro-uracil a 5% para lesão vaginal e vulvar
também são possíveis; mas devem ser utilizados para pequenas lesões e sob
vigilância pois estas medicações podem acarretar úlceras iatrogênicas de difícil
cicatrização.
Uso de substância imunomoduladora como o imiquimode, aplicado sobre a lesão
determina reação inyamatória no tecido, com liberação de citocinas, a qual age
melhorando a imunidade local e acarretando o desaparecimento da doença. Sua
utilização em neoplasia de alto grau de vagina e vulva é dita “o{ label”, não
aprovada pela Anvisa com este bm, porém os trabalhos têm demonstrado boa
resposta, com altas taxas de resolução.

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18
Q

tratamento lesoes subclinicas hpv

A

A infecção sub-clínica será abordada de acordo com o grau da lesão e sua
localização. Em geral nas lesões de baixo grau do colo do útero, vagina e vulva, a
conduta é expectante com seguimento sem tratamento ativo por dois anos.
Apresentam altas taxas de regressão espontânea com baixo risco de progressão,
por isso, não necessitam de tratamento. Após dois anos de seguimento e
persistência de tais lesões, podemos manter o acompanhamento ou optar por
alguma forma destrutiva da lesão.
As lesões de alto grau do colo uterino necessitam de tratamento, sendo a excisão
da zona de transformação com eletrocirurgia o método mais conservador. Nas
lesões de alto grau em vagina, a vaporização a laser é método de excelência,
destruindo a lesão com cicatrização de forma rápida e sem bbrose no local. Na
vulva o laser também tem boa aplicação. Tratamentos químicos com aplicação de
ácido tricloroacético a 70-80% ou 5 yuoro-uracil a 5% para lesão vaginal e vulvar
também são possíveis; mas devem ser utilizados para pequenas lesões e sob
vigilância pois estas medicações podem acarretar úlceras iatrogênicas de difícil
cicatrização.
Uso de substância imunomoduladora como o imiquimode, aplicado sobre a lesão
determina reação inyamatória no tecido, com liberação de citocinas, a qual age
melhorando a imunidade local e acarretando o desaparecimento da doença. Sua
utilização em neoplasia de alto grau de vagina e vulva é dita “o{ label”, não
aprovada pela Anvisa com este bm, porém os trabalhos têm demonstrado boa
resposta, com altas taxas de resolução.

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19
Q

conduta diante de lesao de alto grau identificada em menor de 25 anos (nao deveria ter feito exame)

A

hoje na maioria dos protocolos mundiais tem conduta
expectante. O risco de progressão para câncer nestas jovens é muito baixo,
recomendando-se o controle a cada seis meses, só indicando conduta ativa em
situações de persistência da neoplasia ou piora do grau histológico. Esta

recomendação é decorrente do risco que os tratamentos excisionais acarretam no
colo uterino, em relação ao futuro obstétrico. Há evidências de aumento do risco
de prematuridade, amniorrexe prematura e baixo peso do recém-nascido.

20
Q

tratamento infecção clinica hpv

A

A infecção clínica se traduz pela presença do condiloma que será tratado de acordo
com o tamanho e número de lesões. Podemos utilizar o ácido tricloroacético a 70-
80% para lesões pequenas, com aplicações semanais, no total de até quatro
sessões. O imiquimode a 5% é medicação que apresenta boa resposta e excelentes
resultados. Utiliza-se a aplicação de um sachê na lesão, três vezes na semana
(segunda, quarta e sexta-feira), por 4 a 16 semanas. Haverá reação local, com
prurido, ardência, hiperemia e estes efeitos são decorrentes da ação inyamatória
produzida pelas citocinas o que é importante para o resultado terapêutico. A
podoblina a 20% muito utilizada no passado, hoje tem pouca aplicabilidade em
decorrência dos efeitos colaterais. A podoblotoxina, derivado puribcado da
podoblina, apresenta bons resultados, porém sua comercialização no Brasil foi
interrompida. A exérese com bisturi estaria reservada para lesões volumosas e
necessita ser feita em centro cirúrgico com bloqueio anestésico. A exérese por
ondas de alta frequência também pode ser realizada, bem como a laserterapia
excisional ou destrutiva

21
Q

tipos de vacina contra hpv

A

a bivalente contra os HPV 16 e
18 e a quadrivalente contra os HPV 6, 11, 16 e 18. vacina
nonavalente nove tipos de HPV 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52, 58

22
Q

calendario vacinal hpv brasil

A

9-14 anos O esquema posólogico é de duas doses, a segunda após 6 meses da
primeira. Os portadores da imunodebciência humana recebem três doses da
vacina, a segunda dose em 60 dias e a terceira em seis meses após a primeira
aplicação, na faixa etária de nove a 49 anos. No sistema privado é possível tomar a
vacina em faixas etárias maiores, com aprovação da Anvisa, em mulheres até 45
anos para a quadrivalente, e sem limite de idade para a bivalente, e homens até 26
anos para a quadrivalente.

