HIV Flashcards
Evolução natural HIV (3)
Fase aguda: mononucleose-like; soroconversão em 1 - 3 meses
Latência clínica: adenopatia generelizada prolongada (> 3m); 2 - 12 anos
Sintomática: precoce x tardia
Doenças da fase precoce x fase AIDS
Precoce: candida oral/vaginal; BK pulmonar; CA cervical in situ; herpes zoster; anemia, diarreia…
AIDS (CD4 < 350 - 200): candida esofagiana/resp; BK extrapulmonar; CA cervical invasivo, sarcoma de Kaposi, linfoma não Hodgkin; CMV disseminado, vírus JC; PCP, neurotoxo
Diagnóstico AIDS
Pelo TR (paciente que não tenho garantia de seguimento): TR1 (sangue ou fluido) + --> TR2 (sangue) --> + = reagentes. Se TR1 -, repetir em 30d Pelo imunoensaio (hospitalizado, com garantia de seguimento): ELISA + --> HIV-RNA --> + = reagente --> repetir ELISA. Se ELISA -, repetir em 30 dias. Se HIV-RNA - --> Western Blot.
Pacientes prioritários para TARV
Sintomáticos, CD4 < 350, gestante, BK, hepatite B ou C, risco CV elevado
Quais são os principais fármacos para tratamento da AIDS
Transcriptase reversa: tenofovir (TNF), lamivudina (3TC), zidovudina (AZT), efavirenz (EFV)
Integrase: dolutegravir (DLG), raltegravir (RAL)
Esquema de 1 linha
Tenefovir (TNF) + lamivudina (3TC) + dolutegravir (DTG)
Esquema para gravidez
Tenefovir (TNF) + lamivudina (3TC) + raltegravir (RAL)
Esquema para tuberculose
Tenefovir (TNF) + lamivudina (3TC) + efavirenz (EFV)
Cuidados do Tenefovir (TNF) e do efavirenz
TeNEFROvir: nefrotoxicidade, osteoporose
Evavironha: psicose, sonhos vívidos (pesadelos)
Quando pensar em falha virológica e o que fazer
Carga viral detectável após 6m tratando ou rebote após suspensão; pedir genotipagem
Profilaxia pré-exposição - para quem e como é feita?
Grupo de risco (gays, trans, profissionais do sexo…) + exposição de risco (sexo desprotegido nos últimos 6 meses, ISTs de repetição, usando muita profilaxia pós);
TNF + entricitabina contínuos (para fazer efeito com relação anal, mínimo 7; vaginal, mínimo 21d)
Profilaxia pós-exposição - critérios para indicar e como é feita?
Tempo < 72h (preferencialmente <2hrs), com material contaminante (semen, sangues, fluido vaginal…) e exposição signiticativa (percutânea, mucosa, pele não íntegra). Faz TR da fonte e do exposto. Se TR da fonte + ou desconhecido e TR exposto -, faz a profilaxia: TNF + 3TC + DTG por 28 dias. Repete TR com 30 e 90d.
Profilaxia transmissão vertical
Iniciar TARV na 14 sem (TNF + 3TC + RAL)
Avaliar CV na 34 sem –> se <1000: parto normal ou cesárea (se indectável, não precisa do AZT)
–> se > 1000: parto cesárea (38sem, bolsa íntegra, 3-4cm dilatação) + AZT EV
No puerpério: gestante continua TARV; RN inicia AZT nas primeiras hrs, mantém por 4 semanas. Associas nevirapamina se: mãe não fez TARV (ou fez errado), CV > 1000 ou desconhecida no 3 trimestre, mãe com outra ISF (sífilis), teste reagente no momento do parto. Após 4 semanas, iniciar bactrim até excluir HIV.
PCP - agente, CD4, clínica, radiografia, diagnóstico, tratamento e profilaxia primária
Pneumocystis jirovecci; CD4 < 200; pneumonia arrastada; rx normal ou c infiltrado bilateral que poupa ápices; dx pela clínica + rx, fortalecido se hipoxemia, aumento LDH ou candidíase; bactrim por 21 dias e corticoide se PaO2< 70; profilaxia c bactrim se: CD4 < 200, candidíase oral ou FOI > 2 sem
Tuberculose - CD4, clínica, radiografia, diagnóstico, tratamento e profilaxia primária
Qualquer CD4; tosse > 3sem, febre vespertina, sudorese noturna, perda de peso; rx se CD4 < 350, forma miliar; dx pelo escarro (e sempre pedir cultura); tto: RIPE, 2 semanas depois inicia TARV; profilaxia com isoniazina 270 doses se: rx com cicatriz de BK nunca tratada, CD4 <= 350, contato com bacilífero, PT >= 5