História Política de Goiás Flashcards
Pergunta abaixo:
o responsável por governar a capital de goiás foi: Dom Marcos de Noronha.
Foi até feito um Palácio chamado Palácio do Conde dos Arcos na Cidade de Goiás, antiga sede do governo do Estado, leva esse nome em homenagem ao 1º governador.
A sua arquitetura é BARROCA, tem apelido de CASA CHATA.
Dom Marcos de Noronha incentivava a criação de aldeamentos em função…
da necessidade de CONTROLE dos brancos sobre a população indígena, objetivando sua adaptação às exigências do trabalho regular.
Qual é o quilombo mais conhecido?
Kalunga, localizado no extremo norte, no município de Cavalcante.
Qual é o município mais pobre de Goiás?
Cavalcante.
D. Pedro I abdica o seu trono e deixa para o seu filho de 5 anos. D. Pedro I, volta para portugal para tentar reconquistar o seu trono que havia sido tomado por D. Miguel. Em Goiás, após a abdicação de Dom Pedro I, liderados pelo bispo cego Dom Fernando Ferreira, o padre Luís Bartolomeu Marquez e o Coronel Felipe Antônio Cardoso, com adesão e apoio das tropas, o movimento depõe…
CONTRA os portugueses que ocupavam os cargos públicos em Goiás.
Quando da abolição da escravidão a maioria da população brasileira era…
Maioria negra e minoria branca.
Quem foi Totó Caiado?
Antonio Caiado que representava os interesses econômicos da elite agropecuária goiana.
Lideraram o governo de 1912 a 1930.
A revolução de 1930, liderada pelos estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul, fez com que Getúlio Vargas se tornasse chefe do Governo Provisório, e ele revogou a Constituição
de 1891 e passou a governar por decretos.
Getúlio nomeou interventores para todos os estados, sendo em Goiás nomeado o médico Pedro Ludovico Teixeira, que havia participado nos movimentos na revolução de 1930.
Pedro Ludovico se opôs à oligarquia política da época, decidindo que era hora de mudar a capital de Goiás.
Relatos históricos demonstram que o nome sugerido para a nova capital de Goiás teria sido “Petrônia”, em homenagem a Pedro Ludovico, seu fundador. Mas o jornal O Social havia realizado um concurso cultural com seus leitores para o batismo da nova cidade e dois nomes concorreram: Petrônia e Goiânia. O primeiro foi escolhido por 68 leitores do jornal, enquanto Goiânia obteve menos de 10 votos. Pedro Ludovico, no entanto, por razões que ele nunca revelou a ninguém, preferiu Goiânia e em decreto de 2 de agosto de 1935 formalizou o nome da nova capital.
Lembre-se de que a história de Goiás começou quando o Anhanguera encontrou ouro às margens do Rio Vermelho e fundou o Arraial de Sant’Anna no século XVIII.
• Durante o século XVIII as bandeiras ocorriam de forma mais acentuada para a região do interior do Brasil. Elas tinham como principais objetivos a procura de povos indígenas para escravizar quanto a busca por metais preciosos.
• o Arraial de Sant’Anna, com a grande quantidade de ouro que foi extraído das minas, foi elevado à categoria de Vila, e em meados de 1750 foi denominado de Vila Boa de Goiás.
• Até o ano de 1749, o território de Goiás pertencia à capitania de São Paulo, somente a partir dessa data que surgiu a capitania de Goiás.
• A mineração em Goiás teve o seu auge em 1750, de 1751 a 1770 a extração e exploração do ouro foi reduzindo significativamente, do ano de 1770 adiante a mineração entrou em decadência, o que provocou o abandono de muitos povoados goianos.
• Com a decadência da Mineração, a economia goiana no século XVIII e XIX passou a se dedicar mais às atividades ligadas à pecuária e agricultura.
• No final do século XX e início do século XXI, Goiás desenvolveu a agricultura como principal atividade econômica e com intenso uso de tecnologia.
• Getúlio Vargas, que havia instalado a Revolução de 30, nomeou o interventor Pedro Ludovico Teixeira, que fazia oposição aos Caiado, ao poder do estado de Goiás.
• Pedro Ludovico executou a política de transferência da capital.
• A capital foi transferida por decreto no ano de 1937, colocando fim da Cidade de Goiás
como capital do estado
_
Os Bulhões ficaram comandando a política goiana entre 1870-1900, tendo como líder desta família Félix de Bulhões. Antes da abolição da escravatura, ele surpreendeu a todos fazendo discursos abolicionistas. Ele defendia o fim da escravidão, pois o estado de Goiás não dependia mão-de-obra escravocrata. Fazendo com isso que a elite apoiasse a abolição, pois no século XIX o número de escravos era baixo e a pecuária já havia se desenvolvido de forma significativa.
Em 1901, José Xavier de Almeida foi eleito Presidente do estado de Goiás com o apoio de Leopoldo de Bulhões, com o qual fez um rompimento logo em seguida, iniciando a criação do que alguns historiadores locais denominaram como “Xavierismo”, já que Xavier de Almeida elegeu
seu sucessor, Miguel da Rocha Lima, nas eleições de 1905, vencendo o candidato dos Bulhões.
Rocha Lima, integrante do “xavierista” aderiu uma política de tolerância mínima com a sonegação fiscal, prática recorrente à elite pecuarista goiana daquela época, o que gerou fúria de vários e poderosos criadores de gado. Em 1909, incentivando a insatisfação desses pecuaristas que tinham um sentimento de perseguição pelo fisco goiano, Leopoldo de Bulhões juntou-se a Antônio Ramos Caiado, dentre outros, e realizaram um golpe, derrubando o governador Rocha Lima.
A família Caiado governou o Goiás de 1912-1930, período marcado pela violência e fraudes, pois o voto era aberto, manipulado, sendo conhecido historicamente como o voto de cabresto. Em Goiás, na disputa do poder político o Coronel reformado Eugênio Jardim, cunhado dos Caiados, repartiu com eles o mandonismo estadual. Com a sua morte, Antônio Ramos Caiado, o famoso Totó Caiado, tornou-se o grande chefe político de Goiás. Ele foi afastado do poder somente quando o movimento renovador de 30 garantiu sua vitória. Em Goiás, seu principal opositor foi o médico Pedro Ludovico Teixeira.
