Hipovitaminose- pediatria Flashcards
Vitaminas lipossoluveis:
Sua absorção pode ser prejudicada se tiver alguma doença com diminuição da secreção de bile e doença pancreatica, com diminuição de lipase
Fontes de vitamina a:
PRÉ-FORMADA (sob a forma de palmitato de
retinila).
Alimentos de origem animal: fígado, gema de
ovo, óleo de fígado, leite integral e derivados.
PRECURSORES (sob a forma de carotenoides).
Alimentos de origem vegetal: folhas de cor
verde (espinafre, couve e brócolis), alimentos de cor amarela, laranja ou vermelha (cenoura, abóbora, batata-doce, mamão, pês-
sego, melão).
QC:
Queratinização: dos epitelios intestinais, urogenital, CÓRNEA.
Córnea: queratinização excessiva, redução
da produção do filme lacrimal, secura ocular
(xeroftalmia), ulcerações, perfuração e ruptura
levando à cegueira. Ao exame, a conjuntiva está
seca, sem brilho e com as manchas de Bitot –
lesões triangulares de aspecto amarelado ou
acinzentado. A xeroftalmia é o
principal indicador clínico de hipovitaminose A.
Retina: o retinol participa da formação das
proteínas iodopsina dos cones e rodopsina
dos bastonetes, os pigmentos que são “trans-
formados” pela luz e geram o impulso nervoso
que permite a visão. A deficiência na produção
destes pigmentos retinianos está associada
à cegueira noturna (nictalopia), que é a baixa
acuidade visual na penumbra ou em locais com
baixa incidência luminosa. A nictalopia é um dos
sintomas mais precoces da hipovitaminose A.
Pele: pele seca e escamosa (xeroder-
mia) com aspecto de “lixa” (hiperceratose
folicular por acúmulo de queratina nos fo-
lículos pilosos).
Diagnóstico:
Clínico: nao pedir exame laboratorial, pois so vai alterar em niveis avançados
tratamento
Tratamento
50.000-200.000 UI/dose, de acordo com
a idade da criança. O número de doses varia em função do quadro de base.
Na presença de xeroftalmia, são feitas
três doses.
Prevenção em áreas endemicas
É recomendada a suplementação em regiões endêmicas de hipovitaminose A.
O intervalo seguro entre a administração
das doses é de no mínimo quatro meses.
• 6-11 meses: vitamina A, 100.000UI VO a
cada seis meses.
• 12-59 meses: vitamina A, 200.000UI VO a
cada seis meses.
Puérperas e mulheres no pós-parto imedia-
to (até 4 dias): 200.000UI VO para garantir fornecimento de vitamina A adequado ao
lactente até os seis meses.
Hipervitaminose:
.Ocorre apenas quando há a ingestão de
altas doses de vitamina A por várias sema-
nas ou meses.
AGUDA: anorexia, irritabilidade, vômitos,
sonolência e abaulamento de FONTANELA ABAULADA
(pseudotumor cerebral).
CRÔNICA: anorexia, limitação dos movi-
mentos, dores ósseas, craniotabes, eritema
e descamação da pele, queilose alopécia,
hepatomegalia, função hepática anormal.
Hipovitaminose D: FR:
Nutricional: o leite materno é uma fonte pobre de vitamina D, portanto, os lactentes em
aleitamento materno exclusivo que recebem
pouca exposição solar estão sob risco de
hipovitaminose D. Isto acontece principal-
mente após os 2 meses de vida, quando
os estoques fornecidos durante a gestação
(transferência transplacentária de 25-D) já
se esgotaram. Outros fatores de risco são:
raça negra, baixa exposição solar (países de
clima frio), uso de roupas que cobrem todo
o corpo, dietas vegetarianas e leites de soja
não fortificados.
Outras causas: insuficiência renal crônica,
deficiência congênita, deficiência secundária (diminuição na absorção ou aumento na
degradação).
Clínica : Raquitismo e Osteomalácia. Diferença:
Ambos o defeito está na minerilização do osteoide. Na osteomalácia o defeito está num osso já formado, enquanto no raquitismo em um osso em crescimento, mais precisamente na placa de crescimento. é exclusivo da criança.
Manifestações clínicas:
Craniotabes ( amolecimento da calota cranina, principalmente na região ocicipital e parietal, com consistencia de bola de ping pong.)
Rosario raquititico e sulco de harrison
Alargamento de punho e joelhos em decorrencia do fechamento inadequado da placa de crescimento
Encurvamento do osso em decorrencia da não minerilização
Raio x
Alargamento do espaço interarticular e da
placa de crescimento.
Franjeamento das metáfises ósseas, ou seja, perda/desgaste de suas bordas agudas.
Perda da convexidade fisiológica das extre-
midades ósseas, com substituição por um
padrão côncavo – imagem em taça.
Linhas de Milkman-Looser: zonas densas e
claras que aparecem como linhas transver-
sais nas diáfises.
Duplo contorno periosteal das diáfises.
Fraturas em galho verde.
Laboratório:
No raquitismo associado à hipovitaminose D,
encontramos: aumento do PTH; diminuição
dos níveis de fósforo sérico (o PTH inibe a
reabsorção do fósforo renal); níveis de cálcio
normal ou reduzidos, hipomagnesia.
O que da pra escrever com hipo é hipo
Aumenta FA e PTH
Diminui: Calcio, Fosfato e Magnesio
A vitamina E compreende um grupo de oito
componentes com ações e estruturas seme-
lhantes. O alfatocoferol é o representante
mais potente desse grupo e é a principal for-
ma em humanos.
Ações no Organismo
Ação antioxidante, prevenindo a formação
de radicais livres e protegendo a integridade
das ações enzimáticas celulares.
Deficiencia causas:
Prematuridade, Síndromes de má absorção intestinal: insuficiência pancreática, fibrose cística, doenças biliares, síndrome do intestino curto e
doença celíaca.
Abetalipoproteinemia: doença autossômica recessiva caracterizada pela deficiência
na proteína envolvida na formação dos quilomicrons.
Clínica :
Clínica
Prematuros: desenvolvem em torno do 2º
mês de vida um quadro de anemia hemo-
lítica, trombocitose e edema (pálpebras,
genitais e membros inferiores).
Sintomas neurológicos: se instalam quando
há deficiência prolongada. Há neuropatia
periférica, ataxia e oftalmoplegia. O achado
inicial é a perda dos reflexos profundos.
Laboratório:
Deve ser feita a relação entre a vitamina E
e os lipídios plasmáticos. Relação alfatoco-
ferol/(triglicerídios + colesterol) < 0,8 mg/g é
considerada anormal.