Hipertensão Arterial Flashcards
Principais Fatores de Risco para HAS
Idade Sexo (mais elevada entre as mulheres) Etnia (em negros a HAS é mais grave e precoce) Sobrepeso e obesidade Sedentarismo Elevada ingestão de sal e álcool Baixo consumo de potássio e cálcio Fatores socioeconômicos Fatores genéticos
Qual o método mais fidedigno para medir PA
Cateterização Arterial
Qual é a diferença aceitável de pressão entre os membros superiores?
20 mmHg PAS
10 mmHg PAD
Características especiais na aferição da PÁ em crianças e gestantes
Hiato auscultatório
Pseudo hipertensão arterial
Classificação da PA
Norma
Elevada
Hipertensão Estágio 1
Hipertensão Estágio 2
Valor da PA classificado como NORMAL
PAS < 120
PAD < 80
Valor da PA classificado como ELEVADA
PAS 120 - 129
PAD < 80
Valor da PA classificado como HIPERTENSÃO ESTÁGIO 1
PAS 130 - 139
PAD 80 - 89
Valor da PA classificado como HIPERTENSÃO ESTÁGIO 2
PAS >= 140
PAD >= 90
O que é MRPA ?
Medida residencial da pressão arterial
3 medidas pela manhã
3 medidas à noite
Durante 5 dias
São consideradas anormais as médias de
PA > 135/85 mmHg
O que é MAPA
Monitorização ambulatorial da pressão arterial
Medida automática da PA, geralmente programada a cada 20 minutos, durante 24 horas.
Exame padrão ouro para o diagnóstico de hipertensão arterial
Valores anormais de MAPA
Médias de PA de 24 horas
>= 130/80 mmHg
Vigília
135/85 mmHg
Sono
120/70 mmHg
Indicações de MAPA ou MRPA
Suspeita de Hipertensão do jaleco branco
Suspeita de Hipertensão Mascarada
Hipotensão postural, pós-prandial, na sesta ou induzida por fármacos
PA elevada de Consultório ou suspeita de pré-eclâmpsia em gestantes
Confirmação de hipertensão resistente
Indicações específicas para MAPA
Discordância importante entre a PÁ no consultório e em casa
Avaliação do descenso durante o sono
Suspeita de HÁ ou falta de queda da PA durante o sono habitual em pessoas com apneia de sono, DRC ou diabetes
Avaliação da variabilidade da PA
Órgãos alvo atingidos na HAS
CORAÇÃO (cardiopatia hipertensiva) Hipertrofia ventricular esquerda Insuficiência cardíaca Doença coronariana aterosclerótica CÉREBRO (AVE) RIM Nefroesclerose benigna (crônica) Nefroesclerose maligna (aguda) RETINOPATIA VASOS SANGUÍNEOS
Características da NEFROESCLEROSE BENIGNA
Alterações nas arteríolas pré-glomerulares: (depósitos hialinos e esclerose de arteríolas aferentes e artéria interlobular)
Levando a glomeruloesclerose isquêmica e atrofia tubular
Características da NEFROESCLEROSE MALIGNA
Arterioloesclerose hiperplásica (bulbo de cebola)da arteríola aferente
Necrose fibrinoide
Obliteração da luz
Necrose focal do tofo glomerular com hemorragias intersticiais (picada de pulga)
Classificação de RETINOPATIA (Keith-Wegener)
Grau I: estreitamento arteriolar
Grau II: Cruzamento AV patológico
Grau III: Manchas algodonosas, hemorragias em chama de vela
Grau IV: Papiledema
Marcadores precoces das lesões de órgão alvo
Microalbuminúria (índice albumina/creatinina em amostra isolada de urina)
Parâmetros ecocardiográficos: Remodelação ventricular, função sistólica e diastólica
Espessura do complexo íntima-média da carótida (ultrassom vascular)
Rigidez arterial
Função endotelial
Índice tornozelo-braquial
Anti-hipertensivos de primeira linha
Diuréticos tiazídicos
Inibidores da ECA (“pril”)
Antagonistas da angiotensina (“sartans”)
Antagonistas de cálcio
Efeitos adversos dos diuréticos tiazíducos
Dose > 25mg/dia
Hiperglicemia
Hipertrigliceridemia
Hiperuricemia CRISE DE GOTA
Hipocalemia
Hiponatremia
Hipomagnesemia
Alcalose Metabólica
Efeitos adversos dos inibidores da ECA
Podem precipitar insuficiência renal aguda (azotemia)
Contraindicado para: Gestantes pacientes com creatinina >3 mg/dL Estenose bilateral de artéria renal Estenose unilateral em rim único
Tosse seca
Angioedema (negros e asiáticos)
Hepatite e icterícia colestática
Vantagens dos inibidores da ECA (“pril”)
Inibem o remodelamento cardíaco
Aumentam a sobrevida na IC com FE reduzida e no pós IAM com supra de ST
Age reduzindo a pressão intraglomerular e a filtração de proteínas (queda importante da proteinúria)