Heterónimos Flashcards

1
Q

Poeta “bucólito”

A

Alberto Caeiro

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Q

Vive no campo, em comunhão com a natureza

A

Alberto Caeiro

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3
Q

Deambula pela natureza, contemplando a sua diversidade e desfrutando-a

A

Alberto Caeiro

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4
Q

Na sua existência simples, aceita e deslumbra-se com a realidade, sem a problematizar

A

Alberto Caeiro

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5
Q

Ambiciona abolir o pensamento e viver instintivamente

A

Alberto Ceiro

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6
Q

Apresenta a solução para ultrapassar as angústias existenciais e, por isso, os outros heterónimos e Pessoa veem-no como mestre

A

Alberto Caeiro

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7
Q

Representa as sensações que capta através dos sentidos

A

Alberto Caeiro

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8
Q

Sensacionismo

A

Alberto Caeiro

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9
Q

Os sentidos são o meio de conhecer e de desfrutar o real

A

Alberto Caeiro

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10
Q

Privilegia o olhar e caracteriza os elementos que observa

A

Alberto Caeiro

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11
Q

Defende a perceção direta da “realidade objetiva”, sem intervenção do pensamento, da subjetividade, dos sentimentos e sem problematizar a existência

A

Alberto Caeiro

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12
Q

Idealmente, os pensamentos não seriam mais do que a constatação das sensações

A

Alberto Caeiro

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13
Q

Reduz o mundo à materialidade e à dimensão exterior

A

Alberto Caeiro

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14
Q

Repudia o pensamento, MAS os seus poemas são reflexões em vez de descrições da realidade

A

Alberto Caeiro

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15
Q

Rejeita as filosofias, MAS os seus poemas apresentam uma filosofia de vida

A

Alberto Caeiro

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16
Q

Afirma que representa sensações, MAS, de facto, analisa-as e reflete sobre elas

A

Alberto Caeiro

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17
Q

Poeta “clássico”

A

Ricardo Reis

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18
Q

Poeta neoclássico, influenciado pelas culturas de Roma e Grécia antiga

A

Ricardo Reis

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19
Q

Aceita a mundividência pagã, reconhecendo a existência de deuses e do Destino e crendo que o ser humano vive em comunhão com a Natureza

A

Ricardo Reis

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20
Q

Cultiva a disciplina racional na vida e na escrita da poesia

A

Ricardo Reis

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21
Q

Busca em filosofias da Antiguidade soluções para enfrentar as contrariedades da vida (a dor, a doença, a morte), mas também as angústias existentes

A

Ricardo Reis

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22
Q

Tem uma consciência aguda da brevidade da vida e da fugacidade do tempo

A

Ricardo Reis

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23
Q

Refere-se à morte, recorrendo a termos clássicos

A

Ricardo Reis

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24
Q

O ser humano é vulnerável e vítima indefesa do Destino (Fado), que lhe traz sofrimento

A

Ricardo Reis

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25
Q

Ciente de que é inútil enfrentar o Destino e as contrariedades (doenças, velhice, morte), aceita seguir a lei da vida e o curso do destino

A

Ricardo Reis

26
Q

Disciplinado, abdica de lutar e conforma-se com a condição trágica da existência

A

Ricardo Reis

27
Q

Prepara-se para a morte através da sua filosofia de vida

A

Ricardo Reis

28
Q

Procura na filosofia dos antigos solução para o problema

A

Ricardo Reis

29
Q

Filosofias de Ricardo Reis

A

Epicurismo, estoicismo, Carpe-diem e ataraxia

30
Q

Filosofia:
-Fiel aos seus próprios princípios
-Tranquilidade imperturbável

A

Estoicismo

31
Q

Filosofia:
-Procura do bem supremos através do prazer físico ou espiritual

A

Epicurismo

32
Q

Filosofia:
-Necessidade de aproveitar o presente, o momento atual, o agora, o dia de hoje

