Heterónimos Flashcards

1
Q

Poeta “bucólito”

A

Alberto Caeiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Vive no campo, em comunhão com a natureza

A

Alberto Caeiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Deambula pela natureza, contemplando a sua diversidade e desfrutando-a

A

Alberto Caeiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Na sua existência simples, aceita e deslumbra-se com a realidade, sem a problematizar

A

Alberto Caeiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Ambiciona abolir o pensamento e viver instintivamente

A

Alberto Ceiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Apresenta a solução para ultrapassar as angústias existenciais e, por isso, os outros heterónimos e Pessoa veem-no como mestre

A

Alberto Caeiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Representa as sensações que capta através dos sentidos

A

Alberto Caeiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Sensacionismo

A

Alberto Caeiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Os sentidos são o meio de conhecer e de desfrutar o real

A

Alberto Caeiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Privilegia o olhar e caracteriza os elementos que observa

A

Alberto Caeiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Defende a perceção direta da “realidade objetiva”, sem intervenção do pensamento, da subjetividade, dos sentimentos e sem problematizar a existência

A

Alberto Caeiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Idealmente, os pensamentos não seriam mais do que a constatação das sensações

A

Alberto Caeiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Reduz o mundo à materialidade e à dimensão exterior

A

Alberto Caeiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Repudia o pensamento, MAS os seus poemas são reflexões em vez de descrições da realidade

A

Alberto Caeiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Rejeita as filosofias, MAS os seus poemas apresentam uma filosofia de vida

A

Alberto Caeiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Afirma que representa sensações, MAS, de facto, analisa-as e reflete sobre elas

A

Alberto Caeiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Poeta “clássico”

A

Ricardo Reis

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Poeta neoclássico, influenciado pelas culturas de Roma e Grécia antiga

A

Ricardo Reis

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Aceita a mundividência pagã, reconhecendo a existência de deuses e do Destino e crendo que o ser humano vive em comunhão com a Natureza

A

Ricardo Reis

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Cultiva a disciplina racional na vida e na escrita da poesia

A

Ricardo Reis

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Busca em filosofias da Antiguidade soluções para enfrentar as contrariedades da vida (a dor, a doença, a morte), mas também as angústias existentes

A

Ricardo Reis

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Tem uma consciência aguda da brevidade da vida e da fugacidade do tempo

A

Ricardo Reis

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Refere-se à morte, recorrendo a termos clássicos

A

Ricardo Reis

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

O ser humano é vulnerável e vítima indefesa do Destino (Fado), que lhe traz sofrimento

A

Ricardo Reis

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Ciente de que é inútil enfrentar o Destino e as contrariedades (doenças, velhice, morte), aceita seguir a lei da vida e o curso do destino
Ricardo Reis
26
Disciplinado, abdica de lutar e conforma-se com a condição trágica da existência
Ricardo Reis
27
Prepara-se para a morte através da sua filosofia de vida
Ricardo Reis
28
Procura na filosofia dos antigos solução para o problema
Ricardo Reis
29
Filosofias de Ricardo Reis
Epicurismo, estoicismo, Carpe-diem e ataraxia
30
Filosofia: -Fiel aos seus próprios princípios -Tranquilidade imperturbável
Estoicismo
31
Filosofia: -Procura do bem supremos através do prazer físico ou espiritual
Epicurismo
32
Filosofia: -Necessidade de aproveitar o presente, o momento atual, o agora, o dia de hoje
Carpe-Diem
32
Filosofia: -Tranquilidade de espírito -Estado de apatia/ indiferença
Ataraxia
33
Poeta da modernidade
Álvaro de Campos
33
Após uma primeira fase decadentista, celebra a modernidade e o progresso industrial num dos seus poemas: a máquina, a energia e a velocidade
Álvaro de Campos
34
A sua segunda fase é marcada pela influência do Futurismo, que glorifica a euforia da vida da civilização tecnológica
Álvaro de Campos
35
Assume uma atitude deliberadamente provocatória e transgressora, com o propósito de escandalizar
Álvaro de Campos
36
Pretende experienciar intensamente o mundo moderno nas suas diversas facetas facetas através das sensações
Álvaro de Campos
37
Faz a apologia da vertigem sensorial: "sentir tudo de todas as maneiras"
Álvaro de Campos
38
Celebra o presente como o momento no qual todos os tempos e todos os génios do passado (Platão, Virgílio,...) se fundem
Álvaro de Campos
39
Enaltece o cosmopolitismo, sobretudo das nações do mundo ocidental
Álvaro de Campos
40
Entrevê-se, porém, a tensão, a insatisfação e a frustação perante a incapacidade de abarcar a totalidade do real
Álvaro de Campos
41
A euforia perde-se e e ele regressa ao desalento, ao pessimismo e à falta de ânimo na terceira fase da sua poesia
Álvaro de Campos
42
No que respeita à matéria épica, exalta a realidade tecnológica moderna em termos épicos num dos seus poemas
Álvaro de Campos
43
Glorifica a grandiosidade e a euforia do progresso como uma proeza heroica da humanidade
Álvaro de Campos
44
Representa a emoção violenta e a "pujança da sensação", com pendor épico
Álvaro de Campos
45
Como numa epopeia, canta em tom elevado e grandiloquente o progresso e a vida moderna das cidades: arrebatamento do canto
Álvaro de Campos
46
De modo excessivo e torrencial, exalta com entusiasmo e em delírio as sensações que experiencia no frenesim do tempo presente
Álvaro de Campos
47
Advoga uma nova poesia como expressão da civilização moderna
Álvaro de Campos
48
Na terceira fase, o poeta autoanalisa-se numa atitude introspetiva
Álvaro de Campos
49
A consciência (lucidez) desencadeia uma reflexão existencial angustiante
Álvaro de Campos
50
O eu tem uma consciência dramática da identidade fragmentada
Álvaro de Campos
51
Manifesta vazio interior, cansaço e falta de ânimo, que se associam à incapacidade de sentir, ao pessimismo e ao desencanto
Álvaro de Campos
52
Sente-se minado pela "dor de pensar", tal como se sentia Pessoa (ortónimo)
Álvaro de Campos
53
O eu revela um individualismo exacerbado que o condena ao isolamento (solidão) e o impede de criar laços afetivos e de se relacionar com os demais
Álvaro de Campos
54
O sujeito poético recorda nostalgicamente o passado e a infância, tempo de afeto e harmonia
Álvaro de Campos
55
O facto de o tempo ser irreversível e a infância irrecuperável condu-lo a um novo e profundo desalento
Álvaro de Campos
55
Fases da poesia de Álvaro de Campos
-Fase decadentista -Fase futurista -Fase intimista
56
Fase de Campos: -emoção esfuziante da vida moderna
Fase futurista
56
Fase de Campos: -cansaço da civilização ocidental
Fase decadentista
57
Fase de Campos: -desânimo profundo´ -abulia -cansaço existencial -vazio afetivo
Fase intimista
58
"Filosofia" da antifilosofia (pensamento antipensamento)
Alberto Caeiro