23
Q

DISCARIOSE

A

NUCLEO UM POUCO MAIOR

24
Q

COILOCITOSE

A

celula vacuolizada com nucleo na periferia - sinal de infeccao de baixo grau

25
Q

alterações celulares no hpv de alto grau

A

se ligam na celula basal, que ao se multiplicar chegam na superficial pouco diferenciadas, com cromatina irregular relação nucleo citoplasma alterada

26
Q

papel da proteina p16

A

proteina de efeito antiproliferativo que geralmente nao e identificada na imunohistoquimica.
se é identificada significa que a celula tem replicação desgovernada.
biomarcador para celulas escamosas, mas pode estar presente em celula endocervical e metaplasica
o padrao ouro é associar com ki-67, cuja expressao em celulas saudaveis é exclusiva do p16, se ambos presentes a celula esta alterada.

27
Q

Como realizar estrogenização da paciente antes da coleta de colpocitológico?

A

Estrogênio Tópico : PROMESTRIENO 10mg/g ou ESTRIOL 1 mg/g

Uso local por 21 dias consecutivos, realizar o exame após 3 dias do término da medicação..

28
Q

QUANDO SOLICITAR SOROLOGIAS?

A

Quando Solicitar SOROLOGIAS:
➢ Para todos os casos de lesão de alto grau, recidivas, lesões multifocais e multicêntricas.
➔ Hepatite B , Hepatite C , Sífilis , HIV.

29
Q

CONDUTA DIANTE DE POLIPO ENDOCERVICAL

A

PÓLIPOS ENDOCERVICAIS:
Realizar polipectomia, aguardar anátomo-patológico.
Se negativo para malignidade, associado à citologia negativa (que pode ser de fora), alta da PTGI.

30
Q

CONDUTA DIANTE DE ECTOPIAS

A

ECTOPIAS:
Realizar citologia oncótica, colposcopia e exame a fresco.
Frente a quadro clínico de ENDOCERVICITE administrar 1g de AZITROMICINA dose única para
PACIENTE e PARCEIRO , tratar processos inflamatórios e infecciosos.

A depender da sintomatologia e extensão da ectopia, indicado realizar eletrocauterização no pós-menstruo
imediato.
Alta do ambulatório após retorno para revisão em 45 dias, com orientações de seguimento em UBS.

31
Q

CONDUTA DIANTE DE ATIPIA ESCAMOSA DE SIGNIFICADO INDETERMINADO (ASC-US)

A

ATIPIA DE SIGNIFICADO INDETERMINADO (ASC-US)

Realizar colposcopia —– biopsiar se necessário !!!!!

➔ Se for paciente advinda da UBS e se NÃO houver alteração colposcópica: dar alta para UBS com orientação
de controle seguindo a Diretriz MS 2016.
● > 30 anos = Repetir em 6 meses
● 25 - 30 anos = Repetir em 12 meses
● < 25 anos = Repetir em 3 anos

➔ Se for paciente/citologia da UNIFESP: repetir a citologia com colposcopia em 6 meses ou 1 ano, seguindo
critérios:
◆ Controle 1 ano (idade < 30 anos)
◆ Controle 6 meses (idade >= 30 anos)

➔ Alta da PTGI se PRIMEIRO CONTROLE com citologia e colposcopia forem NEGATIVO!!!

32
Q

CONDUTA DIANTE DE AGC (ATIPIA DE CELULAS GLANDULARES)

A

Colher nova citologia endocervical
★ Realizar Colposcopia e CTG canal endocervical caso não identifique imagem colposcópica atípica.

➔ Tratar endocervicite: prescrever azitromicina 1g dose única na confirmação citológica.
➔ Realizar USG transvaginal para avaliar endométrio em pacientes:
◆ Idade acima de 35 anos in.dependente de sintomas de sangramento irregular
◆ Idade abaixo de 35 anos com histórico de sangramento irregular ou se citologia sugerir origem
endometrial.

➢ Se AGC-H: realizar EZT tipo 3 após 1 mês da CTG canal ou 2o controle citológico do serviço.

➢ Persistência de AGC com USG transvaginal normal e sem evidência de doença uterina:
○ Manter controle semestral até a exclusão de doença pré-invasiva ou invasiva.
○ Acompanhamento semestral até 2 citologias negativas; seguida de alta ambulatorial para UBS.

33
Q

CONDUTA DIANTE DE LESÃO EPITELIAL DE BAIXO GRAU

A

Alteração citológica sem lesão colposcópica:
➔ Mulheres acima de 25 anos: repetir CO e colposcopia em 6 meses
➔ Se abaixo de 25 anos : repetir citologia e colposcopia em 1 ano.
◆ OBS: se CO recente e confiável, NÃO repetir - realizar apenas colposcopia.

➔ Pacientes imunocompetentes: conduta expectante se citologia/histologia for igual a baixo grau.
◆ Se persistência por 24 meses, realizar conduta ativa.