A

Carpe-Diem

32
Q

Filosofia:
-Tranquilidade de espírito
-Estado de apatia/ indiferença

A

Ataraxia

33
Q

Poeta da modernidade

A

Álvaro de Campos

33
Q

Após uma primeira fase decadentista, celebra a modernidade e o progresso industrial num dos seus poemas: a máquina, a energia e a velocidade

A

Álvaro de Campos

34
Q

A sua segunda fase é marcada pela influência do Futurismo, que glorifica a euforia da vida da civilização tecnológica

A

Álvaro de Campos

35
Q

Assume uma atitude deliberadamente provocatória e transgressora, com o propósito de escandalizar

A

Álvaro de Campos

36
Q

Pretende experienciar intensamente o mundo moderno nas suas diversas facetas facetas através das sensações

A

Álvaro de Campos

37
Q

Faz a apologia da vertigem sensorial: “sentir tudo de todas as maneiras”

A

Álvaro de Campos

38
Q

Celebra o presente como o momento no qual todos os tempos e todos os génios do passado (Platão, Virgílio,…) se fundem

A

Álvaro de Campos

39
Q

Enaltece o cosmopolitismo, sobretudo das nações do mundo ocidental

A

Álvaro de Campos

40
Q

Entrevê-se, porém, a tensão, a insatisfação e a frustação perante a incapacidade de abarcar a totalidade do real

A

Álvaro de Campos

41
Q

A euforia perde-se e e ele regressa ao desalento, ao pessimismo e à falta de ânimo na terceira fase da sua poesia

A

Álvaro de Campos

42
Q

No que respeita à matéria épica, exalta a realidade tecnológica moderna em termos épicos num dos seus poemas

A

Álvaro de Campos

43
Q

Glorifica a grandiosidade e a euforia do progresso como uma proeza heroica da humanidade

A

Álvaro de Campos

44
Q

Representa a emoção violenta e a “pujança da sensação”, com pendor épico

A

Álvaro de Campos

45
Q

Como numa epopeia, canta em tom elevado e grandiloquente o progresso e a vida moderna das cidades: arrebatamento do canto

A

Álvaro de Campos

46
Q

De modo excessivo e torrencial, exalta com entusiasmo e em delírio as sensações que experiencia no frenesim do tempo presente

A

Álvaro de Campos

47
Q

Advoga uma nova poesia como expressão da civilização moderna

A

Álvaro de Campos

48
Q

Na terceira fase, o poeta autoanalisa-se numa atitude introspetiva

A

Álvaro de Campos

49
Q

A consciência (lucidez) desencadeia uma reflexão existencial angustiante

A

Álvaro de Campos

50
Q

O eu tem uma consciência dramática da identidade fragmentada

A

Álvaro de Campos

51
Q

Manifesta vazio interior, cansaço e falta de ânimo, que se associam à incapacidade de sentir, ao pessimismo e ao desencanto

A

Álvaro de Campos

52
Q

Sente-se minado pela “dor de pensar”, tal como se sentia Pessoa (ortónimo)

A

Álvaro de Campos

53
Q

O eu revela um individualismo exacerbado que o condena ao isolamento (solidão) e o impede de criar laços afetivos e de se relacionar com os demais

A

Álvaro de Campos

54
Q

O sujeito poético recorda nostalgicamente o passado e a infância, tempo de afeto e harmonia

A

Álvaro de Campos

55
Q

O facto de o tempo ser irreversível e a infância irrecuperável condu-lo a um novo e profundo desalento

A

Álvaro de Campos

55
Q

Fases da poesia de Álvaro de Campos

A

-Fase decadentista
-Fase futurista
-Fase intimista

56
Q

Fase de Campos:
-emoção esfuziante da vida moderna

A

Fase futurista

56
Q

Fase de Campos:
-cansaço da civilização ocidental

A

Fase decadentista

57
Q

Fase de Campos:
-desânimo profundo´
-abulia
-cansaço existencial
-vazio afetivo

A

Fase intimista

58
Q

“Filosofia” da antifilosofia (pensamento antipensamento)

A

Alberto Caeiro