➔ Conduta ativa nas pacientes imunossuprimidas/persistência por mais de 24 meses/não retornante.

➢ Lesão localizada em colo (ZT tipo 1, 2), em vagina ou em vulva - ATA a cada 2 semanas (até 4 sessões)
ou cauterização ou vaporização à laser.
➢ Se ZT tipo 3 – tratamento excisional (EZT tipo 3).

➔ Seguimento semestral e alta do ambulatório após 2 citologias e colposcopias negativas.

34
Q

SEGUIMENTO POS EZT EM PACIENTE COM LESAO DE ALTO GRAU

A

Seguimento após EZT:

1) Margens livres
Controle cito/colposcópico semestral (1o e 2o ano)
Alta do ambulatório para acompanhamento em UBS, desde que todos os controles tenham sido negativos.

Margem ectocervical positiva
Controle cito/colposcópico 6/6 meses.
❖ No controle:
➢ Se exame negativo: manter controle, e alta da PTGI em 2 anos se todos os controles forem negativos.
➢ Se positivo para LIEBG com localização ectocervical: realizar laser
➢ Se positivo para LIEAG, ou localização endocervical – nova EZT
2) Margem endocervical positiva e/ou margem profunda positiva
Controle cito/colposcópico em 4 meses:
➢ Paciente com idade acima de 40 anos: considerar a possibilidade de retratamento imediato se LIEAG.
➢ 1o controle com exame negativo : manter controle semestral por 2 anos, depois anual por 3 anos .

Pacientes HIV+:
★ Se 1o controle POSITIVO em pacientes com HIV e CV indetectável
Nova EZT (de acordo com a anatomia residual do colo)

★ Se 1o controle POSITIVO em pacientes com HIV e CV detectável ou SIDA
Avaliação pormenorizada, ou lesão endocervical com limite não visível : Cone cirúrgico.

35
Q

CONDUTA DIANTE DE MICROINVASAO

A

3) Microinvasão:
Cone Cirúrgico

Estadiamento Ia para Neoplasia de colo Uterino (FIGO 2018)
➔ Ia1 : até 3 mm profundidade,
➔ Ia2 - 3 a 5 mm profundidade,

Avaliar prole da paciente :
★ Prole constituída: Ia1 HTA extra fascial / Ia2 HTA ampliada com linfadenectomia pélvica
★ Sem prole contituída: cone cirúrgico como tratamento ou traquelectomia radial com linfonodo sentinela

36
Q

COMO ESCOLHER QUAL EZT FAZER

A

Lesão ectocervical :
➢ EZT tipo 1

Lesão adentrando o canal endocervical e limite visível até 1 cm
➢ EZT tipo 2

Lesão adentrando o canal com limite não visível (EZT tipo 3) :
➢ Excisão da ZT e complemento com 1 cm de canal endocervical e CTG do coto de canal endocervical
➢ Cone cirúrgico

37
Q

QUANTO DE CANAL ENDOCERVICAL E RETIRADO EM CADA EZT?

A

● EZT tipo 1: retirada 1,0 - 1,5 cm de canal endocervical

● EZT tipo 2: retirada 1,5 - 2,0 cm de canal endocervical

● EZT tipo 3 :retirada 2,0 - 2,5 cm de canal endocervical

38
Q
  • Qual a sensibilidade do CO?
A

50-70% (é mto específico mas pouco sensível)

39
Q

Qual o principal achado citológico de LIEBG?

A

coilocitose (discariose, binucleação tbm)

40
Q

Qual o achado de LIEAG?

A

celulas indiferenciadas

41
Q

Quais as proteinas que fazem parte do processo de integração do hpv ao dna da celula?

A

P53 e prb (do retinoblastoma)

42
Q

RASTREIO POR HPV DNA NEGATIVO - CONDUTA

A

Dna hpv negativo: repetir 5/5 anos (rastreio ca colo)

43
Q

Quais as margens avaliadas no AP das EZT?

A

margens ecto, endo, radial

44
Q

O que é avaliado na colposcopia? Estroma ou epitelio? .

A

ESTROMA

45
Q

QUANDO REALIZAR PESQUISA MOLECULAR DE HPV?

A

Pesquisa molecular do HPV*

Estratificação de risco (rastreamento primário) para lesões pré-neoplásicas ou neoplásicas, com ou sem citopatologia, em mulheres com idade ≥30 anos
Seguimento pós-tratamento de lesões de alto grau
Diferenciação de processos reativos não induzidos pelo HPV em citologias com células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC-US)

46
Q

QUANDO REALIZAR PESQUISA DE P16

A

Mulheres de 30 a 65 anos com citologia com resultado negativo e teste de HPV de alto risco positivo
Mulheres de 25 a 65 anos com citologia com ASC-US ou lesão intraepitelial escamosa de baixo grau e teste de HPV de alto risco positivo